Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 124-ExStaff Dom 21 Dez 2014, 04:07

— Aimée Masney: reclamada como filha de Hipnos.

Cara, eu gostei da sua ficha. De verdade, eu achei bem interessante o modo como você descreveu suas lembranças e emoções ao vê-las depois de tanto tempo. Também gostei do jeito que você descreveu sua relação com seu tio. Sua ortografia é boa, não achei nenhum erro digno de citação, mas você podia pelo menos traduzir suas falas em francês para o leitor — isso aumenta a fluidez do seu texto, dando mais facilidade ao leitor entender o que se passa na cena. No mais, você me surpreendeu. Seja bem-vinda ao fórum, filha de Hipnos!
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Pierre Keuchler Dom 21 Dez 2014, 13:43

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Afrodite.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
[Físicas] Keuchler, como prefere ser chamado, é um jovem alto, com 1m70cm, pele clara e olhos multicoloridos, característicos da prole de Afrodite. Seu cabelo é liso, repicado e negro, geralmente bagunçado. O corpo não é muito magro e nem muito gordo. Sua massa muscular, mesmo que pequena, é bem definida. É coberto por tatuagens, principalmente em seus braços completamente preenchidos e tórax. Possui um piercing no nariz e alargadores pequenos e negros nas orelhas, condedendo-lhe um visual alternativo e fora do padrão perfeito dos filhos da deusa, porém não menos belo. Possui uma barba rala, com enfase em seu cavanhaque. O rosto é composto por traços suaves.
[Psicológicas]O desdobramento da personagem Mônica (apresentada na história) tornou-o uma pessoa, de certo modo, cabisbaixa e menos fútil. Força sorrisos e aparências, sendo tão amigável e natural quanto possível, mesmo que esteja triste e emocionalmente recluso, bloqueado. A solidão, por sua vez, tornou-o reflexivo.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
O mundo não é o que realmente parece e, cara, isto me acertou como um golpe na boca do estômago. É uma história triste, que não me agradam os fatos, mas posso contá-la se assim é necessário. Nasci em Manhattan, Nova Iorque. Sou filho de Paul Keuchler, um fotógrafo de moda e, bem... Não conheço minha mãe. Não a conhecia até pouco tempo atrás. Meu pai costumava falar que ela era uma mulher "estonteante e amorosa". Deve ser mesmo, ela nos amou tanto que deu um chute na bunda do meu velho e nos largou, comigo recém nascido. Era algo que eu não compreendia, mas ele sempre abrandou a situação. Bem, hoje em dia eu até entendo. Me esforço para entender, pelo menos.

Os meus tempos de pirralho foram legais, apesar de todas as complicações. Com seis anos fui parar na The John Melser Charrette School, localizada em Greenwich Village. Lá, fui atestado como disléxico, uma pessoa com dificuldades na área da escrita, leitura e soletração. Em outras palavras, um burro incapaz de ler e escrever direito. Agora some isto ao distúrbio de défict de atenção que também encontraram, vulgo DDA, e bang! Você terá a receita que usaram para me criar. Ano após ano era um sufoco, pois o conteúdo entrava por uma orelha e saia pela outra e meus olhos não ajudavam a memorizar a matéria, já que frases como "eu amo batata" eram lidas "ue moa tabata", ou algo do gênero.

Contudo, o DDA e a dislexia eram compensadas pela minha pinta. Sou um cara maneiro, tenho que admitir. As pessoas sempre eram cativadas pela minha aparência, coisa que, segundo meu pai, puxei de minha mãe. Valeu, mãe. Em algo a senhora tinha que contribuir. Começou quando pequeno, se não me engano. Meus olhos a cada ano tornavam-se mais coloridos, de modo que  era difícil atribuir-lhes um rótulo. Minha voz enrouquecia e atingia as pessoas facilmente, estimulando-as. Meu físico tonificava-se sem explicação, mesmo eu nunca tenha me preocupado com isto. Meu cabelo, mesmo que bagunçado parecia bom e tudo o que eu fazia, ou vestia, ficava perfeito, mesmo que desleixado. É, eu tinha o swag.

O.k. Paremos de falar sobre minha aparência e avencemos um pouco. As coisas tendem a piorar conforme fico mais velho. Meu pai, por mais que não fosse muito presente por conta do trabalho, sempre me dava uma ligada. Passei pelo ensino fundamental com bastante esforço, recuperações e uma chorada lá que outra com os professores. A história de filho disléxico abandonado pela mãe vem a calhar quando preciso. Aos quinze anos, dois anos atrás, fui para a A. Philip Randolph Campus High School. O ensino médio é algo agradável, pô. Garotas, liberdade, pessoas novas. Já falei garotas? Não demorou muito para que eu me enturmasse. Arranjei um grupo maneiro e um amigo legal, Travis Guardarm. Um retardado que me ajudou bastante.

Passemos para o primeiro incidente: Mônica. Bem, não era ela o incidente em si, mas foi a melhor parte dele. Era uma garota bonita, cabelos ruivos e pele clara. Os olhos verdes dela atiçavam alguma coisa em mim. Nunca fui lá de me apegar a alguém, deve ser outro presente da minha mãe, ou um espelho do que ela fez com meu pai. Enfim, hormônios, cara. A palavra chave é "hormônios". No final do ano estávamos na parte de trás do estacionamento da escola. Ela escorada no muro. Eu, com o palmo sobre ele, ao lado da cabeça dela. Nossos corpos estavam bastante próximos, praticamente colados. Falávamos um pouco, sorrisos ali e aqui. Envolvi sua cintura com o palmo livre e então um beijo. Um beijo longo, ficamos um bom tempo ali. Paramos ao escutar a lataria de um carro sendo amassada. Quando me virei, um cara bem grande com um pedaço de viga de cimento nas mãos estava nos encarando. Voltei-me para a garota com uma das sobrancelhas arqueadas e, após um pigarro, perguntei:
- Ex-namorado?
Ela somente negou balançando a cabeça. Estava assustada demais. Dava pra entender. O cara, que eu pude jurar parecer um monstro gigante de um olho só por meio-segundo jogou o pedaço de cimento em nós. Peguei Mônica pela mão e corri para a direita, deixando a viga se estatelar no muro.
- Ei, cara! Que merda é essa? - Perguntei, apontando o dedo indicador contra ele.
- Vocês! Seus cheiros são fracos, é por isso que eu nunca senti no meio dos outros! Ha-ha! - Ele ria, pondo as mãos na barriga. Ele devia estar falando de Mônica. Se era uma gíria, ou cantada, eu não entendi. Bem, ela estava em pânico. Eu estava me preparando para partir pra cima do grandalhão quando vi Travis cruzar a esquina, correndo e gritando. O grandão deu uma olhada para eles e depois riu ainda mais.
- Bode feio. Ha-ha. - Ele disse, apontando para Travis, mas não entendi a referência. O cara era um ogro. Pelo menos aparentava, era bastante feio e devia tomar anabolizantes para ter toda aquela força.
- Corra com ela daqui, Keuchler! - Travis gritou. Ele costumava me chamar pelo sobrenome, preferiam assim. Bem, eu também preferia - Ela está muito assustada, você precisa tirá-la daqui!
- E esse monstrengo? - Eu perguntei, gritando.
- Eu vou dar um jeito nele, pode deixar! -  Mônica não falava. Estava abraçada em mim e, bem, deixá-la ali daquele jeito... É, acatei as palavras dos dois e saí correndo, era o melhor.

O ano escolar acabou. Com a ajuda de Travis e Mônica consegui ser aprovado. Descobri que Mônica também é disléxica e tem DDA. O estranho é que ela também tem parentes desaparecidos, mas acho que foi um fato que apenas nos aproximou e, bem... Acabamos engatando um namoro.
Passando um pouco mais para frente. Dezesseis anos. Licença para dirigir e um presente do meu pai: Uma Harley-Davidson Street 750 novinha. Outra história que funciona bem: Um filho disléxico abandonado pela mãe que possui um pai ausente e se culpa por isto. Por mais que eu já tenha falado pra ele não se estressar com essa coisa, ele insistia. Ela era preta, brilhante. Só não soltei uma lágrima ao vê-la por que, bem, eu tenho uma imagem a zelar. Mas agradeci o velho e sai rua afora com a moto. Dirigi-a até a casa de Mônica para contar a novidade e lá estava ela, linda: Os cabelos presos num rabo de cavalo solto, uma camisa branca e uma bermudinha jeans. Quando a abracei senti um leve perfume de rosas, adocicado na medida certa. Saímos para dar uma volta por Manhattan e paramos em numa cafeteria. Ela me contou que se sentia perseguida e vigiada nesses últimos dias, mas tentei acalmá-la falando que era apenas a imaginação dela. O problema é que eu também me sentia assim.

Durante as férias Travis e eu demos uma geral na moto. A levamos para a garagem da casa do pai de Mônica para lavar e polir. Meu pai estava em Madrid fotografando para uma revista famosa. Lá, naquela garagem, aconteceu o segundo fato estranho. Estávamos no cômodo com a grande porta de metal da frente aberta. Haviam prateleiras repletas de caixas de ferramenta, potes com pregos e correntes espalhadas por tudo quanto é canto.
- Cara, você deu muita sorte. Seu pai acertou em cheio com esse presente! - Travis falou. ele estava se empoleirando numa estante para pegar um pote de cera. Eu estava bisbilhotando as coisas por lá, dando uma geral nas correntes agora.
- Ela é realmente bem bonita. - Falou Mônica. Ela estava lá, com nós, mesmo que não entendesse, ou não se importasse com a moto. Contudo, ter a presença dela por perto me animava.
- É, é verdade. - Concordou Travis.
- Pra que servem essas correntes aqui?
- Para trancar as coisas. Meu pai gosta de levá-las quando sai de bicicleta, para acorrentá-la caso dê alguma coisa.
- Seu pai é meio paranói-AAAAA! - A fala de Travis foi cortada por um grito, que caia da pilha de caixotes que com o pote de cera de bunda no chão. Pouco depois, do topo da estante uma caixa de ferramentas despencava. Ia acertá-lo em cheio. Num impulso que até pouco tempo atrás eu não sabia de onde havia surgido, peguei a corrente e agitei o braço, chocando o metal que se desdobrou até a caixa e a chicoteou pro lado, fazendo-o cair no chão. Arregalei os olhos após o momento de adrenalina e larguei o objeto. Travis e Mônica se olharam, mas não falaram nada. Travis cortou o silêncio com algumas brincadeiras até que eu relaxasse de novo, mas... É, era definitivamente estranho.

As aulas haviam retornado e o ano seguiu-se. Pessoas estranhas insistiam em perseguir Mônica e eu. Certa vez no centro da cidade, comigo e outrora na saída do escritório do pai, com ela. Conseguimos nos safar em todas as vezes, mas os ataques misteriosos ficavam cada vez mais frequentes e suspeitávamos que algo estava acontecendo. Novembro havia chegado e Travis, certo dia, falou que precisava conversar comigo. Comigo e Mônica, na verdade. Era um assunto bem importante. Arqueei as sobrancelhas, mas respondi um "beleza". Marcamos para após a aula, no centro da cidade. Após a aula Mônica e eu subimos na Harley e fomos em direção ao Instituto de Artes de Detroit, o ponto de encontro. Havia um jardim que ela gostava por lá e, bem, não me importava de ficar observando-a. Não demorou muito para Travis aparecer.
- E aí, galera. - Ele nos cumprimentou, mas estava um pouco tenso. Mônica e eu estávamos num banco de pedra enquanto ele estava em outro bem em nossa frente.
- E aí, cara.
- Oi, Travis.
- Preciso falar com vocês. É uma coisa bem importante e remete a muitas descobertas! Mas preciso ser rápido, pois acho que estamos sendo seguidos. A aura de vocês está ficando muito forte, mesmo que sejam dos menores. Vocês amadureceram e estão prontos.
- Aahm?
- Que papo é esse, cara? - Perguntei. Aura? Seguidos? Ele estava se drogando e não me contou nada? Pô, o cara estava maluco! Mas então o sol foi bloqueado por uma sombra de várias curvas. Olhei para trás com Mônica e lá estava uma mulher, nos encarando com um olhar diabólico.
- Criançasss por aqui. Que maravilha. - Ela disse. Ela puxava a palavra numa espécie de síbilo, pensei que fosse russa.
- Precisa de ajuda, senhora? - Mônica falou, com um sorriso no rosto. Quando Travis viu a mulher parecia que ia ter um infarto pela expressão que apresentou.
- Ssssim, menina. Poderia ajudar a mim e minhas irmãssssss? - Ela abriu um sorriso ao falar aquilo. Mônica abraçou-me o braço e olhou para mim, como quem diz "ei, se pronuncie".
- Ah, o que precisa, moça? - Falei, coçando a nuca.
- Necesssssito que nos acudam. Roubaram-nos e esssstamosss lá, paradas. Poderia me acompanhar para averiguar, jovem? - Ela falou e saiu a caminhar, mesmo sem eu concordar. Travis fez que não com a cabeça, mas Mônica se levantou e me puxou. Travis nos acompanhou, tirando algo do bolso. Não vi direito na hora, mas podia jurar que era uma flauta. Fomos atrás e cruzamos uma, duas esquinas. Chegamos num beco sem saída e encontramos a mulher, com duas outras. As três eram iguais, gêmeas. Senhoras velhas, como rosto não muito bonito. Somente se diferenciavam pelos vestidos: Um azul, um rosa e um amarelo. Eu já estava achando aquilo bem estranho. Mônica parecia acuada, mas nada demais.
- E então, moça, o que roubaram? - Mônica falou, um pouco atrás de mim.
- Aaaah, nossssssa comida, jovem semideussssa. Mas já a recuperamosssss. - Uma delas falou. A de amarelo. Semideusa?
- Iiih, tranqueira. Keuchler, Mônica, corram! - Travis gritou e colocou a flauta na boca. Sim, ele tinha uma flauta. Achei aquilo estranho e nem reparei em minha frente. Minha atenção só foi chamada quando uma das mulheres saltaram contra mim. Ergui o pé e carimbei a sola no peito dela, empurrando-a para trás. Olhando bem, as três começaram a se transformar. Sua pele tornava-se verde, como se tivessem escamas. Já não tinham mais pernas. As pernas foram substituídas por caudas de cobra e suas mãos ganharam garras, assim como os dentes presas.
- Acho melhor escutarmos o Travis. - Mônica falou, dando alguns passos para trás.
- É, eu também acho melhor. - Falei, puxando-a numa corrida. Escutei uma espécie de galope logo atrás de mim. Um trote. Quando me virei, vi Travis sem os tênis e com cascos no lugar dos pés. Mônica deu um grito agudo ao vê-los e, ao ver as mulheres-cobra serpenteando ao nosso encontro, deu outro.
- O que é isso, cara?! E que merda é essa nos seus pés?! - Era muita informação para assimilar ao mesmo tempo. Meu amigo tinha pés de cavalo e senhores que se pareciam com serpentes nos perseguiam. Com certeza não estava preparado pra isso, mas não podia vacilar agora.
- Ei, são cascos! Não fale assim! E elas são Dracaenaes. Mulheres cobra! Eu falei que a aura de vocês estava ficando mais forte. Vocês começaram a ser percebidos agora, preciso tirá-los daqui! - Ele falava e tentava tocar a flauta de bambu, mas estava muito nervoso. Ao dobrarmos uma nova esquina, para então chegar na última rua que daria na principal, fomos surpreendidos por uma nova Dracaenae. Ela mordeu o braço de Mônica com suas presas, mas consegui soltá-la da menina com um soco nas cara que, aparentemente, não teve muito efeito. Aquelas escamas eram duras e deixaram meu punho doendo. Travis deu-lhe um coice-pontapé, jogando o monstro em cima das outras três que dobravam o caminho. Com isto, conseguimos correr para a moto.
- Vamos rápido! - Gritei, sentando-me no banco do passageiro. Travis sentou-se atrás de mim com Mônica entre nós dois. Ela me abraçou e Travis a segurava. Ela estava quente e pálida, um sinal não tão bom.
- Isso é veneno de Dracaenae! Mau dia, mau dia. Vamos, vamos!
- Preciso levá-la pro hospital! - Falei, dando a partida na moto.
- Não, eles não tem nada lá contra veneno de monstro! Eu sei de um lugar melhor! - E assim foi. Segui conforme as indicações de Travis e saímos rodando. O caminho deu-se até Long Island. Durante a viagem ele pingava algumas gotas de algo que aparentemente surtiu uma melhora em Mônica, contudo, não era o bastante. Segurei-me para não fraquejar em frente a ela. Ela já estava mal, não podia me ver mal também.
- E-esta tudo bem... E-eu estou bem.
- Já estamos chegando! Não estamos, Travis?! É só aguentar mais um pouco! - Eu disse, mas ela já estava fechando os olhos de novo. Quando chegamos em certa parte de uma estrada, Travis falou para eu entrar na floresta. Não tinha nada lá, porém não importava. Eu vi meu amigo com pés de bode. Eu vi mulheres-cobra. Eu vi elas picarem Mônica. Não tinha tempo para surtar, ou questionar. Subimos uma espécie de colina e ao atingirmos o topo, fiquei boquiaberto. Uma espécie de acampamento surgiu magicamente diante de nós. Eu desliguei a moto no sopé do morro após atravessá-lo enquanto Travis gritava pelo tal "chalé de Apolo". Deitei Mônica no chão, ela estava quase partindo. Dois garotos de cabelos loiros vieram correndo, alegres e com a cara debochada. Algumas outras pessoas também vieram, curiosas. Quando os dois garotos viram a situação ficaram quietos, encarando-nos. Se prontificaram ao redor da garota, analisando a situação.
- Acho que... descobrimos o... motivo da perseguição. - Ela falava de modo pausado. Uma flor holográfica despontou em sua cabeça. Todos arquejaram, pronunciando "Perséfone" num cochicho.
- É, descobrimos. - Eu falei e ela fechou os olhos. Abracei-a chorando e demos um beijo. Um último beijo. Meu corpo brilhou num todo. Minhas roupas foram trocadas. Eu vestia uma uma espécie de vestimenta grega, branca, com uma armadura cobrindo-me o peito e uma espécie de capacete. Meu cabelo havia crescido, tornado-se crespo e negro como a noite, perfeito. Alguns outros murmuraram em arquejos "Afrodite".

Este foi o dia em que fomos reclamados. Foi o dia em que minha mãe revelou-se como a deusa do amor. Foi o dia em que eu perdi o meu verdadeiro amor.
Pierre Keuchler
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Adelliny Dom 21 Dez 2014, 15:18


         I don't need faith, I need wins.

— Qual criatura deseja ser e por quê?
Espírito da natureza, sendo específica uma náiade. Poucos veem o que há de especial em ser um espírito da natureza, por não ter tantos atributos quanto de um semideus. Contudo, caso tenha uma trama bem elaborada e cheia de mistérios, suspenses, visada com diversos objetivos, talvez surpreenda tanto o leitor quanto o próprio autor.

— Perfil do Personagem:
Tão branca como a neve, com madeixas claras como as nuvens, possuidora de belos olhos azuis acinzentados tão marcantes quanto os lábios avermelhados, incrivelmente naturais. Dócil, mais do que deveria ser, tem como qualidade e ao mesmo tempo defeito a ingenuidade na qual pode arruinar os seus objetivos principais, podendo ser ou não influenciada facilmente, um dos medos que lhe conturba, pelo fato de não saber quando falhará por ter tanta confiança nos humanos quanto consigo mesma. Procura sempre ser honesta, todavia, a paciência é a sua feição principal.

— História do Personagem:
O sol tornava sua pele avermelhada, o que lhe irritava em partes. O longo cabelo loiro platinado encontrava-se em uma trança embutida na lateral direita, as pernas estavam desnudas, tal qual os braços e os olhos semicerrados por causa dos raios solares que iam contra o seu rosto. Seus passos não eram lentos, a cada vez que ultrapassava uma árvore ao seu redor acabava aumentando a velocidade, iniciando uma corrida cansativa porém importante, se quisesse chegar ao acampamento sã e salva. O lago onde vivera metade de sua vida estava sob uma ameaça na qual resultaria sua morte. Suas escleróticas estavam um tanto vermelhas devido ao choro que não cessara se quer por um segundo, a mágoa em ter pedido metade do que amava era intensa, feria o seu coração ingênuo. Desejava um término para seus sentimentos de angústia, de medo ou então pavor, era um tanto improvável, sentia-se sozinha naquele momento, ou talvez não.

Esquivou o olhar por trás de seu ombro esquerdo, avistando um homem correr em sua direção, parecia nunca se cansar, havia uma energia de sobra. O suor escorria pelo seu pescoço, tinha cheiro de água doce ao contrário do suor humano. Estava um tanto perdida ao correr por entre as árvores, não queria morrer tão jovem, pelo menos não até alcançar o seu destino, seria inútil morrer por causa do homem que lhe perseguia sem cansar, armado com apenas um machado na mão ou seria apenas uma ilusão? Freou seus passos velozes, parando em frente a uma árvore gigantesca. Piscou os olhos freneticamente, parando o olhar em sua pele que se encontrava completamente ressecada. Três dias de tanta correria sem a mesma se banhar, em questão de horas ela poderia falecer ali mesmo, precisava recuperar suas forças perdidas a minutos atrás, um descanso merecido, era disso que necessitava.

O medo a dominava, a preocupação quanto a sua própria vida a cercava em tudo o que fazia, lhe enfraquecia em decisões importantes, portanto a única coisa que fez após frear seus passos foi deslizar o seu corpo pela árvore à frente e pedir auxílio através dela, achava que fosse uma árvore de uma dríade qualquer, contudo o seu pedido não foi respondido, a planta ficou parada como uma árvore comum. Então sentou na grama esverdeada, virada de frente para o caminho que percorreu por todo esse tempo, vendo que o homem que a perseguira não estava presente, o que lhe causou espanto. Tentou erguer o corpo, porém sua visão ficou turva e sua mente processou diversas imagens aleatórias, tanto da sua vida quanto a de um outro alguém, curioso é que o que via não era nada de seu passado, e sim, do seu futuro que lhe aguardava.

Entrelaçou seus braços no tronco da árvore atrás de si, conseguindo levantar com um impulso dos pés que pareciam formigar, semelhante à câimbra. As imagens desapareceram de sua cabeça e logo tudo o que enxergou era o que os olhos alcançavam, as coisas estavam voltando ao normal, infelizmente não para Adelliny. Correu com dificuldade em zigue-zague na tentativa de confundir o homem que lhe perseguira, mas será que ele ainda estava ali? Improvável. De perto avistou a entrada do acampamento meio-sangue, ou seja, estava próxima da colina, isso lhe causou uma certa felicidade mas ao mesmo tempo desconforto, para ela sua vida estava acabada, em questão de minutos ou então segundos poderia ter um fim ali mesmo, tudo o que queria era uma fonte para se molhar e restaurar seus poderes além de sua energia vital.

Obteve sucesso alcançando a colina, e em seguida, sem hesitar, continuou com seus vagarosos passos, sentindo uma forte dor dentro de seu estômago, parando em frente ao acampamento meio-sangue, não conseguindo adentrar ao enorme local onde vivia os semideuses e espíritos da natureza enquanto sua visão que se encontrava há algum tempo turva começou a escurecer. Tudo o que era colorido ficou, digamos, negro. Seu corpo leve desabou no chão de forma bruta, seus pensamentos carregados por diversas imagens e informações pareceu dar um reset, tudo o que continha zerou, comum em um desmaio. De repente a sua mente processou uma imagem não muito agradável, a sua talvez breve morte, diferente de uma morte comum. Uma espada atravessava o seu peito esquerdo que, ao ser retirado, não saiu apenas o sangue esverdeado — comum em alguns espíritos da natureza —, mas sim, o órgão que a mantinha viva, o coração. O verdadeiro culpado da morte não aparecera, contudo o que seria inevitável transpareceu na mente de uma náiade.


Segundos após o ocorrido, um grupo de semideuses acompanhados por um sátiro se depararam com a náiade no chão, aparentemente morta para eles. A semideusa prole de Afrodite presente se desesperou, não estava acostumada com gente morta no chão, deveria ser uma novata como qualquer outro campista. Escondeu-se atrás do sátiro, com medo de que alguém tivesse a atacado antes da mesma alcançar o acampamento. Um prole de Poseidon ajoelhou-se em frente ao corpo da náiade, checando os seus batimentos cardíacos, que estavam um pouco críticos. O garoto recuou alguns passos, dando atenção ao sátiro que os acompanhava.

— Ela está viva, Rhaegar. — disse o semideus, preocupado com o estado da ninfa. O sátiro aproximou-se da jovem náiade, deslizando os braços por baixo do seu corpo frágil e leve, vendo o quão branco sua pele transparecia. Sangue esverdeado escorria pela sua narina direita, a morte estava próxima, o contato da água era crucial para Adelliny. Rhaegar, o sátiro, limpou o sangue com uma folha caída no chão, identificou de cara que era uma ninfa, não especificadamente uma náiade, embora tivesse todos os aspectos físicos para dar de cara de que era um espírito da natureza aquática. Pronunciou então o sátiro: — Ela está morrendo.

Keyla, a tal prole de Afrodite que tivera se espantado com a náiade caída, caminhou lentamente até o espírito da natureza aquática, tocando a sua face com total cuidado. — Devemos levá-la à enfermaria. — sua voz saiu firme, sem medo algum. Engoliu em seco com o pensamento do que poderia ter a levado à desmaiar tão estranhamente, embora não tenha visto como desmaiou e o que realmente causou o desmaio. Suspirou, se afastando de ambos os seres não semideuses, segurando na mão de Aidan, o prole de Poseidon. Os dois estavam nervosos, uma preocupação enorme invadiam as cabeças dos dois semideuses, tão ligados à uma desconhecida que se quer sabiam qual era seu sangue real, se de um semideus ou um espírito da natureza, enquanto apenas o sátiro soubesse.

Outros dois semideuses, ambos proles de Selene e que no caso eram gêmeos, se pronunciaram. — Temos de ir agora, deixe-a e alguém irá socorrê-la, precisamos chegar lá ao anoitecer, quando a lua pairar bem no alto do céu. — disseram em uníssono, olhando um para o outro. Uma discussão logo iniciava-se e antes que um desse a palavra final, o sátiro se meteu na discussão, elevando o tom de voz. — Silêncio! Ela não merece morrer por causa de vocês.

Todos se calaram e então, sem ninguém contradizer o sátiro, o mesmo adentrou ao acampamento com a ninfa em seus braços e os semideuses por trás deles, os gêmeos bufando por não conseguirem ir no tempo em que queriam, mas pelo menos mantiveram o silêncio para não começar uma briga desagradável como quase sempre aconteciam com eles.

Observação:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Pablo C. Deathstalker Dom 21 Dez 2014, 22:24

Nix
Eu trabalhei as características deste personagem pensando em Nyx e como deve ser a personalidade de um deus primordial. Todo deus primordial não possui uma forma física fixa, então é bem complicado criar algo assim. A parte emocional, por sua vez, é algo bem instável, já que possui várias personalidades distintas. Bem... É assim que imagino os deuses primordiais e foi com esta base que montei este personagem e minha base foi nas histórias e não somente no que tio Rick escreveu.



Físico
Pablo possui uma estatura mediana - 1,75m, para ser mais exato -  e um corpo de uma magreza bem maior do que o normal, dando a impressão que possui alguma doença ou algo assim. Sua pele é levemente bronzeada, tendo um contraste pouco perceptível com onde ele não toma sol e seu rosto é algo simples, sem muitos segredos: singelo que escondia uma beleza diferente e obscura. Cabelos negros e quase opacos causavam um contraste único em seus olhos heterocromáticos e, mesmo sendo do tipo setorial, olhos azuis com uma radial amarelada chamam muito a atenção.

Psicológico
Instável. Palavra perfeita para descrever alguém como Pablo. Ninguém espera, em sã consciência, qualquer coisa que venha dele. Sua instabilidade emocional é tão grande que ele pode, em menos de trinta segundos, amar e desejar bater com a cabeça de uma pessoa na parede mais próxima. É extremamente passional, seguindo o que seu coração acredita com uma extrema fidelidade.
Tal maneira de ser acarreta em outras características notáveis: é sincero demais e também consegue arrumar o que chama de BPS - brigas por segundo - com a forma como não se importa em dizer que considera alguém "podre demais para viver no mesmo mundo que ele".
Por outro lado, é confiante e passa isso muito mais do que se espera em primeira instância e, embora prefira ficar parado numa sombra, observando friamente tudo que o cerca, nada o impede de, quando consegue, fazer amigos que colocariam a mão no fogo por ele. Foi isso que o manteve vivo por tanto tempo no mundo perigoso em que vive.
Falando em mundo perigoso, Pablo possui um trauma muito forte com objetos cortantes: o desespero toma conta do garoto assim que vê fio em qualquer coisa e, como prova disso, possui seis cortes no antebraço que este tenta esconder a todo custo. Não, não são cortes físicos mas sim algo que sempre vê em seu braço, como lembrança do período em que sofreu nas mãos de quem mais acreditou.

Observação:




Turno



Era minha primeira noite naquele lugar esquisito. Criaturas fantasiosas e bem esquisitas passavam por aquele lugar com uma frequência desnecessária. Evitei, o dia todo, ficar perto das pessoas e somente quando não vi mais ninguém por perto, decidi ir até algo que me chamou a atenção: uma fogueira que muda completamente de cor por algum motivo ainda desconhecido.

Chegando ao tal lugar, observei que não estava sozinho. A ruiva, que vira mais cedo, estava sentada ali, olhando para o fogo e viajando em seu próprio mundo e, nesse instante, se lembrou de que ela havia feito um pedido e, naquelas condições, bem que poderia atendê-lo. " Sabe... Não sou o tipo de pessoa que costuma falar muito mas abrirei uma exceção para você, ragazza. Digo, garota! ARGH! Eu odeio quando falo desta forma e me olham com uma expressão confusa." dei um leve suspiro, tentando encontrar forças em algum lugar para falar das partes difíceis da minha história. "Eu só não sei por onde começar mas vamos lá: Sou de Siracussa, na Sicília. Minha família é de mafiososs e convivi com este submundo desde pequeno. Quando tinha sete anoss, meu papa... Fezz coisass ruinss comigo." .

Já ouviu falar em arrependimento instantâneo? Então, foi com isso mesmo que sofri. Por mais que o odeie, odeio ainda mais o que fez comigo e lembrar de como era doloroso estar ao lado do mesmo por tanto tempo, por mais que fosse minha única forma de sobreviver. "O que ele fez de tão rruim?". Fechei os olhos com força para espantar as lágrimas que queriam se formar e continuei, tentando ignorar a pergunta. "Com oito anos, eu..."

"O que ele fez de tão rruim?". Fecho novamente os olhos, tentando não gritar, e cerro o punho, visivelmente irritado, por, depois de me pedir para que contasse a história, ser cortado por conta de algo que o fazia tão mal. Ao olhar em seus olhos, pela primeira vez, senti que não era como se estivesse fazendo algo errado contando meu passado para alguém e que, para ela, poderia dizer qualquer coisa sem hesitação. "Ele me batia quando não fazzia o que era pedido. Uma vezz pegou meu braço e fez seiss cortess com uma faca enquanto um de seuss capangas mantinha uma arma em minha cabeza."

"Isso é horrrível." Disse ela, parecendo mal por forçar a barra. Continuei, sem pensar em parar: "Eu vivi muito tempo com ele e aprendi a ser forte assim. Por mais que ele tenha sido malvado, não acho que deva reclamar tanto. Estou vivo, não? ". Sorri com uma gentileza maior que o costume. Na verdade não costumo sorrir mas deixemos isso em off. "Até o meu décimo quinto aniverssário, vivi com eles e então fugi. Foi bom viver daquela forma, pelas ruas, lutando por minha vida a cada dia. Anos difíceis, assumo, mas me fortaleceram, mostrando-me que não possso confiar em ninguém além de mim e minha própria força."

Nunca pensei que aquilo seria tão pesado de dizer para alguém, principalmente uma ruiva que só encontrei uma vez na vida. "Me desculpe por não confiar em ninguém. Mesmo que sinta que você é melhor que os outros, digo, diferente..." . O calor em meu rosto significava, essencialmente, que estava corado, um grande problema naquele momento. Olhei para as chamas da fogueira e assisti, confuso, as chamas irem de um vermelho ardente para um rosa que causaria vômitos em qualquer um que fosse "anti-rosa". A situação piorou em meu rosto e preferi olhar para o céu. "Eu ainda não me sinto seguro."

"Não sei o que dizerr...". Tentei parecer ignorar. Estava bem preocupado sobre como meu coração estava tão acelerado quanto quando corria por horas pelas ruas de Siracusa. Naquela época me sentia vivo, feliz... Quando fui tratado como uma criança fraca e trazido para cá, perdi toda minha alegria e pela primeira vez a senti de volta. Com tal sentimento, a raiva veio de brinde. "Olha garrota... Você me irrita.". Eu estava perigosamente perto, quando me dei conta. Parte de mim sabia que eu deveria me afastar e manter uma distância respeitosa, mas por outro lado... "Você me tira do serio, ragazza. Você...". Fechei os olhos, aproximando meus lábios do daquela garota que mexeu tanto comigo em tão pouco tempo. Era certo? Não. Era justo? Não. Era perigoso e inconsequente? Sim. O que minha lei de vida para aquele exato momento disse? Seja perigoso e inconsequente.

Deveriam faltar alguns milímetros pois sentia sua respiração saindo pela boca e tocando a minha de forma que tudo que queria era eliminar aquela distância o mais rápido possível. Finalmente conseguiria aquilo. Finalmente beijaria uma garota e seria daquelas que eu poderia beijar minha vida inteira, mas foi quando aconteceu. Senti um frio na espinha que me fez ficar com uma postura rígida e, quando abri os olhos, vi uma aura preta em torno de mim. Não, preto não seria a cor correta. A aura era A escuridão. Era algo assustador e agradável. Mudava seu molde no meu corpo de forma irregular, como se brigasse com ela mesma para ter uma forma fixa.

Senti vontade de correr e gritar de pavor, mas ao mesmo tempo quis mergulhar naquela coisa escura em que me senti tão familiar. A garota estava bem assustada, presumi assim que olhei para seu rosto. Era sombrio e eu entendia o medo dela. A aura era forte, também. Senti-me parte dela, parte da escuridão, parte de toda a escuridão do mundo. Aquilo era instável, vinha de mim e era assustadora, em primeira instância. "Gostei.".

Olhei para cima, instintivamente e tudo o que via era a escuridão. Sorri. Aquilo era bom, agradável... Era  tudo que poderia imaginar naquele momento. "Sou pertencente à escuridão. Achei mama... Sou filho da noite. Sou filho dela...". Nyx, pensei. Sou o filho da deusa da Noite, da magia primordial e dos céus noturnos. Só me deixa triste você me deixado tanto tempo sozinho, mama... Não viu o que papa fazia comigo? Você não deixou barato, não é? Por isso fugi. Eles me culpariam de algo e não seria bom, né?

Aimée tinha se apavorado e eu deveria fazer algo sobre. Faria depois... Depois de abraçar mama e sentir seu beijo reconfortante em meu rosto. Abracei as sombras. Abracei minha mãe.

E pela primeira vez em dezoito anos, chorei.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Einarr A. Louche Dom 21 Dez 2014, 22:58



On the path of a cloudy weathera girl who forgot her umbrella is fearfully walking in the rain.
Por qual deus deseja ser reclamado e por quê? Gostaria de ser reclamada por Melinoe, a deusa dos fantasmas. Eu admito que adoro fantasmas, e imagina só como ia ser legal controlar o fantasma de, sei lá, Napoleão? Ia ser como uma marionete, e quem não quer ter um exército de fantasmas raivosos para matar seus inimigos de susto (vamos deixar claro que é bem provável que a minha personagem não chegue nem perto de controlar um só fantasma, muito menos um exército)? Outra coisa, eu queria revolucionar um pouquinho essa 'regra' que diz que filhos de Melinoe tem que ser depressivos, quietos, calmos, frios e todas as coisas de uma legítima Mary Sue em um anime de tragédia.

Perfil do personagem. Einarr é uma garota bem superficial. Seus olhos, que deveriam ser de uma cor negra que já foi muito bonita em seu rosto, são cobertos por um par de lentes roxas. Seu olhar é afiado, e pode muito bem intimidar alguém quando usado para encarar com raiva — embora a garota normalmente seja bem contrária a isso. Seus cabelos também foram modificados — antes, eram de um tom castanho escuro, que era deixado preso em um rabo de cavalo na maioria das vezes. Agora, tingidos de um branco surpreendente, mais belo do que a neve, que quase sempre é visto solto. Sua pele é bem pálida, devido a quantidade de roupas que ele veste e também o tempo limitado que passa em contato com o sol. Tem uma altura mediana, embora seja considerada baixa para algumas pessoas.

Alexia é uma menina brincalhona e irônica que usa o sarcasmo demais para o seu próprio bem. Muita vezes — a palavra chave sendo muitas — age sem pensar, e algumas poucas, ela pensa tanto que se esquece de agir. Não consegue fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo sem se confundir, e não é facilmente aborrecida. Sua verdadeira natureza e a de um soldado diligente e pontual, embora seus maus modos normalmente a escondem. Normalmente espirra quando está entediada, um hábito que pegou de seu irmão, e é muito fácil achá-la distraída quando realizando tarefas mais complicadas.

História do Personagem. Ludwig Louche, um soldado em treinamento que pretendia entregar-se por completo para o exército alemão, acabava de ser interrompido por uma criança animada que balançava seu corpo freneticamente, com o propósito de ter sua atenção somente para ela. — Bruder, Bruder, sabe o que o incrível eu fez hoje? Hoje Vater me ensinou a lutar! — a pequena garotinha mostrou um sorriso animado para seu irmão. — Vater me emprestou uma espada, sabia? Sabia? Daqui a pouco tempo eu sei que eu vou ganhar de você! Eu vou ir pro exército, igual a Vater, e vou virar um general!

O mais velho deu uma risada, afagando os cabelos castanhos da mesma. — Einarr, você sabe que mulheres não podem se juntar ao exército.

A pequena inflou as bochechas. — Pois eu vou mudar isso, viu! Um dia você vai ter que chamar o incrível eu de meister e vai me obedecer que nem você obedece a Vater! — fez uma pose de herói, levantando uma espada imaginária para o alto. Ignorou a risada que continuava a escapar da boca de seu irmão mais velho. — Espera só, Bruder! Vou me tornar o melhor soldado do mundo inteiro! — ela abriu os braços, estendendo-os o máximo que podia, como se para representar o mundo.

Com isso, ela deu uma rodopiada e voltou em seu caminho, seguindo para onde seu pai estava, um desejo maior ainda de continuar seu treino, como um jeito de provar para o irmão e para o pai também que ela seria melhor do que eles.

the ghost.
Ela não lembrava mais. Quantas noites ela havia passado com aquele uniforme velho e quente em seu corpo? Quantas noites ela havia passado com aqueles sapatos extremamente desconfortáveis, com aquela faca velha que estava a ponto de quebrar? O que ela sabia era que depois de um tempo, começou a alucinar. Começou a ver formas que de longe pareciam humanas. E olha que essa não é a parte estranha: a maioria das vezes, ela tinha uma boa risada com esses seres. Eram as coisas que mantinham sua sanidade. Que irônico.

Einarr espirrou. Já era a segunda vez que fazia isso no dia, mas sabia muito bem que aquilo não era nenhum tipo de doença — isso é, se você não considerar tédio uma doença. — Esse bando de americanos ricos são muito irritantes, sabe. Ahn...como você quer que o incrível eu te chame? — o espírito — que já havia mencionado antes que não queria ser chamado de fantasma — mostrou um sorriso — se é que espíritos podem sorrir.

Pode me chamar de Eleanor, m'lady.

Pois bem. A propósito, eu já te falei pra não me chamar de m'lady, só Einarr está muito bom. Mas vamos continuar. Você já viu o que eles fazem? A maioria ignora o incrível eu, nem presta atenção nessas roupas que eu passei tanto tempo tentando roubar! E eles nem me ajudaram, nem uma única vez. Esses americanos são todos um bando de idiotas, mas também duvido que teria sido melhor lá na Alemanha. — cuspiu um pouco de saliva para o seu lado, uma expressão raivosa no rosto. — Conte-me algo sobre você. Eu quero acabar com essa raiva, daqui a pouco ela se torna em fome, e eu não tenho nada para comer também.

O fantasma — digo, espírito — pareceu pensar um pouco. — Nada muito interessante aconteceu na minha vida, Senhorita Einarr. Eu vivi ela toda aqui em Nova York, a muito tempo atrás, quando ainda nos protegíamos de guerras e de bombas atômicas vindas de outros países. Eu gostaria de saber um pouco mais sobre você também. — disse, uma expressão curiosa adornando seu rosto.

Einarr riu alto. — Meu nome é Einarr Alexis Louche, e tome cuidado, porque sou tão hostil quanto pareço. Tomar mais do que a quantidade prescrita pode levar a efeitos colaterais desagradáveis, por isso não deixe de ler o manual de instruções. — deu uma piscadela para o espírito, um sorriso brincalhão no rosto. — E eu passo mais da metade do meu tempo tentando deixar esse uniforme aqui, — apontou para a roupa — confortável.

Não parece uma vida muito boa, Senhorita Einarr. Digo que minha vida não foi nem um pouquinho mais agitada do que a sua. Mas, você pode conversar comigo, e me ver, algo que nem todas as outras pessoas podem. Isso certamente prova que você é especial, não é? — Eleanor indagou, definindo que tentaria animar a humana.

A garota espirrou, apoiando a cabeça nas mãos. — Quem sabe. A última vez que eu chequei sou só uma garota normal. Embora eu não ia ficar tão triste assim se fosse diferente. — piscou para o espírito outra vez, levantando-se do chão com um pulo. — Aaah, aqui é tão tedioso. Que tal um concurso de piadas, Eleanor? Você sabe algumas piadas, não sabe?

O espírito mostrou um sorriso triste. — Me desculpe, Senhorita Einarr, mas eu acho que as que sei não vão te fazer menos entediada. — desculpou-se, abaixando-se em uma reverência. A garota suspirou, rodopiando em círculos, como se aquilo fosse a entreter. O que, obviamente, não aconteceu.

Então eu começo contando. Eleanor, se eu vendesse meu tédio, quanto dinheiro eu faria?

Não sei,  Senhorita Einarr.

Eu ficaria rica, mais rica do que esse bando de burros que ficam comprando computadores ao invés de comida.

the runaway.
Eleanor, quantos anos você tem?

O espírito passou um tempo sem responder, flutuando atrás da garota enquanto andava nas ruas vazias, procurando algo para comer. — Eu não sei muito bem, Senhorita Einarr. Eu sei que estou vagando por aqui a muito tempo. — Einarr se abaixou, vasculhando os arredores de uma lixeira. Ela riu silenciosamente.

Quem pensaria que o incrível eu iria se rebaixar tanto que passa as noites procurando comida em lixos. — murmurou baixo, processando a resposta do espírito enquanto o dizia. Arqueou as sobrancelhas para alguns restos de sanduíche jogados próximos a lixeira. Vamos adicionar outra coisa a lista: além de mal-educados — piores que ela —, os americanos eram burros, não cuidavam do maldito meio-ambiente, e acima de tudo, tinham uma mira horrível. Mas isso era bom. Quer dizer mais comida para ela. — Uhn.

O espírito aquietou-se, observando as feições da mais nova.

Você é alemã, não é, Senhorita?

Einarr deu de ombros. — Mais ou menos. Sim, eu vivia na Alemanha, mas meus descendentes eram nobres na antiga Prússia. — pegou o sanduíche e enfiou-o na boca, esperando que aquilo satisfaze-se sua fome. O gosto era até decente, mais decente do que esperava. — Vamos voltar, Eleanor. Já estou cheia. — ela virou-se, caminhando sem um rumo decidido, o fantasma — digo, espírito — flutuando atrás de si. — Você não come, não é?

Na verdade, não.

the soldier.
Naquele dia, ela acordou sem fome, algo que era bem raro. Percebeu que o espírito de Eleanor não estava mais do seu lado. Comum. Ela provavelmente apareceria em alguns minutos, enquanto a alemã comia qualquer resto que encontrasse jogado por ali. Levantou-se, soltando um bocejo. Era bem cedo. O sol somente começava a nascer. Soltou um espirro, limpando o nariz logo em seguida. — Que sono. Ia ser bom se Eleanor estivesse aqui também. — mostrou um bico.

Senhorita Einarr, tem alguém atrás de você.

Mostrou um sorriso, se virando. — Waaah, você me assustou, Eleanor. — brincou. — O que disse? — voltou a seu caminho anterior, procurando algum tipo de comida — sua dislexia sinceramente não estava ajudando muito —, sem muitos resultados. O espírito suspirou, mas logo sua expressão mudou-se para uma mais preocupada.

Senhorita, tem alguém te seguindo.

Eu sei, sua boba. É você. — comentou, ignorando quase que completamente o que a mesma havia falado.

Realmente, eu ouvi rumores que você era louca, mas você não é muito nova para estar falando com você mesma? — ouviu atrás dela, e finalmente levou em consideração as palavras de Eleanor. Virou-se rapidamente, um pouco cautelosa. Se aquela pessoa sabia sobre ela, quer dizer que queria algo. E esse algo poderia ser várias coisas. Variando de querer matar ela para querer lhe ajudar. E para o bem de sua comida, ela preferia acreditar que era o último.

Mas claro, a ideia de ter algum psicopata querendo a matar parecia muito mais interessante, então ela preferiu ficar com ela. Dane-se a comida — na verdade, não —, agora ela não ia mais ficar entediada até sua morte! — Por acaso você é algum psicopata que quer me matar? — direto ao ponto.

Que?

Esquece. Pode falar.

O outro tinha cabelos cacheados bem grandes, mas ela só conseguiu ver um pouco deles, pois estavam cobertos por uma touca vermelha. O que ela achou bem estranho, porque afinal, eles estavam no verão. O que ela não daria para tirar aquele uniforme desconfortável e desfilar somente de roupa íntima para o resto da sua vida, e agora ela via um americano idiota que aparentemente não era um psicopata e que usava touca no meio do verão. Deixe a parte de americanos serem burros em negrito.

De qualquer jeito, ele não parecia nem um pouco suspeito.

(Sim, isso era ela sendo sarcástica.)

Você cheira mal.

Pensando bem, o que a iria impedir de socar aquele maldito na cara? Ela sabia disso, não tomava banho a mais de um ano. — Dummkopf. — murmurou, cruzando os braços. — E daí?

Você vai atrair monstros. Então, eu preciso que você vá para o acampamento.

Alexia encarou o mesmo por alguns segundos. — Meu amigo, para mim, o louco aqui é você, e não eu.

Você precisa de me ouvir, Einarr! Você já está em perigo. Se você não vier comigo, você com certeza vai morrer. Sabe porque você tem dislexia, e todas essas coisas? Sabe porque você nunca conheceu sua mãe? É porque sua mãe é uma deusa! Você é uma semideusa, Einarr! E se você ficar aqui sem nada para te proteger, você não vai durar mais um pouco. Seu cheiro está lentamente ficando pior. Os monstros estão começando a notar você. Eu tive que matar um ou dois no caminho para aqui!

Como ele sabia seu nome? De qualquer jeito, aquilo não importava. Havia uma grande oportunidade de tornar sua vida interessante bem na sua frente, e se esse tal de acampamento fosse realmente um acampamento, então é bem provável que ela tenha comida para comer e uma cama confortável para dormir. Além do mais, ela poderia tomar banho, se livrar daquele uniforme militar volumoso, tirar aqueles sapatos que machucavam e eu já disse que ela teria comida para comer? Aquilo era matar seis pássaros com só uma pedra. Seis.

Então, repassando, você não é um psicopata querendo me matar, certo?

the dreamer.
E aqui estava ela, naquele tal de acampamento, que aparentemente, era sim um acampamento, e ela já percebeu que tinha comida. E ela percebeu também que tinham várias casas que pareciam bem aconchegantes. Principalmente aquele chalé negro com tochas e caveiras! Aquele com certeza era o mais confortável de todos eles.

(Sim, isso é seu sarcasmo novamente.)

De qualquer jeito, aquele sátiro era um mentiroso. Até agora, nada heroico ou digno de um filme havia acontecido com ela, e ela ainda tinha certeza que ficaria rica com seu tédio. Porém, naquele dia, várias pessoas — e eu digo várias — haviam apontado para sua cabeça várias vezes, tanto que teve que perguntar para Eleanor qual era a causa de tanta bagunça. E ela admite que ter um holograma com o desenho de um fantasma — desculpe-me, espírito — flutuando bem em cima de sua cabeça é um pouco digno de um filme.

(Há, sarcasmo.)

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Pierre Keuchler Dom 21 Dez 2014, 23:20

Somente completando a primeira pergunta. Fui notar só agora, durante a noite, que a justificativa não foi enviada com as demais informações.

Peço desculpas pelo erro.

▬ Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Por que ela se enquadra entre meus preferidos. Eu venho há  tempos com vontade de interpretar algo dentro do campo mitológico, buscando uma ideia para desenvolver e decidi apostar em Afrodite. Minha proposta é criar um filho diferente, apreensivo e pouco ligado as questões afetivas-amorosas.

Spoiler:

Obrigado.
Pierre Keuchler
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 124-ExStaff Seg 22 Dez 2014, 02:03

— Pierre Keuchler: reclamado como filho de Afrodite.

Hm... não tenho muitos comentários sobre sua ficha, Pierre. Gostei do jeito como você a narrou, como se contasse seu passado para o leitor, e também achei o final bem interessante. Achei alguns erros de ortografia e outros de gramática, a maioria envolvendo vírgulas e preposições, mas nada muito gritante. Portanto, tudo o que tenho a desejar a você é meus parabéns. Seja bem-vindo!

— Adelliny: aprovada como náiade.

Adelliny, eu fiquei bastante inclinado a reprová-la. Encontrei diversos erros de português em seu texto, muito mais do que o normal, e sua narrativa foi confusa e pouco fluída, cansativa de ler. Apesar disso, decidi lhe dar uma chance. Você tem potencial e logo se vê que pode melhorar, além de que não é muito comum ver um ser da natureza com trama própria pelo fórum. De qualquer forma, seja bem-vinda!

— Pablo Deathstalker: reclamado como filho de Nyx.

Vi em sua ficha quase o mesmo do que eu vi na da Adelliny, Pablo. Muitos erros de português, uma narrativa bastante confusa e pouco atraente, que com certeza poderia estar melhor se você tivesse se esforçado um pouco mais. De qualquer forma, tal como dei a ela, dou uma chance a você. Acho que você tem sim potencial, visto que também encontrei alguns pontos interessantes em sua ficha (como a frase final), e talvez possa melhorar se continuar treinando sua narração. Portanto, seja bem-vindo!

— Einarr A. Louche: reclamada como filha de Melinoe.

Para resumir minha opinião quanto a sua ficha, Einarr, ela me deixou bastante interessado. Gostei da sua personagem e do modo como você mistura sua narração com a personalidade dela, gostei da sua tentativa de introduzir os fantasmas à realidade os tratando como alucinações, gostei de quase tudo. Você narra muito bem, meus parabéns, mas também tenho algumas coisas a criticar (como você própria pediu). Seu português é bom, mas eu não diria "ótimo". Encontrei diversos erros bobos em seu texto, como o uso de 'a' para indicar tempo passado (o certo seria 'há', como em "Fiz isso há dois dias") e algumas falhas no uso de proposição e tempos verbais (como em "A última vez que eu chequei sou só uma garota normal", onde o certo seria "Da última vez que eu chequei era só uma garota normal"). Tente também descrever um pouco melhor a situação, porque eu demorei para entender onde sua personagem estava no capítulo "The Ghost". Tente mostrar que você já está em NY logo no primeiro parágrafo, porque de início parecia que você ainda estava na Alemanha. No mais, parabéns pelo resultado e seja bem-vinda!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Carylin S. Ogtöller Seg 22 Dez 2014, 14:13

Ficha de Reclamação
Death is the solution



▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Desejo ser reclamada por Thanatos


▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Características Físicas:
Carylin possuiu cabelos rosa claro que vão até o seu ombro e olhos azuis da cor do mar. Com 16 anos sua altura é considerada baixa e sua pele é branca, mas não chega a ser pálida. Os traços de seu rosto são delicados e possuem algumas sardas espalhadas por si. A garota poderia se destacar entre várias outras se não tivesse a mania de tentar não chamar atenção, apesar dos cabelos coloridos.

Características Emocionais:
A garota tem esquizofrenia, e mesmo assim lhe foi proporcionada uma infância solitária. Sua mãe e o padrasto a criaram dando mais atenção ao dinheiro que tinham de sobra do que à própria filha. O irmão gêmeo, que fugiu de casa quando eles tinham 12 anos foi o único que ela amou de verdade, e depois disso Carylin se tornou uma pessoa fria. Agora, com 16 anos, a garota é meiga aos olhos dos outros, mas por dentro contém ódio e sede de vingança maior que todos os sentimentos que poderia ter.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

Tenho uma teoria de que a morte não é nada mais, nada menos do que a passagem de um estado de vida para outro, como se tudo que você fizesse vivo iria pagar na morte. A maioria das pessoas quando morrem são instantaneamente consideradas boas pelas pessoas ainda vivas, mas isso é somente culpa por continuar aqui enquanto o outro foi embora. Tudo se paga quando morto, pois a morte é justa. E por isso desejo ser filha de Thanatos.


▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Carylin estava em uma loja de roupas com a mãe e seu padrasto, quando ouviu um barulho estranho. Ficou curiosa, então se dirigiu à porta do estabelecimento para ver o que era. Surpreendeu-se ao ver um monstro - chamado minotauro, que ela reconheceu das suas aulas de mitologia grega - enorme vindo em sua direção, e soube na mesma hora que ele estava à procura dela. Sabia disso, pois diariamente era perseguida por eles, o que seria uma coisa bem estranha para os outros, mas já normal para ela.

A garota ficou desesperada, e sabia que os pais não iriam ajuda-la, então correu. Correu para fora da loja, já esperando o padrasto vir atrás, mas sem nem se importar. Sempre que ela tinha algum de seus frequentes surtos tanto ele quanto a mãe ficavam desesperados, e Carylin achava graça nisso, pois quem não soubesse de toda a história, acharia que eles realmente se importavam come ela.

- Carylin! Volte aqui! – ouviu-o gritar.

Ela o ignorou, e continuou a correr com todas as suas forças, o que sinceramente não era muita coisa, mas o suficiente para que conseguisse não ser pega. A garota olhou para trás por um instante, para ter uma noção do quanto estava longe, e quando voltou o olhar para frente novamente, viu que no seu caminho tinha um homem segurando algumas caixas, e por não ter tempo de desviar, bateu nele.

- Desculpe! – gritou Carylin, já ficando com raiva.

Nesse momento o padrasto a alcançou, e ele aparentava estar com muita raiva quando segurou o braço da garota com força, fazendo-a se sentir ameaçada. Geralmente, ele sempre estava irritado, mas quase nunca era com tamanha intensidade.

- O que acha que está fazendo? – rosnou ele.

Carylin olhou para trás, e surpreendentemente não viu nenhum monstro, só o fluxo normal de carros e pessoas. Aquela avenida era bem movimentada, e por isso a pequena confusão que ali acontecia não passou despercebida. Algumas pessoas olhavam confusas, enquanto outras balançavam a cabeça como se desaprovassem o que estava acontecendo.

O padrasto a olhava, e podia-se encontrar ódio em seus olhos. Subitamente ele saiu andando, e puxou consigo a garota, que ainda tinha o pulso segurado. Ela não queria ir, mas não teve outra opção senão essa. Temia que se grudasse onde estava era capaz de ter seu pulso arrancado.

Chegaram à loja novamente e encontraram Jade, a mãe da garota, com um olhar surpreso, mas trocando-o por uma expressão nervosa assim que avistou o braço do marido segurando o pulso da filha com força. Geralmente ela não se irritava quando Carylin cometia outro de seus surtos, mas assumia uma expressão fria, que fazia a garota se estressar e querer jogar um abajur na mãe.

Sem dizer nenhuma palavra, a mulher passou pelos outros dois, sendo seguida no mesmo instante, e os três se dirigiram ao carro. Continuaram em silêncio o percurso todo até onde moravam, mas essa paz acabou assim que fecharam a porta da residência com força.

Jade queria saber o que acontecera e o padrasto, ainda fervendo de raiva, explicou a ela o surto de esquizofrenia de Carylin. As alucinações eram bem frequentes. Enquanto as auditivas aconteciam todo dia, as visuais tinham um período de quatro a cinco dias entre elas. Quando não estava em surtos, Carylin era perfeitamente normal, mas mesmo assim os pais não gostavam dela, tendo somente que atura-la.

Sem dirigir uma palavra aos parentes - que agora conversam sobre qualquer coisa desinteressante – a garota subiu para seu quarto, e se deitou para dormir. Aquele com certeza tinha sido um dia cansativo. A única coisa que a confortava era que poderia dormir até tarde no dia seguinte, e isso se dava pelo fato de que ela não estudava, pois os pais tinham medo dela surtar e atacar alguém, embora isso tenha acontecido apenas uma vez.

Então Carylin encostou a cabeça no travesseiro e dormiu profundamente.

***

Carylin acordou assustada com as vozes em sua cabeça. Elas a atormentavam diariamente, mas naquele dia estavam muito mais altas e nítidas. Algumas sussurravam ameaças de morte e outras a incentivavam a praticar sua vingança a muito planejada, mas nunca realizada.

A garota sentou-se na cama e passou as mãos pelos cabelos, em uma tentativa falha de organizar seus pensamentos enquanto observava seu quarto. Suas paredes já foram totalmente pretas um dia, mas atualmente estava toda grafitada com desenhos abstratos que Carylin fizera. Ao lado da porta, havia um guarda roupa cinza em que ela colara vários papeis sobre coisas sobrenaturais, e depois de um espaço vazio – que era exatamente o meio do quarto – ficava a cama dela, com uma escrivaninha ao lado. Na parede do lado esquerdo, estava localizada uma estante enorme, cheia de livros que ela nunca iria ler. Não por preguiça, mas porque ela tinha dislexia, e era quase impossível ler alguma coisa muito grande.

Quando a garota ia se deitar novamente, ouviu um barulho vindo da janela - e desistindo de ir dormir - foi verificar o que estava acontecendo dessa vez. Ela se levantou e dirigiu-se até o lugar, e chegando até lá, abriu o vidro único que protegia seu quarto. Sentiu a brisa da noite acariciar o seu rosto, e inspirou fundo tentando adquirir a calma que ela não possuía no momento. Olhando para baixo, não viu nada, pois estava totalmente escuro, mas teve a impressão de que alguma coisa se movimentava agitadamente.

Cogitou suas opções, e decidiu que desceria até a rua. Geralmente ela imaginava estar sendo seguida ou coisa parecida, e aprendera a ignorar tais coisas. Mas havia vezes que os fatos eram nítidos demais, e Carylin simplesmente não conseguia deixar de lado. Como naquela tarde, quando ela imaginara estar sendo seguida por um monstro, ou como naquele momento. Tudo podia fazer parte da imaginação da garota, mas ela persistia em descer para ver o que era, pois alguma coisa a dizia que era real.

A garota apoiou-se no parapeito da janela, e se impulsionou para frente, e enquanto caía, desejou ser sempre livre, como se sentia agora. Seus pés se chocaram na calçada silenciosamente, e em um movimento rápido ela se virou, mas não viu nada além da parede da própria casa.

Por um momento a garota ficou decepcionada, mas uns cinco segundos depois, escutou seu nome vindo do outro lado da rua, e atravessou para ver o que era. Chegando lá, encontrou um garoto moreno e alto, que sorria para ela.

- Quem é você? – perguntou Carylin

- Eu quero te ajudar a fugir deles. – o garoto apontou para a casa dela. – Sou Jacob. Venha comigo.

Carylin achou estranho um garoto querendo ajudá-la, mas depois de pensar, viu que ele parecia bem mais legal que seus pais, e que na verdade, ela não tinha nada a perder indo com ele.

- Por que quer me ajudar?

- Vou lhe explicar tudo, mas precisa vir comigo.

Jacob se levantou, e ofereceu sua mão a menina, que aceitou sem questionar mais nada. Eles caminharam sem nenhum descanso para um lugar que Carylin não conhecia, mas que seu acompanhante dizia ser maravilhoso.

No caminho, a garota ficou sabendo de tudo que os pais tinham escondido dela durante toda a sua infância. Jacob a contou sobre os deuses, monstros, semideuses e espíritos da natureza. E depois de saber de tudo, Carylin se sentiu aliviada, por saber que ela não era a única pessoa diferente ali, considerando que ele tinha pernas de bode. De certa forma, ela cresceu com a impressão de que não pertencia àquele mundo, mas agora ela sabia aonde pertencia. Ela finalmente teria um lar.

Eles chegaram a uma colina, onde tinha um pinheiro bem grande, e enquanto Carylin observava o lugar com admiração, percebeu que Jacob olhava para ela. Não exatamente para ela, mas para cima de sua cabeça. A garota também olhou, e surpreendentemente viu uma foice já desaparecendo.

- Thanatos. – resmungou ele. – Você é filha de Thanatos.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Seg 22 Dez 2014, 15:31

Carylin S. Ogtöller, reclamada como filha de Tânatos.
Sinceramente, nem há muito a comentar. Você escreve bem e, numa primeira lida, não consegui encontrar nenhum erro perceptível, ainda que tenha achado ligeiramente estranho como ela simplesmente foi com o tal Jacob - mas pra mim ficou claro que ela odiava os pais, então interpretei como justificativa.
De crítica, acho que só saliento o fato da ficha ter sido feita seguindo os moldes antigos. Atente-se quanto a isso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Edmilson Rodrigues Seg 22 Dez 2014, 19:10

Ficha de reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado / qual criatura deseja ser e por quê?
Íris. Pois ela é muito importante, é minha deusa favorita e acho que combina mais com meu personagem.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
-Psicológica: Edmilson é filho único e seu pai nunca está em casa o que o tornou responsável e o ensinou a cuidar de si mesmo, também é calmo, inteligente e valente, gosta de ler, adora jogos de todos os tipos, o que o torna muito competitivo.
-Físicas: tem cabelos loiros, olhos azuis, é forte, mas não concorda com as pessoas acharem que os músculos são mais importante que o cérebro, é belo, mas não se importa muito com isso e tem apenas 16 anos.

- História do Personagem:
Hoje para mim era só mais um dia comum em Nova York, meu pai foi trabalhar, como, aliás, ele faz toda noite, o que me deu a responsabilidade de tomar conta da casa como qualquer outro dia normal. Como eu sempre faço fui falar com meus amigos Marcos e Tyler pela internet. Marcos era vegetariano e também o tipo de cara que faz tudo pela natureza, mês passado ele se amarrou a uma árvore no meio da praça para ela não ser cortada. E Tyler era o tipo surfista que adora o mar, ele passava tipo 24 horas na praia, às vezes eu achava que eles eram aas únicas pessoas que me compreendiam.

O dia começou normal, mas ele mudou depois de nove horas quando uma mulher com roupas de advogada apareceu na porta do apartamento.

- Preciso falar com você – Ela disse como se eu devesse satisfação a ela.
- Quem é você? - Perguntei.
- Não é da sua conta. Apenas venha comigo. – Tentei ficar calmo, mas essa moça estava me tirando do sério.
- Eu não vou. – Respondi, mas percebi que deveria ter ficado calado.
- Então você não me dá escolha – Ela virou um tipo de morcego zumbi de 80 centímetros e me atacou.

Eu sabia que estava ficando maluco não tinha como aquilo ser verdade, mas desviei de seu primeiro golpe e peguei a primeira coisa que vi para jogar nela, só depois de jogar que eu percebi que eu tinha jogado uma almofada, o que, só a deixou mais furiosa, achei que estava perdido, mas Marcos e Tyler apareceram e Tyler esfaqueou o bicho e ele se transformou em cinzas douradas. Eu enlouqueci.

- O que era aquilo? – Perguntei. Já dava para ver que eu estava histérico eu não entendia nada.
- Aquilo era uma Fúria. – Respondeu Marcos.
- Uma fúria tipo da mitologia grega? Isso é impossível. Nada disso é real. Eu devo estar sonhando. – Não conseguia me conformar com a ideia de que aquilo era real.

Então Marcos me explicou tudo sobre a minha mãe, a mitologia e que eles eram um sátiro e um tritão e que eu teria que ir ao Acampamento Meio Sangue então eles ligaram para o meu pai e ele se despediu de mim e falou que eu deveria ir com eles. Então segui as ordens de meu pai e fui ao tal acampamento.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Erick Prior Seg 22 Dez 2014, 23:17

Por qual deus deseja ser reclamado? Por que?
Hécate, porque sempre gostei de magia e coisas misticas e acho que combino bastante com o perfil geral dos seus filhos e filhas.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Erick é um garoto de 14 anos, magro porém forte, mas não muito musculoso, possui um cabelo preto escuro, que é mais duro que que diamante quando se tenta pentear, olhos azuis escuros e uma pele clara. É bastante rápido, apesar de parecer um pouco desajeitado, e, quando preciso, bastante habilidoso em uma luta.

Características Psicológicas: Apesar de parecer um pouco tímido consegue se mostrar bastante tagarela. Prefere passar seu tempo lendo do que ao ar livre, o que lhe deu um tom de pele um pouco pálido. Possui um humor sarcástico, muitas vezes incompreensível a todos os outros. É bastante dedicado aos seus amigos, ajudando sempre que pode e quando não pode também. É rápido de raciocínio e bem inteligente, apesar de não ser muito habilidoso em matemática e derivados.

História do personagem

Eu estava esperando há quase meia hora quando Carol finalmente chegou ao café.

- Tá atrasada – Reclamei quando ela se sentou na cadeira na minha frente.
-Trânsito – ela disse.
-Tudo bem – eu disse – vamos logo, a sessão começa em quinze minutos.
- O.K – ela pegou sua mochila/bolsa/mala, que ela leva para todo o lugar que ela vai, e se levantou.

Fomos em direção ao cinema e então paramos porque a 5 metros de nos duas senhoras nos fitaram e começaram a vir na nossa direção, então Carol de repente se enrijeceu e me empurrou na direção de um beco.

Totalmente pego de surpresa pela súbita mudança de direção, deixei ela me conduzir, então me recuperei e perguntei:
- Qual o problema?
- Precisamos sair daqui – ela respondeu nervosa.
- Por quê? – perguntei, não gostando do tom de voz dela. Nós nos conhecíamos a quase um ano e ela só falou com essa voz uma vez.
- Vamos para a sua casa e então eu explico tudo, prometo.

Concordei com a cabeça, sem saber o que fazer, e então meia hora mais tarde estávamos na minha casa.

Peguei um copo de água para ela e ,enquanto ela tomava, perguntei:
- Então, o que foi aquilo mais cedo?
- Seu pai está em casa?
- Não, mas...
- Faça uma mala com algumas coisas suas, não muitas, rápido.

Me movi imediatamente e alguns minutos depois tinha uma mochila com algumas roupas, dinheiro e um livro. Mal acabei de fazer isso me perguntei por que diabos eu obedeci.
- Carolaine, o que...
- Você precisa vir comigo – ela disse e aconteceu de novo, a voz dela era tão suave e bonita que eu simplesmente respondi ‘sim’ coloquei a mochila no ombro e a segui pela porta.

Quando chegamos na rua, ela puxou uma moeda de sua mochila/bolsa, disse algumas palavras em outra língua e jogou a moeda no asfalto, onde ela simplesmente afundou como se o asfalto fosse água. De inicio nada aconteceu, então, um carro começou a se materializar na nossa frente e logo eu estava olhando para um taxi de Nova Iorque velho e bastante acabado, a porta se abriu e então Carolaine entrou e me mandou entrar. Novamente obedeci sem questionar.

Ela se inclinou para frente e disse para umas três senhoras que estavam amontoadas no banco da frente:
- Dois para o acampamento meio-sangue.

A que estava no volante disse:
- Long Island! Bandeira dois! Há! – e pisou fundo no acelerador.

A viagem foi impressionante e assustadora tudo ao mesmo tempo. Devemos ter quebrado todas as leis de trânsito do mundo e quase morremos meia dúzia de vezes. Quando o carro parou estávamos em uma colina e, ao sairmos do taxi, as mulheres falaram:
- Boa sorte

E então dispararam colina abaixo.

Nesse momento me virei para Carol e comecei:
- Carolaine, o que está acontecendo?
- Erick, prometo que vou explicar tudo o que você saber, mas precisamos subir agora, o.k?
Antes de eu conseguir responder qualquer coisa, alguém perto de nos falou assoviando:
- Vocês não vão a lugar nenhum!

Eu me virei e vi as duas mulheres de mais cedo, de algum jeito elas estavam na nossa frente, mas elas pareciam diferentes, quase embaçadas, como se eu estivesse vendo através de uma lente suja.

A reação de Carolaine foi quase imediata, ela tinha uma faca na mão e se pôs entre as mulheres e eu. Elas avançaram e, de repente, elas eram mulheres com cauda de serpente
no lugar das pernas segurando lanças nas mãos.

Carolaine golpeou a primeira com a faca, e a mulher virou uma pilha de pó amarelo, mas antes de conseguir se mover, a segunda bateu nela com o cabo da lança e ela caiu no chão, tonta.

A mulher se virou pra mim com uma expressão triunfante no rosto e uma onda de raiva que eu nunca tinha sentido antes passou por mim como eletricidade e eu me vi apontando pra ela e gritando:
- Ignis!
Imediatamente a mulher serpente irrompeu em chamas douradas que quando se apagaram deixaram para trás apenas pó enegrecido.
Senti uma onda de triunfo e espanto de curta duração, pois, logo depois cai na grama por causa de uma súbita exaustão e desmaiei.

***

Quando acordei de novo estava me sentindo novo em folha, olhei para os dois lados e vi que estava em um lugar que se parecia com uma enfermaria. Estava a ponto de me levantar quando a porta abriu e Carolaine entrou, estava vestindo uma calça jeans e uma camisa laranja. Ela me viu acordado e sorriu, chegou mais perto e disse:
-Bem vindo ao acampamento meio-sangue.
-Meio-o que? – perguntei sem entender.
- Meio-Sangue, ou seja, um acampamento de semideuses.
- E o que eu to fazendo aqui? Alias, o que você ta fazendo aqui?
- Eu sou semideusa Erick, e você também.
- Impossível – eu disse, normalmente sou uma pessoa com a mente aberta mas isso já era ridículo – mas... de quem você acha que eu sou filho?
- Bom... eu tinha minhas duvidas mas elas sumiram na luta contra as mulheres serpentes – ela disse – eu acho que você é filho de Hecate, a deusa da magia.
- Meu pai sabe?
- Sabe que sua mãe é especial mas não sabe quem ela realmente é.
- É bom você me explicar sobre essa vida que você leva – eu disse
- Tudo bem, vejamos, você sabe os antigos deuses gregos? Bom eles ainda estão vivos...

E assim eu comecei meu primeiro dia –consciente pelo menos – no acampamento meio-sangue.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Trovel Gharcia Ter 23 Dez 2014, 01:27

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Desejo ser sátiro. Não sou muito de brigar e confrontar, mas gosto de proteger os outros, e também pois é simples.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Características físicas: Pele morena, cabelo cacheado, castanho, não muito característico. Com as pernas e pés de bode, sendo da cintura para cima um humano. Possui chifres, da mesma cor da pele.

Características emocionais: Na maior parte das vezes, alegre, mas pode ficar facilmente triste com os semideuses, uma vez que xinguem o sátiro.

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

Na verdade sempre gostei de não arrumar brigas, ser uma espécie de ajudante dos semideuses e alegrá-los.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Sento na neve, com a mochila nas costas, apoio minhas costas numa árvore, observo ao redor. Então, de uma hora para outra, dá uma fome. Desencosto da árvore, escorrego a única alça larga, apoiada no ombro do sátiro, pelo braço, em um movimento ágil e rápido. Abro, em seguida, o zíper principal da mochila, retirando um tapoer de plástico de lá. Abro tal tapoer, retirando um sanduíche de presunto. Dou uma mordida, sentindo o gosto no paladar, enquanto observo ao redor, vindo um sátiro na minha direção. É óbvio que quer falar comigo, pelo seu jeito.

Trovel! ▬ fala, com um sorriso no rosto ▬ Quíron te chama na Casa Grande. Acho que é para resgatar um semideus.


Tudo bem, então. Irei até a Casa Grande. Eu ia comer meu sanduíche, quer? É de presunto. ▬ falo para ele, estendendo a mão.


Então... Tudo bem. ▬ ele analisa primeiramente o sanduíche, pegando em seguida.

Meu sanduíche se foi... estava uma delícia. Chego na Casa Grande, mancando como sempre. Me dirijo até Quíron, com um semblante sério.

Senhor Quíron? Me chama? Me desculpe pela demora, e... ▬ lembra do que havia esquecido, ficando com uma cara de culpa em seguida ▬ Ah, desculpe também por outro motivo! Bom dia para o senhor.


Bom dia, Trovel. Bom, já deve saber o motivo da chamada. É outro semideus, desta vez em Manhattan. A única informação que possuímos é que o semideus se encontra em uma churrascaria neste exato momento, que acontece uma festa. O ponto de referência é uma fonte em uma praça. Meu amigo vai lhe dar o endereço certinho. Bom, aqui está alguns dólares e suprimentos: comida, bebida... Enfim, boa sorte.


Certo, senhor, não o decepcionarei. Voarei até lá e em um instante, trarei-o.

Saio do local, ainda com o semblante sério. Pego o endereço com o tal amigo de Quíron. Trotando, caminho até o local que possuía minhas vestes, procurando uma  calça e um tênis. Finalmente acho e coloco uma calça jeans, em um tom azul escuro e um tênis preto de cadarço, comum. Não era necessário uma touca, uma vez que os chifres são pequenos. Posteriormente, pego as duas muletas encostadas na árvore, segurando com uma mão só. Saio do acampamento, começando a usar as muletas em ambas as mãos. Aí vou eu.
Ando pela cidade, observando os prédios altos, pensando no quão grande eles são. Entro, ali perto, em uma cabine, que me leva  até  uma escada para o subsolo. Demoro para descer, com as muletas. É o metrô de Long Island. Observo um mapinha como um quadro na parede sobre as localizações das paradas do metrô, identificando sua parada. Apoiando diversas vezes a muleta no chão para dar um impulso para frente, encontro um caixa, e uma fila atrás. Oh, droga. Será que até essa fila acabar, a festa do semideus acabará?

Senhor, senhor! ▬ diz uma moça do caixa ao lado, me chamando ▬ Fila preferencial aqui! Venha!


Oh, certo. Obrigado.


Dirijo-me até até a moça, agradecendo por dentro não ter que pegar toda aquela fila.


Uma passagem, por favor. ▬ falo enquanto entrego alguns dólares, pego do bolso.


Certo. Hm... Entendo... Hm...


Mesmo que tenha me alertado sobre a fila preferencial, ela era bem... lenta. Pego o troco e a passagem, entrando no metrô
posteriormente. Me acomodo em um banco, apoiando as muletas no banco ao meu lado.
O tempo todo mantinha seus olhos abertos. Ouço as vozes da mulher que falava a próxima estação, atento sempre à isso. Chego no meu destino em um tempo relativamente pequeno, me levantando.
Utilizo de apoio as muletas, saindo do vagão. Subo as escadas com a muleta, devagar até demais. Já na calçada, observo o ponto de referência utilizado por Quíron, a praça e a fonte. Me localizo facilmente, chegando na churrascaria. Suspiro fundo antes de entrar, deixando por um instante a muleta apoiada no corpo para abrir a porta. É fácil localizar o semideus, seu cheiro não esconde. Sigo apenas meu sentido, cada vez ficando mais claro e mais forte. Sinto, em seguida, um cheiro vindo da minha esquerda, se virando. No momento da virada, esbarro no semideus, chegando no ápice do cheiro.


Argh! Opa, me desculpe, amigo. Não fiz de propósito!


Tudo bem, amigo. Deixe isso para lá!


Sou Trovel. Pode me acompanhar um segundo?


Sou Jacob. Posso sim, eu acho. ▬ responde, meio "um pé atrás" comigo.


Me dirijo até o banheiro, dando um leve chute na porta para que eu passasse, nada que chamasse muita atenção. Jacob, então, dá mais um empurrãozinho apenas na porta para passar, estranhando mais ainda ser no banheiro o convite que lhe fiz.


Vai ser meio difícil te contar isto, mas... Sabe aquelas mitologias, que possuem harpias, semideuses...?


Sei, oras. Eu amo ler.


Pois então, nem tudo é mentira. Semideuses realmente existem, e... monstros. A boa notícia é que você não é um monstro, eu espero. A má notícia, pra gente é ótima, mas você não vai reagir muito bem, é que... Você é um semideus, e viajará comigo para o Acampamento Meio-Sangue.


Isso é um tipo de trote? ▬ Jacob parecia um pouco irritado.


Por falar em trote... Não estou com essas muletas pois sou deficiente, estou com essas muletas pois sou um sátiro. Sim, sim, você sabe... Meio-humano, meio-bode.


Vamos lá, me dá uma mãozinha... Você quer que eu acredite que as coisas que leio, sobre monstros e pessoas poderosas... é verdade? E não basta um amigo falar isso, tem que ser um estranho que se diz um meio-humano, meio-bode, dizendo para mim que tenho que arrumar minhas coisas para viajar com um estranho? Jura?


Por esse lado... verdade. Mas... Não iria viajar de Long Island até aqui para você falar um "não" para mim e ainda por cima falar que não existo. Comprove você mesmo.


Acabo a frase e já abaixo minha calça jeans, mostrando a extremidade de humano e extremidade de bode, tendo em vista os dois. Na saída do banheiro, levanto a jeans novamente.


Vamos fazer assim... Eu nunca falei para onde vou e nem com quem vou. Vou só arrumar minhas coisas e vou com você, certo?


Faça assim: deixa acabar a festa, se divirta com seus amigos, e depois, no fim, eu te procuro.


E assim feito. Enquanto Jacob se diverte com os amigos, eu me sento no banco, perto da saída. Foi assim toda a festa, que durou aproximadamente três horas. Não aguento mais ficar sozinho e parado, bebendo uma água apenas... a coisa que mais quero no momento é tirar um cochilo no acampamento.
Com o fim da festa, me dirijo até Jacob e sigo com ele até sua casa, demorando mais uma hora para arrumar as coisas. Bocejo quase todo minuto, quase morto de cansaço. Para mim, muito tempo depois, faço todo o caminho de volta, desde o metrô. No meio do caminho, pergunto à Jacob:

Então, quer uma água?


Não, obrigado. Estou bem, bebi a festa inteira, estou mais é exausto.


E tenho que tolerar ele falar isso para mim, quando eu que não me diverti nada.  Já é tarde. A viagem, mesmo curta, é a mais longa, pelo que parece, pelo menos para mim. Na rua, Jacob enche meu saco, sem parar.


Já chegamos? ▬ diz Jacob, resmungando ▬


Escuta aqui, Jacob... Jacob, não é mesmo? Não importa, apenas ouça... Eu estou aqui desde manhã, perdi meu sanduíche de presunto porque o Quíron falou para eu vir aqui e... ▬ sou interrompido por Jacob, que falava todo alegre ▬


Quíron?! Quíron existe? Impossível. Ele é só um... um... ser mitológico! Ele existe mesmo? Estou doido para conhecê-lo!


Jacob é meio bipolar, falando que ele não existe e em seguida que quer conhecê-lo. Ele também é louco, já falei isso?
Passamos em uma dessas barracas na rua ainda, que vendia morangos, uvas, essas coisas.


Boa tarde, ou boa noite, não sei... Me vê uma caixinha de morango, por favor. ▬ diz Jacob, observando as caixinhas de morangos recém-colhidos.


Eu tenho uma coisa especial para vocês, amigos! Melhor do que isto!


Isso não está certo... Tem algo... Bem errado aqui. Estou sentindo algo. Não, não é loucura, eu estou avisando!


Oba, o que é?! ▬ Jacob fica alegre, esfregando uma mão na outra ▬ Comida?! Gosto de uva, também, para saber!


Com um sorriso de canto de boca, a vendedora vira uma harpia, se transformando aos poucos, levando uns seis segundos para a transformação. Com a névoa, os mortais não viam o monstro. Posteriormente, ela sai de trás da barraca já voando, e Jacob não sabe o que faz, então fica parado.
Eu, já sabendo que a situação não cheirava bem, me jogo para o lado, largando as muletas. No momento que se joga, puxa Jacob pelo braço, e a harpia passava reto.


O QUE É ISSO?! ▬ berrava Jacob, caído no chão, sem tirar os olhos da harpia.


Isso é uma harpia, Jacob, uma harpia! ▬ Estava desesperado, mas sem berrar como Jacob.


A harpia, quando passa dos dois, voa para cima, caindo na vertical contra os dois, com o rosto virado para baixo. No momento que a harpia desce bruscamente, viro meu corpo, formando um "T" com Jacob. Chuto ele com os pés fortes de bode, que rola para o lado com um leve ferimento. Eu, tentando desviar da harpia, rolo também para o meu lado direito, fazendo-a cair de rosto no chão, acabando por morrer.
Estou quase jurando para mim mesmo que monstros possuem ímãs com sátiros. Levanto e ajudo Jacob a levantar, estendendo a mão para ele. Pego minhas muletas e começo a usar novamente a partir de então. Chegamos bem no acampamento, sem mais preocupações desde então.

Observação:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Liesel R. Haraldsen Ter 23 Dez 2014, 01:37







The Queen Winter
"The Winter is Coming"


{ NYX'S GIRL }

Nyx, porque, sinceramente, Nyx é umas das melhores deusas que já conheci. Ela é misteriosa, a personificação da noite, patrona das bruxas e sabe o segredo da imortalidade dos deuses. Resumo: Ela é incrível! Ah, a OFF também adora desafios (Avaliação Rigorosa? Curti)

{ THE QUEEN }


Fisicamente tem pele clara que se assemelha ao brilho da lua e seus cabelos negros lembram uma noite escura, o mesmo sendo enrolado e chegando aos seios. Possui bochechas um tanto rosadas e algumas sardas espalhadas pelo rosto, mesmo sendo poucas. Há os que a chamam de “muito magra” e os que a denominam “gostosa”, possuindo seios fartos mas ainda mantendo sua cinturinha fina. Seus lábios são rosados e seu nariz, fino, dando a aparência de uma garota nariz em pé, mesmo não sendo. Já psicologicamente é um pouco misteriosa, falando apenas o necessário sobre si mesma na conversa. Gosta de se abrir depois de muito tempo de amizade, e até começa a ser um pouco mais divertida e aberta. É uma garota de personalidade forte, daquelas pessoas que escondem seus sentimentos e seguram as lágrimas até estarem sozinhos para descarregar a tristeza. Gosta de passar o tempo sozinha trancada em livros ou escrevendo suas próprias histórias, se distanciando da realidade. Usa muito o sarcasmo e a ignorância com quem não foi com a cara ou quando está brava. Ótima desenhista, expressa seus sentimentos em seu caderno de desenhos. É um pouco bipolar, ora triste, ora feliz, ninguém sabe exatamente sua personalidade, talvez nem ela mesma.

{ ONCE UPON A TIME... }

Acordei após um sonho muito estranho, para variar. Os sonhos estranhos já eram comuns para mim, como os sonhos normais. Via algo me perseguindo, uma daquelas coisas bizarras que eu já vi quando criança. Bom, não apenas quando criança. Meus pais (adotivos) eram muito ocupados, tanto com trabalho tanto com minha irmã pequena, então eu tinha que me acostumar com os monstros. Eram os únicos que não eram obcecados por dinheiro, mas eram obcecados em me matar.
Me levantei de minha cama, ainda era três da manhã. Olhei pela janela do meu quanto e observei a noite afora. Dei um sorriso involuntário. A noite era ótima pra mim. Sem calor que te faz suar, sem escola, o período no qual eu durmo e no qual ninguém me enche, onde eu fico sozinha. Apenas eu e a escuridão. Olhei o céu escuro que me acalmou, então me deitei e voltei a dormir. Pelo jeito eu tinha sim uma companhia que não era obcecada por dinheiro ou me matar. A escuridão me acompanharia para todos os lugares, pois eu faço parte da escuridão. Dormi com esse pensamento para acordar apenas na hora de estudar.
Levantei para me arrumar para escola.Quando sua família é rica todos querem ser seus amigos, mesmo que você queira que eles morram e te deixe em paz. Mas todos os dias eu era obrigada a sair de minha cama e ter que olhar na cara de uns babacas loucos por dinheiro e gente famosa. Comi algo leve no café da manhã, peguei minha mochila e fui para escola. Na metade do caminho, uma mão me puxou em um beco estreito. Quando pensei em gritar e lutar, a pessoa colocou a mão e minha boca e começou a falar, tão rápido que mal ouvia. —  Finalmente te achei, temos que ir, algumas dracaenas me perseguiram, mas não sei se consegui despistá-las —  Ele arfava e soltava sua mão aos poucos da minha boca. Observei o garoto e notei que, provavelmente
porque estava fugindo de umas tals “dracaenas”, tinha deixado seu tênis sair do pé e deixar a mostra... —  Patas? Você tem patas? —  Perguntei. O mesmo me olhou como se fosse louca de perguntar algo assim (para ele, em um momento como esse), mas antes de responder, alguém riu ao nosso lado. — Bode e semideusa de almoço? Hoje é um dia de sorte — Disse uma mulher, entrando no beco enquanto o garoto me puxava para o final do mesmo. Bom, acho que as pessoas não podem ser mulheres se tem pernas de cobra. Apesar que algumas são cobra por completo. — Ninguém será seu almoço, a menos que queira engolir sua própria lança — Disse firme à mulher. Desde quando eu tinha coragem de enfrentar uma cobra armada? Ela me olhou furiosa e partiu para cima de mim. Segurei o garoto, que tentava desviar do ataque, para que ele ficasse no mesmo lugar e, quando ela está perto o bastante. O empurrei para a outra parede, colocando um pé na mesma para a mulher cobra cair. Mesmo ficando incomodada com o toque de pele de cobra, manti o pé na parede até a mesma cair para frente. O sátiro me jogou uma adaga, não me deixando escolha além de estender a mão e pegá-la. Eu olhei para o mesmo com cara de “Quer que eu mate essa mulher?” e ele “Ela teria te matado”. Ele me entregou uma corrente, o que me deu uma ideia. Corri para a mulher, que estava vindo com a lança para me atacar e me joguei entre as pernas dela, jogando a corrente de modo que ficasse onde eu queria, ma cintura dela. A segurei com a corrente, mas ela foi esperta. Tentou me acertar com a lança, fazendo um corte fundo em minha perna. Para ganhar tempo, finquei a adaga em seu quadril e retirei a mesma de lá, chamando a atenção dela para o ferimento. Quando ela tentou me acertar novamente, o garoto deu um chute com sua perna de bode na mão dela, quase esmagando a mesma quando ele a prensou na parede. Reuni coragem e enfiei a faca em sua cabeça. Senti algo escorrendo por minhas mãos e vi algo que parecia um pó dourado. Me afastei do mostro que se dissolvia e me encostei na parede. Estava esgotada.


--X--X--X--X--X--



— Então quer dizer que eu sou uma semideusa? Tipo Hércules, Perseu e outros heróis mitológicos que apareceram na minha apostila do 6º ano? — Perguntei, incrédula. — Tipo eles, mas eles não são mitológicos, são... — Mas eu o cortei no meio da frase. — Que seja, então é por isso que devo ir para um acampamento, para que coisas tipo isso —  Mostrei onde havia lutado com a dracaena — Não acontecerem novamente e eu, finalmente, virar almoço de monstro? — Questionei, achando tudo um simples sonho, daqueles estranhos que eu tenho. Ele confirmou com a cabeça. É agora que eu podia acordar. Me belisquei discretamente, mas nada de acordar. Até porque eu já estava acordada. Wow! — Vamos — Ele me chamou — Temos que te levar para o Acampamento Meio-Sangue, lá é seguro.

--X--X--X--X--X--


Quando cheguei naquele tal “Acampamento Meio-Sangue” me levaram diretamente para a enfermaria. O sátiro havia me dado “Ambrósia”, que ajudou o ferimento a parar de sangrar, mas ainda quiseram limpá-lo e enfaixá-lo. — Tem certeza que isso é necessário? Quer dizer, aquela Ambrósia já fez o ferimento parar e até melhorou o estado dele — Disse, enquanto um garoto dava um nó para finalizar o curativo. — Isso é necessário — Disse ele pela milésima vez, me liberando da enfermaria. Os campistas veteranos me olharam assim que botei os pés para fora do local, após isso, seus olhos foram para um ponto acima da minha cabeça. Eu olhei para cima e vi um símbolo, um símbolo negro, o símbolo de... — Nyx — Disse um nos campistas. Nyx. Deusa da noite. Deusa da escuridão. Dona da minha escuridão. Minha única companhia que não quer meu dinheiro ou me matar. A escuridão me acompanharia para todos os lugares, pois eu faço parte da escuridão.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Liesel R. Haraldsen Ter 23 Dez 2014, 01:38

PS: Modificação de nome solicitada.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Qua 24 Dez 2014, 19:22

Avaliação

Assim como a lua, cada um tem seu lado escuro


Edmilson Rodrigues - Não reclamado
Sua história foi bem pobre de detalhes, e como se isso não bastasse,várias vezes você confunde a pontuação, usando vírgula em vez de ponto e vive-versa. Já em outras, você se esquece completamente de colocar a mesma, fazendo com que o texto fique confuso. Deve ficar atento também à repetição de palavras, pois isso deixa a leitura chata e cansativa.

Erick Prior - Não reclamado
Como o garoto acima, você deve ficar atento às pontuações. Quando comecei a ler o seu texto, achei que seria reclamado, mas ao longo acabei ficando confusa pela falta de pontuação. Outro ponto, é que quando a tal amiga falou sobre semideuses, você agiu com certa naturalidade, o que é bem estranho para alguém que nunca tinha ouvido falar sobre o assunto. Uma última coisa: organize melhor o seu texto. Nas partes das falas, você simplesmente embolou tudo, e em outros lugares você criou parágrafos desnecessários.

Trovel Gharcia - Aprovado como Sátiro
Trovel, não tenho muito o que falar sobre sua ficha. Em geral, ela foi boa o bastante para ser aceita, e a única coisa que eu gostaria de pedir, é que deixasse as falas mais claras, usando o travessão ou as aspas.

Liesel R. Haraldsen - Reclamada como filha de Nyx
A sua ficha foi boa, e mesmo no inicío do texto eu já tinha certeza que te reclamaria. Você abordou bem todos os fatos, não deixando nada confuso ou chlichê. Somente peço que deixe mais claro quais são as falas dos personagens.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Qui 25 Dez 2014, 03:54

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Edmilson Rodrigues Sex 26 Dez 2014, 05:50

Ficha de reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado / qual criatura deseja ser e por quê?
Íris a deusa do arco-íris. Bem, eu gosto do arco-íris não somente por ele ser bonito e pacificador, mas sim também, pois significa um exemplo de superação. Onde após a tempestade, surge a luz colorida, que ilumina o céu e a vida de alguns, inclusive a minha.
Pra complementar... Admiro muito a deusa e seu trabalho no Olimpo e me identifico totalmente com a mesma.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
-Psicológica: Edmilson é filho único e seu pai nunca está em casa o que o tornou responsável e o ensinou a cuidar de si mesmo, também é calmo, inteligente e valente, gosta de ler, adora jogos de todos os tipos, o que o torna muito competitivo.
-Físicas: tem cabelos loiros, olhos azuis, é forte, mas não concorda com as pessoas acharem que os músculos são mais importante que o cérebro, é belo, mas não se importa muito com isso e tem apenas 16 anos.
- História do Personagem:

Hoje para mim era só mais um dia comum em Nova York, meu pai foi trabalhar, como, aliás, ele faz toda noite, e que às vezes me deixa triste e me faz sentir solitário, o que me deu a responsabilidade de tomar conta da casa como qualquer outro dia normal. Como eu sempre faço fui falar com meus amigos Marcos e Tyler pela internet. Marcos era vegetariano e também o tipo de cara que faz tudo pela natureza, mês passado ele se amarrou a uma árvore no meio da praça para ela não ser cortada. E Tyler era o tipo surfista que adora o mar, ele passava tipo 24 horas na praia, às vezes eu achava que eles eram aas únicas pessoas que me compreendiam.
Era duro ficar sozinho sem nada para fazer a noite toda, minha única companhia eram meus amigos que, como eu, não ficavam muito tempo com seus pais, então nós ficamos conversando por horas e horas sobre a escola:
- Gente acho que vou repetir – Disse falando para os meus amigos. – É realmente difícil me sair bem na escola com a dislexia e o TDAH. Eu entendo o que a professora diz, sei o que ela ensina, mas não entendo o que ela escreve e isso me deixa confuso. Além do fato de eu não conseguir ler a prova, o que faz com que eu só me dê bem em provas orais e essas só ocorrem uma vez por bimestre. – disse realmente desanimado, odiava esses problemas e sempre era motivo de piada no colégio graças a eles.
- Calma você esta apenas em um ano difícil, mas eu tenho certeza de que no próximo ano tudo será bem melhor. – Disse Tyler tentando me fazer sentir melhor.
- É e você não é ruim em todas as matérias.
- Se tem tanta certeza diga uma em que eu sou bom.
- Hmm... Você é bom em artes e em educação física.
- Certo, mas artes e educação física são as únicas matérias em que eu sou bom. - Falei e estava cada vez mais desanimado e triste. E, como se Marcos lesse pensamentos ele disse para mudarmos de assunto, pois esse era desanimador.
Enquanto estávamos conversando sobre artes (que além de ser a matéria em que sou o melhor, era a minha favorita e eu gostava de tudo que tenha a ver com tal assunto) alguém bateu na porta, fui abrir. Não era ninguém de que eu conhecia então eu perguntei o que ele queria.
- O que você quer. – Perguntei
- Venha comigo vou te levar ao acampamento. - Ele respondeu. Seus olhos eram castanhos como seu cabelo, sua expressão mostrava que ele não queria estar lá.
- Que acampamento. Do que você esta falando. – Perguntei, e dava para perceber que eu estava começando a estranhar.
- Não temos tempo. Venha agora. – Então ele me agarrou pelo braço. Quando eu reclamei e tentei lutar para ele me soltar ele pegou um taco de baseball e me acertou na cabeça.
Quando acordei estava em um tipo de enfermaria, Marcos e Tyson estavam lá, mas estavam de pé me olhando.
- O que aconteceu – Ainda estava tonto quando fiz a pergunta.
-Seja bem vindo ao acampamento meio-sangue. Semideus – disse Marcos.  Eu estava sem idéia alguma do que era aquilo. Eu sempre ouvi na aula de historia que semideuses eram filhos de deuses com humanos. Mas, não tinha como aquilo ser verdade, a única explicação lógica era eu ter ficado louco, só podia ser isso. Nada disso jamais existiu.
Logo após eu ficar completamente confuso, Marcos e Tyler me explicaram tudo sobre o acampamento as criaturas mitológicas e eles serem um tritão e um sátiro. E quando eu ia voltar a pirar, desmaiei, pois me agitei muito logo após acordar e então percebi que esse iria ser um longo verão cheio de mistérios a serem revelados.
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Ficha de reclamação

Mensagem por Valkyrie Morgenstern Sáb 27 Dez 2014, 12:48

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Desejo ser reclamada por Phobos.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Características físicas- Loira, de cabelos longos e cacheados e olhos azuis escuro.
Características Emocionais- Dedicada, maldosa, violenta e calculista. Mas ao longo do tempo, aprendeu a ser carinhosa e sonhadora, podendo ser até um pouco romantica.

▬ Diga-nos: por quê quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Quero ser filha de Phobos, porque gosto e me identifico com tal deus.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Meu nome é Valkyrie Morgenstern, tenho 18 anos e, atualmente, moro em NY. Meus pais morreram quando eu tinha 4 anos, e por não ter nenhum parente próximo, fui parar em um orfanato na Alemanhã, onde fui adotada e levada para o Estados Unidos.
Não sou aquelas pessoas de muitos amigos, sempre gostei mais de ficar sozinha, não que eu seja excluída ou chata, muito pelo contrario, eu só não confio muito nas pessoas. Mas eu tenho um melhor amigo, o Cary, ele sim eu confio de olhos fechados mesmo nós dois sendo muito diferentes, mesmo assim não conseguimos ficar longe um do outro.
-A gente devia ir até um bar comemorar.- Disse Cary, interrompendo meus pensamentos.
-Sair para beber um dia antes da faculdade começar não é uma boa ideia.
-Você não precisa beber.
-Tudo bem, olha eu só estou aceitando porque não tem como dizer não para você- Disse sendo vencida pela chatice dele.
Fomos no seu carro, pois eu ainda nem tinha carteira de motorista. Ouvimos umas bandas de rock que, para mim, são desconhecidas. O caminho foi bastante longo, estava tão destraida que mal percebi quando o Cary parou o carro em um beco.
-Precisamos conversar.-Ele disse de um jeito tão dramático, que quase me fez rir da cara dele.
-Conversar o que?
-Eu... Eu sou um sátiro- Cary disse e eu não pude conter minha risada, eu sempre gostei de mitologia grega e esse devia ser o motivo dessa piadinha.
-Tá achando que é brincadeira?- Ele disse tirando seus sapatos e sua calça. Ele sempre usava calça, até nos dias mais calorentos. E quando eu percebi ele tinha pelos no lugar das pernas e cascos no lugar de pés. Ele era mesmo um sátiro.- Sim, eu sei que é difícil de acreditar, ás vezes nem eu acredito que sou um sátiro- Ele riu- Mas já estava mais que na hora de te contar, você é uma semideusa, você é filha de Phobos !!-Eu estava com tanto choque que nem conseguir falar, era tanta informação ao mesmo tempo.
De repente, o chão começa a tremer e olho pra tras do carro para ver o que é. Não pode ser. Um ciclope!
-Corre!!- Foi tudo que eu conseguir ouvir, eu nunca fui uma menina muito medrosa, mas posso confessar que depois que esse Ciclope gigante apareceu eu quase caguei nas calças. Não tivemos tempo de sair do carro, o ciclope o levantou e disse:
-Um jantar!! Pena que é uma novata, mas eu não abro mão de nenhuma oportunidade- Ele riu, ou pelo menos tentou, porque na hora ele começou a engasgar e se abaixou um pouco. Uma oportunidade!! O muro não era muito grande, daria para saltar do carro com uma certa facilidade, mas eu teria que me arriscar muito. Olhei para o Cary que entendeu na hora o que eu estava pensando e disse:
-Pode pular, você consegue!- Nem acreditei no como fui rápida, abri as portas do carro, fechei os olhos e pulei. A adrenalina correu pelo meu sangue quando senti o vento batendo em meus cabelos, então meus pés alcançaram a grama de uma pequena montanha. O Cary também conseguiu pular e então corremos, corremos muito e o monstro vinha atras de nós.
-É, essa é uma desvantagem de ser semideusa. Os monstros sentem seu cheiro e querem te perseguir para te comer.- Cary disse enquanto corriamos, agora á alguns metros de distancia eu conseguia ver uma porta, uma porta no meio do nada.- Lá é o Acampamento meio sangue, precisamos chegar lá.
Quando estavamos próximos a entrada, o ciclope nos pegou.
-Agora vocês não escapam!- Cary não parava de se mecher, enquanto eu ficava quieta, proucurando uma maneira de escapar dali. Tateei a mão em meus bolsos, quando senti uma lámina. Era uma faca. Mais que diabos uma faca estava fazendo no bolso da minha jaqueta? Ah, é claro, o Cary provavelmente deve ter colocado lá. Olhei para ele que estava me olhando e deu uma piscadinha, sorri meio aterrorizada e, sem nem pensar duas vezes, joguei a faca no olho daquele maldito ciclope, que nos saltou para levar as mãos aos seus olhos. Caimos de uma longa altura, eu me machuquei um pouco, talvez muito, mas nada que me impedisse de andar. Levantei e corri até essa entrada, continuei correndo quando o Cary me chamou
-Valkyrie! Por quê você está correndo?-Cara, como o Cary é idiota.-Esse ciclope não consegue entrar aqui.
-Como não?
-Você acha que nós não temos uma proteção contra monstros, sendo que podemos ser atacados ao qualquer momento?- Sorri, cara, eu consegui sobreviver! Corri e abracei o Cary
-Olha se não é a filha de Phobos- Um CENTAURO disse-Seja bem vinda ao acampamento meio sangue!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Sáb 27 Dez 2014, 16:21

Avaliação

Assim como a lua, cada um tem seu lado escuro


Edmilson Rodrigues - Não reclamado
Você confunde bastante as pontuações, e as vezes se esquece dela. Sua ficha seria razoavelmente boa se o erro citado fosse descartado, mas outro grande problema é a falta de informações. Conte como era a relação com seu pai, e o que ele dizia sobre a sua mãe, entre outras coisas. Sugiro que leia fichas de players já reclamados para ter uma noção do que estou falando.

Valkyrie Morgenstern - Não reclamada
Como o player acima, você não soube posicionar as pontuações, fazendo com que o texto ficasse bastante confuso, e suas características também ficaram bastantes vagas. Melhore esses dois pontos, e volte a postar por aqui.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Willyan G. Rousseau Dom 28 Dez 2014, 03:57

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Thanatos

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)


Personalidade:

Will é extrovertido, brincalhão, alegre e educado, trata todos com igualdade, algo que aprendeu com sua família. É sempre muito energizado e está sempre pronto para novas coisas, até mesmo novos desafios. Pode-se dizer que o garoto é um cavalheiro, trata todos muito bem durante o tempo todo, é nobre e gentil. Gosta de se cuidar, mas não chega a ser vaidoso, até por que não tem como se manter sempre belo, ainda mais lutando com frequência. O garoto não é arrogante nem ganancioso, divide o que tem com quem precisa e as vezes até com quem não precisa. Fica sempre mais feliz ao lado do irmão, dividem uma paixão, o teatro, assim estão sempre conversando sobre ensaios, dramaturgias, livros e até alguns outros assuntos. Existe uma parte que talvez ninguém note no garoto, ele se sente muitas vezes vazio, triste, infortuno, coisas de um ser romântico, mas sempre, com ajuda de Hugo claro, consegue superar esses pequenos problemas. Esses momentos são sempre muito bem expressados no palco, seja para tocar ou para atuar.

Aparência:

O garoto não tem a pele bronzeada, muito pelo contrário, tem um tom próximo da palidez. Os cabelos e os olhos são negros como a escuridão que eles carregariam se não fosse pelo irmão, provavelmente abandonado e em alguma vida inapropriada para qualquer um. Willyan tem algumas cicatrizes espalhadas pelo corpo, umas por causa dos esportes, essas são menores e mais finas, outra maiores e profundas, causadas pelo antigo padrasto em momentos de tortura e por se jogar de uma parede de vidro, os que conhecem seu passado dizem que é esse o motivo do garoto ser doce, a dor o transformou em algo melhor. O garoto tem uma tatuagem, mas ela está mais para marca de nascença, uma Fênix negra cobre completamente suas costas, ela sempre esteve marcando ele e conforme o passar dos anos foi se adaptando ao corpo do garoto.

- História do Personagem

Foi uma conversa longa, eu observei as gotas que estavam caindo do teto, a casa era velha, foi o primeiro abrigo da chuva que encontramos. - Então está me contando que eu sou seu filho, mas Morgana disse que meu pai morreu... - O homem a minha frente tratou rapidamente de completar a frase. - Em um acidente de Avião. - Senti uma pequena pontada de esperança, esse homem realmente podia ser meu pai, um pai louco, mas ainda sim meu pai. - Okay, então você é o deus da morte, Thanatos. - O homem de cabelos negros e terno se levantou sorrindo. - Isso mesmo criança. - Eu revirei os olhos. - Meu suposto pai acha que é o deus da morte, claro, por que não? - Disse usando meu melhor tom de sarcasmo. - Por que é tão complicado de entender? - Ele se jogou na cadeira e eu fiz o contrario, com a melhor raiva, respondi. - POR QUE ISSO É LOUCURA! L - O - U - C - U - R - A. - Não nego que gritei, o deus bufou. - Quer dizer cara, eu não sei se nesse olimpo, ou seja lá o nome que inventou para sua cidade natal da loucura... - Eu controlei o tom de voz e o cara me cortou, cara como eu odeio isso. -... Na realidade meu lar é o mundo inferior... Mas continue, até por que temos o dia todo nessa chuva. - Fitei o homem com raiva. - Muito bem criança, parece que vai aceitar quem é. - Dessa vez eu peguei a cadeira que estávamos sentados e taquei ela no chão - NÃO EXISTEM DEUSES DO OLIMPO! - O homem começou a gargalhar e fez uma cara de "você parece sua mãe".

- Por que está tão incomodado? Se não acredita em mim, por que ainda está aqui? - Pronto, Thanatos havia me pegado em sua armadilha, eu me lembrei de todo o meu passado e suspeitei que o deus causou isso em mim. Foram todos momentos estranhos, como quando minha mãe morreu no incêndio de casa e um homem de capa e foice simplesmente se materializou, aos dois anos, quando eu encontrei um grupo de homens andando para cima e para baixo, eles tinham um só olho, e diziam para todos que vendiam ossos humanos. Muitas coisas de estranho aconteceram na minha vida, eu só tentava ignorar todas elas, tentava manter a sanidade e não me perder eternamente em pensamentos. Eu me sentei no chão frio e coloquei a face nos joelhos, escutei os passos do deus e ele tocou meu ombro, sua mão era gelada, mas acho que só existia calor em mortes como a da minha progenitora. Lagrimas escorreram pelo meu olho e eu disse rispidamente. - Se afaste. - Meu pai tentou outra vez e eu explodi. - NÃO ME TOQUE! VOCÊ ME DEIXOU, DEIXOU A MIM E A MINHA MÃE, ELA MORREU E VOCÊ PODIA TER FEITO ALGO, EU SEI QUE PODIA! - Ele levantou minha cabeça, lagrimas silenciosas estavam a percorrer seu rosto. - Eu não podia salvar ela, nem mesmo a morte podia fazer isso, esse sempre vai ser o meu tormento, ver a mulher que eu amei morrer na minha frente. - Já imaginei a morte de muitas formas, como uma caveira, quando tinha cinco anos, como um cavaleiro do apocalipse, quando tinha dose, mas em nenhuma das vezes em que essas coisas se passaram em minha mente eu pensei em um pai, em alguém acolhedor e carinhoso. - Me perdoe filho, eu não tinha escolha, eu não podia cuidar de você, isso custaria sua vida e eu não suportaria ceifar sua alma, não depois do que eu fiz com sua mãe. -

O fato é que Thanatos era minha única família. Eu o abracei com força, chorando mais, sentia a verdade nas palavras, a morte era forte, violenta e muitas outras coisas ruim, mas era acima disso tudo, sincera. O garoto que cresceu na Califórnia, que passou fome por vontade própria e vivia fugindo das famílias em que era adotado, agora tinha se contentado com a vida que tinha. - Eu sei que para você isso nunca vai ser cuidar, mas eu sempre garanti as melhores famílias para você, a melhor vida, a vida mais farta, a mais rica, eu fiz o que podia e o que não podia por você, meu filho. - O deus me beijou a testa. - Esse é o beijo da morte, uma marca que vai sempre carregar com você, não serve de nada, exceto que, você já notou a essa altura, ele vai de mostrar o caminho até um lugar em especial. - Outra vez eu fui abraçado, senti a barba por fazer do deus roçar meu rosto. Sorri para meu pai secando suas lagrimas, como ele podia ser tão mórbido e ao meu lado tão plenamente vivo? - Você tem que ir para esse lugar, é esse o lugar que deveria ter deixado você quando sua morreu. Chama-se Acampamento... - Foi minha vez de corta-lo. - Meio-Sangue. - O deus se levantou e sorriu com a resposta, em um segundo me deu outro abraço e no outro me deixou sozinho, evaporando no sentido literal.

Eu estava perdido em pensamentos, tinha aceitado o fato que o deus havia arranjado o nosso encontro com o dono do orfanato onde vivi durante dois anos, alguma coisa relacionada ao meu pai e um tudo marcado no maior Shopping de Cali. Eu peguei a mala que apareceu magicamente no batente da porta. - Obrigado pai, eu vou seguir minha jornada, por você, por nós. - De fato eu quase não acreditei no que havia acontecido, se não fosse pelo "beijo da morte" não o faria, fui tentado a ir para casa, mas não, o endereço se manteve claro em minha mente, eu entrei no meu Corvette Z06 Preto e comecei a rir cheio de ironia, liguei o motor e disse. - Long Island, ai vou eu. -
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Re: Ficha de Reclamação

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