Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 102-ExStaff Sáb 10 Jan 2015, 14:13


AVALIAÇÃO
Ficha de Reclamação


Aaron Collins - Reprovado.

Hey, mate, a ideia do seu enredo ficou até legal, mas houve muitas incoerências e foram estas que me fizeram reprovar a sua ficha.
Vamos ao que precisa ser corrigido, então.

Aaron escreveu:"-Eu sei uma coisa melhor para fazer. Correr! - no momento que Tyler diz isso, ele vira uma harpia: asas amarronzadas, mãos e pés de uma ave, orelhas pontudas e finalmente, um olhar bravo surge em sua expressão."

Certo, no fim da narração você diz que Aaron gosta de ler sobre mitologia e afins; no entanto, até aquele momento ele não passava de um mero mortal, então como ele sabia que era uma harpia? Por causa de imagens nos livros? Isso não seria muito preciso, uma vez que as figuras não ilustram perfeitamente as criaturas (não poderia ser uma Fúria ou outra criatura alada?). Então, sugiro que troque o termo "harpia" para "monstro", "criatura alada" ou outra palavra mais genérica. Você também precisa mostrar mais seus sentimentos e sensações, afinal não é todo dia que alguém - até então normal -  encontra um monstro por aí.

Aaron escreveu:Ela levanta voo e parte em minha direção, com as garras em frente ao rosto, querendo me atingir no tórax. O sátiro levanta a camisa com uma mão rapidamente e pega com a mesma uma faca, rasgando o ar com ela para cima quando a harpia chegava perto, cravando-a em seu peitoral. A harpia, mesmo que morta, estava próxima de mim, e logo conseguiu me atingir com suas garras, que cravava em meu peito.
Reformule esse parágrafo, porque ficou muito corrido e incoerente. Como assim a harpia cravou as unhas no Aaron já depois de morta? Narre isso de uma forma melhor, que deixei claro todas as ações. E, ah, uma simples punhalada não mataria uma harpia, mataria? A não ser que o atacante seja muito forte.

Aarron escreveu:"- Droga, Aaron. Deixa eu te ajudar. - Trovel pisa no chão ao meu lado, puxando com toda a força as garras do meu peitoral. Quando consegue, ele cai para trás, e sua calça levanta, revelando sua perna peluda.

- Que bosta é essa?! - digo, observando sua perna enquanto levanto."
Quer dizer que Aaron não tem uma reação perante um monstro alado, mas se surpreende com pernas peludas? Interessante, não é?

Aaron escreveu:Na calçada, abro a porta rapidamente do prédio e subo as escadas. Não tem porteiro e nem nada, já que o prédio é velho. No oitavo andar, corro pelo corredor até o andar de número oitenta e sete. Abro a porta sem ao menos tocar a campainha, suspirando fundo até encontrar a mãe, em seu quarto. Me sento na cama, suspirando fundo.
Não seria apartamento oitenta e sete? Erro simples que pode ser facilmente corrigido.

E, para finalizar, quero pedir para que você exponha melhor as características do seu personagem durante a narração. O texto está muito rápido, corrido, apressado e não transmite sensação nenhuma. Tente abordar melhor a forma com que Aaron recebe a notícia de que vai para o Acampamento - afinal, ele vai ter a vida toda mudada e precisará deixar sua mãe para trás -, o que, a meu ver, é uma mudança drástica que causa inúmeras reações.

Ah, também seria bom explicar o que fez a harpia atacar o semideus. Até onde se sabe, as harpias são empregadas do Acampamento Meio-Sangue, então não é comum encontrar uma atacando semideuses sem motivos. Apenas pense em algo.

That's all. Boa sorte na próxima tentativa!

PS: Avaliação feita por mim, Poseidon, qualquer reclamação ou dúvida me envie uma MP.

~Sem necessidade de att~


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Federico Bertolazzi Seg 12 Jan 2015, 04:48

FICHA DE RECLAMAÇÃO

POR QUAL DEUS VOCÊ DESEJA SER RECLAMADO E POR QUÊ?

Desejo ser reclamado por Dionísio e dentro da trama planejada para o personagem, a personalidade dos filhos de Dionísio é a mais próxima da personalidade de Federico. Logo, Dionísio.

PERFIL DO PERSONAGEM

Federico é um rapaz bem apessoado, com 1m70cm e o corpo bem definido, porém não musculoso. Seus cabelos são ondulados, quase cacheados, castanho-escuros e curtos. Seus olhos são azuis e os traços do rosto leves. As bochechas são levemente protuberantes, mas disfarçadas por uma barba rala que tem maior ênfase na região do queixo, lábios e mandíbula. A pele é clara e tende a apresentar alguns machucados, fruto de brigas e treinamentos.
É um jovem alegre e falante, cujas festas e bebidas são duas de suas principais paixões e disputam a vaga de primeiro colocado no ranking de amor com as artes, enfatizando-se o teatro e a música. Atualmente ocupa uma vaga dentro da New York Academy of Arts, onde busca aprimoramento na área que tem certo domínio natural. De ascendência italiana, é astuto e tem certo domínio na respectiva língua, fruto do convívio com a família materna. Não se abstém à gêneros para relações amorosas, desde que a pessoa o cative e o estimule (é, estimule é uma boa palavra para ser colocada aqui). Dependendo da situação tende a ser presunçoso e orgulhoso.  A lealdade vem a ser seu defeito mortal, por mais que não demonstre isto por inteiro/na maior parte do tempo. Seu senso de proteção alarma-o inconscientemente e o obriga a proteger seus companheiros da forma que conseguir. Busca cumprir seu papel para com o grupo e espera que algum dia venha a retomar sua vida comum, apesar de não levar muita fé nesta possibilidade.

HISTÓRIA DO PERSONAGEM

PRÓLOGO

Eram dez para a meia-noite, contudo uma casa reclusa no Bronx ainda estava agitada. Era composta por dois pisos, abrigando no primeiro a cozinha e a sala de estar e no segundo três quartos e o banheiro. A sala era aconchegante, com sofás e poltronas de couro, paredes vermelhas e uma lareira.
- Aprontem-se logo! - Uma garota berrava. Tinha os cabelos negros e lisos arrumados em um coque largado. As curvas do corpo bem acentuadas estavam cobertas por uma túnica bordô com detalhes dourados que ia até a altura do joelho. O desenho do rosto era belo e suave, contudo enrijecido pela expressão séria que mantinha ao franzir o cenho. Estava diante da lareira, observando o fogo arder.
- Já estamos indo! Se acalme, ma belle. Você está mais apressada que o de costume. - Uma segunda garota apareceu. Seus cabelos ruivos, volumosos e ondulados caiam pelos ombros em cascatas. A pele era branca e o rosto salpicado por poucas sardas. Usava um vestido branco, jaqueta de couro preta aberta e botas de camurça marrom.
- Você é muito mandona, Cassadee! - Uma terceira apareceu pela porta lateral, saltitando alegre e despreocupada enquanto repreendia a garota da túnica. Seus cabelos fartos e cacheados estavam presos em um rabo de cavalo alto, denotando a coloração amarelo-prateada dos fios. Era uma criança, no auge de seus nove anos. Usava calças de moletom e uma camisa rosa com a Barbie estampada. Os pés estavam descalços.
As três postaram-se diante da lareira: Cassadee, a garota dos cabelos negros, ocupava a posição central. Amber, a ruiva, cruzou os braços e caminhou até a direita com uma expressão não muito contente e Carly, a pequenina, pulou de um pé para o outro até a esquerda de Cassadee. As três respiraram fundo e esperaram. O vento silvava e chacoalhava os arbustos e galhos de árvores que, por sua vez, raspavam as folhagens na janela. O fogo em frente as garotas ardia baixinho, fraco.
- Eu adoro quando isso acontece! É sempre divertido. É como se nós fossemos brincar dentro do forno do padeiro! - Carly falou, rindo por já conhecer o que se seguiria. As chamas se expandiram e se estenderam pelo cômodo, contornando as garotas sem tocá-las ou machucá-las. A sensação da passagem era reconfortante e apaziguadora. Elas uniram-se em um único ponto e se modelaram em uma bela garota de roupas simples e expressão serena: Usava um lenço branco que adornava os cabelos ruivos presos por grampos e um vestido bordô, da cor da túnica de Cassadee, que cobria-lhe os braços e se estendia até o chão, se arrastando por ele, como se fosse um modelo da época medieval. Ela sentou-se em uma poltrona de couro e deu uma longa olhada nas três em sua frente.
- Boa noite, minhas caras. - A mulher falou. A pele era branca e os olhos castanho-avermelhados.
- Boa noite, senhorita Héstia. - As três viraram-se para a deusa e entoaram a resposta como num coro.
- O assunto que tenho para tratar é urgente e de grande importância, por isto as convoquei hoje. Há tempos foi-me delegada a guarnição do Jarro de Pandora e, como sabem, eu o mantive calmo durante o máximo possível, mas temo que a turbulência se aproxima. O lacre está fora de meus cuidados, desaparecido.
- Isto quer dizer que... - Cassadee pronunciou, mas absteve-se em terminar a frase. A expressão séria abriu espaço para um momento de descrença e preocupação.
- Sim, significa que ela trama o retorno, doce Cassadee.
- Então iremos combatê-la! Pandora foi inteligente em mantê-la presa, como a senhorita nos contou. Podemos fazer isto, não podemos? - Amber se pronunciou, gesticulando enquanto falava. Soava confiante, como se tivesse certeza que o grupo era capaz de arcar com tal responsabilidade.
- Pandora fora criada por um deus e abençoada por tantos outros, mas mesmo assim caíra em tentação e quase a libertara. Por mais que preparadas, vocês precisarão de ajuda.
- Precisamos de ajuda? Ué, não entendi. Achei que fossemos fortes! - Carly falou, mostrando o muque à deusa. Faltava-lhe um dente no sorriso branco. Um dente de leite que havia caído.
- E são, Carly. E são. Mas até os deuses precisam cooperar com mortais em certas ocasiões. Contudo, não é este o caso. A ajuda virá de um quarto semideus. - Héstia falou, cruzando as pernas e entrelaçando os dedos, repousando os palmos em seguida sobre o joelho.
- De um quarto? - Cassadee tomou a frente, recuperando a expressão séria - Mas senhorita, a tríade... O três é um número sagrado! As três parcas, os três grandes e
- E creio que situações extremas requerem medidas extremas, minha jovem. Entendo sua preocupação, mas é necessário. - Héstia se pronunciou, cortando a fala da morena - Vocês serão informadas sobre quem, quando e onde achá-lo, porém terão de ser pacientes.
- Pacientes? Por que pacientes? - Amber perguntou, estranhando o comentário.
- Ele ainda não tem conhecimento de seu parentesco divino.

PRIMEIRO ATO

A madrugada de Manhattan era embalada pelo som dos bares e clubes de dança, situados principalmente em East Village. SABOR DIVINO, uma boate conhecida por ali, era embalada por música ao vivo na primeira hora da madrugada. O restante da noite era ocupada por um DJ que era incumbido de segurar as rédeas da festança.
Federico, também conhecido como Fred pelos mais chegados, ocupou a posição central do palco, acompanhado pela banda ao redor. Ele era um aspirante a cantor. As festas e o palco eram algo que o deixava realmente confortável e ele pretendia estender isto o quanto pudesse. Tinha dezenove anos, cabelos castanho-escuros e curtos. Olhos azuis e um sorriso travesso, bem como um gosto estranho e nunca satisfeito para bebidas.
Seguido pelos músicos munidos de guitarras, baterias e outros instrumentos musicais,  o show do menino começou com músicas que variavam entre Rock, Pop-Rock e Indie Rock. Sem problema algum aquela uma hora fora transcorrida e a apresentação se encerrou, sendo substituída pelo DJ da casa.
O garoto caminhou pela pista de dança até o bar e ocupou um banco, pedindo um Whisky.
- Bela apresentação. - Uma garota falou, berrando para ser escutada em meio aquela barulheira toda - Você tem uma ótima voz.
- Obrigado. Você tem um belo rosto, acho que ganha da minha voz. - Ele deu um sorriso bobo, jogando charme para a garota. Tudo é válido em festas. Ela deu uma risada e eles engataram uma conversa.  
- Meu nome é Rebecca.
- Fred, pode me chamar de Fred.
Federico pagou uma bebida para a garota e eles se sentaram na área vip, acomodando-se em um dos sofás. Em certo ponto da noite trocaram um beijo, outro e mais outro. As coisas esquentavam até que Rebecca se pronunciou.
- O que você acha de irmos para outro lugar? - Ela deslizava a mão pelo peito do garoto, debruçando-se sobre ele enquanto sussurra as palavras ao pé do ouvido. Fred abriu um sorriso.
- É, aqui tá cheio mesmo. - Ele se levantou e ajudou a garota a fazer o mesmo. Os dois cortaram caminho entre a multidão eufórica que dançava uma música eletrônica sob fachos de luz que piscavam freneticamente. Eles deixaram o clube e contornaram o lugar, dobrando a esquina até os fundos do prédio. Ofuscado pela escuridão, o rapaz envolveu a cintura da garota e depositou as mãos bem próximo aos quadris, recostando-a na parede logo atrás. Ela enjambrou seus braços por baixo dos do garoto e começou a beijar-lhe queixo, deslizando até o pescoço.
- Seu gosto... É delicioso.
- Não costumam me dizer isto, mas já serve - Ele respondeu, não ligando muito para o papo. Estava focado em outro assunto. Aos poucos foi deslizando as mãos da cintura pelo tronco até chegar a um ponto em que Rebecca segurou-lhe palmo, impedindo-o de continuar. Contudo, ela mantinha-se fixa a beijá-lo no mesma posição.
- Você... Seu cheiro! Seu gosto! Eu preciso tê-lo.
- Ahm, claro... - Envolvido com o momento ele simplesmente manteve-se a deslizar o mão pelo corpo da mulher. Seu movimento parou quando uma dor lancinante despontou no pescoço. Ele baixou o olhar e viu Rebecca grudada em sua jugular, como uma vampira. Seus dentes haviam se transformado em presas e lhe perfurado a pele.
- É... tão... bom...
- Me solta! Aah! - O rapaz tentou livrar-se dela e recuar, mas se vira preso. Ela o segurava com muita força, um nível de força sobre-humano, e havia lhe abraçado o tronco. Aos poucos ela se metamorfoseara em um híbrido de humano e monstro: Cascos despontaram nos pés e pelos cobriram-lhe o braço direito. Os cabelos eriçaram-se e se tornaram flamejantes nas pontas. A pele também mudara, tornara-se áspera e pálida. Um pálido doentio.
- Aproveite o momento, meio-sangue. Será o seu último. - O monstro ainda falava com aquele tom sedutor, mas a aparência havia cortado todo o efeito encantador. E, afinal de contas, que história era essa de "meio-sangue"? Esta era a menor das perguntas, Federico pensou, já que a principal era como ele escaparia daquilo. O rapaz sentia-se fraco já. Percebia sua energia se esvaindo e por mais que tentasse lutar, não conseguia se libertar. Era isto, ele o seu fim. Como falam, quando se está perto da morte a vida passa diante dos olhos. Com ele não foi diferente.

HORA DA VIDA PASSANDO DIANTE DOS OLHOS:

Quando perdera suas esperanças, algo aconteceu.
- Excuseses-moi, honey. Será que poderia soltá-lo? Precisamos dele vivo. - Uma voz falou misturando francês e inglês e então um baque surdo a seguiu. O monstro vampiro libertou o garoto e olhou para a área das costelas.
- Ai, titica. - Após a fala, Rebecca-presas-malvadas explodiu em uma nuvem de pó dourado e a flecha que a havia atingido caiu no chão. Fred desabou no chão sentado, estava um pouco zonzo.
- Ei, sweety, levante. Precisamos sair daqui agora. Não tenha medo, eu vim ajudar. - A mesma voz falou e alguém colocou-lhe a mão no queixo, erguendo sua cabeça e uou! Uma linda garota estava lá. Seus cabelos eram ruivos e fartos, ondulados. A pele era branca e algumas sardas cobriam-lhe o rosto. Os olhos da menina miravam-no e ele não pode dizer de que cor eram, talvez por conta da tontura, mas eles pareciam modificar-se a todo momento. Ela ajudou-o a se erguer e ele não fez muitas perguntas, não estava com a cabeça no lugar para pensar e, além do mais, a garota falava de um modo tão convidativo que ele não achava meios para contestá-la. Ele sentia que a qualquer momento ele pensava que ia apagar.
- Bom, vamos até o carro e... ô, damn it. - A garota passou os braços por baixo dos de Federico para servir-lhe de sustento. Eles caminhavam em direção a avenida até serem surpreendidos por um trio de garotas vindo em sua direção. O rapaz pode reconhecê-las como monstros vampiro.
- Corra, você precisa sair daqui! Aah, meu pescoço. Eu tentarei distraí-las.
- Oh, ma cherie, que encantador. Mas nesta história de amor você é a princesa e nós somos as suas cavaleiras. Isto não é romântico? - Ela falou, dando uma risadinha. Três flechas zarparam na escuridão da noite e abateram as empousai, monstros-vampiro, sem que ao menos elas percebessem o que as havia atingido - Carly, desça daí e vá para o carro.
- O.k.! - Federico ainda não havia percebido, mas havia uma criança empoleirada numa superfície de metal da lateral de um prédio. Ela descia pela escada de incêndio, o mesmo modo que havia encontrado para subir, provavelmente, movendo-se de modo alegre e agitado enquanto cantarolava uma música. Ela tinha cabelos loiros e cacheados amarrados em um rabo de cavalo. A cor da pele era de um bronzeado desbotado e os dentes brancos. O rosto parecia travesso.
- Ma belle, diga para Cassadee se preparar.- A ruiva falou enquanto caminhavam e a criança passou correndo por ela com os braços estendidos, imitando o som de um avião. Agora ele havia reparado que a menina tinha uma aljava presa nas costas e carregava um arco na mão direita. Eles seguiram até a rua em frente ao clube e, pela segunda vez, uou! Em frente a um Renault Logan preto estava uma bela garota de cabelos negros armados em um coque e curvas bem definidas. Ela vestia uma túnica bordô com detalhes dourados que ia até os joelhos e um chinelo. Estava recitando alguma coisa com os olhos fechados e um livro aberto sobre o capô do carro.
- κατάπνιξη! - Ela terminou a reza com a palavra "supressão" pronunciada em grego e uma espécie de aura cobriu o grupo. Como ele sabia que era grego? Boa pergunta. Esta foi a última memória do rapaz, pois após tal feito ele desabou inconsciente.

SEGUNDO ATO

A cabeça de Federico latejava. Ele pensava ter bebido muito na noite anterior, pois tivera um sonho maluco: Rebecca, a garota com quem estava, havia se transformado em um monstro que o atacara. Para completar, ele foi salvo por um trio de garotas estranhas. Bonitas, mas estranhas. Ele abriu os olhos e os fechou novamente por conta da claridade. Mais cinco minutos. Irei dormir mais cinco minutos. - Ele pensou e sua cama sacolejou. Um instante desconfortável foi formado e um novo pensamento se formou em sua cabeça: Camas não sacolejam.
Ele abriu os olhos devagar e então entrou em pânico. Ele estava no banco traseiro do Renault Logan acompanhado pelas três garotas do sonho. Ou melhor, aquilo não havia sido um sonho, o que era pior que melhor. A criança que havia disparado flechas da plataforma de ferro estava praticamente grudada em seu rosto, analisando-o enquanto cutucava seu nariz. Ele mirou-a e ela deu um sorriso travesso.
- Você é bonito.
- On-onde é que eu estou?!
- Ma belle, você acordou. Bom para você. - A ruiva falou, reclinando-se para olhá-lo. Ela estava no banco da frente, no carona. A morena da túnica bordô guiava o carro.
- Parem este carro! Eu quero descer!
- Isto não vai ser possível. Agora fique quieto o resto do trajeto. - A motorista pronunciou-se. As palavras eram tão frias e afiadas quanto as presas da vampiro que o haviam mordido na noite anterior. Pensar naquilo trouxe uma nova memória: Rebecca.
- Meu deus! E Rebecca? O que aconteceu com ela?! O que vocês fizeram ontem?! Vocês mataram ela mesmo?!
- Rebecca? - Carly perguntou, agora pegando a orelha de Fred com a ponta dos dedos. Ela sacudia-a de um lado para o outro, com uma cara de tédio.
- A empousai, Carly. - Cassadee se pronunciou.
- Ah, a empousai! "O que fizeram?". - A menininha repetiu a pergunta, mudando o tom de fala para tentar se parecer com o do rapaz. Não havia ficado nada parecido - Nós salvamos sua vida, ora essa! E eu matei! A Carlynha aqui é a flecha mais rápida do estado de Nova Iorque.
- Carly, não esqueça que você não a matou. Ela somente se dispersou, mas hora ou outra retornará. - Amber, a ruiva, intervenho.
- Ora essa, que seja. O importante é que a minha flecha acertou... E você. O que você acha disso? - A menina se escorou no ombro de Federico e ficou encarando-o, esperando por uma resposta. O garoto congelou e nada fez por um momento. Instantes após se debruçou sobre a porta e sacudiu a tranca desesperadamente, esperando abri-la. Ela estava trancada.
- Seu plano é saltar de um carro em movimento? Quanta inteligência.
- Por que não relaxa um pouco, cherie? Temos que explicar algumas coisas para você. - Amber falou novamente naquela mistura de inglês-francês. A fala era tão convidativa e sedutora que era impossível resistir as ordens. O rapaz se acalmou no banco.
- Carly, por que você também não se acalma um pouco. Ele parece precisar de espaço. - A menina torceu o nariz e acatou as ordens. - Você tem alguma pergunta antes de começarmos?
- Não, nenhuma.
- Eu não estou falando com você, Carly.
- Ah, tudo bem. - A ruiva mandou um olhar inquisidor a Fred pelo retrovisor, arqueando as sobrancelhas enquanto esperava uma resposta. Federico negou com a cabeça, um pouco nervoso.
- O mundo não é o que parece, veja bem... - Amber pôs-se a falar sobre toda a história mitológica envolvida no desdobramento da humanidade e sua evolução. A garota apontava que monstros ainda existiam, bem como os deuses gregos também existiam. Rebecca era um monstro, segundo ela. Falava com tanta naturalidade que realmente parecia real para o garoto, talvez a voz influenciasse-o - Bem... e como os costumes são mantidos, o envolvimento dos deuses com alguns mortais ocorrem... Destes envolvimentos nascem os semideuses, ou "meio-sangues". Filhos de mortais com deuses.
- Exatamente! Veja bem, meu papis é Apolo! A mamis da Amber- Ela apontou para a ruiva - é Afrodite. Cassadee é....
- Hécate.
- É, Hécate.
- ...
- Isso não é legal!?- Carly explodiu em entusiasmo, ergueu os braços e abriu um novo sorriso, encarando-o como se perguntasse "Você não vai fazer também?". Cassadee mantinha-se quieta, assim como Amber. O rapaz olhou para cima, o mundo parecia girar. Ele vasculhava a mente em busca de um plano para se livrar de um carro em movimento com três garotas malucas.
- O.k. Quer dizer que, por algum motivo eu tenho que acreditar que vocês são filhas de deuses e, tanto deuses quanto monstros existem... e eles vivem no Empire State?
- Uhun.
- Isso ai.
- É.
Ele analisou todas as possibilidades. Olhou para os dois lados e ao atingir a melhor solução, decidiu agir.
- Me deixa sair! Ah, meu Deus! Alguém me ajuda! Estou com três sequestradoras psicóticas e malucas! - O garoto se debateu no banco e se grudou na janela, gritando para algum possível carro invisível que estivesse passando. Para o seu azar, eles estavam sozinhos na rodovia.
- Meus deuses, ele vai surtar aqui dentro. Sério?
- Se acalme, Federico. Se acalme. - Ela tentou falar e impor a sua vontade sobre o garoto, mas ele estava agitado demais para a escutar. Carly ria no banco traseiro e Cassadee franzia as sobrancelhas, desconfortável com a situação. Ela enfiou o pé no frio e subitamente o carro parou, levando todos com um solavanco para a frente. Eles só não saíram voando pelo para-brisas por conta do cinto.
- Você. Cale a boca. Aceite a vida como ela é.
- M-mas...
- Irei falar algumas coisas. Sei que você tem dislexia e também sei que você entende grego, ou ao menos percebeu que entende. Sei que você tem visões estranhas e, muitas vezes, as pessoas não te compreendem e falam que você está louco. Sei que deve ter sido perseguido por motivos estranhos, cujos quais você não sabe. - O garoto a escutou e baixou a cabeça, pois sabia que tudo era verdade. Parou para checar ao redor e se perguntou se elas estariam o vigiando ao longo desse tempo todo.
- C-como você...
- Como eu sei de sua vida?
- Todos nós sofremos disto, seu bobinho.
- Parabéns, você é um semideus. - Um semideus, ela diz... Se aquilo tudo fosse verdade, seria um deus seu pai? E se sim, de qual deus ele era filho?
- Agora saia do meu carro. Se pretende continuar com isto, terei que fazê-lo sair.
- Mas Cassadee...
- Não. Se ele continuar com isto, terá que saber com o que está lidando e aceitar sua jornada do jeito que deve.
- O.k. - ele deu um longo suspiro e preferiu aceitar as palavras das três. Elas não pareciam estar mentindo e depois que Rebecca, a empousai, tentou matá-lo e acabou destruída pelo trio. Elas o protegeram, então deviam ser pessoas legais - O.k. Se eu sou um semideus, como vocês acham que eu sou, quem é meu pai?
- Isso é um mistério. - Carly falou, recuperada do choque do impacto. O carro retomou seu trajeto e a menina tornou a se debruçar sobre o rapaz, brincando com sua orelha. Ela parou ao ver o surgimento de um cacho de uvas holográfico flutuando sobre a cabeça do garoto. - Ei, gente, não é um mistério tão grande assim.
- Diosio! - As três falaram juntas, rindo.

OBSERVAÇÕES:


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thomas D. Montcold Ter 13 Jan 2015, 00:36

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Athena
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Físicas: Thomas é alto basicamente com 1,92 de altura, músculos realmente saltados como se tivesse feito 3 anos de academia, cabelos loiros com corte undercut, olhos azuis, pele branca com tatuagem de coruja humanoide nas costas segurando uma lança e escudo.
Emocionais: Aparenta ser tímido ou metido, tem certa dificuldade em fazer amizades talvez por sempre ser sincero, prefere muitas vezes ficar sozinho em treinos que não necessitem algum parceiro, tem mania de sempre dizer a verdade, reserva uma hora do dia para ler livros sempre quando acorda, sempre tenta ser legal e amigável com todos porém não faz questão que as pessoas gostem dele.
▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Por ela ser a Deusa mais formidável fora os três grandes, o fato dela ter conseguido nascer de dentro da cabeça de Zeus já é grandioso, o jeito com que ela disputou a cidade de Athenas contra Poseidon não só domando o animal como também lhes dando alimento e pelo fato dela ter um imenso senso de justiça.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Nascido em Nova York/NY em meio a uma grande tempestade, bom era assim que meu pai me contava, sempre que perguntava da minha mãe ele dizia que ela havia sumido sem dizer nada e ficamos apenas nós dois o que nunca foi problema, porém eu gostaria de conhece-la ele sempre fala muito bem dela, uma vez perguntei – Papai, como era a mamãe? - com um sorriso no rosto me olhou e seus olhos brilhavam enquanto diziam – ela era perfeita meu filho, alta, tinha cabelos castanhos e olhos acinzentados, personalidade forte, sempre sincera e muito cativante, me apaixonei logo de cara. – disse a min com um sorriso bobo no rosto, meu pai era lutador com especialidades em muay thay, jiu-jitsu e taekwondo, estava aposentado dos ringes agora só treinava novos lutadores, era homem forte que vivia para isso, desde pequeno me ensinava a arte da luta e incrivelmente emocionante cada aula, cada movimento aqui era ótimo passar aquele tempo com ele, fora luta e escola meu pai me colocou para aprender uma outra língua, pensei que seria francês ou alemão mas na verdade ele me colocou para aprender grego não entendi porque mas fiquei interessado com forme o tempo passava pois eu aprendia esta língua com muita facilidade que normalmente não teria nas outras, cuidava de min por dois isso sempre me fazia dar tudo de min para orgulha-lo, sua determinação em criar um filho sozinho era de se impressionar, aquele homem com sempre um sorriso largo em seu rosto algumas cicatrizes que eram parte de seu tempo como lutador, nunca brigava comigo acho que era pelo fato de me inspirar no tipo de homem que ele era e sempre tentava fazer tudo para diminuir seu fardo pesado, sempre concentrado na escola tentando ir bem em todas as matérias, teria conseguido com esforço se não fosse o problema da dislexia, aquilo me afetava de uma forma sem igual, as até me perguntava por que acontecia isso comigo como uma queixa pessoal, não entendia minhas notas não eram boas e mesmo assim meu pai sempre sorria e dizia – Não se preocupe filho, você sempre vai ser o meu orgulho – Me abraçando com força, mesmo assim detestava ir mal na escola mas não conseguia mudar minhas notas, pelo menos na luta eu me dava bem, sempre sabia o que fazer, apesar de muito novo já era um excelente lutador, todos muitas vezes se impressionavam como eu evoluía, meu velho sempre orgulhoso e querendo que eu cresce-se muito mais no ramo das lutas, de certa forma ele sabia que eu precisaria mais para frente, o único problema é que na escola eu por ser pequeno na época não era aceito pelos outros que sempre me tentavam me bater e acabavam machucados, o diretores e professores sempre diziam-nos que ensinar luta para um garoto nessa idade não era legal dizia que eu iria machucar os outros punindo meu pai como se ele tivesse cometido um crime em querem me passar a tradição da família, mas ele não ligava pois sabia que os seus ensinamentos seriam necessários para minha segurança um dia.
Então anos se passaram expulso de 2 ou 3 escolas por bater em outros alunos, sempre por autodefesa, mas essas coisas não o abalavam e logo partíamos para outra, agora estava completando 18 anos, indo para faculdade, o que me parecia interessante sempre fui fascinado por entrar na faculdade e acontecer como nos filmes, mas sabia que ia ser complicado por causa da minha dislexia, graças aos estudos de grego quando era mais novo pude me adequar na faculdade somente ouvindo o professor e depois procurando assuntos na língua que minha dislexia não me afetava, depois de algumas semanas de aula fiz amizade com estudante de história chamado Jayson, ele meio deficiente usava muletas, bom não fiquei muito impressionado com isso pois ele era muito gente boa não podia ver mulher que já ia atrás, fiquei impressionado de como fizera amizade tão fácil com ele pois seria a primeira vez, não tinha muitos amigos desde pequeno, era um parceiro para todas as horas, compartilhava minha sina de malhar o que era o melhor, minha vida bem corrida ele consegui me fazer ter tempo para outras coisas como sair para festas da faculdade quando bebia cerveja ele ficava meio alegre e fazia uns barulhos estranhos como de bode, mas eu sempre achei que fosse uma mania até que um dia voltávamos até para o dormitório com umas garotas e um vulto passou por nós e parecia estar se escondendo atrás das arvores – Oque foi aquilo? - Perguntaram assustadas, nem havíamos bebido tanto para começar a ver coisas, provavelmente deveria ter sido algum cão ou algo do tipo Jeyson estava com um cara assustada como se tivesse visto um monstro horripilante – acho melhor a gente ir depressa já está meio tarde – dizia ele para que não ficássemos parados ali, conforme íamos comecei a ver oque ele estava com tanto medo algo parecia uma aranha gigante na verdade um pouco maior do que eu achei estar vendo coisas a bebida devia ter surtido mais efeito do que imaginava – caraca, devo estar muito bêbado estou vendo uma aranha gigante – disse para ele, Jayson imediatamente olhou para trás e nos mandou correr, imediatamente começamos a correr na hora deduzi que todos ficaram muito bêbados e entram na onda, mas estávamos só alegres de repente aquele monstro mostrou-se ser real, não acreditei no que estava acontecendo, logo Jay mando as garotas saírem correndo enquanto íamos para o outro lado atraindo-a para nós e deu certo, ela estava vindo atrás de nós – impossível, isso só pode ser um sonho, não tem como uma coisa dessas existir – disse para ele enquanto corríamos desesperadamente para o meio do campus, entramos no corredor da faculdade – existem sim Thommy, ela é uma filha de Aracne que despeja sua vingança sempre nos filhos de Athena – dizia ele – sim, eu conheço a história mas o que isso tem a ver comigo e como isso pode existir nem os deuses existem – dizia ainda mais em dúvida – ai é que você se engana, os deuses existem sim e o que eu quis dizer é que você é um filho de um deus, ou melhor de uma deusa e provavelmente de Athena creio eu, porém ainda é um monstro e você um semideus ele pode ter vindo somente pra te matar mesmo e é por isso que eu vim para cá para escolta-lo para o acampamento meio sangue por que agora eles sabem onde você está e querem te caçar – dizia como se aquilo tudo fosse fácil de digerir – você é louco só pode, fumou quantos hoje?, devo ter ficado chapado de tabela só pode – dizia para o Jay enquanto saímos correndo para as salas de laboratório – bom precisamos de um plano para matá-la antes que ela nos mate, eu vou servir de isca só tempos que arranjar algo para usar e quando ele estiver perto eu irei fazer um barulho e você a pega por trás – não havia muito no que pensar ali era um lugar apertado havia várias e então ele fez um caneta se transformar em uma espada – trouxe por precaução – dizia ele – como você fez isso? - pensei encabulado – ele a colocou em minha mão e disse – eu serei a isca pois eu estou aqui para te proteger e não ao contrário – antes que eu pudesse reclamar ele me empurrou em direção a uma porta e foi para outra, o monstro chegava cada vez mais perto e então ouvi o barulho forte vindo da sala onde jayson se encontrava sai rapidamente e lá estava a aranha entrando na sala, para ela aquela porta era um pouco apertada que facilitou a investida, deslizei por baixo dela e enfiando a espada rasgando-a – bem não foi tão difícil – dizia enquanto me levantava – haha, quero ver você dizer isso após uma luta contra ela livre, e vamos sair logo daqui pois pode haver mais – empurramos aquilo para fora da sala e fomos correndo para a saída – então como assim existem deuses, monstros e você estar aqui para me proteger? - perguntava ainda incrédulo – então é assim, sabe aquela história toda da mitologia grega e tudo mais? então é tudo real tudo verdade e os humanos distorcem tudo a sua versão de realidade assim não percebem o que acontece ou as criaturas e itens mágicos por ai – dizia ele como a coisa mais normal do mundo – mas por que eu consegui ver essa coisa se eu sou um humano – estávamos voltando para os alojamentos de estudante quando ele me disse algo sobre a minha mãe – bom Thommy sua mãe, então você não a conhece certo? bom os Deuses olimpianos as vezes descem e tem relações com os mortais assim dando a luz aos que chamamos de meio-sangue ou semideus como você preferir – Jayson estava com um tom sério que não dava para duvidar – então você está querendo dizer que minha mãe é uma Deusa? e quem seria ela por acaso? - perguntava desconfiado que fosse uma pegadinha – bom ainda não tenho certeza isso descobriremos quando ela te reclamar como filho por enquanto somente sei que você é filho de uma Deusa, agora precisamos nos apressar e ir para a colina meio-sangue já sabem quem você é e que está aqui lá será o único lugar seguro para você – fomos em direção ao meu quarto para arrumarmos minhas coisas e em seguida partirmos – preciso avisar meu velho antes de irmos – disse colocando as coisas no carro – não temos tempo quando estiver lá daremos um jeito de avisa-lo – logo após todas as coisas estarem prontas saímos em direção a colina meio-sangue, ainda não havia me convencido do que estava acontecendo porém deixei acontecer, ao chegar no acampamento muitos me receberam e na mesma hora a marca de Athena me reclamando como seu filho apareceu – Olha só um filhinho de Athena – dizia um cara com olhar de valentão como os que eu enfrentava na escola – não liga não – dizia Jay - vou te levar Até o chalé de Athena – fala enquanto voltávamos a caminhar.
Thomas D. Montcold
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Raven Ter 13 Jan 2015, 18:41

Deus /criatura mitologica escolhido e porque:


Naiáde,as criaturas aquáticas são fantásticas e imprevisíveis como o próprio mar.Eu escolho ser uma criatura aquática por terem uma forte ligação com a água como eu própria tenho.
Perfil do Personagem
Características Fisicas:Cabelos marrons  de tamanho médio,pele pálida,magra e olhos azul piscina que lembram o exótico mar do caribe.Usa-se sempre seu casaco azul quando fica na forma humana

Características Psicológicas:Raven é uma garota perfeccionista,fala o que pensa sobre as coisas,más por dentro é bastante solitária e emotiva.


O Chamado de Tritão



5.01.2015,Undefined





Era uma manhã nublada o mar estava violento as ondas batiam fortemente nas pedras.
Eu acordei assustada com o vento que bateu na janela do meu quarto e fez ela abrir,meu
quarto estava más bagunçado do que nunca, livros no chão,roupas sujas e meu diário
com uma pagina em branco que eu ganhei e comecei a escrever ontem.Você acha que eu sou
uma garota normal,más pensou errado eu tinha uma anormalidade que tinha de esconder
das pessoas a minha pequena habilidade cinética de controlar pequenas quantidades de água
na qual minha mãe me proíbe de explora-la e usar.Más e meu pai?Eu não tinha pai e nunca
o conheci,más sim um bebado que maltrata minha mãe.A única coisa que eu lembro do meu
pai era seus olhos azul piscina no qual eu herdei chorando e dizendo adeus para a minha mãe.

Fechei o diário e fui descer as escadas para tomar café,da porta da cozinha dava para sentir o
delicioso cheiro de panquecas sendo fritas vindo de lá.

-Hm que delicia!-sussurrei baixo quando ia abrindo a porta.
Na sala estava Derek sentado na cadeira tomando café.Ele parecia mais gordo do que nunca,então
sentei na mesa e olhei para a farta mesa que tinha incluindo rosquinhas,café,pão,queijo,ovo,bacon e
panquecas que minha mãe estava estava preparando para min.Finalmente estavam prontas e ela disse:

-Raven as panquecas estão prontas!-disse ela com a sua cara maternal
-Obrigada,mãe eu adoro as panquecas da senhora.-eu disse com a boca cheia.-tem melaço de uva?
-Claro esta bem al...-Derek interrompeu como ele tem sempre o hábito de fazer isso e disse com ferocidade:
-Ei mulher!!Me dá o presunto sua surda desgraçada!!-eu olhei para cara dele e falei com raiva:
-Não fale assim com minha mãe seu gordo filho da puta,se não...-falei extremamente nervosa
-Se não o que?-ele falou com cara de quem tava esperando minha ação

Atrás de min ouviu-se um estrondo de uma enxurrada de água que eu ''acidentalmente'' criei,ela veio
despedaçando a parede da sala e indo na direção de Derek,jogando ele para a janela.Ia vindo mais e mais
que começou a alagar a casa e destrui-la,eu estava tentando para-la más eu não conseguia.Então a água jogou
eu e minha mãe para fora de casa na direção de minha mãe ela estava sendo empurrada para costa e eu para o mar aberto.

Quanto mais eu nadava para a costa mais eu era levada pelo mar,então veio uma serie de ondas
me levaram o mais longe possível da terra me deixando no meio do nada no mar.Eu já estava cansada de me
manter nadando na água.E eu comecei a me desesperar e se rebater gritando e chorando:

-Alguém me ajuda!!...-grito interrompido de choro -por favor!!

Eu fique afundando até ficar completamente submersa de água.Meus olhos ardiam,eu tinha a horrível
sensação da água invadindo meus pulmões,não enxergava nada até eu ter uma visão do meu sub-conciente de um
homem de cabelos castanhos olhos que pareciam com os meus e com uma calda de peixe e um tridente na mão dizendo:
-Raven,eu sou seu pai.Os deuses e criaturas do olimpo sempre foram reais.Meu nome é Tritão,filho de Poseidon,
deus dos mares.Eu te aviso que deves fugir daí o mais rápido que podes,tu deves ir para um acampamento que
existem pessoas do seu tipo em Long Island.Más antes disso concedo-lhe ser um um verdadeiro espírito
da água.
-Então ele me tocou com seus dedos.Senti uma leve sensação de perder meu corpo eu brilhava como
uma luz em um quarto escuro,e finalmente desmaiei de cansaço

6.01.2015,Long Island,Ocean

Eu acordei em um banco de areia que ficava no mar,tive pequena sensação de sentir o cheiro de carvão sendo
queimado.Quando eu me lembrei de tudo que aconteceu e me dei conta que estava com uma
calda de peixe e gritei bem alto.
-Ahhh!Eu estou com uma calda!
Dois ciclopes viraram e olharam para min um tinha uma aparência de mais sujo e o outro de mais limpo e um disse

-Tantus,vá ver a comida para ver se ela não escapa que nem da ultima vez!-Falou o mais sujo que estava queimando carvão
-Tá bom Teoplos, más eu quero esses acessórios para minhas bonecas!-Falou ele com uma voz bem delicada para um ciclope


Eu estava amarrada junto com mais 5 náiades em um coqueiro,conversei muito com elas e finalmente descobri o que aconteceu comigo.Eu era filha do deus Tritão,mensageiro do mar e deus das criaturas aquaticas.

-É uma honra conhece-la - falou Melody a nereida de cabelos loiros
-Obrigada mas não precisa disso...-falei sem jeito- más nós precisamos de um plano se não nos vamos virar peixe frito!
-Tem razão,mas o que nós poderíamos fazer?-disse Serenia com uma cara pensativa.
-Nós temos que fazer um canal ligando o mar até aqui já que não podemos alcança-lo com nossas caudas.-disse Norits
-Ou tentar puxar a água como se fosse a maré encher até alcançarmos a água suficiente para nos livrarmos deles-disse Tara
-Boa ideia!-disse Melody sempre com seu tom de voz infantil
-Temos que ver quem vai fazer o que !-disse Norits

-Eu distraiu eles,vi que esse tantos é mais idiota que um ciclope normal -falei entusiasmada
-Serenia,eu vamos puxar a água enquanto Norits,Tara,Melody e essa daí afogam esse idiotas!-disse Talidia a mais quieta
-Talidia,voce é inteligente!-falei surpresa
-Por favor querida!-Falou ela com desprezo

Serenia e Thalidia puxaram a aguá como se as mãos delas fossem a maré vindo.Percebi que elas eram bem habilidosas conseguiram puxar tudo em 2 minutos más tinham que manter a postura se não as aguas recuariam.

-Ei Thantus!-falei com inocência

-O que foi comida?-disse ele idiota como sempre
-Tem certeza que não vai comer nos comer molho de algas e ouricinhos?
-Molho de algas e ouricinhos?Como é que se faz isso?
-Me liberte e eu ensino!
-Tudo bem!

Ele parou de abanar o fogo com a folha de bananeira e foi me soltar para eu ensinar a minha mais nova invenção.Retornei para a forma humana e fui para um coral na beira da praia.Peguei um ouriço fazendo uma pequena bola de água levitar com ele dentro e entreguei ao ciclope idiota que cortou os espinhos.Só que eu ainda não tinha desfeito minha bola de água e distribui pequenas outras gotas nos espinhos fiz eles levantarem e quando Thantus se virou os joguei nas costas dele.

-Vão joguem a água
-Nãooo!!?-disse Teoplos quando viu a gigante onda vindo na direção deles

A onda deixou o banco de areia quase submerso faltando uma terrinha.Norits fez um movimento incrível,chicotes da água gigantes que imobilizaram Teoplos e Thantos.Já Tará nadou para os tocar e receberem um choque enorme deixando-os desmaiados,e por fim Melody tirou sua flor dourada dos seus cabelos loiros e a flor se transformou em um tridente de bronze celestial jogando-o contra os dois ciclopes e fazendo-os desintegrarem.

-Meu deus!!O que vocês fizeram foi incrível!

-Obrigada!-disseram todas de uma só vez
-Onde  vocês moram?
-Somos nômades.Más acho que poderíamos morar aqui,eu achei uma caverna submersa!-disse serena
-Finalmente!-disse Thalidia

-Vocês sabem onde é o Acampamento meio sangue?
-Claro!Fica na floresta daquela praia ali!-Melody apontou para uma praia bem longe
-Más você é uma náiade!?-disse Tara

-As vezes eu esqueço disso-eu disse com uma cara meio idiota-Posso ficar na caverna de voces até amanhã?
-Não sua ridicula-disse Thalidia
-Ei...ela pode sim vamos Raven!-disse Melody definitivamente uma boa amiga.


A caverna era linda eu fiquei encantada tinha vários corais de diferentes cores decorando ela,ela tinha varias estalactites deixando-a mais linda ainda.Já era tarde e eu já estava com sono e fui dormir numa rocha,o que era bem desconfortável.



07.01.2015,Long Island,Ocean




Acordei com bastante sono,já que não consegui dormir deitada em uma rocha que machucava minha cabeça.Melody estava com sua diaria aparência comendo um montinho de plantas verdes que pareciam algas.Eu fui em direção a ela e perguntei:

-Vocês comem isso daí?-apontei com uma cara de nojo

-Sim quer um pouco?-falou ela com rapidamente pegando um punhado de algas e dando na minha mão.Aceitei e dei uma mordida na qual eu me arrependi.Aquilo tinha um gosto salgado e era bem gosmento quando se mordia se sentia um gosto azedo de chá de meia.Cuspi fora e aquela ''comida'' ficou flutuando,e fiz uma cara de aprovação.
-Então eu já vou indo-eu disse com uma cara enjoada
-Ei espera!-disse Melody - Você vai precisar disso!-ela deu um pente de prata com enfeites nobres da lua e do mar
-Para que é isso?Meus cabelos sempre se arrumam com facilidade.-falei

-Olhe e preste atenção-disse Melody tocando detalhe de peixe,o pente brilhou com uma luz azul e se transformou em um arco de prata com vários detalhes referentes ao mar.Ela puxou  o cordão e foi conjurada uma flecha de água que foi lançada tão rápida que quase não foi vista e perfurou uma rocha fazendo-a despedaçar.
-Meu deus obrigada!-eu disse com uma cara impressionada.

Eu sai da caverna e fui nadando em direção a um pontinho verde.Por incrível que pareça eu conseguia me
localizar no mar facilmente,quando eu estava perto do encontro com a floresta e o mar a água ficou bem mais fria e relaxante era como se fosse o rio e o mar que davam uma impressão relaxante.Retornei a forma humana já com meu clássico capote azul nublado e minha mochila bege,o que era um alivio porque eu tinha vários pesadelos com isso.
A floresta era calma e agradável os pássaros piavam e tinham varias flores com uma variedade de cores eu estava correndo pois queria chegar logo e ter uma verdadeira cama para dormir.Eu ouvi um som de alguém pisando nas folhas secas que cercavam a floresta e me escondi atrás de uma arvore.Quando eu olhei de novo e vi um homem de pele morena e perna de pode segurando uma lança e corri gritando louca fugido do sátiro que estava correndo atrás de min e falando:
-Espera!Se acalma!-falou o sátiro
Então eu bati a cabeça em uma arvore e fiquei inconsciente.


13/01/2015,Long Island,Acampamento Meio-sangue,Lago


Eu acordei me sentindo bem fraca,eu estava no fundo de um lago fresco.Uma nereída com uma cauda majestosa e seu cabelo azul com umas mechas rosas ela tinha uma aparência fofa ela nadou até min e disse:
-Olá meu nome é Nami!Bem-vinda ao Acampamento Meio-sangue!-falou ela com gentileza
-Olá como é que eu vim parar a...-e antes de completar a frase eu novamente desmaiei de cansaço.

Minhas Notas:
Raven
Raven
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Berilla Q. Amet Ter 13 Jan 2015, 19:47


Berilla Quodmalum Amet


-Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Nyx, por motivos bem claros. Pretendo fazer de Berilla uma personagem profundamente imersa em alguns tipos de magia, e as habilidades dessa deusa me dão um empurrãozinho inicial nesse quesito.

Achei mais interessante escolher tal deusa a outras associadas a arcanidade, como Hécate, pois o conceito de Nyx, a personificação da noite, sempre me agradou mais, além de se encaixar melhor em Berilla. Essa deusa passaria o tipo de poder primordial e sombrio que pretendo incorporar não só ao arsenal, mas também a personalidade dessa personagem em específico.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Berilla é claramente mais velha que a maioria dos semideuses do Acampamento Meio-Sangue. Sua idade biológica e aparente seria de 25 anos, mas a filha de Nyx foi mantida em um encantamento de coma por séculos, o que torna o quesito idade um pouco mais complexo. Tem uma beleza madura e vulgar, que está sempre a mostra, mesmo com seu estilo razoavelmente gótico de se vestir. Possui curvas acentuadas, cabelos vermelho escuro abaixo do ombro e olhos verdes. Sua altura é mediana, por volta de 1,70 m. Embora não se compare facilmente a uma filha de Afrodite, consegue chamar uma atenção razoável para seu corpo, especialmente a noite.

Psicológicas: Tem uma personalidade sempre superior e poderosa. Mesmo em raríssimos momentos de fraqueza; física ou psicológica, quem a observa de fora diria que tem a situação sob total controle, e irá sub-julga-la em pouco tempo, o que torna Berilla uma arma tanto para o corpo quanto para a mente de seus adversários. Não segue nenhum tipo de código de moral. Embora não seja necessariamente sempre " do mal ", sempre pende e penderá para esse lado, especialmente se tiver como objetivo adquirir poder. É ambiciosa, sádica, manipuladora, grosseira e tende a subestimar seus inimigos, mesmo que apenas aparentemente. O orgulho não lhe interfere muito; sabe quando não é forte o suficiente para algo e pode recuar, mas raramente deixa claro sua inferioridade. Sempre utiliza da sedução, mesmo que não necessária ou ineficaz, embora sexo nunca seja realmente um objetivo. É devota a magia negra, a necromancia e ao satanismo, e possui conhecimentos abrangentes no ramo arcano em geral.

- História do Personagem


Salem, Massachusetts, 1692

There is a house...
They call it Rising Sun....


Pela base precária, aromas e auras experimentados por pouquíssimos mortais estalavam e enchiam as salas com a energia da Tríplice. As bruxas marcavam o solo com seus símbolos de devoção. Evocações e feitiços enchiam o ar nublado da cidade. Todas aquelas que não quisessem ser restritas as limitações do Acampamento eram bem-vindas ao Clã. Dentro da proteção secreta da comunidade, semideusas poderiam realmente aproveitar de todo o potencial de seu sangue mágico. Magia Negra, Necromancia, Satanismo. Todos os campos temidos e muitas vezes proibidos pelos deuses. Mas, é claro, tudo tinha seus riscos. Mesmo bruxas experientes de sangue divino não poderiam se proteger tão bem quanto o local construído com a supervisão dos próprios deuses. As runas não a protegiam do clima, não garantiam segurança total contra os monstros. Viviam com o perigo. E Berilla era uma delas.

A filha da Noite era observada de perto pela líder do Clã das 13. Um número considerado amaldiçoado e sombrio pelos supersticiosos. Como era de se esperar, simbolismo e miticismo eram aplicados com resultados verdadeiros no local, e as integrantes não podiam ultrapassar a quantia do número do diabo. Em troca dessa fidelidade, recebiam mais liberalidade do próprio. Todas elas devotas, direta ou indiretamente, de Satã. Berilla era tida como promissora. Não era todo dia que sangue primordial entrava no grupo. Talento, no entanto, era uma faca de dois gumes. Se ameaçasse a posição da líder, acabaria eliminada. Eram todas aliadas, mas as regras eram estritas e duras. Eram ensinadas que, uma vez que tivessem mestrado os ensinos do local, teriam apenas uma coisa a temer. Christa, filha de Hécate. A líder. E eram ensinadas corretamente.

As mãos treinadas pelo tempo da ruiva folheavam os livros, a procura de Deus sabe o que. Mesmo acolhida pelo local aos 12 anos, depois de viver nas ruas, ainda não chegava perto da maestria das mais altas na hierarquia. Ainda lembrava-se do símbolo da Noite reluzindo em sua cabeça. Depois disso, não demorou para que a comunidade a tomasse para si.

A maioria era considerada uma veterana por volta dos 40, mesmo que ainda aparentam estar no ápice da juventude, graças a encantamentos ou pactos. No final, o único jeito era tentar estender sua vida o máximo que fosse possível. Uma vez mortas, a alma de uma bruxa tão corrompida tinha um destino nada agradável, seja nas mãos de Hades ou do próprio Satã.

Berilla sacou sua faca ao perceber a aproximação de Samantha. A filha de Afrodite era a escória do Clã. Não seria uma surpresa se fosse tentar mata-la. Sacrificar uma integrante mais poderosa era uma forma comum de adquirir mais valor na hierarquia, além de um apreço maior dos deuses da magia. A própria Amet já havia matado uma ou duas membras desatentas.

- Samantha, eu estou muito ocupada para um combate. Tente me matar outro dia. Será divertido.- Disse, com escárnio.

- Quem sabe um dia, Quodmalum. Mas eu não vim te matar. Christa quer falar com você. - A semideusa respondeu com malícia, saindo devagar. Uma conversa pessoal com a líder costumava significar algo ruim.

Berilla levantou-se sem demora. O que quer que a filha de Hécate quisesse, seria algo importante, tendo convocado-a. Caminhou pela estrutura de madeira e pedra, passando pelos aposentos de muitas de suas irmãs bruxas, antes de ver-se em frente à sala que desejava. Na porta, ocupando-a por inteiro, estavam entalhadas pequenas representações de todos os deuses que podiam escolher cultuar e basear sua energia mágica, de todas as culturas possíveis. Ísis, Hécate, Circe, Nyx, Selene, Lúcifer, A Deusa. Algumas, nem mesmo a ruiva saberia nomear. Adentrou o local sem hesitar. A sua frente, Christa sentava-se em sua mesa, repleta de todo o tipo de ingrediente e material cintilante e mágico. Tinha um rabo de cavalo sem falhas e olhos púrpuros quase intimidadores.

- O que você quer... líder? - Perguntou, de maneira lenta e provocativa. Se seu comportamento quase desrespeitoso não fosse conhecido desde que adentrara no grupo, teria sido banida imediatamente.

- Berilla. Esta será uma conversa rápida. Feche a porta. - Ordenou. A semideusa convocada fechou-a devagar. -  O povo de Salem descobriu tudo. Aparentemente, um ou dois mortais que conseguem ver pela Névoa conseguiram convencer um membro do clero que somos bruxas. Para ser sincera, isso era questão de tempo. Somos 13 mulheres vivendo sozinhas numa casa distante da vila, não seria difícil deduzir isso. O Clã acabou por enquanto. Mesmo sendo apenas mortais, uma hora ou outra, irão receber apoio de Deus ou deuses, e não desistirão nunca. Eu terei de tomar medidas quase drásticas.

A bruxa mais nova riu baixo.

- Achei que você tinha dito que bruxas não tem de temer nada a não ser você. Por que fui chamada?

- Você se esqueceu que eu disse " Bruxas bem-sucedidas". E, nós, bruxas bem-sucedidas, não temos. 5 membros do Clã, além de mim, vão sobreviver. Arranjei um jeito de dar vida nova ao grupo. As mais dispensáveis morrerão. Deixe os mortais acharem que tiveram uma vitória. Enfeiticei algumas mulheres. Elas se passarão por bruxas no nosso lugar e serão executadas. Você e as outras quatro serão postas em um encantamento de coma. Quando eu julgar necessário, acordarão. Em uma época onde não somos caçadas. Pode levar séculos, mas longevidade não é um problema para mim. Está de acordo?

- Estou surpresa em saber que meu... esforço valeu a pena em algum ponto. Estou de acordo, Christa. Vida longa ao Clã.

- Vida longa ao Clã.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Valerie Rochënberg Qua 14 Jan 2015, 01:20

[



isn't me?


FICHA DE RECLAMAÇÃO

]




Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

O deus é Ares, pela simples personalidade do próprio personagem. Selvagem, instintivo, agressiva e um tanto quanto sanguinária. Além disso, considero que seja também pelo fato de que Valerie tem um certo gosto pelas guerras, a única matéria que já lhe interessou.

Perfil do personagem

Física:

Valerie tem a pele pálida, o corpo relativamente mais musculoso e trabalhado, não por ser filha de quem é, mas por exercitar-se bastante. Os olhos são azuis e os cabelos levemente ondulados, da coloração natural ruiva próximo ao castanho escuro. É um pouco alta e as feições não muito delicada, seus lábios avermelhados e carnudos.

Psicológica:

Quanto a sua personalidade, em primeiro momento, pode-se perceber a agressividade e a baixa sociabilidade. É muito sarcástica e tem um humor negro, acha graça até de situações nada comuns para outras pessoas, como lutas. Tem uma selvageria dentro de si um pouco incontrolável, que lhe direciona imediatamente a face sanguinária e é uma pessoa que move-se pelo instinto, pelo o que sente, não vê muita vantagem em sempre analisar a situação.

História do personagem

Ser o primogênito da família Rochënberg não era algo muito interessante. A cultura da família diferenciava-se da modernidade alemã, eram descendentes de persas e seguiam a risca seus costumes antigos. Primeiramente, todo primogênito HOMEM deveria ser valorizado, porém, quando fosse apenas uma mulher, a vala seria o lugar adequado. No caso de Valerie, uma lata de lixo, um lar de adoção, qualquer uma das opções era aceitável. Porém, nenhuma das duas foi escolhida. Rosemarie, mãe da pequena ruiva, não cedeu à pressão de seus antecedentes e apenas lhe entregou para um casal de amigos. Foram anos difíceis para aquele casal, pois a garota tinha acessos de raiva e agressividade constante, descontando sempre na primeira coisa que estivesse a sua frente.  Quebrara móveis com uma força incomum para uma jovem mulher e principalmente, agredira os colegas de classe que não agradavam-na.

Com o tempo e seus acessos constantes de raiva, seus supostos pais a colocaram para consultar em psicólogos, mas de nada adiantava. Seus ”médicos”  pensavam que ela tinha algum tipo de doença, pois algumas vezes a garota relatava seus sonhos conturbados, onde podia ver monstros mitológicos e até mesmo lutar com eles. Para os psicólogos, era um sonho, mas para Valerie, era a mais pura realidade. Seus pais adotivos acreditavam que ela chegava machucada em casa por ter entrado em brigas com colegas de classe, mas na realidade, ela conseguia os ferimentos pela fuga de seres estranhos, cães gigantes, mulheres vampiras ou coisas desse tipo. Em sua mente, começava a aceitar a ideia de ser uma grande louca.

Todos esses anos serviram para descobrir que era mais louca ainda. Em uma determinada manhã, acordara para arrumar para ir para escola, mas antes que pudesse abrir o próprio guarda-roupa, a porta abriu-se em um rompão. Dois homens vestidos de branco atravessaram-na e antes mesmo que pudesse reagir, estava sendo carregada para um tipo de ambulância, mas ao invés de listras e cruz vermelha, encontravam-se os letreiros “HOSPÍCIO VERA CRUZ”. Ótimo, perfeito, eis a confirmação de sua insanidade.

Foram dois tediosos dias presa dentro de um quarto branco, com apenas uma cama e um mini banheiro. Nada mais que isso era preciso. Horas e horas fitando o teto sem cor, aprofundada em seus próprios pensamentos que não variavam de um flashback de imagens de todos os diferentes monstros que tinha visto – correção, sonhado – em toda sua pequena vida. Era uma criança de 11 anos, sendo assim, cada minuto que se passava vagarosamente, sua inquietude aumentava, até que explodiu. Em um rompante, jogou-se contra a porta e durante horas, distribui socos na mesma em meio a gritos. Ninguém parecia escutá-la. Até que...

Um som metálico chamou atenção da pequena  Valerie, que virou-se em direção a janela trancada e com grades de metal. A primeira reação foi espremer o próprio corpo contra a porta, ao dar-se conta o que acabara de entrar em seu quarto para loucos. Duas enormes aves com bico, garras e penas de metal. Pareciam pequenos robôs. Avançaram rapidamente contra a ruiva, atacando-lhe com suas garras e bicos. Ela gritava, sentindo uma dor tremenda e principalmente, medo. Sabia que iria morrer, mas logo um peso se fez presente contra a porta, logo do outro lado. Correu para o lado oposto da sala, tentando afastar os pássaros com as próprias mãos, já ensanguentadas pelo ataque. Gritava pedindo socorro e olhava para baixo, com medo que as criaturas lhe atacassem o rosto ou até mesmo os olhos!

Correu para debaixo da cama e escondeu-se ali, encolhendo o próprio corpo ao máximo. Rogava preces para Jesus ou qualquer deus que pudesse acordá-la daquele pesadelo. O som metálico sumiu em poucos minutos e logo, curiosa como era, apesar de amedrontada, saiu de debaixo da cama. Encontrou um homem sentado em uma cadeira de rodas fitando-a com um olhar compreensivo e ao seu lado, um... Menino com pernas de bode?

Calmamente, eles lhe contaram que era especial e não uma louca como todos pensavam. Depois de muitas explicações e explosões de raiva e confusão, Valerie compreendeu que seu mundo não era aquele que estava acostumada. Ela era uma semideusa. Desde os seus onze anos de idade, entrara no acampamento, sobre a proteção de seu sático, Miki. Fora naquele mesmo dia que Ares lhe marcou como sua filha, trazendo uma clareza para os acontecimentos anteriores de sua vida e a própria agressividade, que era herdade. Além de seu gosto por livros de guerra e história disso. Só depois de aproximadamente sete anos, que compreendera que aquelas aves foram atraídas pelo fato de ser filha de Ares. Naturalmente, não deveriam ataca-la, uma prole de Ares. Desconfiava veemente que fora uma provação de seu querido pai, mas nunca compartilhara esse pensamento com ninguém. Que tipo de pai quase mataria a filha para poder dizer “essa é minha garota”? Como uma filha dos doze olimpianos, nunca tivera permissão para passar mais de alguns dias de missão fora do acampamento, pois seu cheiro atraía os mais diferentes monstros e semideuses perigosos para si. Regras de Quíron.

Spoiler:



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Valerie Rochënberg
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RE: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dan Stone Qui 15 Jan 2015, 23:09

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Ares
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Dan Stone tem apenas 15 anos, porém tem 1,88, esguio e forte com um queixo quadrado e proeminente pescoço grosso e uma voz rouca, marrento e um pouco esquentado, leal ate a ultima gota de seu sangue conseguindo sacrificar-se como se isso não significa nada para ele
▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Ares e o deus da guerra e da loucura segundo alguns todos seus filhos são brutamontes idiotas que não sabem nada de estratégia, mas se e assim como Leônidas liderou três mil guerreiros (na lenda o numero foi diminuído para 300, meio irônico) contra um exercito e so morreu a exterminar tantos, mas tantos guerreiros que os inimigos fugiram.
Sabe como ele matou tantos simples por causa da estratégia! Por isso quero provar que um filho de Ares pode ser um ótimo estrategista se precisar.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Bom por onde começar? Sou Dan, Dan Stone tenho 15 anos e frequento, ou melhor, frequentava a Academia Lincoln Elementary basicamente um colégio interno gostava do lugar e era um bom aluno apesar das brigas ocasionais.
Não sou o aluno mais inteligente do mundo tenho TDHA e dislexia, mas me esforçava muito sei que minha mãe teria orgulho de mim se estivesse viva ela sempre me dava broncas quando voltava com roxos para casa e dizia: “Pare de brigar e use este cérebro acredite este e o maior presente que a humanidade pode ter”
Mas todo meu esforço todas minhas chances de ser um garoto normal caíram por terra quando aluna nova vampiro/jumento apareceu. Começou como um dia normal eu estava esperando minha melhor amiga na porta do colégio mesmo acordando cedo Fernanda leva um tempo pra andar do dormitório ate a porta da escola, quando ela finalmente chegou e ia me cumprimentar acabou olhando para o horizonte e exclamando
-Meu Deus quem e aquela Dani -Ela alem da minha mãe e a única pessoa que me chama assim- parece ate uma deusa!
Acabei olhando para a menina e ate que a Fe não estava exagerando a menina tinha os cabelos longos e encaracolados grandes olhos azuis realçados pelos óculos alem de exalar elegância
-Não sei quando a você, mas eu ficaria com ela- disse sorrindo e já me preparando para exclamar.
-Primeira!-tarde demais a Fe já tinha falado- precisa ser mais rápido moleque e agora com licença devo me apresentar a minha nova namorada
A esqueci desse detalhe a Fe e Lesbica desde pequena, segundo ela fui um dos primeiros a que ela contou um dos muitos motivos que so me fazia ser mais conectado com aquela maluca acabei adentrando na escola e deixando a Fernanda com a pobre coitada.
Mais tarde na hora do almoço acabei sendo apresentada a menina:

-Prazer Kátia
-Dan Stone- Disse admirando a menina que estava de mão dadas com uma Fernanda sorridente- Sei e um nome esquisito
-Na verdade eu gostei muito
-Obrigado porque não senta com o resto de nós.
Acabei fazendo um gesto para a mesa onde nosso já conhecido grupo estava Gabriel um garoto que mancava esquisito, mas corria a uma velocidade quase sobrenatural pelos seus hamburgueses vegetarianos, Luanna minha Irma de consideração que a única coisa parecida que tinha comigo era o gênio e Henrique um skatista, geek e gordinho.
Estranhamente quando a menina sorriu de novo para mim uma nova sensação se espalhou pelo meu corpo cuidado com a garota era o que meu sexto sentido dizia tentei ignorar, mas meu sexto sentido nunca errava
-Então vocês são da onde?
-Capital eu e a Luanna- gostamos bastante disto o fato de não sermos iguais, mas mesmo assim termos uma união tão forte quanto sanguínea
-Nova York - disse Gabriel que estava um pouco receoso sou amigo dele a tempo suficiente para saber disto- Mas e você e da onde?
-A de um lugar meio distante
Continuamos a falar ate a hora que devíamos voltar para as atividades rotineiras quando fomos dormir acabei ficando curioso e perguntei a Gabriel o motivo do medo da menina nova
-Então que foi esta com medo que a garota nova fosse te devorar?
Algo no olhar dele dizia que ele realmente estava esperando ser devorado. No dia seguinte enquanto esperava a Fernanda como sempre na porta quem apareceu foi Gabriel desgrenhado e sujo.
-Gabriel o que foi? Porque não esta la dentro? Parece ate que viu fantasmas
-Muito pior amigo a Fe foi seqüestrada de explico no caminho
-parem de tirar uma com a minha cara poxa!-a essa altura já não tinha ninguém no pátio-acha que eu não sei que e a retribuição daquela pegadinha
-Eu não queria fazer isto, mas você pediu
Puxando as calças com uma força que nunca o vi usar Gabriel revelou que na verdade era meio bode
-Nossa e uma malha ou uma calça - Disse me aproximando quando percebi que o contorno aderia à pele dele e que o cheiro era real cai para trás-Meu Deus meu amigo e uma cabra meio humana falante
-Deuses e sou um bode e se pronuncia Sátiro muito obrigado agora vai me seguir?
Acabamos parando na frente de um dos prédios destruído por um incêndio eu ainda estava zonzo com a explicação relâmpago não era Deus, mas sim deuses existiam todos os deuses gregos e eu era filho de um e a menina nova era na verdade um monstro que queria me devorar e por isso sequestrou minha amiga.

-A vocês chegaram ótimo venha aqui meu querido Stone
-Não Dan e perigoso - Disse Gabriel, mas uma coisa que sou e leal para com todos que eu conhecia prometi a eles e mais importante prometi a ela: “Prometa-me meu filho que sempre será um homem de verdade honesto e justo” Eu prometi no leito de morte da minha mãe e um nunca quebrei minha palavra com ela
-Você me quer aqui estou eu - disse levantando as mãos
-Parabéns têm a minha palavra que não vou machucar seus amigos- enquanto empurrava uma Fernanda desacordada pro lado Kátia simplesmente me atacou em uma velocidade que nunca teria esperado felizmente Gabriel foi rápido e a derrubou com um tipo de bastão que parecia ter saído do desenho mais ridículo do mundo sendo feito de madeira e folhas que se mexiam e pareciam ter vida o pior e que nem tinha idéia da onde ele tirou aquilo
-Esta bem o bodezinho quer brincar então que seja
Foi ai que tudo deu errado
A menina se transformou em algo grotesco seus pés viraram patas uma do que parecia ser bronze outra de jumento e seus cabelos literalmente ficaram em chamas verdes e fantasmagóricas
-A Dan sua mãe achou que um dia fosse querer uma dessas
Tirando uma espada da bainha ele me entregou não era nada espetacular estava ate meio enferrujada, mas conhecia aquele modelo sempre gostei de armas antigas aquela era uma espada grega antiga de bronze.
-cuidado ela esta velha, mas da pro gasto agora que tal brincarmos com a nossa amiguinha aqui
Investindo contra ela Gabriel quase acertou na cabeça errando por pouco e levando uma rasteira eu ataquei mais pra desviar a atenção dos meus amigos caídos e comecei a atacá-la no que parecia uma dança da morte
-Sabe garoto talvez eu mate seus amigos depois de você como vingança pelo trabalho que esta me dando
Aquilo me enfureceu tinha perdido minha mãe não pude salvar ela ninguém ia levar mais algum ente querido meu, meus ataques se tornaram mais sólidos comecei a girar para me defender e contra-atacar na sequência como se a vida toda tivesse sido com uma espada na mão ate que ela errou apenas um pouco na defesa, mas o suficiente para eu parti-la em dois.
Gabriel (que tinha batido a cabeça e acabou também desmaiando) olhou para um Dan com um olhar ensandecido como se ele ainda estivesse procurando inimigos que os ameaçassem os dois juntos acabamos por ir socorrer Fernanda que tinha apenas um arranhão na bochecha
-Então agora acontece o que – Perguntei
-Agora você vai pro Acampamento
E foi assim que eu um garoto que so queria ser normal e tentar honrar a memória da mãe foi parar em Long Island aqui no Acampamento Meio-Sangue.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Killian M. Whittmore Sex 16 Jan 2015, 06:17

Reclamation
Run boy run; This world is not made for you; Run boy run; They're trying to catch you; Run boy run; Running is a victory; Run boy run. -------- [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]


Por qual deus você deseja ser reclamado? Por quê?

Héstia, pois combina com a personalidade e a trama do personagem.


Características Físicas:


Killian ergue-se em seus 1,75 de altura encimado por cabelos pretos rebeldes, olhos azuis claros, nariz largo escarpado e boca pequena e fina emoldurados por um queixo afilado e um pouco proeminente. O corpo do garoto é esguio e com músculos delineados, não chegando a te-los protuberantes.


Características Psicológicas:


Alegre, brincalhão, otimista, impulsivo, bondoso, facilmente impressionável, sempre disposto a ajudar, tranquilo, diplomático, de sorriso fácil. Killian sempre foi o anjo entre os outros, que tenta ajuda ao máximo sem nem olhar a quem. De família rica, sempre esteve engajado em projetos sociais.


História do Personagem:


"Tap, tap." As passadas pesadas do garoto rasgavam o silêncio que ocupava as ruelas de Green Bay, a respiração entrecortava-se com o esforço da fuga, o olhar vasculhava a frente com o medo refletindo em si e a cabeça não ousava voltar-se pra trás. Killian recorria as suas ultimas reservas para se afastar da criatura. A luz avermelhada apareceu novamente na cabeça do garoto, iluminando minimamente a rua a qual atravessava. Luz maldita! Whittmore tinha quase certeza que a culpa de tudo aquilo por que estava passando era culpa daquela luz.
Um rugido fez-se ouvir pela cidade e o temor apertou a garganta do jovem, dilatando suas pupilas  e preenchendo as veias de adrenalina. O calor que o percorreu fora em menor intensidade que as outras vezes, mas o impulsionou a fugir novamente da morte. Os tropeços acertaram-se e com passadas firmes virou a esquerda assim que alcançou o termino do quarteirão.  
Droga. O xingamento repercutia na mente do garoto enquanto este observava aflito o fim do beco ao qual entrara. Mesmo com a mente parecendo uma garrafa empedrada pronta a se partir o garoto sabia que não ia conseguir subir as escadas de incêndio que decoravam as laterais do beco, logo, ele virou-se e começou a desfazer o caminho.
"Rooarrr!" O rugido ergueu-se a meros metros da  abertura da ruela, paralisando o semideus. O uivo diminui até um ameaçador grunhido, que se aproximava cada vez mais, entretanto num ritmo lento como se goza-se da  cara do menino. "Glup." O calor começou a deixar o corpo de Killian que começara a retroceder, ponderando que as escadas agora pareciam uma ótima opção.
"Craash!!" No momento em que o som propagou-se o garoto se lançava o mais rápido que podia à escada esquerda e, sem saber onde encontrara forças, ergueu-se pelos degraus de ferro acima. Ao mesmo tempo, um poste de luz foi de encontro à fachada do prédio ao lado, arrastando outro próximo e deixando a rua as escuras.
O uivo voltou a soar abaixo  de um desolado Malkovich que escalava as escadas como se sua vida dependesse disso, o que era o  caso. Chegar ao topo não fora uma tarefa fácil, mas assim que o alcançou o jovem liberou um suspiro cansado e olhou para baixo numa tentativa falha de identificar a besta em meio ao breu do quarteirão.
Assim que os olhos começaram a doer, ele cambaleou pelo teto do prédio procurando um lugar não tão exposto para passar a noite, Whittmore sabia que o monstro iria embora agora que não o alcançava; nas últimas semanas tudo o que o perseguira era quadrupede e nenhum deles mostrara ser igual ao primeiro que o atacara quando ele ainda estava em casa.O semideus se deitou perto do aquecedor industrial do prédio com a estranha luz vermelha piscando novamente sobre a cabeça e se perguntando quando conseguiria  recuperar a sanidade.


Hey You:

Green Bay, WI | Post Único | Woodkid
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Allice Mason Sex 16 Jan 2015, 23:16

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Atena, por ser uma deusa que admiro muito e que combina bem com a personagem.

- Perfil do Personagem
Físico:Cabelos loiros um pouco enrolados com comprimento até o meio de suas costas e olhos cinzentos e tempestuosos. Com 1,55m de altura, não sendo muito alta para sua idade, sua pele é clara e não muito bronzeada.
Psicológico:Inteligente, cabeça quente,sem paciência, irônica as vezes, mas tem um bom coração. Era bastante apegada a seu pai e seu melhor amigo, mas tornou-se uma pessoa mais fechada e fria, podendo ser grossa as vezes.

- História do Personagem:Era um dia normal para mim, como qualquer outro. Eu havia acabado de sair da escola, estava indo para casa com Pedro, meu melhor amigo, quando algo nos atacou.
Era um cachorro enorme, quase do tamanho de um rinoceronte, que avançou em nós. Pedro murmurou algo que eu não pude entender e me mandou correr, vindo logo atrás. Corri para casa enquanto o cão ainda nos seguia, assim que cheguei perto da construção de tijolos com portas e janelas de madeira abri a porta correndo e entramos, vendo-nos na sala segurando a porta para que a criatura não entrasse, mas logo Pedro pegou de sua mochila uma faca, me mandou abrir a porta e saiu, indo atrás do cachorro gigante. Não consegui encontrar forças para abrir a porta e vê-lo ser estraçalhado.
Mas foi aí que me enganei. Minutos depois, Pedro voltou a entrar na casa, com o rosto sujo e um pequeno arranhão no rosto. Nos sentamos no sofá, e eu pedi que ele me contasse o que aconteceu, mas antes que ele pudesse começar a falar, meu pai apareceu na sala.

-Filha! Que bom que chegou, teremos panquecas para o almoço! Ah, olá, Pedro!Meu pai dizia animado, até ver as expressões em nossos rostos e o corte no rosto de Pedro e seu sorriso desaparecer.
-Senhor Mason, acho que já está na hora de contar a ela.Disse Pedro
-Me contar o quê? Do que vocês estão falando?Me levantei bruscamente, olhando repetidamente de meu pai para Pedro e vice-versa. Eu não estava entendendo nada, eles sabiam de algo, e estavam na dúvida se deveriam ou não me contar.
-Certo, filha. Tem algo que eu preciso te contar. A sua mãe... Ela...Ele foi interrompido por um berro ao longe, mas o som se aproximava.
Temos que ir!Pedro gritou por cima do berro e subiu as escadas para o meu quarto. Eu o segui. Ele pegou uma mochila e colocou algumas coisas necessárias e desceu a escada apressado, meu pai estava com as chaves do carro na mão.
Entramos no carro e foi dada a partida. Saímos de Manhattan quando meu pai começou a falar.

-Como eu dizia, sua mãe não morreu, filha, sua mãe é Atena, a deusa da sabedoria e da guerra. Nos apaixonamos em um inverno e namoramos por cerca de 1 ano, então você nasceu, e ela teve que ir, afinal, ela é uma deusa. E você, por ser sua filha, é uma semi-deusa.
-Ou meio-sangue, se preferir.
Acrescentou Pedro
-O fato é, esses monstros vão continuar a te seguir, em todos os lugares, a não ser o Acampamento Meio-Sangue, que é para onde estamos indo.
Estávamos próximos a uma floresta, que terminava em uma colina com um pinheiro no topo e, enrolado no pinheiro, um dragão enorme que parecia proteger algo dourado pendurado no pinheiro. Pisquei os olhos, incrédula com o que havia visto ao longe. Pedro tocou meu ombro e assentiu, aquilo era real.
Ah e, antes que eu me esqueça...Pedro atirou as calças para fora do carro. Gritei.
Você... é um... bode!Eu falava, incrédula.
O termo certo é sátiro, querida amiga. Meu dever era trazer você até o Acampamento em segurança.Ele fez uma pose engraçada. Eu começava a acreditar naquilo tudo, estava quase dizendo que eu acreditava,quando o carro capotou. Uma... Duas... Três vezes, até o carro parar e eu me ver deitada no chão, longe do veículo. Me levantei com dificuldade e corri para o veículo a procura de meu pai e Pedro quando uma criatura enorme apareceu atrás de mim. Parecia um gigante, exceto pelo enorme e único olho bem no meio da testa, em sua mão, a silhueta de alguém se debatia e gritava. Meu pai.
Corri para ajudá-lo, mas o monstro berrou, e meu pai gritou por cima do berro

-Vai! Eu vou ficar bem! Vá com Pedro e atravesse a fronteira! Esse lugar não é seguro para vocês! Viva, minha filha, honre o nome de sua mãe, e não esqueça, é realO monstro apertou meu pai em suas mãos, e ele parou de se mexer. Corri feito louca a procura de Pedro, que já se encontrava na colina e a descemos, mas a criatura deixara o corpo de meu pai largado no chão e viera atrás de nós. Corri para dentro do Acampamento, mas antes que eu pudesse dizer algo, Pedro havia voltado para perto do gigante e tentava enfrentá-lo. Peguei um pedaço de árvore e tentei ajudar, mas já era tarde demais. Com suas últimas forças, Pedro golpeara a criatura, e ambos caíram ao chão sem vida. Lágrimas rolavam por meu rosto, deixei os corpos de meu pai e de meu melhor amigo e fui na direção do acampamento com um pensamento em mente. "Irei deixá-la orgulhosa, mãe. Você é a única coisa que tenho agora, Atena."
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Sophie McTravish Sáb 17 Jan 2015, 00:28

Sophie Mc Travish




- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Gostaria de ser reclamada pelo Deus Ares, pelo temperamento de minha personagem se parecer com o seu em alguns aspectos, e além disso o considero um deus admirável.




Perfil Da Personagem

Fisicamente




  • Cabelos negros, cobertos por finas mechas loiras;
    Pele branca levemente bronzeada;
    1,70 de altura;
    Magra;
    Olhos encantadoramente verdes, de um tom esmeralda.



Psicológico
Sophie tem um psicológico abalado com inúmeras rejeições na infância, cresceu e acabou se tornando uma mulher debochada, vingativa e com um leve tom de ironia e cinismo, mas no fundo é amável ao seu modo.









História









Uma mulher bêbada em uma boate, um deus que se comporta como um adolescente, juntos em uma noite, só poderia acabar na cama da pobre mortal. Para o Deus foi apenas mais uma noite do que poderia ter de prazer “carnal”.
Essa noite gerou o ser mais indesejado por Angelina a mulher que foi intitulada minha “mãe” alguém  sem escrúpulos, e que não mediu esforços para se livrar de algo  que não queria, e acabou se livrando de sua própria vida no dia 10/10/1998 dia de meu nascimento.
Sem parentes próximos fui para um orfanato “Sunshine Children”, fui jogada de família em família desde os meus 3 anos, sendo apontada como mal-educada, peste, má influencia, briguenta e por ai vai.
Lembro perfeitamente do primeiro casal que me adotou ou pelo menos tentou dou risada apenas ao lembrar, eles tinham uma filha mais velha e queria uma criança novamente, eu sujei a casa inteira com lama, e depois quebrei os vasos da casa, e por ultimo os copos de cristal que estavam na cozinha, e não foi acidente, foi proposital eu não queria estar ali, e sabia que novamente era indesejada naquele lugar.
E esse padrão segue até os dias atuais, mas agora estou velha de mais para alguma família ter interesse em me adotar.
Olho para o relógio e lembro-me da festa que tenho pra ir, música, bebidas e drogas tudo o que preciso nesse momento. Calço meu coturno e sigo normalmente até a casa de festas noturnas.
“clap...Clap” viro pra trás e não vejo nada, e o som se repete “clap...clap” me viro rapidamente com a esperança de ver algo, estreito meus olhos e vejo um cachorro um tanto quanto estranho. Fiquei parada o analisando, enquanto estou estática ele vai avançando cada vez mais rápido. Até que sinto alguém me puxando e colocando na garupa de sua moto.
-Segure firme ou vai cair! – o homem de capacete me disse. Segurei fortemente em seus ombros. Olhei para trás e como não bastasse um daqueles cachorros horrorosos, agora dois perseguiam a moto. - Qual o seu problema? Ficar estática enquanto um cão infernal vem em sua direção para te devorar é burrice!
- O que? Cães infernais?- falei em tom de deboche- tomo um porre não é?
Ele foi reduzindo a velocidade da moto aos poucos, e parou em um posto de gasolina. Ele retirou o capacete e me analisava atentamente.
-Não me diga que não sabe?
Arqueei minhas sobrancelhas, e revirei os olhos.
-Dá pra parar de responder minha pergunta com outra, ou está difícil?
Ele deu um meio sorriso, e passou as mãos pelos cabelos loiros e balançou levemente a cabeça rindo.
-Pelos deuses, Nunca ninguém te contou? – dei de ombros- é parece que não, bom eu e você somos semideuses filhos aqueles caras lá do Olimpo sabe? Tem o do raio e o do tridente e. -Dei de costas pra aquele louco e continuei andando.- Sophie eu sou seu irmão somos filhos do mesmo Deus  Ares. Agora da pra parar quieta e me ouvir!?
-Você esta bêbado vá tomar um banho gelado e me deixe em paz.- continuei andando sem dar ouvido a um bêbado.
Ouço o barulho da moto ao meu lado ele  me oferece novamente o capacete.
- Eu não vou lhe dar uma carona e nem te explica o que está acontecendo, se não vir comigo.
Fiquei hesitante, ir à garupa da moto de um bêbado ou voltar pro orfanato? é o bêbado de moto venceu. Agarrei o capacete e subi novamente na garupa.
Ele começou a me explicar como sabia quem eu era, Angelina era uma grande amiga da mãe dele que curiosamente algumas noites antes tinha dormido com “nosso pai”, a mãe dele sabia que Ares era um deus ao contrário da minha que naquela noite não sabia nem seu nome.
Seguimos pela estrada em direção a Long Island com ele me contando animadamente como vencera monstros, depois que saiu do acampamento, mas não fiquei convencida...

-Bom chegamos- desci da garupa e lhe  dei um aceno, que foi devolvido por um forte abraço- Se cuida.
-Vou tentar.
Passei pela entrada do acampamento, e finalmente me senti fazer parte de algum lugar.
Sophie McTravish
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Inês Brasil Sáb 17 Jan 2015, 01:13







Inês Brasil



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser uma náiade, pois esta personagem terá uma conexão profunda com água de todas as formas, e isso seria enfatizado em vários aspectos sendo um desses seres. Além disso, ser ligada a uma fonte d'água vitalmente abre espaço poético de sobra, o que contribuiu para essa escolha. E porque eu quero gozar de amor e alegria.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Físicas: Inês possui curvas acentuadas de uma forma quase artificial. Seus cabelos negros param na metade das costas, possui pele bronzeada e olhos escuros também. É alta, principalmente para uma ninfa, com cerca de 1,75. Possui um rosto afrodisíaco de belo, com idade quase imperceptível e traços femininos.

Psicológicas: A náiade é otimista e muito alegre, além de profundamente cristã, traço incomum entre as ninfas. Acredita que o cristianismo e a mitologia grega coexistem, e, embora fiel, costuma usar roupas extremamente vulgares e se comportar de maneira promíscua. Ama estar em qualquer tipo de água, tendo um apreço/fetiche especial por piscinas.  Tende a utilizar várias frases que funcionam como uma espécie de bordão. É cultuadora da paz e da harmonia, mas isso não significa que não lutará se necessário. Inês tem um raciocínio direto e simples, além de um bom senso de humor. Comporta-se como a diva que é. Tem um apreço especial pelo ato sexual de gozar, o que, se não fosse pela maneira natural como se refere a tudo isso o tempo todo, seria tipo como desnecessariamente vulgar.

- História do Personagem

No início da criação, Gaia e Urano eram apenas coexistentes. A Terra era seca. Mas o céu era limpo. E contudo, com a vida que surgia, por mais que tudo dissesse que não, a água veio junto, senão antes.

A água.

A água é a mesma coisa que a vida. Sem ela, não haveria ninguém. Nem nada. Tudo se resumiria a um deserto estéril. Esperando uma gota de esperança. Um sopro de verdade e luz. A água rompeu a terra seca, inundando e tornando barro o que tocava. Uma força destrutiva. Mas, se do pó vinha a vida, o que viria da lama? Foi quando as primeiras criaturas vieram, nadando. Respirando.

Havia uma piscina natural, tão bela quanto os cachos em cascata de Afrodite. Sua água era cristalina e as árvores ao seu redor tornavam o ar o mais puro de ser respirado. O verdadeiro paraíso daqueles que procuravam paz interior. Mas, se havia uma curiosidade nas forças da natureza, era que elas não deixavam um ser ou fonte sequer sem poder falar, sem poder defender sua existência. Foi, então, que uma pequena divindade surgiu. Um pedaço de vida de água, dando forma ao seu elemento.

Seria o que os Antigos chamavam de náiade. Moldada pela natureza ao ter uma fonte de vida por perto. Surgiu de maneira graciosa, erguendo-se de uma piscina natural dos confins da amazônia brasileira, onde poucos homens jamais pisaram. Já nasceu formada e consciente, como todas as ninfas, mas ainda sem experiência de vida. Tinha conhecimento de sua fonte, de sua existência e de todos os motivos, mesmo tendo surgido em Gaia há poucos segundos. Banhou seu corpo na própria água, e, então rodopiou sem parar.

- UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUI QUE DELÍCIA - Exclamou,  e essas foram suas primeiras palavras. Com cuidado, pos pés para fora d'água, explorando seu berço de criação por completo.

Seu descobrimento foi aos poucos. A floresta era ao mesmo tempo uma novidade e uma familiaridade. Devagar, outros espíritos da natureza brasileiros aproximaram-se, curiosos. Dríades, ninfas, náiades, sátiros e curupiras. Todos ansiosos e receosos em conhecer o novo residente do grande ecossistema. Inês, inocente, cumprimentou a todos, despertando o desejo de sátiros, mas sem notar as ninfas que cochichavam sobre sua aparência polêmica. E, então, convidou todos para desfrutar de sua piscina natural em uma festa de boas vindas.

- NESSA PISCINA EU VO PULAR ASSIM, Ó - Gritou, em um mergulho de ponta. Deixou a água a purificar por completo, entregando-se a sua personalidade bruta - Vamos gozar gostoso de amor e alegria!!

E, assim, o mundo conheceu Inês Brasil, e ela ao mundo. Sua vida seguiu tranquilamente, à mercê de todas as condições da maior floresta tropical do mundo, sua fonte vital. Demorou para abalar, mas abalou. Mas, como tudo na vida, há sempre Sangalo o mal para atrapalhar. Meses depois de seu nascimento, a náiade observava calmamente os arredores, quando algo chamou sua atenção. De todos os lados, notou o desespero dos espíritos da floresta, sem poder reagir diante a um fator desconhecido. Explorou os arredores, assustada.

O dia era quente e chuvoso. Esperava estar apenas enganada, mas Inês poderia jurar ter ouvido um barulho ainda desconhecido ao longe. Máquinas. Alguns passos no barro úmido da floresta tropical e teve um vislumbre do desastre. Árvores e fontes vitais de várias dríades sendo cortadas por serras motorizadas. Pelo menos 20 homens auxiliavam um aos outros na corta da madeira e extração do látex. Inês nada pode fazer a não ser chorar. Caiu de joelhos, mas poucas palavras conseguiam passar por sua garganta. Em meio a soluços, conseguiu gritar.

- Pelo amor de Deus, vamo parar de um matá o outro!! Pra que?

Mas ninguém a escutava. E então, correu pelas pedras e pela folhagem, observando, atônita, toda a fauna refugiar-se nas profundezas da mata, com seu lares recém construídos destruídos. Foi nesse momento que algo tido como sagrado aconteceu. Há quem diga que pela iluminação do próprio Pã, ou por um truque sortudo da Névoa, favorecido pela Tríplice da Terra. Inês expressou todo seu desespero em um grito animalesco e brutal.

- UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWHH! É o grito da pink, da pantera!!!!

Mas os homens não viram uma simples náiade naquele momento. O rugido, aliado a sua forma mitológica, estimularam a Névoa a pregar um truque na mente dos humanos. Viam no lugar de Inês panteras negras com as garras ensaguentadas, rugindo e ameaçando, como de fato a náiade fazia. E, assustados, todos recuaram. Pode ser que não tenha sido uma vitória permanente, mas, por enquanto, Inês havia garantido a segurança de seu lar.

                           




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Ficha de Reclamação: Cecile Angelis

Mensagem por Cecile Angelis Sáb 17 Jan 2015, 23:25

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Por Apolo, pois é o deus que mais se encaixa na trama da personagem

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Cecile tem longos cabelos loiros e ondulados e olhos azuis tão profundos que é quase impossível escapar de seu olhar. É pequena, não passa de 1,55m de altura, além de ser magra e de aparência frágil.

Características Psicológicas: Desde pequena, Cecile sempre foi uma garota bondosa e gentil, não gosta de brigas e sempre preferiu resolver as coisas na base da conversa. É inteligente e entende de tudo um pouco, sempre tem assunto para conversar. Não é muito boa com esportes. Gosta de cantar e contar histórias.

- História do Personagem

Eu vou proteger você, pequenina. – Sussurrou Amélie. A mulher, de curtos cabelos loiros, fitava o bebê, pequeno e frágil, que se remexia no berço. Seus grandes olhos azuis e seu pequeno sorriso enchiam-na de um estranho e reconfortante calor, como se pudesse curar a ferida recém-aberta, que era a morte de sua irmã. – Prometi à ela que cuidaria de você. – A menininha grunhiu e sorriu mais uma vez. Em seus pequenos dedos estava enroscado um colar dourado, com uma lira como pingente.

Você tem certeza disso, Amélie? – Indagou o homem que havia acabado de atravessar a porta do quarto. Ele era alto e possuía cabelos castanhos e cacheados – Vai mesmo cuidar dessa criança?

Nós vamos, Rob. Não vê? Ela é a filha que não podemos ter. Minha irmã se foi, mas deixou-me este presente. – Ela acariciou o rosto da criança, que agora encontrava-se dormindo, com o pingente na boca. Seus olhos estavam marejados e Robert sabia que, se insistisse, Amélie voltaria a chorar, como vinha feito nos últimos dias, desde o velório de sua irmã.

Suspirou, derrotado. Por ela faria tudo, nem ao menos se importaria em cuidar de um bebê que não possuía seu sangue. Mas ele sabia que havia algo de errado. E eles acabariam descobrindo da pior forma.
---x---

O ar da noite estava gélido e, enquanto caminhava, Cecile podia ver sua respiração se transformar em névoa. Caminhava a passos rápidos, tentando fugir daquela sensação de perseguição. Sabia que devia ser apenas paranoia da sua cabeça, mesmo assim queria chegar logo em casa. Nunca fora fã de sair a noite e só havia ido àquela festa, por ser aniversário de sua melhor amiga e, mesmo assim, tentou sair o mais depressa que pode. Não esperava que houvesse ficado tão escuro.

Apertou o pingente no pescoço, como numa prece, e tentou andar ainda mais rápido. Foi quando algo a fez parar. Três mulheres, com jaquetas peludas surradas e desbotadas, uma de vermelho, outra de azul e a ultima de amarelo, formavam uma parede na calçada a sua frente.

Você escapou de nós por muito tempo, queridinha. – Disse a de vermelho, dando um passo à frente.

Mas finalmente conseguimos encontrá-la. – Declarou a de azul.

Agora vamos saciar nossa sede de morte. – Com isso, a de amarelo saltou em sua direção, sendo seguida pelas outras. Cecile tentou recuar o máximo que pode, mas suas pernas tremiam e quase não lhe obedeciam.

E-eu não sei do que estão falando! Deixem-me em paz! – Pediu, sua voz saindo num fio.

Não se faça de tola! Vamos estraçalha-la!

Arrancar cada pecadinho seu, enquanto grita de dor!

Sem ninguém que a salve!

E quem salvaria uma semideusa fraca e sem graça?! – Disse a de amarelo e as outras acompanharam-na, aos risos. A garota tentava entender o que aquilo significava. Por que queriam tanto matá-la? Como assim Semideusa?

Seus pensamentos foram cortados, quando uma delas se aproximou ainda mais. No começo a menina achou que era o medo, brincando com sua imaginação, mas aquilo estava realmente acontecendo: A jaqueta azul começou a se fundir com sua pele e, em minutos, seus braços haviam se transformado em asas de morcego. Suas pernas haviam encurtado e seu rosto estava achatado. Parecia uma mulher morcego. Quando Cecile olhou para as outras duas, estavam exatamente iguais, exceto pela cor da pelugem que lhes cobria o corpo: cada uma com a cor da jaqueta que, minutos antes, usavam.

O-o que são vocês?! O que querem comigo?! Por que me chamaram de “Semideusa”?!

Hora queridinha, não há mais tempo para isso! Queremos ouvi-la gritar. – A de azul mostrou-lhe os dentes afiados, seu hálito fétido quase fez com que Cecile desmaiasse e, naquele instante ela viu sua vida passar diante dos olhos. Sua mãe e seu pai sorrindo no pique-nique de verão, no seu aniversário de dez anos. A felicidade que sentiu quando lhe deram seu violoncelo, aos 14 anos. E agora, estava fadada a morrer aos 16, sem nem poder se despedir. Por mais que fossem pais adotivos, haviam-na criado e os amava muito. O rosto de Nathan veio à sua mente. Mal haviam começado a namorar e já o perderia. Queria ao menos ter-lhe dito o quanto o amava.

Diga suas ultimas palavras, pequena Semideusa. – A de vermelho sibilou, agarrando Cecile pelo pulso. Sentiu imediatamente a dor, como se ácido estivesse sendo derramado sobre sua pele.

Não havia mais ninguém na rua. Nem mesmo a loja de conveniências que devia ficar aberta 24hrs, não estava. Não tinha para quem pedir ajuda. A garota fechou os olhos, entregando-se ao destino. Ao menos ninguém veria aquela cena horrível. Estava pronta para receber o golpe, mas este não veio. Ouviu-se um repentino som de aço e Cecile abriu os olhos.

Hei, monstro fedorento! O que pensa que está fazendo com minha garota?! – Sua voz encheu-lhe os ouvidos. Era Nathan, empunhando uma espada que emitia um brilho cor de bronze. Ele atacou um dos monstros, que esquivou. As outras duas afastaram-se da garota, concentrando-se em Nathan.

Hoje é nosso dia de sorte! Dois Semideuses de uma única vez! – O monstro de amarelo sorriu, ameaçadora, e a menina temeu por Nathan. Ele estava sozinho contra as três, sentia que precisava ajudá-lo, mas o que poderia fazer? Não queria que se machucasse, mas não tinha nenhuma habilidade de luta e estava morrendo de medo daquelas coisas.

Cecile, fuja daqui! Corra para o mais longe que puder! – Ele disse, colocando-se entre a menina e os monstros.

Não posso! Não vou deixar você.

Eu vou ficar bem, fuja!

Nem pensar!

Foi então que tudo aconteceu. Teria ficado surpresa com sua capacidade de observar movimentos tão rápidos, se não fosse a situação. As três resolveram atacar o garoto de uma só vez. Nathan foi rápido e conseguiu se esquivar de uma, fazendo um arco com a espada e cortando a outra, de baixo para cima, mas a terceira conseguiu acertá-lo no abdome, ao mesmo tempo em que ele enfiou-lhe a espada no peito. As duas explodiram em poeira dourada, juntas. Cecile estava paralisada, em choque, seus olhos cheios d’água.

A mulher que havia escapado, aproveitou-se de sua fraqueza e avançou contra a menina, mas a espada de bronze atravessou sua cabeça, fazendo-a explodir a poucos centímetros de Cecile.

Cile... – O garoto murmurou, e logo em seguida caiu ao chão. Num estalo Cecile acordou e correu até ele. Uma fumaça esverdeada saía do buraco em seu abdome e o sangue formava uma poça no chão gelado.

Nathan! Nathan... você.. uma ambulância! – Balbuciou, tentando por os pensamentos em ordem.

Não adianta... – Ele sussurrou. – Um médico comum não conseguiria me curar. – Cecile pegou sua mão e, de alguma forma, sabia que o que ele dizia era verídico.

O que eu faço... você não pode morrer assim... não por minha causa.- As lágrimas transbordavam de seus olhos e ela sentia que a vida do moreno a sua frente aos poucos se esvaía.

Acredite, é a melhor morte que eu poderia escolher. – Respondeu, tocando-lhe o rosto. – Escute com atenção. Meu pai é um deus, eu sou filho de Thanatos. Você é como eu, Cile. Seu pai verdadeiro está no Olimpo, olhando por você.

Um... um deus?

Sim. Cile, prometa que, assim que amanhecer você vai procurar o acampamento meio-sangue. Lá irão te explicar tudo. – Ele encarou-a com determinação, como se sua morte dependesse da confirmação. Cecile fez que sim com a cabeça e ele fechou os olhos, abrindo-os lentamente, como se estivesse prestes a cair no sono. – Cante para mim, uma ultima vez... – Pediu, suas íris negras perdendo o brilho.

Às lágrimas, Cecile deitou-lhe a cabeça em seu colo e, calmamente, começou a recitar a letra da musica que ele mais gostava.

Minha Querida
Esses seus olhos fechados... Não os abra
Desse jeito... desse jeito... Não consegue dormir

Minha Querida
não é que " eu morreria por você "
em vez disso decidi que eu vivo para você
É claro, junto com você
Agora e para sempre




Ao fim do refrão, Nathan já não mais respirava. Cecile fechou-lhe os olhos e o abraçou, enquanto chorava. Um sol brilhante surgiu sobre sua cabeça, mas nem isso a fez soltá-lo.

Quando o verdadeiro sol surgisse, iria para esse tal de Acampamento meio-sangue. Se esta era a condição que as pessoas que amava não se machucarem, ela iria. Iria, para protegê-los.
Cecile Angelis
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ficha de reclamaçao

Mensagem por yoush mashiba Seg 19 Jan 2015, 01:36

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
hades pois prefiro nao ter combates diretos

- Perfil do Personagem
yoush mashiba é alto,um pouco forte,olhos roxos,possui um corte no labio infeior e outro na bochexa esquerda,cabelos pretos como a escuridao da noite

Características Psicológicas:calmo,tranquilo,amigavel,vingativo


- História do Personagem

quando pequeno sua mae era muito ocupada sem tempo para ele por isso desde daquela idade gostava de falar com "amigos imaginarios" no qual com o tem descobrio que nao eram de sua mente e sim espiritos.


um certo dia enquanto dormia acordou com um grito de sua mae.correu para ajudala sem saber o motivo do grito mas quando chegou para descobrir preferia nao ter descoberto uma quimera a atacava yoush caio em desespero e quando a quimera golpeou sua mae com uma patada sentio estrema raiva cerrou as maos e e pisou no chao no quau abriu uma fenda que engoliu a quimera,no mesmo momento yoush desmaiou.

quando acordou estava no carro de sua mae e disse

-onde estamos indo ?

-esta na hora de eu te levar a um cento lugar

yoush ficou com mais duvidas ainda mas decidiu ficar em silencio.depois de um tempo chegaram a um bosque deceram do carro caminharam um pouco e chegaram a um acampamento sua mae disse que nao poderia passar dali mas que o visitaria quando pudesse.entrei no acampamento respirei fundo e fui procurar um banheiro
yoush mashiba
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 095-ExStaff Ter 20 Jan 2015, 15:43

Avaliação




Avaliadas por Poseidon

Thomas D. Montcold - Reprovado.

Ei, ei, Thomas. Sua história ficou legal, mas há muitos erros durante a narração (alguns simples como "min", "cresce-se", "com forme" e outros mais sérios como a estrutura textual; você escreveu mais de 1500 palavras, mas separou tudo em apenas dois parágrafos (o que deixou  a leitura cansativa cansativo e o texto errado, uma vez que as frases ficaram soltas/corridas/desconexas). Peço, então, que refaça a ficha (alterando os erros citados e outros de concordância verbal que podem ser encontrados ao decorrer do texto; estruturando o texto de forma mais adequada, com parágrafos melhores definidos e interligados) e poste-a novamente. Ah, sim, outro pedido: use cores mais escuras porque essas cores claras/cegantes dificultam muito a leitura. Boa sorte na próxima tentativa, parceiro!


Raven - Reprovada.

Olá, Raven. Sinto muito, mas tive que reprová-la. Há muitos erros na sua narração - ortográficos e de coerência. Você utilizou o "más" muitas vezes e sempre de forma errada, então, para ajudá-la, deixarei o seguinte link com a regra de uso de mas/mais/más: clique aqui. Sobre estrutura textual: houve quebra de linha quando não era necessário; você deixou metade da frase em uma linha e colocou o restante da oração na linha de baixo - várias vezes (e sem necessidade) -, o que dificultou a leitura e a fluidez do texto. Houve também muito erro no que se refere à pontuação e espaçamento: ausência de vírgula onde era necessário e presença de vírgula onde era desnecessário.
Sobre os erros de coerência: o erro começou quando você narrou sobre a família de Raven (a mãe o padrasto), porque espíritos aquáticos não têm progenitores (pais), eles são criaturas da água que simplesmente surgem; ainda no início também, você cita que criou uma enxurrada de água que despedaçou a parede da sala e etc, mas, em seu nível, isso ainda não é possível; o outro erro veio logo em seguida, quando você diz se tornar um espírito completo apenas com o toque de Tritão - seu pai, na narração - (o que não é possível, como já falei: sem pais e sem "nascimento"); depois tem a parte que você fala sobre um dos ciclops ser "mais estranho que um ciclop normal", mas como você sabe? Você supostamente não era um espírito aquático recém-descoberto?
Peço, então, que conserte os erros, reformule a história e post e a ficha novamente. Boa sorte na próxima tentativa, sweetie!



Avaliadas por Dionísio

Federico Bertolazzi - Aprovado(Dionísio)

O texto não teve muitas falhas, de modo que não tenho tanta coisa para apontar. Em ortografia, você cometeu alguns erros como escrever 'intervenho' no lugar de 'interveio', e 'frio' no lugar de 'freio', mas nada que fosse realmente gritante, ou que pudesse prejudicar. Apenas peço que atente-se mais à isso nos próximos textos, para evitar descontos. Além disso, a repetição de palavras de maneira desnecessária também esteve presente em vários trechos do texto, como em "A madrugada de Manhattan era embalada pelo som dos bares e clubes de dança, situados principalmente em East Village. SABOR DIVINO, uma boate conhecida por ali, era embalada[...]", "[...]a flecha que a havia atingido caiu no chão. Fred desabou no chão[...]" e "[...]ele não fez muitas perguntas, não estava com a cabeça no lugar para pensar e, além do mais, a garota falava de um modo tão convidativo que ele não achava meios para contestá-la. Ele sentia que a qualquer momento ele pensava que ia apagar[...]". Notei ainda outras falhas, como em "Ela deslizava a mão pelo peito do garoto, debruçando-se sobre ele enquanto sussurra as palavras ao pé do ouvido.", onde o correto seria sussurrava, e algumas confusões entre masculino e feminino(no mesma, o mão...). Mas nada que realmente o impedisse de ser reclamado. Apenas gostaria de fazer mais uma observação: empousai é o plural de empousa, então não deve ser usado no singular.


Berilla Q. Amet - Reprovada

Devo admitir que hesitei bastante antes da decisão. Não notei muitos erros, apenas uma falha na acentuação em 'mata-la', e alguns erros de digitação que podem ser corrigidos facilmente com uma revisão. O que me fez te reprovar foi, na verdade, a rigidez extra cobrada em fichas para Nyx. O texto ficou corrido, poderia ter sido mais bem explicado e possuído maiores detalhes a respeito do passado de Berilla. Além disso, desde o começo da história, a personagem já é uma filha de Nyx, e as regras dizem que você deve narrar o momento em que descobriu ser uma semideusa, e a sua reclamação. Peço que adicione tais detalhes à sua história, e procure melhorar o texto, para que consiga ser aprovada na próxima.


Valerie Rochënberg – Aprovada(Ares)

A ficha ficou boa o bastante para ser aprovada, ainda que não tenha ficado excelente. Não notei muitos erros no quesito ortografia, apenas uma palavra escrita de maneira errônea(herdade), e alguns erros de acentuação. Notei também a falta do uso de crase em algumas passagens da narrativa, mas no geral nada disso prejudicou a sua ficha. Os erros que mais se repetiram, no entanto, são os próximos. Em diversas partes do texto, foram esquecidas palavras ou letras necessárias para completar o entendimento da frase, falha provavelmente causada por digitação rápida. Alguns exemplos são “Em uma determinada manhã, acordara para se arrumar para ir para escola[...]”, ou “[...]sendo assim, a cada minuto que se passava vagarosamente, sua inquietude aumentava[...]” e ainda “[...]ao dar-se conta do que acabara de entrar em seu quarto para loucos.” Notei também a repetição de algumas palavras com pouco espaçamento, erro bastante comum, mas igualmente perigoso. Um exemplo é: “[...]mas logo um peso se fez presente contra a porta, logo do outro lado. Correu para o lado oposto da sala[...]” No quesito coerência, você pecou em dois pontos do seu texto. Primeiramente, em “Duas enormes aves com bico, garras e penas de metal. Pareciam pequenos robôs.”. Você narra que as aves são enormes, mas logo depois diz que parecem pequenos robôs. Tome mais cuidado com esse tipo de detalhe, para que não te prejudique no futuro. A segunda falha foi narrar que Quíron foi pessoalmente te buscar. Mesmo se tratando da filha de um dos doze olimpianos, ele não sairia do acampamento para ir atrás de uma semideusa, até porque existem vários filhos dos doze, e se ele fosse atrás de cada um deles, nunca ficaria no acampamento.

Allice Mason – Reprovada

Não consegui notar erros gritantes na narrativa, sendo que os que eu encontrei foram basicamente falhas na pontuação e acentuação, sendo assim não foi esse o motivo da sua reprovação. O que fez com que sua ficha não fosse aceita foi a história em si. Você começou o seu texto sendo atacada, não detalhou nada da sua vida antes disso, e tudo foi corrido demais. O que faltou na sua ficha foram sentimentos da personagem e detalhes dos acontecimentos no geral. Procure narrar o passado da personagem antes do ataque, e acrescente mais detalhes ao que você já escreveu. Leve em consideração que fichas para filhos de Atena exigem maior rigidez, então recomendo que procure ler as narrações de players aprovados para se basear.

Sophie McTravish – Reprovada

Primeiramente, eu não poderia te reclamar porque você não seguiu todas as regras. Você deve ser reclamada pelo seu pai olimpiano na ficha, não basta apenas descobrir de que deus você é filha, visto que o próprio precisa te reclamar. No entanto, mesmo que isso fosse corrigido, você ainda seria reprovada, graças aos outros erros presentes no seu texto. A falha que mais se repetiu ao longo do texto foi a falta de vírgulas, visto que na maioria das vezes em que ela era necessária você não usou. Em alguns trechos também faltou o uso correto do acento e pontuação. No entanto, esses não foram os erros mais gritantes do seu texto. Os que mais te prejudicaram são do quesito coerência. Primeiramente, um homem que estava dirigindo uma moto em movimento não conseguiria te puxar da maneira que foi narrada, e mesmo que ele conseguisse, é difícil encontrar alguém que simplesmente aceita que um desconhecido o coloque na garupa de uma moto e saia dirigindo. Além disso, cães infernais possuem viagem nas sombras, o que significa que eles alcançariam uma moto sem dificuldade alguma. Fora isso, faltaram detalhes no seu texto. Tudo ficou corrido demais, então recomendo que acrescente mais, de modo a tornar a narrativa mais completa.


Avaliadas por Hipnos

Dan Stone - Reprovado como filho de Ares

Dan, preciso admitir que não gostei muito da sua ficha. Observei numerosos erros por falta de acento no "e" e alguns erros de ortografia que precisam de alguns ajustes. Fora isso, o fato da empousa aparecer no meio de um lugar público e você já saber manejar uma espada me espantaram, já que a proposta e fazer o campista descobrir suas habilidades, e não sair matando todos. Espero que você melhore na próxima, torço por você.

Killiam M. Wittmore - Reprovado como filho de Héstia

Ah, Killiam, eu gostei tanto da sua história. Mas os detalhes ficaram muito confusos, e a ficha ficou corrida demais. Entendi o que você explicou no spoiler, mas acho que, como uma ficha de reclamação, detalhes como o fato dele aparecer no acampamento, receber a marca, ou mesmo fugir de um monstro sem precisar matá-lo são super importantes. No total, eu quase não te reprovei, mas como eu já disse, pequenas coisas fazem uma diferença enorme na hora do desenvolvimento, ok?

Avaliadas por Éris


Inês Brasil -- Reprovada

Então, minha rainha, sua ficha foi choque de monstro. Você soube mesclar a zoeira com uma história interessante, além da ótima escrita. Mas, como já deve saber, cometeu um erro gritante no final, que foi o da pantera. Você não pode simplesmente agir como um animal do jeito que fez e usar a névoa para que a enxerguem como um, não funciona assim. Como foi importante na narração, não havia como ignorar este erro na coerência. Portanto, tristemente reprovada. Mas tente novamente, adequando a coerência, e certamente passará.

Cecile Angelis -- Aprovada

Cecile, o único erro que consegui achar em sua ficha foi o seguinte: "—Hora queridinha, não há mais tempo para isso!". O errado nessa fala foi o uso de "Hora", sendo que o correto seria "Ora". O único erro, como disse, então meus parabéns e bem-vinda, filha de Apolo.

yoush mashiba -- Reprovado

Primeiro de tudo, seu nome não está de acordo com as regras de nickname. Mude-o [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]. Segundo, para ser reclamado por Hades é necessário passar por um teste diferente da ficha normal, que fica disponível mensalmente. Pra finalizar, antes que poste a ficha novamente ou tente ser tornar filho de Hades, sugiro que melhore sua narração. Leia posts de players experientes e não se sinta mal ao pedir ajuda, estamos aqui pra isso.


Atualizado




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Karlie Swan Ter 20 Jan 2015, 15:59

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Nix, a deusa da noite, pois se adapta melhor a personagem e sua trama.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características físicas:
Karlie Swan tem 18 anos, de altura mediana é mediana, mais ou menos um metro e sessenta e oito, é loira de cabelos ondulados, tem olhos verdes provocantes e desafiadores. Magra, tem uma cicatriz na sobrancelha esquerda, lábios pequenos, rosto e nariz fino, usa roupas largas e curtas e tem o corpo como arma de sedução para as pessoas.

Características psicológicos:
Karlie é paciente, bem humorada, chora quando está com raiva, mas odeia chorar perto das pessoas, não sabe desabafar, tenta o máximo esconder as emoções, discute com as pessoas sempre quando acha que está certa, mas nunca deixa sua educação de lado, ama ajudar as pessoas, é bipolar as vezes e gosta de fazer drama.

História do Personagem

Karlie nasceu em 1997, numa cidade pequena, mas bem populosa, chamada Hasmyt, mais conhecida como Kister, deram esse nome em homenagem a William Kister, que foi o primeiro e único homem que conseguiu subir a maior montanha da cidade, chamada Kerfes.

A garota morava com seus pais, Jenny e Kern, e tinha que aguentar todo santo dia o seu pai alcoólatra e drogado batendo em sua mãe e nela também, a mesma não compreendia o porque de sua mãe continuar com ele, mas a mãe sempre dizia que casamento é para sempre. Karlie não concordava, mas continuava morando em casa com o medo de não poder defender sua mãe, pois achava ela uma mulher muito guerreira e falou que não a deixaria sozinha, que iria aguentar o sofrimento junto com ela, mas, secretamente, não via a hora de seu pai morrer.

Karlie sentou-se na areia da praia, fechou os olhos e deixou o vento e a maré vir sobre ela, quando de repente ela ouviu gritos e discussões, era mais uma vez apenas um sonho e seus pais brigando, novamente lá vai a garota levantar da cama as pressas para salvar sua mãe das garras daquele bastardo, mas por ser mais fraca que ele, sempre acaba apanhando também.

Meses se passaram...

Karlie chegando em casa ouvi choros de sua mãe e logo vem perguntando se o bastardo bateu nela novamente, e a mãe respondeu: - Não minha filha, é algo pior, seu pai nunca mais vai voltar para casa, o cara do bar acaba de me ligar dizendo que ele teve uma overdose e não sobreviveu.

A menina ficou um pouco assustada e sentimental por causa da mãe que estava sofrendo esse momento, mas ao mesmo tempo estava feliz por ele ter deixado elas em paz, pois assim elas poderiam economizar para pagar a faculdade de psicologia de Karlie ao invés de comprar drogas e bebidas.

No enterro de seu pai foram poucas pessoas, poucas mesmo, que no caso foi só Karlie, sua querida mãe e os funcionários do cemitério. E os "amigos" do bar, que ele dizia ter, não apareceu nenhum lá. Karlie ficava pensando como essa mulher (a sua mãe) conseguia sofrer pela morte de um homem que só à maltratou, mas fazer o que, o amor faz loucuras.

O tempo foi passando e Karlie  teve que se mudar , teve que deixar sua mãe por alguns anos para poder ir fazer sua faculdade de psicologia, para aprender a lidar com as pessoas e poder ajudar, na cidade de  Chimaya, uma das melhores cidades com faculdades qualificadas . Ela entrou na faculdade um pouco desanimada, pois passou por tanta coisa na sua vida para chegar lá. Conheceu vários amigos, começou até a namorar um menino chamado Gean e nunca mais demonstrou tristeza no olhar.

Certo dia, Karlie recebe uma ligação de sua antiga vizinha, atende até ansiosa, pois fazia tempo que elas não conversavam. Karlie atendeu o celular umas 2 vezes  e a ligação caiu em ambas as vezes, não dava para saber o que sua vizinha queria. Até que uma certa hora elas conseguiram se comunicar e a notícia que sua vizinha deu foi que a mãe de Karlie se suicidou, não aguentou o sofrimento da solidão e deixou só uma carta falando que ama sua "filha" e seu marido, mas dizia também que já que Karlie já estava bem grandinha, então ela deveria saber que Jenny não era sua verdadeira mãe, que uma deusa deixou ela, e Jenny depois se casou com Kern (seu falecido pai) e começou a amar Karlie muito, a criou  como sua própria filha,  mas sua verdadeira mãe, a deusa, nuca deixou ela sozinha, sempre ficava vigiando ela e a protegendo, entrando em batalhas entre deuses por causa de Karlie. A garota,  assustada com isso, desmaiou na hora e foi parar no hospital.

Karlie acorda meio zonza e deparou com seu namorado conversando com o médico, ela sem entender nada pergunta o que está acontecendo e Gean vira todo sorridente dizendo : - Amor,  vou ser papai, você está gravida. Isso não é ótimo?

Karlie ficou sem reação, não sabia o que fazia agora, mas mesmo assim ela sorriu e falou “se for pra ser será”. A única coisa que resta para Karlie agora é  seu futuro bebê e Gean.

Karlie não conformando com o que passou, queria encontrar a deusa Nix (sua verdadeira mãe) e saber a verdade.

O tempo foi passando e Karlie teve seu filho, se casou com Gean e nunca pode ver ou conversar com a deusa Nix.
Karlie Swan
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Berilla Q. Amet Ter 20 Jan 2015, 18:16


Berilla Quodmalum Amet


-Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser reclamada por Nyx, por motivos bem claros. Pretendo fazer de Berilla uma personagem profundamente imersa em alguns tipos de magia, e as habilidades dessa deusa me dão um empurrãozinho inicial nesse quesito.

Achei mais interessante escolher tal deusa a outras associadas a arcanidade, como Hécate, pois o conceito de Nyx, a personificação da noite, sempre me agradou mais, além de se encaixar melhor em Berilla. Essa deusa passaria o tipo de poder primordial e sombrio que pretendo incorporar não só ao arsenal, mas também a personalidade dessa personagem em específico.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Físicas: Berilla é claramente mais velha que a maioria dos semideuses do Acampamento Meio-Sangue. Sua idade biológica e aparente seria de 25 anos, mas a filha de Nyx foi mantida em um encantamento de coma por séculos, o que torna o quesito idade um pouco mais complexo. Tem uma beleza madura e vulgar, que está sempre a mostra, mesmo com seu estilo razoavelmente gótico de se vestir. Possui curvas acentuadas, cabelos vermelho escuro abaixo do ombro e olhos verdes. Sua altura é mediana, por volta de 1,70 m. Embora não se compare facilmente a uma filha de Afrodite, consegue chamar uma atenção razoável para seu corpo, especialmente a noite.

Psicológicas: Tem uma personalidade sempre superior e poderosa. Mesmo em raríssimos momentos de fraqueza; física ou psicológica, quem a observa de fora diria que tem a situação sob total controle, e irá sub-julga-la em pouco tempo, o que torna Berilla uma arma tanto para o corpo quanto para a mente de seus adversários. Não segue nenhum tipo de código de moral. Embora não seja necessariamente sempre " do mal ", sempre pende e penderá para esse lado, especialmente se tiver como objetivo adquirir poder. É ambiciosa, sádica, manipuladora, grosseira e tende a subestimar seus inimigos, mesmo que apenas aparentemente. O orgulho não lhe interfere muito; sabe quando não é forte o suficiente para algo e pode recuar, mas raramente deixa claro sua inferioridade. Sempre utiliza da sedução, mesmo que não necessária ou ineficaz, embora sexo nunca seja realmente um objetivo. É devota a magia negra, a necromancia e ao satanismo, e possui conhecimentos abrangentes no ramo arcano em geral.

- História do Personagem


Salem, Massachusetts, 1679

There is a house...
They call it Rising Sun....

A noite era nublada e cinza. Pelas calçadas mal cuidadas sentava-se uma garotinha. Uma mendiga. Talvez uma filha bastarda. Ela não sabia. Mas não deixe os clichês de histórias tristes te enganarem. A menina não era miserável, frágil, inocente e abandonada. Em sua pele, as sombras da noite pareciam dançar e se curvarem, como se procurando aninhar-se na ruivinha. As pessoas que passavam pela rua não olhavam-na com pena. Piedade? Era Berilla. Berilla não precisa de piedade, como os outros sem teto. Só tome cuidado para que ela não roube suas moedas ou entre na sua casa à noite. Ninguém sabe como ela consegue entrar sem ninguém ver. Talvez seja uma bruxa.

Aquele, no entanto, era um dia especial. A garota comia devagar um pedaço de pão que uma velha de aparência suspeita havia jogado a seu lado sem motivo aparente. Esse tipo de coisa não acontecia com frequência. Levantou-se rapidamente, procurando outro beco para se enfiar e passar a noite. Farelos caíam pelo chão, enquanto a ruiva seguia o caminho que conhecia como a palma de sua mão. Berilla acreditou ter se distraído com a correria quando, subitamente, bateu de frente com uma senhora. A mesma que havia lhe dado o pão. Era como se ela tivesse simplesmente surgido em sua frente. Dessa vez, no entanto, trazia consigo uma acompanhante mais nova.

- Vão ficar andando por becos na madrugada, com casas para morar? Querem ser queimadas como bruxas? Saiam da minha frente. - Provocou, abrindo caminho.

As mulheres, no entanto, não pareciam abaladas. Pelas costas da sem teto, assumiram lentamente uma forma diferente. A antes idosa rejuvenesceu dezenas de anos em segundos. Seus olhos tornaram-se roxos, e sua pele lisa como um tambor.

- É ela. - Disse, para sua aliada. Essa, por sua vez, apenas sorriu.

A criança, ouvindo essas palavras, não hesitou. Tirou da cintura uma faca de cozinha; a mais afiada que conseguira roubar. Tinha a arma desde que se conhecia por gente. Correu em direção as acreditava que iriam traze-la ao julgamento da Igreja. Antes que pudesse perceber a súbita mudança de idade da mais velha, no entanto, foi tomada por uma paralisia completa. Seu corpo pregou-se ao chão, e largou a faca, relutante. As duas amigas tinham as mãos erguidas. As duas bruxas. Aproximaram-se devagar, quase como se que apenas para aumentar o suspense. O que estava acontecendo?

- Isso vai doer - Anunciou a que lhe dera o pão, tocando sua testa.

E doeu. Embora não demonstrasse, Berilla estava com medo. Não tinha nada para se defender, e não conhecia as intenções de suas agressoras. Sentia, indefesa, a energia eletrizante pulsar por seu corpo, enquanto palavras irreconhecíveis em uma língua estranha eram pronunciadas. Por fim, uma dor insuportável em seu pulso, antes de, em conjunto, começarem finalmente a falar em inglês.

- Funcionou? - Perguntou a segunda mulher.

- Vamos ver. Essa foi complicada. Muitas auras parecidas. Selene, Hécate, Érebo. Mas com certeza é uma forte. - Respondeu a de olhos roxos, virando com força o pulso da mendiga.

Quase como uma tatuagem, um pentagrama havia sido desenhado no local onde antes sentira dor. Dentro dele, em letras cuidadosas, uma resposta essencial. Resposta esta gravada para sempre em sua pele.

Nox.

As duas riram de prazer.

- Sangue primordial. Isso vai ser interessante. Bem-vinda ao Clã, cachorra de rua.

Off, explicações:


Salem, Massachusetts, 1692

Oh mother, tell your children
Not to do what I have done
Spend your lives in sin and misery
In the house of the rising sun...





Pela base precária, aromas e auras experimentados por pouquíssimos mortais estalavam e enchiam as salas com a energia da Tríplice. As bruxas marcavam o solo com seus símbolos de devoção. Evocações e feitiços enchiam o ar nublado da cidade. Todas aquelas que não quisessem ser restritas as limitações do Acampamento eram bem-vindas ao Clã. Dentro da proteção secreta da comunidade, semideusas poderiam realmente aproveitar de todo o potencial de seu sangue mágico. Magia Negra, Necromancia, Satanismo. Todos os campos temidos e muitas vezes proibidos pelos deuses. Mas, é claro, tudo tinha seus riscos. Mesmo bruxas experientes de sangue divino não poderiam se proteger tão bem quanto o local construído com a supervisão dos próprios deuses. As runas não a protegiam do clima, não garantiam segurança total contra os monstros. Viviam com o perigo. E Berilla era uma delas.

A filha da Noite era observada de perto pela líder do Clã das 13. Um número considerado amaldiçoado e sombrio pelos supersticiosos. Como era de se esperar, simbolismo e miticismo eram aplicados com resultados verdadeiros no local, e as integrantes não podiam ultrapassar a quantia do número do diabo. Em troca dessa fidelidade, recebiam mais liberalidade do próprio. Todas elas devotas, direta ou indiretamente, de Satã. Berilla era tida como promissora. Não era todo dia que sangue primordial entrava no grupo. Talento, no entanto, era uma faca de dois gumes. Se ameaçasse a posição da líder, acabaria eliminada. Eram todas aliadas, mas as regras eram estritas e duras. Eram ensinadas que, uma vez que tivessem mestrado os ensinos do local, teriam apenas uma coisa a temer. Christa, filha de Hécate. A líder. E eram ensinadas corretamente.

As mãos treinadas pelo tempo da ruiva folheavam os livros, a procura de Deus sabe o que. Mesmo acolhida pelo local aos 12 anos, depois de viver nas ruas, ainda não chegava perto da maestria das mais altas na hierarquia. Ainda lembrava-se do dia em que Christa, disfarçada como uma velha, reclamasse-a com um feitiço. Ainda tinha a marca em seu pulso. Depois disso, não demorou para que a comunidade a tomasse para si.

A maioria era considerada uma veterana por volta dos 40, mesmo que ainda aparentam estar no ápice da juventude, graças a encantamentos ou pactos. No final, o único jeito era tentar estender sua vida o máximo que fosse possível. Uma vez mortas, a alma de uma bruxa tão corrompida tinha um destino nada agradável, seja nas mãos de Hades ou do próprio Satã.

Berilla sacou sua faca ao perceber a aproximação de Samantha. A filha de Afrodite era a escória do Clã. Não seria uma surpresa se fosse tentar matá-la. Sacrificar uma integrante mais poderosa era uma forma comum de adquirir mais valor na hierarquia, além de um apreço maior dos deuses da magia. A própria Amet já havia matado uma ou duas membras desatentas.

- Samantha, eu estou muito ocupada para um combate. Tente me matar outro dia. Será divertido.- Disse, com escárnio.

- Quem sabe um dia, Quodmalum. Mas eu não vim te matar. Christa quer falar com você. - A semideusa respondeu com malícia, saindo devagar. Uma conversa pessoal com a líder costumava significar algo ruim.

Berilla levantou-se sem demora. O que quer que a filha de Hécate quisesse, seria algo importante, tendo convocado-a. Caminhou pela estrutura de madeira e pedra, passando pelos aposentos de muitas de suas irmãs bruxas, antes de ver-se em frente à sala que desejava. Na porta, ocupando-a por inteiro, estavam entalhadas pequenas representações de todos os deuses que podiam escolher cultuar e basear sua energia mágica, de todas as culturas possíveis. Ísis, Hécate, Circe, Nyx, Selene, Lúcifer, A Deusa. Algumas, nem mesmo a ruiva saberia nomear. Adentrou o local sem hesitar. A sua frente, Christa sentava-se em sua mesa, repleta de todo o tipo de ingrediente e material cintilante e mágico. Tinha um rabo de cavalo sem falhas e olhos púrpuros quase intimidadores.

- O que você quer... líder? - Perguntou, de maneira lenta e provocativa. Se seu comportamento quase desrespeitoso não fosse conhecido desde que adentrara no grupo, teria sido banida imediatamente.

- Berilla. Esta será uma conversa rápida. Feche a porta. - Ordenou. A semideusa convocada fechou-a devagar. -  O povo de Salem descobriu tudo. Aparentemente, um ou dois mortais que conseguem ver pela Névoa conseguiram convencer um membro do clero que somos bruxas. Para ser sincera, isso era questão de tempo. Somos 13 mulheres vivendo sozinhas numa casa distante da vila, não seria difícil deduzir isso. O Clã acabou por enquanto. Mesmo sendo apenas mortais, uma hora ou outra, irão receber apoio de Deus ou deuses, e não desistirão nunca. Eu terei de tomar medidas quase drásticas.

A bruxa mais nova riu baixo.

- Achei que você tinha dito que bruxas não tem de temer nada a não ser você. Por que fui chamada?

- Você se esqueceu que eu disse " Bruxas bem-sucedidas". E, nós, bruxas bem-sucedidas, não temos. 5 membros do Clã, além de mim, vão sobreviver. Arranjei um jeito de dar vida nova ao grupo. As mais dispensáveis morrerão. Deixe os mortais acharem que tiveram uma vitória. Enfeiticei algumas mulheres. Elas se passarão por bruxas no nosso lugar e serão executadas. Você e as outras quatro serão postas em um encantamento de coma. Quando eu julgar necessário, acordarão. Em uma época onde não somos caçadas. Pode levar séculos, mas longevidade não é um problema para mim. Está de acordo?

- Estou surpresa em saber que meu... esforço valeu a pena em algum ponto. Estou de acordo, Christa. Vida longa ao Clã.

- Vida longa ao Clã.

Explicações²:









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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Paul Franklin Qua 21 Jan 2015, 14:20

Ficha de Reclamação


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Selene, a deusa da lua.Selene além de ser uma deusa encantadora, trás um mistério no olhar pelo fato de ser a deusa da lua, além de ser um deusa pouco conhecida. Fora isso, as características da mesma é bem parecida com o personagem.

- Perfil do Personagem
Sou um garoto magro, com cerca de 1,80 de altura. Cabelos negros curtos que combinam com meus olhos também negros, que destacam mais ainda minha pele incrivelmente branca.

Nem eu mesmo sei ao certo como meu lado emocional funciona, mas normalmente sou calmo. Pelo menos... Aparentemente. Sou um cara de uma certa compaixão, mas mudo totalmente se machucam algo que gosto muito. Ou alguém. Me apego fácil demais, por esse motivo gosto de me afastar de forma brusca quando noto que estou me afeiçoando demais.

E provavelmente uma das características mais marcantes em mim, é a sensação de inferioridade.

Sobre os meus gostos... Eu odeio pessoas que se sentem superiores, isso realmente me tira do sério. Além disso, existem outras coisas que me incomodam... Por exemplo; Bagunça e sujeira. Sobre os gostos... Música é o meu maior amor. Além disso, eu adoro o cheiro das flores, em especial, a jasmim.

- História do Personagem
Oi, meu nome é Paul. Paul Franklin. Tenho 15 anos. Ao contrário dos outros meio-sangue, no início, minha vida era de certa forma, fácil, até que chegou "o"dia. Bom, deixe-me lhes contar um pouco sobre a minha vida antes de tudo acontecer.

Meus pais são a Marry e o Steve Franklin. Minha mãe é dona de uma floricultura ao lado da nossa casa. Desde pequeno, ela me levava pra ajudá-la no trabalho e eu sempre amei isso.

Gostava da cor das flores, dos tamanhos variados e principalmente... Dos cheiros de cada. Mas uma flor em especial sempre me chamou atenção: O jasmim. Curiosamente, o perfume da minha mãe era feito de jasmim. Perfume que ela mesma fazia, de forma caseira, mas pra mim, nunca perdeu em nada para esses perfumes de lojas caras.

Já meu pai trabalha num planetário da cidade. Ele se formou em astrologia e ama tanto isso, que fez a tatuagem de uma lua minguante bem grande nas costas.

Ao contrário da minha mãe que era extrovertida e bem animada, meu pai é um cara normalmente sério. Não que ele fosse sempre assim, mas normalmente ele só mudava o semblante em duas ocasiões: Quando estava contemplando os céus, ou quando minha mãe fazia seu saboroso pudim de creme.

Sobre mim... Eu amo a música tanto quanto minha mãe gosta de jasmim e meu pai, a lua. Eu adoraria cair de cabeça nisso, gastar boa parte do meu tempo em algo que amo mas meu pai me proibia. Ele dizia que era coisa de pessoa que não tem nada pra fazer, falava que eu precisava me focar apenas nos estudos.

Porém, depois de algumas noites de choro e uma longa (longa MESMO) conversa com minha mãe, há um ano ela comprou um violão pra mim e é com ele que vou na aula de música toda quarta e sexta. Coincidentemente, pra minha alegria, são os mesmos dias que meu pai ficar até tarde no trabalho. E foi numa sexta que tudo aconteceu...

Tinha terminado meus deveres de casa, que eu nem precisava fazer já que minhas notas quase sempre são bem acima da média, graças a pressão do meu pai.

Finalmente o despertador toca me alertando de que já era 7 horas da noite. Um sorriso cresce em meus lábios. Pego meu violão apressadamente, ainda com o uniforme da escola com uma calça jeans preta surrada e um all-star cinza bem sujo, e vou em direção a floricultura da minha mãe.

--- Mãe, eu tô indo tá?!

Disse pra ela assim que abri as portas de vidro do estabelecimento, fazendo com que os sinos em cima da porta soassem. Sempre achei que aquele lugar parecia uma estufa. Ela se levanta com seus cabelos pretos sedosos balançando e com seu lindo sorriso. Seu avental estava todo sujo de terra.

--- Tudo bem, Paul. Mas antes, pegue isso. A mamãe acabou de fazer pra você.

E então ela abre a mão. Meu sorriso cresce ainda mais vendo aquele frasco, certamente, era o perfume de jasmim caseiro. Peguei das mãos dela, lhe dei um beijo bem forte na bochecha e senti um leve gosto de adubo. Sorri pra ela e disse:

--- Eu te amo.

E no mesmo instante corri pra fora, sem ter a mínima ideia de que seria a última vez que veria ela antes da minha vida virar de cabeça pra baixo.

A lua cheia já estava alta no céu, sua luz branda me confortava de alguma forma. Vi na vitrine de uma loja de roupas que já eram quase 8 horas. Peguei vários ônibus, mas um deles atrasou, sendo assim... Eu também estava atrasado. Corri com o resto do meu fôlego até que lembrei de uma viela por onde eu podia cortar caminho... Mal sabia que isso mudaria minha vida.

Assim que entrei nessa viela, um cheiro de podre começou a penetrar as minhas narinas, mas continuei correndo na luz fraca de um poste do outro lado. Carregava a "bag" do violão à tira colo que balançava junto com os meus cabelos tão negros como a noite.

Quando eu estava há cerca de 5 metros de sair, um cara gigante de uns 2 metros e meio aparece no final. Congelei no mesmo instante.

--- Eu vou comer você!

Nesse mesmo instante o monstro começou uma investida em minha direção. Sem outra opção, corri no sentido contrário por onde tinha entrado, mas pro me azar, um dos meus cadarços se afrouxou, pisei sobre ele e caí. Tentei me recompor, mas deu tempo apenas pra me virar e ver o monstro erguendo uma de suas mãos gigantes. "É o meu fim." pensei. E então sua mão desceu em minha direção com um temível urro de ódio. Mas então...

Um grito de furor se torna um gemido de dor. Olhei para aquele face horrorosa com a boca torta, olho para baixo e vejo algo parecido com uma garra luminosa saindo de dentro da barriga da aberração, que instantes depois se transforma em pó.

Naquela altura do campeonato, eu não sabia se estava sonhando, brisando com algum alucinógeno ou ambos. E pra ficar mais estranho ainda, me deparo com duas lindas garotas com olhos sedutores que pareciam refletir o luar. Parecia até cena de filme. Então veio o símbolo de uma lua brilhando sobre minha cabeça, e nesse momento eu desmaiei.


bla bla bla



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Qua 21 Jan 2015, 14:40

Avaliação

Assim como a lua, todos tem seu lado escuro


Karlie Swan - Não reclamada
Karlie, achei sua história razoavelmente boa, porém você confunde bastante as pontuações e coisas do tipo. Se fosse um deus qualquer, talvez você passaria, mas como Nyx é uma das deusas que são avaliadas com rigor, terei que te reprovar. Sugiro que preste bastante atenção nas pontuações e, em seguida, volte a aparecer por aqui.

Berilla Q. Amet - Reclamada como filha de Nyx
Eu realmente não encontrei nenhum erro na sua narração. Eu já tinha lido sua ficha da última vez, e confesso que essa ficou bem melhor, já que você explicou bem as coisas e não fez uma narração corrida. Eu realmente queria ter alguma coisa para falar mal, mas não encontrei nada para realizar isso.  


Paul Franklin - Reclamado como filho de Selene
Paul, eu gostei da sua narração, de verdade. Apesar da sua ficha ter ficado pequena, você conseguiu explicar bem tudo o que é necessário. Não tenho nada demais para comentar, pois como o player acima não achei nada em sua ficha para falar mal. Enfim, seja bem-vindo a minha prole o/

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Hellena Gutierriz Qua 21 Jan 2015, 15:03

Ficha
Qual será o meu paradeiro?


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Hermes. Esse é o deus que mais se encaixa em minha trama, além de ser o que combina mais com a personalidade do player.

- Perfil do Personagem
Características Físicas:
Candie tem 1,45 de altura, sendo mais alta que a maioria das garotas, e possui cabelos loiros. Seus olhos castanhos se destacam pela sua pele clara e, por isso, muitos acham que ele é grande demais. Seu corpo é delicado, possuindo pouco busto e bunda, mas pode chegar a ser considerado bonita.

Características Emocionais:
A garota é sempre delicada e calma, e por isso não se deixa levar por qualquer coisa. Quando alguém é ignorante com ela, a garota assume um lado que quase ninguém nunca viu: seu lado obscuro. Demais características da sua personalidade ela irá desenvolver na trama, já que a personagem perdeu a memória.

- História do Personagem

Leia isso aqui:

Eu acordei com a claridade do sol nos meus olhos, e um vento frio soprava naquela colina, fazendo-me tremer ao constatar que estava sem blusa de frio. Tentei me lembrar do que estava fazendo ali, porém nada me veio à mente. Somente um nome: Candie. Depois de pensar bem, constatei que aquele era o meu nome.

Olhando para os lados pude detectar um pinheiro verde e alto a minha frente, e por um momento desejei estar coberta com ele, mas depois de alguns segundos percebi que esse era um desejo um tanto estranho.

Minha cabeça doía e, tentando levantar, percebi que os ossos do meu corpo estavam igualmente danificados. Tudo doía. Desde meus fios de cabelo ao dedo do pé.

Ignorando tal coisa, caminhei em direção ao que parecia um penhasco e, com surpresa, pude ver que lá em baixo havia pessoas e construções bem estruturadas. Seria tão bom poder contar com a ajuda deles...

Porém nesse momento tudo escureceu, e a última coisa que me lembro é de desmaiar naquele mesmo local.

***

Acordei no que parecia uma tenda. Havia pessoas transitando para lá e pra cá, e fiquei confusa ao perceber que alguns tinham pernas peludas e chifres de bode. Sorri ao registrar tal coisa em minha mente, e em seguida uma lembrança me atingiu em cheio: Lutas, monstros e espadas. E naquele momento eu entendi onde estava e o que era. Olá, acampamento meio-sangue.

Leia isso aqui 2:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Karlie Swan Qua 21 Jan 2015, 18:35

Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Afrodite, pois se adapta melhor a personagem e sua trama.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características físicas:
Karlie Swan tem 18 anos, de altura mediana é mediana, mais ou menos um metro e sessenta e oito, é loira de cabelos ondulados, tem olhos verdes provocantes e desafiadores. Magra, tem uma cicatriz na sobrancelha esquerda, lábios pequenos, rosto e nariz fino, usa roupas largas e curtas e tem o corpo como arma de sedução para as pessoas.

Características psicológicos:
Karlie é paciente, bem humorada, chora quando está com raiva, mas odeia chorar perto das pessoas, não sabe desabafar, tenta o máximo esconder as emoções, discute com as pessoas sempre quando acha que está certa, mas nunca deixa sua educação de lado, ama ajudar as pessoas, é bipolar as vezes e gosta de fazer drama.

História do Personagem

Karlie nasceu em 1997, numa cidade pequena, mas bem populosa, chamada Hasmyt, mais conhecida como Kister, deram esse nome em homenagem a William Kister, que foi o primeiro e único homem que conseguiu subir a maior montanha da cidade, chamada Kerfes.

A garota morava com seus pais, Jenny e Kern, e tinha que aguentar todo santo dia o seu pai alcoólatra e drogado batendo em sua mãe e nela também, a mesma não compreendia o porque de sua mãe continuar com ele, mas a mãe sempre dizia que casamento é para sempre. Karlie não concordava, mas continuava morando em casa com o medo de não poder defender sua mãe, pois achava ela uma mulher muito guerreira e falou que não a deixaria sozinha, que iria aguentar o sofrimento junto com ela, mas, secretamente, não via a hora de seu pai morrer.

Karlie sentou-se na areia da praia, fechou os olhos e deixou o vento e a maré vir sobre ela, quando de repente ela ouviu gritos e discussões, era mais uma vez apenas um sonho e seus pais brigando, novamente lá vai a garota levantar da cama as pressas para salvar sua mãe das garras daquele bastardo, mas por ser mais fraca que ele, sempre acaba apanhando também.

Meses se passaram...

Karlie chegando em casa ouvi choros de sua mãe e logo vem perguntando se o bastardo bateu nela novamente, e a mãe respondeu: - Não minha filha, é algo pior, seu pai nunca mais vai voltar para casa, o cara do bar acaba de me ligar dizendo que ele teve uma overdose e não sobreviveu.

A menina ficou um pouco assustada e sentimental por causa da mãe que estava sofrendo esse momento, mas ao mesmo tempo estava feliz por ele ter deixado elas em paz, pois assim elas poderiam economizar para pagar a faculdade de psicologia de Karlie ao invés de comprar drogas e bebidas.

No enterro de seu pai foram poucas pessoas, poucas mesmo, que no caso foi só Karlie, sua querida mãe e os funcionários do cemitério. E os "amigos" do bar, que ele dizia ter, não apareceu nenhum lá. Karlie ficava pensando como essa mulher (a sua mãe) conseguia sofrer pela morte de um homem que só à maltratou, mas fazer o que, o amor faz loucuras.

O tempo foi passando e Karlie  teve que se mudar , teve que deixar sua mãe por alguns anos para poder ir fazer sua faculdade de psicologia, para aprender a lidar com as pessoas e poder ajudar, na cidade de  Chimaya, uma das melhores cidades com faculdades qualificadas . Ela entrou na faculdade um pouco desanimada, pois passou por tanta coisa na sua vida para chegar lá. Conheceu vários amigos, começou até a namorar um menino chamado Gean e nunca mais demonstrou tristeza no olhar.

Certo dia, Karlie recebe uma ligação de sua antiga vizinha, atende até ansiosa, pois fazia tempo que elas não conversavam. Karlie atendeu o celular umas 2 vezes  e a ligação caiu em ambas as vezes, não dava para saber o que sua vizinha queria. Até que uma certa hora elas conseguiram se comunicar e a notícia que sua vizinha deu foi que a mãe de Karlie se suicidou, não aguentou o sofrimento da solidão e deixou só uma carta falando que ama sua "filha" e seu marido, mas dizia também que já que Karlie já estava bem grandinha, então ela deveria saber que Jenny não era sua verdadeira mãe, que uma deusa deixou ela, e Jenny depois se casou com Kern (seu falecido pai) e começou a amar Karlie muito, a criou  como sua própria filha,  mas sua verdadeira mãe, a deusa, nuca deixou ela sozinha, sempre ficava vigiando ela e a protegendo, entrando em batalhas entre deuses por causa de Karlie. A garota,  assustada com isso, desmaiou na hora e foi parar no hospital.

Karlie acorda meio zonza e deparou com seu namorado conversando com o médico, ela sem entender nada pergunta o que está acontecendo e Gean vira todo sorridente dizendo : - Amor,  vou ser papai, você está gravida. Isso não é ótimo?

Karlie ficou sem reação, não sabia o que fazia agora, mas mesmo assim ela sorriu e falou “se for pra ser será”. A única coisa que resta para Karlie agora é  seu futuro bebê e Gean.

Karlie não conformando com o que passou, queria encontrar a deusa Afrodite (sua verdadeira mãe) e saber a verdade.

O tempo foi passando e Karlie teve seu filho, se casou com Gean e nunca pode ver ou conversar com Afrodite.
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Re: Ficha de Reclamação

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