Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por America Jones Sex 13 Fev 2015, 20:30

America Jones, The Dautgher Of Athena


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Atena, porque a admiro por ser a Deusa da inteligência, da sabedoria, o que é um feito e tanto, concordemos.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características Psicólogicas
America não é anti-social como alguns declaram os filhos de Atena, apesar de ser reservada e gostar de sua privacidade. As pessoas sempre lhe dizem que é fácil se tornar amigo dela, pois ela só solicita três requisitos: ser legal, ter paciência e não ter preconceito. Sempre com um sorriso no rosto e uma risada pronta para ser solta, é quase impossível não gostar dela. Embora um doce, tem tendências a ser orgulhosa, por isso, um aviso: não duvide dela ou a chame de fraca, senão terá um ataque de fúria. Você pode até pensar que ela esqueceu o que você fez, mas não, ela irá lembrar, e no seu pior momento. Tem muita predisposição a falar sobre seus assuntos preferidos, como: livros, arqueologia, ciências, tecnologia, e adora explicar e ajudar os outros. Ela é bem simples, e estar ao lado dela é muito bom. Apesar disso,

Características Físicas

Sempre disseram que America era bonita, mas ela nunca se importou. Sempre gostou mais do conhecimento do quê da beleza.
Ela tem cabelos naturalmente loiros, com algumas partes escuras que ela pediu para a madrasta aplicar. Os fios são curtos, não chegando aos ombros, pois ela os curta assim que eles chegam ao fim do pescoço, e ela nunca se sentiu na obrigação de os pentear. Seus olhos são de uma tonalidade azul claro, que as pessoas ás vezes confundem com cinza. Tem o corpo magro, esguio, seus atributos sendo proporcionais à sua idade.


- História do Personagem[/color]

-- Acorda, por favor! -- uma voz feminina gritava, enquanto eu escutava o ritmo descompassado do meu coração.
Arrisquei a abrir os olhos. Minha visão estava turva. No momento, eu me encontrava zonza, sem senso de direção ou qualquer noção de minha localidade. Percebi que estava na grama, porque minha mão estava em cima de algo que parecia folhas. Senti medo, medo porque não sabia o que se passava, não tinha senso de onde estava.  Prendi as lágrimas, porque essa não era a coisa ideal a se fazer. Meu corpo foi relaxando, as lágrimas pararam de rolar, já podia ver tudo nitidamente, então me acalmei.
Ao abrir os meus olhos, vi que tinha um corpo de uma garota ao meu lado, por isso achei que ela poderia me ajudar com as perguntas. El
a estava acordada, e sentada, com o queixo apoiado nos joelhos.
Ela sorriu ao ver que eu tinha acordado, como se tivesse feito um bom trabalho. Ela abriu a boca, e tudo que saiu dela foi grego antigo. Grego antigo. E eu a entendia.
-- Beba -- ela recomendou, colocando na minha mão um frasco com um liquido de tonalidade dourada. Confiei em ela, e o fiz.
A dor que ainda restava se cessou, como num passe de mágica. A sensação de calor se apoderou de mim, e eu sorri, agradecendo a ela.
-- Não há de quê. A manticora surgiu de repente. Acho que você ainda não sabe o que é, porque o que fez foi atirar um pedaço de pai afiado e correr. Até atrasou ela, pois a ponta do pedaço atingiu bem o rosto dela, mas. . . Tudo bem, você não deve estar entendendo nada. Eu te explico tudo, mas quando estivermos a caminho de Long Island é mais seguro. Eu sou Anne, filha de Héstia.
Andamos até um ponto e pegamos o táxi, pedindo para ele dirigir até Long Island o mais rápido possível. Enquanto isso, ela me explicava sobre os semideuses, as criaturas e o Olimpo.
-- Nossa -- exclamo, saindo do táxi e o entregando algumas notas, sem se importar com o troco. Anne me indica o que fazer e sobe a colina, correndo quando finalmente chega. Faço a mesma coisa que ela, só que sinto algo agarrar o meu cabelo e me afastar do chão. Me virei para ver o que era.
Ciclope.
Eu estava bem próxima do olho dele. O monstro parecia me analisar. Prendo a respiração e, de repente, tenho uma ideia genial. Jogo a minha bota no globo ocular dele.
Funciona. Ele me solta e eu caio no chão, em cima de uma plantação de morangos que eu não tinha reparado antes. Machucada, volto a subir a colina, e ao chegar lá, Anne me socorre.
Vejo um símbolo adornar o espaço acima da minha cabeça, mas não me importo. Apenas balanço a cabeça.
-- Atena -- eles exclamam, e eu fecho os olhos e sinto a consciência abandonar meu corpo.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Elsie Anghelides Sáb 14 Fev 2015, 13:44


ficha de reclamação
Aphrodite lady seashell bikini

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Afrodite, ela é destruidora uma das poucas que conheço.  

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Chord é considerado um garoto isolado; amizades não vêm com ele facilmente. Ele é raramente visto sorrindo e muitas vezes tem um semblante sem emoção. Ele é apático e sonolento, com pouca vontade de colocar qualquer esforço em disciplinas ou atividades sem sentido, e em vez disso se concentra exclusivamente nas coisas que lhe trará dinheiro e fama para obter uma vida fácil. No entanto, ele de alguma forma parece segurar um estranho fascínio e até mesmo sentimentos de respeito para as pessoas que têm um profundo sentido de dever e justiça - em aquelas pessoas que não se importam e que podem dedicar suas vidas e até morrer por causas em que acreditam.

Chord é um jovem de estatura média e com o corpo ainda em construção. Ele tem um rosto arredondado e um pouco longo, de tamanho considerável, olhos negros porém profundos.

- História do Personagem

Chord vem de uma misteriosa cidade nos arredores de Londres, e por motivos desconhecidos não gosta de falar sobre os momentos de sua infância.

A partir de algumas lembranças do passado que guarda para sí, ele se submetia a um teste rigoroso no porão de sua casa todos os dias que cuja palavras de seu pai era um treinamento para uma batalha que chegaria em breve. Ele não entendeu e nem quis compartilhar as crenças deo pai, e uma vez se irritou e lançou-se contra o mesmo. O incidente deixara seu pai aleijado, mas também orgulhoso de sua habilidade. Depois da chegada de sua adolescência, Chord tornou-se obediente a seu pai e continuou a exercer todo aquele treinamento todos os dias que voltava da escola. Em  algum momento seu pai se arrependera de ter feito todo aquele treinamento exaustivo e prometeu que estaria sempre ao seu lado. Horas depois ele embarcou Chord em um ônibus de rumo desconhecido. No interior do transporte não haviam passageiros, nem mesmo motorista, mas tinha a presença de um aroma tão doce e profundo que o fizera adormecer.  

O raio solar bateu em seu rosto e o despertou. Aquelas árvores e aquele cheiro de magia despertaram em Chord uma energia incontrolável.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 107-ExStaff Sáb 14 Fev 2015, 15:20



Avaliação



America Jones - Reprovada como filha de Atena

Minha cara, você atendeu os pontos da ficha de maneira correta, porém, proles de Atena merecem um rigor na ficha, algo que eu não observei na sua narrativa. Você escreve bem, sabe fazer fluir o texto, mas muitos pontos entraram em conflito, como o fato da garota já saber o nome do monstro e da situação ser tão pobre em detalhes e rápida. ente mais uma vez e tenho certeza que tudo ficará melhor.

Chord Basett - Reprovado como filho de Afrodite

Chord, você cometeu os mesmos erros que a America. Ficha muito curta e pobre em detalhes, colocando ênfase no fato de Afrodite não ter tanto rigor na ficha. As situações ficaram boas, porem, um pouco mais de desenvolvimento e uma conclusão melhor farão uma grande diferença na próxima vez

Não precisa de atualização q


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Minha Ficha De Reclamação

Mensagem por Karina Butterfield Sáb 14 Fev 2015, 16:56

                                              FICHA DE RECLAMAÇÃO

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Eu gostaria de ser filha de Athena porque me identifico muito com ela. Além disso, acredito que o poder deve se curvar à sabedoria.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Loira, olhos castanhos e pele clara
Características Emocionais: Destemida, inteligente, calculista, dedicada e curiosa.

- História do Personagem

  Desde cedo, eu fui mimada por meu pai, Rupert Butterfield, um famoso ator, que tinha um sonho: ver suas filhas formadas em arquitetura. Eu nunca soube o porquê desse desejo, tal  como minha meia-irmã Jéssica, que tinha o sonho de se formar em medicina.

    Sempre fui apaixonada por livros e muito dedicada, seja nos estudos ou em qualquer uma de minhas invenções.  Nunca fui expulsa de nenhum colégio. Estudei a vida toda em uma escola para alunos com dislexia e déficit de atenção chamada St. Agnes.
Certo dia, dentro do ônibus escolar, sentada ao lado de meu melhor amigo, Erik,enxerguei uma mulher com aparência suspeita. Por um momento, jurei que o cabelo dela era composto por serpentes, mas logo só via uma mulher brega  com cabelos castanhos.

-Ei, Erik! –Susurrei – Aquela mulher que esta do outro lado do ônibus... Você não achou ela estranha?
-Eu?  - Respondeu Erik – E-eu não achei n-nada não K. E-ela é apenas uma mulher q-qualquer.
Eu sabia muito bem quando Erik estava mentindo. Aquele garoto, de olhos verdes e cabelos escuros, não sabia mentir para mim. Quando Erik estava nervoso, gaguejava e brincava com o boné e as muletas.

-Erik, fala, por favor.  Eu sei que você está me escondendo alguma coisa!
-Karina Butterfield, não olhe nos olhos de ninguém, não cumprimente, não faça nada, apenas desça do ônibus e me siga.
-Mas e a aula? Hoje tem prova!
-Depois da conversa com seu pai você não vai precisar de nota na escola.
-Erik! – gritei. – do que está falando?
Ele não respondeu. Eu estava com medo, mas já estava pensando em uma estratégia de fuga. É difícil pensar quando seu melhor amigo está falando algo sobre uma conversa com meu pai e não precisar de nota na escola.
Erik  levou-me para minha casa e pediu para falar com Rupert Butterfield. Eu não conseguia escutar a conversa deles, mas ouvi algo como “ela precisa saber” ou “Karina está em perigo”.

-PAREM! –Eu estava assustada, mas mesmo assim curiosa – Me contem tudo! Eu preciso saber a verdade, estou com medo! [/ color]
-Filha, vamos te contar tudo no caminho.
-Caminho? Vamos para onde?
-Um acampamento de verão, faça suas malas!
Sem muita vontade, coloquei tudo que eu ia (provavelmente) precisar e fui até Erik.

-Erik, por que vamos para um acampamento de verão? Eu estou em perigo aqui?
-Te explicamos no carro.
Logo que entramos no carro, meu pai acelerou e em poucos minutos estávamos saindo da cidade.
-Filha, vou te contar uma história.

-Sério pai? Eu quero saber o motivo de estarmos indo para um acampamento e você vem com historinhas?
-Filha! É importante!
-Está bem, conta logo.
-Quinze anos atrás, antes de você nascer, eu conheci uma mulher especial, inteligente, bonita. Me apaixonei, eu não conseguia controlar meu amor. Eu sentia que ela tinha receio em ficar comigo, mas me amava também. Um ano depois de me conhecer, ela teve você. Depois ela simplesmente foi embora, sumiu. Eu sempre tentei encontrar alguém como ela, inteligente, bonita... Mas não consegui! – Meu pai socou o volante. – Tive sua irmã Jéssica, mas não, a mãe dela não era igual ao amor da minha vida.
[color#00FFFF] -Qual era o nome da minha mãe?

-Eu a conhecia como Ana, mas seu verdadeiro nome era... Bem, Athena.
-Athena? Como a da mitologia grega?
-Bem, na verdade “a” Athena.
-A DEUSA? COMO ASSIM?
-Sim filha, você é uma semideusa.
Eu fiquei muito surpresa, eu não conseguia acreditar. Monstros? Deuses? Para mim sempre foi conto de fadas, mas agora? Eu não sabia no que acreditar.

-Só acredito vendo!
Então me surpreendi em ver Erik tirando as calças. Esperava pernas, não aquilo.
-VOCÊ TEM PERNAS DE BODE? COMO ASSIM?
-Sim, sou um sátiro, protejo você dos monstros, como Medusa, a mulher que vimos no ônibus.
-Como assi...
Fui interrompida por um barulho vindo de fora do carro. Medusa. Eu sabia que ela vinha.
- Pai, você precisa ir. – Eu tinha um plano, não era muito bom mas servia. – Eu e Erik corremos.
-Mas...
-Pai, é a última coisa que eu te peço. Por favor, faça isso por mim.  
Ele assentiu. Desci com Erik do carro e meu pai acelerou.
-Erik, me explique rápido a história de medusa.
-Ok. Medusa é uma das três górgonas, mulheres que Athena amaldiçoou, não temos tempo para mais explicações.
-Está bem. Precisamos de algo para detê-la. Uma adaga, qualquer coisa.
-Pegue está adaga de bronze. – Disse-me Erik, tirando uma adaga do bolso da calça jeans. -  deve servir.
Peguei a adaga e disse:

-Distraia ela, eu ataco pelas costas.
-Isso não funcionaria com Medusa! Ela não é tão burra.
Enxerguei o cabelo de Medusa entre as árvores.Sabia que não tínhamos tempo, mas queria arriscar.
-K, não da tempo. – Erik me puxou para longe.
Passamos por um arco com algo escrito, mas não consegui ler. Eu só lembro de ter visto um campo com plantação de morangos e um grande lago.
-Bem-Vinda ao Acampamento Meio-sangue! -  Desmaiei de cansaço.
Karina Butterfield
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Ficha de Reclamação.

Mensagem por Jade Campbell Sáb 14 Fev 2015, 16:57

Ficha de Reclamação


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser reclamada por Apollo, pois me identifico muito com ele.

- Perfil do Personagem

Aparência física: Jade tem cabelos loiros, levemente ondulado nas pontas, seus olhos são da cor azul piscina, mede 1,68 de altura.

Aparência psicológica: Jade está sempre de bom humor, é divertida, companheira e fiel, faz amizades facilmente, é bastante ciumenta, sincera e empolgada. É ágil com muitas armas, mas como toda prole de Apollo, é mais habilidosa com o arco.

- História do Personagem

Desde criança, Jade era a “excluída” da família, por conta de trazer muitos monstros para perto de suas irmãs, ou como sua mãe dizia, o orgulho da família.
Natally e Ashley eram atrizes, por isso, os amigos de Jade na maioria eram falsos, e só se aproveitavam dela para se aproximar de suas irmãs, e, quando não era isso, ela era conhecida apenas como “irmã das gêmeas Campbell”. Muitos podem achar que Jade é uma menina depressiva, mas não, muito pelo contrário, mesmo com todos esses problemas, ela continua sendo a mesma menina alegre que foi a alguns anos atrás, quando sua mãe não era obcecada por dinheiro.
Jade estava sob a sombra de uma laranjeira, ouvindo sua música favorita, Thinking Out Loud, quando o sinal tocou, anunciando que o intervalo havia acabado, ela apenas suspirou e levantou, indo em direção a sala de aula. Apesar de ser o horário de sua matéria favorita, Biologia, ela não estava muito animada, afinal, sua professora nova, Sra. Josephina, a odiava, sem nenhum motivo, o que ela achou bem esquisito.
Ao chegar na sala, não tinha quase nenhum aluno, apenas um, que ela não conseguiu identificar pois estava com sua cabeça baixa, e sua tão amada professora. Ela estranhou, claro, mas sentou em sua classe, na 3ª fileira. Sra. Josephina andou calmamente até a porta e a trancou, Jade não disse nada, apenas observou a cena um pouco confusa e com um certo medo também.
(A partir daqui, será narrado pela Jade)
- Era você mesmo que eu estava esperando, cria do Sol. _Ela sorriu friamente e foi caminhando até mim.
Olhei para os lados a procura de câmeras, quando vi que não havia nenhuma, me desesperei.
- D-do que está falando?
- Não se faça de tonta, garota. _Ela pegou e segurou meu rosto com suas unhas pintadas de vermelho, me fazendo encará-la.
- Pare de brincar comigo, Sra, sei que você me odeia, mas está me assustando de verdade.
Ela me encarou e logo começou a rir.
- Então não faz a mínima ideia do que eu estou falando, não é?
Assenti.
- Não se preocupe, sua mãe saberá quando ver seu corpo morto.
Ela estalou os dedos e o aluno levantou, ou melhor, um homem, ele era enorme, e tinha uma cabeça de touro.
Me assustei, não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo, e já estava pensando que tudo aquilo não passava de um sonho.
- Acabe com ela. _Sra. Josephina ordenou e saiu da sala.
O homem, se é que posso chamar assim, avançou para perto de mim, me levantei rapidamente e fui para a porta e comecei a socar a porta pedindo por ajuda.
Nada...
Eu já estava em prantos, não sabia o que fazer, olhei para o lado e vi que a janela da sala estava aberta, ótimo, era uma chance, mas não tinha nada para que pudesse me ajudar a descer, ou seja, teria que me atirar. Corri até a janela e pulei pra fora, caindo na grama, minha sala ficava no 3º andar, ou seja, foi uma péssima ideia ter me jogado de lá.
Senti uma dor imensa em meu pé, mas tentei ignorar e sai mancando pra bem longe dali, mas meu professor de História, perguntando o que havia acontecido, visivelmente preocupado. Tentei falar algo, mas nada saia da minha boca, então apenas apontei pra janela da minha sala, onde aquele homem estava me procurando com o olhar. Ele ficou pálido, e apenas me guiou até seu carro, que era especial para deficientes.
- Vou te levar para sua casa, acho que finalmente chegou a hora. _ele suspirou.
Logo chegamos na minha casa, eu ainda estava em choque e estava começando a duvidar de que era um sonho, parecia bem real pra mim. Meu professor me ajudou a descer do carro e tocou a campainha. Depois de alguns minutos, minha mãe, Elizabeth, atendeu, ela estava rindo, mas ao olhar para mim, sua face ficou sem expressão.
- Você não deveria estar na escola? _Elizabeth disse.
- Sra.Campbell, só vim avisar que estou levando sua filha para o acampamento meio-sangue, ela não está segura aqui, não que você se importe. _Ele falou baixo a última frase.
- Que seja. Ela fechou a porta.
Eu o olhei, como se estivesse pedindo que me explicasse o que estava acontecendo.
- Não se preocupe, saberá quando chegarmos lá.
Voltamos para seu carro e ele deu partida, indo para o tal acampamento.
Eu estava me sentindo fraca, fazia horas que não comia e aquela queda não havia ajudado muito também, estava me segurando para não vomitar no carro do Sr.Hoffsell. Logo ele estacionou na estrada e seguimos caminhando. Assim que chegamos na entrada do acampamento, eu senti aquela tontura mais forte, cai de joelhos, e só me lembro de alguém gritando meu nome.
Jade Campbell
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Hannnif MacFive Sáb 14 Fev 2015, 17:04


Ares


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Ares. Deus da guerra não parece ser algo atrativo, mas mesmo assim faço para tal devido o fato de que não importa sua principal autonomia, ele sempre será o deus mais preciso em uma disputa, o mais necessário em um combate e o mais útil e obvio em uma guerra.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas_ Quando olhamos para ele pela primeira vez a única palavra que vem a mente é 'grande'. Ele tem grandes braços musculosos e pernas bem fortes. Seu rosto é redondo, mas não de gordura e sim de músculos que se encontram ali mais firmes e visíveis que o normal. Seu cabelo é preto cortado no estilo militar, suas mãos são grandes já deve ter percebido. Sua pele é morena e seus olhos são escuros como a noite.

Psicológicas_ Apesar do que possa parecer, Han é um garoto doce e engraçado. Tem seus momentos de fúria incontrolável e no qual desconta em brigas na escola e discussões com sua mãe. Apesar de sua personalidade forte, ele tem muitos amigos e fazia parte da turma dos populares de sua escola. Não consegue ver muito bem através da névoa e tem tendencias pansexuais, apesar de manter isso em segredo.

- História do Personagem

Eu nunca gostei de apanhar. Mas isso é algo universal. Quem sai por aí dizendo “Aí, eu gosto de apanhar! Venham me bater” Ninguém! Mas isso não me impedia de fazer exatamente o que eu não gosto.

O rapaz tinha o lábio machucado e sangrando, em sua mão direita uma enorme pedra estava pronta para ser usada. Ele era baixo, forte e com um rosto que parecia um bolo assado banhado de suco de abacaxi. No caso, o suco era suor.

- Vamos lá, valentão! Quero ver você mexer com a gente de novo – provoquei em tom de zombaria.

Não vou mentir, eu estava tremendo de medo. Apesar de ter motivos reais para tremer, como meu braço que estava quebrado e imóvel na linda posição ‘asa de galinha’ e que eu não iria ter a mínima condição de usar. Ou meu pé direito que sangrava sem parar devido um prego que o dito garoto tinha enfiado na aula de física.

“Professor, foi um acidente. Eu não queria que o prego entrasse tanto, era para ser só um arranhãozinho”

E foi quando a briga começou. Mas agora não estávamos na escola, e sim na rua de frente a escola. Onde os professores não podiam dizer nada e nem fazer nada, afinal eles sempre diziam “Foram dos portões podem se matar, aqui dentro não”. E foi assim que todas as brigas começaram a ser marcadas para ‘fora dos portões’.

- Você se acha o gostosão, não é Hin? Mas agora sua turminha não esta com você, é só você é mim.

Além de aulas de português o garoto precisava de uma cara nova. Em um urro de horror ele avançou sobre mim com a pedra triunfante erguida em sua mão. Eu era grande e forte e então peguei seu braço e torci fazendo a pedra cai no chão em seu pé. O rapaz gritou de dor, mas foi logo calado pois eu lhe ergui sobre minhas costas e lhe atirei no chão.

Cuspi no garoto que ficou de olhos fechados, provavelmente desmaiado.

- Na próxima, lembre-se de não usar uma pedra. Elas sujam muito.

Me virei e fui andando em direção de minha casa.

Quando virei a primeira esquina vi um garoto alto e moreno conversando com minha turma. Eles faziam gestos e riam alto. Eu ainda mancava do ferimento, mas não sentia mais dor.

- Han, o garoto aqui está atrás de você – olhei para trás em uma clássica piada. Todos riram.

- Preciso conversar com você, meu jovem – o garoto parecia preocupado. Sua testa estava enrugada e ele usava um chapéu ridículo.

- Tudo bem, pode falar.

Caminhamos em direção da minha casa deixando meus amigos para trás.

- Você é Hannnif MacFive?

- Por favor me chame de Han, odeio meu nome.


- Hã... Tudo bem, era só para ter certeza. Han. Ok, Han. Eu vim aqui lhe oferecer uma proposta – eu lhe olhei desconfiado. A última vez que um rapaz veio me oferecer uma proposta fiquei sendo zoado na escola por duas semanas.

- Olha, cara... Nada contra, mas eu não jogo nesse time... Você poderia conhecer o Jen, ele sim ia gostar de...

- Você não está entendendo – ele me interrompeu – Não é esse tipo de proposta. Eca!

- Hã, então...? –
perguntei envergonhado.

- É um acampamento de verão. Vim buscar você.


Tão simples como um calculo da massa do sol. Fiquei pensativo. Nenhuma escola nunca tinha me oferecido algo, apenas expulsão. Acampamento não parecia ser uma coisa muito boa, floresta, pessoas, sorriso falso. Não é todo dia que eu encontro um rapaz desconhecido falando com meus amigos e que me oferece com tanta determinação férias em um acampamento de verão.

- Olha cara, não que eu esteja desconfiando de nada. É que... Preciso falar com minha mãe e lamento, ela não ia deixar.

- Eu tenho certeza que sim.

Quando cheguei em casa fui correndo falar com mamãe. Ela estava fazendo comida e quando eu lhe falei que um rapaz estranho estava falando comigo desde que sai da escola ela sorriu.

- Mãe, alô? Ele pode ser um pedófilo atrás do meu lindo corpinho e agora ele está ali fora esperando falar com a senhora! – estalei os dedos o que foi muito estranho.

Ela lavou as mãos e foi até a sala passando por mim.

- Filho, um pedófilo nunca iria atrás de você.

Quando chegamos a sala o garoto estava sentado no sofá.

- Hey! Eu tinha lhe deixado lá fora!

Minha mãe ficou espantada quando viu ele e logo ambos começaram a ter uma estranha conversa com estranhas palavras e estranhas urgências.

Não sei em que hora minha mãe começou a chorar em silêncio e a concordar com tudo que o garoto falava. Quando terminaram, ela se levantou e começou a arrumar minha mala com roupas.

- Você não vai me fazer ir com esse pedófilo não, neh mãe! – perguntei quando o garoto não podia ouvir.

-Filho, eu te amo. Mande notícias. Se tiver raiva, culpe seu pai. Que ferida é essa no seu pé? Esquece, vai ficar tudo bem. E... Ele não é pedófilo.

Ela jogou a mala para mim e junto com aquele estranho desconhecido fui para um lugar ainda mais estranho e desconhecido. Minha mãe me beijou na bochecha e sorriu.

- Cuidado. Vá rápido, não deixe o monstro te pegar – Era uma brincadeira que fazíamos desde que eu era criança. Sempre que saia de casa ela me falava essas mesmas palavras... E eu sempre achei que fosse brincadeira.

Estávamos andando de carro a meia hora. Uau, que perto! Ou será que eu dormi?

- Que tipo de acampamento é esse... Meio-sangue?

- Acampamento para semideuses. – falou com indiferença.

- Semideuses? Não que eu seja burro, mas da pra explicar melhor?

Ele me olhou com descrença.

- Espera. Você não sabe quem você é?

Eu enchi a boca de ar e soltei de maneira desajeitada pelos lábios, como se fosse algo óbvio.

- Lógico que eu sei! Eu sou... – isso sempre dava certo.

- Um semideus. Logicamente.

Porque eu tive vontade de chorar e gritar pela minha mãe?

Quando chegamos ao acampamento e subimos a colina eu ainda não tinha a menor cresça que era um semideus. Devo ter perdido muito sangue no pé e isso deve ser uma grande piada.

- Então, se eu sou um semideus... quem é meu pai?

Eu sabia quem era meu pai. Um cara grande, alto, forte que tinha morrido de acidente quando eu tinha 1 ano.

- Isso vamos ter que descobrir – falou o garoto – Eu sou um sátiro.

- Hã legal. Pernas legais. – eu não via nada diferente nas pernas dele e estava realmente achando tudo muito engraçado. Uma piada de acampamento. Várias crianças brincando com flechas, filhos de Apolo. Outras jogando xadrez, filhas de Athena. E uns com pernas de bode...

- O QUE? – gritei quando vi um sátiro. Estávamos indo para o chalé com mais crianças e lá tinha um cara com... – OLHA AS PERNAS DELE! Isso é o que? Você colou pelos nas pernas, cara?

Todos olharam para mim. Algo brilhava em minha cabeça.

- Ares – disse o rapaz que me acompanhava enquanto tirava o chapéu e de maneira embaçada eu pude ver que ele também tinha pernas felpudas.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Jasmine Bennedith Samuels Dom 15 Fev 2015, 01:08





Jasmine Bennedith Samuels


Filha de Héstia  ♥  16 anos  ♥  Futura Caçadora


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POR QUAL DEUS VOCÊ DESEJA SER RECLAMADO E POR QUE?
E-eu... Eu quero ser uma filha de Héstia... Eu nunca tive uma família, nunca tive uma vida... Eu estou tendo a oportunidade de começar desde o início e... Uh... Ela é a pessoa certa para mim. Héstia é a deusa dos laços familiares, dos sentimentos. Ela é perfeita pra mim e ahn... Eu não sei explicar. Eu sei que ela tem que ser minha deusa, não tem outra opção. Não há o que se discutir, eu... Está decidido. Eu sou Jasmine Samuels, filha de Héstia, dezesseis anos e recém chegada no Acampamento Meio Sangue. É. É isso.

FÍSICO
Sou uma pessoa estrutura mediana. Não sou tão alta, não sou tão baixa. Meu peso é o ideal para minha idade. Meu corpo nem tanto. Apesar de ter dezesseis anos, meu corpo não é nenhum pouquinho desenvolvido. Meus seios são quase invisíveis, minha face continua de uma criança inocente. Parece que eu parei no tempo. Eu não me importo com isso, sabe? Eu acho que uma pessoa boa não liga para o corpo das outras... As pessoas boas devem olhar nossos sentimentos. Nossa aparência é um mero detalhe. Um mero detalhe pequeno, tão pequeno quantos meus louros castanhos cabelos lisos  (que não são tão pequenos assim). Eles contrastam bem com minha pele pálida e meus olhos escuros. Gosto sempre de trajar roupas confortáveis, sendo assim não gosto de roupas muito ajeitadinhas. Geralmente, em ocasiões especiais, ponho um vestido, um salto, arrumo o cabelo, coloco meu pingente que ganhei de um espírito e pronto. Mas isso é lá de vez em quando. A beleza é um dos fatores que menos importa. Eu não possuo esse fator, mas... Eu enojo aqueles que possuem. Apesar de não ser uma fã de beleza e acessórios, sempre uso um chapéu, touca ou boné na cabeça. Raramente fico sem, assim como meu pingente que ganhei de minha mãe, Héstia, que sempre está comigo em meu pescoço. url

MENTAL
Eu sou uma pessoa extremamente calma, dócil e sensível. Não sou medrosa, apenas evito o perigo. Gosto de ficar pelos cantos e evitar as pessoas, assim tenho mais tempo para observá-las e tirar conclusões sobre elas. Gosto de aprender com os erros e acertos dos outros. Gosto de ver como as pessoas são, o que fazem, como se sentem. Eu sou assim. Não gosto de falar, não gosto de fazer... Eu só gosto de admirar as pessoas e seus atos, ver quem elas realmente são e tentar faze-las mudar. Essa sou eu. Uma sentimentalista que se apega nas boas coisas, boas pessoas. Uma pessoa amável, se posso dizer... É...

HISTÓRIA
Eu não sei de nada sobre meu passado. Eu me esqueço frequentemente das coisas que faço então falar sobre meu passado é algo muito complicado para mim. Eu só me lembro de estar numa floresta, perto de uma barraca, rodeado por uma fogueira vermelha e quentinha. Vermelha mesmo. Era TODA vermelha. Não havia outras cores, era apenas aquele vermelho. Chamativo demais, por sinal. Muitas pessoas eram atraídas pelas chamas. Eu lembro de ver vários irmãos, vários namorados, vários casais. Todos chegando, ficando perto da fogueira e me ignorando. Conversavam, se amavam. Ali esqueciam as brigas, esqueciam o ódio. Viviam como boas pessoas.

Eu era invisível para todos, todos estavam hipnotizados. Todos menos uma voz que sempre me guiava. Ela sempre dizia para mim ver o lado bom que há nas pessoas, o jeito bom dos humanos. Eu achava loucura até ver o espírito tomar a forma de um colar. Um colar não, um pingente. Um belo pingente dourado que uso sempre. Jamais irei tirá-lo pois... Pois eu não sei. Eu me sinto bem. Quando estou com ele, sinto toda uma energia positiva ao meu redor. Essa energia sempre me acompanhava. Sempre me levava em todo santo lugar. Quando eu tirava ela, eu me perdia. Me sentia um lixo. Via apenas o lixo interior das pessoas.

Eu não me sentia bem e, por causa desse lixo, eu fui levada para algum lugar e... Eu não lembro.

Eu sei que foi com esse pingente que cheguei no Acampamento Meio Sangue. Quando cheguei lá as pessoas se surpreenderam. Ficaram perguntando como eu havia descoberto o local, se eu havia enfrentado monstros. Eu apenas contei o que sabia. Contei sobre a voz, sobre o pingente, sobre a fogueira. Chegaram na conclusão que Héstia me acompanhava desde sempre e, que mesmo que eu não me lembre, ela sempre esteve junto de mim, como uma verdadeira mãe. O acampamento é uma nova chance de vida. Aqui poderei traçar minha história desde o início, desde o ponto 0. Eu serei uma pessoa, não uma alma perdida em uma lembrança sem início.

Essa sou eu.


valeu @ cács!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por James L. Holig Dom 15 Fev 2015, 02:58

-Por qual deus deseja ser reclamado e por que?
Thanatos ,Por que combina com um personagem que eu já tinha idealizado.

-Perfil do Personagem
Características Psicológicas: Apesar de sua atitude brincalhona,Contra seu adversários ele se mostra extreme mamente sádico pelo fato de não sentir dor,E querer saber como é.Ele é uma bomba pronta para explodir a qualquer momento,Mas é extremamente disciplinado.
Características Físicas:
Sendo um tanto magro e alto,com seus cabelos pretos e olhos castanhos.Dando uma aparência serena(totalmente diferente da personalidade)
Historia do personagem: A unica coisa que ele se arrepende é de nunca ter conhecido sua mãe, Pois ela morreu durante seu nascimento.Então ele foi adotado por uma família, uma família realmente boa, mas que nunca conseguiu substituir a falta de sua mãe e seu pai,o qual nunca conheceu.
por não sentir dor, ele era motivo de chacota e violência física, mesmo nunca revidando sempre era chamado de monstro.Isso foi o correndo por dentro até que ele encontro sua chance em uma das sua caminhadas: Um grupo de 5 homens  cercaram uma garota em um beco,com seus olhares maliciosos.
Ele ia passar reto para não se meter em enrascada, quando um dos homens segurou a garota e disse: "Meu amigo aqui disse que você deu um tapa  na cara nele,é verdade sua vadia?"
com medo do que ele iriam fazer a garota dizia em prantos:" Não fiz isso por querer,deixe-me ir,por fa..... "
O homem deu um soco na garota, a força foi o suficiente para a empurrar até o final do beco e a deixar desacordada,isso foi o suficiente para que eu desistisse da ideia de ignorar aquilo.foi então que eu gritei:"HEY,SEUS BASTARDOS VENHA E LUTEM COM ALGUÉM DO SEU TAMANHO".
quando eu terminei a frase eu percebi a minha idiotice, todo tinha se virado  e estavam vindo em minha direção, tirando de seus casacos correntes,facas e porretes,eu peguei a primeira coisa que vi: um cano de ferro com uma das extremidades curvadas e parti pra cima de um deles.
depois de uma hora todos tombaram, toda a raiva em mim avia sido deixada nos hematomas deles,só que eu também avia me esforçado demais, meu corpo já não aguentava, Eu desabei no chão. E meus olhos começaram a se fechar, então a garota que eu avia salvado apareceu dizendo:"Levem ele"
Foi então que acordei num lugar totalmente estranho, uma cabana de madeira....
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Amber Lounge Dom 15 Fev 2015, 17:01

|Amberly Grace Lounge|
 
 
FILHA DE Hebe    17 ANOS    JUVENTUDE


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POR QUAL DEUS VOCÊ DESEJA SER RECLAMADO E POR QUÊ?
 
Eu. . . Eu quero ser uma filha de Hebe. Ela é a deusa da juventude, que é o que todos desejam – juventude. Ser jovem para sempre. Imortal. Ela é como a deusa da liberdade, para mim. Além disso, sinto um conforto que não tenho com os deuses com ela.

FÍSICO
Sou uma pessoa de estatura mediana, com meus 1,72 que não tento esconder. Tenho olhos azuis comuns, normais, que muitos já disseram ser bonitos. Meus cabelos são loiros de um tom fraco, com mechas mais escuras nas pontas e na suave franja. Tenho um peso bom para a minha idade, assim como meu corpo. Considero-me bem normal – acho que é porque estou acostumada.


PERSONALIDADE
Sou cheia de energia, muito elétrica e ativa. Não tenho hiperatividade, e os psicólogos sempre pareciam chocados ao verem que eu não tinha os sintomas. Sempre me veem em atividade, e eu sou muito criativa. Não gosto de ficar parada, preciso estar correndo, conversando ou simplesmente rindo para ficar feliz. Sou muito receptiva, e isso é ótimo para falar com públicos. Tenho bondade excessiva, que uso sem pensar, mas nem percebo. Acho que sou muito fiel, não gosto de desapegar, a menos que seja estritamente necessário.
 
HISTÓRIA
New York não era sempre tão fria, como alguns se atreviam a dizer, porém naquele dia ninguém se atreveria a sair de casa.
Amber usava a saia do uniforme da sua escola, Ross School, e por baixo uma legging que a aquecia. Botas felpudas cinzas, casaco de moletom azul e uma camisa de manga longa negra. Ela pretendia chegar o mais rápido na escola, pois tinha a intenção de sair com seus amigos mais tarde. Porém, se lembrou de que deveria ajudar sua madrasta – que gostava de chamar de mãe -- em alguma coisa depois da aula. Suspirou, balançando a cabeça, e tentou se esquecer disso.
A aula estava um tanto tediosa. Sua mão apoiava o queixo, o que certamente a impedia de desabar. Foi quando a professora citou a mitologia – um dos assuntos preferidos de Amber – que ela pareceu “acordar”.
-- Os principais deuses gregos são Zeus, o líder do Olimpo, Afrodite, a deusa do amor, Hera, a senhora do casamento e da maternidade, Poseidon, deus dos mares, e muitos mais – explicou a senhora, arrumando seus óculos. – Os semideuses, filhos dos deuses, como o nome implica, mais famosos são Hércules, Agamenon, Perseu, Cadmo. Todos muito conhecidos.
Ela abriu a boca, prestes a citar mais alguns, mas o sinal tocou. Os alunos se levantaram e saíram correndo alucinados.
Amber se levantou, esticando as pernas. Despediu-se da professora e seguiu seus amigos, que já riam.
-- Olá, pessoal – cumprimentou carismática, sorrindo.
-- Oi, Amber – lhe respondeu Bonnie, uma de suas amigas. – Você quer sair com a gente depois da aula? Vamos ao cinema!
Amber sorriu fracamente.
-- Não vou poder, gente. Tenho que ajudar minha mãe. Talvez amanhã – se afastou, temerosa. Os amigos deram de ombros e voltaram a conversar.
Entrou no banheiro, se olhando no espelho.  Sua pele parecia normal, estava com um aspecto bom, normal. Ainda bem.
Essa preocupação com a aparência se devia ao fato de coisas estranhas aconteciam com ela, apesar de a mesma nunca as notar. Os amigos e conhecidos a avisavam de mudança e perguntavam como ela conseguia fazer isso, mas Amber também não sabia.
Saiu do local, prestes a comer uma maça, pois estava com fome. Olhando para o vaso de flores que repousava em cima da mesa da secretária, mastigou sua maçã aos poucos, saboreando o gosto. Limpou as mãos, e antes de sair, viu uma coisa brilhar em cima de sua cabeça. O símbolo de uma jovem moça.
Filha de Hebe, pensou. Lembrou-se de ter visto, em seus livros de mitologia, Hebe ser representada pelo mesmo símbolo.
Arregalou os olhos e correu do cômodo, ouvindo sinal tocar. Livrou-se desse pensamento, apesar de estar curiosa. Semideusa? Estou mesmo maluca!, desdenhou, entrando na sala de História.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Círios Wolf Dom 15 Fev 2015, 22:44

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Thanatos

▬ Conte-nos um pouco sobre você. Suas Características, físicas e piscologicas.
Fisicas:Moreno, cabelos castanhos, olhos negros, estatura média, magro.
Psicologicas: Sombrio, quieto, intimidador,calmo e bipolar.
▬ Por que quer ser filho(a) de tal Deus?
Pelo simples fato de Thanatos ser um dos melhores deuses, além de suas reações e seu modo sombrio ao lado do Senhor Hades .

▬ Compartilhe conosco a sua história.
Tomar a decisão de sair de casa aos dez anos não foi nada fácil. Mas não poderia ficar naquela casa com aqueles três ogros e aquela bruxa. Sou Ciríos Wolf, um menino insuportável. Odeio a vida, odeio ter nascido e acima de tudo odeio meus pais. Não sei como eles foram capazes de me deixar com aqueles monstros.
Vivia com um casal de gordos obesos que tinham dois filhos. O mais novo e mais chato era o Henri, um garoto gordo assim como o pai, ele parecia um bolo de tão gordo. Já o mais velho Henrique era mais gordo que o pai, não tinha pescoço e parecia uma bola. A anfitriã da família a senhora Carmem também era muito gorda porém muito fina. O pai da família o senhor Oracio era um completo porco.
Eu era o única garoto da casa e o único que estava em forma, eu os odiava. Queriam me engordar a todo custo. Eu como sempre fui muito inteligente apenas fingia comer, mas um dia aconteceu algo que me fez desistir de estar com eles. Era uma manhã comum, eu havia acabado de sair do armário. Sim, é isso mesmo que leu. Eles me odiavam e me prendiam em um armário de vassoura que ficava nos fundos da casa. Voltando a história, eu estava na cozinha fazendo o café quando senti uma pancada na cabeça e desmaiei. Quando acordei estava com as mãos e os pés amarrados e uma maça em minha boca. A cuspi para longe e me virei, para meu espanto Oracio e Carmem discutiam pensando em como me matar.Me espantei, mas não fiz barulho, movi meus pulsos e percebi que as cordas estavam frouxas. Sorri e soltei minhas mãos, porém eles estavam voltando a cozinha. Amarrei a corda nos meus pulsos e me deitei novamente. Fingi acordar e vi quando eles sorriram.- Você dará um ótimo assado! Me espantei e vi que a roupa de ambos se rasgavam, meus olhos ficaram arregalados quando vi que ambos eram Harpias. Eles sorriam de mim, olhei para trás e me lembrei de um rímel que certa vez ganhei de uma mulher estranha. Ela dissera que eu devia usa-lo quando estivesse em perigo.Soltei as cordas novamente e puxei o rímel do bolso, o mesmo se transformou em uma espada reluzente. Sorri e cortei as cordas que prendiam meus pés. Em um salto fiquei em pé encima da mesa. As harpias assustaram-se e eu sorri.
Aquele que a pouco era Oracio veio para cima de mim, suas garras estavam prontas para me rasgar, me afastei um pouco e o monstro me atacou, desferi um golpe com os olhos fechados e a mão dele voou para a pia. Olhei espantada, não sabia como fizera aquilo, mas estava feliz. Mordi os lábio e desci da mesa, Carmem me olhava furiosa. Oracio urrava de dor. Em sequencia desferi um golpe contra a cabeça de Carmem que se defendeu de um modo habilidoso. Oracio ousou me atacar por trás me derrubando. Virei-me rapidamente e quando ele vinha pular encima de mim a espada o atravessou. Ouvi a porta bater, era Henri e Henrique. Eles viram o corpo do pai no chão e se transformaram em harpias. Afastei-me para trás, percebendo que eu vivia com uma família de harpias. Henri veio para cima de mim, mas sua mãe assustada gritou algo em grego antigo.
Eu entendia grego? Sim, entendia. Isso porque sou um semideus. Enfim, Carmem gritava com os filhos em grego eu apenas ouvia, após um ataque de gritos dela a mesma se virou para mim.- Não os mate, deixe os vivo. Não lhe faremos mal, vá embora daqui. Espantado segurei a espada firmemente e sai da casa sem carregar nada, apenas 2 mil dólares que havia pego da poupança daquela família.

Mesmo pequeno eu sabia lutar muito bem, sempre treinei arco e flecha no acampamento de verão para o qual era mandada todas as férias. Além de também fazer parte do time jovem de esgrima da escola. Foi assim que saí da casa dos ogros e fui morar em um apartamento em Nova Jersey, que meus pais me deixaram. Por sinal era a única coisa que tinha de lembrança deles. O apartamento era pequeno porém muito aconchegante. Consegui muitas vezes sobreviver graças ao senhor Pires, um homem jovem e muito bondoso. Ele sempre me convidava para comer em sua casa, morava sozinho. Não tinha família, segundo o mesmo a sua família morava em um lugar muito distante.
Mas só vim descobrir realmente que era um semideus quando estava na floresta próxima a escola. Eu havia posto lá alguns bonecos articulados para que eu treinasse com a espada. Sempre que conseguia um tempinho eu ia pra lá.
Era uma noite estrelada e muito gelada quando tudo aconteceu. Eu acabara de treinar com meus bonecos quando senti o chão tremer e as arvores serem arrancadas do chão. Subi em uma das árvores que se encontravam próximas a mim. Avistei um monstro com um olho no meio da testa. Desci rapidamente a árvore e esperei sentada em um tronco o monstro. Já tinha 8 anos desde que quase morri devorada pela família de harpia.
O ciclope carregava consigo uma clava envolta por espinhos. Ao ver engoli seco e o monstro sorriu, eu havia treinado muito durante os 8 anos em que morei sozinha. Havia adquirido muita experiência, durante todo esse tempo fui atacado por 3 cães infernais, 2 fúrias e 1 harpia além da família que eu vivia. O monstro ergueu a clava e lançou contra mim, o impacto da arma no tronco em que estava sentada foi tão grande, que fui lançada para longe. Bati as costas em uma pedra, a dor me consumiu, mas mesmo assim me levantei. O ciclope já vinha em minha direção com a clava empunhada, desesferi um golpe com a espada em seus pés para tentar derruba-lo, mas foi em vão. Avistei meu arco de longe, passei por debaixo dele e corri até o mesmo. Tentei puxar uma das minhas flechas, mas ela parecia estar presa. O monstro percebeu que tentava puxa-la e veio em minha direção, consegui tirar a flecha e mirei em seu olho. Sabe o quão é difícil mirar em algo que se meche? Por sorte sempre fui muito boa com mira. A flecha acertou o olho do monstro, ele urrou de dor. Em vão tentou arrancar a flecha do seu olho, enquanto ele estava ocupado com a flecha subi em uma árvore, ele era enorme isso me deixou mais assustada, joguei meu arco e pulei nas costas do ciclope  cravando a espada do lado de seu pescoço, um ponto quando afetado adormece seus músculos, fazendo assim o mesmo sumir em pó. Vendo aquela cena meu corpo começa adormecer e minha visão a ficar turva, mas antes de adormecer vejo uma sombra, mas não consigo identifica-lo e adormeço.

Quando meus olhos se abrem não estou no mesmo canto que caiu, e sim estava em uma enfermaria com algumas pessoas ao meu lado doentes e inconscientes, mas vejo algo ainda mais estranho, um ser com a metade do seu corpo de um cavalo olhando fixamente em meus olhos com um cajado em suas mãos – Vamos Círios apresse-se! Levantei rapidamente tentando acompanha-lo, saindo da enfermaria vejo uma linda cena, uma grande plantação de morangos que cheirava muito bem. Você está aqui por causa do seus progenitores, acalme-se você ficará bem aqui é simplesmente Acampamento Meio Sangue! Afirma o Senhor estranho. Há, meu nome é Quiro!
Mesmo não conhecendo aquele lugar me fazia me sentir bem, pois algo me prometia em meio de tantas pessoas.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luna de Vill Seg 16 Fev 2015, 08:59

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Eu gostava de ser reclamada por Deméter, pois eu gostaria de ser prole dessa deusa, é uma das minhas deusas preferidas, além disso, eu adoro a natureza.

- Perfil do Personagem: Características Físicas- Luna, tem um cabelo castanho escuro, liso até o meio das costas, tem a pele ligeiramente morena, não é muito alta e não é magra nem gorda.
Características Psicológicas-Luna, pode parecer mimada, mas só é solitária, como costumava viver isolada, não faz amigos com muita facilidade. Não está habituada a pedir autorização a ninguém, por isso faz sempre o que quer. No fundo, Luna é uma pessoa amorosa e sensível.

- História do Personagem

O pai de Luna, nunca quis ter uma filha, era por isso que a deixava sempre com perceptoras, mas como Luna não gostava de nenhuma, afugentava-as. Para ela era muito simples fazer isso, era só sujar e desarrumar tudo e ser mal-educada.
Quando fez seis anos, começou a ter aulas em casa. A jovem precetora francesa que veio para ensinar a ler e a escrever gostou tão pouco dela que abandonou o cargo ao fim de três meses e, quando outras fizeram a mesma tentativa, estiveram ainda menos tempo.Se Luna não gostasse realmente de livros, nunca teria aprendida as letras.
A sua única alegria era a estufa cheia de diversas plantas, das mais raras ás mais comuns. Aprendeu sozinha o nome daquelas plantas, pesquisando na grande biblioteca de sua casa, as plantas começaram a ser a sua paixão.
Quando completou dez anos, recebeu a noticia de que iria viver para a India. No começo ficou triste, mas depois começou a ficar ansiosa. Uma semana depois, viajou para a India. Quando viu a a casa onde iriam morar, ficou surpreendida pois era enorme. Dentro daquela casa existia uma empregada, que tinha um ar de quem esconde alguma coisa. Essa mulher chamava-se Durga e foi como uma mãe para Luna, com ela aprendeu muitos costumes da India, como não tocar nos Daliths. Mas, o que mais gostava de Durga, era ela lhe contar histórias mitológicas hindus, Luna adorava ouvir as histórias de Krishna.
Um ano depois Luna foi viver para Long Island. Desde que se tinha mudado, tinha começado a ter sonhos que envolviam jardins e uma mulher que se dizia sua mãe.
No seu aniversário de doze anos o seu pai estava presente o que era muito raro. Ele disse-lhe que ela era filha de uma deusa, claro que Luna achou que o pai estava a brincar, mas o pai fez uma cara tão séria que era impossível estar a mentir. Então, Luna começou a fazer diversas perguntas, mas o pai apenas disse que quando ela chegasse ao acampamento meio-sangue, tudo seria resolvido. Os dois entraram no carro e enquanto conduzia, o pai de Luna explicou-lhe o que era o acampamento meio-sangue. Quando chegaram a um espécie de monte, os dois sairam do carro e o pai de Luna fez uma coisa bem estranha, abraçou-a e Luna fez uma coisa ainda mais estranha,ela sorriu. Depois de se despedir,Luna subiu o monte, estava ansiosa por entrar no acampamento meio-sangue como prole de Deméter.

Obs: Desculpem-me se a escrita não está muito boa, sabem, eu odeio escrever muita coisa com o tablet.
Luna de Vill
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Matthew Sutcliffe Seg 16 Fev 2015, 14:54


Ficha de Reclamação
Matt Sutcliffe | | Son of Aphrodite

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Por quê?

Desejo ser reclamado por Afrodite. A escolha da deusa como a progenitora do personagem deve-se ao peso que ela irá exercer na trama do garoto, principalmente ao influenciar alguns traços de sua personalidade; também é relevante a permissa de diferentes aspectos que pode ser assumida por uma prole da deusa.

▬ Perfil do personagem.

Físicas: Sutcliffe, em seus malfadados 17 anos, é dono de um aspecto físico de atributos encantadores, um corpo escultural dotado de músculos milimétricamente distribuídos em seus 1,70 de altura, numa proporção não exacerbada a normalidade. De face quadrada e maxila afilada encimada por curtos cabelos pretos e íris mutáveis, quais realçam a beleza singular do rapaz,  nariz fino e imponente e lábios levemente carnudos, Matthew é detentor de uma beleza harmônica que atrai a atenção alheia, aumentando ainda mais seu ego.

Emocionais: Matthew é uma criatura narcisista e cínica, fechado num culto de egocentrismo e orgulho exacerbado - sendo sarcástico, vingativo, amoral, insubmisso e indiferente, não possuindo remorso ou arrependimento. Competitivo, perfeccionista e estrategista, adora estar no controle da situação, utilizando-se de sua lábia e persuasão para elevar-se sempre a titereiro. Sempre mantem suas emoções controladas numa espécie de calmaria pseudo - constante,  dificilmente saindo do sério, mas quando se irrita torna-se ainda mais sádico e rancoroso que o normal, mesmo que mantenha uma fachada calma.

▬ História do personagem.

03. 26. 1999. USA

- Ele também? - Murmurou levemente a loira debruçada sobre o berço. Os cachos em cascata sob as costas, ocultava a face voltada para o filhote, a camiseta vermelha colada a pele vergava-se junto com o tronco e dedos finos seguravam um pequeno animal de pelúcia sobre a face roliça e adormecida do bebê.

O homem simplesmente balançou a cabeça, observando a pomba rósea-avermelhada que brilhava acima da criança. Os braços fortes cruzados rijos sob a lã preta, o maxilar cerrado sob a barba low cut, os cabelos negros cortados curto no estilo short quiff e os olhos negros cerrados ao observar o reconhecimento de mais uma prole semidivina. - Temos que manda-lo embora. - As palavras saíram  rápidas e graves.

A mulher pôs delicadamente o brinquedo ao lado do neném e voltou sua face ao moreno. - Não! Novamente não. Bastara o outro. - A voz suave fraquejava com a emoção tão longamente reprimida, e os olhos verdes piscavam para conter as lágrimas. O homem não se abalou com a cena, abrindo a boca para argumentar apenas para ser interrompido por ela. - Não ligo que não seja meu, pretendo ficar com ele. - A mão capturara um tecido fino do gradeado de madeira do berço e o levava ao rosto com o intento de evitar que a maquiagem borrasse.

-  Você sabe muito bem que faço isso para protege-los, sendo filho de quem é, não chamará tanta atenção longe de nós. - O tom grave disfarçava um apelo. A busca por salvaguardar a inocência das crias para com o terrível destino que se aproximava era prioridade.

-  Mas ele também porta o mesmo sangue. Tenha consciência! Será melhor para ele crescer sabendo deste outro mundo. - A mulher tentava em vão convencer o sujeito do seu ponto de vista. O tom excedido das vozes atraia a atenção dos transeuntes.

- Já esta decidido. - O tom frio, pronunciado numa denotação de que não aceitaria ser contradito, erigia o final da discussão, afinal aquele era o pai, e este já tomara a decisão. Assim que completasse seu primeiro ano de vida, o garoto seria afastado e teria a retirada do malfadado sobrenome como todos os outros.  

02. 15. 2015. Atlanta, Geórgia, USA

A noite continuava nublada e fria, com uma aspereza que sugeria a chegada de uma tempestade. Nuvens negras ocultavam a luz dos astros e o vento soprava ferozmente, sussurrando entre si. As luzes do centro fulguravam levemente as suas costas, diminuindo seu brilho a medida que o garoto dirigia-se para a periferia da cidade. A faca sob o coturno militar preto passava estabilidade ao garoto, que mesmo sem nunca a ter manejado, sentia a segurança de não estar indefeso. Por causa do horário, poucas pessoas transitavam por ali, a maioria acompanhada, o que dificultava as ações do jovem. O sono apossava-se lentamente de Matthew, incitando ainda mais a busca por um lugar para dormir.

Os olhos heterocromáticos navegavam rapidamente pelas sombras da rua, na procura por algum ser solitário para a abordagem, quando um "tap, tap" irritante alcançou os ouvidos do menino, levando-o a girar o rosto para trás na busca pela origem do som. Alguns metros atrás, uma garota, com aparentemente a mesma idade que a sua, caminhava apressadamente sobre saltos altos e envolta por um longo casaco cinza. A face manchada e a garrafa marrom na mão direita indicavam que a garota voltava de uma festa. Bêbada, ótimo, assim fica mais fácil.

Matt reduziu sua velocidade e posicionou-se à esquerda, próximo as sombras das fachadas. Com um sorriso malicioso no rosto ouviu a ressonância dos passos se aproximar mais e mais, até que postou-se rente o suficiente para trombar-se com ela, dando inicio a conquista de mais uma vitima.

O choque ensaiado entre os corpos foi o suficiente para derruba-la no chão e quebrar a garrafa, machucando sua mão direita. - Oh! Me desculpe. - A voz de tenor do garoto assumira um tom de preocupação, enquanto em sua face reverberava uma falsa mistura de culpa e surpresa. Um braço foi estirado na direção da jovem.

- Sem pro-o-blema. - Como sempre acontecia quando encaravam a face do semideus, a garota teve uma leve queda na sua cognição, que misturado aos efeitos do álcool, transformaram-na numa marionete pronta pra ter suas cordas puxadas. - Obrigada. - Sussurrou ela ao aceitar a ajuda para se levantar.

As sobrancelhas foram arqueadas e a boca deixada levemente aberta, agravando a  mascara de preocupação. Sutcliffe ajudou-a a se levantar. - Você esta bem? - A pergunta quase sussurrada fez a garota levantar os olhos e encara-lo.

O aceno de cabeça fora dos mais leves possíveis, deixando uma brecha para que fosse ignorado. - Se você quiser posso acompanha-la até em casa, esta muito tarde para uma dama andar desacompanhada e poderia me desculpar ajudando-a a cuidar dessa mão. - O tom meticulosamente carinhoso fora aplicado ao mesmo tempo em que os olhos imergiam uns nos outros. A proximidade permitia que os calores corpóreos fossem trocados, e a mão postada na cintura para equilibra-la a fazia corar levemente. - A-agradeço. - O sussurro saindo ainda mais baixo desta vez.

Ao ouvir a aceitação o garoto permitiu-se abrir um pequeno sorriso como se realmente se alegra-se com aquilo. Assim que os corpos se afastaram e se colocaram paralelos entre si, o menino percebeu de canto de olho que ela retribuíra timidamente o sorriso.

O percurso até a casa da jovem se mostrara longo e o silêncio não tornava-o mais curto. Poucos minutos após eles principiarem-se a caminhar ficara claro que ela não se pronunciaria, o que dificultava para o garoto o puxar dos fios de maneira convincente, porém isso permitia que sua mente divagasse sem interrupções. A linha temporal do garoto estava vaga e incompleta, visto que suas lembranças iniciavam-se a meros cinco dias atrás, quando ele acordara em um hotel qualquer no subúrbio da cidade com uma faca aparentemente de bronze, uma dog tag, o endereço de um tal CHB e uma incrível persuasão.

A faca era aparentemente uma faca de caça normal, com exceção da lâmina bronzeada e da estranha sigla que se repetia próxima a empunhadura; a dog tag tinha seu provável nome - Matthew Sutcliffe -, uma ave que parecia ser uma pomba e cinco traços verticais; e o endereço estava rabiscado em tinta vermelha num pedaço amarotado de papel. Entretanto, sua lábia só fora descoberta mais tarde, quando um camareiro viera pedir para ele desocupar o quarto pois a diária estava vencida e o garoto com uma naturalidade impressionante o convencera a deixa-lo ficar mais uma noite com o quarto. Desde então percebera que com uma curta encenação e palavras bem escolhidas conseguia dobrar os outros a sua vontade.

Fora arrancado dos devaneios ao perceber que a vitima havia parado bruscamente ao seu lado. Sutcliffe se apressou em voltar a peça e balbuciou como um bobo alegre ao olhar para a casa a frente. - Bela casa. - Rapidamente voltara o olhar para ela, como se incentivando-a a entrar.

A garota colocou a mão no bolso e dirigiu-se para as escadas, abrindo a porta pastel e em seguida esperando na pequena varanda para adentrar logo após o garoto. A casa de dois andares era espartanamente mobilhada, como um quartel; a falta de cortinas permitia a entrada da luz dos postes próximos, revelando a frente um cômodo único com uma sala sem eletrônicos e uma cozinha pequena e na ponta esquerda do hall, onde se encontrava, uma porta branca, além duma escada helicoidal na ponta direita. O lugar não era uma escolha agradável de abrigo ao jovem, mais escolher não era viável.

A luz fora acesa e a moça subiu a escada, deixando-o sozinho na sala de estar. Matt abriu o sobretudo curto de lã, deixando aparecer a nudez por baixo, e sentou-se numa das poltronas reclináveis que tinha na sala. Alguns minutos depois, a jovem retorna com um kit de primeiros socorros e sem sapato e casaco, deixando amostra seu corpo lânguido e esbelto.

Assim que ela sentou no sofá a direita, o semideus percebeu que ela corava, e dissimuladamente puxou a lã preta sobre a pele exposta. - Me desculpe, estou com calor. - A frase clichê aparentemente funcionara, pois ela balançara a cabeça na negativa enquanto mantinha os olhos fixos na caixinha branca em mãos. O garoto soltou um suspiro mental e após soltar o tecido, começou a cuidar dos machucados, com o único intento de parecer gentil o suficiente para dormir naquele teto na noite de hoje.

Matthew já estava terminando de cobrir os ferimentos quando decidiu quebrar o silêncio. - O ferimento fora leve e não encontrei nenhum fragmento de vidro, mas amanhã, assim que possível, você deverá ir a alguém especializado. - Os olhos dela, antes voltados para os próprios pés, içaram-se. - Obrigada... de novo. - A voz saíra num sussurro novamente, os olhos perpassavam rapidamente pela face do menino, com vergonha de encarar diretamente.

- Sem problemas, além do mais a culpa f- - A frase fora interrompida abruptamente quando a garota inclinou-se pra frente para beija-lo. Durante alguns segundos Sutcliffe devolveu a caricia, já imaginando aonde aquilo os levaria, para então se afastar com uma expressão forçadamente confusa no rosto e a boca aberta como que para enunciar algo. Porém não havia a necessidade de incita-la ainda mais, pois um de seus dedos pousara rapidamente nos lábios do jovem e a mão machucada segurava a do garoto. Durante milésimos de tempo os dois apenas se encararam em silêncio, para depois entregarem-se aos afagos da carne.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 107-ExStaff Seg 16 Fev 2015, 18:00



Avaliação



Karina Butterfield - Reprovada como filha de Atena

Você atendeu os pontos da ficha de maneira correta, porém, proles de Atena merecem um rigor na ficha, algo que eu não observei na sua narrativa. Você escreve bem, sabe fazer fluir o texto, mas muitos pontos entraram em conflito, como o fato da garota já saber o nome do monstro e da situação ser tão pobre em detalhes e rápida. Além disso, a Medusa mataria você em segundos, e seria praticamente impossível uma garota que nem sabe usar uma faca resolver enfrentar esse tipo de monstro. Tente mais uma vez e tenho certeza que tudo ficará melhor.

Jade CampBell- Aprovada como filha de Apolo

Jade, sua ficha foi um pouco fraca, preciso dizer. Porém, a motivação que notei durante a narrativa e a curiosa reação da mãe no final me fizeram dar um voto de confiança para você. Espero uma melhora durante seu desenvolvimento no acampamento, certo, moça? Parabéns.

Hannnif MacFive - Aprovado como filho de Ares

Han, sua ficha foi excelente. Você atendeu os pontos corretamente e sua narrativa foi sensacional. Gostei muito do perfil do personagem de desenvolver na história e ainda mais do desfecho. Parabéns.

Jasmine Bennedith Samuels - Aprovada como filha de Héstia

Jasmine, sua ficha ficou um pouco confusa em relação à história. Não pelo fato de nenhum monstro te atacar, mas a relação com o pingente e a voz, que normalmente nenhum deus deveria fazer isso, já que o contato com as proles é extremamente proibido, salvo em casos muito especiais. Porém, sua coragem ao continuar a narrativa me fizeram acreditar em seu potencial. Não me decepcione, tudo bem? Parabéns.

James L. Holig - Reprovado como filho de Thanatos

James, você atendeu os pontos. Mas a história foi extremamente curta e sem nexo. Peço que, se quiser, tente mais uma vez.

Amber Lounge - Reprovada

Amber, fique atenta ao quadro de reclamação fixado no tópico. Hebe não possui um lugar na lista, portanto sua ficha foi desconsiderada.

Círios Wolf - Aprovado como filho de Thanatos

Círios, eu quase te reprovei. Quase. Você não soube separar as falas em parágrafos e isso misturou muita coisa na história. Porém, ela em si está muito boa. Apenas fique atento com esses detalhes de digitação, que serão fundamentais em suas avaliações posteriores. Parabéns.

Luna de Vil - Reprovada como filha de Deméter

Veja bem Luna. Sua ficha tinha tudo para ser aceita. Mas você correu demais com a história e, visto que semideuses costumam ter alguns problemas com o mundo mitológico, essa lacuna fou preenchida de maneira obre em detalhes e ações, que seriam essenciais para o sucesso na reclamação. Tente mais uma vez.

Matthew Sutcliffe - Aprovado como filho de Afrodite

Matthew, sua ficha ficou boa. Tudo ficou extremamente bem explicado. Sem mais delongas, parabéns pela reclamação! E desculpa pelo equívoco.

~Att por Captain Poseidon~


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alex Murphy Ter 17 Fev 2015, 20:18

THE MURPHY'S LAW

POR QUAL DEUS VOCÊ DESEJA SER RECLAMADO? POR QUE?
Alex deseja ser reclamado por Ares. Sua temperamento difícil, seu gênio desequilibrado, sua arrogância e seu orgulho elevado deixam claro sobre quem Alex é filho. O Deus da Guerra, Ares, conhecido por seu... Ahn... Difícil convívio, desceu ao mundo e praticou o coito - atividade sexual com um humano - e fez este meio-sangue nascer.

FÍSICO E MENTAL
Murphy se veste como qualquer adolescente normal de dezoito anos. Suas roupas são trajes comuns. Geralmente usa uma jaqueta de um material semelhante a couro de coloração preta com vermelho por cima de uma outra camiseta preta - sua cor preferida. Suas calças são jeans casuais, utilizada pela maioria dos adolescentes de sua idade. A diferença dos trajes de Murphy para dos outros é a idade das roupas. São roupas velhas e/ou abatidas devido a suas grandes lutas com monstros antes de chegar no Acampamento Meio-Sangue. Sua pele é clara - até demais - e contrasta bem com suas roupas, cabelos e olhos - ambos de coloração castanha. Sua estrutura não é tão alta, mas o rapaz também não é considerado 'um baixinho'.

Mentalmente, Murphy é um fiasco. Não um fiasco de 'exagerado', mas um fiasco de tão ruim que ele é. Ele não se importa com os outros, coloca si sempre em primeiro lugar, acha que pode fazer tupo, se acha superior. Ele é horrível. Seu gênio é bem complicado, ele não gosta de ser contrariado e, quando contrariado, faz o possível pra mostrar que ele é o certo. Mal humorado, raramente faz alguma piadinha ou dá risada de alguma coisa. Passa praticamente o tempo todo 'emburrado', arranjando briga ou chutando pedras por aí. Apesar de tudo, ele é muito 'chorão', mesmo não mostrando. Quando o assunto é família, Murphy só tem duas reações: ou fica muito bravo por parte de seu pai, ou muito triste por causa de sua mãe. Eita garoto complicado.

HISTÓRIA

Murphy nasceu em Atlanta, na Geórgia, num casebre de madeira na parte afastada da cidade, quase considerada interior. Teve uma infância difícil, com dinheiro pequeno e luxo ao zero. A coisa de maior valor para ele era sua mãe, Marie, que dava de tudo para salvar o filho. Muitas vezes a mulher teve de catar latinhas na rua, vender móveis de casa e até mesmo se prostituir para conseguir dinheiro para alimentar seu filho. Na escola, Murphy sofria bullyng e era visto como um lixo humano pelos colegas. Arrumava muita briga quando falavam de sua mãe, que fazia o que fazia para sobreviver. Sua vida foi o mesmo clichê até os dez anos de idade, quando algumas coisas estranhas começaram a acontecer.

Era um dia calmo de outono. O vento ia de um lado para o outro, fazendo as poucas folhas restantes das árvores cair. O pátio da casa em si estava cheio de folhas secas, que deixava o casebre feio mais feio ainda. Marie limpava o pátio tranquilamente enquanto Murphy enxugava suas meias encardidas e as colocava no varal. Como a casa era afastada da cidade, não havia nenhum vizinho por perto. O mais próximo, que morava a 2 quilômetros do local, havia viajado. Era um silêncio tão grande que dava até sono. O único barulho era o dos pássaros, que cantarolavam alegremente.

Até que eles pararam.

O silêncio ficou tão silencioso como nunca. Isso até um barulho de árvore caindo surgir. Marie dara um pulo, mandando Murphy entrar. Ele estava curioso e, ao mesmo tempo, assustado. Era um barulho incomum. Dividido, o garoto ignorou o conselho da mãe, murmurando algo como Eu sei o que estou fazendo, eu sei cuidar de mim mesmo. Mas, mesmo antes de poder sair da casa, uma coisa derrubava mais uma árvore. Já eram duas. E o barulho foi crescendo até ter todo um caminho de árvores derrubadas. Uma criatura peluda e gigante - cerca de dois metro e meio - saía do meio dos eucaliptos, rugindo fortemente.

Alex engolia seco. Até mesmo para a pessoa mais orgulhosa aquilo era demais. Ele recuava, correndo desesperado até a mãe, que já não estava mais a vista. A casa estava aberta e, certamente, ela não estava lá. O jovem apenas corria, até perceber que ela estava indo rumo ao monstro com um cabo de vassoura. Ele queria voltar, mas o medo falara mais alto, mesmo sendo todo orgulhoso e convencido de si. Ele apenas fugia, vendo de canto de olho o ciclope pegar sua mãe pelo cabo de vassoura e engoli-la como se fosse um pedaço de carne qualquer.

Murphy correu, correu e correu, até receber o primeiro sinal de que era um meio sangue. Uma espécie de sátiro aparecia no meio de sua fuga, carregando uma flautinha de madeira. O sátiro contara que sentira o cheiro de um monstro e que havia ido ajudar a derrotá-lo. Mesmo sem conhecer o sátiro - e não ligando para as pernas de bode - Murphy deixou-se levar até o Acampamento Meio-Sangue. O sátiro não havia certeza se o garoto era ou não um meio sangue, mas o fato de enxergar atrás de névoa fazia o bode ter fé.

Graças a Zeus, Murphy realmente era um deles.

Ele era um meio sangue.

Era filho de Ares.
Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Ter 17 Fev 2015, 21:10


Avaliação
Ficha de reclamação


[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]: Reclamado como filho de Ares. Foi por pouco, Alex. Mesmo eu tendo achado sua história um pouco curta, me interessei pela personalidade de seu personagem - afinal não é todo dia que vemos um filho de Ares chorão - por isso decidi te aprovar. Só peço que tenha mais atenção quando for reler seus textos, para que alguns erros de digitação e de concordância - como o sátiro não havia certeza - não aconteçam.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luna de Vill Qua 18 Fev 2015, 10:57

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser reclamada por Deméter, pois é uma das minhas deusas favoritas e eu adoro a natureza.

- Perfil do Personagem:
Características Físicas-Luna tem cabelos castanhos e lisos, tem olhos amendoados de uma cor acastanhada, é ligeiramente pálida e é um pouco baixa.
Características Psicológicas- Pode ser considerada uma pessoa solitária, para quem não a conhece, mas na realidade é uma pessoa simpática e paciente, que só quer o bem de todos.

- História do Personagem

Luna nunca se considerou normal, preferia a companhia das plantas e dos animais. A única pessoa com quem gostava realmente de estar, era o seu pai.
Ela não se aproximava das outras raparigas da sua idade, pois a maioria só estava interessada no dinheiro do seu pai. Luna só podia chamar de migo, era o seu pisco, chamado Mimi. Conheceu o pisco, quando passeava no parque de Long Islnd. O pássaro tinha uma asa partida e Luna cuidou dele e Mimi afeiçou-se tanto a Luna que quando ficou curado,não a deixou.
Os únicos passatempos de Luna eram cuidar de Mimi e cuidar da grande estufa que existia na sua casa.
Voltando ao que é importante, tudo aconteceu no aniversário de 12 anos de Luna. Estava tudo perfeito, ela tinha acabado de comr uma fatia de bolo de chocolate, quando o seu pai a chamou ao seu escritório. Ela correu até lá, e sentou-se à frente do pai. O pai começou a falar sobre deuses gregos e de como tinham filhos com mortais e por fim disse-lhe que ela filha de Deméter.
Primeiro, Luna começou-se a rir, mas depois pensou nos sonhos estranhos que ela estava a ter, também olhou para o pai e começou a acreditar. Luna começou a fazer diversas perguntas a que o pai respondia pacientemente. Depois de muito falarem o pai de Luna falou-lhe do acampamento meio-sangue e de como iriam para lá, para aprender a defender-se dos perigos de ser um semideus. Nesse mesmo dia Luna foi para lá, quando saiu do carro despediu-se do pai e as últimas palavras que ouviu dele foram <>. Depois de se despedir do pai, correu como nunca para o acampamento meio-sangue, com Mimi voando ao lado dela.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por John Weller Qua 18 Fev 2015, 14:43



Ficha de Reclamação

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Ares, pois esse é o deus que mais combina com minha trama e personalidade.

- Perfil do Personagem:
Físicas) Hollie possui cabelos castanhos avermelhados, e tem os olhos claros como o céu sem nuvens. Sua pele é bem clara, mas não chega a ser pálida, e seus lábios sempre aparentam um tom diferente de vermelho. Sua personalidade não aparenta o seu verdadeiro ser, já que ela quase sempre usa vestidos.

Emocionais) A garota é bastante retraída por conta de não se dar bem com o mundo atual, já que ela veio do passado. Ela ficou congelada por um bom tempo, porém pesquisadores a encontraram no gelo. Por tal motivo ela tenta ao máximo evitar lugares gelados, e até temperaturas amenas. Apesar de ser tímida com pessoas que não conhece, é bastante para frente com os amigos, o que são poucos. Além disso, adora competições, mas odeio quando as perde.

História:

Alasca, dias atuais

Hollie acordou confusa e desnorteada, tentando encontrar a mãe ou o irmão por perto. Porém, ao passo que ia acordando, percebia que aquele lugar não lhe era conhecido, e que as estruturas de metal brilhavam em sua visão. O ar condicionado ligado fazia com que o clima ficasse ameno, e a garota logo estremeceu. De repente lembranças lhe vieram à mente, e ela se lembrou com desespero dos acontecimentos do dia... Anterior? Ela não sabia quanto tempo tinha se passado.

Tentando-se levantar, ela percebeu que seus pulsos estavam presos com correias de borracha e, tentando se soltar com a força, notou que estava se machucando. O desespero a atingiu em cheio, e logo ela começou a gritar. De repente ouviu conversas, e tratou de se calar no mesmo instante.

Momentos depois a porta se abriu, e por ela passou três homens que pareciam ter entre trinta ou quarenta anos. Eram todos magros, porém somente um deles era alto. Enquanto um tinha cabelos e olhos claros, os outros possuíam as mesmas, mas coisas escuras.

- Ela acordou! - Exclamou o mais alto enquanto se aproximava.

- Não se aproxime, Simon! - Disse o de cabelos claros.

Ignorando o outro, Simon se aproximou de Hollie, e essa logo tratou de esconder seu desespero. Não estava desesperada somente por estar desnorteada, mas tinha medo do frio que fazia. Podia parecer uma coisa boba, mas ela tinha motivos.

- Está bem, garotinha? - Disse Simon.

- Onde eu estou? - Perguntou ela. - Cadê a minha mãe?

Suspirando profundamente, o homem balançou a cabeça negativamente, e logo Hollie se sentiu ameaçada. O que tinham feito com a mãe da garota? Ela, tentando soltar-se novamente, percebeu que lágrimas estavam para sair dos seus olhos, e ela logo tratou de aliviar sua raiva.

- Me tira daqui - pediu ela, calmamente - AGORA.

- Não a solte! - Avisou um outro, que ainda não tinha se pronunciado. - Pode ser perigosa.

Revirando os olhos, a menina logo fez uma cara de coitadinha, e Simon, que parecia bem mais amigável que os outros dois, se aproximou. Devagar ele a soltou, e ela sentou-se cuidadosamente.

- Não se lembra de nada do que aconteceu? - Perguntou o homem.

- Eu desmaiei... Não? - Tentou Hollie.

- Em que ano acha que estamos?

- 1935.

- Olha, garota, já estamos em 2015.

Com os olhos arregalados, Hollie suspirou profundamente, e sua mente começou a trabalhar aos poucos. Lembrava-se de estar acontecendo um tipo de briga entre a população e, quando ela estava indo resgatar o irmão lá de fora, um tiro no gelo fez com que ele quebrasse. Com medo, a garota tentara correr, porém, em vez disso, ela afundara. E sua última visão fora a água.

- Vamos te levar para NY, lá podemos ver se está tudo bem com você.

Assentindo, ela deitou-se novamente, e somente teve um único pensamento antes de dormir: Ela estava sozinha no mundo.

***


Hollie acordou assustada com o barulho, e logo notou que não estava mais no mesmo lugar de antes. Agora podia ver bancos e mais bancos e, olhando para o lado, pôde notar nuvens. Nuvens! Formulando seus pensamentos, ela contestou que provavelmente estavam em um avião. Sim, já existiam aviões em 1935.

Ela procurou por pessoas em volta, e pôde ver que Simon se sentava alguns bancos à frente, e ela se apressou para chamá-lo. O homem, virando-se para trás, sorriu assim que a viu, e rapidamente chegou ao seu lado.

- Como vai?

- Bem – respondeu ela, apressadamente. – Simon, quem são vocês?

- Somos pesquisadores. Procuramos por curiosidades nunca antes descobertas.

- E como me acharam?

- Estávamos pelo Alasca, então resolvemos dar um mergulho com roupas apropriadas para ver o que tinha lá em baixo. Foi aí que te achamos.

Assentindo, Hollie virou-se para olhar a janela, e uma vontade enorme de gritar lhe abateu. Porém, ignorando aquilo, ela simplesmente ficou ali, parada, como se estivesse morta. Sentiu que o homem tinha saído do seu lado, mas continuou do mesmo jeito. O aperto no coração era enorme: tinha perdido toda a família sem sequer saber o que acontecera a eles.

Respirando profundamente, a garota fechou os olhos e, enquanto apertava as unhas contra a palma da mão, soltou um gemido de dor. Fazendo aquilo repetidas vezes, ele acabou se cansando, e simplesmente voltou a dormir.


Nova Iorque

A menina acordou com um chamado, e logo viu que era Simon. Se levantando da poltrona, observou ao redor, e pôde ver que agora estavam em terra firme.

- Chegamos – avisou ele.

Hollie apressou-se para fora do veículo, e se surpreendeu ao sair lá fora. Prédios e mais prédios se estendiam por todo o local, e ela soltou um suspiro de exclamação quando viu o tamanho deles. Aquilo parecia surreal.

Porém ela foi tirada de seus devaneios, pois um homem que ela não conhecia a puxou pelo braço. Tentando se soltar, ela instintivamente deu um murro em sua casa, e se arrependeu pouco depois que estava livre.

O outro, furioso com aquilo, tentou a agarrar novamente, mas, sendo mais esperta, ela correu. Correu para longe daqueles que haviam a salvado, e realmente não deu a mínima para tal coisa. Eles não pareciam boas pessoas, por qual motivo iria confiar neles?

Olhando para trás, ela não conseguiu ver nenhum vestígio deles, então simplesmente virou em uma esquina. Porém esbarrou em um garoto, e esse logo começou a cheirar o ar. Ele era moreno e alto, e tanto seus cabelos como olhos eram pretos. Usava um casaco de xadrez, calça jeans e um tênis All-Star. Na cabeça, tinha um boné com um nome que ela não conhecia.

- Desculpe – disse Hollie

- Tudo bem – respondeu ele, calmamente. – Sou Mike.

- Hollie.

Assentindo, ele perguntou se ela estava bem, ao qual a garota respondeu que sim. Não sabia se estava sendo totalmente verdadeira, mas desconfiava que não. O coração parecia que iria explodir a qualquer hora, e ela interpretava isso como um sinal negativo.

De repente um barulho pôde ser ouvido pelos dois, e Hollie se virou para olhar com pressa. O final do beco era sem saída, e lá podia ser visto uma coisa grande. Não era como bichos normais, mas parecia ter uns três metros de altura.

Arregalando os olhos, ela se preparou para correr, mas Mike a segurou. Virando-se para ele com surpresa, viu que ele exibia um olhar de confiança, e a garota concordou sem nem perceber.

O bicho agora vinha em direção a eles, e o garoto deu uma faca para Hollie antes de andar na direção do monstro. Ela, que nunca tinha segurado uma faca daquelas, olhou-a com curiosidade, e em seguida apertou-a na mão. Transmitia-lhe segurança.

Enquanto Mike andava, ela pôde ver que a coisa tinha somente um olho, e isso fez com que ela soltasse um arquejo. Quando o menino chegou perto, foi jogado par ao lado com facilidade, e Hollie acabou se vendo sozinha.

Tomando coragem, apertou a faca mais ainda, e se surpreendeu quando Mike soltou uma exclamação. Ele olhava para cima dela, e quando ela olhou, pôde ver um touro. Estranhando tal coisa, ela se demorou olhando aquilo, e a última coisa que viu antes de desmaiar foi o monstro a jogando para o lado.

***

Hollie acordou assustada e, olhando em volta, ficou surpresa ao não reconhecer o lugar em que estava. A última coisa de que se lembrava era de desmaiar, e não fazia ideia de como tinha ido parar ali.

De repente uma cabeça surgiu em sua frente, e ela reconheceu com espanto Mike, o garoto que conhecera pouco tempo antes de desmaiar.

- Onde estou? – Questionou Hollie.

- Bem-vinda ao acampamento meio-sangue, prole de Ares – saudou o menino.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alexander Curls Qua 18 Fev 2015, 17:13

Por qual deus você gostaria de ser reclamado?

Hipnos, A Personificação do Sono.

Características

- Perfil Psicológico: Alexander sofre com uma espécie de maturidade precoce. Após perder sua mãe quando tinha dezesseis, teve de construir uma fortaleza em volta de seu verdadeiro interior. Alex se transformou em um Homem Independente, morando sozinho em Manhattan. Aprendeu a se virar com a herança que sua mãe deixara, mas nunca mais fora o mesmo. Sofre de pequenos problemas de transtorno de personalidade, mas é de certa forma, racional, antes de emotivo. Em uma missão, sacrificaria um dos seus para o sucesso da missão.

- Perfil Físico: Alexander não foi abençoado com um corpo escultural ou cabeleiras louras. É magro, com um porte pequeno, porém, alto. Tem cabelos cacheados, porém perfeitamente penteados. Olhos cansados, de cor castanho mel, cor de chocolate quente. Suas sobrancelhas, vez ou outra podem ser vistas arqueadas, contra alguma opinião, mas em geral, tem uma aparência cansada. Seus lábios são finos e seu sorriso é tão raro quanto o ouvir falando.



HISTÓRIA

10:02PM, Manhattan.

As trevas envolviam os céus de Manhattan naquela noite. As nuvens avançavam por sobre a cidade, em um tom ameaçador. Alexander sorriu, algo raro de ser visto, encarando a vista da cidade, perdida na escuridão. Sua mão direita tocava o gélido vidro da janela de seu quarto. Ele conseguia ver todos daquela altura, exatos treze andares sobre o solo. Todos pareciam indefesos, os que ameaçavam sair de casa às dez da noite.

Ele se virou de  costas contra o vidro. Sua mão encostou em uma pequena trava de segurança ao lado da janela. Era tentador. Alexander pensava nisso todos os dias. Apertar aquela trava, abrir a janela, fechar os olhos e relaxar envolvido pelo frio da noite, até sua morte. Era tentador. Mas ele não poderia... Pelo menos não até amanhã.

Ele saiu da janela, seus passos ecoaram no solo de mogno do seu quarto, enquanto ele ia para a cama. Sentou-se, encarando uma foto sobre a escrivaninha. Era ele, com olhos ávidos e sorridentes, nos braços de sua mãe.
Seus olhos marejaram por um instante. Ele os fechou e deitou. Levou os fones aos ouvidos e colocou qualquer música. Um instante em silêncio, então o cantor suspirou ao seus ouvidos.

"Enterre todos os seus segredos na minha pele"

A melodia o envolveu. As memórias de sua mãe floresceram como se houvesse ocorrido ontem. Todo seu corpo tremeu. A escuridão de suas pálpebras levaram Alexander três anos no passado. Ele levantava da cama pesadamente...

"[...] Não consigo destruir o que não existe"

O cheiro de torradas invadia todo o apartamento. Alex sorriu. Olhou pra baixo e encarou suas roupas, uma camisa branca qualquer e uma calça de pijama. Ele fazia Dezesseis naquela manhã. Mas algo parecia estranho. Ele levou a mão direita contra a parede do corredor. O Cheiro de torradas se acentuou. Se tornava, de certa forma, irritante. As torradas estavam queimadas.

"[...] Eu não poderia encarar uma vida sem a sua luz"

Quando chegou a cozinha, encontrou sua mãe sentada a mesa. Ela sorria. Seus cabelos longos e ondulados, perfeitamente penteados. À mesa, três xícaras servidas. Uma era a de Alexander, ele observou. Estava cheia. Outras duas, pela metade. Uma para sua mãe e outra posta na outra extremidade daquela pequena mesa. Mas não havia mais ninguém no apartamento, a não ser ambos.
Seu coração ribombou forte.

- M-Meu Alexander. - Sua mãe disse, e só então ele notou que ela tinha um misto de emoções. Seus olhos choravam, mas seus lábios sorriam, tímidos. - Sua... Vida... - Ela não conseguiu terminar. Alexander se sentou ao seu lado e quando puxou a cadeira, observou dezenas de caixas de medicamentos ao solo. Ele encarou seu rosto, pasmo.
Não entendia. Garoto.
As cartelas de comprimidos estavam todas vazias.
Os lábios de sua mãe tremeram por um instante. Ela o puxou para um beijo.
Ele não contestou. Ele sentiu o cheiro de sangue quando encostou o rosto aos cabelos de sua mãe. Ela segurava um pedaço de papel apertado nos dedos. Estendeu e deixou o sobre o colo do garoto. Em choque, Alexander apenas vislumbrou um cheque.
Ele não entendia. Sua mente voava em mil direções. Aquilo era um sonho. Só podia ser.Tinha que ser.

- Esco... Esconda-se Curls. - Sua mãe murmurou. Ele notou um filete de sangue em seus lábios - Nós seremos... Uma família novamente... - Sua voz estava se esvaindo, mas tinha um tom de felicidade. Como se... Fosse real o que havia dito. - Três... Anos... Seu pai o buscará... - Sua mãe apertou o punho sobre a mesa. Os comprimidos faziam efeitos variados dentro dela. Seus olhos escureceram-se. O cheiro de torradas invadiu o ar. - Viva...


"[...]Tive que perder as esperanças para te deixar partir"


Um trovão o trouxe de volta. Seu corpo estava encharcado de suor. Sua respiração ofegante. Lágrimas aos olhos. Ele levantou assutado da cama e encarou a janela. Os céus pareciam bravos com Alexander. Pareciam o odiar. Outro trovão. Ele se levantou e apenas quando esteve de pé, sentiu sua cabeça. Algo impiedoso. Como se houvesse um florete perfurando sua nuca e saindo por sua boca. Levou o punho a nuca e certificou-se de que estava tudo em ordem. Sem floretes.

Alexander estava apavorado. As lembranças de sua mãe morta ainda rodopiavam, misturando-se com a realidade. Há noites o rapaz não dormia. O mesmo pesadelo, sempre que fechava os olhos.

Ele. Sua mãe. Comprimidos. Torradas.

Sua respiração se tornou mais pesada quando, subitamente, sentiu que estava sendo observado. E o observador, sorriu ao ser percebido. Estava sentado ao canto do quarto, com um terno dourado e pernas cruzadas. Em suas mãos, uma taça com um líquido branco.

- Pobre. - Ele murmurou - Tua mãe deixara o que? Um apartamento? Cem Mil Dólares? Para uma criança. - Ele murmurou novamente. Alexander não conseguia ver seu rosto, graças as sombras daquele ponto. Seus pés se arrastaram até ele encontrar a parede à suas costas.

- Você quer o dinheiro? - Disse Alex, deixando sua voz o mais calma o possível - Leve tudo. Não fiz droga alguma com isto. - Ele murmurou. O Rapaz sorriu com a oferta, mas não parecia ser seu interesse. Ele estalou os dedos suavemente e as pálpebras do garoto começaram a se tornar pesadas. Seus joelhos dobraram sobre o solo. Sua visão ficou turva e sua mente se acalmou.

- Pai quer você bem. E vivo. - Ele suspirou, se levantando. Seus passos até Alexander pareceram durar uma eternidade. Ele se abaixou. Alex percebeu cabelos cacheados antes de apagar. Sua respiração ficou pesada. O punho do observador envolveu o pescoço do garoto e a escuridão, assim como os céus de Manhattan, envolveram os olhos dele.


"[...]Anjos mentem para manter o controle"



09:46AM, Acampamento Meio-Sangue




- Cale-se Stwart. - murmurou alguém - Ele pode acordar quando bem entender. Ora bolas. - Alexander sentiu algo doce aos lábios. Seus olhos se abriram. Ele encontrou o sol contra seu rosto. Sua visão borrou-se. Onde diabos ele estava?

- Saiam da frente. - Uma voz grave interrompeu os murmúrios. Alguém alto. Muito alto, entrou em foco - Então, Alexander. É um prazer receber um meio sangue que fora entregue, bem, por um deus menor. - O Rapaz coçou os cabelos. Alex encarou suas pernas e perdeu a respiração. Ele não tinha pernas humanas. - E antes de qualquer coisa, É claro, eu sou um Centauro. Muito Prazer. Quíron.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Yunmi Watanabe Qua 18 Fev 2015, 18:17


Ficha de Reclamação



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Phobos, pois posso identificar minha personagem com tal deus, além de que eu amo os poderes.


Perfil do Personagem:


Físicas) Yunmi possui cabelos longos, lisos e pretos, algumas pessoas o vejam como se fosse roxo escuro, que quase chega a ser a cor verdadeira. Sua altura é mediana – 1,50 de altura – e sua pele é clara. Seus olhos são escuros, e as pessoas logo os notam, pois são muito bonitos. A garota geralmente usa roupas pretas para destacar o seu corpo delicado, e sua maquiagem sempre é escura. Na pele, ela possui algumas tatuagens, mas não chegam a ser muitas.

Emocionais) A garota geralmente se comporta de um modo frio e calculista, não se importando com nada ao seu redor. Porém ela dá valor às amizades que possui, já que não são muitas. Não é uma das mais normais, já que tem sérios problemas de consciência, sendo que entra em crises muita vezes, ficando literalmente maluca, sendo que chega a chorar e quebrar coisas.

- História do Personagem

Cinco anos atrás

Yunmi caminhava lentamente pelas ruas do novo bairro em que iria temporariamente se hospedar. Algumas crianças brincavam alegremente em um parquinho próximo, e ela imediatamente sentiu saudade da parte da sua vida em que fora feliz, quando ainda morava com seu avô.

Aos sete anos a menina foi obrigada a ir morar com o tio, pois o pai de sua mãe, com que morava até o momento, decidiu voltar para o Japão. E como Yunmi ainda era pequena, decidiram por ela que a garota ficaria nos Estados Unidos, mesmo ela dizendo que queria voltar para casa com o avô. Pensando nos acontecimentos dessa mesma noite, ela estremeceu, e lembranças do tio tentando a estuprar lhe invadiram. Fora horrível.

Sentando-se no meio-fio, ela observou as estrelas, e um tremor lhe passou pelo corpo. Estava frio. Desamarrando o casaco da cintura, ela o vestiu, e logo a temperatura amena foi esquecida. Naquela época do ano o clima não era um dos mais agradáveis...

Apesar de ter 12 anos, Yunmi era bem madura, e estava totalmente ciente do que o tio queria fazer com ela. Estremecendo, a garota baixou a cabeça, e logo lágrimas saíam de seus olhos. Rapidamente engoliu o choro, e voltou a andar novamente.

De repente ouviu um barulho, e pôde perceber que vinha de um beco próximo. Com a curiosidade atiçada, apressou-se para chegar até o local, e pôde ver com surpresa que havia um garoto ali.

Mas ele não estava sozinho. A sua frente havia uma mulher que parecia bonita. Porém, enquanto se aproximava mais, Yunmi pôde ver que não era totalmente mulher, mas que da cintura para baixo tinha o corpo de um réptil. Na mãe carregava uma espada prateada, e a garota não conseguiu pensar em mais nada; somente gritou. O menino se virou para ver, e a surpresa estava estampada em seu rosto.

Tentando se recuperar do susto, a menina se apoiou na parede, mas foi surpreendida quando a mulher-réptil se aproximou dela rapidamente. Gritando, o outro correu, mas levou um corte de lâmina no braço.

- Merda – xingou ele.

Yunmi estava totalmente sozinha, porém ouviu um barulho no chão e, olhando, conseguiu visualizar uma faca aos seus pés. O monstro a sua frente também viu, mas a menina foi mais rápida. Tomando a arma nas mãos, tentou dar um golpe naquilo à sua frente, porém não conseguiu. O bicho era rápido demais.

Entendendo a agilidade daquilo que combatia, Yunmi fingiu que iria dar um golpe para um lado, mas acertou em outro. Sangue dourado começou a escorrer de onde a ferida tinha sido aberta. O garoto já tinha se levantado, e tratou de enfiar uma adaga nas costas daquela coisa.

Agarrando o braço de Yunmi, ele começou a correr, e não pararam a te chegar a uma colina.

- Onde estamos?
– Perguntou ela

- Bem-vinda ao acampamento Meio-Sangue.

Então ele soltou uma exclamação de surpresa, e ela o pegou olhando para cima de sua cabeça. Olhando também, pôde ver um boneco de vodu, e logo ficou curiosa para saber o que era.

- Filha de Phobos – murmurou o menino.

Observação:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Qua 18 Fev 2015, 18:42


We were born sick, you heard them say it
I was born sick, but I love it.

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamada por Quione, deusa do gelo, primeiramente por admirá-la mais do que qualquer outra divindade, assim como toda a beleza e destruição que a neve pode causar; também por relacionar as características de seus filhos com as da minha personagem.

- Perfil do Personagem

Físicas: Olhos azuis extremamente claros que são por vezes confundidos com um tom esverdeado, herança de seu pai. Raramente usa maquiagem, acentuando mais ainda sua pele branca e o aspecto pálido de seu rosto. Seu corpo de 1.70 metros de altura é esguio e gracioso, porém as várias camadas de roupa deixam pouco a mostra. Os cabelos castanhos caem em fios desalinhados até perto da cintura, mas frequentemente estão presos em um coque no alto da cabeça.
Psicológicas: Muito, repito, muito reservada. Não por escolha, apenas por não conseguir ser uma pessoa naturalmente sociável e calorosa com quem não está acostumada. Apesar de parecer pouco se importar com o mundo e a humanidade, no fundo Lavínia sabe quem realmente merece seus sentimentos, e dá a devida importância para sua família. Dedicou muitos anos na patinação no gelo, mas foi forçada a desistir do esporte após a morte de seu parceiro.

- História do Personagem

— Você não sabe quem é, garota. Saia do meu território, crianças como você não são bem-vindas aqui. — O gigante ameaçava com uma voz alta e grave enquanto uma brisa gelada cortava os rostos de Lavínia e Mitchel, ambos parados encarando o topo acinzentado de uma montanha. Seus olhos arregalados estavam cravados em um monstro de 5 metros de altura que agora estava em pé, como se fosse partir para atacá-los la de cima a qualquer instante; Não sabia dizer se estava paralisada pelo pavor daquela criatura anormal, pelo frio extremo ou pela visão da avalanche que começava a descer furiosamente em sua direção.


Liverpool, 16 anos antes

Era o dia mais quente do ano, lá fora. Na casa dos Cavendish o clima havia fechado desde o momento em que John contou à esposa que teria um filho de outra. Por um período de um mês antes do casamento ele e Jane brigaram; ele se envolveu com uma mulher incrivelmente sedutora, mas nunca tornou a vê-la após aquela noite; três meses depois recebeu a notícia que seria pai de mais um bebê a caminho. A carta que estava guardada em baixo do colchão por meses deixava claro que ele deveria ficar com a criança ou entregá-la para a adoção, já que a mãe não teria condições de ficar com ela - os motivos não estavam claros, mas ele não conseguia encontrar modo nenhum para comunicar-se com ela.
Grávida de 8 meses, Jane não pode negar-se a cuidar daquela pequena menina assim que ela foi entregue na porta de casa. O instinto maternal falou mais alto, e eles optaram por escondê-la até o nascimento de Mitchel para poder dizer que eram gêmeos. Uma diferença de pouco mais de um mês seria notada, então ambos decidiram se isolar das pessoas conhecidas para que não houvesse questionamento até que os dois estivessem mais crescidos.

Os anos se passaram sem muitos problemas, ambos se apegaram à Lavínia assim como ela se apegou ao irmão. Estavam sempre juntos, brincando e brigando. Tinham os mesmos olhos, os mesmos hobbies, os mesmos mesmos gostos para comidas desde pequenos. Ela nunca soube sua verdadeira história e nunca notou diferença alguma na relação dela com Jane - ela tratava a garota tão bem quanto seu filho.

O inverno era a época preferida de Lavínia, pois ela e Mitchel armavam uma grande competição de guerra de neve e ela ganhava com muita frequência.

— Você joga muito forte! — O garoto reclamava a cada vez que era atingido por uma esfera de gelo na cabeça. Mal havia se levantado, e já era rapidamente alvo de mais um tiro. — Como você faz isso cara, você nem se abaixou para pegar!?

— Mas é claro que eu me abaixei, a neve deve estar congelando seu cérebro. — E automaticamente atirou mais um punhado em direção à ele. Um segundo depois, parou e olhou para as próprias mãos: desta vez ela não havia se mexido para pegar mesmo. Aos 10 anos ela não tinha nenhuma ideia do que era capaz, e ignorou o ocorrido por não ter nenhuma explicação cabível para o que havia feito.

Ir à escola para ela era um pesadelo, literalmente. Enquanto o irmão era o mais inteligente da turma, ela ainda estava aprendendo a ler. Achava as letras confusas e por vezes escrevia palavras inexistentes na língua inglesa. Chegava em casa irritada ou até mesmo matava suas aulas para ir à sorveteria quando bem entendesse. Assim que seu pai descobriu, decidiu colocá-la no treino de patinação junto com Mitchel para que ocupasse seu tempo fora da escola, e aquilo a encantou imensamente. Patinaram juntos pelos seis anos seguintes, ganhando competições e torneios, até o dia em que Jane recebeu uma oferta irrecusável de emprego em Fairbanks, Alasca, e eles se mudaram para lá.
De fato, o novo trabalho de Jane era ótimo. Como ela e John atuavam no mesmo ramo, foi fácil conseguir uma ocupação para ele na empresa recém criada. As férias de Lavínia e Mitchel, por outro lado, haviam recém começado e eles tinham muito o que fazer na cidade, a começar pelo esqui.

— Caramba, aqui é muito frio, deve ser por isso que o emprego pagava tão bem, quem gosta de morar neste lugar? — Reclamava o garoto enquanto deslisava sobre a neve, esfregando os braços para se aquecer minimamente.

— Pois eu amei, fique sabendo. E você anda reclamando muito daqui, é quase o mesmo inverno que tínhamos, qual o problema de verdade Mitch? — Ela pode ver a expressão do irmão mudar como por mágica. Ele a fitou com uma cara preocupada e triste ao mesmo tempo.

— Você não deixou ninguém pra trás? Você nunca me contou de alguém com quem tenha se envolvido. — Lavínia parou próxima a uma montanha onde algumas pessoas se aventuravam em descê-la de snowboard. Ela nunca havia se relacionado com ninguém, essa era a verdade. Nunca havia se interessado, ao contrário do irmão. Ela sabia da separação que ele teve que passar quando veio morar em outro continente, e queria ajudá-lo com isso ao invés de pensar na inexistência de seus relacionamentos.

— Não contei porque nunca houve ninguém. Mas eu sei sobre o Charlie, e não entendo o motivo de você nunca ter me dito nada.

Mitchel abraçou a irmã por um longo tempo. — Não sei também, me desculpe, você sempre me entende. Sou um idiota mesmo por não dividir isso com você. Eu só precisava do meu tempo, estava me preparando para contar pra todos mas essa viagem estúpida atrapalhou tudo. Mas eu vou ficar bem, obrigado por se importar comigo, eu amo você tanto.

— Eu amo você também, nós vamos dar um jeito nisso. Agora vamos descer esse montinho de neve para animar.

Os dois subiram um pouco mais acima de onde uma família se preparava para partir em um mini trenó. Mitchel resolvera sentar para descansar após ter escorregado mais de cinco vezes, e Lavínia continuou o caminho. Cada passo que dava sentia o vento um pouco mais forte e mais gélido, mas não desistiu. Atingiu uma altura ainda segura para a descida e esperou que o irmão a alcançasse.
Um barulho estrondoso fez a garota voltar seu olhar para cima, e começou a ver uma grande rocha congelada se movimentar. Fechou os olhos por dois segundos, esperando a vertigem passar, e abriu novamente. A rocha continuava a crescer, e cresceu até se tornar uma pessoa de 5 metros de altura, feita inteiramente de gelo maciço, segurando um bastão também de gelo azulado. A neve que caía ao redor da criatura era mais grossa do que no restante do ambiente.

— Você não sabe quem é, garota. — Falou o gigante, sem sequer mover os lábios. Sua voz alta e grave penetrou cada centímetro do corpo de Lavínia, e ela podia sentir seus olhos olhando diretamente para ela. Um calafrio tomou conta dela, não sabia o que era aquilo, não sabia o que fazer, e mais ninguém parecia ter ouvido. — Saia do meu território, crianças como você não são bem-vindas aqui.

Mitchel chegara finalmente, e ignorou qualquer que seja a coisa que a irmã olhava boquiaberta, pois tudo o que via era névoa. Começou a analisar a descida, e quando virou para questioná-la pode ver as lágrimas escorrendo em sua bochecha, os lábios rachados abertos e os dentes batendo uns nos outros. Não teve tempo de fazer perguntas, a onda de neve começava a deslizar montanha abaixo se tornando cada vez maior. Ele agarrou o braço de Lavínia e gritou para ela que descesse, mas ela estava completamente paralisada. Tudo o que viu após isso se diluiu em um borrão branco e uma dor absurda.


Long Island, 5 dias depois

Após longos minutos de dor quando acordou, ela conseguiu abrir os olhos e retomar sua consciência. Estava em uma espécie de dormitório, onde meia dúzia de outras pessoas repousavam. Olhou para o lado e avistou uma menina de mais ou menos a sua idade, com uma perna enfaixada e ensanguentada, reclamando sua dor para as paredes. Voltou-se novamente para frente sem se importar com quem fosse a garota, e chamou pelo nome de Mitchel. Um rapaz chegou apressado e fez com que Lavínia deitasse novamente. Ele vestia uma espécie de jaleco branco e disse que "tudo ficaria ok".

— Cadê meus pais e meu irmão? Que lugar é este? Não parece um hospital. — Perguntou rudemente antes que o rapaz virasse as costas para ela.

— Seus pais não estão aqui, alguém virá em breve lhe explicar tudo. Mas adianto que você está no Acampamento Meio Sangue, seja bem-vinda, Lavínia. — Sorriu e preparou-se para virar as costas novamente, quando a menina agarrou seu pulso com força.

— Onde. Está. Meu. Irmão. — Questionou novamente, pausando em cada palavra.

— Entendo que você está confusa, mas você vai arrancar minha mão, se não se importa. — Disse, puxando o braço para longe de Lavínia. — Houve uma avalanche na cidade onde você morava e, hum, vocês dois foram atingidos. Eu sinto muito, mas seu "irmão" na verdade não era um semideus, assim como você... Ele não conseguiu sobreviver, e acho que nem você sobreviveria, se não fosse filha de quem é. Você é filha de Quione, a Deusa do Gelo.

Obs:
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