Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alicia K. Liechtenstein Qua 28 Jan 2015, 16:37



Ficha de reclamação
Keep attention, darling, she has ambition enough to rule the world

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quione. A escolha leva mais em conta a personalidade da personagem, ou seja, seu coração gelado.

- Perfil do Personagem

Características físicas:

Alicia é uma garota alta e de porte esguio, extremamente elegante, se quer saber. Os fios loiros são mantidos num corte curtíssimo. Seus olhos são de um azul claríssimo e seu olhar é gélido. O corpo também possui belas formas, apesar de não muito destacadas e sua pele é bem clara, apesar de não tanto como o esperado de uma filha de Quione.

Ela sempre teve uma aparência impecável devido ao posto ocupado por seu pai no governo sueco. Roupas caras, sapatos de grife, cabelo e maquiagem inegavelmente perfeitos era o que se esperava dela. Mas isso se limitou bastante após o golpe falho e estúpido de seu pai fazer a vida como ela a conhecia vir abaixo.

Características psicológicas:

Quando criança fora tratada como uma verdadeira princesa, até mesmo frequentando o palácio e convivendo com o herdeiro do trono, o príncipe Daniel. Sendo muito mimada, ela desenvolveu um grande ego e nunca aceitou ter suas vontades passadas para trás. É arrogante e possui um desprezo frequente por quase todos ao seu redor.
Antes mesmo da tentativa de golpe de estado, ela já guardava dentro de si um grande rancor e seu objetivo de vida traçado. Após ser mandada para fora do país, seu coração congelou-se completamente e toda a afeição sentida pela família real fora transformada em desejo de vingança pelos – e principalmente pela - que tiraram tudo de si.

- História do Personagem

Seguindo colina à cima Alicia amaldiçoava mentalmente todos aqueles idiotas que a fizeram chegar até ali. Seu pai estúpido, o sonso do Daniel, Sua Majestade – a viva e o morto – e principalmente aquela tão misteriosa voz que a mandara ir até ali. O motivo? Basicamente ela quase fora morta por galinhas gigantes no caminho, sua sorte foi o fato de que deuses gregos sempre estão no cio e que suas crias gostam de bancar os heróis.

A garota saíra viva do ataque, porém não ilesa. Além das escoriações por seu corpo o seu lindo vestido iria direto pro lixo quando chegassem ao tal acampamento. Ela também não tinha certeza de como conseguiria roupas novas estando sem dinheiro. E aquilo era um absurdo, afinal ela era uma Liechtenstein, chutada diretamente da realeza.

Tudo culpa do seu pai, ou melhor, culpa do seu pai e daquela vadia que usava a coroa. Explicando melhor, duas semanas atrás – justamente no dia do Principado – seu ilustre pai ordenou o assassinato do príncipe, que era visto como seu melhor amigo. A sua conjugue e seu herdeiro escaparam por pouco. Logo a mais nova governante tratou de mandá-la para os cafundós do Judas, mais conhecido como Escola Foxcroft, exclusivamente para garotas e só poderia usufruir plenamente de seus bens após a maioridade. Que coisa linda.

Com uma semana dentro do cárcere, foi que a voz apareceu. Ela lhe fazia promessas e mandava-a fugir até Nova Iorque, que de lá as coisas se encaminhariam e a fariam compreender exatamente o que dissera. Por parte funcionara, agora já sabia que sua mãe era uma deusa grega, ou algo assim, mas muito ainda estava obscuro. Principalmente seus heróis se dizerem irmãos e ficarem passando as mãos um no outro daquele jeito.

Quando finalmente chegou as fronteiras do tal acampamento suas pernas não aguentaram mais e ela caiu sentada no chão, tivera que andar uma boa parte do caminho e aquela colina parecia interminável. Respirou fundo e fechou os olhos, tentando ao máximo refazer sua tradicional pose de superioridade. Quando os abriu, deparou-se com a mão de seu salvador estendida para si.

- Vai ficar aí pra sempre, princesa? – indagou, com um sorriso divertido.

- Certamente não, plebeu. – rebateu. Apesar da pouca idade, Alicia sempre tivera a língua afiadíssima e seu orgulho nunca a permitiria escutar nada calada.

Ignorando a mão do rapaz, levantou-se sozinha, desamarrotando a saia como se aquilo pudesse melhorar a sua aparência. Preparou-se para sair dali, mas logo após lembrou-se que não sabia para onde ir, foi sua salvadora quem viera falar-lhe daquela vez.

- Gostei do seu estilo. – disse, lançando um olhar provocador ao irmão. – Olha, eu sei que você deve estar querendo descansar, mas como é de praxe eu tenho que te mostrar o acampamento. Vamos.

[...]

Naquela mesma noite Alicia se juntara aos outros indefinidos no jantar. Após falarem com o centauro que parecia mandar em tudo ali, conseguiram para ela um par de jeans e um exemplar da camiseta laranja horrenda do lugar. Novamente, absurdo para uma quase princesa. Ela tinha certeza de que se não fosse por seu pai ela já estaria namorando Daniel.

Em meio a uma garfada do divino peru defumado – alguma coisa deveria ser de boa qualidade por ali, né – ela notou os garotos de sua mesa encararem-na repentinamente. Não, encararem algo acima de sua cabeça. Olhou para cima e surpreendeu-se ao notar um floco de neve ampliado pairando por lá. Como ficou sabendo depois, aquilo deveria acontecer a qualquer instante mesmo, já que no dia da tragédia ela completara os treze anos.


You better take care, my queen. The winter is coming.

Alicia K. Liechtenstein
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Catherine Blake Qui 29 Jan 2015, 09:21

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Gostaria de ser reclamada por Atena

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais. Físicas: Sou magra mas curvilínea e bem baixa para a minha idade. Meus cabelos são loiros e lisos indo até o meio das costas, meus olhos são esverdeados com um pouco de cinza.
Psicológicas: Sou extremamente orgulhosa e teimosa, vou até o fim para provar que estou certa, por isso as vezes acabo perdendo alguns amigos. Além disso sou muito lógica, altruísta, leal e corajosa ,o que acaba sendo um problema pois arrisco tudo pelas pessoas importantes em minha vida até mesmo minha integridade, se preciso.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus – Porque eu admiro muito Atena, pela capacidade que tem de resolver as coisas logicamente, além de amar os seus outros poderes, como a estratégia e a sua história fascinante que mostra o quanto ela é uma guerreira habilidosa.

▬ Relate a história da sua personagem. Não sei muito bem como começar a relatar, a minha vida difícil, mas vou começar falando um pouco de mim. Meu nome é Catherine Blake, apesar de todos me chamarem só de Cathy, tenho dezesseis anos e morei a maior parte da minha vida em Chicago com meu pai, Alaric Blake, mas tudo mudou a menos de um mes. Ele é um cientista renomado que está sempre em busca de inovações para suas pesquisas por isso sempre viajava muito. Quanto a minha mãe, eu nunca a conheci, ela foi embora pouco depois que nasci e nunca voltou. Nas raras vezes que meu pai falava sobre ela, dizia que ela era brilhante que jamais conheceria ou amaria outra mulher como ela, seus olhos brilhavam sempre com expectativa e saudade quando dizia isso. Ele vivia a falar que a sabedoria é a melhor arma que temos que nem a força pode superá-la e todas essas coisas intelectuais. Mas voltemos a mim e minha vida nada fácil. Nunca fui exatamente um modelo de garota perfeita, já fui expulsa de muitas escolas, não é que eu seja burra ou algo assim, tenho uma leve dificuldade em me concentrar por muito tempo mas minhas notas são todas boas, o problema é que eu sou o que dizemos de “garota problema”.
Tudo parecia bem, na medida do possível, até que meu pai decidiu viajar de novo.
-Pai, quando é que você vai para com essas viagens? -perguntei, exasperada.
-Cathy,o conhecimento é uma busca incansável, você sabe que não gosto de deixa-la mas é preciso-respondeu, dando-me um dos seus raros abraços de despedida-Além do mais é por pouco tempo e você vai ficar bem no novo colégio.
-Internato você quer dizer,não é?
-Não gosto disso tanto quanto você mas você precisa e sabe disso,Cathy.Vai ser uma nova oportunidade para você viver uma vida diferente.-disse ele,com os olhos brilhando de expectativa.
Ele só dizia isso porque não sabia o quanto era difícil ser a novata da escola e ainda por cima em uma cidade totalmente nova.
-Ok..ok..se você diz-respondi revirando os olhos-mas volte logo,não quero ficar sozinha lá.
Ele soltou uma breve risada antes de assentir e sair porta afora.
Nós íamos nos mudar para Nova York em menos de uma semana, onde ele tinha encontrado um novo trabalho,mas antes aceitou fazer uma última viagem antes de ir.Assim eu teria que ir sozinha a Nova York e depois ele me encontraria,mas algo saiu errado.
Hoje era meu primeiro dia na nova escola,nova cidade,tudo novo e desta vez eu não queria confusão mas como sempre eu não podia estar mais enganada em achar que tudo seria fácil assim.Meu pai deveria ter vindo para cá há dois dias atrás,ele não havia chegado e nem dado notícias;simplesmente desapareceu.Eu tentava não pensar nisso para não me desesperar e acabar desmoronando.Distraida com esses pensamentos nem percebi quando um garoto ruivo,meio sardento que usava muletas e um boné dos Yankees se sentou ao meu lado.
-Olá,sou Ansel-estendeu sua mão e eu a apertei sem cêrimonia-e você é?
-Catherine mas pode me chamar só de Cathy,sou nova por aqui e desculpe mas você não parece muito popular-disse com sinceridade.
Ele soltou uma risada fraca antes de responder:
-Você tem razão,as pessoas não querem ser amigas do estranho da turma,é mais divertido zoá-lo.
-Pois então considere esse seu dia de sorte,porque eu não me importo com isso e já que preciso de algum amigo nesse inferno...
-SERIO?!-ele me interrompeu antes que eu terminasse de falar-Você vai ser minha amiga?
-Vou,desde que você não grite mais desse jeito
Ele concordou e me levou pelos corredores da escola,sempre a tagarelar sem parar enquanto eu apenas assentia.
Passei por três aulas meio chatas mas gostei de todos os professores,quer dizer,quase todos,exceto pela nossa “querida” professora de biologia,sra.Pierce.Ela era alta e magrela,seu rosto era anguloso e carregava uma carranca,usava um coque bem esticado nos cabelos pretos e seus olhos penetrantes me olhavam com desgosto aparente.Quando eu ia sair para o intervalo ela me parou.
-Srta.Blake,creio que temos algumas coisa a conversar.
Ansel hesitou na porta mas logo se foi quando assenti dizendo que estava tudo bem.
-Sim,Sra.Pierce –engoli em seco e mordi meu lábio inferior,minha mania quando estava nervosa-O que a senhora quer?
-Só quero avisa-la que sei que tipo de aluna você é e não deixarei você estragar tudo
Dito isso ela sorriu maliciosamente e sua pele adquiriu um tom verde e escamosa,seus olhos ficaram meio amarelos,como olhos de serpente,seu cabelo se desprendeu e serpentes saíram dele e suas pernas se transformaram em duas caudas de serpente.Assisti a tudo de boca aberta,sem saber o que fazer,justo no meu primeiro dia minha professora tinha que se transformar numa espécie de cobra gigante?Ela avançou para mim gritando “Morra!” enquanto eu tentava aumentar a distância entre nós com tudo o que pudesse encontrar.Ansel então surgiu na porta e só demorou um segundo até perceber o que havia acontecido.Ele tirou as calças e o boné.O que ele estava fazendo? ! Surgiram o que pareciam ser...cascos e chifres?Encarei incrédula tudo aquilo.
-Não temos tempo para isso agora-disse ele segundo meu olhar-temos que matá-la.
-Matara essa coisa?Como?
-MORRA,SÁTIRO!-gritava agora a sra.Pierce.
-Pegue,Cathy.
Ele jogou para minha uma pequena adaga de bronze e eu soube o que fazer.
A sra.Pierce agora perseguia Ansel,com meus ouvidos zumbindo a apunhalei com a adaga pelas costas,direto no coração.Ela soltou um gemido depois se desfez em pó dourado.
-O...que...diabos...era...aquilo?!-perguntei,sem ar.
-Uma dracaenae e é melhor irmos embora se não quisermos encontrar mais.
-Uou,espera,quem é realmente você?E para onde vamos?
-Eu sou um sátiro,meio bode,meio homem-ele me puxava pelos corredores para fora da escola-e nós vamos para o único lugar seguro para um semideus, como você.
-Semi o que?
-Semideus,meio mortal,meio deus.
Por um milagre conseguimos um taxi e este avançava rapidamente pela cidade,minha cabeça rodava com os acontecimentos de hoje quando chegamos a uma área descampada e saímos do táxi.
-Você me trouxe para o nada?
-Não,olhe de novo.Você está na Colina Meio-Sangue-ele sorriu da forma mais acolhedora que pode-Bem-vinda ao Acampamento Meio-Sangue.
Catherine Blake
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kim Taeyeon Qui 29 Jan 2015, 21:31





Ficha de Reclamação



Apolo


Leia antes:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser filho de Apolo; Acho que se encaixaria melhor na trama do meu personagem, além disso eu gosto do Apolo (Na mitologia de Percy Jackson), com seu jeito brincalhão de ser e pelas loucuras que ele acaba cometendo.

- Perfil do Personagem:

Físicas:Will é branco, tem cerca de 1,74m de altura, seus cabelos pretos são curtos caindo pra frente em pequena franja. Usa brincos tipo argola em sua orelha, sua boca é vermelha e cheia. Seus olhos são da cor castanha-esverdeada.

[b]Psicológicas:
Will é um tanto calado como a maioria das pessoas logo percebem ao entrar em contato com ele. É assim por se achar inseguro, feio e nada legal. Sente saudades de sua mãe que morreu quando ele tinha apenas 10 anos e logo depois disso ele descobriu sua verdadeira história. Isso o deixou ainda mais inseguro, só que para sobreviver teve que ser desconfiado de todo mundo. É humilde, já que não se importa com o dinheiro que tem e sempre dá dinheiro para os mendigos que encontra na rua. Apesar disso, é feliz, ao menos ele acha que sim. Não tem muitas preocupações na vida a não ser fugir de monstros e ir atrás do tal Acampamento que o Mordomo disse que existe em Long Island. É francês, isso faz com que ele se comunique ainda menos com os americanos apesar de falar a língua muito bem. Sente medo de quase tudo, já que sempre foi mimado como todo rico, sua vida nas ruas fez com que ele perdesse um tanto desse medo apesar dele ainda existir.



- História do Personagem

Will Preston levantou-se calmamente naquela manhã de Setembro, sua cabeça doía por conta do pesadelo que tivera aquela noite. Se encontrava com dez anos, sua mãe havia morrido a apenas dois dias e enquanto não atingisse a maioridade sobre cuidados do Josh, um mordomo de 58 anos que trabalhava para a família Preston desde que ela surgiu. Indo na direção do banheiro, o pequeno jovem foi tirando sua roupa para tomar banho e se arrumar. Josh queria falar algo com ele e só aceitara ter a conversa com o menino quando chegassem na casa dos Preston nos Estados Unidos. A casa ficava no estado do Tennessee, na cidade de Nashville. Logo depois do banho, Will vestiu suas roupas do dia-a-dia, calças jeans confortáveis, moletom do Spurs(Time de basquete norte-americano), sandálias e desceu para tomar seu café.
O garoto estava ansioso, pois viu que sua mãe deixara uma carta para si depois que a justiça veio na sua casa em Paris para falar para onde iam os bens da família. O jovem Preston era o herdeiro de tudo, só que o garoto não ligava muito para isso, se fosse por ele vendia tudo e dava para algumas instituição. Ainda bem que não fez isso, logo depois de comentar isso com sua mãe certo dia apareceu uma mulher, a Sra. Yamato, que o orientou a cuidar bem de todo aquele dinheiro e ainda assim fazer o que bem entendia.

A casa dos Preston em Nashville era muito grande, no estilo moderno ressaltava toda a beleza da arquitetura de Paris. Várias gárgulas eram vistos no Jardim, sendo que tudo ali era protegido pela empresa de segurança da França, Dieux. Ao ver aqueles seguranças vestidos de ternos o menino conseguiu relaxar mais um pouco ao se dirigir para a sala de refeições, onde sentou calmamente enquanto começava a tomar seu café da manhã. Josh não era visto em lugar nenhum, mas assim que o Will acabou de comer ele apareceu sentando-se também na mesa. Carregava consigo uma mochila, o arco de aço do Will junto a aljava de couro do garoto. Algumas flechas em possíveis serem vistas dentro dela, mas pelo olhar rápido do garoto não passava de 15.
Encarando o mordomo, o jovem Preston percebeu que alguma coisa estava errada. Apesar de ter apenas dez anos, o garoto tinha a mentalidade de um garoto de 15 anos. Desde dos sete anos conseguia tocar perfeitamente o piano e a flauta de bambu que tinha, além disso tinha o dom para o esporte de tiro-ao-alvo, sendo campeão de Paris com nove anos.
- O que está havendo, Josh? - Falou o garoto com a voz um tanto trêmula, a poucos dias havia perdido sua mãe para o câncer e isso o deixava abalado cada vez mais. Segundo o médico, ele tinha riscos de ter também. Câncer nas cordas vocais não era muito perigoso mas acabou levando sua mãe, que era uma ótima cantora e empresária. Limpando algumas lágrimas, Will encarou seu mordomo enquanto esse limpava a garganta olhando atentamente para a criança a sua frente.

- Como você sabe, a família Preston era natural de Paris - France, lá vendiam de tudo para o país, desde de produtos esportivos a armas bélicas. O Império Preston foi criado pelo seu Avô, Harry Preston, que por ser um músico extremamente bom conseguiu ser famoso e começar tudo isso. Começou vendendo apenas instrumentos musicais, logo passou para os produtos esportivos e depois para produtos bélicos. Isso fez com que a atenção se voltasse para os Preston, que cada vez se tornavam mais poderosos e importantes dentro da França.
Enquanto o mordomo tomava fôlego, Will não aguentou e perguntou:
- Josh, o que isso tem haver com o que você quer dizer?
Sorrindo, Josh bagunçou o cabelo do menino se levantando.
- Calma, tudo vai ficar claro ao seu tempo. Continuando, isso fez com que a atenção se voltasse para os Preston e quando a futura herdeira daquele império nasceu, a atenção foi tão grande até os deuses ficaram interessados. Sim, Will, os deuses. Naquela época eu fiquei com a mesma cara que você, mas quando um homem bonito com seus cabelos louros adentrou nessa mesma casa para ver a pequena Angelica, bem, não tinha como negar que ele era um deus. Os deuses nunca morreram! Aqueles deuses do Olimpo, na qual eu ensinava para você, eles existem! E o Apolo se interessou pela sua mãe, ainda em seu berço.
"Claro que seus avôs não acreditaram no que ele homem falava e logo o mandaram embora já que várias jornalistas queriam ver a Angelica. Ainda assim, eu vi tudo aquilo e não podia deixar de me perguntar o que estava acontecendo com aquela família. Vinte anos depois, no aniversário de sua mãe, um música apareceu aqui. Seus cabelos louros me chamaram a atenção e eu pouco liguei para ele, tocava um harpa lindamente e isso fez com que a Angelica voltasse sua atenção para ele. Na mesma noite, o homem sumiu deixando sua mãe grávida. Essa parte você deve conhecer" - Josh sorriu para o garoto que naquele momento nada fazia a não ser ouvir e tentar absorver tudo aquilo. Seu pai era um deus? Isso fazia dele o que? Um deus menor? Balançou a cabeça enquanto lágrimas caiam ao lembrar de todas as vezes que sua mãe contava de seu pai e cantava as músicas para o menino, dizendo que aquelas músicas foram a que seu pai a conquistara. "Não chore, menino. Irei continuar mais uma vez. Apolo deixou sua mãe grávida e nunca mais apareceu, você nasceu. Comecei a me perguntar o que você seria e percebi que se tratava de um semideus, logo informei isso para a sua mãe contando essa mesma história. Eu sempre fui o que percebi tudo nessa família, apenas eu lembrava daquele dia quando a Angelica nasceu. Logo depois de informar isso para a sua mãe, ela pediu que eu procurasse um lugar seguro para você ficar, já que antigamente semideuses eram caçados por monstros e seres ruins. Antes que você pudesse ser mandado para lá, Angelica morreu de um câncer desconhecido na qual percebo agora que algum monstro já tenha entrado em ação. Você vai para Long Island, filho de Apolo. Você toca muito bem piano e flauta, além de usar o arco extremamente bem. Isso vem de seu pai... Agora, está pronto?"

Will olhou para a mesa, onde seu prato ainda estava ali sujo depois de seu café. Olhou na direção da escada que levava para o quarto de seus avôs e tentou imaginar a cena de um deus adentrando naquela casa para ver a sua mãe ainda bebê. Que droga foi que aconteceu? Irritado, o garoto se levantou jogando o prato na direção da parede sem se importar com o som que veio assim que este se estilhaçou na parede. Josh nada falava, sabendo que o menino precisava daquele espaço. Mesmo sendo adulto, ficou totalmente perplexo com tudo aquilo e custou para entender o que se passava. Quando a Sra. Preston mandou procurar um lugar para seu filho, não soube muito bem o que fazer direito e tudo aconteceu quando encontrou um cadeirante na feira após comprar alguns morangos. Este tinha aquela beleza que o mordomo só havia visto no Apolo, após algumas perguntas descobriu que aquele homem era um tal de Quíron, que cuidava de um Acampamento para Meio-Sangues em Long Island.

- POR QUE MINHA MÃE NUNCA ME DISSE ISSO?! - Gritou o garoto pegando a mochila e colocando nas costas, não tinha muito o que fazer já que iria para Long Island de qualquer forma. Não olhou na direção do arco, aquilo o fazia lembrar de sua mãe e de seu maldito pai que os havia abandonado.
- Will, você só tem dez anos e se não fosse pela nossa atual situação eu nunca teria te contado isso. - Disse Josh indo na direção de um porta-chaves, pegando dali a chave de um carro. - Deixarei que você pense mais sobre isso no nosso caminho para Long Island.

Percebendo que o garoto não pegaria o arco nem a aljava, Josh pegou estes itens segurando nas costas do menino para que esse andasse na direção da garagem. Will Preston apenas chorava, percebendo que dessa vez sua vida havia mudado completamente.

Parte II

Fazia mais de três dias que a dupla viajava pelos Estados Unidos, ambos mal dormiam direito parando apenas as vezes em alguns motéis pela estrada e em bancos para pegar mais dinheiro. A quantia no banco dos Preston era mais de um bilhão de euros, por conta disso Josh não se preocupava muito quando ia sacar dinheiro. Will estava extremamente calado desde que saíram de Nashville, seus cabelos pretos antes arrumados agora só viviam bagunçados. Seus olhos inchados de tanto chorar fazia com que ele parecesse uma coruja, com toda aquela aparência.
O menino só pensava em tudo aquilo que estava acontecendo em sua vida, como seria agora? Pelo que se lembrava, Apolo era o deus do sol e da cura, será que ele tinha o dom natural de ser médico também? "Tomara que sim, assim posso cuidar das pessoas". Will odiava seu pai, por que ele havia deixado sua mãe morrer se era o deus da cura? Por que nunca apareceu para contar tudo? Nem para uma festinha, poxa. O menino fazia bico toda vez que pensava nessas coisas, era uma mania que tinha e isso fazia com que Josh pensasse que talvez tudo estivesse bem.

Naquele dia em especial, pararam em Charleston para abastecer o carro e comer alguma coisa. Will se encontrava muito cansado e enquanto Josh pedia para a garçonete do D'one Pizzas alguma coisa para o menino, este adormeceu.

O SONHO

O garoto se encontrava em sua casa em Paris, dali dava para ver a Cathédrale Notre-Dame pela janela e tudo estava como tinham deixado. Completamente arrumado. Por todos os lados era possível ver artigos desportivos, armas antigas e principalmente instrumentos musicais. Na sala estava o piano do Will, que naquele momento estava sendo tocado por um homem.
A música era inconfundível: Non, Je Ne Regrette Rien de Charles Dumont.
O homem vestia um smoking, seu cabelo louro estava arrumado para trás. Seu porte físico parecia de um atleta de UFC peso pena, magro mas completamente musculoso. Sorrindo para o garoto, ele começou a cantar enquanto Will sentava-se no sofá de couro de sua casa. Então aquele era Apolo? A imagem de seu pai que o pequeno Preston havia feito em sua mente era de um idiota e não de um homem tão bonito quanto aquele e pelo jeito, legal, já que conhecia a música preferida do filho.
Depois de alguns versos, Apolo de tocar fazendo um aceno para o filho pedindo para que ele se aproximasse.
- Meu filho... - Disse o deus encarando o menino abrindo espaço para que Will senta-se e tivesse espaço suficiente para tocar.
Os olhos de Will se encheram de lágrimas ao ouvir aquelas duas palavrinhas, só que essas eram as palavrinhas que sua mãe sempre dizia quando queria reconfortá-lo.
- Não use essas palavras. - Will fechou sua mão batendo em cima da teclas do piano, fazendo com que o deus se assustasse um pouco. Seu rosto mudou, mas rapidamente voltou com aquele sorriso triste.
- Calma. Estou aqui para responder suas perguntas. - Apolo levantou-se começando a andar na direção de uma mesinha que tinha ali para pegar um copo de Whisky.
Como ele podia ser tão calmo num momento daquele?
- Por que você não cuidou de minha mãe sendo o deus da cura? Por que nunca me visitou? O que eu sou? Para onde estou indo? Qual o meu destino? - O menino falou tudo em um só momento, parando finalmente para tomar fôlego.

Aquilo fez com Apolo começasse a rir enquanto sentava na poltrona que do Harry Preston. O deus parecia tão calmo naquele momento que se Will não soubesse tudo que ele fez na sua vida pensaria que ele era mais um pai normal.
- Meu pai é um tanto... rigoroso. - Disse Apolo após parar de rir. - Ele não permite que interferia na vida de meus filhos. Isso já responde duas de suas perguntas. Você é um semideus, filho de um deus com uma mortal. Está indo o Acampamento Meio-Sangue, um lugar onde vai aprender a usar seus poderes e se tornar forte.
Depois de responder quase todas as perguntas, Apolo suspirou fechando seus olhos fortemente levando a mão a têmpora massageando a mesma. Aquilo fez com que o Will tivesse a impressão de que a vida de um deus não fosse tão fácil assim, como eles não podiam ir ver os próprios filhos? Seu avô... Zeus? Não sabia ao certo, mas o pai de seu pai era completamente ruim, pelo jeito.
- Seu destino... Não posso dizer. Mas vem algo ruim por ai. Vá. E pegue seu arco. - Fazendo um aceno com a mão, Will sumiu de sua casa em Paris.

Parte III

Will acordou no D'One Pizzas novamente, a sua frente estava o Josh comendo uma pizza calmamente. O garoto olhou ao redor imaginando o que estava acontecendo que o Apolo o mandara de volta para ali antes de responder a sua última pergunta. E ainda tinha tantas outras! Que coisa ruim estava acontecer?
Assim que pensou em tal afirmação, uma explosão aconteceu.
Na cozinha do restaurante uma explosão aconteceu e antes que o Will tivesse alguma reação, Josh se levantava pegando o garoto no colo enquanto corria na direção do estacionamento. A correria era tanta que várias pessoas caiam no chão, a causa da explosão não era vista mas mesmo assim conseguia ouvir as pessoas gritando e correndo. Alguns segundos depois a dupla chegava no carro, o mordomo destrancou o carro abrindo os fundos para pegar alguma arma que o pudesse ajudar. Sabia que os monstros estavam atrás deles, só não esperava que aparecessem tão rápido. Will viu seu arco em um canto junto com a aljava e lembrando do que seu pai havia dito, o pegou.
Nesse momento, um som grande veio do D'One fazendo com o menino olhasse naquela direção. Duas galinhas voadoras voavam na sua direção, elas eram extremamente gordas e horrorosas. Aquilo encheu o menino de medo, apesar disso viu por que o seu pai havia lembrado do arco.
Will pegou o arco e ajeitando seu corpo puxou uma flecha da aljava. As galinhas ainda estavam longe, Josh mandava diversas balas naquela direção e as galinhas eram atingidas só que nada aconteciam com elas a não ser retardá-las. Colocando a flecha na corda, o menino se preparou fixando seus pés no chão enquanto mirava. Quando a galinha estava a apenas 3 metros de distância soltou a seta que foi na direção do peito daquele ser arqueroso, a atingindo no peito. Isso fez com que ela se transformasse em pó, ainda assim de nada adiantou já que a outro logo acertou o menino em seu peito com suas garras.
Will fora jogado na direção do carro amassando a porta de trás, seu peito ardia e seu ar logo saia de seus pulmões. Sua cabeça girava e o arco não estava mais em sua mão. Não sabia aonde estava naquele momento, lembrando apenas de sua mãe.
Desmaiou.

Parte IV.

Will acordou com o carro em completo movimento, sua cabeça doía e suas pálpebras estavam pesadas.
- Aleluia, acordou. Matei aquela Harpia, estamos no estado de Nova Iorque já. - Disse o Josh vendo que o pequeno Preston acordara.
Então o nome daquela galinha era Harpia? Que coisa mais louca. A criança balançou a cabela para que aqueles pensamentos sumissem antes que se voltassem para sua mãe, ainda assim não adiantou muita coisa. Logo Will começou a chorar encarando suas pernas que tremiam naquele momento. Seu peito doía, mas o ferimento não parecia grave. Apenas dificultava a respiração do garoto enquanto chorava.

Sua vida mudara. Agora ele era um semideus. E a falta de sua mãe só aumentava.




Poderes Usados:


Armas Levadas:


Observações:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 100-ExStaff Qui 29 Jan 2015, 23:50


Fichas de Reclamação: Avaliação

Alicia K. Liechtenstein ~ Reclamada como filha de Quione

Não vi nada que pudesse te levar à recusa, Alicia. Você narra surpreendentemente bem, sabe pontuar e interpretar a personagem. Não vou me alongar em comentários: sua ficha estava boa, nada muito marcante no quesito "criatividade", mas o que é exigido da ficha. Parabéns.

Catherine Blake ~ Não reclamada

Quero logo avisar que você narra bem. Sua história foi boa, bem comum, mas boa. Conseguiu explicar a sua história e como chegou ao acampamento, o que é o objetivo da ficha: embora, com muita facilidade, tenha derrotado um monstro que nunca viu na vida (uma dracaena pode ser fraca comparado aos outros monstros, mas tem nível igualado ou superior à um novato indefinido). Senti falta de detalhes e emoções, uma narração envolvente que é necessária para ser aprovado nesse tipo de ficha. Embora não tenha sido ESSA a questão que tenha te reprovado, gostaria de chamar a atenção: sempre após utilizar um ponto (.) ou vírgula (,), se faz necessário utilizar o space (espaço) do teclado. Você não fez isso, e também não paragrafou corretamente o seu texto. Basicamente, foi a formatação da ficha que me fez pensar em te recusar... Mas sempre atente-se à incoerência e à fluência de uma história. Afinal, há uma rigidez no fórum quando se trata de filhos de Atena.

Will Preston ~ Reclamado como filho de Apolo

Bem, sua ficha estava razoável. Tudo ocorreu muito rápido, mesmo com tantas palavras. Sinto que faltou um pouco mais de adjetivos (?), como a tampa da panela - ou a cereja no bolo, however - em sua narração. Basicamente, você precisa de experiência. Narra bem, sim, mas creio que um desenvolvimento se faça necessário. Houveram alguns erros de gramática, como "senta-se" (sentar no presente do singular acompanhado pelo fixo -se) ao invés de "sentasse" (sentar no pretérito do singular). Outros de pontuação e formatação do texto - em que você esquecia do espaçamento depois de uma vírgula -, e outros em que você simplesmente posicionava um ponto no lugar incorreto. Como você narrou bem, e não é estabelecida uma rigidez para se tornar um filho de Apolo, as informações obtidas no texto foram o suficiente para te reclamar. Ainda são necessários alguns arranjos em ON, claro (como que você poderia usar um PP desses com um personagem de 10 anos?), mas nada muito grave. Parabéns, Sr. Preston!

~Att por Poseidon~
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Spike Spiegel Sex 30 Jan 2015, 07:32



The Real Folk Blues

Era um fim de tarde chuvoso e o sol há muito já sumira dos céus daquela cidadezinha abandonada. Sob o sereno, uma alma perdida escorava-se contra a parede de um beco sujo, imerso em seus pensamentos, afogado em seus sentimentos. A chuva não parecia mais molhá-lo, as gotas frias de água eram como pedaços de seu espirito, que caiam pelos ares, espalhando-se por toda cidade e tocando-o apenas com alguns pedaços gelados.

— Por qual deus deseja ser reclamado? Nyx.

— E sobre o personagem?

Pálido e com a expressão de alguém combalido sempre no rosto, o rapaz alto e magro recostado na lateral da viela escondia muitos segredos naquele meio sorriso sem graça que fazia enquanto fumava mais um de seus cigarros fedorentos. Um olho sempre no passado, do qual não conseguia parar de relembrar com tristeza, e o outro no futuro que o aguardava, espiando com temor. Aos vinte e dois anos, Spike vivia numa versão do inferno tranquila e entediante, onde uma dor constante o acoitava no peito numa profundidade onde ele já não era nem mesmo capaz de sentir. Desde muito atrás o rapaz sentia-se como se afundado em um rio enlameado, onde a água suja e escura o afundava tão fluidamente que fazia-o pensar em como aquela vida não era tão ruim, já que acabava de uma maneira ou outra.

— Uma pequena história.

Mas quem era a figura estendida naquele refúgio tão molhado e escuro afinal? Aquele rapaz era um semideus. O fruto de uma relação amaldiçoada pelo destino, o resultado de uma mente que nunca esquecia, um coração do qual nunca fora verdadeiro dono e um viver intrínseco à tragédia. Spike era um cara legal. O pedaço cinza na ponta do cigarro caiu na poça aos pés dele, se apagando rapidamente, enquanto ele puxava um pouco mais de fumaça para dentro de seus pulmões. Uma sensação de torpor invadiu seu corpo de leve mais uma vez, mas não era muito diferente de como estava antes, nem de como ele vivia agora. Suspirou, soprando um pouco de fumaça para cima e jogando o resto do fumo para o lado. Usou a perna que encostava o pé contra a parede para empurrar-se para a frente, começando a andar em seu passo lento e despreocupado, passando ambas as mãos para dentro do bolso do sobretudo.

Passeando pelas ruas quase vazias, não observava as pessoas passarem apressadas ao seu lado, todas encarando o homem solitário a se molhar, enquanto permaneciam debaixo de seus guarda-chuvas e... passavam. Enquanto isso, seu pensamento estava - como de costume - longe, em o que ele era, com os olhos do passado e do que vai passar denunciando o que ele fora e o que ele se tornaria. Um amaldiçoado e uma maldição, essa era sua sina de ser. Mas ele já não se importava, ele fingia para si mesmo manter falsas esperanças, apenas esperando as armadilhas do destino o pegarem novamente. Poder não era algo atrativo também, ele sabia que - apesar de brilhar - nada daquilo chegava a ser como ouro de verdade. Ao invés disso ele apenas andava tranquilo e solitário pela vida, não desejava companhia, nem tampouco qualquer ajuda que o oferecessem, só queria seguir rumo ao seu destino e esperar pelo fim de toda sua aventura. O vento estava soprando muito frio... e doía bem sobre aquelas feridas dais quais ele não cuidara ainda.

Blue:

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Ficha de Reclamação

Mensagem por Catherine Blake Sex 30 Jan 2015, 14:33

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▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Gostaria de ser reclamada por Atena

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais. Físicas: Sou magra mas curvilínea e bem baixa para a minha idade. Meus cabelos são loiros e lisos indo até o meio das costas, meus olhos são esverdeados com um pouco de cinza.
Psicológicas: Sou extremamente orgulhosa e teimosa, vou até o fim para provar que estou certa, por isso as vezes acabo perdendo alguns amigos. Além disso sou muito lógica, altruísta, leal e corajosa ,o que acaba sendo um problema pois arrisco tudo pelas pessoas importantes em minha vida até mesmo minha integridade, se preciso.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus – Porque eu admiro muito Atena, pela capacidade que tem de resolver as coisas logicamente, além de amar os seus outros poderes, como a estratégia e a sua história fascinante que mostra o quanto ela é uma guerreira habilidosa.

▬ Relate a história da sua personagem.
   Não sei muito bem como começar a relatar, a minha vida difícil, mas vou começar falando um pouco de mim. Meu nome é Catherine Blake, apesar de todos me chamarem só de Cathy, tenho dezesseis anos e morei a maior parte da minha vida em Chicago com meu pai, Alaric Blake, mas tudo mudou a menos de um mês.
   Ele é um cientista renomado que está sempre em busca de inovações para suas pesquisas por isso sempre viajava muito. Quanto a minha mãe, eu nunca a conheci, ela foi embora pouco depois que nasci e nunca voltou. Nas raras vezes que meu pai falava sobre ela, dizia que ela era brilhante que jamais conheceria ou amaria outra mulher como ela, seus olhos brilhavam sempre com expectativa e saudade quando dizia isso. Vivia a falar que a sabedoria é a melhor arma que temos que nem a força pode superá-la e todas essas coisas intelectuais. Mas voltemos a mim e minha vida nada fácil.
   Nunca fui exatamente um modelo de garota perfeita, já fui expulsa de muitas escolas, não é que eu seja burra ou algo assim, tenho uma leve dificuldade em me concentrar por muito tempo mas minhas notas são todas boas, o empecilho é que eu sou o que dizemos de “garota problema”.
   Tudo parecia bem, na medida do possível, até que meu pai decidiu viajar de novo.
   -Pai, quando é que você vai para com essas viagens? -perguntei, exasperada.
   -Cathy, o conhecimento é uma busca incansável, você sabe que não gosto de deixa-la mas é preciso-respondeu, dando-me um dos seus raros abraços de despedida-Além do mais é por pouco tempo e você vai ficar bem no novo colégio.
    -Internato você quer dizer, não é?
    -Não gosto disso tanto quanto você mas você precisa e sabe disso, Cathy. Vai ser uma nova oportunidade para você viver uma vida diferente. -disse, com os olhos brilhando de expectativa.
    Ele só dizia isso porque não sabia o quanto era difícil ser a novata da escola e ainda por cima em uma cidade totalmente nova.
   -Ok... ok... se você diz-respondi revirando os olhos- mas volte logo, não quero ficar sozinha lá.
    Meu pai soltou uma breve risada antes de assentir e sair porta afora.
    Nós íamos nos mudar para Nova York em menos de uma semana, onde ele tinha encontrado um novo trabalho, mas aceitou fazer uma última viagem antes de ir. Assim eu teria que ir sozinha a Nova York e depois ele me encontraria, mas algo saiu errado.
    Hoje era meu primeiro dia na nova escola, nova cidade, tudo novo e desta vez eu não queria confusão mas como sempre eu não podia estar mais enganada em achar que tudo seria fácil assim. Meu pai deveria ter vindo para cá há dois dias atrás, ele não havia chegado e nem dado notícias; simplesmente desapareceu. Tentava não pensar nisso para não me desesperar e acabar desmoronando. Distraída com esses pensamentos nem percebi quando um garoto ruivo, meio sardento que usava muletas e um boné dos Yankees se sentou ao meu lado.
  -Olá, sou Ansel. -estendeu sua mão e eu a apertei sem cerimônia- e você é?
 -Catherine mas pode me chamar só de Cathy, sou nova por aqui e desculpe mas você não parece muito popular-disse com sinceridade.
  Ele soltou uma risada fraca antes de responder:
  -Você tem razão, as pessoas não querem ser amigas do estranho da turma, é mais divertido zoar com ele.
  -Pois então considere esse seu dia de sorte, porque eu não me importo com isso, já que preciso de algum amigo nesse inferno e pelo jeito não conseguirei achar mais nenhum...
 -SERIO?!-ele me interrompeu antes que eu terminasse de falar, com os olhos suplicantes.
 -Sim, desde que você não grite desse jeito nunca mais. -respondi, com um sorriso de canto.
   Ele concordou e me levou pelos corredores da escola, sempre a tagarelar sem parar enquanto eu apenas assentia.
  Passei por três aulas meio chatas mas gostei de todos os professores, quer dizer, quase todos, exceto pela nossa “querida” professora de biologia, sra.Pierce. Ela era alta e magrela, seu rosto era anguloso e carregava uma carranca, usava um coque bem esticado nos cabelos pretos e seus olhos penetrantes me olhavam com desgosto aparente. Quando eu ia sair para o intervalo ela me parou.
 -Srta.Blake, creio que temos algumas coisas a conversar.
  Ansel hesitou na porta mas logo se foi quando assenti dizendo que estava tudo bem.
  -Sim, Sra.Pierce –engoli em seco e mordi meu lábio inferior, minha mania quando estava nervosa- O que a senhora quer?
  -Só quero avisa-la que sei que tipo de aluna você é e não deixarei você estragar tudo como os outros.
  Dito isso ela sorriu maliciosamente e sua pele adquiriu um tom verde e escamoso, seus olhos ficaram meio amarelos, como olhos de serpente, cabelo se desprendeu revelando serpentes e suas pernas se transformaram em duas caudas de serpente.
 Assisti a tudo de boca aberta, sem saber o que fazer, justo no meu primeiro dia minha professora tinha que se transformar numa espécie de cobra gigante?! Ela avançou para mim gritando “Morra!” enquanto eu tentava aumentar a distância entre nós com tudo o que pudesse encontrar.
  Ansel então surgiu na porta e só demorou um segundo até perceber o que havia acontecido.  Ele tirou as calças e o boné. O que ele estava fazendo?! Surgiram o que pareciam ser.... cascos e chifres? Encarei incrédula tudo aquilo.
  -Não temos tempo para isso agora-disse ele segundo meu olhar- temos que matá-la.
  -Matar essa coisa? Como?
  -MORRA, SÁTIRO! -gritava agora a sra.Pierce.
   Ela perseguia Ansel enquanto ele pegava minha mão, me puxava para o corredor e corríamos para ganhar algum tempo.
 -Precisamos nos separar assim ela terá que escolher entre um de nós para podermos encurrala-la em algum lugar. –argumentou Ansel.
  -Ok, mas onde?
  -Ginásio. -respondeu ele.
   Sra.Pierce estava cada vez mais perto de nós, virei a direita no fim do corredor, rumo as escadarias do ginásio e Ansel a esquerda. Pude ouvir um pequeno guincho, seguido pelo silvo das cobras quando ela foi em direção a mim.
   -Você não pode escapar de mim, criança. -disse ela com um silvo que mais parecia uma risada-não tente resistir e sua morte será rápida e sem dor, eu prometo.
   Como uma cobra conseguia ser tão rápida?! Não podia me desesperar pois se não acabaria morta, minhas pernas já doíam e ela se aproximava mais e mais. Seria o meu fim aquele?
   Atravessei as portas duplas da escadaria do ginásio porém acabei tropeçando em um dos degraus e caí com uma forte dor no tornozelo, provavelmente quebrado agora. O ginásio se estendia atrás de mim, tudo o que eu precisava fazer é me rastejar até lá. Comecei a fazê-lo logo sendo impedia pelo monstro que puxava minhas pernas e cravava suas unhas na minha perna. Em meio a toda a dor não desisti, me desvencilhei do mostro, conseguindo em fim chegar ao ginásio.
  Ansel a apunhalou por trás, ela soltou um guincho e pude ver que ele havia feito um grande dano, não o suficiente para matá-la mas o suficiente para atordoa-la a ponto de não poder nem se levantar.
  -Cathy, pegue isso.
  Ele jogou para minha uma pequena adaga de bronze e mesmo com minha perna latejando, meus ouvidos zumbindo cravei a adaga direto em seu coração, com um gemido se desfez em pó dourado.
 -O..que...diabos...era...aquilo?!-perguntei, sem ar.
 -Uma dracaenae, é melhor irmos embora se não quisermos encontrar mais e cuidar desses seus ferimentos.
 -Uou, espera, quem é realmente você? E para onde vamos?
  -Eu sou um sátiro, meio bode, meio homem-ele me apoiava, guiando pelos corredores para fora da escola -e nós vamos para o único lugar seguro para um semideus, como você.
 -Semi o que?
 -Semideus, meio mortal, meio deus.
  Por um milagre conseguimos um táxi e este avançava rapidamente pela cidade.Minha cabeça rodava com os acontecimentos de hoje; minha perna e meu tornozelo sangravam latejavam, respectivamente, cada vez mais quando chegamos a uma área descampada e saímos do táxi.
 -Você me trouxe para o meio do nada?
 -Não, olhe de novo. Você está na Colina Meio-Sangue-ele sorriu da forma mais acolhedora que pode-Bem-vinda ao Acampamento Meio-Sangue.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Bryan Collins Sex 30 Jan 2015, 15:52

Ficha de Reclamação



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamado por Éolo, pois acho que se enquadra mais à personalidade e trama do personagem. Outro motivo pela escolha foi minha foi meu fascínio pelo mito de Éolo, juntamente de seus ensinamentos e a personalidade fortemente mostrada de tal deus.



- Perfil do Personagem
Bryan tem uma pele levemente pálida e é um rapaz relativamente alto, medindo 1,86 centímetros de altura, porém nem por isso usa tal fato para intimidar os outros. Seus olhos são em um tom claro de azul, podendo ser confundido com cinza à luz do Sol. Cabelos sempre bagunçados em um tom loiro-escuro, no qual ele nunca se dá o trabalho de penteá-lo, a não ser raras ocasiões formais que ele presenciou. Seu porte chega a ser ligeiramente musculoso, não exagerado, devido o fato de seu passa tempo ser ou se distrair malhando ou andar sem rumo, geralmente colinas ou planaltos por se sentir confortável ao sentir o vento soprando pelo seu arredor.
 
 
É um rapaz, para os que tem a chance de conhecê-lo, carismático, alegre e muito sarcástico. Porém sempre é solitário e tímido, somente com pessoas nas quais busca amizade, em sua maior parte do tempo. Se apega muito facilmente aos amigos, incapaz de pensar que qualquer um deles possa o trair no futuro, entrando em brigas muitas vezes somente por causa deles. Sua paixão é simples, ficar tocando violão no alto de uma colina ou em qualquer lugar que consiga sentir um forte vento levando suas melodias. Pelo contrário que na escola, Bryan no Acampamento mostra-se um rapaz talentoso e ativo, sempre buscando cumprir alguma atividade para “matar o tempo”. Seu objetivo atualmente é vencer sua timidez e conhecer amigos no qual ele sabe que poderia confiar a vida. 

- História do Personagem

O Início


Tudo começou em um dia, aparentemente, normal de escola, infelizmente no turno da manhã com quase toda sala querendo rasgar essa maldita prova e ir correndo para casa descansar.. Não? Só eu? Enquanto imerso nos pensamentos, lá estava eu, encarando o nada como sempre, prova em branco e querendo somente sair desse lugar. E isso continuou, até que minha querida professora, note o sarcasmo, bateu mais uma vez na louça urrando com sua voz horrenda:
 
 
- Senhor Collins! Quantas vezes já te falei para não colar durante prova?!
 
 
Isso já parecia rotina no histórico de minhas provas, sempre ser pego “colando” onde na verdade o que sempre encaro é a janela, mas sempre tinha que ter alguém que chegasse cedo para ocupar o lugar entre mim e meu passa tempo durante prova. No qual era ver o vento balançar as árvores e soprando folhas enquanto o relógio andava.
 
 
- Já sei Professora: “Fora da sala e sua prova será anulada”, correto? Tudo bem, estou saindo. –Me levantei, trazendo comigo minha mochila e já me dirigi à porta sem nem sequer olhar para trás, não é como se alguém fosse meu amigo naquele lugar.
 
 
Ok, não sei por que estou assim tão nervoso, foi errado tratar ela assim, mas não pude me controlar. Depois de andar um pouco finalmente sai da escola, nesses dias de prova os estudantes eram liberados após entregarem suas respectivas provas, e pude sentir um vento forte balançando mais ainda meus cabelos. Tomei uma breve analisada na fachada e notei algo diferente, uma limusine preta estacionada em frente à escola, ao lado dela um velho de terno parecendo estar aguardando alguém.
 
 
“Estranho” pensei “Será que tem alguém rico à ponto de voltar pra casa de limusine? Acho que vou só avisar minha mãe e vazar.” Fui chegando mais perto da rua enquanto já sacava o celular e discava tranquilamente o número da minha mãe. Enquanto chamava pude perceber o olhar do velho direcionado à mim, pude também sentir, apesar de sua aparência nobre, que seu terno emanava um cheiro azedo parecendo que ele não o tirava pra nada.
 
 
- Alô? Filho? Onde você está? –A voz de minha mão soou ao meu ouvido, falara rápido e parecendo exausta, me pergunto o motivo.
 
 
- Oi mãe, estou saindo da escola. Por quê? Aconteceu algo? –Perguntei nervoso, tudo que eu presava era a saúde de minha mãe. Agora já estava perto da limusine parado na rua.
 
 
- Eu ficarei bem filho, mas peço que espere uma pessoa que mandei te buscar na escola. Repito, não saia sem ela! Deixei uma mochila para lhe ser entregue, junto dela deixei um bilhete que lhe explicará tudo! –Antes que eu pudesse impedi-la de fazer essa maluquice aquele barulho irritante “tu tu tu” chegou ao meu ouvido.
 
 
- Mas que merda! –Amaldiçoei em voz alta tornando a ligar de volta para minha mãe, buscando alguma resposta, e nada dela atender.
Nisso senti uma presença se aproximando à minha esquerda, devido o barulho de passos juntos com algumas mudanças mínimas nas correntes de ar sendo cortadas pelo corpo da tal pessoa. Olhei de relance e vi que era o velho, com seu fedor aumentando, e notei uma mancha vermelha parecendo recente nas golas dos punhos do terno.
 
 
- Olá senhor, me mandaram aqui para leva-lo para um lugar seguro. –Disse ele com uma voz rouca, olhei pra cima para para poder encará-lo, nossa o cara era alto mesmo, mas o que achei mais estranho fora o sorriso de lado dele.
 
 
- Que lugar seguro cara? Seguro de quem? Fumou quantas seu maluco? Por que diabos minha mãe mandou alguém como você? –Disse já com raiva e pronto pra confrontar este velhote, apesar das palavras de minha mãe.
 
 
Antes que ele pudesse responder uma caminhonete cruzou de longe a esquina, vindo em alta velocidade na direção da luxuosa limusine. Neste momento só senti uma mão agarrar meu antebraço e me puxar com força, juntamente com algo preto tampando minha visão, como não previ este movimento fui levado como um saco de batata para dentro de uma espécie sala.
 
 
Quando ouvi uma porta se fechar atrás de mim já removi facilmente o saco da cabeça, minha demorou um pouco a aguçar, mas quando o fez enxerguei que na verdade fora jogado dentro da limusine, na parte de trás. Fiquei desesperado, primeiro um velho fala de lugar seguro e depois me joga dentro de uma limusine, na qual está sendo perseguida. Dali me ajoelhei e me debrucei contra a janela, e assim pude ver mais detalhes do camionete anterior, agora já vendo um vislumbre do motorista.
 
 
O tal motorista parecia um adolescente como eu, porém parecia um pouco mais velho pela barba que consegui identificar, junto com..conchas na cabeça? “Não, conchas não são pontudas” conclui com a ligeira sanidade que ainda me restava do que estava acontecendo.
 
 
- Ta pensando o que?! Isso aqui é considerado sequestro! –Berrei para o homem de terno, socando a “parede” que separava a parte de trás da limusine dos acentos da frente, tudo o que interligava elas era um pequeno quadrado com grades que permitia a comunicação entre nós.
 
 
- Cala a boca moleque! Pagaram caro por uma refeição, não pedi para ser o entregador! Agora fique quieto ai atrás enquanto deixamos aquele bode para trás. –Assim que sua voz cessou ele deu um repentino soco na parede na qual eu agora me debruçava, por isso, devido a surpresa força do homem, fui jogado com força contra a porta traseira do veículo, na qual rangeu um pouco com o impacto.
 
 
- Que merda de refeição o que desgraçado? Só tem eu aqui atrás..Pera..Primeiro eu sou sequestrado e agora você insinua canibalismo?? Qual seu problema?! –Falei já exaltado com tamanha bizarrice, mas antes que eu continuasse meu desabafo, o carro deu uma guinada brusca para a esquerda, fazendo com que eu acompanhasse o movimento batendo contra a janela direita.
 
 
Levantei com esforço por todo o meu corpo praticamente estar dolorido, com os braços já com um tom avermelhado, e me direcionei à janela de trás à passos cambaleantes, primeiro devido a velocidade do carro e segundo pela dor que estava sentindo. De lá consegui ver novamente o mesmo veículo perseguidor agora já se aproximando mais da limusine, desviando dos poucos veículos que passavam naquela rua. Notei também que agora já estávamos afastados da minha cidade belíssima, tudo bem que a escola já era afastada mas mesmo assim, Nova Iorque, nem sabendo em que direção estávamos indo.
 
 
“Vamos, pense..Sua mochila..O que você trouxe hoje?..Vejamos..” pensei enquanto já tirava o peso leve das costas e abria a grande mochila azul na minha frente. Dei uma vasculhada rápida na mochila e tudo que pude achar foi meu estojo, minhas chaves de casa e meu celular. Na hora me veio uma ideia na cabeça e agarrei as chaves e tornei a olhar a janela.
 
 
Ao conseguir contato visual com a caminhete fiz um gesto apontando para o lado, prendi a chave pontuda entre meus dedos com a ponta para fora, uma espécie de Wolverine da vida, e me dirigi à janela da esquerda já acostumado com a dor. Me posicionei com o pé esquerdo à frente, o dinheiro um pouco atrás e o corpo levemente curvado. Encolhi o braço direito, o que segurava a chave, respirei fundo e imitei o movimento comum que já fazia na academia. Tudo me pareceu câmera lenta, quando meu punho se aproximou drasticamente da janela senti um formigamento na ponta dos dedos, abri a mão em reflexo largando a chave no chão e soquei, com a mão aberta mesmo, o vidro.
 
 
O vidro explodiu em cima do meu braço, metade caindo para fora, agora além da dor agora meu braço tinha alguns estilhaços e sangue já escorria, nem contar alguns outros cacos que caíram. Como o formigamento da minha mão continuava dei uma checada nela e o que vi foram...Garras?!

-Mas que coisa é essa?! – Gritei sacodindo minha mão de um lado pro outro, por um momento esquecendo de tudo que estava acontecendo.

-Hey garoto, o que você está fazendo ai?! – A voz horrenda do velho chegou aos meus ouvidos e eu novamente me foquei no que tinha que fazer, esquecendo meus ferimentos, pegando minhas coisas, eu precisava escapar.
 
 
Com a mão boa me segurei no teto da limusine, deixando o braço já do lado de fora do carro, e consegui aos poucos forças para me fazer sentar na janela, ainda com as pernas do lado de dentro, receoso do que fazer.
 
 
-Volte já aqui! – Novamente aquela voz soou de dentro do veículo, e esse foi meu comando para agir, mesmo com a velocidade, parecia que o vento estava ao meu favor, fazendo assim que eu conseguisse calmamente subir em cima da limusine agachado, ainda me segurando por uma mão.
Vi que o motorista da caminhonete fora esperto, agora já quase lado-a-lado, uma distancia na qual eu conseguiria pular mesmo naquelas condições todas. Dito e feita, pulei mas, como minha sorte até agora foi tão boa, devo ter caído de mal jeito e apaguei.
 
 


 
Lar doce Lar 
E foi assim que cheguei ao Acampamento, meu novo lar, e descobri a verdade de meu pai, Éolo o deus dos ventos. Depois de alguns dias que acordei minha mãe conseguiu me contatar através de Quíron para avisar que estava bem, onde agora morava, pediu desculpas por ter mentido para mim e me mantido com ela por muito tempo. Mesmo o bilhete que ela tinha escrito tendo se tornado inútil ainda mantenho ele comigo, junto com a mochila que ela mandou para mim.
 


Este seria meu recomeço, não é todo dia que ganhamos uma chance assim e tinha certeza que ia aproveitar bastante essa que me foi dada de nascença. 
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Violet Young Sex 30 Jan 2015, 16:52

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Gostaria de ser reclamada por Hécate

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais. Físicas: Sou esguia e tenho o tamanho ideal para a minha idade. Meus cabelos são pretos e cacheados indo até o meio das costas, meus olhos são verdes.
Psicológicas: Costumo ser misteriosa alguns diriam até sinistra, não tendo assim muitos amigos mas sou extremamente determinada por algo que quero, dramática e objetiva, disposta a tirar todos e o tudo o que puder me atrapalhar do meu caminho

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus – Porque  me encanto com o que essa deusa pode fazer, com tudo que já enfrentou além de me identificar muito com ela, seu modo de agir, estilo entre outros

▬ Relate a história da sua personagem
 Acordei com um tênue raio de sol em meu rosto, me levantei ainda sonolenta, esfregando os olhos para afastar o sono. O dormitório com seus inúmeros beliches estava vazio, o que só podia significar uma coisa: eu estava atrasada de novo.
 Você deve estar se perguntando quem sou eu, bem meu nome é Violet Young e minha vida é exatamente igual a mim: complicada ao extremo. Tenho 15 anos e vivo no orfanato Black Sword, pelo nome você já deve imaginar como é, em Nova York desde os meus 5 anos quando meu pai morreu. Minha mãe eu nunca conheci, ela me deixou quando tinha apenas um ano e desde então não procurou por mim ou meu pai. Ele sempre dizia que eu me parecia muito com ela tanto na aparência quanto no jeito de ser e que um dia eu conheceria, mas esse dia nunca tinha chegado até agora.
 Depois que acabei de me vestir sai do dormitório cinza, como tudo naquele lugar aliás, ali parecia que haviam parado no tempo. Existia sempre a opacidade, tristeza e aquele cheiro de velho estampado que me sufocava. Não fui para o refeitório porque já havia perdido o café mesmo e além disso teria que sentar sozinha como nos últimos meses desde que meu único amigo deficiente, Ben, completou 18 anos e foi embora. Os outros tinham receio, diria até medo de mim, eu era para eles a esquisita do lugar o que não posso de fato negar já fiz muitas coisas estranhas que nem mesmo eu sei explicar, como fazer uma garota irritante simplesmente desaparecer e coisas do tipo.
 Felizmente meus dias naquele lugar terminariam hoje, planejava há dias fugir e agora era minha grande chance. Estava de frente para o portão agora aberto do orfanato, a zeladora havia deixado pois chegaria um caminhão com mantimentos, nem pensei duas vezes com a mochila no ombro cruzei o portão e corri pela rua para me afastar de lá antes que alguém visse.
 Só não contava que ao cruzar a esquina esbarraria, não em uma pessoa qualquer mas meu melhor amigo Ben.
 -Ben?!-dei nele um apertado abraço sem nem notar o garoto ao seu lado-Nem acredito que está aqui.
  -Violet? -disse ele com os olhos saltados de espanto. -O que faz aqui?
  -Eu fugi daquele lugar horrível que ficou ainda pior sem você, não sabe com foi ruim.
  -Você não deveria estar aqui, é muito perigoso.
  -Do que você está falando Ben? -já estava começando a ficar preocupada com seu tom de voz cauteloso e seus olhos que não paravam-Porque é perigoso? E quem é esse?
 O garoto parecia ter uns 12 anos ou menos, parecia tão assustado com tudo isso quando eu estava ficando e nada falava, provavelmente por não saber o que falar.
 -Isso não importa agora, só o que precisa saber é que aqui não é seguro, preciso leva-la para longe daqui e ele é como você portanto também tenho que leva-lo.
 -Levar para onde? Ben, você está muito estranho. -respondi dando alguns passos para trás com cautela. -O que você quer dizer com ele é como eu?
 Ele não respondeu, ao invés disso começou a se levantar de sua cadeira de rodas, protestei mas ele simplesmente abanou a mão e a parte onde estariam suas pernas agora era, o torso de um corcel negro. Fiquei apenas boquiaberta encarando tudo com incredulidade assim como o garoto que parecia mais pálido do que nunca.
 -O que diabos é você?!-perguntei, deixando o desespero e estupefação tomarem conta da minha voz-Digo, quem é você de verdade.
 -Eu sou um centauro, meio homem, meio cavalo e vocês semideuses, meio mortais, meio deuses. Agora vamos, antes que nos alcancem.
 -Antes que quem no alcance? -perguntei, exasperada.
 Antes que ele respondesse houve um tremor na terra e surgiu, de sabe se lá onde, um homem grande com um enorme e único olho na testa da horrível cara. Meu cérebro gritava para que eu corresse mas meus músculos não conseguiam se mexer.
 -CORRAM! Vão para o Acampamento, eu posso atrasá-lo por um tempo. - ordenou Ben
 -Sem você? Sem chance e nem sabemos onde é esse acampamento.
 -Não precisam apenas peguem isso-ele me entregou uma moeda totalmente diferente que eu nunca havia visto antes-Tudo o que precisam fazer é chamar a Carruagem da Danação, basta dizer” Stêthi,Ô hárma diabolês!” e jogar a moeda no chão. Elas o levaram rápido para o Acampamento Meio-sangue, o único lugar que pessoas como vocês conseguem ficar seguras.
 Mesmo nunca tendo estudo grego antigo entendi o que ele quis dizer com aquelas palavras:” Pare, Carruagem da Danação” e apenas assenti enquanto o homem de um olho só que antes farejava voltou seu olho para nós e soltou um grunhido.
 -Vão agora! -gritou Bem.
 -Não podemos simplesmente deixa-lo-respondi com pequenas lágrimas obscurecendo minha visão-Deve haver algo que eu possa fazer.
 Sem pensar duas vezes, me concentrei no mostro e desejei que ele parasse o que realmente aconteceu, como num passe de mágica.
 -Eu consegui? -perguntei, estupefata.
 -Sim, mas isso não vai segurá-lo por muito tempo. - ele me deu um abraço com os olhos lagrimejantes -Agora vão, eu vou segurá-lo tempo o suficiente não se preocupe
 Dessa vez não discuti, apenas peguei o garoto “mudo” pela mão e fiz o que Ben havia dito.       Por um instante nada aconteceu mas depois a moeda virou uma poça de líquido vermelho e um táxi, diferente pois era todo cinza, apareceu bem na frente. Não tive tempo para reparar em mais nada, entrei e me deparei com três velhas com a pele meio cinzenta e os globos oculares vazios mas havia um olho na mão da do meio, o que me enojou um pouco mas aguentei.
 -Passagem? -as três perguntaram juntas.
 -Duas para o Acampamento Meio-Sangue-respondi.
 Elas arrancaram, avançando rápido pela cidade que ainda acordava. Era muita coisa para uma manhã só, minha cabeça girava com perguntas e mais perguntas sem resposta. Ben agora provavelmente estava morto, mas nada importava naquele momento eu precisa pensar no único lugar que agora seria minha casa: Acampamento Meio-Sangue.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dimitri Volare Sex 30 Jan 2015, 17:22



FILHO DE EOS  
tags: Alone X Notes: Sad X Clothes: [url=LINK AQUI]This[/url] X Música: Sem essas viadagens.


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Eu posso responder essa pergunta de várias formas, mas creio que muitas delas não serão aceitas... Bem, meus amigos, quero dizer que escolhi ser filho de Eos, pois a primeira coisa que penso na hora de criar uma personagem são os problemas psicológicos dela, então, como eu nunca interpretei uma personagem bipolar, pensei que nada se encaixaria melhor do que um filho de Eos.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- Características físicas, han? Vamos lá, um garoto comum com um metro e setenta e quatro de altura. Ele possui cabelos loiros, entretanto, são extremamente escuros, puxando para o amarelo apenas quando um fio de cabelo é colocado contra a luz, entende? Seus olhos são um caso a parte, normalmente possuem uma coloração puxada para o bronze, algo levemente exótico, todavia, muda de acordo com a intensidade da luz do local, mas sempre algo avermelhado, mesmo quando em tom puxado para o âmbar.

Possui cerca de sessenta e cinco quilos, o que normalmente faria com que fosse considerado magro, contudo, sua taxa de gordura corporal é extremamente baixa, cerca de 4.5%, o que faz com que possua um perfil atlético, embora não tenha braços enormes. Sua pele é branca, mas levemente bronzeada, como se estivesse em constante contato com o sol da manhã.

- Características psicológicas, baby. Como todo filho de Eos a bipolaridade é uma característica marcante de sua personalidade. Enquanto o sol está a pique, ele é extremamente caloroso e bem humorado, como se tudo fosse festa e não houvesse nada mais importante do que a felicidade e se sentir bem durante a sua vida, um líder, mas é só o sol se por que ele se torna uma personagem antagônica a si próprio. Toma a postura de um estrategista, frio e calculista. Eu diria até meio batman.
Algo que posso dizer que vai falar muito sobre ele em poucas palavras é que o semideus gosta de pegar tudo que é visto como marginal e utilizar como forma de orgulho. Você possui mãos grandes? Bata com elas, mostre orgulho e ninguém poderá dizer nada contra você, pelo menos não relacionado a elas.


- História do Personagem

- 9... 8... 7... 6... 5.. 4... Falta só 3 não desiste.

Os gritos do instrutor ecoaram por todo o salão, Dimitri fazia sua última série antes de ir embora, finalizava seu treino de peito e o exercício das barras paralelas era o último em sua ficha. Depois de terminar ele se dirige ao banheiro, como de costume, mas antes da uma passada no bebedouro para dar aquela hidratada. No banheiro, joga um pouco de água em seu rosto e se apoia na pia e encara o espelho por alguns segundos. Durante esse tempo sua mente viaja por reinos que ele não conhecia e preferia manter-se longe, todavia, controlar seus pensamentos nunca foi uma qualidade atribuída a ele, então não podia fazer nada, apenas aceitar e esperar pelo momento que recobrasse a consciência.

Já não era de hoje que ele estava assim, muitas vezes sua mente se dispersava, viaja, era convocada para outro lugar, um lugar distante que buscava sua atenção. Era praticamente um recrutamento subliminar, e isso o estava incomodando. Imagine como seria sua vida se fosse chamado para um lugar que não fizesse ideia de onde é, apenas que deveria estar lá. É algo bem incomodo, isso eu posso garantir e estava deixando Dimitri completamente insano.

Após se recuperar, Dimi respira fundo e sai do banheiro, passa pelo salão sem falar com ninguém e vai diretamente para a sua casa. Não tinha tempo nem vontade de conversar com pessoas naquele momento, e muito menos ânimo para fingir tal interesse. Ao chegar no local, vai para a geladeira e começa a preparar algo para comer, cereal com pedaços de frango. Sim, não faz o menor sentido comer algo daquele tipo, mas adolescentes fazem coisas sem sentido, não é mesmo? Inclusive comer coisas nojentas como frango, leite e cereal. Tendo preparado o que não tenho certeza se pode ser chamado de comida, ele vai para a sala e liga a televisão.

Dimitri se perde na frente da televisão por horas e nem mesmo percebe a chegada de seu pai. Assustado ao ver que seu filho está encarando a televisão sem falar nada e sem piscar passados 15 minutos que ele o observara, começa a mexer com o garoto até que ele responda ao seu chamado. Eles tem uma longa conversa sobre o que estaria acontecendo e é nesse momento que Dimitri reclama sobre suas visões e seu pai decide ter uma conversa nada convencional com seu filho. Vamos por partes, primeiro, quer dizer que ele não é um humano e sim um semideus? Segundo, ele acaba de se tornar o garoto mais maneiro de dezesseis anos do Brasil, então, quem se importa com o resto? Vamos lá, conte-me mais sobre o fato de sua mãe ser uma deusa antiga. É... Melhor não.

Tendo terminado a conversa, Dimitri já estava com passagem para os Estados Unidos, havia acabado de descobrir que iria para uma espécie de colônia de férias onde aprenderia a matar monstros e usar umas magias estilo macumba que seu lado divino manifestava. Descobrira também que manifestaria poderes similares aos de sua mãe, algo relacionado ao alvorecer, logo, o filho do deus do algodão doce, teria poderes sobre isso. Parecia meio injusto, mas, no final, o que importa é como o semideus usa o seu poder.

--//--

Quando chega nos EUA é abordado por um garoto um pouco mais baixo que ele, lhe pergunta seu nome e de onde viera. Dimitri se apresenta e descobre que o garoto na verdade é uma espécie de garoto bode que possuía  a missão de guia-lo até o tal do Acampamento Semideus e lá iria lidar com sua natureza divina. Tudo parecia certo até o momento da viagem, ele entra em uma vã extremamente quente e logo recebe a instrução de se cobrir com uma espécie de perfume que misturava diversas coisas. Ao faze-lo, Dimitri é coberto com algo que devia ser lama, pelo menos, ele torcia para que fosse e questiona o garoto bode sobre aquilo:

-É... Existem deuses e existem monstros também... E esses monstros gostam de se alimentar de semideuses porque vocês devem ser gostosos para eles, e não do jeito bom... Vai se acostumando porque você vai ter que esconder seu cheiro bastante.

Por ter se coberto com aquelas coisas, a viagem ocorre sem maiores transtornos e seu guia o aborda na entrada do local:

- Bem vindo ao acampamento! Existem vários sátiros por aqui e você vai vê-los bastante, eu, por outro lado, nem tanto, pois estou encarregado de pegar os novos campistas. Aproveitando isso, nem vou me apresentar para evitar despedidas. Vá para a fogueira e tenha uma conversa com um tal de Quíron, um tiozinho numa cadeira de rodas, ou melhor, só vá para a fogueira e aguarde, porque eu não tenho certeza se Dionísio tá por aí. Se tiver sorte, vai ser reclamado por sua progenitora rápido e não terá que ir para o chalé dos indefinidos.

- Chalé? - Responde o semideus um tanto quanto confuso.

- Claro! Você esperava um hotel? Aqui é um acampamento. Agora, vá garoto, seja livre. Run, Forest! RUN!

A expressão do semideus era um tanto quanto confusa. Era informação demais para Dimitri, todavia, não havia nada que ele pudesse fazer. Rapidamente pega sua mochila que estava no porta malas da vã, e segue em direção ao centro do acampamento, lá poderia ter melhores instruções do que fazer. Mas, no fundo, sabia que só restava esperar.


Thanks Panda
Dimitri Volare
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Seth Di Angelo Dom 01 Fev 2015, 18:22

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Quero ser filho de Hefesto, pois ele e um deus que não só possui um poder para destruir, mas também para construir, também desejo me tornar seu filho, pois ele controla o elemento fogo, que foi o princípio da evolução humana.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físico: Seth possui um metro e setenta e oito de altura, pesa cinquenta quilos, moreno, de olhos castanho escuros, quase negros, pele alva, aparência andrógena e corpo simétrico.

Personalidade:Seth e um jovem calmo, observador, batalhador, amigo superprotetor, mas que sabe a hora de dar espaço, compreensivo, quando ver um amigo em perigo, não mede esforços para salvá-lo, mesmo que isso acabe lhe custando a vida, fiel a seus amigos, nunca os trai, sempre que promete algo faz de tudo para cumprir, não gosta de tirar a vida, mas faz se for preciso, e em casos extremos. Sabe reconhecer quando uma pessoa está mentindo e também consegue ler as emoções das pessoas ao seu redor. Tímido, um pouco indomável, quando está com raiva, e se mete em uma briga, tende a ser cruel com quem ele está lutando, tende a ficar um tanto “maligno” e louco quando está com algum ferimento em seu corpo, como se criasse uma segunda consciência.

- História do Personagem

Minha história começa no momento em que nasci, há cerca de dezesseis anos atrás, em uma época em que eu, poderia me considerar uma pessoa feliz.

Florença- região toscana – Itália. Ano de 1998

Minha mãe se encontrava em trabalho de parto, ela estava acompanhada pela minha tia Melissa, que era sua irmã gêmea, e idêntica, a única coisa que diferenciava as duas era que Esther, minha mãe, sempre deixava seu cabelo curto, no máximo na altura dos ombros, enquanto sua irmã deixava seu cabelo cheio de cachos negros, até a altura de sua coxa.
Assim que entraram no hospital, os médicos prontamente a auxiliaram, a levando para a ala onde ela ficaria até a hora em que ela daria a luz a mim, seu filho. Tudo ocorreu bem, exceto o fato que o meu coração parou de bater por cerca de dois minutos, mas depois que ele voltou a bater todos os médicos respiraram aliviados.

Alguns dias se passaram e minha mãe já pode me levar para casa, segundo ela meu pai estava nos esperando e assim que cheguei, ele quis me segurar em seu colo, me dando um beijo em minha testa, minha mãe deixou que ele me segurasse, tudo naquele dia foi perfeito segundo ela, mas depois daquele dia meu pai desapareceu, nunca mais ele foi visto exceto nos sonho que minha mãe tinha, cresci sem um pai, mas com o amor de uma mãe e os sermões de uma tia, eu sempre acabo rindo quando me lembro dos sermões que ela me dava e das caretas de desgosto que minha mãe acabava fazendo, mas então tudo mudou quando eu completei dez anos e estava retornando do colégio com a minha mãe, ela estava reclamando que eu tinha tirado várias notas vermelhar, mas o que eu podia fazer se a professora que eu tinha era “o diabo em pessoa?” eu nem sequer falava com as pessoas sobre os chifres que saiam do cabelo dela, por que e claro quem acreditaria em demônios? Ninguém não e mesmo? Eu invejava a capacidade dos meus colegas de turma de ignorarem as coisas que eu via, cavalos com asas, outros com chifres, monstros, as vezes homens animais e as vezes algumas garrotas belas demais, que quando choravam seus olhos invés de ficarem vermelhos ficavam verdes, mas acho que sai um pouco do que aconteceu naquele dia.
Enquanto minha mãe estava reclamando sobre minhas notas, eu acabei me irritando e falei a pior besteira que alguém poderia falar.

— Pro inferno isso! — disse, de cabeça quente, sem raciocinar direito – notas boas ou ruins isso nunca vai fazer diferença alguma, isso não vai mudar o fato de eu conseguir ver coisas estranhas, não vai mudar o fato de eu ser uma pessoa que tem vergonha de sua aparência – por mais que eu fosse educado, tímido, entre outras coisas, eu nunca antes tinha levantado a voz, nunca tinha feito aquilo, tanto eu quanto minha mãe ficamos estáticos depois daquilo, e para o meu azar, quando a minha mãe ia atravessar para outra rua um carro desgovernado havia acertado o carro onde estávamos, bem do lado onde ela estava, eu ouvia as sirenes da polícia, ao meu redor, então tudo ficou escuro, quando acordei meu braço esquerdo estava com um gesso, assim como a minha perna direita, o lugar onde eu estava era totalmente branco, tirando o colchão das camas que eram azuis, e dos travesseiros que eram da mesma cor.

– Mãe? Alguém? – a chamei, me levantando, meu braço e minha perna começaram a latejar como se eu estivesse martelando um prego neles, mordi meu lábio, para aguentar a dor, com uma perna eu consegui me arrastar até a cabeceira da cama onde eu fiquei sentado, aos poucos eu ia reconhecendo o lugar, não que eu seja lerdo, mas eu tenho disso as vezes, principalmente quando e um lugar novo pra mim.

A porta do quarto onde eu estava se abriu, era minha tia, ela estava... Chorando? Meus olhos ficaram arregalados quando eu vi aquilo, minha tia não era uma mulher que chorava atoa, da última vez em que ela tinha chorado foi quando... nesse momento me veio a lembrança da reclamação de minha mãe, o que eu disse, o acidente e depois tudo ter ficado escuro, as lágrimas caiam pelo meu rosto, pois eu já sabia que agora eu não tinha mais a minha mãe e nem sabia se tinha um pai.
Algum tempo se passou e como eu já de alguma forma sabia, minha mãe tinha morrido pelo impacto da colisão, os médicos haviam dito que eu tive muita sorte por ter ficado só com uma fratura no meu braço e na minha perna. Minha vida nunca mais foi a mesma, eu comecei a me fechar ainda mais com o mundo ficando apenas no meu mundo de fantasias, onde eu podia fazer o que somente um deus poderia fazer, comecei a me dedicar cada vez mais aos meus estudos, somente falava quando necessário, e tentando ser o mais educado e gentil possível, afinal não era porque minha mãe tinha morrido que eu culparia o universo por isso, minha timidez aumentou ainda mais e eu havia pego uma fobia, o medo de ver sangue, não que eu ficasse paralisado, pelo contrário, era como se eu ficasse me odiando, como se eu fosse outra pessoa, pelo fato de minha mãe ter morrido, acho que foi mesmo minha culpa aquilo ter acontecido, eu tendia a ficar agressivo, sádico e louco, sempre que eu via sangue eu tentava sempre correr para um lugar onde estivesse sem ninguém, para que eu pudesse tentar me acalmar e não machucar ninguém, pois quando isso acontecia minha alma chorava lágrimas de sangue.


Long Island – Nova York – Estados unidos. Dias Atuais

Depois da morte de minha mãe tudo mudou, como fiquei focado somente nos estudos, minha tia havia me colocado para aprender artes marciais, para que eu tentasse dar um “descanso” para a minha mente, apesar de não gostar de lutar, eu tinha que saber me defender, segundo que os princípios das artes marciais haviam meio que se encaixado ao que eu em parte era, uma pessoa preocupada em proteger os outros.

Quando completei a dezessete anos, uma amiga da minha tia me ofereceu uma vaga, para que eu pudesse estudar em uma universidade, pois eu já havia completado todas as séries do fundamental e o colegial a pelo menos dois anos, quando conheci Leona, a amiga de minha tia que eu havia mencionado, anteriormente.
Ela era a diretora da universidade de New York, e vendo minha capacidade de aprender rápido, resolveu me matricular, como aluno bolsista em medicina. Eu aceitei e me mudei para os Estados unidos, eu não falava fluentemente, mas sabia o suficiente para não me perder em uma conversa, com o tempo eu poderia adotar aquela língua como uma terceira ou quarta “linguagem fluente” para mim, Pois eu já era fluente em alemão e em italiano, minha língua materna.
Leona, havia me dado um apartamento em Long Island, mas eu somente ia para lá nas férias ou então nos finais de semana. Melissa, minha tia me deu uma moto depois que eu passei com notas perfeitas, os dois primeiros semestres da universidade de medicina.

Eu estava indo para mais um dia de aula na universidade com Leon, ele era aquele cara que você poderia chamar de amigos, de início, eu sempre tentava me esquivar de fazer amizades, principalmente com o Leon, afinal e um pouco chato você ser amigo do capitão do time de futebol da escola não acha? Ainda mais quando você e uma pessoa que fica vermelha e quase não fala nada com outras pessoas, eu só parei de ficar tão tímido assim depois de um ano de amizade com Leon, eu somente era assim com a minha mãe, minha tia e com a amiga dela, pois eles eram pessoas que eu confiava, e sabia que não me fariam mal. Algo que esqueci de mencionar eu e Leon éramos colegas de quarto, pois se fossemos para nossas casas, nunca chegaríamos no horário, algo que a diretora, odiava e bem, eu não queria perder a minha bolsa e nem ser expulso de lá. Estávamos conversando banalidades quando fomos surpreendidos pela Lucy, uma garota Loira, de olhos cinzas, pele semelhante a minha e ela tinha um gênio forte além de ter uma crise aguda de paixonite por Leon, que não sabia ou fingia muito bem não saber.

Lucy tentou falar comigo, mas como sempre eu falava pouco e ficava vermelho atoa, elas assim como algumas garotas e garotos achavam aquilo fofo, me fazendo ficar mais vermelho ainda.
Leon, apenas se segurava para não rir, da minha cara e era perceptível isso na cara dele, apenas lhe dei uma leve cotovelada e o olhei com uma cara de “depois você me paga” e abri um sorriso, ele sabia que eu somente ameaçava, mas como diz o ditado “cão que ladra não morde”, eu era assim, não gostava de machucar, humilhar ou qualquer coisa do tipo, apesar de as vezes acidentalmente acabava fazendo isso, como quando eu estava no refeitório e Trish, a garota que parecia ser a filha da Morgan, minha ex-professora e personificação do demônio, na terra, ela me direcionava os mesmos olhares que aquela professora me lançava, eu nunca entendi o porquê daquilo, eu nunca fiz mal a ela, mas ela me odiava, como se eu não pudesse nem sequer existir, colocasse seu pé na minha frente e como eu estava distraído conversando com Leon, esse cara era o único que me fazia eu me sentir uma matraca, e eu acabava deixando minha bandeja com a minha refeição cair em cima de alguém, ela se levantava e dizia que eu devia de deixar de ser tão desastrado, com uma voz bem cínica, enquanto eu tinha que ajudar ou ser surrado pela pessoa que eu acabei dando um banho de leite com café e sujado com um sanduíche de frango e um pouco de açaí, em um copo a parte, que eu sempre comia todos os dias no intervalo.

Naquele dia iriamos visitar uma fazenda de morangos, e fazer uma pesquisa sobre ervas medicinais, então você me pergunta com uma cara de “você disse fazenda de morangos? Ou eu ouvi errado?” respondendo essa cara sim, era uma fazenda de morangos, mas lá eles também cultivavam ervas medicinais, como a camomila que era boa para acalmar, o boldo que era bom para a flora intestinal e para enjoos, entre outros que eu conhecia e muito bem, pois utilizava para fazer chá sempre que Leon bebia demais em uma festa ou quando eu estava resfriado ou com alguma doença, e também quando queria beber algo só por beber.

Eu não sabia, mas forças antigas me colocaram naquele lugar, forças que para muitos nem existem mais.

Eu estava conversando com Annabeth, uma das mulheres que preparava remédios e até usava as ervas no tratamento de algumas lesões. Quando terminei de conversar com ela tentei ver para onde minha turma havia ido, não sei como, mas eu acabei entrando em uma floresta, e logo acima havia uma colina com algumas cabanas eu achei que a minha turma havia ido para lá então eu comecei a subir a colina, quanto mais eu subia, mas eu sentia a colina ficando cada vez mais íngreme, aquela colina era como a vida das pessoas, quanto maior a dificuldade que as mesmas suportam mais elas conseguiriam subir.
Assim que chequei no topo da colina, ela estava lá, Trish com um sorriso maligno, em minha mente eu não sabia o porquê mas me vinha uma música do Voltaire, o nome da música era te me When You're Evil, por mais que eu odiasse admitir, aquela música descrevia Trish, eu era incapaz de odiar as pessoas, somente me irritava ou me chateava, mas quando o assunto era ela, eu senti uma parte minha ficar com ódio, olhei para ela e perguntei o que eu tinha feito para ela, para ela me odiar tanto, ela estava a cerca de dez passos de onde eu estava e em menos de dez segundos apareceu em minha gente e me deu um chute na minha costela e depois um outro na minha coxa, me fazendo cair quase que de cara no chão, se eu não tivesse colocado meu braço na frente eu teria me machucado bastante, assim que senti o impacto do meu corpo com o chão, senti algo liquido escorrendo pelo meu braço, era o que eu temia, eu sabia o que era eu queria correr para longe, mas Trish me deu um chute nas minhas costelas me fazendo rolar, eu já não estava mais conseguindo me controlar, logo eu ficaria louco e sabe se lá o que eu poderia fazer, com ela.

Eu estava sentindo o gosto do sangue na minha boca, um grito que mais parecia ser um rugido de alguma fera saiu de minha garganta, Trish estalou calmamente cada um de seus dedos os fechando em um punho e vindo em minha direção, era sempre assim, eu perdia o controle do meu corpo, mas não perdia a consciência, eu a atacava de igual para igual, algo que eu achava engraçado e ao mesmo tempo assustador era que parecia que estávamos brigando e dançando ao mesmo tempo, uma daquelas danças antigas e que só apareciam na idade média ou em épocas anteriores, trocávamos socos que eram defendidos ou esquivados, nossos chutes mais pareciam serem algo que se assemelhava aos chutes da arte marcial brasileira e africana chamada capoeira, eu podia ver que ela já dava sinais de ficar cansada, eu também estava, eu preferia evitar lutas, mas quando eu me feria era quase, como se outra pessoa tomasse controle do meu corpo, eu continuava consciente vendo suas ações e somente sofrendo com aquilo que eu tentava a todo custo evitar.

Então partimos para nosso ataque final, por assim dizer, ela tentou me socar no rosto, “eu” a chutei nas costelas, o meu chute a atingiu e seu soco me atingiu, ambos caímos, eu pude ver Leon andando calmamente, então tudo ficou escuro, eu acabei tendo um sonho estranho que estava em uma mesa com Um homem muito belo e uma mulher tão bela quanto o homem, estávamos comendo algo enquanto apenas conversávamos banalidades, então acabei acordando em uma espécie de ala medica de alguma fazenda ou acampamento.

“Nossas aventuras estão apenas começando” disse uma voz em minha mente rindo “Seth”
Aquela voz me causou um pouco de desconforto, principalmente o modo que ele falou o meu nome.

-Seth, que bom que acordou – disse Leon com um olhar preocupado – você está bem?

-Si...Sim e...eu ...e...estou – disse sem saber onde colocar a minha cara, eu devia de estar com o rosto completamente vermelho.

-OOOOOWWWNNNN!!!!!! que fofo!!!! - eu acabei me surpreendendo com Lucy que estava quase que me sufocando com um abraço de urso, literalmente, mas quando ela se separou de mim eu quase tive um ataque cardíaco, ao ver Trish, na cama ao meu lado.

Uma semana se passou e Leon e Lucy me falaram sobre deuses gregos, que também tinham suas versões romanas e tal, e que eles tinham filhos e todos esses blá blá blás da vida, mas o que me assustou foi o fato de saber que eu era um semideus e nem sequer sabia disso, e o que me assustou ainda mais, era que Trish era uma semideusa, definitivamente aquele que escreveu o meu destino estava louco no dia em que o escreveu.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Troy S. O'Brien Dom 01 Fev 2015, 22:08



Ficha de Reclamação
I go to Camp Half Blood

❅ Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser filho de Quione, a mesma tem habilidades incríveis e que eu admiro quando usado com o elemento Gelo. Gosto da deusa olimpiana e esta de acordo com a trama que irei aderir ao personagem.

❅ Perfil do Personagem

Troy tem um corpo atlético a pensar de seus constantes exercícios físico. Olhos claros e cabelos rebeldes lisos de tonalidade loura. Altura mediana de cor branca. Lábios rosados e finos, proporcionais à estrutura do rosto. Troy é um rapaz carinhoso, amigável e alegre. Costuma sempre sair para se divertir nas noites, a qual o torna amante delas. Indeterminado e Impaciente, algo que ele sempre foi. Costuma fazer da maneira como acha certo, e nem sempre obedece a uma ordem. Esperto, brincalhão e às vezes teimoso o torna sempre atencioso a tudo. Sente-se meio triste por ser ciumento de mais, mas alega serem só cuidados com o que é seu e um forte carinho.


❅ História

Sabe quando você tem a sensação de estar sendo perseguido? Então, sempre me sentia assim após a escola. Era em volta das 9:30hrs quando resolvo vasculhar de perto um beco, onde provavelmente eu tinha certeza de ver alguém ali. Sem delongas, arrumava minha mochila em um lado do ombro caminhando minuciosamente atento ao local. Não era muito grande, mas tinha um fundo completado escuro e perigoso - de alguma forma podia sentir o perigo próximo - logo ouviu alguns barulhos emitidos mais ao fundo do beco. Era uma voz estridente, sabia que não era humana por escuta-la diversas vezes em minha mente. Tentei ler algo na parede, o que por várias tentativas finalmente conseguira ler - sintomas do deficit -.

- Quem está aí? - Parecia ser bobo demais se alguém me visse falando sozinho. Mas algo me incomodava me fazendo acreditar que eu não estava. E mais barulhos foram emitidos e sem que eu pudesse perceber algo saltou contra mim. Fui lançado a parede por um forte impacto o que me fez resmungar de dores. Apoiei meu braço com uma das mãos e então levantei. Agora eu pudia ver o monstro, mas desejara não ter tido esse azar. Praguejou em mente várias vezes o monstro, tentando sair o mais rápido possível do local.

- Você já tem para onde ir, jovenzinho. Sabemos sobre você! - Fui tudo o que o monstro grunhiu antes de partir para o ataque novamente. Tinha uma areia ao meu lado, um barro pequeno amontoado que por sorte estava seco. Peguei uma quantia suficiente que caberá na mão e então lancei mirando no rosto da criatura quando estivera próximo. Logo levantei e consegui me distancia o máximo possível para que ele monstro não vinha me perseguir. Confuso e agitado, segui para casa despejando tudo para seu pai. Sim, vivia com seu pai em Londres e não conhecera sua mãe desde de muito pequeno. Aos 14 anos e ainda não saberá nada a respeito dela, apenas que havia partido sem dar noticias.

Mais tarde meu pai o chamou para uma conversa, esclarecendo tudo ao meu respeito. Foi tudo tão de repente, tudo pareceu fazer sentido agora. Ser filho de uma deusa olimpiana era confuso, confesso. Quione. Sabia muito sobre ela, afinal mitologia grega era uma das minhas leituras favorita. Naquele dia saberia que mais monstros viriam me caçar, o que replicou meu pai ao confirmar sobre os atentados que sempre me protegera. Fui para um acampamento para meio-sangue - afim de treinar e melhor mais meus ataques -, esses que apenas proles de deuses eram permitidos. Depois disso, bem. Tudo começou a ser mais perigoso ainda.

Don't let them in, don't let them see

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 13:08

-Por qual Deus deseja ser reclamada e porque?
Thanatos,pois minha personagem é uma amante a morte vendo ela até como outra forma de vida contendo u de um certo modo a realidade que o mundo oferece pela morte .

-Características
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 13:13

Físicas
Uma garota alta com 1,79 ,magra com idade de 16 anos tem o rosto sempre pálido cabelos cinzas e brancos lisos e muito longos,olhos pretos com contorno avermelhados.pesa 54 quilos.

*HISTÓRIA *
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 13:32

''Escuro,a única palavra pela qual me lembro de pensar...Tossia muito devido a poeira acumulada em meu corpo,sentia fortes dores de cabeça...Tudo estava tão agitado do outro lado...Escutava vozes gritando ''Rápido peguem a pá " ,"Achei ela";minha mente produzia um turbilhão de pensamentos mas eu não me concentrava em nenhum ,do que adiantaria tentar então?
Tanto tempo que eu estava ali,apesar de não saber o tempo insistia que estava ali a horas soterrada,queria me lembrar de tudo que tinha acontecido antes mas estava confusa demais ...filetes de luz noturna dissolvam a escuridão em meu entorno ;barulho de tijolos quebrando e partindo,rostos mais visíveis agora,e pessoas me tirando dali.Sentia meu corpo quase se desfalecer estava desmaiando uma voz me disse-"Fique tranquila,querida você vai ficar bem".
................(*)................
E agora lá estava eu de pé,com as
mãos dadas aos meus dois irmãozinhos gêmeos,observan
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 13:37

Observando uma colina e um sátiro louco mandando eu me apressar ...meu passado,passava em meus olhos ...tudo era tão ruim na minha vida,como colocaria, a vida da minha única família
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 13:42

Familia em risco ?... Os pequenos garotos de dez anos cada me emcaravam esperando minha decisão ...Não sabia o que fazer ou como agir,mas eu queria tanto um motivo de felicidade,e estava ali com meu pior inimigo,não,concerteza ,não énenhum monstro
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 14:00

Meu pior inimigo inimigo e meu passado
................(*).................
Acordei para receber a pior notícia da minha vida...Estava no hospital meu corpo agora doià menos,tentei me lembrar doque havia ocorrido...não deveria viver sem essas lembranças seria menos doloroso ...Estavamos todos no natal,em plena tempestade de neve,comemorando todos juntos essa data ...todos?sim exatamente toda minha família mãe,tios,tias,primos,avós ...na casa do meu avô em Connectcut,estávamos dentro de casa ...o chão tremeu;tudo caiu sai correndo em direção a varanda para alertar meus irmãos que brincavam na rua que a ceia ia começar;tarde demais ela caiu sobre mim e minha última imagem foi duas crianças inocentes que haviam acabado de perder toda sua família para o desbamento da casa lhe restando apenas uma irmã pálida de dezesseis anos
....................(*).................
Lembrar da minha mãe falecida,do meu pai que nunca vi,me davam vontade de chorar,mas não"você não vai" dizia a mim mesma
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 14:01

Meu pior inimigo inimigo e meu passado
................(*).................
Acordei para receber a pior notícia da minha vida...Estava no hospital meu corpo agora doià menos,tentei me lembrar doque havia ocorrido...não deveria viver sem essas lembranças seria menos doloroso ...Estavamos todos no natal,em plena tempestade de neve,comemorando todos juntos essa data ...todos?sim exatamente toda minha família mãe,tios,tias,primos,avós ...na casa do meu avô em Connectcut,estávamos dentro de casa ...o chão tremeu;tudo caiu sai correndo em direção a varanda para alertar meus irmãos que brincavam na rua que a ceia ia começar;tarde demais ela caiu sobre mim e minha última imagem foi duas crianças inocentes que haviam acabado de perder toda sua família para o desbamento da casa lhe restando apenas uma irmã pálida de dezesseis anos
....................(*).................
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ament Mclean Seg 02 Fev 2015, 14:08

Porque tinha que ser tudo tão doloroso? Firmei minhas mãos
-Para onde vamos?-disseram meus irmãos
-ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE




_OBS:MEU PS ESTÁ ESTRAGADO FIZ PELO CELULAR POR ISSO SAIU EM PEDAÇOS O TEXTO ,espero que compriendem a situação .obrigada
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nerissa Bolshov Ter 03 Fev 2015, 01:43



Teste de ReclamaçãoFilha de Ares
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Ares; Porque é o deus que eu mais admiro dentre os olimpianos, sendo o deus da guerra sangrenta. Além disso, acho que ele é um dos deuses fundamentais entre os doze que são considerados maiorias. Na mitologia de Percy Jackson, Ares tem uma personalidade que me faz dar risada, sempre com seus comentários sobre morte e tal. Gosto muito dele.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas - Alicia tem cabelos pretos, cerca de 1,72m de altura. Seus lábios são profundamente vermelhos, além de ter algumas tatuagens pelo corpo. Seus olhos são azuis, sendo que usa óculos.

Psicológicas - Considerada louca, Alicia é completamente sanguinária. Tem um instinto de animal que ela confia plenamente, sempre conversa sozinha como se existisse duas dela. Apesar disso, ela é calma com quem confia e quem ama, sendo até um tanto carinhosa. Tem vários medos, sendo que o maior medo é de agulhas. Tem um tique nervoso que é sempre piscar o olho esquerdo, isso só faz com que pareça mais maluca.
É extremamente ansiosa, obcecada por aquilo que quer e não mede esforços para conseguir. Tem um senso de justiça grande, só que essa é a justiça dela. (Pode não ser a sua).

- História do Personagem

Parte um

Na minha frente estava uma menina com cabelos desarrumados, boca vermelha manchada de comida e seus olhos eram inquietantes, sempre piscando do nada. Além disso vestia algumas roupas rasgadas como se fosse um mendiga. Quem era a louca? HA! Era eu! Eu ri tanto com os meus pensamentos que fiquei realmente linda, como uma menina daquela não tinha namorado ainda? Era brincadeira uma porra dessa.
Olhando ao meu redor percebi que não havia nenhum enfermeiro por perto e isso me deixou um pouco mais relaxa, aqueles malditos sempre andavam com suas malditas agulhas querendo espetar a qualquer hora. Agora, o que eu estava fazendo ali? Sempre me perguntava isso quando me encarava no espelho, o que era um rotina de certa forma.

Tudo começou quando achei uma faca e um homem liiiiiindo na minha cozinha. Cara, ele era realmente lindo e por um momento eu pensei que estava sonhando com aquele cara lindo na minha frente. Ele usava casaco de couro com alguns pinos de metal no ombro, sua calça era um jeans surrado e rasgado enquanto calçava umas botas negras maravilhosas! Que cara perfeito era aquele?? Sorrindo para mim mesmo, ajeitei meu cabelo enquanto me aproximava de forma delicada dele. Se isso é um sonho, vamos aproveitar baby!
- Querida, não é um sonho e nem tente se aproximar de mim dessa forma. Sou seu pai.- Disse o homem enquanto sentava na minha bancada tirando uma faca da cintura.
Pera, ele falara tudo aquilo como se tudo isso fosse normal? Meu pai estava morto, seu idiota! Grrrrrr. Ele não era mais tão lindo para mim.
- O que você está dizendo, seu tapado? Meu pai tá morto. Na guerra, por sinal. Aqueles muçulmanos malditos mataram ele. - Gritei enquanto procurava com os olhos alguma arma para me defender daquele maluco. E o pior de tudo: Ele riu.
Como alguém pode rir de uma linda adolescente desse jeito, na verdade, ele riu da minha história! Que vagabo!
Vou sem arma mesmo. Já estava me preparando para pular em cima daquele filha da puta quando o homem fez um pequeno aceno com a mão e esqueleto surgiu do chão, me prendendo no mesmo.
- Hey, que droga é essa??? - Gritei mais uma vez enquanto me debatia, porra, que droga toda era aquela? Como alguém pode invadir minha casa, falar algumas coisas malucas e ainda invocar um esqueleto? Ha, ele era mágico. Era isso, só podia ser isso. - Você é mágico? Demônio? O que tu é?
Levantando-se calmamente, o homem tirou seu óculos mostrando algumas cicatrizes que tinha naquela região. No lugar de olhos havia duas chamas que só me gerava mais raiva em tudo aquilo, droga!
- Calma, querida. Você se parece mesmo comigo, bem que as parcas disseram. Eu sou Ares, o deus da guerra. Sua mãe acha que eu parti para guerra e morri lá já que nunca voltei para ela. Na época, os Estados Unidos estavam mandando tropas para a Ásia e como um bom deus da guerra, tive que ficar presente. Só que chegou seu momento de saber a verdade, semideusa. - Disse o homem enquanto circulava ao meu redor. Poxa, eu era uma semideusa? Então fazia sentido toda a minha beleza, esperteza e meus dons em lutas. Hahahahahaha. Eu era filha daquele charmoso ali? Que ótimo. - Seu destino começa agora.

Parte dois

Ha. tudo isso era culpa de meu querido papai. Depois que ele falou aquela última frase e sumiu levando contigo seu esqueleto, acabei desmaiando só acordando no dia seguente com o querido Bobby me acordando com suas lambidas. Rapidamente corri para o quarto da minha mãe pra falar o que havia acontecido, mas adivinha? Ela achou que eu estava louca, acabei a matando com murros e mais mais murros. Que mulher idiota! Como nãom pode acreditar que o seu marido era um deus? Realmente, ela era uma idiota.
No mesmo dia fui levada presa para algum lugar que eu não sei nome, mas que fiquei lá por apenas dois dias já que no segundo dia acabei matando aos murros também um detenta que queria comer minha boceta. Como pode achar que vai comer uma menina novinha linda que nem eu? E ainda por cima filha do deus da guerra? Ha, completamente besta e otária essa detenta, bem, deve ser bem mais do que eu imaginava já que foi parar na cadeia. Sim, eu também fui parar ali só que não tinha muita culpa né? O que eu podia fazer?
Mesmo sendo de menor, os policiais e governo acharam que era o melhor lugar para mim já que segundos relatos escutados por mim depois, minha mãe fora encontrada completamente rasgada enquanto eu jogava suas tripas por todo o quarto. Tá, eu não lembrava muito bem disso. Lembrava que a ideia de matar a minha mãe e o ato que eu estava fazendo enquanto tirava a vida de seu corpo era tão bom que queria fazer aquilo o dia todo e por todo a minha vida! HAHAHAHA!
Ok, agora eu pareci uma louca até para mim mesmo. Mas eu não sou louca, ok? Voltando, no segundo dia matei aquela vagabunda que tentou me comer e isso fez com que as autoridades me levassem para um manicômio. É assim mesmo que se escreve? Um lugar para loucos! Como podem achar que eu era louca? Malditos.
No momento em que eles tentavam me levar para esse tal lugar ai de loucos, acabei matando mais dois antes de ser sedada por alguma agulha do diabo! Porra, que desgraça! Tinham que usar agulhas? Aquilo fez com que eu tivesse mais receio antes de agir.

Fui parar no norte de Baltimore, um lugar chamado St. Louis. - Clínica para pessoas especiais". Agora loucos eram chamados de pessoas especiais? Aquilo me indignou de tal forma que enquanto adentrávamos na clínica, comecei a me debater no carro em que estava. Porra! Porra! Porra! Eles teriam mais agulhas ali e agulhas era a pior coisa que existe no mundo! E o que eles fizeram? Usaram agulhas de novo, me apagando mais uma vez.
Acordei dessa vez no mesmo local em que me encontro agora, em um quarto completamente branco com apenas uma cama no canto. Com os dias, acabei pedindo que trouxessem aquele espelho que tinha a imagem da pessoa mais linda que eu já vi! Eu! Realmente, eu era mesmo linda. E como podiam achar que eu era louca? Isso era uma merda. Um som captado pelos meus ouvidos fez com que me virasse para ver quem adentrava no meu quarto dessa vez, pelo meu senso era a hora de dormir e meus docinhos estavam chegando! Eu recebia todo dia a noite alguns docinhos que eram bons e que me fazia dormir todaaaaaa a noite. Eles eram realmente maravilhosos.
Mas daquela vez não tinha nenhum docinho para mim, já que no meu quarto adentrava meu papai! Correndo na direção deste, não me importei se tinha estava completamente desarrumada ou algo do tipo, não importava. Meu papai estava no local com as mesmas roupas que havia aparecido para mim na primeira vez, completamente gato, claro. Esse sorriu para mim enquanto tirava da cintura uma faca com a lâmina bronzeada e cabo escuro. Essa tinha "CHB" entalhada na mesma e era linda! Típica arma que eu desejaria em meu aniversário de treze anos.
- Parabéns, querida. - Falou papai enquanto me entregava a faca com um sorriso no rosto. Uou! Era meu aniversário naquele dia e estava ganhando uma arma magnifica. Um tanto emocionada, comecei a chorar enquanto pegava a arma movimentando-a para alguns movimentos imitando alguns golpes que havia visto naquele filme do mascarado, ahn, V de Vingança se não me engano.
- Obrigada, pai. - Balbuciei enquanto guardava a faca na minha cintura encobrindo a mesma com a camisa, se algum daqueles enfermeiros vissem a arma eu estaria completamente encrencada.
- Os enfermeiros estão dormindo por uns cinco minutos e todas as portas estão destrancadas. Vá. - Disse papai antes de sumir mais uma vez.
E eu iniciava minha fuga.

Parte três

Correndo desesperadamente pelo corredor que levava ao meu quarto, saquei a faca ao ver um dos enfermeiros mais chatos que ali havia deitado perto do elevador. Eu usaria o elevador para chegar ao térreo, só que ainda tinha algumas coisas para resolver com aquele filha da puta. Apertei o botão para chamar o elevador enquanto me ajoelhava de frente ao enfermeiro Clarks, um senhor de cinquenta anos muito chato que vivia me assediando. Seus cabelos negros me davam agonia e sua pele negra mais ainda, já que ele sempre balançava o que seria seu pau para mim enquanto me assediava ou me dava remédios, acredito eu que toda aquele confiança era devida a sua pele, já que todos os negros tem pênis grandes.
Mas aquele dia era o fim daquele negrinho ali. Puxando seus cabelos levantei sua cabeça para mostrar o que seria seu pescoço deste, não usaria a faca, apenas o cabo e com isso comecei a bater naquela região com o cabo que me garantia um tanto de força extra. Levantando-me comecei a chutar o rosto daquele enfermeiro velho, um prazer enorme começou a percorrer meu corpo e meus chutes só se tornavam mais intensos. O rosto daquele cara começava a sangrar cada vez mais e isso só me fazia rir! Hahaha! Como era bom matar aquele vagabundo!
De repente me lembrei o que meu querido pai fizera, eu tinha que sair dali. Revirando os olhos dei um último chute naquele homem enquanto adentrava no elevador, apertando o botão do térreo. A música ali era um tanto chatinha, só que nada me importava. Eu estava saindo dali e finalmente podia viver minha vida! Iria para Nova York, onde formaria um grupo de mercenários para matar qualquer ser que ousasse mexer comigo! Como eu era uma semideusa, alguns monstros iriam atrás de mim uma hora ou outra. Isso só fazia com que minha vida se tornasse cada vez mais divertida, era ótimo matar e ainda por cima ser meio-deusa! Meu pai foi a melhor coisa que aconteceu comigo, realmente.
O elevador se abriu finalmente no térreo, várias pessoas estavam caídas no chão e provavelmente acordariam a qualquer instante. O único problema naquele momento era sair dali já que mesmo saindo do prédio, o St. Louis era protegido por um muro de 5 metros. Ele tinha um portão que só era acessível para os seguranças... Seguranças! Ali estavam alguns! Graças.
Correndo na direção de um deles, peguei as chaves pegando também sua arma. Uma nove mm que provavelmente estava carregada, não sabia mexer muito bem com ele mas podia atirar para todos os lados caso algum perigo acontecesse.
Eu tinha pouco tempo! Droga. Comecei a correr na direção do portão já que tinha poucos segundos, acho. Meus cabelos bagunçados chamariam a atenção nas ruas, só que eu não tinha muita coisa para fazer a não ser me arrumar depois de sair dali. Iria viver de alguns roubos, só que isso não é muito importante no momento.

O portão estava na minha frente, comecei a enfiar chaves para ver se algumas delas abriam ali só que nenhuma abria o local. Então ouvi dois disparos! Droga! Eles haviam acordados e logo estariam perto de mim. Mirando a arma na direção do disparos enfiei mais uma chave ali enquanto disparava alguns tiros.
A arma trouxe meu braço para trás fazendo com que eu sentisse algumas dores, mas para minha sorte aquela última chave havia sido a correta. O portão se abriu e eu comecei a correr em disparada para a floresta que tinha por ali. Joguei a arma no chão sem me importar se achariam depois, para que servia um arma que só me fazia ter dores no braço??? Sorri para mim mesmo enquanto começava a correr mais rápido na floresta. Ha! Que alegria era estar completamente livre!
Naquele momento, eu tinha que me afastar o máximo possível do St. Louis e por conta disso continuei correndo mesmo ficando cansada rapidamente. Eu estava fora de forma recebendo todas aquelas drogas e com uma comida pouco descente na qual me dava.

Livre! Finalmente livre!

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