Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Will LongBow Qua 02 Set 2015, 11:13

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Desejo ser reclamado pro Tânatos, pois a morte é a unica coisa certa na vida e por traz dela  algum mistério cativante que seria o que acontece depois?

- Perfil do Personagem
Físico: 1,85m de altura, forte mas não aparentando muitos músculos, olhos negros como a noite cabelo loiro escuro, pele clara, maxilar forte de um lutador, passos precisos e silenciosos.
Psicológico: Serio e silencioso, muito sarcástico, gosta muito de ler e ficar sozinho perdido em seus pensamento conversando com sigo próprio.
 Gosta de uma boa briga, não é valentão mas não leva desaforo para casa.

História:

-Afs mais uma segunda-feira tediosa!
-Levanta moleque se você se atrasar quebro essa vassoura em você.
E é assim que começa meu dia na casa dos meus tios, levantar ser ameaçado 30 a 40 vezes por dia, ir para a escola bater em algum otário que esteja cantando de galo, voltar e ir direto para meus livros. Mas esse dia é diferente não so por ser meu aniversário mas por outros motivos mais peculiares.
Como mais um dia "normal" levantei fui ameaçado, coloquei minha calça jeans ja surrada pelo tempo de uso minha camisa preta da  e a jaqueta preta de couro que ganhei do meu falecido pai.
  - Ei e o café?- pergunto eu
  - Cala boca pirralho e ja pra escola antes que eu te arrebente a cara! - Responde meu tio.
  Mesmo com uma grande vontade de socar ele ate ve-lo morre lentamente me contenho e saio pela porta para encontrar uma berlim gelada no meio do inverno. Ainda por sorte o carro quebrou e eu tenho que ir a pé para a escola parece que o mundo está afim que eu brigue e muito com alguém, talvez até um desmaiar ou um coma induzido.
  No caminho para a escola cruzo por um pequeno bosque com uma clareira do meio, e no meio da clareira vejo um brilho negro e fantasmagoligo, mesmo sem ser curioso não à quem iria deixar de ver o que era aquilo. Então sem pensar novamente entro no bosque ate chegar no meio da clareira, e meu sangue parar nas veias.
  O brilho negro era de um grande foice, de mais ou menos 2 metros de altura e 1 metro de lamina. Mas o que me fez parar no lugar foi o que estava segurando a foice, era um ser de 1,80m de altura vestido com uma capa negra que cobria o corpo inteiro, no mesmo momento murmurei:
 - A morte!
 - E você é meu filho!- Falou
 Muito confuso com aquela situação, e achando que estava sob o efeito de alguma droga que algum colega meu pudesse ter colocado no meu almoço, falei:
 - Mas a morte não tem filho!
 - Eu na verdade sou Tânatos e você é meu filho!
 - Eu devo estar drogado e vendo coisas.
 - AAAA que moleque burro tinha que se parecer tanto com a mãe?
 - Escuta eu sou seu  pai e ponto, você é um semi deus, ou seja, filho de um deus, eu, e um mortal, sua mãe.
 - Você é mais forte do que um humano normal, pode ler em grego antigo.
 - Hmm então onde você estava nos ultimos 18 ANOS ONDE PASSEI NA CASA DAQUELES DESGRAÇADOS DOS MEUS TIOS?
 - Um deus não pode manter contato com seus filhos meio sangue, ordens de Zeus.
 - Puft agora a morte recebe ordens?- Digo usando o maximo de sarcasmo possivel
 - Zeus é o deus dos deuses ele comanda tudo, é uma hierarquia complicada.
 - E não vim aqui para discutir isso, estou aki para dizer que você corre perigo e deve ir ao acampamento meio sangue onde ira encontrar outros como você.
 - A outros como eu?
 - Existem muitos outros semi deuses filhos dos outros deuses!
 - Mas meu tempo aqui ja se prolongou demais, a pessoas esperando-me e a guerras sendo travas, Ares não vai gostar se eu me atasar.
 - Mas aqui meu filho um presente da morte, pegue essa foice, e tente não morrer cedo demais.
 Nesse momento Tânatos me joga a foice, e como se fosse a coisa mais normal do mundo seguro-a pelo cabo com uma pericia que nem eu sabia possuir. Aou voltar meu olhar denovo para o meio da clareira meu pai ja sumiu, mas dentro de min uma parte que estava quebrada, ja não estava mais.
Will LongBow
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ayla Lennox Qua 02 Set 2015, 13:07


Avaliação

Malia Corfield


Olá, Malia.

Bom, vou ser o mais direta possível. Sua ficha foi bem legal, sua escrita é boa - o que fez com que não fosse exatamente pesaroso ter que ler tudo até o fim. Não encontrei nenhum erro de ortografia ou gramática que seja válido ressaltar.

Entretanto, eu gostaria de chamar sua atenção a uma coisa. Sua trama não ficou muito clara durante a ficha. Acho que a aparição de Hécate poderia ter sido muito mais explorada para questões de futuro ou até mesmo passado da sua personagem - até porque eu creio que não é muito comum que os deuses apareçam diretamente para seus filhos os reclamando.

Atente apenas para esses detalhes de coerência nos seus próximos textos. Fora isso, parabéns e seja bem-vinda.

Reclamada como filha de Hécate.

Will LongBow


Will, Will, Will...

Bom, piadas à parte, vamos à avaliação.

Lendo sua ficha eu consegui encontrar diversos erros - especialmente relacionados ao uso da vírgula. Para resolver isso, eu recomendo duas coisas: Um corretor ortográfico e ler o texto em voz alta (acredite, isso ajuda muito).

Na verdade, o maior problema do seu texto é que ele foi basicamente resumido a diálogos. Não estou dizendo que as fichas precisam ter cenas de batalhas épicas ou dezenas de linhas com descrições pomposas, mas precisam ter coerência.

Não hesite em pedir ajuda a players mais antigos. Preste atenção e organize melhor suas ideias e também a postagem. Tenho certeza que você pode melhorar bastante.

Você não foi reclamado dessa vez, mas continue tentando e não desanime! :D

Dúvidas, reclamações, elogios, desabafos, mimimis... MP
Atenciosamente, a monitora mais gata desse fórum. -n

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Philip Crawford Sáb 05 Set 2015, 20:03






1) Apolo. Apolo foi a primeira divindade que escolhi para um personagem. Infelizmente, não continuei com o fake, mas espero agora.



2)De cabelos louros na altura dos ombros, Philip é bonito. Empático, porém pode ser vingativo. É leal, mas extremamente criterioso. Gosta de tranquilidade e por vezes, é perfeccionista. Sua maior paixão é pela música country.

3) Conforme a trilha acabava, mais o coração de Philip ficava cada vez mais apertado.

Havia passado por “n” revelações nos últimos dias e, entre a mais devastadora, a de que seu pai estar vivo e bem..., ele é um deus grego! A Colina Meio-Sangue fica cada vez maior e ele tem a vivida sensação de que ela se transformará em um monstro e o vai engolir e fica parada por alguns instantes.

- Philip –, Pergunta Johnny, seu sátiro protetor, tirando-o de seu estado de estupor. Ele parece ter uns quinze anos, mas na verdade tem o dobro. Seus cabelos ruivos na altura dos ombros estão amarrados em um rabo de cavalo e pequenos chifres saem de sua cabeça. Veste uma camisa do Nirvana e no lugar das calças e tênis, peludas pernas de bode. – Você está bem?

- Claro, só um pouco cansado. – Responde Phil. Nos últimos dias foram tantos ataques que não pararam não conseguiram dormir nem seis horas. O ciclope, as dracanae, os gigantes...

Filho de Fazendeiros no Arizona, nunca gostou de agitação. Prefere levar uma vida tranquila, sossegada, sem monstros e semideuses, preferencialmente. Tem TDAH, o que o leva, juntos com meia dúzia de rabo de saias, péssimas notas. É um garoto bonito, de cabelos na altura dos ombros dourados, olhos castanho-claro e modestos músculos. Seu sonho é ser cantor de música country.

Mas a verdadeira resposta que quer é de quem é seu pai, ou mãe, divino. Nick e Grace Crawford, sempre lhe disseram que é adotado e Philip nunca teve interesse em saber quem são seus pais biológicos, até agora...

Phil e John avançam a colina e atravessam a barreira mágica. O semideus vê algo brilhante se acender na em cima de sua cabeça e antes de se apagar ele decora o símbolo, uma lira dourada. Ao seu apagar ele perceber uma expressão esquisita no rosto de John.

- O que foi? – pergunta

- Eu sei quem é seu pai... e infelizmente, sua mãe, Donna Crawford, a renegada.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoey Montgomery Sáb 05 Set 2015, 20:36


Avaliação

Philip Crawford

 
Boa noite Philip :) Tudo bem?

Bom, vamos à sua avaliação. 
Confesso que não me senti muito atraída pela sua história: foi uma coisa bem corrida e resumida, e que poderia ter sido melhor desenvolvida e ter apresentado um pouco mais sobre seu personagem, desenvolvido melhor sua maneira de pensar e agir. Sugiro que veja as fichas anteriores, ou peça auxilio aos campistas veteranos, até mesmo aos monitores. Estamos aqui para isto. Até lá, reprovado. 

Mas não desanime e não desista <3

Dúvidas, reclamações, elogios, desabafos, mimimis... MP
Atenciosamente, Zoey Montgomery
P.s.: Roubei o template da Ayla -q

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Elliot Sutcliffe Dom 06 Set 2015, 08:56


Dear father, mother, I'm sorry for all I've done
In tears I suffer, still bending, breaking my thumbs
Dear sister, brother, I'll send you kisses good night

Rudy, we will live together forever

N
os primeiros momentos de meu despertar, tentei compreender minha localização. Ao meu redor, o brilho esverdeado dos bosques era amenizado pela escuridão da noite. O som de aves e de insetos asquerosos teriam me intimidado se eu não estivesse entorpecido. Senti uma força fazendo sob meu corpo, como dois braços ásperos. Quando retomei por completo meus sentidos, assegurei-me de quem alguém me carregava em seus braços. Tentei saltar no mesmo instante, por culpa de um impulso auto defensivo, mas o pulo transformou-se em tombo. O lado bom nisso foi que, no momento da colisão, um flash simultaneamente invadiu minha cabeça, revelando os episódio que me levaram àquelas circunstâncias.

Sim, enquanto vadiava pelas ruas de Nova Iorque, fui encontrado por um menino bode e, ao mesmo tempo, atacado por uma galinha humana. Cheguei a invadir uma festa infantil, apenas para me refugiar. É de costume que coisas ruins aconteçam na minha vida, mas nada havia sido tão estranho quanto aquele momento, pois ali confirmei de perto e da forma mais clara e minuciosa a existência de seres mágicos. Concordo que talvez não tivesse sido tão bom relembrar-me de tudo aquilo pois, no mesmo instante, a dor do corte em meu braço direito voltou a latejar.

— Você consegue andar? — A figura que me protegeu durante todo este tempo fez uma pergunta que nem mesmo eu podia responder. A maioria dos meus membros correspondiam ao meu comando, mas alguns deles pareciam ainda estar em profundo sono.

— Sim, não preciso de ajuda — minha resposta foi um pouco incomum, se comparada a minha personalidade. O que eu diria, precisamente, seria: "Você é cego? É claro que não! Adiante-se e me carregue até nosso destino, meu servo." Algumas pessoas acham esse tipo de comportamento uma gracinha, vindo de um garoto com minha aparência. Mal sabem do que fui capaz de fazer com meus próprios pais.

O menino bode retomou sua caminhada, e eu o segui. A trilha parecia não nos levar a lugar algum, como se não tivéssemos um objetivo concreto naquele momento. Árvores e mais árvores, subindo e descendo colinas, tudo o que eu via era um cenário que se mantivera verde o tempo todo. Isso não me surpreendeu, pois para mim, desde aquele incidente, nunca existira um destino para mim.

E eu ainda me lembro perfeitamente daquele incidente. Minha casa ardia em chamas. Os gritos de minha maldita madrasta eram música para meus ouvidos. Ver o corpo do meu pai repleto de queimaduras era motivo de gargalhadas. O sangue de meus irmãos pintava o piso da construção de madeira com um vermelho vívido e atraente. Toda aquela visão satisfazia as marcas que foram deixadas em meu corpo.

Fui taxado como escória desde meu nascimento, e meu pai me desprezava por odiar minha mãe, a qual eu nunca vi na vida. Quando minha madrasta ficava insatisfeita com algo, eu era seu primeiro alvo. Ela me torturava, cortava, queimava, me trancafiava em quartos escuros e cheios de insetos nojentos. Meus irmãos abusavam de minha posição dentro de casa para me humilhar na frente de parentes e amigos. A única coisa que eu tinha para compartilhar meu sofrimento era Rudy, meu ursinho de pelúcia que meus avós me deram quando ainda estavam vivos. E naquele momento, revivendo em minha mente todas aquelas lembranças, senti falta de algo.

— Onde está Rudy? — perguntei ao jovem, aflito. Ele pausou a caminhada e remexeu a mochila que estava levando nas costas, retirando de lá o motivo de minha preocupação. Meu ursinho acastanhado, feito de algodão, cheio de lacunas mal costuradas, todas elas feitas pelas garras dos meus irmãos. Imediatamente, arranquei o brinquedo das mãos do sátiro, de forma grosseira.  

— Você tem mesmo 12 anos? — indagou a criatura, ironicamente. Eu realmente não estava no clima para dar uma resposta a altura, então a caminhada prosseguiu em silêncio, a não ser pelo típico ruído de uma floresta em horário noturno.

Aquela noite parecia tão depressiva que me senti instigado a retomar meus devaneios, e passei a recordar os momentos em que morei nas ruas. Nos últimos meses, estive vagando sem rumo pelo país. Como uma existência pequena e sem valor no meio de um mundo cheio de maldade. Estive me perguntando como sobrevivi a ataques de seres estranhos, surras de brutamontes, fugas de armazéns — os quais eu roubava alimento — e pancadas de chuva. Foram maus momentos, que me fizeram pensar se não seria melhor ter morrido naquele incêndio, junto a minha família.

De repente, assegurei-me de que o barulho da grama sendo esmagado por cascos cessou. Despertei-me de meus pensamentos e recordações quando por pouco não dei de cara com uma árvore.

— Bem-vindo ao Acampamento Meio-Sangue, Elliot — disse o sátiro, apontando para algum lugar. Quando me virei, tive a vista do que ele se referia. Do alto da colina, pude ver construções inusitadas por todo canto. Havia uma enorme casa no centro do meu ângulo de visão. Um lago que se estendia estreitamente ao lado de uma construção que parecia ser uma quadra de vôlei. Atrás do pequeno riacho, a grande casa tapava algumas construções pequenas, feitas cada uma com um visual distinto. — Sinta-se a vontade no seu novo lar.

— Que lugar é esse? — minha pergunta não teve resposta, pois enquanto eu explorava o local com o olhar, o menino bode já estava descendo a colina.

— Vai ficar só olhando? — gritou o sátiro, de forma convidativa. Naquele momento, tive a leve sensação de que eu poderia sim ter algum valor no mundo. Poderia sim ter algum objetivo, destino, ou qualquer outra coisa que me privasse do meu desejo suicida.

Segui o jovem de cascos até a grande casa. Não havia ninguém andando por ali. Era de se esperar, afinal, eu também deveria estar dormindo naquele horário. No caminho, pude ver mais e mais construções estranhas. Chegando a grande casa, o sátiro bateu a porta da construção, e foi quando um centauro nos recebeu. Eu poderia ter me assustado, mas até então já tinha conseguido engolir parte da história que o menino bode havia me falado. Já sabia que minha mãe era uma deusa grega, e que existem muito mais pessoas como eu naquele acampamento mágico. Foi difícil acreditar, mas também fazia sentido, pois a história que o sátiro me contou dava respostas a todas as questões da minha vida as quais eu nunca tinha encontrado explicação.

— Bem-vindo, semideus — disse o tanquinho de cavalo, se apresentando como Quíron. Ele fez um gesto com as mãos, convidando-nos para entrar. Lá dentro, uma lareira quentinha iluminava a sala de recepção. Tive vontade de abraçar Rudy, deitar em um daqueles sofás e dormir ali mesmo, pois há tempos não sabia o que era um lugar confortável como aquele.

— Agora é só esperar pra que você seja reclamado, não é, Quíron? — o sátiro gesticulou a cabeça, com um sorriso. Ele segurava desastradamente um copo que soltava fumaça pela sua abertura, e exalava cheiro de chocolate quente. Fui muito bem recebido com bebida quente e biscoitos.

— Não será necessário esperar — afirmou Quíron, rindo. Foi quando notei que algo pairava acima da minha cabeça. Uma insígnia de corvos, formados por um feixe de luz negra, estavam dando voltas em um globo de sombras, que parecia sinalizar a noite. Assustado, deixei a caneca cair no chão, derramando todo o líquido. Boquiaberto, apertei Rudy o mais forte possível, fechando meus olhos. — Parabéns, filho de Nyx.







Por qual deus deseja ser reclamado e porquê?

Nyx, deusa primordial da noite. Eu sempre acabo por despertar interesse pelas personagens que fazem o tipo mago. Foi então que aquela grande dúvida cruel me atingiu: Hécate ou Nyx? Durante pesquisas e comparações, acabei optando por Nyx, apenas por se encaixar melhor em Elliot.

Características Físicas

A julgar pela aparência, Elliot deixa a imagem de garoto indefeso. Tem feições delicadas, como as de uma criança. O delinear de sua face tem como base a pureza infantil, livre de detalhes grotescos e chamativos. Sua pele é um pouco pálida e suave, mas não podendo afirmar que seu corpo seja totalmente livre de impurezas, pois as marcas de queimaduras e cicatrizes que percorrem seu corpo são as lembranças deixadas pela sua família. Seus olhos brilham em um azul cerúleo, com um nariz empinado e lábios finos e rosados. Seus cabelos limitam-se no pescoço, e passam do loiro até um alaranjado único, que brilham como se fosse iluminar a noite. Não tem músculos, e ainda apresenta silhuetas infantis pela sua estrutura, portanto é possível prever que não será muito dotado na musculatura. É baixinho e magricela, característica alvo de piadinhas bobas dos campistas maiores.

Características Psicológicas

De primeiras impressões, o comportamento rude e perverso reflete no conceito de sua criação. É o tipo de pessoa que guarda remorsos banais de qualquer atitude que venha intimidá-lo. Ou seja, sensível o bastante para se magoar com qualquer coisa e rancoroso o suficiente pra fazer alguém se arrepender de prejudicá-lo. Nas poucas horas em que Elliot apresenta indícios de felicidade, está entre amigos. Perto deles, a máscara teatral de menino independente que Elliot sustenta é quebrada, dando fim a sua indiferença. Portanto, apesar de ser frágil a atitudes negativas, também se entrega facilmente a quem lhe agrada de algum modo. Teimoso e irônico também fazem parte de sua personalidade, e piadas de mau gosto são o seu forte. Impiedoso o bastante para torturar pessoas assim como sua madrasta fazia com ele. Mas apesar de tantas complicações, às vezes, o jovem fica inseguro de sua própria personalidade, forçando-o assim a ser uma existência neutra que não exerce nem o bem e nem o mal. Tem grandes ciúmes de Rudy e fica disposto a matar qualquer um tenha más intenções com seu ursinho. Detesta insetos.






Elliot Sutcliffe
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ryan L. Gagerdoor Dom 06 Set 2015, 11:57


Avaliação

Elliot Sutcliffe

 

Oi, primo! Tudo certo? Eu tô legal, viu? Ah... Quero algum dia conhecer o Rudy. Ele deve ser como o Teddy! Aí teremos altas aventuras juntos, se vuchê não for chato.

Mas sabe, parece que a rec... rec... reclamação — é reclamação, não é? — foi feita. Me disseram que sua ficha foi mó daora e que não há nada do que reclamar, mesmo sendo um texto bem curto. Além disso, me disseram que vuchê escreve bem — mesmo eu não entendendo o porquê disso ser importante para ser reclamado — e que cumpriu todos os pontos da ficha perfeitamente.

Então... Vai lá pro chalé da Tia Nyx, que seus irmãos tão esperando :3

P.s.: Roubei o template da Ayla -q

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Katherine Shine Dom 06 Set 2015, 14:40

-Ficha-

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Deméter, sempre gostei de ter os poderes da natureza em si, e também o poder dos quatro elementos, a mamis é a junção dois em um dos dois que eu sempre sonhei em ter. Resumindo, é a deusa perfeita <3

- Perfil do Personagem -

Características Físicas:
Alta, mede cerca de 1,73m. Magra mas nada exagerado, proporcional para seu corpo e altura. É uma adolescente como qualquer outra, porém com o corpo saudável. Sua pele macia lembra um bebê, cabelos dourados e ondulados.

Características Psicológicas:
Kath é uma garota equilibrada na maior parte do tempo, costuma ser calma e gentil. Evita estresse e qualquer briguinha sem sentido onde não levará a mesma em lugar nenhum, sempre atenta ao seu redor, dificilmente é pega de surpresa. Quando irada, a jovem não pensará duas vezes antes de agir. Protetora e nunca deixa um aliado para trás, só mesmo em casos extremos e mesmo assim ficaria perturbada mentalmente. Verdadeira, mesmo que a verdade seja cruel, se ela sentir que deve dizer, a mesma o faz. Costuma obter informações daquele que as cercam para poder ter melhor convívio e também para poder usar como vantagem futuramente.

- História do Personagem -

Kath desde pequena foi muito estudiosa, sempre se destacava na sua classe. Era uma menina inteligente e também invejável pelas outras garotas, popular com os meninos mas não dava muita "bola" para os mesmos. Assim era a vida monótona dela, até os dezesseis anos... Onde tudo mudou.

A jovem, agora no ensino médio teve sua primeira... "paixonite" digamos assim, como sempre e muito clichê... Um cara que já tinha namorada. A garota que o rapaz namorava era uma das mais cobiçadas do colégio, e como Kath era nova no "pedaço" e ela sabia que poderia se iludir facilmente.

Após algumas semanas já acostumada com a escola e a rotina mais puxada, a garota percebia os olhares do rapaz direcionado a ela, a menina neste momento estava no seu armário escolar pegando os livros necessários para a próxima aula e via em "rabo de olho" o rapaz vindo em sua direção.

Seu coração acelerava e logo se apressava para sair do local, não estava preparada para falar com ele, quando deixava o local ela sentia alguém tocando seu pulso e segurando-a. Ela corou no mesmo estante e ouviu a voz do rapaz:

-Hã... Tudo bem?-Perguntava o garoto, seu nome era Derek.

-Ah... Sim.-Respondia ainda de costas para o menino.

-Tem certeza? Bem, está de costas pra mim.-Argumentou ele.

-Ah desculpa-falou virando-se para Derek -E então... O que quer?

Vou resumir o que aconteceu adiante: O rapaz pediu para que a mesma fosse ao baile de volta as aulas (se é que isso existe) que ocorreria daqui há duas semanas, isso só alimentou seus sentimentos pelo rapaz, Kath perguntou se o mesmo não estava namorando com a Elis (Elisabeth) e ele disse que havia terminado e etc. No fim, Kath aceitou.

Os dias se passaram, os dois viraram amigos, e poderiam virar até algo mais que isso depois da noite que esperava os dois. Logo dia acabava, a adolescente se arrumava vaidosamente para o baile e logo o "príncipe" baterá em sua porta para busca-la.

Ding-dong fazia a campainha, era hora de festejar. Digamos que sua família era classe média alta e então a diarista abria a porta, Kath descia as escadas com um vestido preto, feito de seda, na parte do pescoço moldada com pluma. Realmente era sua melhor roupa.

A empregada abria a porta e lá estava o rapaz, com um terno preto, lindo e elegante. Kath se apressava e descia a escada, usava um salto de cinco centímetros também preto. Ela entrava na limusine e logo depois Derek também. Os dois conversavam dentro da mesma até sentir um impacto fazendo o carro capotar três vezes e bater em um prédio.

Quando acordou estava sentido ser carregada, sua visão estava turva e então após algumas piscadas consegue ver as pernas de quem lhe carregava, no caso, um bode... UM BODE?
Logo a garota se desesperava e batia no bode que a colocava no chão, e por ainda estar fraca caía.

-Fique longe!-Dizia se arrastando para trás, sentido dor do acidente sofrido antes. Ela sente algo como água escorrer pelo seu rosto, descendo da testa e coloca a mão vendo por si mesma que se tratava de sangue.

-O que fez comigo? Cade o Derek? Me leve imediatamente para casa!-Estava amanhecendo, parecia ser sete horas da manhã. Logo o homem-bode responde:

-Acalme-se, estou levando-na ao acampamento meio-sangue. Não pode voltar para sua casa agora, seu namorado está no hospital e estará segura conosco.-Respondia o sátiro.

-Ele não é meu namorado! Mas isso não é o caso, eu tenho uma vida sabia? Não pode sequestrar as pessoas assim! Meus pais ficarão preocupados!-Argumentava Kath.

-Seus pais já sabem, e bem... Você é uma semi-deusa.-Respondeu o sátiro.

-Melhor que ser uma semi-bode.-Falou levando semi-deusa como insulto sem pensar direito.

-Hey, não sou um semi-bode, o nome politicamente correto é Sátiro, e bem, você é sim uma semi-deusa, filha de Deméter.

-Tanto faz, só quero voltar! Onde estamos?-Perguntava ainda se levantando ainda um pouco assustada.

-Não pode mais voltar, siga-me ou ficará perdida!-Falou o sátiro.

Bem e foi assim que eu descobrir que era uma semi-deusa e nunca mais tive notícias sobre o Derek, e raramente posso ver minha família... Pois bem.

-Bem-vinda ao acampamento meio-sangue!

Katherine Shine
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alexey Rzaenov Dom 06 Set 2015, 15:16



Roubando...


Katherine Shine

Olá, Katherine. Logo no começo da ficha, senti que suas características físicas não foram muito exploradas, mas eu decidi ignorar esse fato e partir para o texto. Seus parágrafos tem em média duas linhas, o que é pouquíssimo e deixa o texto desestruturado. Você também marcou em negrito as palavras iniciais de cada parágrafo, e me causou um certo incômodo ao ler. Tente colocar o negrito sapenas no começo do texto e após as quebras temporais, garanto que dará um efeito muito mais bonito. Mas o fato que realmente me fez tomar a decisão final foi a última parte, a do sátiro. Como ele sabia que a Kath era filha de Deméter? E também, a personagem não demonstrou nenhuma surpresa ao saber da sua ascendencia divina, foi como se alguém da sua família anunciasse que teria arroz e feijão para o jantar, ou seja, você agiria normalmente. E apenas um alerta: a palavra semideus não tem o hífen, ou seja, em vez de "semi-deus", fica "semideus". A história ficou aceitável, criativa, mas infelizmente terei que te reprovar. Corrija esses pontos, não desista, e tenho certeza que passará da próxima vez!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Jacob Frye Dom 06 Set 2015, 19:02


Ficha de Reclamação

Son of Speed

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Hermes

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Físicas: Seus cabelos são lisos e de coloração negra como a noite, seus olhos são marrons escuro. Gosta de usar os cabelos bagunçados ou cortados bem baixinho. Possui um porte físico definido, adquiridos em suas aventuras. Mede 1,80 de altura. Seus lábios são finos e avermelhados não muito chamativos. Pesa 73 kg, e sua pele é pálida. Opta por vestir sempre com roupas formais e que atraia olhares ou simplesmente sejam leves para suas escapadas.


Psicológicas: Jacob tem pávil curto, qualquer besteira pode deixá-lo irritado. Sendo naturalmente uma pessoa irritada, Jacob usa suas saidinhas para descontar frustrações. Ele não é o mais inteligente, mas também não é burro, e sabe que coisas que podem ferir uma pessoa mais do que dor física, é a dor emocional, e ele adora brincar com isso. Frye é um cara da cidade grande, que se mete em encrencas e adora uma boa festa. Também é extremamente teimoso e ousado a maior parte.



▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?


Sinceramente, ele é um dos único diferentes dos demais e podemos dizer que, ele é um trombadinho e rapidão na moral, já imaginou ele pegando as minas...Brincadeira, enfim, ele meio que parece um pouco comigo.

História

Localização: Crawley, London - Hora: 18:18 - Ano: Atualmente.

Abrindo a porta de meu apartamento, meus olhos rodeava o local e suspiro, sabendo que mais uma noite seria tediosa ou não. Deitando no sofá, aconchego-me com meus braços atrás de minha cabeça.

— O que minha mãe diria para mim nesse estado? — Digo sarcasticamente pelo simples fato de nunca ter conhecido. — Acho que nada... Bom, meu pai puxaria minha orelha. — Ri e revirei os olhos, outro familiar que nunca conheci.

Acabo levantando do sofá e indo buscar algo para beber, porque ficar dizendo coisas idiotas no sofá assim, chegava ser rotina para mim e quem sabe que eu continuasse dessa forma, me tornaria um maníaco estuprador de Smurfes. Raramente encontrava algo atrativo na geladeira. Algo que me faria feliz naquele momento seria uma garrafa de Vodka, não estou ligando que eu tomaria pura, misturada é pros fracos.

Meus olhos brilharam ao ver uma garrafa de... Água, ri. — Sério isso? Ual, eu pagaria milhões por uma bebida alcoólica e que esteja cheia, porque vazia não da né... — Fecho aquela bagaça com brutalidade, resmungo me afastando. — Terei que dar uma fugidinha, estou com sede e... — Minha barriga roncou e conclui. — Fome.

Quando abri a porta de minha humilde residência, um homem surgia correndo pelos corredores do apartamento e parando em minha frente, me alertando sobre um assunto de meu interesse. Afinal, para alguém como eu que rouba para ter aquilo de comer, o que escutei foi como um coito bem-sucedido, cai entre nós.

Como de costume, escalei uma casa próxima de meu apartamento e observei um carro que saiu de Emmanuel Orphanage, um homem saiu dele e entregou um caixote a outro - Um Despachante -, cobri meu rosto com o capuz de minha veste e corri pelos telhados, pulei para cima de uma carro e depois para outro, até que parei um, invadindo-o e retirando quem dirigia, assumindo o volante.

Estacionei perto de um bar, aonde muitos despachantes ficavam e bebiam para se vangloriar - Tosco - adentrando aquilo todos se afastavam, deixando um centro bem amplo para começar uma festa. Peguei uma cadeira e me sentei bem no centro.

— Vocês vão me dizer aonde seu amiguinho de cara de idiota está? Sim, aquele mesmo, que pegou uma caixote minutos atrás. — Digo olhando para cada um do recinto, ninguém mexia um músculo se quer, mas um mexeu e correu em minha direção. — Finalmente.

Um soco foi desferido em direção a minha face, simplesmente movimentei meu rosto para o lado, desviando, levantei com minha mãos empurrando-o para trás com força, derrubando-o, peguei a cadeira rapidamente e acertei com grande força naquele que tinha derrubado, como era de madeira quebrou facilmente e deixando aquele corpo insignificante dolorido, impossibilitando de se mover caso queira. Os demais vieram e fui derrubando, um por um, até que não tinha mais nenhum que pudesse contar história.

— É, pelo jeito ninguém sabia onde ele estava... Não pera. — Arqueio a sobrancelha ao notar uma porta mal fechada no fundo do corredor, talvez encontraria algo ali. — Bom, não vou sair de mãos abanando né?! —.

Ao escancarar a porta vejo uma criatura com par de assas e olhos esbugalhados em direção a mim, dou paços sutis para trás juntamente com aquilo me seguindo, naquele momento eu acabei de me lascar, bastante. Não aguento, saiu correndo e gritando, um grito um tanto que se assemelhava de uma garotinha, pelo menos um pouco. Saindo para fora do bar, olho em minha volta e aquela coisa tinha sumido, quando olho para cima vejo aquilo voando em minha direção. Porém, foi acertada por algo e caiu ao meu lado, me afastando escuto uma voz, me virando, vejo um homem com corpo de... Bode, falava para mim coisas absurdas, que depois de um tempo escutando a ladainha dele, acabei sendo convencido e levado para uma local cheio de magia, pôneis saltitando e teletubbies dançando para todos os lados, brincadeira, me levou para um Acampamento com pessoas como eu... Filho de Hermes e outros deuses.


♦ Thanks, Andy 'O' ♦ [url=cupcakegraphics.forumeiros.com]@ CG[/url]


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoey Montgomery Dom 06 Set 2015, 19:20


Avaliação

Philip Crawford

 
Boa noite Jacob :) Tudo bem?

Bom, vamos à sua avaliação. 
Primeiramente, devo dizer que encontrei alguns errinhos de vírgulas e alguns de português, como quando você diz "uma carro" em vez de "um carro", "assas" em vez de "asas" e "paços" em vez de "passos". Segundo, eu fiquei um pouco confusa com sua história. Às vezes parecia que você estava narrando em primeira pessoa, mas outras parecia em terceira pessoa. Você pode melhorar, ok? Revise melhor seu texto, e tente novamente.
Até lá, reprovado.

Mas não desanime e não desista <3
Se desejar, pode pedir reavaliação da sua ficha. :>

Dúvidas, reclamações, elogios, desabafos, mimimis... MP
Atenciosamente, Zoey Montgomery
P.s.: Roubei o template da Ayla -q

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Katherine Shine Dom 06 Set 2015, 22:06

-Ficha-


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Deméter, sempre gostei de ter os poderes da natureza em si, e também o poder dos quatro elementos, a mamis é a junção dois em um dos dois que eu sempre sonhei em ter. Resumindo, é a deusa perfeita <3


- Perfil do Personagem -


Características Físicas:
Alta, mede cerca de 1,73m. Magra mas nada exagerado, proporcional para seu corpo e altura. É uma adolescente como qualquer outra, porém com o corpo saudável. Sua pele macia lembra um bebê, cabelos dourados e ondulados. A garota tem lindos olhos azuis que lembram águas profundas de um oceano, seu jeito de olhar pode chegar a ser excitante quando quer. Tem o costume de sorrir, sempre deixando o ar gentil após falar com alguém.

Características Psicológicas:
Kath é uma garota equilibrada na maior parte do tempo, costuma ser calma e gentil. Evita estresse e qualquer briguinha sem sentido onde não levará a mesma em lugar nenhum, sempre atenta ao seu redor, dificilmente é pega de surpresa. Quando irada, a jovem não pensará duas vezes antes de agir. Protetora e nunca deixa um aliado para trás, só mesmo em casos extremos e mesmo assim ficaria perturbada mentalmente. Verdadeira, mesmo que a verdade seja cruel, se ela sentir que deve dizer, a mesma o faz. Costuma obter informações daquele que as cercam para poder ter melhor convívio e também para poder usar como vantagem futuramente.


- História do Personagem -


Kath desde pequena foi muito estudiosa, sempre se destacava na sua classe. Era uma menina inteligente e também invejável pelas outras garotas, popular com os meninos mas não dava muita "bola" para os mesmos. Assim era a vida monótona dela, até os dezesseis anos... Onde tudo mudou. A jovem, agora no ensino médio teve sua primeira... "paixonite" digamos assim, como sempre e muito clichê... Um cara que já tinha namorada. A garota que o rapaz namorava era uma das mais cobiçadas do colégio, e como Kath era nova no "pedaço" e ela sabia que poderia se iludir facilmente.

Após algumas semanas já acostumada com a escola e a rotina mais puxada, a garota percebia os olhares do rapaz direcionado a ela, a menina neste momento estava no seu armário escolar pegando os livros necessários para a próxima aula e via em "rabo de olho" o rapaz vindo em sua direção. Seu coração acelerava e logo se apressava para sair do local, não estava preparada para falar com ele, quando deixava o local ela sentia alguém tocando seu pulso e segurando-a. Ela corou no mesmo estante e ouviu a voz do rapaz:

-Hã... Tudo bem?-Perguntava o garoto, seu nome era Derek.

-Ah... Sim.-Respondia ainda de costas para o menino.

-Tem certeza? Bem, está de costas pra mim.-Argumentou ele.

-Ah desculpa-falou virando-se para Derek -E então... O que quer?

Vou resumir o que aconteceu adiante: O rapaz pediu para que a mesma fosse ao baile de volta as aulas (se é que isso existe) que ocorreria daqui há duas semanas, isso só alimentou seus sentimentos pelo rapaz, Kath perguntou se o mesmo não estava namorando com a Elis (Elisabeth) e ele disse que havia terminado e etc. No fim, Kath aceitou. Os dias se passaram, os dois viraram amigos, e poderiam virar até algo mais que isso depois da noite que esperava os dois. Logo dia acabava, a adolescente se arrumava vaidosamente para o baile e logo o "príncipe" baterá em sua porta para busca-la.

Ding-dong fazia a campainha, era hora de festejar. Digamos que sua família era classe média alta e então a diarista abria a porta, Kath descia as escadas com um vestido preto, feito de seda, na parte do pescoço moldada com pluma. Realmente era sua melhor roupa. A empregada abria a porta e lá estava o rapaz, com um terno preto, lindo e elegante. Kath se apressava e descia a escada, usava um salto de cinco centímetros também preto. Ela entrava na limusine e logo depois Derek também. Os dois conversavam dentro da mesma até sentir um impacto fazendo o carro capotar três vezes e bater em um prédio.

Quando acordou estava sentido ser carregada, sua visão estava turva e então após algumas piscadas consegue ver as pernas de quem lhe carregava, no caso, um bode... UM BODE?
Logo a garota se desesperava e batia no bode que a colocava no chão, e por ainda estar fraca caía.

-Fique longe!-Dizia se arrastando para trás, sentido dor do acidente sofrido antes. Ela sente algo como água escorrer pelo seu rosto, descendo da testa e coloca a mão vendo por si mesma que se tratava de sangue.

-O que fez comigo? Cade o Derek? Me leve imediatamente para casa!-Estava amanhecendo, parecia ser sete horas da manhã. Logo o homem-bode responde:

-Acalme-se, estou levando-na ao acampamento meio-sangue. Não pode voltar para sua casa agora, seu namorado está no hospital e estará segura conosco.-Respondia o sátiro.

-Ele não é meu namorado! Mas isso não é o caso, eu tenho uma vida sabia? Não pode sequestrar as pessoas assim! Meus pais ficarão preocupados!-Argumentava Kath.

-Seus pais já sabem, e bem... Você é uma semideusa.-Respondeu o sátiro.

-Melhor que ser uma semi-bode.-Falou levando semideusa como insulto sem pensar direito no que havia ouvido.

-Hey, não sou um semi-bode, o nome politicamente correto é Sátiro, chega de chiliques e ande logo.

-Não, espera... O que disse?-Perguntava assustada.

-Que eu sou um Sátiro?

-Não idiota, antes!

-Que você é uma semideusa!-Respondia um pouco confuso.

-Tomou chá de cogumelo? Tome cuidado, alguns podem ser venenosos e outros causaram até alucinações. Espera, você me deu um chá de cogumelo? Estou vendo um homem bode... E o homem bode falou que eu sou uma semideusa... É plausível! Mas quando?-Falava sozinha ignorando o sátiro.

-Quando conhecimento sobre cogumelos, interessante. Bem, vamos logo ao acampamento.

-Não vou em lugar nenhum com um homem bode.-Falava se levantando.

-Sátiro, já disse. E aqui na floresta é perigoso.

-Vai me dizer que estou na floresta encantada, onde tem ogros e ciclopes e fadas e blá blá?-Falava irônica.

-Quase isso.-Respondeu o sátiro, pegando-a no colo e forçando-a ir para o acampamento

Bem e foi assim que eu descobrir que era uma semideusa e nunca mais tive notícias sobre o Derek, e raramente posso ver minha família...

-Bem-vinda ao acampamento meio-sangue!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Seg 07 Set 2015, 09:39



Avaliação

Katherine Shine - Reprovada como filha de Deméter


Kath, seu enredo não ficou ruim, porém você acabou deixando-o com alguns furos de coerência e perguntas não respondidas. Primeiro de tudo, você desenvolveu muito bem a parte inicial, introduzindo a sua personagem juntamente com todas as características que fazem parte da personalidade dela, mas da metade em diante sinto que a história ficou muito rápida e sem maiores detalhes.

O carro capotou, mas por que motivo? De onde surgiu o sátiro, por que ele estava justamente ali e como sabia quem você era? Além de tudo, você deixou de fora uma parte essencial da ficha de reclamação, que é justamente a reclamação por parte de seu pai ou mãe divinos. Tente modificar sua narração e introduza o momento em que a Katherine vê o símbolo de Deméter pairando sobre sua cabeça, mas lembre-se de encaixar o momento com coerência, não apenas algo como "estava no Acampamento e depois de uns dias o símbolo apareceu". Seja criativa e tenho certeza que conseguirá a aprovação!

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Ficha de Reclamação

Mensagem por Charlles Baudelaire Seg 07 Set 2015, 17:20

Ficha de Reclamação



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héstia, tenho muito em comum com esta deusa já que sempre prezei pelo meu lar e minha família. Quando tudo se vai, são eles que ficam ao seu lado.

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Não sou tão alto como queria ser, possuo 1,70 de altura e parece que todos os garotos do colégio são mais altos do que eu, constrangedor? No começo foi. Possuo um corpo ligeiramente atlético, nada de exagerado e nem que chame atenção. Meu cabelo é curto, liso e quase sempre está bagunçado, nunca descobri a cor exata dele mas está entre castanho e ruivo, exatamente no meio. Como meus pais não decidiram que cor é essa referem-se a ela como: "cor do cabelo do Charlles". Meus olhos mudam de cor constantemente, de uma maneira tão discreta que nunca ninguém além de mim reparou, sempre em tons de castanho. Tenho uma leve cicatriz que contorna meu pescoço.

Características Psicológicas: As pessoas dizem que sou amigável, calmo, ás vezes bobão e desatento. Não acho que eu seja bobão, a palavra certa seria "gentil", simplesmente não dá pra ficar sem ajudar quem precisa de mim, eu me sentiria mal se não o fizesse. Sou um livro aberto, tomo muito cuidado com minhas palavras mas meus olhos falam por mim, costumo confiar facilmente nas pessoas e pra mim existe bondade em todo ser, algumas pessoas só precisam de abraços, calor humano resolve tudo.

- História do Personagem



Encaro a lareira durante alguns minutos, aquelas labaredas dançantes pareciam me convidar para um abraço. Obviamente se eu contasse isso para Robes, meu melhor amigo, ele pensaria que sou piromaníaco ou suicida. Uma calmaria pairava sobre a sala daquela casa e como aquilo era agradável, eu podia ficar ali por horas, estava perdido em pensamentos quando senti um leve empurrão, era Robes, ele possuía uma expressão de duvida.
Tudo bem Robes? -Perguntei sorrindo.
Sabe, combinamos de jogar videogame hoje lembra? Então, faz vinte minutos que chegamos na sala e você ficou encarando está lareira com esse sorriso psicopata todo esse tempo.
Sério? Perdão Robes, nem percebi o tempo passar. Por isso eu amo vir até a sua casa, essa lareira sabe?
Ele sorriu e concordou, disse que já devia esperar isso de mim, agora eu tinha a certeza de que ele me achava piromaníaco. Forcei o sorriso mais normal que podia e me levantei.
Vamos jogar então!
Vai anoitecer em breve. Melhor deixarmos pra amanhã.
Não temos outra escolha. - Sorri.
A luz alaranjada do crepúsculo entrava por uma fresta na cortina e invadia a sala de Robes, a noite chegaria em breve, novamente me perdi em pensamentos calmos e felizes. Eu me sentia extasiado com tudo aquilo, a luz e a lareira, todo aquele ambiente, percebi então que aquele era o meu verdadeiro lar, não aquela "caverna" que minha madrasta chamava de casa. Imagens começaram a passar por minha cabeça, perdido em minha mente havia um olhar que me trazia calma. Repentinamente alguém pegou em meu queixo e me fez voltar para a realidade. Era Robes.
Você tem que parar com essa mania de desligar assim! Charly sua madrasta vai ficar preocupada se você não voltar logo. A gente se fala amanhã.
Ele tinha razão, ela era do tipo de pessoa que se preocupava facilmente, mesmo que Jane e eu tivéssemos nossas diferenças nos gostávamos muito, eu não queria causar problemas. Meu pai também ficaria louco se eu não aparecesse em breve. Me despedi dele e segui meu caminho.
Talvez seja loucura minha mas escureceu muito mais rápido do que eu esperava, quando pisei na esquina do quarteirão onde morava nada mais era visível. Aquela escuridão não me parecia normal, os postes que deveriam estar acessos na calçada pareciam não emitir luz alguma. Senti um calafrio percorrer meu corpo, passei de uma tarde tão agradável para uma noite tão temível em um piscar de olhos, chegava a soar ridículo em minha mente. Então comecei a ouvir aqueles sons, uma mistura de sussurros e risadas macabras que me perturbavam desde criança, lembro-me do apelido que dei a eles quando mais jovem: "Duendes Chorões". Todas as noites quando as luzes apagavam eles saiam do guarda-roupa para me ferir. O dia que meu pai chegou em meu quarto após ouvir meus gritos e me encontrou com cortes pelo corpo e uma tesoura na mão ele me levou a um psiquiatra, eu insisti que estava lutando contra os Duendes mas ele afirmou me ver deslizando a lâmina ao redor do meu próprio pescoço, depois desta noite eles nunca mais voltaram a aparecer.
Então fechei os olhos, me sentia realmente ameaçado. Não sou o tipo de pessoa que tem pensamentos ruins, minha mente estaria me pregando peças? Passei minha mão sobre meu pescoço e senti a cicatriz, estava mais fria que o resto do meu corpo e parecia que minha energia escorria por aquela área, minha cabeça girava e meus sentidos falhavam, antes que eu percebesse estava caído tentando manter meus olhos abertos, e falhei.
"É incrível como fechar os olhos pode te tirar de situações difíceis, você simplesmente ignora tudo que te rodeia e encontra paz. Claro que existe um preço, você foge dos monstros do mundo, mas encontra os monstros da mente."
Enquanto estava desacordado tive um sonho perturbador. Eu estava no Hades. Sombras corriam ao meu redor enquanto sussurravam: "Viemos cobrar sua alma, criança. Você é apenas parte de um contrato, firmado pelo seu pai." Aquilo não fazia sentido algum para mim, as sombras por mais que tentassem se aproximar não conseguiam pois uma aura avermelhada ao meu redor os impedia. Minha visão começou a escurecer lentamente enquanto eu ouvia rugidos de raiva, então tudo sumiu.
Abri meus olhos e percebi que ainda estava no chão, me sentei por alguns instantes tentando colocar minha cabeça em ordem. Aquela escuridão havia passado e agora era possível avistar uma grande lua e algumas estrelas. Após algum tempo cheguei a conclusão de que eu havia simplesmente desmaiado na rua, minha pressão devia ter caído ou algo do tipo, fazia sentido! Com isso em mente me levantei e continuei meu caminho. Chegando na calçada em frente a casa ouvi o barulho de algo quebrando e então gritos, corri até a porta e a abri rapidamente. Aquela imagem foi queimada em minha memória com muita dor, meu pai deitado sobre uma poça de sangue, morto. Ao seu lado estava Jane gritando desesperadamente e em sua frente uma mulher com asas e garras, uma harpia. O monstro me avistou e gritou com raiva: "O contrato foi quebrado! Sua alma nos pertence, semide..." Antes que terminasse a frase uma espada voou pela janela e acertou a criatura em cheio, quase instantaneamente ela se transformou em pó. Me virei e encontrei Robes parado na porta, ele estava diferente do que eu me lembrava, ele tinha... pernas de bode? Sim, pernas de bode.
Robes? Meu pai... suas pernas... por favor me diga que é um pesadelo!
Eu... sinto muito Charly! Temos que sair daqui.
Nada fazia sentido, eu estava em choque. Nós três corremos até o carro de Jane e ela acelerou desesperadamente enquanto duzias daquelas criaturas nos perseguiam, Robes estava no banco do passageiro e eu atrás dele.
Robes você deveria ter vindo antes! E como você deixa o Charly andar na rua sozinho e tão tarde? Droga, ele está morto... -Disse Jane.
Me desculpe! Eu não deveria...
Eles vão ficar sabendo disso no acampamento, todos vão ouvir falar do maior fracasso entre os sátiros.
Os olhos de Robes brilhavam como se ele fosse chorar, mas ele jamais deixou transparecer algum "sinal de fraqueza" principalmente quando Jane estava presente, eu nunca a vi tão estressada em minha vida. Como não sabia o que sentir, simplesmente comecei a chorar discretamente. Cerca de vinte minutos passaram quando avistei algo que parecia uma plantação ao longe, Jane tinha um olhar confiante.
Boa sorte querido, vai ficar tudo bem. Robes, me desculpe por colocar toda a culpa em você, tome conta dele enquanto não estou por perto.
Robes confirmou com a cabeça e se despediu de Jane.
Mãe, você vai me deixar justo agora?
Você já sabe viver sozinho Charly. Entenda uma coisa, isso não é um "adeus", é simplesmente um "até logo".
Até quando?
Nos veremos em breve Charlles. Prometo.
Jane sorriu tristemente enquanto nos aproximávamos da plantação em alta velocidade. Ela sempre foi radical, aventureira, uma pessoa tão brilhante... eu não queria me separar dela.
As harpias alcançaram o carro e arranhavam o teto fazendo um barulho horrível, então avistei uma placa onde parecia ser a entrada do lugar, aquilo era... um acampamento?
Acampamento Meio-Sangue? Jane você está louca?
Louca? Sempre fui, querido.
Ouvi um apito e percebi que Jane havia destravado as portas que se abriram repentinamente.
Jane, algum problema? -Gritei.
Te amo muito! E me desculpe.
Desculpar? Como assi...
Antes que eu terminasse a frase Jane derrapou o carro para o seu lado fazendo com que Robes e eu fossemos arremessados para fora em direção ao acampamento, nem cheguei a sentir o chão, novamente desmaiei, novamente...
Quando abri os olhos haviam algumas pessoas ao meu redor, Robes era um deles.
Quanto tempo fiquei desacordado?
Três semanas, garoto-avião.
Garoto-avião?
Sim, é como os outros campistas te apelidaram. Eles estão chamando a Jane de "drift queen" também. E não se preocupe com ela, as harpias foram enganadas e ela deve estar em casa uma hora dessas. -Ele sorriu.
Provavelmente o Acampamento todo pode ouvir eu gritar as palavras: "Jane você me paga!" Começamos a rir e a comentar sobre o que havia acontecido, durante o resto do dia me apresentaram o acampamento e todas as regras.
Sabe, você teve sorte de ter sobrevivido. Quando entrou voando pelo acampamento uma aura avermelhada te protegeu, você foi reclamado um pouco antes de cair de cara no chão. Héstia, eu já devia esperar. -Ele riu.
É incrível pensar que tudo isso é real... acho que vou ter que me adaptar. Mas tem uma coisa que ainda me perturba... que contrato era aquele que tinham com o meu pai? Eu tenho que descobrir!
Relaxa. Ainda vamos ter muitas aventuras pela frente!
Nos abraçamos com força, era bom saber que eu podia contar com Robes quando precisasse. Não vou descansar até descobrir que acordo era aquele... mas estou realmente feliz, ganhei um novo lar e uma nova família.
Bem vindo ao acampamento, Charly!
Já me sinto em casa! -Sorri.
E uma nova vida começa.
Spoiler:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alexey Rzaenov Seg 07 Set 2015, 22:34



Roubo mesmo


Charlles Baudelaire

A sua ficha me prendeu desde o início até o fim, Charlles. Não foi a melhor nem a pior que eu li, mas posso dizer que o enredo foi criativo o suficiente para chamar minha atenção. Quero muito saber que contrato é esse, hem? Mas antes do resultado, vamos para as dicas: Antes e depois das falas, pule linhas, assim como entre os parágrafos. Me senti meio "sufocado" lendo o texto, coisa que não aconteceria com linhas entre os parágrafos. E outra coisa que me chamou a atenção foi a repetição de palavras. Você sempre usa o nome Robes para descrever o sátiro, e Jane para a madrasta. Pode usar seu amigo, o jovem, o menino, o colega, enfim, procure variar, para o texto não ficar prejudicado. E depois desse sinal: "...", sempre vem a letra maiúscula, por exemplo:

"O Hulk é tão forte... Eu acho ele super gatão!"

Mas infelizmente, Charlles, você citou a reclamação por Héstia, mas aceitou com muita naturalidade os fatos que aconteceram, principalmente na última parte do texto. Você não perguntou quem era Héstia, não perguntou sobre o acampamento, e também citou Hades, sendo um mortal comum citaria inferno. Somado com os outros pontos acima, isso pesou bastante na balança. Corrija tudo isso, principalmente o último ponto, e com certeza você vai passar! Porém, por agora, você está reprovado.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Charlles Baudelaire Qua 09 Set 2015, 19:17

Ficha de Reclamação



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Héstia, tenho muito em comum com esta deusa já que sempre prezei pelo meu lar e minha família. Quando tudo se vai, são eles que ficam ao seu lado.

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Não sou tão alto como queria ser, possuo 1,70 de altura e parece que todos os garotos do colégio são mais altos do que eu, constrangedor? No começo foi. Possuo um corpo ligeiramente atlético, nada de exagerado e nem que chame atenção. Meu cabelo é curto, liso e quase sempre está bagunçado, nunca descobri a cor exata dele mas está entre castanho e ruivo, exatamente no meio. Como meus pais não decidiram que cor é essa referem-se a ela como: "cor do cabelo do Charlles". Meus olhos mudam de cor constantemente, de uma maneira tão discreta que nunca ninguém além de mim reparou, sempre em tons de castanho. Tenho uma leve cicatriz que contorna meu pescoço.

Características Psicológicas: As pessoas dizem que sou amigável, calmo, ás vezes bobão e desatento. Não acho que eu seja bobão, a palavra certa seria "gentil", simplesmente não dá pra ficar sem ajudar quem precisa de mim, eu me sentiria mal se não o fizesse. Sou um livro aberto, tomo muito cuidado com minhas palavras mas meus olhos falam por mim, costumo confiar facilmente nas pessoas e pra mim existe bondade em todo ser, algumas pessoas só precisam de abraços, calor humano resolve tudo.

- História do Personagem



Encaro a lareira durante alguns minutos, aquelas labaredas dançantes pareciam me convidar para um abraço. Obviamente se eu contasse isso para Robes, meu melhor amigo, ele pensaria que sou piromaníaco ou suicida. Uma calmaria pairava sobre a sala daquela casa e como aquilo era agradável, eu podia ficar ali por horas, estava perdido em pensamentos quando senti um leve empurrão, era Robes, ele possuía uma expressão de duvida.

Tudo bem? -Perguntei sorrindo.

Sabe, combinamos de jogar videogame hoje lembra? Então, faz vinte minutos que chegamos na sala e você ficou encarando está lareira com esse sorriso psicopata todo esse tempo.

Sério? Perdão, nem percebi o tempo passar. Por isso eu amo vir até a sua casa, essa lareira sabe?

Ele sorriu e concordou, disse que já devia esperar isso de mim, agora eu tinha a certeza de que ele me achava piromaníaco. Forcei o sorriso mais normal que podia e me levantei.

Vamos jogar então!

Vai anoitecer em breve. Melhor deixarmos pra amanhã.

Não temos outra escolha. - Sorri.

A luz alaranjada do crepúsculo entrava por uma fresta na cortina e invadia a sala, a noite chegaria em breve, novamente me perdi em pensamentos calmos e felizes. Eu me sentia extasiado com tudo aquilo, a luz e a lareira, todo aquele ambiente, percebi então que aquele era o meu verdadeiro lar, não aquela "caverna" que minha madrasta chamava de casa, esse era o motivo pelo qual eu a chamava de "mulher pré-histórica" em segredo. Imagens começaram a passar por minha cabeça, perdido em minha mente havia um olhar que me trazia calma. Repentinamente alguém pegou em meu queixo e me fez voltar para a realidade. Era Robes.

Você tem que parar com essa mania de desligar assim! Charly sua madrasta vai ficar preocupada se você não voltar logo. A gente se fala amanhã.

Ele tinha razão, ela era do tipo de pessoa que se preocupava facilmente, mesmo que Jane e eu tivéssemos nossas diferenças nos gostávamos muito, eu não queria causar problemas. Meu pai também ficaria louco se eu não aparecesse em breve. Me despedi dele e segui meu caminho.

Talvez seja loucura minha mas escureceu muito mais rápido do que eu esperava, quando pisei na esquina do quarteirão onde morava nada mais era visível. Olhei para o relógio que estava em meu pulso e notei que ainda eram seis horas, obviamente já devia anoitecer mas aquela escuridão não me parecia normal. Os postes que deveriam estar acessos na calçada não passavam de lampadas alaranjadas que pareciam não emitir luz alguma. Senti um calafrio percorrer meu corpo, passei de uma tarde tão agradável para uma noite tão temível em um piscar de olhos, chegava a soar ridículo em minha mente. Então comecei a ouvir aqueles sons, uma mistura de sussurros e risadas macabras que me perturbavam desde criança, lembro-me do apelido que dei a eles quando mais jovem: "Duendes Chorões". Todas as noites quando as luzes apagavam eles saiam do guarda-roupa e vinham até mim, no início eles apenas conversavam comigo, diziam o quanto eu era importante para eles, depois que meu pai adoeceu eles começaram a me ferir. O dia que ele chegou em meu quarto após ouvir meus gritos e me encontrou com cortes pelo corpo e uma tesoura na mão ele me levou a um psiquiatra, eu insisti que estava lutando contra os Duendes mas ele afirmou me ver deslizando a lâmina ao redor do meu próprio pescoço, depois desta noite eles nunca mais voltaram a aparecer.

Fechei os olhos, me sentia realmente ameaçado. Não sou o tipo de pessoa que tem pensamentos ruins, minha mente estaria me pregando peças? Passei minha mão sobre meu pescoço e senti a cicatriz, estava mais fria que o resto do meu corpo e parecia que minha energia escorria por aquela área, minha cabeça girava e meus sentidos falhavam, antes que eu percebesse estava caído tentando manter meus olhos abertos, e falhei.

"É incrível como fechar os olhos pode te tirar de situações difíceis, você simplesmente ignora tudo que te rodeia e encontra paz. Claro que existe um preço, você foge dos monstros do mundo, mas encontra os monstros da mente."

Enquanto estava desacordado tive um sonho perturbador. Eu estava no inferno, em meio a gritos de dor, cheiro de fumaça e o calor das chamas. Sombras corriam ao meu redor enquanto sussurravam: "Viemos cobrar sua alma, criança. Você é apenas parte de um contrato, firmado pelo seu pai." Aquilo não fazia sentido algum para mim, as sombras por mais que tentassem se aproximar não conseguiam pois uma aura avermelhada ao meu redor os impedia. Minha visão começou a escurecer lentamente enquanto eu ouvia rugidos de raiva, então tudo sumiu.

Abri meus olhos e percebi que ainda estava no chão, me sentei por alguns instantes tentando colocar minha cabeça em ordem. Aquela escuridão havia passado e agora era possível avistar uma grande lua e algumas estrelas. Após algum tempo cheguei a conclusão de que eu havia simplesmente desmaiado na rua, minha pressão devia ter caído ou algo do tipo, fazia sentido! Com isso em mente me levantei e continuei meu caminho. Chegando na calçada em frente a casa ouvi o barulho de algo quebrando e então gritos, corri até a porta e a abri rapidamente. Aquela imagem foi queimada em minha memória com muita dor, meu pai deitado sobre uma poça de sangue, morto. Ao seu lado estava Jane gritando desesperadamente e em sua frente uma mulher com asas e garras, forcei minha memória ao máximo para lembrar das aulas de biologia do colégio mas não me lembrei de nada parecido com aquilo. O monstro me avistou e gritou com raiva: "O contrato foi quebrado! Sua alma nos pertence, semide..." Antes que terminasse a frase uma espada voou pela janela e acertou a criatura em cheio, quase instantaneamente ela se transformou em pó. Me virei e encontrei Robes parado na porta, ele estava diferente do que eu me lembrava, ele tinha... Pernas de bode? Sim, pernas de bode.

Você? Meu pai... Suas pernas... Por favor me diga que é um pesadelo!

Eu... Sinto muito Charly! Temos que sair daqui.

Nada fazia sentido, eu estava em choque e quase não conseguia me mover. Fui praticamente arrastado até o carro de minha madrasta e ela acelerou desesperadamente enquanto duzias daquelas criaturas nos perseguiam, Robes estava no banco do passageiro e eu atrás dele.

Você deveria ter vindo antes garoto-bode! Como você permite que Charly ande na rua sozinho e tão tarde? Droga, ele está morto... -Disse Jane.

Me desculpe! Eu não deveria...

Eles vão ficar sabendo disso no acampamento, todos vão ouvir falar do maior fracasso entre os sátiros.

Os olhos de meu amigo brilhavam como se ele fosse chorar, mas ele jamais deixou transparecer algum "sinal de fraqueza" principalmente quando minha madrasta estava presente, eu nunca a vi tão estressada em minha vida.

O que era aquilo que matou meu pai? -Perguntei entre lágrimas.

Uma harpia, você vai entender logo... Está tudo bem?

Bem? Ele se foi! Como eu poderia estar bem?

Isso não importa, só quero saber se você está inteiro.

Sim eu estou... Você vai simplesmente ignorar o fato de ele ter nos deixado?

Foi ele quem buscou isso, eu já sabia que chegaríamos a este ponto. Além do mais não é a primeira vez que alguém me deixa...

Ela parecia perdida em memórias tristonhas e a tensão dentro do carro aumentava a cada segundo que se passava, comecei a chorar discretamente. Cerca de vinte minutos passaram quando avistei algo que parecia uma plantação ao longe, Jane tinha um olhar confiante.

Boa sorte querido, vai ficar tudo bem. Sátiro, me desculpe por colocar toda a culpa em você, tome conta dele enquanto não estou por perto.

Robes confirmou com a cabeça e se despediu dela.

Mãe, você vai me deixar justo agora?

Você já sabe viver sozinho Charly. Entenda uma coisa, isso não é um "adeus", é simplesmente um "até logo".

Até quando?

Nos veremos em breve Charlles. Prometo.

Jane sorriu tristemente enquanto nos aproximávamos da plantação em alta velocidade. Ela sempre foi radical, aventureira, uma pessoa tão brilhante... Eu nunca quis me separar dela, muito menos agora.

As harpias alcançaram o carro e arranhavam o teto fazendo um barulho horrível, então avistei uma placa onde parecia ser a entrada do lugar, aquilo era... Um acampamento?

Acampamento Meio-Sangue? Você está louca?

Louca? Sempre fui, querido.

Ouvi um apito e percebi que Jane havia destravado as portas que se abriram repentinamente.

Jane, algum problema? -Gritei.

Te amo muito! E me desculpe.

Desculpar? Como assi...

Antes que eu terminasse a frase Jane derrapou o carro para o seu lado fazendo com que meu amigo e eu fossemos arremessados para fora em direção ao acampamento, nem cheguei a sentir o chão, novamente desmaiei, novamente...

Quando abri os olhos haviam algumas pessoas ao meu redor, Robes estava sentado em uma cadeira ao meu lado com um olhar preocupado.

Cara, você não vai acreditar no sonho que eu tive... Um conselho, você deveria se depilar de vez em quando.

Ele sorriu ao perceber que eu havia acordado.

Sério? Você não gosta do jeito que está? Vai acabar se acostumando. -Ele disse rindo.

Não seja bobão, aquilo era bizarro...

Charlles Baudelaire, não ouse ofender minhas pernas de bode novamente! E tudo aquilo foi real.

Sério mesmo, "sátiro"? Prove.

Seu desejo é uma ordem.

Robes tirou o jeans que estava usando revelando as pernas de animal, minha cabeça começou a girar.

Alguém me drogou?

Não enquanto eu estava aqui, e isso significa o tempo todo.

Você sabia que pessoas normais não tem cascos?

Eu nunca disse que sou uma pessoa normal, sou um sátiro.

Isso não é um apelido que a Jane te deu?

Você dormiu nas aulas que falaram sobre mitologia? Eu disse que elas já seriam importantes!

Então me explique todas elas! Por favor...

Robes riu, sentou ao meu lado e me falou sobre monstros, deuses, lugares sagrados e magia. Aquilo foi realmente complexo, só consegui entender depois de horas ... Parecia surreal mas não havia como negar. Ele era a prova viva de que tudo era real.

Quanto tempo fiquei desacordado?

Três semanas, garoto-avião.

Garoto-avião?

Sim, é como os outros campistas te apelidaram. Eles estão chamando a Jane de "drift queen" também. E não se preocupe com ela, as harpias foram enganadas e ela deve estar em casa uma hora dessas. -Ele sorriu.

Provavelmente o Acampamento todo pode ouvir eu gritar as palavras: "Jane você me paga!"

Sabe, você teve sorte de ter sobrevivido. Quando entrou voando pelo acampamento uma aura avermelhada te protegeu, você foi reclamado um pouco antes de cair de cara no chão. Héstia, eu já devia esperar. -Ele riu.

Quem é essa garota? Estuda conosco?

Ela jamais faria isso... Ouviu quando falei sobre os deuses?

Zeus, Poseidon e Hades? Claro que ouvi!

E Héstia?

No momento em que ele pronunciou este nome me lembrei daquele olhar calmo, doce, um olhar de mãe.

Ela é a deusa do lar e da lareira, certo?

Sim! E aparentemente você é filho dela, simples de entender?

Isso é impossível! Minha mãe sumiu logo após meu nascimento... Já te contei essa história antes.

Ah sim, foi seu pai que te contou? Era mentira, ele não podia te falar a verdade pois não queria te colocar em perigo. Achávamos que você iria conseguir viver escondido dos monstros mas estávamos enganados, me enviaram para te vigiar quando seu pai adoeceu. Lembra do garoto mais velho que vivia de jeans e andava de um jeito estranho na oitava-série? Foi fácil não ser notado, haviam muitos meninos de treze anos e barbados lá.

Lembrei-me do dia em que nos conhecemos, foi uma aula de educação-física um pouco... Intensa. Ficamos amigos rapidamente pois tínhamos muitas coisas em comum, mas no dia em que eu conheci a lareira que ele tinha em casa nos tornamos inseparáveis.

Claro que me lembro, achei que o assunto já tinha morrido.

Ainda vou falar disso pelo resto da sua vida, Charly. -Ele disse rindo.

De qualquer forma, já é difícil aceitar que você é um bode, falar que sou filho de uma deusa é demais...

Reflita bem sobre isso... Explica todo esse seu jeito estranho.

Ha ha, como você é engraçado, Robes. -Disse ironicamente.

Pensei durante algum tempo e percebi que poderia ser verdade, encaixaria em todos os pedaços vazios da minha história. Era complicado aceitar a nova realidade mas não havia jeito de negar tudo aquilo. Ele me explicou onde estávamos e todas as regras do lugar, disse que eu conheceria outros parecidos comigo. Aparentemente eu não iria voltar para casa tão cedo mas seria melhor para mim e para Jane.

É incrível pensar que tudo isso é real... Acho que vou ter que me adaptar. Mas tem uma coisa que ainda me perturba... Que contrato era aquele que tinham com o meu pai? Eu tenho que descobrir!

Eu conseguia ouvir a voz do meu pai me chamando em algum lugar dentro da minha cabeça, as lembranças me deixavam deprimido mas eu tinha que continuar em frente, por ele.

Relaxa. Ainda vamos ter muitas aventuras pela frente! Você sabe que eu nunca vou te abandonar, Charly.

Nos abraçamos com força, era bom saber que eu podia contar com Robes quando precisasse. Não vou descansar até descobrir que acordo era aquele... Mas estou realmente feliz, ganhei um novo lar e uma nova família.

Bem vindo ao acampamento, Charly!

Já me sinto em casa! -Sorri.

E uma nova vida começa.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Qua 09 Set 2015, 20:36



Avaliação

Charlles Baudelaire - Aprovado como filho de Héstia


Charlles, confesso que não gostei muito do seu texto pelo excesso de falas que você acabou introduzindo. O enredo também foi um pouquinho clichê, mas relevei isto por você ser (pelo que eu sei) novato. Acabou omitindo algumas vírgulas e esquecendo de acentuar algumas palavras, duas coisas que podem ser resolvidas com uma leitura em voz alta (ou "pensamento alto") dos parágrafos e uma breve revisão, seja manual ou utilizando um corretor online.

Acredito em seu potencial para melhorar dentro do fórum, e como você introduziu todos os fatos necessários para sua ficha, parabenizo-o por ser aprovado como filho de Héstia. Espero vê-lo evoluir, boa sorte!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luna Joensen Farrel Qua 09 Set 2015, 22:54


 
 
 
FICHA DE RECLAMAÇÃO
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Íris, por ser uma deusa que combina com a inocência da personagem, juntamente com o seu perfil, meio que conturbado. É quase como um paradoxo, a garota de passado sombrio e filha da deusa Íris.

- Características físicas: Estima-se que Luna seja uma garota entre 12 e 14 anos. De porte franzino, delicado, tem longos cabelos lisos dourados e inocentes olhos azulados. Ligeiramente pálida, passa a ideia de fragilidade, sendo nesse aspecto mais similar a uma criança, de corpo pouco desenvolvido.

- Características psicológicas: Como fica claro desde o início da história, Luna é uma garota com problemas, interpretando o mundo de forma bem diferente do que seria normal, por conta dos traumas sofridos no passado. Além disso, é doce e gentil, apesar de receosa com desconhecidos, de sorriso fácil e carinhosa. Curiosa, muitas vezes apresenta um comportamento análogo a de crianças de pouca idade, por conta da inocência de seus modos e pensamentos. Contudo, tem constantes alterações de humor, sendo imprevisível e instável.

História do personagem

“Vagarinho, vagarinho
Fecha o olho no seu ninho
E o sono vai chegar”

A garota fechou os olhos, alheia à cena ao seu redor. Tudo o que importava era a voz calmante do coelho a pondo para dormir
.
“E o sono no escurinho
Vagarinho vagarinho
Põe o mundo pra sonhar... ”

- Shiiiiiiiu, durma agora, Luninha. Vá para seus sonhos onde nada pode te alcançar.

Mas ele estava errado. Os sonhos eram onde seu passado sombrio e esquecido a alcançavam.

Lentamente, Luna se deixou arrastar para o mundo de paz e tormento. Curiosamente, esse sonho não era como os outros, sombrios e assustadores. Tudo se passava em um palácio colorido com o arco-íris e uma mulher embalava-a no colo, enxugando as suas lágrimas. Era aquela a mulher a quem a pobre garota chamava da “Mulher Arco-Íris” e ela estava sempre presente em seus sonhos.

- Eu não sou louca! – seus olhos infantis brilhavam implorantes para a gentil mulher – meu mundo só tem mais cores que os deles! Eles são cegos, eles são surdos! Eu vejo, eu ouço, eu os sinto ao meu redor! – as lágrimas começaram a escorrer por seus olhos enormes de forma a quebrar qualquer coração.

- Não, minha criança, se acalme – a mulher gentil limpou as lágrimas de Luna com seus dedos longos. – Você apenas passou por coisas demais nessa vida.

- Eu não me lembro de nada! – as lágrimas começaram a escorrer ainda mais intensamente por seu belo rosto pálido – Apenas de dor e cores, mas aquelas cores não eram boas! Eu lembro da rua, e eu lembro dos papais coelhos dizendo que agora iriam cuidar de mim! Mas eles choravam, eles diziam que eu tenho alucinações, que sou louca, que preciso de ajuda! Mas não sou! – a aflição tomava conta de seu frágil coração, e sua cabeça balançava de um lado para o outro em negação – E agora mamãe se foi, e papai acha que a culpa foi minha.

O silêncio que se seguiu estava repleto de compreensão da parte da Mulher Arco-Íris, que acariciava o rosto da pequena.

- Eu não fiz nada – balbuciou enquanto as lembranças daquele dia infeliz a preenchiam – eu só tentei ajudar...Foi um monstro, um monstro matou a mamãe coelho, e ninguém acredita em mim! Um monstro em forma de palhaço! Ele me queria, mas mamãe me escondeu, então ele cravou suas garras nela! E aí... – a garota escondeu o rosto nos cabelos coloridos da moça gentil, sua voz saindo abafada – Eu tirei a garra dela e tentei tampar o sangue que saía sem parar! Eu gritei, mas ninguém me ouvia, eu tentei parar, mas de nada adiantava! E aí eles chegaram, e eu estava com a faca na mão, e falava do monstro...E papai falou que eu via coisas, mas o que vejo é real! Eu não matei a mamãe! Não quero ser internada!

Ali ficaram em silêncio, a jovem sendo embalada pela mulher até que esta quebrou o silêncio.

- Gosta de bodes, Luna?

- Bodes? – a garota lançou um olhar pensativo – Acho que gosto de bodes.

- Então, querida, um menino bode vai vir te buscar e te levar pra um lugar seguro, ouviu? Lá você vai receber proteção. Vá com o bode até o Acampamento Meio-Sangue, entendeu?

- Entendi – respondeu a garota solenemente. – Mas o que é o Acampamento Meio-Sangue?

- Ele vai te explicar tudo, minha criança. Acredite em tudo o que disse e confie nele. Agora durma em paz, pequena.

***

Era manhã novamente e a jovem dormia calmamente em seu leito, em seu rosto uma expressão de tamanha quietude e paz, que ninguém sequer chegaria a pensar que tal garota era afligida por tão graves problemas; ninguém pensaria que tal garota havia passado por tão grande trauma, este que estava escondido em seu sombrio passado, dias escuros que nem sequer a própria garota os lembrava, protegida de seus antigos dias dolorosos pela dádiva do esquecimento, concedida pelos próprios deuses.

No andar abaixo ao do quarto de Luna, a paz já havia deixado a muito o homem que atendia a campainha. Aqueles não estavam sendo dias fáceis para ele. Para começar, a garota a quem ele e a amada esposa haviam adotado após a terem encontrado perambulando pelas ruas, faminta e sem memória havia se mostrado uma garota com distúrbios, ainda que fosse gentil e obediente, o que só lhes trazia dor, justamente por amá-la tanto. E agora, a mulher que havia amado estava morta, e Luna havia sido encontrada com a faca na mão e refestelando-se com o sangue da mãe adotiva. Ele não acreditava que a garotinha tinha feito algo com a mulher, mas era notável que a medida que eles estavam adiando por tanto tempo deveria ser tomada: interná-la em um hospital psiquiátrico.

O Sr. Farrel correu para atender a porta. Sabia muito bem quem eram as pessoas ali, embora não as conhecesse. O policial estava acompanhado de um homem de aparência grave, que lhe explicava sobre uma alternativa à internação tradicional: um acampamento onde crianças como Luna eram cuidadas e tratadas.

Com um aceno, Jhonn percebeu que aquela era talvez a melhor alternativa. O policial e o homem o asseguravam de que essa clínica era extremamente confiável, embora houvesse começado houvesse pouco tempo. Por fim, assinou a papelada e se despediu dos homens, subindo até o quarto da filha adotiva.

Deitando-se ao seu lado na cama, abraçou-a ternamente com um beijo em sua testa e deixou que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto. A pequena parecia tão feliz, tão em paz no seu mundo de sonhos, que não teve coragem de acordá-la, apenas a observar, analisando os traços delicados do seu rosto. Havia aprendido a amá-la, e não seria fácil se despedir, ainda que por um breve tempo; afinal, Luna havia tornado-se sua filha, dando-lhe não apenas seu sobrenome – Farrel – mas também o seu coração.

***

- Seja boazinha, escutou, meu amor? Lembre-se sempre que papai te ama, e logo você estará de volta, e te darei todos os chocolates do mundo. - disse o homem, abraçando com força a garotinha de cabelos loiros.

- Também te amo, papai. - respondeu a pequena, enterrando a cabeça em seu ombro, enquanto lágrimas solitárias escorriam pelo seu rosto. - E eu já sou boazinha. - fez bico, uma expressão tão fofa que o pai teve vontade de fotografá-la, enquanto colocava-a novamente ao chão. Beijou-lhe ternamente o rosto, enxugando a lágrima de Luna, assim como as suas próprias, antes de forçar um sorriso. Balançou a mão do homem de terno e do policial - os mesmos que haviam ido ali anteriormente, e acompanhou tristemente com o olhar enquanto a sua pequena entrava na viatura.

Mark, com seus cabelos encaracolados bem penteados, sorriu amigavelmente para a garotinha, enquanto colocava o seu cinto de segurança e sentava-se em seu lugar.

- Você é um bode? - perguntou a Farrel, olhando-o curiosa.

***

O tempo passava preguiçosamente, e a jovem agora tinha o rosto apoiado na janela, olhando tristemente para a paisagem ensolarada. Seus acompanhantes haviam revelado-lhe que era uma semideusa, filha de um deus ou deusa com um mortal. Não lhes revelou sobre seus sonhos com a Mulher Arco-Íris, mas escutou-os interessada enquanto eles diziam mais sobre o lugar feliz e seguro para o qual a levavam, onde cuidariam dela e que era guardado por um mágico dragão - parte essa que deixou a criança empolgada, fazendo perguntas e mais perguntas.

Porém, agora havia cessado bruscamente a conversa ao voltar o olhar para o lado de fora e ignorar completamente os dois homens - ou melhor, o homem-bode e o homem-meiodeus. Em sua mente inocente carregava a imagem da mãe-coelho, sorridente e feliz, cuidando dela, como jamais voltaria a fazer. Também tinha alguma lembrança sobre uma garotinha de tempos atrás, única lembrança que ia mais longe do que seus dias de ruas, que mesmo sem saber nada sobre, tinha grande carinho. Seu silêncio durou até que chegassem, por mais que de tudo os mais velhos tivessem tentado para tirá-la do mundo particular em que ela estava imersa.

- Uau! Ele é tão enorme! E preguiçoso! - disse, ficando de boca aberta com o dragão adormecido, em uma surpresa ingênua. Sua expressão inocente fez com que os dois homens rissem, afinal não havia como não sentir empatia pela garota frágil e delicada.

- Nós dissemos que ele era grande! E ele também merece dormir, não acha? - disse Hans, o semideus, sorrindo amigavelmente e guiando-a para longe do Pinheiro de Thalia - Agora vamos atrás de Quíron, você ainda terá muito e muito tempo para admirar Peleus, e temos certeza que terá muitos amigos para lhe contar sobre o que quiser sobre ele.

- Quíron é o homem cavalo? - disse a garota, seus olhos brilhando de expectativa. Neste momento, um arco-iris fez-se acima de si, iluminando os seus cabelos com todas as belas cores. - Olhem! - disse admirada, uma bela risada saindo dos seus lábios.

- Ele mesmo! - respondeu Mark, olhando para o símbolo e sorrindo amigavelmente. Por algum motivo, aquilo parecia combinar com Luna - É realmente lindo, tenho certeza que seus meio-irmãos se alegrarão muito com a sua chegada.

- YEP! - disse animadamente. O sorriso desapareceu por um momento de sua feição, substituído pela curiosidade - Mas o que são meio-irmãos?

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alexey Rzaenov Qua 09 Set 2015, 23:19


Avaliação

Luna Joensen Farrel

 
HEEEEEY BROTHEEEER! DO YOU STILL BELIEVE... parei q

Eu adoro quando eu não preciso comentar nada, sabia? Facilita e muito o meu trabalho, estou até sorrindo aqui. História criativa, personagem criativo, ortografia perfeita... Sem palavras, apenas aplausos. Reclamada!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 168 - ExStaff Qua 09 Set 2015, 23:45


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Henry Hyde Sex 11 Set 2015, 21:50

FICHA DE RECLAMAÇÃO

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hermes. Porque eu acho ele muito interessante e desvalorizado por ser o deus dos ladrões e também é meu deus favorito e sempre gostei dele e tento ao máximo parecer com seus filhos.

- Características físicas: Tenho 13 anos, minha altura deixa a desejar pois só tenho 1,35cm sendo então o menor da minha sala. Isso é um pouco vergonhoso, mas, depois de um tempo você se acostuma. Sou um tanto magricela e o mais fraco da minha turma. Ás vezes sofro bullyng, mas para minha sorte os valentões da escola nunca me alcançam. Tenho olhos azuis e um sorriso malicioso, cabelos castanhos claro e pele bronzeada por causa das vezes que vou a praia.

- Características psicológicas: Sou calmo, atencioso e leal aos meus amigos. Sou extrovertido,e acho que falo demais quando me empolgo, relativamente inteligente para alguém que sofre de TDAH e por isso não presta atenção nas aulas. É comum eu roubar as coisas dos meus amigos por diversão e depois mostrar o que roubei para eles verem como eu sou bom.

História do personagem

Hoje começou como mais um dia comum. Eu estava em casa falando com meu irmão Simon enquanto tomávamos café. Simon é legal, ele é um deficiente físico que eu e minha mãe adotamos há alguns anos. Eu e ele crescemos juntos e éramos melhores amigos. Fomos à escola. Lá na sala eu fiquei o tempo todo roubando as coisas dos meus amigos e conversando. No fim da aula eu devolvi as coisas e saí. Enquanto eu andava pelos corredores acabei sem querer esbarrando no valentão da sala:

— Olha por onde anda — berrou Richard
— D-Desculpa. F-foi sem querer — disse com medo do que ele poderia fazer.
— Desculpa nada seu palhaço. Você vai ver — falou mostrando o punho.
— Chega! — gritou Simon com uma coragem realmente impressionante que não sabia que ele tinha — já não basta ser a ovelha negra entre seus irmãos ainda fica por aí batendo nos mais fracos.
— Hunf. Teve sorte dele estar aqui para salvar sua pele garoto-ladrão. — disse saindo e bufando.
— Como o intimidou desse jeito — perguntei impressionado por ele ter espantado o Richard
— Você saberá quando chegar a hora.

Então ele saiu. Quando cheguei em casa vi ele e minha mãe falando. Eles falavam sobre um acampamento. Então Simon me viu e contou que me levaria para o Acampamento Meio-Sangue que era um local onde eu estaria seguro.

— Seguro contra o quê exatamente — perguntei pensando que era brincadeira.
— Contra monstros. Mas principalmente contra o Richard.
— Eu sei me defender sozinho e não tenho mais três anos. Não acredito em monstros.
— Richard não é só um valentão. Ele é um filho de Ares deus da guerra que lutou ao lado dos titãs durante a guerra em Nova York e não jurou lealdade aos deuses depois do fim da guerra. — falou de tal forma que pareceu que ele pensava que isso explicava tudo.
— Tudo bem, se isso for verdade, prove — eu realmente me arrependi por ter dito isso.
— Tudo bem.

Então ele baixou as calças, e no lugar de pernas ele tinha muito pelo e cascos de cavalo.

— Você é um meio cavalo meio homem? — perguntei realmente surpreso
— É meio bode e o nome politicamente correto é sátiro — disse parecendo realmente ofendido — mas, voltando ao que importa temos que ir agora.

Assim fomos para a estação do metrô. Quando nós chegamos eu realmente não acreditei no que vi. Vários esqueletos começaram a brotar do chão já equipados com espadas e escudos. E as pessoas olhavam como se fossem só pessoas se levantando de uma queda. Foi aí que o Simon me explicou que existe uma força chamada névoa que impede os mortais de verem os monstros.

— O que são eles Simon — disse tremendo ao ver aqueles esqueletos guerreiros indo em nossa direção.
— São lacaios do Richard — disse pegando e me entregando uma espada — ele os mandou para impedir-nos de chegar ao acampamento.
— São fáceis de derrotar? — perguntei com medo da resposta.
— Eu sei de um jeito — falou Simon com uma cara de aflição — quando sair pegue o metrô para Long Island e corra subindo a colina.
— Mas achei que você ia me guiar — disse confuso
— Minha missão era te proteger e é isso que eu farei — então antes que eu pudesse argumentar ele gritou e se jogou nos esqueletos.

Então com pesar fiz o que ele mandou. E ao chegar no acampamento contei aos sátiros o que havia ocorrido, me ajoelhei chorando e gritei para o céu:

— Você me paga Richard! Eu vou encontrá-lo e depois matá-lo.

Então ao olhar para minha cabeça vi uma espécie de bastão com cobras o rodeando e foi aí que me contaram que eu era filho de Hermes.
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Re: Ficha de Reclamação

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