A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

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A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Luana C. Feither Seg 25 Jul 2011, 21:55

Oi, povo. Pra quem não me conheçe: Oizinho. Pra quem me conheçe: Se não ler até o fim, vai levar porrada de pantufa.
Cof. Enfim, ano passado eu escrevi uma fic e postei aqui. Essa aqui é quase a mesma história, só que muito modificada, e talvez seja melhor. Bem, é baseada nos personagens daqui do fórum mesmo. E eu começei a escrever faz muito tempo, então se tem alguns casais bem antigos, me desculpe, não pude trocar. Enfim, espero que gostem.

~ ☼ ~ A Filha do Sol ~ ☼ ~
~ ☼ ~ O Segundo Acampamento ~ ☼ ~


- 1 -
- O Diário de Mary Feither -


Serão apenas algumas horas!
Poucas horas antes de eu sair de L.A e ir para Manhatam, a procura do meu pai/deus grego. A verdade é que eu sou uma semideusa [achei esse termo no Wikipédia, logo depois de eu descobrir que meu pai era. Obrigada, mãe Wikipédia] e isso é a coisa mais legal que aconteceu comigo. Eu estava louca para sair de casa. Por quê? Bom, a minha vida é o inferno. Meu padrasto, Johnny Cross, me mantém dentro de um porão o dia inteiro, com medo de que monstros atacassem a casa. E minha mãe não dava a mínima pra isso. Então eu precisava ir para um lugar onde eu pudesse chamar de casa. Foi quando eu descobri sobre o Acampamento Meio-Sangue. Pelo o que eu soube, ele ficava em Long Island e ela para lá que eu ia hoje à tarde, depois da escola. Um cara/bode, Lizto Underwood, me dera às coordenadas para ir pra lá. Só faltava a aula de História e eu iria pegar o trem das 16:00.
– Acho que a Srta. Feither pode nos dizer! – Afirmou o professor – Srta. Feither!
– Presente!? – Arrisquei, a classe toda riu.
– Sim, Você vai estar presente na sala do diretor Underwood em alguns minutos – Ele disse e fez uma careta ao pronunciar o nome do diretor – Agora, Fora.
Levantei-me vagarosamente da carteira, eu nunca fora uma aluna rebelde (se bem que visitava a sala da direção semanalmente), mas eu já estava fora da escola mesmo... Que se dane o mundo!
– Sabe de uma coisa Sr. Brooks? – Perguntei e o interrompi antes que respondesse – Não, não sabe! Eu sei que você é um velho idiota, presunçoso e hipócrita! E ninguém nunca teve a coragem de dizer isso.. Bom, agora eu tenho. E olha só, eu disse. E eu tô com muito medo do que vai acontecer, mas já falei mesmo. SEU VELHOTE ESTÚPIDO! VÁ PARA O INFERNO!
Eu vi os olhos do Professor brilhar de ódio. Dei um sorriso sarcástico. Os alunos me olhavam com uma cara de: “Você enlouqueceu, esse é o Rei Brooks!” .
Rei Brooks era como chamávamos ele, pois ele achava que todos era seus subordinados, ele pisava em cada aluno, como se fossemos lixo! Já era hora de por fim ao seu reinado.
– FORA!!! – Ele berrou com uma voz que não o pertencia.
Caminhando para fora da sala, percebi que alguns alunos escondiam risinhos por trás dos cadernos, dei mais um sorriso, um sorriso de despedida, e fui para fora da sala.
O corredor estava estranhamente deserto até a sala da direção, não havia nenhuma pessoa namorando, gazeteando aula ou fugindo dos valentões. Indiferente, fui em direção ao armário 113, o meu armário, já estava acostumada a passar lá antes de visitar o Sr. Underwood.
Abri meu armário com o código, (22, 1, 1996) a data que meu verdadeiro pai fora embora e deixara minha mãe. Até os meus 8 anos eu fiquei amargurada, estava com raiva dele, mas minha mãe me contou a verdade.
Era uma tarde, mas não uma tarde qualquer, era à tarde do meu aniversário de 8 anos.
Naquela época, eu morava em Dallas, no Texas. Não havia ninguém em casa, só eu e minha mãe. Eu estava chorando em meu quarto, por Ele, Meu pai. Eu, a cada aniversário, esperava que ele aparecesse de surpresa. Ele Nunca viria, eu iria descobrir o porquê disso.
Minha mãe bateu baixo na porta.
– Luana, eu estou indo ao escritório! – Ela disse atrás da porta – Se acontecer algo importante você me liga, está bem?
Não, não esta havendo nada importante, só o meu aniversário que você esqueceu, Pensou, De novo!
Eu naturalmente não respondi e continuei chorando.
Ela entrou no quarto e me viu, sentou-se perto de mim.
– Por que choras? – Perguntou, fingindo se importar.
– Por que meu pai não vem? – Rebati.
– Ele não pode! Você sabe! – Ela respondeu. – Mas você tem o Johnny, ele se importa com você.
– Por que ele não pode? Ele sabe que eu sou estranha, que vejo monstros não é? – Indaguei – é por isso que ele não vem! Eu tenho problemas...
– Não, não é por isso!
– É Por isso sim – Eu disse em tom alto – Ele não gosta de mim! Se não é por isso me dê uma boa razão, quero a verdade!
– Se- Seu pai é um homem ocupado – Ela disse, umas lagrimas se formavam em seus olhos.
– Deus é ocupado! Ele certamente não é o bastante!
– Filha, você lembra daqueles livros que lhe dei? A Ilíada e As maçãs de ouro ? – Ela começou, eu confirmei com a cabeça – Lembra do Hércules? Você é como ele!
– Eu não sou forte! – Respondi olhando para meus braços. – E isso é ridículo.
– Não, você é filha.. Você é neta do pai de Hércules – Ela disse – Você é filha de um deus!
– Eu não acredito mãe! – Eu disse – São apenas livros! E deuses não existem.
Ela se levantou e foi em direção a uma parede, onde estava minha cama. Ela afastou a cama, ajoelhou-se e deu três batidas na parede. Era oca, a parede tinha um buraco por trás, ela arrancou o papel da parede e tirou um pequeno livro do buraco.
– Esse era o meu diário, de quando tinha 18 anos – Falou – Eu vou ler uma página muito especial.
Ela o abriu e procurou uma página e recitou:

22 de Janeiro de 1996, 22h
Querido Diário,
Hoje me despedi de Fred, Ele me contou um segredo muito que esquisito, mas, por fim, eu acreditei.Senti que depois de hoje nunca mais o veria. Eu sinto sua falta, e de Johnny Também. Mas ele esta com sua namorada novamente. Eu vou ter de deixá-lo, não agüentarei mais esse casamento forjado.Nunca esquecerei de Fred, sua ultima frase foi:‘Meu nome verdadeiro é Apollo, Mary’. Sim, eu me apaixonei por um deus.


Ela desabou em choro, e eu não podia dizer que ela estava mentindo. A Partir daquele dia, eu realmente era uma meio-sangue. É, eu também acho isso idiota e infantil, mas por que a vida não poderia ser desse jeito?

Ω Ω Ω

Fechei meu armário com força, já havia pegado minha bolsa, e fui até a sala do diretor. Entrei, sem bater, e ele não estava lá, o que era novidade. Saí da sala confusa em direção ao pátio de entrada. Ao encostar na porta de saída fui surpreendida pelo Sr. Brooks. E ele não parecia nada feliz.
- Siga-me – Ele rosnou.
Eu o segui para fora da escola. Ele caminhou até metade do pátio e parou. Seu corpo tremia, e então soltou um rosnado bem alto e se transformou.
Mais um monstro. Pensei
Eu estava pronta pra sacar minha faca de bronze celestial quando uma garota apareceu. Ela estava acompanhada por um jovem. Ela pulou e deu um soco na cara do Manticore. Não pensei que fosse adiantar, já havia tentado lutar com um antes e um soco não funcionaria. Como eu estava errada. O Manticore adormeceu. A Garota sorriu para mim e se apresentou:
- Oi, Sou Jade West. – Ela disse e apontou para seu amigo em seguida – E Esse é Scott Storm, nós...
Mas sua voz foi abafada por um rugido mais forte. O Manticore havia acordado. Saquei minha faca de bronze esperando o ataque.
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por 144-ExStaff Seg 25 Jul 2011, 22:12

MUITO BOM *-*

Eu quero aparecer e.e -q
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Astrid Wolfenbüttel Seg 25 Jul 2011, 22:35

Legal, adorei a fic! Posso aparecer nela? *-*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Sophie Sherwood Seg 25 Jul 2011, 23:09

Adorei mana, continue postando *-*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Edward W. Kimoy Ter 26 Jul 2011, 12:53

Putz, amei.
Continua! Continua! ♫♪
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Luana C. Feither Ter 26 Jul 2011, 13:32

Weee. Óia eu aqui de novo. Vou logo avisando que a dona Elizabeth Dawnson vai apanhar de pantufa, por que eu sei que ela leu e nem comentou. Tá avisado. u_u Enfim, vou tentar colocar todos que me pediram na história. Mas fica complicado. Como eu já falei, escrevi essa história no ano passado, e muitos dos meus amigos eu ainda não conhecia. Ah, lembrando de que eu tô postando aqui por que achei injusto só a Bárbie ser seduzida pelo Luca! *U*
Tá, tá. Chega de falatório. Mais um capitulo!


~ ☼ ~ A Filha do Sol ~ ☼ ~
~ ☼ ~ O Segundo Acampamento ~ ☼ ~

- 2 -
- Reunião de Família -


O Manticore avançou liberando vários espinhos contra mim. Eu tentei me desviar, mas vários me acertaram. Sabe como é, né? Eu também não sou nenhum Flash. Jade e Scott se desviaram com facilidade. (Sinto que eles vão me jogar isso na cara um dia) Uma lata de coca-cola foi jogada contra o Manticore. Eu me virei e me deparei com o Diretor Underwood sem as calças. Oh, isso foi estranho. Não era uma visão aproveitativa... Se fosse um ator famoso sem as calças, poderia ser mais divertido.

"Fique calada, retardada. Você está prestes a morrer... De novo!"

- Chegou em boa hora Lizto. – Jade falou.

Eu fui para cima do Manticore com a faca na mão e o ataquei, como uma louca. Encravei minha faca em sua costa, ele rugiu de dor e avançou para mim. Scott lançou um liquido roxo sobre o monstro e ele se descontrolou, pulando para o outro lado da rua. EU QUERO UM DESSE! De qualquer forma, Scott ergueu a mão e fechou os olhos, domando o animal com facilidade. Mas... Esse Scott é bem divo, viu. Mesmo assim, eu desejei que meus melhores amigos (provavelmente, ainda trancados na sala de aula com o.. Bem, alguém.) estivessem ali me ajudando. Eles também eram como eu, e iriam junto comigo à Nova York em busca de nosso lado divino. Ou pelo menos eu esperava que eles me acompanhassem. Enfim, a escola era perto da praia de Santa Mônica e o Manticore partiu para lá. Quem sabe pegar um solzinho, né?

Os Três deram longos suspiros. Lizto soltou um “Bé” fazendo Jade rir e Scott esboçar um sorriso, o que eu pensei que ele era totalmente incapacitado de fazer. Ah, qual é. O cara parecia um daqueles fantasmas assustadores, ou um coveiro de cemitério. Sorrir deve ser uma dádiva para ele.
- Vocês são semideuses? – Perguntei, dando alguns passos para trás.
Scott e Jade confirmaram com a cabeça, e me olharam curiosos. Seus olhares me lembravam como meus vizinhos, e meus pais também, me olhavam. Eu, Luana Feither, a garota problemática... A aberração. Oh, shit. Eu não estava precisando disso agora. Por fim, a menina forte perguntou.
- Você sabe o que você é? - ela ergueu uma das sobrancelhas, cruzando os braços.
- Se eu não soubesse, não carregaria uma faca de bronze! – Respondi, revirando os olhos.
- Vou te levar pra casa, Luh. – O Sr. Underwood se encaminhou para o carro à frente na escola. Cara, eu não conseguia olhar para "a parte debaixo" dele, é tão estranho ver o diretor da minha escola sem as calças e com... Eca, pernas de bode.
Scott entrou no banco do passageiro e eu e Jade fomos atrás. Nossa, aconteceu tudo tão rápido! De repente eu ia sozinha para Nova York e agora eu iria com dois Semideuses. E, Aliás, eu nem sabia se eles eram confiáveis... Vai que no final eles são sequestradores de crianças indefesas e puras que controlam o tráfico de Las Vegas... Por Deus! Minha imaginação está tremenda hoje. Mas eu confiaria em Lizto. Alguém como ele me avisara como chegar ao tal acampamento.
- Então, Vocês são filhos de quem? – Interrompi o silencio, quando entramos no carro finalmente.
Ouvi um risinho sarcástico do Scott e revirei os olhos. Não tava gostando nem um pouco dele! Ele não entende que sou novata nesse tipo de coisa? Olhei para o lado e vi que Jade estava dormindo... É, né. Depois de dar um super soco em um monstro, suponho que seja normal ficar cansada. Lizto me olhou pelo retrovisor e piscou.
- Jade é filha de Heracles. Por isso a força! – Scott disse – Eu Sou filho de Dioniso.
Espantei-me, pelo jeito dele, eu havia deduzido que ele era de Hades. Voltei a olhar pela janela um bando de turistas tirando foto da cidade. E de relance, vi o escritório da minha mãe, fechado. Após um tempo chegamos em casa. A última coisa que eu queria era voltar para lá, mas era necessário. Lizto ficou esperando no carro, enquanto eu entrava com Jade e Scott. Peguei minha chave do bolso e abri a porta. Johnny e meu irmão, Leon, estavam sentados no sofá assistindo o canal de esportes. Quando ele me viu seus olhos brilharam de ódio. Uh, lá vai começar um sermão...
- Luana, se despeça de seus amigos e vá para o quarto. – mandou.
- Você quer dizer... O porão. - ironizei, andando alguns passos até ele. Hoje, eu tô sem medo de morrer.
- Vamos logo, Luh. – Jade disse impaciente, ignorando Johnny. Ah, adoro essa garota. Daqui à alguns anos, uma criança vai responder a mãe, dizendo: "Quando eu crescer, quero ser como Jade West!". Talvez eu esteja exagerando, mas qualquer pessoa que enfrente Johnny ou o ignore, vai ser meu ídolo. Por que eu nunca tive coragem de fazer isso... Até hoje.
Ela bem que podia dar um soco nele, né? Seria tudo resolvido. Leon me viu e sorriu, feliz. Ele quase nunca me via fora do porão. Por que eu nunca saía de lá, a não ser para ir à escola ou voltar para a casa da minha mãe em San Francisco. Aqui era só provisório.
- Estou indo visitar minha tia. – avisei, descendo as escadas no corredor para o meu “quarto”. Minha mala já estava pronta havia uma semana. Então embainhei minha faca novamente, peguei minha mala e saí do quarto.
Johnny e minha mãe me aguardavam na sala, Leon não estava entre eles, o que me fez pensar que ele estava trancado no quarto. Eles sempre o trancavam quando era para brigar comigo. Okay, agora sim o sermão vai começar.
- Tô indo visitar meu pai, Mary. – avisei. Eu nunca a chamava de mãe, não desde que ela deixou ser dominada por Johnny.
Afinal, ela nunca estava comigo. Estava sempre trabalhando e não dava a mínima pra mim. Ela deixava Johnny me trancar no porão e não fazia nada a respeito. A última conversa que eu tivera com ela foi á 6 anos atrás, quando ela me contara que meu pai era Apollo. E mesmo assim, nada melhorara.
- Seu pai está morto, garota! – replicou meu padrasto.
- Não. Ele não está! Mas eu faço questão de matar você se disser isso novamente. – eu disse, com muita raiva. Ouvi risinhos de Jade e Scott atrás de mim. Por acaso, eu tenho cara de palhaça? Não responda!
- Escuta aqui... - ele começou novamente. Cadê minha faca!?
- Espere, John. – Mary interrompeu. – Você falou com seu pai, filha?
Suspirei com uma expressão sarcástica no rosto. Johnny não gostava de quando ela falava do meu pai, e eu adorava ver ele contrariado. Poderia até dancar agora só por ver ele com raiva. Uuuh! I WIN, BABY!
- Não. Mas meus colegas – indiquei Scott e Jade – o conhecem! Muito legal, né Mary? Eu vou morar com ele agora, morra sem mim.
Ela fitou os semideuses com certa inquietação. Johnny ficava calado o tempo todo, talvez ele estivesse com medo de mim... Naah. Ele tinha medo do que os vizinhos falariam se ouvissem gritos da casa.
- Eu não tenho tempo pra reunião de família. – resmungou Scott, voltando ao seu espírito de Coveiro do Cemitério. – Vamos logo!
Os dois saíram de casa rapidamente. E quando eu estava prestes a segui-los, minha mãe me puxou pelo braço.
- Desculpe por tudo, filha. – ela pediu.
- A última coisa que quero é suas desculpas, Mary. Deixe-me em paz. – pronunciei indistintamente.
Saí de casa sem dizer adeus. Olhei para a janela no segundo andar, o quarto de Leon. Ele me olhava triste, como se já soubesse que estava partindo pra sempre. Fiz um coração com a minha mão e disse: “Eu te amo!”. Ele sorriu e fez o mesmo. Leon sempre fora a razão de eu ficar aguentando isso. Meu irmão era tudo o que eu tinha.
Entrei no carro de Lizto e fiquei olhando pela janela o pequeno adeus dele, enquanto meus olhos ardiam e eu me esforçava para não deixar as lágrimas rolarem pelo meu rosto.
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Jennette Davis Ter 26 Jul 2011, 13:40

Muito show!!!
Posta mais, mais!
*-* Posso aparecer?
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Maxuel Shield Ter 26 Jul 2011, 13:49

Muito legal sua fic, adorei! Continue postando !!
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Jade West Kammie Ter 26 Jul 2011, 20:17

AAAAH, AMEI AMEI AMEI. *o*
Sintam inveja, alguém ainda vai querer ser igual a mim. (h'
Posta mais! Eu nunca me senti tão legal assim, cara. D:
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por James Cavalier Ter 26 Jul 2011, 22:40

Mais *-*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Elizabeth J. Stonem Qua 27 Jul 2011, 00:10

MINHA GÊMEA É DIIIIIIIIIIIVA! *OOOOOOOOOOOOOOOOOOO*
Escreve muuuuuito bem, Gêmea. Perfeito. *o*
Não se esqueça de sua Gêmea aqui, ok? Quero aparecer também.
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Stella LePorted Qui 28 Jul 2011, 00:32

Sintam a minha enorme preguiça de entrar na Luh. -q
Cof, aqui eu estou eu novamente, para a felicidade de vocês. Vou postar dois capitulos de uma vez, por que... Eu quero que todo mundo apareça logo, e não tô afim de enrolar muito... E todo mundo sabe que eu sou campeã da enrolação. Ah, e Jade. Quando eu entrei aqui, você era diva pra mim. Ainda é. E sim, um dia alguém vai dizer que quer ser como você quando crescer. Anne, era pra você aparecer no capitulo 1, só qu eue cortei essa parte para o capitulo ficar menor. Sorry. D:
Por fim, vou tentar colocar todos... E mais uma vez, peço desculpa pelo erro de casais. Como já falei, escrevi essa fanfic em Julho do ano passado. Não deu pra adaptar por que alguns acontecimentos lá na frente se perderiam. Então só peço que ninguém me mate depois. x_x


~ ☼ ~ A Filha do Sol ~ ☼ ~
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- 3 -
- O Taxi Cinzento. -


Em pouco tempo chegamos ao aeroporto de Los Angeles. Estava lotado, mesmo não sendo as férias de verão. Pessoas saiam e entravam nos portões de embarque, uma voz automatizada falava anúncios sobre os vôos e eu e os outros semideuses entrávamos ali. Um rock agradável tocava nos autos falantes do local. Era “Your Love is a Lie” minha musica preferida.
Lizto nos mandou esperar e foi até a recepção. O Silencio permaneceu entre nós três. Quando Lizto voltou, veio trazendo três cartões de embarque.
- O Vôo sai daqui à uma hora e meia! Vão. Eu tenho problemas a resolver. – Ele nos entregou a passagem e sem dizer mais nada, Foi-se.
Esperamos algum tempo em uma sala e fomos para o avião. Jade e Scott não trocaram uma palavra comigo durante a espera. Mas eu nem me importei. Eles estavam ocupados pensando no nada.
Durante a viagem, Jade escutava Beatles e olhava a foto de um garoto esquisito. Ela me contou que ele era seu namorado e se chamava Edward.
- Edward... Igual o do Crepúsculo? Ele é vampiro? – Eu to cheia de pergunta idiotas. Não existe vampiro!
- Se eu fosse você não falava isso perto dele. É Edward Wiehgraf, filho de Hermes. E...
Ela se interrompeu, parecia lembrar de algo triste. Então, não fiz mais perguntas. Será que ela falaria que ele era um vampiro? Ah! Esqueça isso. Scott ficava ao meu lado, degustando todo o vinho do avião. Resolvi dormir por um tempo. Sonhos esquisitos... Roncos... Sonhos esquisitos. É normal? “Não. É claro que não! Você não é normal.”
- Acorde Garota. Chegamos a Manhatam! – Scott chamou rispidamente.
Espreguicei-me e saímos do avião em direção a saída de emergência. Aeroporto lotado. Não era a primeira vez que vinha aqui... Más lembranças. Odeio guerras!
Chegamos a um beco, depois de alguns minutos caminhando para fora do aeroporto La Guardia. Scott pegou uma moeda dourada do tamanho de um biscoito e jogou a no chão. O chão a engoliu.
Chão não tem boca.
É claro... Então, a moeda sumiu sozinha.
- Stêthi – Scott gritou em grego antigo. - Ô hárma diabolês!
Um taxi cinzento estacionou na rua a frente e 3 senhoras estavam nele. E só pra constar, o carro parecia feito de fumaça. E isso não estava me dando segurança nenhuma. Se eu entrasse provavelmente a fumaça disolveria e eu cairia.
- Tres dracmas! – Um delas disse, Scott pagou e entrou – Rápido!
Eu entrei no taxi, duas das senhoras não tinham olhos. E apenas uma tinha. Esperei que ela dirigisse, mas não foi o que aconteceu. Elas dispararam com o carro, tive vontade de gritar e de vomitar, só que não dava pra fazer os dois ao mesmo tempo.. Era rápido demais! Olhei pela janela e vi de relance o Empire State. E logo após ja estavamos na saída da cidade, indo para Long Island. É, eu sei que é Long Island. Após chegar-mos em uma colina alta, Jade mandou o taxi parar. As Três irmãs me fitaram por um bom tempo quando saí do carro. O Taxi saiu em disparada.
- O que são elas? – indaguei, assustada.
- Vamos – Jade murmurou em resposta.
Subimos a Colina em direção a um pinheiro no alto do monte. Ao chegarmos, eu pude ver.. O Acampamento Meio-Sangue! Cara, aquela era a vista mais linda do mundo.
Passamos pelo arco de entrada, logo uma garota apareceu e abraçou Jade. Ela se parecia muito com ela. E segurava um pequeno bolinho.
- Jaaadee – Ela gritou.
- Oi Bárbie – Scott disse – Essa é a.. Qual seu nome mesmo?
- Luh Feither – Respondi, revirando os olhos.
A Garota parou de abraçar e lhe entregou o bolinho. Ela se virou pra mim, me avaliando dos pés a cabeça.
- Bárbara Perluce! Prazer. Você é de qual chalé? – Ela peguntou rapidamente.
- Chalé? – Indaguei
- Ela é do sete! – Jade fala, terminando de comer o cup-cake.
- Eu estou boiando, que chalé? – questionei.
- Cada deus tem um chalé. O Chalé de Apollo é o Sete. – Scott falou
Ah.. Então eu tinha irmãos. Ou talvez eu fosse a unica do chalé, nunca se sabe.
Seria tão ruim estar aqui?
Minha resposta foi respondida naquele mesmo instante.



- 4 -
- O Pássaro Livre. -


Antes que eu pudesse ir em frente, um grupo de 4 semi deuses subiu a colina em nossa direção. Um garoto segurando um violão acenou para Jade e correu em nossa direção, sorrindo. E que sorriso... Eu fiquei sem saber se babava nele ou no violão preto dele. E nesse momento, senti falta do meu instrumento.
- Jade! Scott! Conseguiram ficar vivos.. – Ele disse.
- Ótimo. Me ignore, Passarinho! – Bárbie resmungou
- Oi pra você também, Bárbie.
Ele me olhou com seus olhos intimidadores, eram azuis elétricos. Sorriu e largou a mochila que fez um estrondo muito esquisito para uma coisa pequena. Peguei-me olhando para ele. Seu cabelo era totalmente arrepiado, sabe aquele carinha de roupa laranja do Dragon Ball Z? Era quase igual! Suponho que seu nome era Goku... Do desenho e n'ao do garoto. Ele usava uma camiseta branca por baixo do colete breto. Seu All Star azul escuro tinha desenhado um raio amarelo.
- Olá, Qual seu nome? – Ele perguntou a mim.
- Luh Feither – Respondi. E pela primeira vez, eu nem tive uma gagueira na frente de um cara deslumbrante como ele. – Tenho direito de saber o seu?
- Kayo Pagotto, Mas pode me chamar de Free Bird! – Ele me respondeu enquanto seu amigo chega acompanhado de duas garotas – Esse aqui é o Miguel Smooken, pode chamá-lo de Mutilador de monstros!
O Garoto, Miguel, riu. Ele era bem diferente de Free. Usava uma armadura marrom por cima da blusa vermelha e sua calça jeans. Parecia pronto para um combate. O que me fez sentir medo... Monstros. Quantas vezes eu havia lutado com eles? Várias. Até perdi a conta!
- Olá, Luh! – Miguel disse – Jade e Scott, trouxemos mais uma irmã para o Free.
Ele apontou para a garota ruiva. Ou pelo menos eu achava que era ruiva, eu ainda estava meio tonta da viagem extremamente rapida de LA para NY.
- Oii – Ela disse, animada. – Sou Kim e essa é minha amiga, Charly!
Eu sorri para elas. A garota, Kim, parecia ter a mesma idade do que eu. Tinha cabelo castanho e seu aparelho de MP3 estava em sua mão. A outra, acho que era Charlotte seu nome, era bastante parecida comigo. Me fez pensar se ela pertencia ao chalé 7 também. Oh, shit. Não preciso de manos.
- Charly? Filha de Apollo? – Scott arriscou.
Ela balançou cabeça, confirmando. Meus deuses, eu tenho irmãos. Socorro!
Eu não disse nada no caminho até a grande casa. A casa era alta, grande e azul. Mesmo assim, tinha uma arquitetura grega linda. Eu adorava esse tipo de coisa. Vários campistas corriam ao redor dela e outros iam para o lago de canoagem. Uma garota ruiva passou por nós entrando nela. Ela usava um vestido longo e branco.
- Aquela garota que entrou na casa é Rachel! Nosso oráculo de Delfos. – Free me disse.
Um homem de cadeira de rodas saiu da casa. Free, Miguel, Jade e Scott fizeram uma reverencia a ele. Tinha uma barba longa e prendia uma aljava nas costas. Por que tinha sençasão que tinha de reverenciá-lo também? Mas eu não o fiz, demonstrando uma rebeldia que eu não tinha. Fala sério, eu era uma boa garota.
'Os Raios Solares não gostam de ser contidos. Querem apenas esquentar o ambiente.', uma voz disse na minha cabeça.
Deve ser por isso que não gosto de janelas com películas protetoras, respondi ironicamente.
- Então, vejo que concluiram a missão! – Ele disse e se virou para Jade e Bárbara – Srtas. West e Perluce, levem nossas novas campistas para seu chalés! Garotos, Relatório!
Os meninos entraram na casa e eu segui Jade e Bárbara até os chalés.
- Por que vocês fazem relatórios? – Kim perguntou.
- Houve uma guerra no verão, em agosto! Nós ganhamos, mas muitos dos monstros sobreviveram a batalha. Agora que varios meios sangues foram reclamados, o cheiro deles atrai monstros. Temos de relatar quais encontramos. – Jade respondeu – Acho que você passou muito por isso, Kim!
A garota balançou a cabeça confirmando. Parecia não querer lembrar.
- Onde foi essa guerra? As pessoas normais não perceberam? – Charly Interrogou.
- Foi em Manhattan! Eu estava lá nessa época! – Eu respondi, sem prestar muita atenção nelas e sim no acampamento.
Jade e Bárbara se entreolharam e continuaram andando. Suspirei ao ver Char e Kim me olharem com espectativa. Tentei me lembrar do aconteceimento. Más lembranças novamente.
- É, eu estava visitando um amigo! De repente, ele desmaiou enquanto conversavamos e a cidade parou. – contei – Eu vi a guerra do apartamento, fiquei com muito medo! Depois que tudo acabou, a televisão voltou ao normal e passou um video da estatua de Susan Anthony estrangulando a estatua de Frederick Douglass. Mas eles arranjaram uma desculpa para aquilo. Parece as estátuas eram robôs ou algo parecido.
Charly e Kim riram, quebrando a tensão. Andamos mais um pouco até chegarmos em um circulo feito de vários chalés. Vários Semideuses corriam de um lado para outro, no centro havia uma enorme fogueira rodeada por estatuas gregas.
Jade se encaminhou até o chalé com o numero 1, ele era o maior e mais bonito de todos. As portas eram de bronze como um holograma que vendo de todos os angulos, parecia que raios o atravessavam.
- Kim, aqui é o seu chalé! – Bárbara disse e Kim assentiu.
Charly abraçou-a forte e Kim entrou. Elas pareciam ser bastante amigas. Vi um garoto no chalé 4 olhar para Charly, mas ela não percebeu.
Seguimos até o nosso chalé. Era magnifico! Parecia que era feito de ouro sólido e quando os raios solares batiam, o chalé resplandecia. Jade pareciam se encomodar com isso, diferente de mim e Charly. Nós entramos nele e senti meu rosto ficar vermelho. Haviam várias pessoas ali e todas encaravam a mim e Char. Uma garota loira se aproximou de mim e sorriu. Era alta e aparentava ter uns dezessete anos.
- Oi Jade! Novas campistas? – Ela perguntou.
- Sim. Luh e Charly, essa é Luna, irmã de vocês e conselheira do chalé.
A garota nos abraçou, Eu e Charly nos entreolhamos segurando o riso nervoso.
- Jade, eu assumo daqui, obrigada! – Ela disse nos soltamos, Jade saiu – Bem vindas ao chalé 7! Deixe eu apresentar vocês...
Ela caminhou até os outros campistas. Um garoto segurava uma pepsi verde, tinha cabelo castanho e usava uma camiseta laranja com os dizeres: Viva a Pepsi!
A garota era loira como Luna, mas não me transmitiu tranquilidade. Afinal, ela girava uma faca na mão. Medo! Ela é minha irmã mesmo?
O outo garoto não parecia notar nossa presença, pois estava ouvindo música. Seu cabelo era enroladinho. Muito fofo!
- Bem, Meninas esses são seus irmãos: Charles, Gabe e Brenda.
O “oi” dos meus irmãos foi enterrompido pelo som de uma trompa. Eles deram vivas e o garoto tirou os fones do ouvido.
- Er... Olá? – tentou comprimentar.
- Vocês chegaram na hora certa, hoje tem lual! – Brenda disse, ignorando-o.
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Elizabeth J. Stonem Qui 28 Jul 2011, 23:09

MAAAAAAAAAAIS *OOOOOOOOOOO*
Amei. Cadê eu senhorita Luana Feither? u_uPosta mais. 'u'
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Ravyn R. Ollicourt Sex 29 Jul 2011, 03:01

MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS *------------------------------------*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Maxuel Shield Sáb 30 Jul 2011, 13:29

POSTA MAAAAAIIIIIISSSSSSSSS!!! *--*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Tsunayoshi Sawada Sáb 30 Jul 2011, 13:35

me coloque
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Jade West Kammie Dom 31 Jul 2011, 15:04

Eu era diva pra você? Jura?!
Aaawn, sua fofa! aushuashusahsauhusa *O*
Você escreve muito bem, sério, e sempre escreveu.
I want maaaaaaaais. T.T
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Luana C. Feither Dom 31 Jul 2011, 16:05

Muito obrigada por postar, Stellita. Já falei que você é a melhor caçadora do mundo, amore? É, pois é. -Q
Ignorem completamente a conversa comigo mesma ali em cima, sabe, a Anne tá me dando drogas. Então culpem ela, tá? Enfim... AÊ! MAIS UM CAPITULO! Okay, eu tentei mesmo encaixar quase todo mundo... Fiquei até um tanto perdida, mas nada demais. Entãããão... Leiam, amores.
Ah, e Jade. Você ainda é a minha diva, sua linda! *--------*


~ ☼ ~ A Filha do Sol ~ ☼ ~
~ ☼ ~ O Segundo Acampamento ~ ☼ ~


- 5 -
- Ao Vivo na TV Hefesto -


Eu já iria argumentar contra o luau e dizer que não iria, mas meus irmãos empurraram a mim e Charly para fora do Chalé. Pude ver Gabe jogar minha mochila em um beliche qualquer. Não me incomodei, não havia nada valioso lá. Eles conversavam animadamente sobre as músicas que tocariam na festa. Luna e Gabe seguravam um violão cada. Charly parecia nervosa. Eu também devia estar, mas eu trocara de escola tantas vezes que se tornara fácil falar com as pessoas cujo eu não conheço, ainda mais que elas eram tão anormais quanto eu. Humpft. E agora? Estou em um acampamento para anormais? É, né. Fazer o quê?
Enquanto caminhávamos para o luau, tentei prestar atenção em todos os lugares por onde passávamos, para que eu nunca me perdesse. Passamos pelo Lago de Canoagem, a Arena, o Anfiteatro, as Forjas... E tudo ficou na minha pequena cabeça. Com certeza, não lembraria de nada disso amanhã.
– Então, onde é a festa? – perguntei, tentando transmitir animação.
– Na praia, é obvio. – respondeu Brenda. – Onde você acha que tem luais?
Ignorei-a e continuei os seguindo. A minha vontade era perguntar se aqui tinha uma praia. Porém, eu sabia que estávamos no estreito de Long Island. É claro que teria um mar lindo atrás do acampamento. Todavia, não poderia ser comparado com a praia de Los Angeles. Nada é comparado com aquilo... Olhei para o lado e um garoto estava ao lado de uma fonte, falando com alguém... Alguém? Não tinha ninguém lá! Era uma imagem, como um holograma.
- O que é aquilo? - indaguei Charles, que estava mais próximo. - É um holograma mágico ou algo do tipo?
- Aquilo se chama Mensagem de Íris, ou só M.I se quiser. - ele respondeu, e só agora eu percebi que ele segurava uma outra Pepsi. - Você pode fazer isso em uma fonte que temos no nosso chalé... - ele tirou um daqueles biscoitos dourados que eu havia visto com Scott antes e me deu - Isso se chama Dracma. Você usa isso e se comunica com as pessoas...
Ele ficou falando sobre como deveríamos usar. Era como um telefone, e eu já sabia para quem ligar quando chegasse. Acho que era a única pessoa que não me julgaria agora.
– Chegamos! – anunciou Gabe, depois de um tempo.
Aquela fora a paisagem mais linda que eu já vira. O lugar mesmo vazio parecia ficar bonito por ele próprio, como me fosse mágica. Eu não pude ver o mar, pois a fogueira só iluminava uma parte da praia, então a maré estava baixa.
De repente todos os campistas chegaram atrás da gente e aos poucos o lugar foi enchendo. Eu não me sentia bem com aquilo, tinha gente demais. Quando todos os campistas pareciam ter chegado, me senti deslocada e fui para a parte escura, onde não havia ninguém. Sentei-me na areia com os pés na água e fiquei olhando o... Nada. Ri com meu próprio pensamento, todavia, logo um barulho interrompeu.
Um garoto, completamente seco, saiu do mar, parecia pronto para uma festa. Usava calça jeans, uma camisa verde que combinava com seus olhos e uma jaqueta cinza. Ele ficou assustado ao me ver. Ah, qual é? Eu sou feia, mas não um monstro. Caham.
– Sinto muito se te molhei ou assustei – o seu tom de voz era de culpa – Ou se foi os dois!
Ele me deu um sorriso sem graça, que eu retribuí com um pouco de animo.
– Está tudo bem. – falei. – Como você fez isso?
– Isso o quê? – questionou, olhando para si mesmo. – Ah! Como foi que eu não me molhei na água, certo? Bom, meu pai é Poseidon e eu posso fazer esse tipo de coisa.
– Claro...
– Eu estava lá em baixo com meu irmão Luke. Provavelmente ele vai ficar cuidando do nosso mascote, o Girimundo. Enfim... Você não vem para o luau?
Ele não pareceu notar que eu era novata, o que me deixou mais calma. Pensei por alguns segundos antes de alargar meu sorriso e acenar com a cabeça. A vida não era um bicho de sete cabeças, eu precisava enfrentar aquele povo todo.
– Vou sim.
Ele ergueu a mão e eu a segurei, me levantando. Caminhamos até luau em silêncio. Avistei Kayo conversando com um garoto, que acenou para meu colega filho de Poseidon. Ele sorriu e acenou de volta. Ah, cara. Ele tava muito lindo..
– Ham... Qual é seu nome? – ele perguntou, notando pela primeira vez que não me conhecia.
– Luh. Luh Feither! – respondi.
– Eu sou Renan Xavier. Vem, Luh, vou te apresentar a meus amigos.
Ele me puxou pela mão em direção aos seus amigos. Free sorriu para mim, no entanto seu sorriso desapareceu ao ver eu e Renan de mãos dadas. Puxei minha mão de volta imediatamente.
– Oi. – Free cumprimentou.
– Oi, Reh. Quem é sua amiga? – perguntou o garoto.
– Carter, Free. Essa é Luh! – apresentou o filho do mar.
– Já nos conhecemos, Reh. – falou Free.
– Oi, Luh. Sou Carter White...
Ele estendeu a mão e eu a apertei. Ai, ele é forte. Aposto cinco dólares que ele é irmão da Bárbara e da Jade. E, agora, eu tinha ainda mais medo de ganhar um abraço de um filho de Herácles, provavelmente morreria.
– Luh Feither, filha de Apolo. - eu disse isso com tanta tranquilidade que até me surpreendi.
Ele sorriu. Free se afastou do banco, dando espaço para eu sentar ao seu lado. Porém, antes que eu o fizesse, o cara com bunda de cavalo... Ah, Quíron, chamou a atenção de todos. Free se levantou e Carter foi para o lado de suas irmãs.
– Eu vou mais para frente. Parece que ele colocou uma televisão enorme no palco! – murmurou Reh, extasiado.
Depois disse, eu não o vi mais durante toda a noite.
– Atenção, Campistas. Temos uma mensagem dos deuses e quero que todos prestem atenção.
Os murmúrios dos campistas cessaram. A grande tela de televisão foi ligada mostrando uma cena que não queríamos ver. Eca!
Havia um casal se beijando em uma rede de ouro, eles pareciam não notar que havia uma câmera. Free riu ao meu lado, como todos. Não poderia rir, era nojento. Ew!
– Quem são eles? – indaguei, quase deixando escapar uma risada.
– Afrodite e Ares. Cara, isso é hilário! – respondeu. Certo, ver o sorriso dele me deixava muito boba.
– Afrodite não é casada com o Hefesto?
– Sim, ela é... – ele me fitou. – Longa história.
As risadas cessaram e dois homens apareceram em frente à tela. Um era bem velhinho e tinha uma barba longa. Seus olhos eram da mesma cor dos de Kayo. O outro... Impossível! Era um rapaz de 19 anos e seus olhos eram brilhantes como o sol. Meu pai, Apollo. Ele era identico à foto que eu tinha... Quando minha mãe sorria. Antes de ela aceitar que se casou com o Johnny e que ele deveria fazê-la feliz e não um amante. Que ótimo.
– Campistas, atenção. – chamou o senhor. – Queria avisa-lhes que há um grande perigo se aproximando...
– Quem é ele? – indaguei.
– Meu pai. – Kayo sussurrou em resposta.
– Sim. Uma profecia foi designada a sete campistas no verão passado, na guerra contra os titãs.
Titãs? O que era aquilo? Lá se vão anos de aulas de história antiga junto com aquela pergunta. Mas isso não deveria ser tão importante. Se fosse o caso, eu lembraria... Acho.
– Estive em contato com Reia, ela me deu os nomes dos sete campistas, porém acredito que eles não estejam preparados para isso. – Meu pai prosseguiu, dando uma olhada para alguns campistas, inclusive eu. MEEEEDO! A TELEVISÃO TÁ ME VENDO TAMBÉM. – Então, continuaremos treinando até o dia certo chegar. E tentaremos não enviar esses sete campistas para uma missão suicida.
Murmúrios e mais murmúrios. Os campistas chegavam cada vez mais perto da enorme televisão, discutindo sobre quem seriam os sete. Eu realmente torcia para que não fosse nenhum dos meus irmãos, pois isso seria perigoso. Os deuses se despediram e o aviso terminou deixando a propaganda do “Shampoo de Uva do deus do vinho! Para cabelos bonitos e enrolados” no ar.
Não tive mais paciência para ficar lá. Depois de ver o meu pai, queria dormir um pouco, e esquecer de que era uma meia deusa anormal em um acampamento para anormais e de que fiquei caidinha por um garoto de novo. Não depois que aquilo aconteceu, não queria isso agora. Talvez nunca. Nem me despedi, corri direto para meu chalé, pressionando meu biscoito dourado. Apenas uma ligação.
Abri a porta do chalé bruscamente, correndo para a fonte gigante que tinha na sala. Olhei para a moeda antes de jogá-la na fonte e pronunciar as palavras que Charles dissera.
- Ó, Ísis, deusa do Arco-íris, aceite minha oferenda - a moeda mergulhou na fonte, afundando. - Me mostre Anne Elle, Los Angeles, Califórnia.
A imagem tremulou e eu pude ver o quarto da minha amiga. Estava tudo escuro e algumas roupas estava sendo jogadas no chão. Me aproximei mais e vi uma garota resmungando, com raiva e lançando peças de roupa para o outro lado do quarto.
- Anne? - chamei. Ela poderia me ouvir?
Sim, poderia.
A garota virou e me viu. Acho que isso não foora uma boa idéia, por que ela arfou e começou a chorar.
- AAAAH! A MINHA AMIGA MORREU E VIROU UM FANTASMA! - e esses eram um dos momentos que eu tinha vontade de bater nela, mas eu ri - NÃO! LUH, REVIVE! E-eu vou encontrar seu pai e ele vai te reviver... Tenho que chamar o Grimm e...
Então ela começou a fazer planos sobre como me tiraria desse lance de fantasma. É, ela ainda não se tocou muito bem que eu estou aqui. Provavelmente acha que está me imaginando.
- Anne, para com isso! EU.ESTOU.AQUI! - eu gritei, já perdendo a paciência.
- AH, MEU PAI! TEM UM FANTASMA NO MEU QUARTO! SAAAAAAAAAAAAAAI! - por fim, ela jogou um sapato na minha direção.
E aí a ligação caiu.
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Bárbara Perluce Dom 31 Jul 2011, 16:46

Anne tendo um super ataque. HSAUHSUHSUAHS'
Bem, eu adoro ler e reler A Filha do Sol. *O*
E pra você ver como sou legal, comento aqui e no Nyah. Sou quase um anjo de tanta bondade. [Menos, bem menos.] -qq
E o Luca é só meu, escutaram? Eu vi aquela sedução primeiro e ninguém vai tomar ele de mim, falou. Mas eu posso pensar no caso de dividí-lo com vocês. u_u'
Enfim, paranoias à parte. Tá muito perfeito, como sempre. *O*
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

Mensagem por Ravyn R. Ollicourt Dom 31 Jul 2011, 16:58

Maissssssssssssssss *--------------------------*

Anne Elle dando aloka USHAUSHAUSAHSUAHU

Ares e Afrodite se beijando USHAUSHAUSAHSUAHU²

Luh e Kayo... @_@

Fortes emoções virão, estou prevendo u.ú -Q

Tá muito perfeito, como sempre. *O*²
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Re: A Filha do Sol - O Segundo Acampamento

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