Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alice Dowich Sex 06 Mar 2015, 14:17

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quione, admiro essa deusa por demais. Um dos motivos por ser filha de Bóreas (o vento norte, que traz o inverno) e Oritía, (senhora das montanhas de vendavais). Outro motivo ela é bela e destemida, quero fazer um trama digno dessa deusa.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas

Características Físicas: Alice tem cabelos pretos longos ondulados, olhos castanhos escuros, pele branca. Mede cerca de 1,78, magra mais tem um corpo proporcional a ela.

Características Psicológicas: Alice sempre foi muito focada nos estudos e em seus treinos, apesar de sua dificuldade com a leitura sendo o motivo sua Déficit de atenção e sua imperatividade. É arqueira de nascença e dificilmente erra um alvo.

- História do Personagem :


           Os flocos de neve caiam lá fora, o vento batia nas árvores cobertas com neve e a tarde era fria. Alice esperava pelo pai Bryan que foi a casa de sua avó, ela estava em seu quarto no segundo andar de sua casa. Seu quarto era todo detalhado com papel de parede em forma de flocos de neve, com bonecos de neve e algumas crianças brincando de “ Guerra de Bolas de Neve”, Alice olhava admirada para um lago que ficará congelado com o frio. Fazia -18ºc, e ela esperava ansiosa pelo pai, eles moravam em New York.

- Toc, Toc . - Ela então ouviu batidas na porta, correu quase na velocidade da luz de tão rápido que foi, escorregou pela escada e abriu a porta.
Era seu pai, ele usava uma calça jeans, bota de neve em lã natural, uma blusa preta com um sobretudo feito com pele de Urso, uma luva thermo fleece que ganhou de presente de Alice e um gorro gamulã em lã natural. Ele estava coberto de neve, parecia um boneco de neve. Em suas costas estava alguma coisa enrolada em um pano Marrom que ia de sua cintura e passando um pouco de sua cabeça parecia que ele guardava um pedaço de pau.

- Entre, Boneco de Neve. - Alice falou com sorrindo para o pai.
- Sim, senhora.

Ele entrou e tirou o gorro colocando em cima de uma mesa que ficava perto do sofá, tinha cabelos escuros e olhos castanhos escuros, era branco e tinha um sorriso que encantava qualquer pessoa.

- Sua vó perguntou por você mais uma vez, sabe acho que você deveria visitá-la, vá em seu aniversário, ela falou que precisava falar urgentemente com você.
- Ok papai. Irei visitar minha avó amanhã e voltarei no meu aniversário para ficar com o senhor.

Anoiteceu, Alice e seu pai estavam na mesa para jantar. Eles tomavam Canja de galinha cozida.
Então o pai de Alice se abaixou e pegou alguma coisa em baixo da mesa, era aquilo que ele tinha trazido, olhou para ela e falou: - Sua vó te mandou isso e falou que levasse quando fosse visitá-la ela falou que você irá precisar logo logo. Alice pegou o embrulho e imediatamente soube o que era, um Arco Recurvo todo preto feito de metal, ela pegou uma flecha e testou o arco. Mirou em um alvo de dardos da parede. ZUUM ! A flecha acertou em cheio o ponto no meio.
- 100 pontos. - Disse seu pai, sorrindo para ela.

Ela desfez a mesa e subiu para seu quarto, colocou o arco em sua mesinha e ficou olhando para ele, não demorou muito para que ela adormecesse já que estava muito cansada. Naquela noite ela teve o sonho mais estranho de sua vida, ela via uma colina com um pinheiro enorme no topo, tudo era muito verde e era final de tarde. Logo depois ela viu um menino, mais não era um menino qualquer, ele da cintura para baixo era bode e da cintura pra cima era humano, não tinha pés e sim cascos. Ele olhou para Alice e sorriu, ele tinha cabelos loiros ondulados, olhos azuis como o céu e chifres na sua cabeça, chifres não muitos grandes ainda eram pequenos. Alice acordou assustada com o que viu.

      Já havia amanhecido e não estava tão frio quanto no dia anterior, ela se levantou e correu para o banheiro.  Desceu as escadas deslizando, ela usava uma calça jeans e uma blusa manga longa cor branca, e botas de neve. Levava consigo o Arco que ganhou de presente nas costas enrolado no tecido marrom assim como seu pai trouxe. Depois de um café da manhã maravilhoso, ela abriu a porta e respirou fundo. Seu pai estava dormindo e ela não queria acordá-lo.

- Haaaaaaaaaa, e lá vai eu, Casa da vovó .

 
Sua avó morava em Long Island, Alice pegou um táxi em sua cidade e foi direto para casa da vovó Helena. Então saiu do carro e olhou para casa de sua avó, ela era toda branca e com duas colunas na frente, tinha uma varanda e cadeiras. Alice foi de encontro a porta e para sua surpresa sua vó já lhe esperava.

- Alice, que bom que chegou bem e a salvo. - Ela lhe deu um abraço apertado e lhe puxou para dentro. - Vamos não temos tempo para conversar.
Helena lhe deu uma mochila e subiu para pegar algumas coisas. Alice foi vasculhar o que tinha ali. Havia um botinho com o nome ambrosia e outro com o nome néctar, também havia uma bolsinha que parecia ter moedas dentro, e uma carta que sua avó tinha escrito. Na capa havia destinatário Quíron, Acampamento Meio-Sangue.
               
                 A vó de Alice desceu as escadas depressa e correu em direção ao carro, Alice foi logo atrás. E então se foram.
Duas horas e meia de viagem, Alice não falará nada com sua avó e nem ela com Alice, o silêncio reinava.
- Pronto, Chegamos.  - Alice não estava entendendo nada que acontecia, desceu do carro e acompanhou sua avó. Elas subiram uma colina que logo Alice se lembrou do sonho que tiverá.

- Vovó pra onde estamos indo ?  -  Alice perguntou assustada.
- Logo você saberá minha filha. - Ela tinha um olhar preocupado.
- Eu sonhei com esse lugar na noite passada, lembro de tudo isso. A grana verde, aquele pinheiro e também vi uma coisa muito estranha, uma garoto que tinha pernas de bode.
Sua vó não falou nada apenas caminhava rapidamente em direção ao grande pinheiro.

                    Finalmente elas chegaram ao topo e respiraram um pouco. Minutos depois, Alice viu o menino que sonhou com ele, ele se aproximou delas e falou: - Alice Dowich ? E Helena Dowich ?
Alice olhou para as pernas do garoto mais não viu nada, ele usava calça jeans, uma blusa laranja com o nome Acampamento Meio-Sangue, sapatos vermelhos e uma toca. - Sim, somos nós. - Vovó falou com um pouco de alivio.
- Sou Pedrick Aslem, Quíron espera por você Alice, Filha de Quione.

                    Depois que ele falou isso senti que o tempo congelou, onde eu estava abaixo de meus pés havia neve que não estava ali quando cheguei. Um vento frio soprou em meu corpo, e acima de minha cabeça apareceu um floco de neve, ele brilhava um azul celeste com um pouco de branco. Vovó olhou impressionada para mim, e então sorriu. Me abraçou e falou: - Entregue a carta á Quíron ele a espera, e tome cuidado você corre perigo que vão além de sua imaginação, não se preocupe comigo estou sendo levada em segurança por um Sátiro, logo você saberá quem eles são, e minha filha treine o máximo que puder e o mais importante sobreviva!

Ela me soltou e correu colina abaixou sem olhar para trás, uma lágrima rolou em meu rosto que ao cair na grana verde se transformou em neve. Pedrick olhava para mim atentamente.
- Vamos você precisa encontrar Quíron.
- Para onde iremos ?  Se aqui não tem nada apenas esse pinheiro ? Estamos no topo de uma colina. - Alice perguntou nervosa.
- Vamos para o Acampamento. - Ele me olhou e pegou minha mão.

Senti que meu corpo passou através de alguma proteção, fechei meus olhos. Ao abri-los vi coisas muito diferentes que eu nunca virá antes, coisas diferentes mesmo. Vi alguns meninos e meninas com arco e flecha mirando e acertando no alvo. Duas garotas lutavam com armaduras e espadas, então quando olhei para frente vi um grupo de meninos meio-bodes, meio-garotos. Não demorou muito até que minha visão escureceu e apaguei, indo de encontro ao chão.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 107-ExStaff Sex 06 Mar 2015, 15:19



Avaliação



Marcos Cavalcante - Reprovado como filho de Dionísio

Marcos, sua ficha ficou extremamente corrida e confusa. Muitos erros de coerência ocorreram, do tipo: como colocar um filho de Zeus, que já diz seu parentesco divino, e que resolve invocar uma ventania e fim de papo? Acho que a história pode ter muito mais desenvolvimento, até para colocar as características psicológicas e físicas do seu personagem na própria história, e descrever mais todo o tipo de situação. Tente mais uma vez.

Alice Dowich - Reclamada como filha de Quione

Alice, gostei bastante da criatividade na ficha. Toda a história me fascinou. Só fique atenta co a extrema falta de vírgulas no texto, que prejudicam a leitura do avaliador. Parabéns, filha da Neve.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 102-ExStaff Sex 06 Mar 2015, 15:31

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Roan Morindew Sáb 07 Mar 2015, 15:52



Herdeiro do Sono
Rodie Weashnoff - Indeterminado - 17 anos
Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hipnos. Resguardo-me na assertiva de informar que possuo esta vontade embasado na possibilidade de interpretar e vivenciar novas oportunidades de histórias. Afinal, sou "reincidente" deste e de demais fóruns de mesma tipologia e nunca, ao longo de inúmeros personagens modelados, assumi a figura de um filho de tal divindade.

Quais são as características do seu personagem? Como ele se comporta?
Rodie foi idealizado para ser um garoto alvo, esguio e dentro dos padrões estéticos da sociedade, exceto por sua magreza exagerada. Fugindo entrementes do estereótipo físico dos filhos de Hipnos, o Weashnoff possui olhos tão acinzentados que aparentam apresentar o prelúdio de um dia veementemente chuvoso. Cabelos negros e rebeldes, a sobrancelha esquerda levemente desenhada de forma arqueada e exatos cento e setenta e seis centímetros de altura. Diga-se de passagem que, mesmo entre perfeições e inovações, o indeterminado (até então) é dono de um sorriso branco exímio, capaz de capturar a atenção de qualquer pessoa que o vê.

Quanto à sua "psíque", o adolescente de dezessete anos é tranquilo, enigmático e sobretudo calado. Evitando falar quando desnecessário, Rodie passa a maior parte do dia sonolento - o que reafirma a sua ascendência. Não obstante, mesmo assim, é bom que os indivíduos do camping meio-sangue não amolem em demasia o rapaz, aja vista que mesmo com a sua serenidade intrínseca, ele ainda é capaz de atingir o seu "estopim" ao perder a paciência. E bom... Digamos que isso não seria sadio para ninguém.

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Conte-nos mais sobre o seu personagem. Inove e nos surpreenda, por favor. Go!

"DIÁRIO DE GRAVAÇÃO"

PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 7 DE AGOSTO
Estou no Quebec, uma província canadense, há, precisamente, trinta e oito horas e vinte e quatro minutos. Enfrento dificuldades para reencontrar o tal amigo que minha mãe me obrigou a acompanhar; o sátiro alucinado por metais que segundo ela, me guiaria para longe dos monstros que me perseguem. Os apetrechos de sobrevivência que reuni às pressas na mochila - uma picareta, dois metros de corda, três maçãs e um cantil com água - sofreram com a fuga às pressas de nosso último esconderijo, ao noroeste; quando nos perdemos de vista. Fui obrigado a confiar em minha intuição e nos rastros deixados pelo G13B21, meu "guia", cujo nome desconheço. E claro, torcer que fossem dele e em direção ao tal Acampamento Meio-Sangue... Durante meu último período de atividade, fui capaz de diagnosticar o bando de lestrigões que nos rastreia como perseguidores natos. Só obtenho céleres minutos de paz quando anoitece, e aparentemente quando eles se ocupam em assassinar alguém para comer - além de mim. É esse vestígio de esperança que tem me mantido fixo em minha missão. Na realidade, ele e grandes quantidades do café mais forte da área.
Atualmente, estou descansando por alguns segundos, rumando ao quê creio, na região sudeste, aproximando-me das fronteiras da província e dos primeiros limites estadunidenses que surgem ao horizonte. E bom, estou morrendo de cansaço, dores e sono. Maldito sono. O que me resta é tentar driblá-lo gravando e escrevendo, como faço desde pirralho, na tentativa de evitar as terapias contra o sono excessivo ofertado por aqueles médicos otários da escola. Ônus que me custava em troca de defender o segredo de que eu, por mais utópico que seja, sou descendente de uma mulher meio-heroína e Hipnos, o deus grego do sono.

PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 8 DE AGOSTO
Deng é o nome do sátiro por quem eu procurava. Até uma hora e trinta e sete minutos atrás, eu o conhecia como G13B21, sigla inventada por mim, da qual ele riu quando eu trouxe à tona. Acabei por encontrá-lo refugiado num depósito fantasma, dormindo em meio a grandes caixotes de madeira. Sua fisionomia corresponde ao homem-bode estereotipado: pele amarelada, cabelo negro e encaracolado, olhos opacos e corpo rechonchudo. Em algumas ocasiões, quando olho para ele, o enxergo como um humanoide desfocado, cômico e medroso. Deng apresenta traços de maltrato físico, provável resultado daquele último acampamento desastroso. Vim contendo perguntas sobre esses monstros míticos desde o início de nosso percurso à rota de fuga mais próxima, mas, em alguns trechos da jornada, minha curiosidade falou mais alto e acabou sendo ignorada, o que não me surpreendeu. Ocasionalmente, chamo Deng de G13B21, e o arco que ele forma com as sobrancelhas é suficientemente repreendedor, ao mesmo passo que ele insiste para eu jogar fora o gravador porque supostamente ele atrai os lestrigões. Es-- Que droga de aparelho! Q-que barulho é esse? DENG! Desligo.

PROVÍNCIA DO QUEBEC, CANADÁ - 9 DE AGOSTO
Fomos obrigados a acelerar nossa jornada calma por conta de uma nova aproximação voraz dos maltrapilhos brutamontes. Hospedamo-nos num casebre rústico, pestilento e, é claro, desabitado, após enfim conseguirmos despistar os lestrigões. Tirei proveito da ocasião para pronunciar-me sobre os fundamentos de minha sobrevivência. Discuti sobre o Acampamento, categorizando-o como o local ao qual ele me levaria, onde se localiza, como e por quem foi criado e quais seus propósitos: uma dose daquilo que, segundo o próprio sátiro dizia, viria a me estarrecer quando chegássemos lá. Posteriormente, enfim dei vez à sabedoria de Deng. Ele discursou há pouco, antes de adormecer, sobre a existência de todos os mitos greco-romanos e a necessidade de me manter vivo e em segurança. Os balidos do G13B21 são um aspecto inalie-- Estamos sob ataque! Fim de transmis--

CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 12 DE AGOSTO
O meu braço direito está quebrado, e dormi por dezesseis horas e dezessete minutos, segundo o sátiro. Despistamos, por pouco, os insaciáveis lestrigões. Eles fardavam trapos velhos mergulhados em sangue, o que impossibilitou uma diplomacia amigável. Fui presenteado com uma estocada surpresa no estômago e não sei como não sucumbi. Já tratei do ferimento, assim como do sangramento, com a ajuda da flauta mágica de Deng. Agora, estamos em uma imobiliária abandonada, já há alguns quilômetros do Quebec. Ocasionalmente, G13B21 treme, espasmos involuntários que funcionam como mediadores de sua vida. Arrisco me aproximar de minutos em minutos para também checar suas escoriações, na menção de me mostrar independente e forte. Estão horripilantes, possivelmente por conta da gravidade. Teremos de prosseguir logo, mesmo que quase sentenciados à morte; do contrário, nunca chegaremos ao tal lugar seguro aos adolescentes como eu.

CIDADE DE ROCHESTER, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 13 DE AGOSTO
Tanto eu como Deng, despertamos há poucos minutos, após uma primeira noite tranquila após dias. Nesse exato momento, ele improvisa um café da manhã com os poucos suprimentos remanescentes. De informação importante para esse diário desastroso, ingeri um tablete a qual o sátiro se refere como ambrosia, o que diminuiu a dor lancinante que emanava de meu braço quase que instantaneamente. Além disso, propiciei a primeira conversa às claras sobre o quê aconteceu conosco sob a última investida dos monstros. Deng contou que em um acesso de raiva - como se eu não fosse mais Rodie Weashnoff, mas sim um possuído - depus dois dos lestrigões ao relento, atirando-os uns em cima dos outros, em uma dormência profunda; o que nos salvou. Será enfim os meus dons aflorando? Enfim: seguiremos viagem da melhor forma possível.

CIDADE DE NOVA IORQUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 14 DE AGOSTO
O plano alcançou os pontos almejados, mesmo com a dificuldade de locomoção. Horas depois do início, estamos em Nova Iorque. Armei meu cabelo da maneira mais exótica possível, e Deng permanece invisível durante o trecho, o que nos proporciona um disfarce bom o suficiente para que passemos despercebidos, se é que os homens que nos atacaram ainda procuram por nós. Apesar de todos estranharem dois indivíduos mal vestidos e sujos estarem transitando pelo bairro, não houve demais objeções. Conseguimos ingressar em um táxi após quarenta e três minutos de caminhada. Pouco nos movemos e recusamos tudo o que chegava a nós, em prol da ideia de que chamar atenção, mesmo que em proporções ínfimas, não seria uma boa ideia. Ciente do tempo exigido para ir de Nova Iorque até Long Island, Deng me aconselha a descansar. Minha respiração ainda apresenta os malefícios do uso prévio de meus poderes: está descompassada, tardando para retomar o ritmo confortável. No entanto, o mais prudente a se fazer agora é encerrar a transmissão. Deng já obteve vários olhares ultrapassados e desconfortantes do taxista desde nossa chegada ao automóvel, e sei que eu só consego evitar alguns por estar de olhos fechados.

ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA - 15 DE AGOSTO

Quem escreve agora é o G13B21. O sátiro. Deng, digo...

Eu e o Rodie chegamos à Colina Meio-Sangue e nos inteiramos à afim da barreira de Thalia, há, precisamente, vinte e sete horas e quatorze minutos. A identidade antissocial inerente ao filho de Hipnos - provável fruto do maltrato físico que lhe acometeu na infância - é responsável por sempre manter uma distância entre ele e os demais. Muito embora eu esteja ciente de que Rodie prefere conviver com seus iguais a refugiar-se em um depósito abandonado e carecer de alimento, não sinto que ele esteja adequadamente confortável. Sei, no entanto, que há uma gratidão genuína dele a mim por eu ter sido o único disposto a socorrê-lo e trazê-lo são e salvo ao camping. (...). Não consigo bem descrever a onda de novos pensamentos que emergiu em minha mente com o sucesso da missão Weashnoff. Saber que ele, agora, será capaz de aprimorar suas habilidades até torná-las implacáveis, ver que eu consegui prolongar a vida de um inocente… Todos os esforços desempenhados durante essa empreitada valeram a pena. Atualmente, assisto a todos os treinamentos de Rodie. Fiz disso uma obrigação: uma nova regra de minha conduta pessoal. Espero que tratá-lo como um afilhado não seja um pecado.

=FIM DE TRANSMISSÃO, DISSERTAÇÃO E GRAVAÇÃO=

Observação:
Thanks Panda
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Sáb 07 Mar 2015, 16:18



Avaliação
Ficha de Reclamação



Rodie Weashnoff – Reclamado como filho de Hipnos.
Cara, sua ficha ficou incrível, e eu amei tudo: desde a ideia inovadora até sua narração. Você narra super bem, e descreve suas emoções e ações de um jeito legal. Sua história me prendeu desde o início ao fim, e eu realmente não tenho o que reclamar.



BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 102-ExStaff Sáb 07 Mar 2015, 18:48

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Enzo Arryn Desu Sáb 07 Mar 2015, 21:02

1-Por qual, deus deseja ser reclamado e por quê?

A divindade Hefesto, porque gosto muito desse deus, além de que meu personagem tem muito a ver com a natureza dessa divindade; filho de uma mãe mortal artesã e pai adotivo comum metalúrgico (e seu tio era um famoso escultor). Ainda há um ultimo detalhe: desde pequeno meu personagem tem uma característica mental comum da mente de Hefesto, para Enzo trabalho está acima de tudo, ou seja, é totalmente dedicado ao trabalho.

2- Perfil do personagem:

-Características físicas:

Por ter nascido com a doença rara do gigantismo, Enzo tem uma estatura muito elevada para a sua idade, ele mede 2,73 metros de altura. A cor da sua pele é parda, tem cabelos curtos de coloração negra, mesma cor dos seus olhos. Tem um porte físico elevado, desde pequeno devido a sua doença e por fim, ele é ambidestro de mãos e pés.

-Características mentais:

A mente de Enzo é um pouco difícil de descrever, pois ela é muito adaptativa, suas reações depende da situação ou ambiente ao qual estejam. Porem, umas poucas coisas que se pode analisar, é que ele gosta muito de trabalhar, ele é amigável e tem qualidades de uma pessoa normal, todavia, ele só tem dois problemas mentais, o primeiro é que ele não tolera que ninguém fale de seu tamanho, de forma negativa ou forma de zombar dele e segundo, ele é um pouco ambicioso, adora dinheiro, ou seja, lucro ganhado honestamente, trabalhando é o seu maior tesouro.

3- Historia do personagem:

A mãe de Enzo se chamava Elizabeth Arryn, ela era uma belíssima artesã da Inglaterra, que acabou tendo um relacionamento, com um lindo jovem, que somente era conhecido pelo nome de Desu, e por fim alegava ser um famoso ferreiro e que o mesmo estava fazendo, alguns trabalhos para pessoas do alto escalão. Elizabeth, curiosa em ver o quanto era o talentoso, Desu, exigiu do mesmo algo que a fizesse-se, ficar de boca aberta.
Assim foi realizado, o suposto ferreiro, forjou uma belíssima armadura, modelo da época dos cavaleiros da tabula redonda do rei Arthur, ou seja, da era medieval, isso era uma coisa muito rara de se ver, Elizabeth sem poder se conter de emoção, encheu de beijos Desu, e acabaram virando namorados. Por um tempo, tudo estava indo, como um verdadeiro conto de fadas, ate o dia, em que a jovem, começou a sentir dores e enjôos, então quando foi no medico, descobriu, que estava grávida do Desu, ela correu para contar a novidade a ele.
Todavia, acontecimentos inesperados naquela noite fria na Inglaterra, levaram Elizabeth a descobrir que Desu, era o Hefesto e que seu filho seria um semi-deus, sua reação foi totalmente negativa, ela não somente fugiu de Hefesto, rompendo tudo com ele, como decidiu manter segredo, sobre seu próprio filho ter sangue divino.
Ela mais para frente, depois de alguns anos, a mesma se casa com um homem mortal, porem no nome do filho, pelo amor que Elizabeth sentia por Hefesto, colocou Desu, como sendo, parte do nome de seu filho, que já estava bem perto de nascer, porem tinha alguma coisa fora do comum, a barriga dela, doía às vezes e as vezes sangrava, e quando foi no medico, foi diagnosticado que o bebe, tem uma doença rara, conhecida como gigantismo e que misteriosamente, já estava afetando desde a formação do nascimento, isso era muito estranho, os médicos, não sabiam uma explicação.
Depois daquela noticia, depois de algum tempo, a bolsa finalmente estourou, era o sinal do nascimento ou parto, só que misteriosamente, duas criaturas misteriosas feito de ar gélido, atacaram o hospital, enquanto Elizabeth, dava a luz, Hefesto sentindo que seu filho corria perigo, com um único golpe, destruiu as duas bestas, só que sentindo que tinha alguma coisa errada, correu ate o telhado e viu uma cena, incrível, milhares de criaturas daquela raça de gelo, estavam invadindo o hospital, Hefesto lutou como pode, só que fracassou em salvar Elizabeth e para proteger a sua prole, ele decidiu esconder o Enzo, dentro do cassino lótus, e forjou a morte dele no hospital, e tudo para despistar o inimigo, que pairava nas sombras, para matá-lo.
Enzo cresceu no Cassino lótus, aprendendo desde criança sobre como concertar as maquinas, ganhar dinheiro, foi alimentado e cuidado, por um satiro disfarçado, isso tudo ia bem ate o dia, em que finalmente, o jovem completou a idade, adequada e foi reclamado, era o sinal de que agora, a sua vida toda iria mudar, tanto dento como fora do Cassino lótus, só que era bom ou ruim? Isso dependia, muito.
Enzo Arryn Desu
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Naya R. Muñoz Dom 08 Mar 2015, 00:18

"volver"
Con la frente marchita, las nieves del tiempo, platearon mi sien. Sentir... que es un soplo la vida, que veinte años no es nada, que febril la mirada, te busca y te nombra. Vivir... con el alma aferrada, a un dulce recuerdo, que lloro otra vezerrante en la sombra


   
   
   


■ Progenitor:
Naya nunca pediu para ser filha de Hefesto. Nunca pediu para ter decendência latina, nunca pediu para "não ser branca". Assim como não pediu para ser bissexual. São coisas que não são desejadas por ninguém, justamente pelo fardo e dificuldade de ser uma pessoa encaixada nesses grupos, a vida não facilita com aqueles que teimam a fugir do padrão estabelecido.

Mesmo assim, Naya abraça aquilo que a define, e dentre tantas outras de suas "opções" que poderiam ter dado errado, ela recebe de braços abertos sua etnia, orientação sexual e origem de certa forma mitológica. Ficou feliz que tenha sido Hefesto, que pudesse ter um parente divino que estivesse tão de acordo com seus hobbies e interesses, e que não fosse Afrodite, por exemplo, ou Quione, ou Deméter. Poderia ter sido qualquer um, mas não, foi Hefesto. Ela dormia com sua consciência tranquila graças a isso.



■ Características físicas:
A garota é relativamente alta, mas se encaixa na média de mulheres de seu país, não se destacando quando está em meio a uma multidão. Possui um tom de pele morena que se assemelha ao bronze, e cabelos longos, ondulados e escuros, com tranças nagô na lateral e parte do topo da cabeça. Seus olhos são de um castanho vívido, penetrantes, quase como se sugassem quem os olhasse, e apresentam alguns riscos verdes em torno da pupila; é possível notar também uma pequena pinta, marca de nascença, logo abaixo de seu olho direito. Há algumas poucas tatuagens espalhadas por seu corpo (no ombro, costas e costelas, e na panturrilha da perna são alguns exemplos), e nenhuma com um significado marcante em sua vida, Naya preferia não lidar com suas marcas desta forma.

■ Características psicológicas:
Apenas a palavra "sarcasmo" a define, dentre tantas outras, é a principal característica de sua personalidade, junto também com "orgulho". Naya tem uma gigantesca força de vontade e não tem medo de quebrar as regras impostas sobre ela para atingir seus objetivos, seja lá eles qual forem. Consequência disto, a garota é capaz de muitas vezes se sacrificar (ou sacrificar aquilo que ama) para que possa salvar os amigos. A amizade para ela não é algo atingido com facilidade, e justamente por este motivo é algo tão precioso, e traições são ao mesmo tempo ainda mais dolorosas.

Não tem outros hobbies além de mecânica, desde quando era mias nova. Costumava brincar com pequenas peças e óleo, e foi montando pequenas coisas conforme crescia. Nos seus últimos anos antes de descobrir sua descendência, já consertava carros ou construía automóveis de porte pequeno, dentre qualquer outra atividade que envolva a tal habilidade, como construir bombas ou consertar rádios.



■ História:
A semideusa nasceu na Cidade do México, localizado no país conhecido por seus sombreros e comidas típicas apimentadas. Cresceu com a mãe solteira e com a cultura impregnada em suas veias tão fortemente, que duvidava que qualquer um pudesse tirar suas origens de seu corpo. Viviam uma vida corrida, como qualquer outra família normal na cidade, mas a ambição da mãe as levou à miséria, logo após a decisão da mulher de se mudarem para o Texas (o mais próximo a fronteira para facilitar o perigoso trabalho).

O dia em que passaram a fronteira trancadas no porta-malas de um desconhecido sem serem capturadas se tornou um grande dia, se lembra exatamente de ver a felicidade no rosto da mãe ao perceber que haviam conseguido. Mas a alegria foi pouca no momento em que não tinham mais onde viver, além de uma comunidade de refugiados que as acolheram de braços abertos. Dentro do grupo haviam diversas etnias, que se misturavam e se protegiam enquanto tentavam manter um perfil desconhecido no novo país, se é que poderiam chamar aquilo de casa. Naya começava a sentir falta de casa, de sua cultura ou mesmo de seus vizinhos, sentia falta de tudo mas apenas recebia broncas e alguns tapas de sua mãe quando pedia para que pudessem voltar. Ela não entendia.

☓☓☓

Um pouco mais crescida e Naya já sabia cuidar da própria vida do jeito que queria, já que sua mãe não estava mais presente para fazer seu papel. Não que ela tivesse morrido, antes fosse, Naya desejava nunca mais ter que olhar na cara da mulher. Aquela que um dia pareceu sentir algo pela filha, agora havia arranjado um amante vindo da África, e hoje tentavam se comunicar enquanto "viviam loucamente" sob efeito de álcool e drogas. Chegaram ao ponto de venderem seus racionamentos (incluindo a parte de Naya) para que pudessem conseguir mais cocaína.

Ah, se não fosse pelos outros membros da comunidade... A garota não saberia o que fazer de sua vida, e foi adotada por parte do grupo, algo como uma "filha comunitária". Os imigrantes latinos a adoravam, também como os outros, e deuses! Naya nunca se esqueceria da felicidade que era poder comemorar festas mexicanas (clandestinas) novamente, com direito a sombreros e pinturas de caveiras mexicanas. A criança podia chorar de felicidade naqueles instantes, mas  deixar as lágrimas correrem significava admitir que sua vida não passaria disso, dessa tristeza, e seu orgulho jamais permitiria isso.

☓☓☓

Tempos se passaram, e a garota já era transformada em uma adolescente de 17 anos de vida. Era finalmente día de los muertos, Naya acordou com um pulo naquela manhã, não poderia estar mais animada para a maior comemoração do ano, por mais que não pudessem oferecer muitos doces para seus antepassados... O importante era a comemoração! Foi puxada pelo antebraço antes mesmo de conseguir chegar até a porta, olhou para trás e fixou horrorizada com a visão: todos aqueles que dormiam no mesmo alojamento escondidos em um canto, cara de aterrorizados , enquanto uns tampavam os ouvidos e outros poucos ainda dormiam. A garota se perguntava o que estaria acontecendo, se abaixando e protegendo-se junto com os outros imigrantes ilegais.

"Nos descobriram", algum sussurrou em seu ouvido, tremendo, "Os estadounidenses estão passando de quarto em quarto com fuzis e armas e-", um forte baque soou na porta e todos entraram em profundo silêncio, em pânico. Um segundo e a porta se abre, revelando um garoto que provavelmente era menor do que ela, com muita sorte da mesma altura. Com os olhos semicerrados ele parecia procurar algo, ou alguém, como descobriu segundos depois.

Naya! Naya Reyes Mun... Ah, alguém sabe onde ela está, rápido? — ele pareceu desistir de pronunciar seu nome completo após algumas tentativas.

Ela levantou a mão, hesitante, e esta logo foi puxada porta a fora pelo garoto que mal conhecia. A menina tentava se soltar desesperadamente, até ouvir da boca do novo companheiro que ele não estava ali para a machucar, não se ela cooperasse pelo menos. Pareciam estar fugindo do refúgio, virando esquinas e correndo sem parar, o garoto parecia mancar mas corria o máximo que podia (ou que suas pernas permitiam pelo menos). Avistaram a luz do dia, e correrem novamente rumo ao horizonte, atrás de árvores e outras construções demolidas e instáveis.

Não sabia o que estava acontecendo, havia acabado de acordar e estava extremamente confusa, que lágrimas pareciam querer escapar de seus olhos, era muito difícil pedir por uma explicação?!! Ela retomava o fôlego ao lado do estranho que a arrastou até ali, este que fazia o mesmo no momento.

O que caralhos está acontecendo?!! Quem é você afinal, nunca te vi no refúgio; e por quê todos estavam naquele estado, e o que disseram sobre os americanos... Minha mãe. Minha mãe ainda está la dentro. — Ela pareceu perder a cor por alguns instantes, sabendo que todos dentro de sua casa iriam morrer se ela não fizesse alguma coisa e... Mas afinal, o que ela poderia fazer naquela situação? — Preciso ajudá-los, eles são todos minha família!

Não há tempo Naya, precisamos continuar nos movendo, ou eles logo perceberão a nossa falta. Por mais que eu espere que não... — Suspirando e coçando a nuca, ele parecia querer falar algo mais, algo que ele não estava totalmente confortável com a ideia. — Sei que é loucura, mas o que você sabe sobre deuses mitológicos e, sei lá, todas essas divindades ae?

recomendo muito ouvir essa música <3
att [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sa!
Naya R. Muñoz
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Will Valdez Dom 08 Mar 2015, 20:01

- por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por que?
Thanatos. Eu quero ser reclamado por este deus por que ele me fascina e por que minhas características tem muito a ver com ele.
- perfil do personagem:
físicas: tenho estatura media cabelos curtos pretos e desgrenhados, olhos negros, olhar penetrante, e pele pálida.
psíquicas: introvertido, só falo com alguém em que confie plenamente, tímido, gosto de roupas que não chamem atenção.
- historia do personagem:
Meu nome é Will Valdez, nasci em 21 de agosto de 1996, minha vida sempre foi uma desgraça, até agora, pois eu cheguei anteontem eu chegue ao Acampamento Meio-Sangue vou contar como tudo começou:
Sempre, desde os 3 anos de idade, gostei de filmes de terror que envolviam muitas mortes, C.S.I., Sexta-Feira 13,etc. nunca fiquei muito preocupado com as pessoas que morriam me familiarizei com a morte e as torturas.
Aos 10 anos minha mãe foi assassinada por Bill, meu padrasto, então fui mandado para um orfanato nada legal perto de Long Island. Foi lá que eu conheci as duas pessoas mais importantes da minha vida, até dois dias atrás:
Anjeline, a única pessoa fora minha mãe que realmente se importou comigo, eu conheci ela com 11 anos, tentei afasta-la de mim, pois sabia que ela morreria como todas as pessoas que tentaram se aproximar de mim, mas ela faria tudo pra me deixar feliz e por um mês ela conseguiu foi o mês mais feliz de minha vida, até agora, e teria continuado se não fosse por Steve o cara mais repugnante do orfanato e da minha vida. Ele arrastou Anjeline ate a porta do orfanato e lá apunhalou ela no peito, corri ate ela mas era tarde ela estava irremediavelmente ferida logo abaixo das costelas ela estava em seu último suspiro e usou-o para me alertar:
― Steve não é o que parece ser. ― disse ― é pior!
Fiquei confuso, mas ela não ligava ,ela me mostrou sua mão e tirou de um de seus dedos um bonito anel prateado com uma pequena pedra negra incrustada, ela me deu o anel e disse suas ultimas palavras:
― Vingue-me.
E com isto ela virou um pó amarelo. Eu fiquei desolado:
― Anjeline!!! Nãããoooo!!! Não... Não... Nããão...
Eu sabia que era inútil, sabia que era inevitável, ela havia se achegado demais.
Fiquei uma semana em claro embora a luz estivesse desligada e estivesse escuro a não ser pela luz fraca do anel. Eu nunca havia visto um anel que brilhava, mas o anel tinha mais surpresas do que apenas brilhar um dia eu estava olhando para ele e sem querer passei o dedo na pequena pedra negra e instantaneamente ele virou uma bela adaga prateada.
Fiquei lisonjeado com aquele presente tao lisonjeado que quase me esqueci das ultimas palavras de Anjeline: Vingue-me!
Desci correndo as escadas que ligavam meu andar com o abaixo e cheguei a frente da porta do quarto 32, o quarto de Steve estava prestes a entrar quando ouvi de lá de dentro um grito abafado, então tudo ficou em silencio. Entrei e me deparei com ninguém menos ninguém mais que Steve de costas pra mim com algo estirado ao seus pés ― ai meu deus (eu não sabia da existência dos deuses naqueles dias) ― aquilo era o corpo do colega de quarto de Steve, me aproximei pronto para apunhala-lo quando ele começou a mudar suas roupas se transformaram em farrapos e apareciam cortes do nada, ele estava adquirindo uma tonalidade cinza e seus cabelos eram escassos, então ele se virou e pude ver ser rosto mas eu preferiria não ver, era horrível ele tinha presas ao invés de dentes e a boca estava coberta de sangue, sangue de seu colega de quarto. Então ele olhou pra mim e disse:
― Bem vindo filho da morte, bem vindo ao meu quarto.
Rapidamente passei o dedo na pedra do anel, que como esperado, se transformou em uma adaga afiada e finquei ela no peito de Steve, e ele se transformou em pó amarelo como Anjeline. Foi quando ouvi passos no corredor, com certeza culpariam a mim pelo corpo no chão então fugi pulei a janela depois de passar o dedo na pedra do meu anel e quando estava prestes a aterrissar no chão eu me agachei em uma bola e rolei, chegando ao chão já em movimento. Me levantei e corri, corri ate chegar na esquina lá chegando encontrei minha única amiga Bianca ela disse algo inaudível mas tive certeza de que ela disse Eu sabia! Eu sabia! E depois disse:
― Venha comigo. Conheço o caminho para um lugar seguro.
Eba! pensei. Pois adorei a ideia de um lugar seguro depois de tudo o que passei. Seguia ,nos corremos ate o sol baixar, então chegamos à um beco escuro, onde passamos anoite com um garoto que se apresentou como Bobby, contei a eles praticamente toda minha vida nos acompanhou em nossa jornada até o que eles chamavam “Acampamento” com “A” maiúsculo no segundo dia lidamos com uma vampira estranha, e a luta foi mais ou menos assim:
Estávamos andando numa avenida quando uma linda garota nos pediu informações, depois de as dar ela me pediu para beija-la, ela era tão bonita que não resisti me aproximei e estava prestes a beija-la quando Bianca nos interrompeu dizendo:
― Ele não pode, sinto muito.
― Por que? ― perguntei.
― É por que? ― perguntou a garota.
― Porque... porque ele já tem namorada
― Tenho? Quem? ―indaguei
― Eu, seu bobo. ―disse logo depois se inclinou e me beijou.
Ela beijava bem, mas neste instante a nossa companheira demônio mostrava as garras para Bianca e dizia:
― Não se intrometa, filha do mundo inferior.
Então ela atacou mas bianca era rápida e se esquivou então fui ajuda-la, entrei na luta
Mas, entrei na luta de uma maneira inesperada: eu me coloquei entre elas e falei para a vampira:
― É mentira! Não tenho namorada e quero você.
Ela riu e se aproximou, de perto ela era estonteante era muito linda, quando meus lábios encostaram nos dela minha adaga já estava pronta e enfiei até o cabo naquela linda moça, mas eu não ia perder uma chance daquelas antes de ela se transformar em pó eu a beijei e pela expressão dela depois de que eu me afastei ela tinha gostado. Depois senti compaixão dela e disse :
― Quando voltar do mundo inferior me procure talvez eu tenha mais beijos para dá-los para você.
E com isso ela sorriu e se pulverizou.
Em seguida perguntei para Bianca e Bobby algo que estava me incomodando havia muito tempo:
― Steve me disse uma coise que esta me incomodando...
―Do que ele te chamou?
― Filho da morte.
Eles trocaram um olhar e Bobby respondeu:
― Você vera quando chegarmos ao acampamento.

No meu segundo dia no acampamento, visitei o chalé de Apolo, eu estava vivamente com o conselheiro chefe quando ele olhou para algo acima de minha cabeça ele pareceu assombrado com o que viu então me virei e não vi nada de anormal atrás de mim então olhei para cima e vi que acima de minha cabeça flutuava uma foice negra símbolo de Thanatos, segundo o que tinha aprendido no dia anterior.

Fui até meu novo chalé ― ele era sinistro ― depois de conversar com Quíron juntamente com o conselheiro chefe do chalé de Apolo e o de Tanatos, Quíron me declarou reclamado por Thanatos, e lá em meu chalé encontrei na porta para que todos possam ver um bilhete:

E no beliche designado à mim: uma caixa de tamanho médio ― mais ou menos de um caderno ― listrada de preto e cinza e um bilhete:
“Aqui está seu presente de reclamação.
Parabéns,
filho.”
Dentro da caixa havia um manto negro com capuz e debaixo outro bilhete (parecia que meu pai amava bilhetes):
“Ele (o manto) mete medo e pânico às outras pessoas quando você o usa, meu filho.”
A proposito Bianca é filha de Hades.
Estou adorando o Acampamento Meio-Sangue e meu chalé.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Seg 09 Mar 2015, 21:40



Avaliação
Ficha de Reclamação



Enzo Arryn Desu – Não reclamado;
Enzo, já no início da sua narração encontrei diversos erros, e entre eles - e o mais encontrado - foi o mal posicionamento das vírgulas. Como aqui: “que acabou tendo um relacionamento, com um lindo jovem, que somente era conhecido pelo nome de Desu” onde você somente deveria ter colocado vírgula depois de jovem. Preste atenção nesse único ponto e tente outra vez.

Naya R. Muñoz – Reclamada como filha de Hefesto;
Naya, sua história foi interessante do final ao fim, e não tenho nenhum erro para comentar. Gostei do jeito como você escreve, e não teria nenhuma opção senão te aprovar.

Will Valdez - Não reclamado;
Você pecou bastante na pontuação, onde algumas vezes confundiu os locais em que deveria usar vírgula ou ponto. Outras vezes simplesmente se esqueceu dela, e tais coisas fizeram que sua narração ficasse cansativa. Outra ponto foi a estrutura do seu texto, que você misturou todas as perguntas e parágrafos, sem nem dar nenhum espaço entre eles. Mas não desista, tente outra vez!



BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Ter 10 Mar 2015, 14:24

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Antoinette de'Laguevra Qui 12 Mar 2015, 14:41



● Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Íris. Essa é, sem dúvidas, a deusa com que mais me identifico e com que mais consigo encontrar possibilidades para interpretação. Ainda assim, em nenhuma outra vez que pude ser filha de algum deus em outros fóruns, minha progenitora fora esta. Dessa forma quero enfim, ter essa experiência.


● Cite suas principais características físicas:

Alta e magra, Antoinette é o tipo de estereótipo das modelos que andam com saltos enormes nos desfiles de moda. Mas essa pequena questão, entretanto, não agrada a garota. Ainda assim seu corpo apresenta algumas curvas não muito acentuadas, o que a difere das esqueléticas da passarela. Seus cabelos longos sempre estão variando de cor; a face é delicada (quando ela não faz alguma careta, obviamente, o que é bem constante); seus olhos não possuem uma cor específica. Alguns gostam de falar que ela é “magra de ruim”, porque sempre que você olhar Antoinette estará comendo alguma coisa. A garota possui um sorriso fácil e sua expressão está, na maioria das vezes, bem acolhedora. Não se importa com as roupas que veste, desde que não seja nada vulgar demais.

● Cite suas principais características psicológicas:

Psicologicamente Antoinette é um caos. Se preocupa muito com o que os outros vão pensar sobre si, tem medo de acabar sozinha no mundo, se sente pressionada com frequência por conta dos muitos problemas que adquiriu ao longo do tempo, é insegura com tudo o que faz, se sente reprimida pelo pai – por ele dizer que ela é a culpada do sumiço da mãe e pelo resto das coisas ruins. Mas a garota impôs uma regra para si mesma: sempre estar com um sorriso no rosto. Não gosta de preocupar as outras pessoas com seus problemas e nunca fala sobre o que realmente está sentindo; prefere escutar, aconselhar e tentar fazer a outra pessoa rir. É considerada por algumas pessoas sendo louca e uma ET, já que Antoinette está sempre colorida demais, falando coisas sem sentido demais, comendo demais e vivendo em seu próprio mundinho demais. Desconta todos os seus problemas na comida, gosta de ver apenas o lado bom das pessoas, é adoradora de coisas coloridas, ouve músicas de todos os tipos e acredita que “amar ao próximo como a si mesmo”, mesmo que seja uma lição cristã, é uma frase que a representa.






● Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.


Antoinette foi concebida na França. Seu pai, um florista de uma praça qualquer de Paris, se apaixonou por uma turista que ali visitava. Foi o típico “amor à primeira vista”. Tudo estava indo muito bem, obrigada, e numa noite a notícia de que a mulher estava grávida se tornou a alegria do casal. Só que, nesta mesma noite, ela desapareceu.

Nove meses depois, deixada na porta da casa do florista, se encontrava uma pequena Antoinette enrolada em mantas de algodão. Um bilhete estava escrito com a bela ortografia da turista que depois deste acontecimento nunca mais deu notícia. O pai da garota, também, nunca mais foi o mesmo. Se tornou um alcoólatra, começou a viajar pela França – e depois pelo mundo – procurando pela mulher que havia partido seu coração e lhe deixado com uma bebê chorona e, quando seu dinheiro acabou (isso nos Estados Unidos, já que achava que ela era americana), ele alugou um casebre no subúrbio de Nova Iorque e lá se instalou.

A garota só possuía cinco anos nessa época.

Sua infância e pré-adolescência não haviam sido muito fáceis. Vivendo com um homem desequilibrado dentro de casa a garota foi forçada a tomar atitudes logo cedo para conseguir se manter e manter o pai. Ele sempre reclamava da menina e a considerava culpada por todos os problemas pelos quais estavam passando. A jovem se sentia sufocada, pressionada, infeliz, mas nunca reclamava. Obedecia-o, humilhava-se e seguia a vida. E não facilitava com o fato de Antoinette ter problemas na escola (diziam os professores que ela era muito dispersa, não se concentrava, e que provavelmente tinha dislexia), porque os colegas sempre riam da garota e, obviamente, a consideravam muito estranha.

Ela realmente era.

Seus cabelos coloridos e suas roupas “alegres” eram motivos de piadas e toda vez que ela chegava contando alguma história completamente fora do normal (envolvendo deuses, monstros e outras coisas), eles se afastavam e a isolavam. Mas ela tinha certeza que o que acontecia nos seus sonhos eram bem real. Tinham que ser! Ela achava que em algum dia conseguiria fugir para aquele mundo mágico, livrando-se do pai, dos colegas de escola, dos professores e daquela vida assustadora e horrível que ela levava. Esse dia realmente chegou. Foi um pouco depois de se tornar amiga de Benjy – que era tão estranho o quanto ela – e um pouco depois de serem perseguidos por um cão enorme e assustador. A garota já estava com seus quases 18 anos e, se não fosse pelo amigo, teria morrido de uma morte bem morrida por conta daquele monstro infernal.

Foi então que ela soube de tudo e que não, ela não estava louca quanto seus sonhos e sim, eles possuíam algum fundamento. Era uma meio-sangue, filha de um deus ou deusa com um ou uma mortal. No seu caso, uma deusa já que seu pai era – muito – mortal.

O fato é que não era o que ela realmente esperava. Soube que mais problemas poderiam vir, mais perigos e maiores cargas para suportar, mas ainda assim conseguia sentir uma pequena sensação de liberdade se aflorando dentro de seu coração. Por mais que ela sempre aparentasse estar imune às piadas, ao pai e aos problemas, faltava bem pouco para que a jovem explodisse e fizesse a primeira besteira que viesse à sua mente.

Quando chegou no Acampamento Meio-Sangue sorriu, pela primeira vez, um sorriso verdadeiro. Lá eram todos diferentes mas tão completamente iguais dentro daquela condição de serem ligados com as divindades mitológicas que tudo parecia mais bonito, mais confortável, mais feliz. Por algum tempo sentiu que, naquele lugar, poderia fazer as coisas de que realmente gostasse – mesmo que por ser uma semideusa, os perigos sempre viriam uma hora ou outra – e, quem sabe, arranjaria pessoas que gostariam da garota não porque ela tinha que viver num padrão da sociedade, mas porque ela era tão completamente estranha.



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Leslie C. Dickens Sex 13 Mar 2015, 17:54

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Ficha
reclamação
death by my side the eternal power  the route destination


■ Progenitor:
Thânatos, personificação da morte. Os motivos pelo qual escolhi tal deus são comuns  pois é o que melhor se adapta a trama da personagem e confere perfeitamente com a personalidade desta. Além de ser o deus que mais se identifica com a personagem a linhagem irá contribuir para a trama principal.

■ Características físicas:
Scarlet tem estatura mediana e magra. Sua pele é morena e seus olhos em uma tonalidade chocolate deixam a garota com um ar de mistério, digna de uma beleza intrigante. Seu cabelo é liso e castanho escuro e raramente fica preso devido a textura que impede a garota de o fazer. Eles caem nos ombros e algumas mechas cobrem seu olho esquerdo involuntariamente - o que incomoda algumas vezes a prole.

■ Características Psicológicas:
Scarlet é um tanto estranha para sua idade já avançada e apesar disso é bastante inteligente e sagaz, se abrindo apenas para aqueles que a conhecem realmente, merecem ou a cativam. Apesar de sua infância traumática num orfanato a garota demonstra afeto por aqueles que lhe interessam ou demonstram o sentimento recíproco. Sempre desconfiada e alerta, como se estivesse se escondendo de alguém ela é uma observadora nata que sempre tenta descobrir uma outra forma de enxergar as coisas. Raramente se irrita com futilidades ou entra em discussões e brigas, lidando com calma e indiferença variando com as situações. Em geral, Scarlet é uma típica órfã abandonada pelos pais com problemas pessoais de aceitação e falta de confiança.

■ História:
Talvez nem tudo ocorra normalmente, mas o que importa é que está tudo bem, certo? Ok, vamos lá.
Meu nome é Scarlet, nasci em New Orleans e disso eu tenho certeza. Quem são meus pais já é um assunto um pouco mais complicado.
Nunca soube quem foram meus pais de verdade. Sim, é um pouco agonizante não saber quem lhe deu a luz ou não ter nenhum parente próximo para compartilhar seus sentimentos e até mesmo conviver. Quem diria que eu estava feliz sem saber do paradeiro deles, o qual não sabia até algum tempo atrás. Lembro de viver até meus três anos num orfanato, pois minha mãe Margareth morrera misteriosamente e meu pai estava desaparecido até então. Até hoje tenho alguns pesadelos com minha mãe clamando por ajuda em desespero e agonia e já perdi as contas de quantas vezes acordei no meio da noite no orfanato. O Orfanato Hitchen's não era de todo ruim, muito pelo contrário; eles me acolheram com todo o carinho que uma criança precisa na primeira semana antes de força-la a trabalhar na limpeza ou não cozinha em troca de um lugar para ficar. Bom, era melhor que as ruas. Foi a partir daquele momento em que minha vida realmente quis dar um passo para frente - ou quase isso.

Me lembro como se fosse ontem da primeira vez que vi meus pais adotivos. O Sr. e Sra. Wilson eram um casal jovem recém-chegados na cidade que procuravam além de uma vida nova uma família. Os administradores do lar sugeriram diversas crianças para o casal perfeito que escolheram a mim para conviver. A inicio eu estranhei muito; uma nova casa e novas pessoas que só queriam o meu bem e mesmo assim não me sentia bem comigo mesma. Naquela noite eu deixei a casa dos Wilson, voltando ao orfanato em busca de meu verdadeiro lar  - já que nunca estaria junto a minha mãe queria estar pelo menos junto a aqueles quem eu gostava -. Como eu me arrependo de ter voltado. Assim que cheguei percebi que havia algo errado; a porta da frente estava aberta e todas as luzes estavam apagadas. Corri para dentro do prédio silencioso e a cena que vi me chocou. Diversas crianças jogadas na sala, com seus corpos cortados e alguns membros arrancados. O cheiro de sangue tomou minhas narinas, me dando náusea e um enjoo repentino. Fiquei em estado de choque, chorando aos prantos enquanto de joelhos segurava a mão da dona do local. Quem havia feito uma barbaridade daquelas? E por que? De minhas costas um barulho ecoou e em seguida uma voz rouca disparou:
- Gosta do que vê, cria da morte?
- Quem é? - questionei, virando-me na direção da voz e encarando um corredor vazio e escuro.
- Sou eu quem deve mata-la. Você precisa morrer e só assim irá acontecer.
- O que? O que vai acontecer? Quem é você?
- Digamos que uma amiga íntima de seu pai... - Uma silhueta se formou entre a escuridão.
- Eu... Eu... Meu pai... Você o conhece? Quem ele é? Responda! - Levantei com as mãos ensanguentadas e as roupas ainda molhadas.
- HAHAHA! A morte guarda segredos terríveis, semideusa! Chegou a sua hora!
- Quem é você?
- Seu pior pesadelo! - Ela riu em desdém, avançando contra mim em extrema velocidade. Senti uma dor intensa nas costas ao bater contra a mesa central da sala que se partiu. Cambaleei, levantando em seguida ainda lenta e correndo em direção as escadas. Não enxergava direito, mas tinha certeza do que vi; uma mulher demoníaca com garras e presas afiadas, coberta de sangue e um olhar fatal. Tropecei no primeiro degrau, caindo de joelhos na escada antes de meu abdomen arder intensamente. Sangue escorria de minhas roupas enquanto corria em desespero e gritava por ajuda. A mulher ria como estivesse se divertindo e tudo aquilo fosse apenas uma brincadeira.
- Você vai morrer garota! Seu pai não é nada comparado a Hades e você é uma covarde igual a ele! Morra!
Ela voltou então agora por cima, acertando em cheio meu corpo com uma investida. Rolei alguns degraus até o hall novamente, parando por alguns instantes antes de correr para a cozinha.

Assim que cheguei na cozinha ignorei os corpos jogados ao chão e me curvei sobre o balcão, pegando a primeira coisa afiada que encontrara na gaveta. A faca reluziu na escuridão e pude ver minha expressão de terror em seu reflexo. A mulher alcançou-me, já avançando novamente contra a bancada e se chocando violentamente contra a parede e alguns utensílios domésticos. Rolei para o chão, me espreitando entre a bancada e a mesa central. O demônio avançou novamente, destruindo a mesa com suas garras e revelando-me miseravelmente.
- Chega de correr, desgraçada.
- Por favor... Quem é você?
- A sua dor!
A última lembrança que tinha daquela noite era a de sentir suas garras cravarem em mim, queimando minha pele e adormecendo todo o meu corpo antes de eu desmaiar inconsciente. A partir deste momento a cena mudava; o local era escuro e vazio e meu corpo pairava no ar como se fosse um balão de ar. A minha frente uma névoa surgiu e tomou conta do local, me deixando apreensiva e ainda mais confusa. Nesta uma imagem se formou; uma mulher magra e bela, de olhos castanhos e cabelos cacheados. Seu vestido enevoado era belo e sua feição de piedade. A voz de mulher ecoou em minha mente, despertando uma sensação que nunca havia sentido antes.

"Coragem, Scarlet. Eu sempre estarei com você."

Fiquei confusa com a imagem que se dissipou no ar, só percebendo que se tratava de minha mãe algum tempo depois. a imagem seguinte entre a névoa era a de meu pai, Thanatos. Ele estava sentado em uma espécie de trono com uma grande foice nas mãos e um capuz negro nos ombros. Ele sorriu para mim friamente, me alertando.

"Eu lhe dou a segunda chance. O destino será mudado e minha prole estará em dívida comigo eternamente. Boa sorte, Scarlet. Nos encontraremos um dia."

Então, tudo se dissipou e minha mente desapareceu. As minhas lembranças ainda são embaçadas e sempre sinto um remorso enorme ao lembrar delas. Estou fazendo este relato aqui, na biblioteca do acampamento, para lembrar de como cheguei aqui e quem eu realmente sou sem ter que me torturar com isso. Segundo relatos, eu cheguei ao acampamento acompanhada de uma equipe de semideuses desconhecidos que estavam em viagem pela cidade e me encontraram a beira do orfanato. Até então, era uma indefinida e depois de duas semanas - uma desta fiquei em coma - meu pai me reclamou. Thanatos, o Deus da Morte. Aquele dia foi o que eu percebi o quão era ruim ser eu e que meu destino havia sido traçado; estava destinada a ser uma semideusa mortal e havia uma dívida com meu pai. tudo fazia sentido e hoje... Bem, hoje eu estou pronta para paga-lo.





Notas: Ficha de Reclamação



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Teresa Irving-Levi Sáb 14 Mar 2015, 04:22

Ficha de Reclamação

Ω Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hipnos. Quero poder ter a experiência de interpretar uma filha desse tipo de deus, então achei que esse seria o momento ideal. Além de ele ser um dos deuses com quem mais tenho afinidade. Dormir é maravilhoso!

Ω Características físicas
1,70 de altura, magra, sem curvas; pele clara; cabelos longos e castanhos claros, olhos da mesma cor; olhar sonolento e rosto frequentemente tomado pelo cansaço e tédio.

Ω Características psicológicas
Teresa é o tipo de pessoa que tenta pensar o menos possível, até porque uma de suas marcas registradas é ter preguiça de fazer qualquer coisa. É calada e, quando está no meio de desconhecidos, tenta passar o mais despercebida possível. Evita ficar conversando – até porque na maior parte das vezes ela está dormindo – e quando não consegue evitar, fica simplesmente nos “uhum”, “tá”, “legal” e “ok”. Se irrita quando tem sua privacidade invadida, quando não consegue realizar algo, quando não tem o que quer. Apaixonada pelos super-heróis Flash e Mulher Maravilha, tem tendência a falar constantemente sobre eles quando está com amigos (ou até quando está sozinha) e também não é conhecida por sorrir, mas quem tem maior contato com a garota costuma dizer que ela é engraçada. Repudia injustiça, legumes, atividades físicas, machismo, apego e fãs do Superman. Gosta de ficar sozinha, de comer coxinha, tomar sorvete, beber Coca-cola, ler HQ's e de descobrir coisas novas. Costuma ser muitas vezes observadora, já que se sente instigada pela forma de agir, ser e pensar das outras pessoas. Sua maior paixão é dormir. Além disso, muitas vezes a garota tem problemas de inferioridade e baixa estima (sentimentos motivos pelo abandono sofrido quando criança).

Ω História do Personagem
Fui a quarta Teresa Irving-Levi da família. Não éramos convencionais, de fato, e também não possuíamos linhagem de sangue, mas enquanto eu vivi com aquelas pessoas, fui feliz. Pude conhecer o valor da amizade e do amor, e, é claro, eles me respeitavam quando eu conseguia passar um dia inteiro dormindo.
O Orfanato Irving-Levi ficava no norte dos Estados Unidos, Pensilvânia, numa cidadezinha chamada de Sandy Lake. Era conhecido por abrigar jovens de todas as idades e, principalmente, por terem o costume de registrarem os diversos bebês que eram deixados lá com o sobrenome da criadora do estabelecimento: Teresa Irving-Levi. Enquanto os garotos eram chamados de Isaac, as meninas recebiam o próprio nome da fundadora: Teresa.

Então nesse caso, meu nome completo seria Teresa Irving-Levi IV. Muita criatividade, não é?

Eu era apenas um bebê quando cheguei ali. Dizem que minha mãe era uma mulher muito perturbada e que depois de ela conhecer um homem deveras esquisito (vulgo meu pai, provavelmente), enlouqueceu totalmente e pediu em desespero para que as trabalhadoras do orfanato me acolhessem. Elas fizeram isso de bom grado, claro, e quando perguntaram à mamãe sobre qual seria meu nome, ela simplesmente virou as costas e correu. Pelo menos era o que a enfermeira Lizzie dizia.

Cresci cercada de crianças muito legais que logo se tornaram meus amigos e então vivemos a adolescência juntos. Dividíamos momentos bons, ruins, engraçados e idiotas. Quer dizer, eles aproveitavam bem mais do que eu. Não sei, mas desde muito cedo eu aprendi que a arte de dormir era a melhor que poderia existir. Então quando me dava na telha – e era de, não sei, cinco em cinco minutos – eu acabava dormindo.

Quando minhas pálpebras não estavam fechadas, eu era fascinada em super-heróis (FLASH E MULHER MARAVILHA OS MELHORES, POR FAVOR), um alimento brasileiro de nome coxinha, músicas dos mais variados tipos e passava boa parte do tempo reclamando que eu estava com preguiça. Contrataram uma professora particular para mim já que sempre diziam que eu simplesmente não conseguia me concentrar em uma única coisa e, principalmente, que eu quase não conseguia ler minhas histórias em quadrinhos porque as letras começavam a pular e dançar uma coreografia da Britney Spears.

Mas é claro que durante esses anos nem tudo foram. Enquanto eu dormia sonhos estranhos me perturbavam, como se dentro de minha mente existisse todo um mundo paralelo apenas esperando a hora certar para explodir. Eu não contava nada disso para ninguém porque, né, simplesmente não acreditariam, mas ainda assim eu tinha medo. Quando eu saia nas ruas para comprar alguma comida ou HQs ou qualquer outra coisa, sempre tinha aquela sensação de que estava sendo seguida.

Tudo só passou a piorar depois que entrou um novo garoto no orfanato. Seu nome era Anders e ele andava de uma forma engraçada. Primeiro ele começou a me encarar como se eu fosse um artefato histórico muito prestigiado, depois ele tentou se comunicar comigo, mas não conseguíamos manter uma conversa porque eu sempre – digo SEMPRE MESMO – acabava dormindo. Se o mundo em geral já me entediava, ele me entediava ainda mais com aquele papo bobo de eu ser uma garota especial.

Sério que Anders estava tentando me cantar? Eu realmente esperava que não. E meus sonhos (agora eu já intitulava como pesadelos) só pioravam. Eu sempre acabava tendo que fugir ou lutar de algum perigo, monstro e etc. Veja bem: eu nunca fui de ter inimigos porque eu tinha muita preguiça para discutir e impor minha opinião, então aquilo era simplesmente assustador para mim. E o que mais me irritava – eu me irritava frequentemente com a impotência – era não conseguir arranjar um jeito de combater aqueles pesadelos. Tudo o que eu queria nesses momentos era ser forte o suficiente para lutar contra eles!

Foi só quando eu e Anders fomos encarregados de ir ao mercado comprar leite para as crianças que ele realmente conseguiu me dizer tudo o que tentava dizer nos outros dias. Começou com uma baboseira que não acreditei sobre eu estar em perigo, que monstros me queriam fazer de jantar e blábláblá. Eu não vivia em uma HQ, sinceramente, então não existiam heróis. Isso era conversa de louco. Ou foi o que eu achava até um pouco antes de ser atacada por uma criatura horrenda com um aspecto reptiliano e umas caldas de cobra. Ela carregava uma rede (pescadora?) e sibilava para a gente. Nesse momento eu obviamente já estava me matando de tanto sono, mas toda aquela situação não permitia que eu simplesmente me jogasse no chão e dormisse. Anders então gritou “Dracaenae” e saiu correndo rua afora. Eu, que não era boba, o segui.

Meu sedentarismo me fez cansar no primeiro meio metro, mas ainda assim persisti. Minha mente estava uma confusão e tudo o que eu precisava era de uma boa noite de sono – ou dia, tarde. Tanto faz – mas aquele monstro não nos dava trégua. Com aquelas caldas ela se tornava cada vez mais veloz e, para nos alcançar, faltava bem pouco. Meu colega de orfanato, porém, teve a ideia de atravessar uma das ruas movimentadas de nossa cidade. O monstro veio atrás e logo eu captei a ideia que Anders estava tendo: a criatura não parecia ter uma inteligência muito apurada, então as chances de ela entrar em choque com algum veículo era enorme.

E foi exatamente o que aconteceu. O caminhão vinha tão rápido que sequer deu tempo de ela se assustar e tentar fugir. Ele passou por cima da dracaena como se ela fosse um quebra-molas. O motorista, de tão rápido que andava, sequer olhou para trás para ver se tinha atropelado alguém (o que era favorável para mim e para Anders, já que não é todo dia que se atropela um monstro que parece uma cobra escrota).

Quando achei que tudo tinha acabado, a criatura começou a se levantar. Olhei para meu colega, meio desesperada, e ele tirou algo do bolso que refletiu a luz do sol de uma maneira tão forte que quase me cegou. Era um pequeno punhal de bronze – muito bonito por sinal – que parecia estar extremamente afiado. O garoto se aproximou da dracaena que ainda estava entorpecida e alojou a lâmina no estômago (ela tinha estômago?) da monstra.

Carros passavam buzinando, pessoas berravam com Anders porque ele estava na rua, mas a única coisa com que eu conseguia me preocupar era a criatura se desfazendo em pó. O garoto veio até mim, apanhou meu pulso e começou a me arrastar para um táxi. Disse que queria ir para a rodoviária local o mais rápido possível; o motorista ligou o taxímetro e nossa viagem se iniciou.

Bom, eu dormi todo o caminho. Lembro-me de ter acordado em alguns momentos para trocar de ônibus, mas eu só fui realmente ter noção de onde eu estava quando Anders já não conseguia me carregar caminho acima. Vi ali naquela colina um pinheiro que sempre invadia meus sonhos e, por um momento grotesco, eu percebi que tudo o que havia acontecido era verdade. Olhei para o garoto sem entender, mas ele simplesmente disse um “te explico depois”.

E, para que eu não me prolongue mais aqui, o resumo era esse: eu era filha de um deus ou deusa. Eu ainda não sabia qual e – falando a verdade – eu não queria saber. Pelo amor de Deus (ou deuses?) eu teria que começar a viver uma vida cheia de perigos e essas coisas que vão contra os meus princípios. Será que eu poderia ter minhas 15 horas diárias de sono? Coxinhas? Minhas hq’s? Minhas músicas? O que mais eu poderia encontrar ali? Quem eram todas aquelas pessoas? Deuses gregos realmente existiam? Todas aquelas perguntas me cansavam e eu só queria poder voltar ao orfanato e me trancar no meu quarto (o chalé 11 era extremamente desconfortável).

No dia seguinte enquanto eu fitava as chamas da fogueira e todos aqueles semideuses e seres (Anders eram um sátiro!) cantavam, fui reclamada. Por um momento eu sorri, já que o símbolo sobre minha cabeça dizia que eu era filha de Hipnos.



Dream little duck



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 107-ExStaff Sáb 14 Mar 2015, 11:27



Avaliação



Antoinette de'Laguevra - Aprovada como filha de Íris

Antoinette, devo dizer que sua ficha ficou incrível. O envolvimento da personagem com todas as situações me cativou bastante, além de uma escrita impecável. Parabéns, filha de Íris.

Scarlet V. Wittelsbach - Aprovada como filha de Thanatos

Scarlet, primeiro gostaria de fazer um alerta: o template que você usou dificulta muito a leitura e a avaliação de suas ações. Sugiro que procure outro, para não prejudicar as atividades do fórum. Bom, fora isso, a narração foi excelente. Os motivos foram bem interessantes e tenho certeza que você será uma ótima campista por aqui. Parabéns, fila de Thanatos.

Teresa Irving-Levi - Aprovada como filha de Hipnos

Teresa, que história sensacional. Não estou puxando para o meu lado, de forma alguma, mas adorei sua narração. E tudo se encaixou da maneira mais perfeita possível, as horas de sono, os sonhos e a chegada ao acampamento. Parabéns, filha de Hipnos. orgulho sz

Aguardando atualização


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Marshall Breslin Dom 15 Mar 2015, 02:10

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Eu gostaria de ser reclamado por Deimos. Não tenho um bom motivo, mas consegui encaixar alguém do gênero na trama do personagem para trabalhar com alguns outros que eu já pensei e, bom, é isso. É uma aposta para trabalhar com um alguém mais novo, já que eu geralmente idealizo personagens mais velhos.

Características do Personagem

Físicas: Com 1,65 de altura e 14 anos de idade, o garoto possui um corpo magro e bem definido, apesar de pequeno. Sua pele é bem clara, um tanto pálida e doentia, e os lábios num tom opaco. Os olhos são de um azul bem claro, com algumas olheiras ralas os acompanhando, e os cabelos são castanhos e lisos, geralmente bagunçados e despenteados.

Psicológicas: A convivência constante com o medo tornou-o bastante imprevisível e, até mesmo, sensível, o que faz com que siga mais sua intuição ao invés da cabeça - o que não significa que ele não a use. É um sujeito legal, com respostas rápidas e uma mente afiada. Não é amedrontador, mesmo que seja filho do cara que controla os medos e supostamente sua presença instigue o pavor, mas tende a aprimorar essa característica quando e se necessário, tornando-se bastante ameaçador e sanguinário - ou não. É apenas um cara rejeitado que busca viver por ai de um jeito bacana.

História do Personagem

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Contudo, as vezes, esta sensação vem a ser bastante fraternal para poucos viventes desse mundo doido.

[...]

Marshall desde pequeno viveu sozinho. Não realmente sozinho, como se fosse mantido em um porão escuro, mas sozinho. As crianças nunca se aproximavam ou tentavam brincar com ele, mesmo que ele insistisse, já que o piá era nada mais que um mau agouro para a comunidade. A presença do garoto por si só era ruim, como se atraísse coisas ruins e fizesse com que a felicidade tomasse um chá de sumiço. Sua mãe havia morrido durante o parto e deixado apenas um colar com a foto dela como lembrança, mas isto não o fez uma criança depressiva ou infeliz, apenas diferente - um diferente mais ou menos, que de vez em quando fica cabisbaixo com as coisas. Por conta disto, pulava de orfanato em orfanato, porque seu poder mágico de atrair problemas fazia com que fosse expulso de escolas ou moradias. Certa vez a gestora de um dos centros teve um ataque de pânico. A coitada já era problemática, mas a presença do menino a agravou. Outra vez foi perseguido por um cachorro gigante que esmagou parte de um carro, mas ele conseguiu despistar o animal e acabou levando a culpa toda - mesmo que estivesse apenas se defendendo. Visões estranhas de monstros e coisas assim eram frequentes, só que os médicos diziam não passar de imaginação e, com o tempo, ele passou a mentir sobre o que enxergava só para não ser taxado de louco.

A casa da vez ficava em Nova York. Era uma construção velha de dois andares, quartos abafados e móveis gastos. A senhora que tomava conta de lá era rabugenta e o ignorava, bem como seus "irmãos" - a propósito, ele já teve vários. Todos o recusaram. Suas tardes eram jogadas fora sentado num canto da casa, do pátio ou da rua e desta maneira estava bem, desde que retornasse antes do horário proposto pela governanta. Sua nova escola não era muito mais interessante. As crianças faziam o mesmo, ignoravam-o, mas alguns poucos se destacavam em sua visão. Pelo colégio ser pequeno, era fácil reconhecer - ou incomodar - todos os alunos. Este era o trabalho das punkers, um grupo de três garotas que pareceram ter saído de um filme gótico. Seus cabelos azuis, vermelhos e loiros se contrastavam com as roupas pretas, pingentes e gargantilhas repletas de spikes. O sorriso era sempre cruel, bem como os atos. Apesar de sempre zombarem dos mais novos, elas nunca ousaram se meter com o garoto - até nisto, um alvo para bullying, ele conseguia ser ignorado. Vai ver que afastar as pessoas tem lá suas vantagens. Havia também Bob Ramirez, um cara alto, com cabelos cacheados e cara fechada. Era o melhor batedor do time de baseball e sempre estava caminhando com sua mania estranha de fungar pelos cantos, farejando algo. Ele corria bem rápido também, como se trotasse por ai. Tirando isto, todos eram "normais", se é possível que alguém seja normal hoje em dia.

Eram dias chatos. Uma vida chata. Ignorado por pessoas tão chatas quanto.

[...]

Após mais um dia sem graça na escola em que os professores o repudiavam, além de não o ensinarem o conteúdo como se deve - e com isto, entende-se ensinar com paciência. Dislexia pode ser bem complicada, meu chapa, e esta era mais uma das bençãos da ficha de Marshall - o menino foi liberado com o resto de seus colegas. Ele ia bem feliz pela rua, caminhando pela calçada. Estava um dia nublado, daqueles bons para se dormir ou pular pelos telhados só por emoção. As pessoas pareciam ter desaparecido ou ido tomar café ao mesmo tempo, mas beleza. Mais ao fundo ele escutou alguns risinhos e se virou, encontrando três garotas que vinham caminhando logo atrás. Bem mal-encaradas, por sinal. As punkers pareciam o seguir, mas ele deu de ombros e continuou caminhando, apesar de estar com os ouvidos antenados. Andou uns cinco minutos e as coisas começaram a ficar com uma atmosfera estranha. Aquela pontada de medo começou a crescer no âmago do guri que apertou o passo. As garotas também se apressaram até que os plocs dos saltos desapareceram e uma espécie de síbilo preencheu a rua. Apesar de não querer se virar e daquela sensação de "nem olha pra trás, cara. Corre!", ele se virou e olhou. O trio já não estavam lá, pareciam ter sido comidas por - ou se transformado em - criaturas reptilianas com roupas pretas cheias de correntes, cabelos coloridos, rabos e presas nada convidativas. A pele verde e escamosa secretava uma espécie de liquido viscoso super legal - nojento. Bem nojento.

CARALHO, QUE PARADA É ESSA?, foram os pensamentos do piá ao observar o acontecido. Arregalando os olhos e quase vomitando, girou num pé só e desatou a correr por ai. Para onde quer que fosse. Apesar de sempre estar bem com a sensação de medo, o pavor era algo diferente. Ele sabia que iria morrer, já que os demônios haviam saído do inferno justo para o pegar. AI, QUE BOSTA!, continuou, nem um pouco feliz. Já não sabia o que fazer e então decidiu parar de pensar. Resolveu seguir só os seus instintos. Para onde quer que aquela sensação de aflição o levasse, ele iria. Continuou correndo pela rua até se deparar com dois prédios, um com uma porta lateral cada, e um grande paredão de concreto que bloqueava o espaço entre ambos - um beco sem saída, maneiro. Tentou a porta da calçada em que estava, mas não deu sorte. Quando girou a maçaneta e a testou, as três criaturas apareceram no começo do caminho.

- Lá, irmãs! - Uma delas gritou, como se fosse uma cobra. Até a língua saiu de dentro da boca, escapando entre os dentes afiados. O moleque foi para o outro lado da rua com o trio de serpentes no seu rastro. Testou a segunda porta e ela se mostrou um pouco frouxa. Forçou uma, duas vezes. Elas iam pegá-lo em menos de um minuto. ABRE, PORCARIA!, e com uma grande carga de adrenalina somada ao que se passava em sua mente, arranjou forças e liberou a passagem. Viu-se numa espécie de prédio residencial com uma escadaria imensa. Já que não tinha muito o que fazer, fechou a entrada e simplesmente subiu.

- ALGUÉM AI! POR FAVOR! TEM UM MONSTRO ATRÁS DE MIM! - Ele despontava degraus acima, batendo nas portas e chamando por ajuda. Ninguém veio, pra variar. Escutou o barulho da porta de ferro por onde entrou se abrir e três seres gosmentos começarem a o perseguir. Já estava ofegante ao alcançar sexto andar, sem folego, mas não com menos adrenalina. O medo e a vontade de continuar vivo eram as coisas que se mantinham na cabeça do garoto e clareavam suas ideias. Enfim o sétimo andar e uma porta que dava para o topo do edifício. Era um local limpo e não tinha nada, se não a passagem de entrada/saída. O moleque passou para a parte de fora e correu para a beira do prédio. Já não sabia o quê fazer e, pelas suas contas, achava que acabaria lá.

- Jovem criança - A líder das punkers se pronunciou quando as três o encontraram. Carregavam um sorriso maldoso - você será nosso almoço.

- Al-almoço? - Disse, caminhando de costas um pouco mais.

- Sim, almoço! - Confirmou outra das três, a da esquerda.

E AGORA? MERDA!, quando o solado da criança encontrou o parapeito da estrutura, uma pontada veio na cabeça. Ideia? Instinto? Suicídio de uma vez? Aquele muro que intercalava o espaço entre os dois prédios chamou a atenção e ele foi. Decidiu se arriscar e cruzar aquele espaço. A carga de medo o encorajava, dizendo "continua ai, tá funcionando". O frio na barriga só aumentava, as pernas bambeavam ainda mais e o coração batia forte, a ponto de abandonar o corpo só para fugir, mas mesmo assim continuou. Estava rindo enquanto corria, sim. Avançava por cima do muro que não tinha muito mais que três centímetros de largura para firmar o pé, mas continuava indo até deixar as cobras para trás. Quando já estava do outro lado virou-se para debochar das criaturas, mas o que viu não foi nada legal. Com igual flexibilidade, como se fossem contorcionistas russas com rabos, as mulheres rastejavam pelos tijolos com as caudas duplas, gosmentas e escamosas. Quando elas já estavam na metade do caminho ele se pôs a correr de novo, descendo o outro prédio e buscando alguém que o ajudasse - já que dessa vez a porra era séria. Estava com medo, um medo diferente, como se soubesse que morreria - morreria de verdade, verdade mesmo! - e não haveria volta. Simplesmente correu por ai, correu até sentir dor nas pernas. Passou por baixo de uma cerca de ferro, cruzou um playground e dobrou uma esquina. Quando já pensava em desistir, trombou com um outro cara que também corria, o que fez com quê ambos caíssem. O cara era bem maior, talvez com dezesseis anos, de pele morena, cabelos cacheados e traços hispânicos. Vestia uma regata listrada vermelha e branca, calças largas de cor marrom e botas coturno bem grandes. Ele fungava bastante e franzia as sobrancelhas, como se fosse um cão rastreador que procurava um alvo. Após uma olhada, o menino reconheceu-o como o grande e estranho Bob da escola.

- Te achei, que bosta. Tive minhas dúvidas, mas é. Dá pra ver - Ele falou, se erguendo e estendendo as mãos para que Marshall se levantasse também. Estava visivelmente incomodado com o guri, talvez por conta do tombo, talvez pela energia que tinha ao redor.

- Tem monstros vindo! Vamos correr! Ah, esquece, você não vai acreditar. Mas você tem que vir cor-

- Só fica quieto ai, eu tenho que pensar - Ele falou, cortando a fala do carinha com uma cutucada na testa - Já não dá pra escapar por conta, elas tão no teu pé, moleque.

- Não dá pra ficar parado, vem! - Marshall deu um puxão no braço de Bob que simplesmente ficou parado, se mostrando bem forte. O rapaz puxou dos bolsos da calça uma espécie de moeda dourada bem estranha e uma flauta. Sem entender muito bem, o menino largou e coçou a cabeça. Apesar de querer correr, algo dizia para que ficasse lá e então o fez. Foi nesse tempo em que as três mulheres chegaram.

- Três? Ô, caramba. 'Tão 'tá, né, - Ele jogou a moeda por trás do ombro e fez uma oração bem baixinho - parecia uma oração, pelo menos - e o objeto desapareceu na estrada. Enquanto isto, as cobras se organizaram numa formação de meia-lua para englobar os dois.

- Vo-você também vê elas?! - Mais contente por alguém compartilhar daquela visão que assustado, o guri perguntou.

- Que fedelho complicado, caramba. É, vejo.

- Devolve a nossa comida, cabrito desgraçado! - A mulher-serpente da direita esbravejou enquanto balançava o punho e a língua se chacoalhava pra fora da boca. Ela puxou um chicote do cinto repleto de spikes e franziu o que seriam suas sobrancelhas, lançando um ataque em Bob. O homem pulou pra trás e deixou que o couro estalasse no chão, iniciando uma melodia logo após. O chão abriu espaço para um amontoado de raízes que se ergueram numa macarena bizarra, amarrando a chicoteadora escamosa e suas amigas. AS COISAS TÃO SE MEXENDO! AI, CARAMBA!, o menino pensava, tentado a sair correndo. Contudo, se fizesse isso, era capaz que mais coisas como essas aparecessem e, querendo ou não, parecia que Bob estava o ajudando. O medo de fazer a escolha errada imperava e, bem, o homem era sua melhor aposta!

- O que é isso ai?! - O garoto tentou se fazer mais alto que a música, que parecia se amplificar bastante com o passar do tempo. Apesar disso, as plantas não foram suficientes e usaram suas garras para picotar sua prisão arbórea. O flautista parou a música e fungou o ar, sorrindo em seguida.

- Essas dracaenae de merda. Passa mais pra trás, moleque, a carona tá chegando - Ele disse e então as três cobras pularam num bote. O menino fechou os olhos, visivelmente amedrontado. A essa altura, já estava tudo bem se entregar ao pavor. Era normal e ele não se importava. Contou até três e então, após ver que não havia morrido, abriu os olhos com o barulho de uma batida. O guri gelou ao dar de cara com um táxi prensado contra a parede do prédio e as três punkers esmagadas entre o veículo e os tijolos, se esmigalhando num pó dourado que se dispersava por ai até desaparecer. As portas de trás se abriram, convidativas para que ele entrasse.

- Vam'bora, cara.

- Como assim "vam'bora"?! Pra onde isso ai vai?!

- Pra um lugar onde há segurança pra gente como você, cara. - E com essas palavras o rapaz se tocou lá pra dentro, esperando seu protegido. Marshall não sabia se era certo e muito menos se aquilo era lógico, porém, depois de tudo que passou na vida e de como conviveu com os desafios, aprendeu a confiar em seus instintos. O passeio se desenrolou de um jeito sinistramente surreal. Madames cinzas que causavam mais arrepios que ele próprio causava nos outros conduziram o carro numa corrida de fórmula 1 pelas ruas até Long Island, enquanto seu protetor revelava uma nova realidade: A dos deuses, heróis e monstros. Com o estômago embrulhado e um homem metade-bode-metade-pessoa ao lado, desceu ao longo de uma estrada numa reserva florestal.

Deixou o veículo com um holograma pendendo no topo na cabeça. A marca de Deimos.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mason F. Lee Dom 15 Mar 2015, 14:40





Ficha de Reclamação



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Quione, pois entre todos os deuses disponíveis essa é a que mais combina com minha personalidade, além de que é uma das deusas que eu mais aprecio, por sua história e tudo mais.

- Perfil do Personagem
Físicas: Seus cabelos são castanhos, mas muitas vezes o confundem com loiro por serem bastante claros. Os olhos castanhos são delicados e bonitos, e muitas vezes são o que mais chamam atenção em sua aparência, apesar do corpo bonito que a menina possui. Sua pele é clara e lisa, e ela é muita vaidosa com tudo em sua aparência.

Emocionais: Ivy é uma garota sentimental, que se importa bastante com o que os outros pensam dela. Sempre teve muitos amigos, e se sentirá sozinha quando ir para o acampamento, já que nem sempre os semideuses estarão ao seu redor. O irmão, seu único parente por parte mortal, é um ladrão conhecido em NY, e a garota, apesar de amá-lo, sempre faz de tudo para esconder que é sua irmã, já que isso não faria bem a sua reputação.

- História do Personagem
Ivy se encontrava mais uma vez prestes a entrar em uma cadeia. Não que ela tivesse sido presa, mas esse sim era o caso do seu irmão. Deveria ser a décima vez em que aquilo acontecia, seja por furto ou qualquer outra coisa. A garota sempre ficava irritada com esses tipos de coisa, porém não lhe restava outra opção que não fosse visitar o único parente que tinha.

Bufando, sentou-se na cadeira para esperar a vinda do irmão, e logo esse apareceu por ali. Sorrindo sinicamente ele se posicionou na frente da garota, e rapidamente a cumprimentava cordialmente. Naquele momento não pareciam pessoas que se amavam, mas simplesmente dois seres que acabavam de se conhecer, mas não viam o menor prazer naquilo.

— O que você fez agora? — Perguntou Ivy.

— Ah, você sabe... Nada demais.

Revirando os olhos, Ivy se levantou bruscamente, e rapidamente gritava coisas para o irmão. Coisas que há muito tempo ela deveria ter dito.

— PORRA, JACOB! ACHA QUE ISSO É LEGAL? NÃO É — abaixando o tom de voz, resmungou: — Mas eu cansei. Cansei de te ajudar sempre. Vá se fuder.

Ela se virou, e abrindo a porta que a separava de ser livre, saiu. Não se arrependeria daquilo, tinha certeza. Jacob precisava aprender a ter juízo, porque ela nem sempre cuidaria dele. Na verdade, deveria ser o contrário: ele deveria cuidar dela. Suspirando, ela torceu para que nenhum dos seus amigos jamais descobrisse seu parentesco. Afinal, quem ela seria se descobrissem que seu irmão era um bandido?

***

Ivy estava quase chegando em casa, e surpreendeu-se ao perceber que havia alguém parado em sua porta. Não conseguia ver quem era, mas tinha quase certeza que procuravam por Jacob. Droga, mais um idiota que fica atrás do meu irmão. Aproximando-se, sorriu sinicamente, e logo perguntava o que o menino queria. Esse era alto e moreno, e seus cabelos pretos eram encaracolados. Igualmente pretos eram seus olhos, que exibiam um brilho estranho.

— Eu não sei quem é Jacob — disse ele. — Estou aqui procurando por você.

— Quem é você?

— Não se lembra? Estudo na mesma sala que você desde ano passado. Acho que estava rodeada demais de amigos para me notar — resmungou. — Sou Aaron.

— E o que você quer, Aaron? — Perguntou Ivy, desconfiada.

— Por que não vem comigo? É um motivo importante.

— Não...

— Alyssa está comigo. Queremos falar com você.

Arregalando os olhos, Ivy fez Aaron sorrir. Alyssa era sua melhor amiga, e ela não sabia o que aquela tinha haver com isso. Ainda estava desconfiada de tudo, mas e se fosse verdade? Não custava nada ir com o menino.

— Tudo bem, eu vou — decidiu-se.

— Ótimo.

***

Eles andaram muito, e finalmente Aaron emitiu um aviso de que haviam chegado. Ivy se sentiu aliviada, pois não aguentava mais andar. Eles se encontravam em frente a um galpão velho, com aparência de abandonado, e a curiosidade da menina somente aumentava mais a cada segundo.

O garoto entrou, e em seguida fez um gesto para que a outra o seguisse. Receosa, ela obedeceu. Lá dentro estava cheirando a mofo, e teias de aranha se espalhavam por todos os lados. Ela queria gritar Alyssa, mas se conteve.

— IVY! — Ela ouviu, com surpresa, a voz da amiga.

Sorrindo, ela procurou em volta, e rapidamente conseguiu avistar quem procurava. A garota descia as escadas correndo, e ela parecia desesperada por um abraço. Ivy correu em direção a ela, e logo se encontraram. Não sabia o motivo de tanto carinho, mas Alyssa parecia realmente desesperada.

— O que aconteceu? — Perguntou.

— Conte para ela, Aaron.

Ivy olhou surpresa para o menino, e esse sorria. Não sabia o que estava realmente acontecendo, mas parecia uma coisa bem interessante.

— Não temos muito tempo. Temos que ir, eu conto no caminho.

Alyssa, sem nem discutir, assentiu. Ela pegou um casaco que estava jogado no chão e puxou Ivy pela mão. A garota não era naturalmente daquele jeito. Geralmente ela sempre discutia com as pessoas, querendo discordar de todos. Erlich era a única com quem ela sempre concordava.

***

Novamente eles andaram. Andaram muito, até chegarem a um lugar desconhecido para Ivy, mas que Aaron chamava de Long Island. Naquela altura eles já haviam contado tudo para a garota, e ela realmente estava impressionada.

Contaram sobre semideuses e deuses, e sobre toda a verdade. Ela, no início, ficou com algumas dúvidas, mas logo Aaron, que dissera ser um sátiro — com pernas de bode — as sanara. Por mais que tudo aquilo fosse um pouco estranho, Ivy queria acreditar. Queria acreditar que era diferente.

Agora estavam em uma colina, onde um pinheiro enorme se erguia. Alyssa sorria, e ao mesmo tempo não parava de falar em como tudo aquilo era legal. A outra menina, que ainda estava assimilando tudo, se surpreendeu ao ouvir um grito de Aaron.

— O que foi? — Perguntou ela, percebendo que o menino olhava para cima de sua cabeça.

— Você é filha de Quione.

E, olhando também para onde ele olhava, pôde avistar um floco de neve pairando por ali.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 105-ExStaff Ter 17 Mar 2015, 11:20


Avaliação
FICHA DE RECLAMAÇÃO



Avaliados por Héstia

Marshall Breslin - Reclamado como filho de Deimos: Não houve nada em sua ficha que me fizesse pensar em não reclamá-lo e a sua personalidade me cativou de maneira incrível. A história apesar de um pouco pesada e cansativo de se ler ficou realmente boa, com poucos erros de pontuação mas nada a ponto de lhe prejudicar. Uma dica: o formato dos avatares do fórum é de 200x400, então sugiro que efetue a troca do mesmo. Por que é agonizante ver o seu atual assim. Bem vindo, filho de Deimos.

Ivy C. Erlich- Reclamada como filha de Quione: Em algumas partes fiquei tentada em não reclamá-la. A história apesar de bem descrita ficou um pouco confusa e com final repentino demais, porém, sua personalidade e boa descrição te efetivaram. Bem vinda, filha de Quione.


Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Aguardando Atualização.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Ter 17 Mar 2015, 12:25

Atualizado
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Ficha de reclamação

Mensagem por Samandriel lex Ter 17 Mar 2015, 21:51

Por qual Deus deseja ser reclamado?
Hefesto Deus do fogo e das forjas, por sua inteligência e habilidades com máquinas armas e por sua coragem e perseverança, por mostra que tem o direito de esta na sala dos tronos

Características :
Um rapaz novo e de bem com a vida, 15 anos porém um corpo desproporcional para sua idade, 1.80 de altura, estrutura física de um atleta profissional mesmo nunca ter feito esporte na vida. Cabelos longos e olhos castanhos meio avermelhado, negro, sem atenção com certas coisas faz dele bipolar, quase sempre com raiva e responde a todos com ironia e um excelente talento com máquinas.

História
Em um dia nublado Sam estava na sala de aula meio com sono por ser aula de gramática, uma das matérias q ele nunca entendeu direito, estava quase dormindo quando um barulho o encomodou que perdeu o sono, ele olhou para trás com raiva e n acreditou no que viu, um de seus colegas estava com oito olhos e uma espécie de pinça nas bochechas, ele levantou com medo e foi ao encontro da professora, ao esbarra nela viu q ela estava parecida com o garoto, a diferença era que estava mais espantosa...
algum problema samandriel - disse a professora como se estivesse sussurrando
Apavorado ele respondeu
- o que esta acontecendo aqui, vocês são monstros
Ao falar isso sua professora começa a subir na mesa, sua roupa caindo no chão e no lugar de pela avia pelos como se fossem agulhas, ele virou e viu seus colegas se transformando na mesma coisa só que menor
- hoje você vai ser o almoço dos meus filhotes--disse a professora
- eu não vou ser almoço de ninguém - disse Sam com medo - o que são vocês?
- eu sou aracne a deusa das aranhas e você será nosso almoço. Sam sai desesperado em direção a porta, quando a abre vê mais aranhas em sua direção
- você não vai fugir garoto - disse ela avançando em cima de Sam
Ele dá um grito de desespero
- naaaaaaaoo
Sam acorda atordoado se debatendo na cama, olha paro um lado e para o outro é diz
- ufa era só um pesadelo
Se vira e vai em direção a cama de seu irmão John que dorme com ele, quando vê a cama vazia lembra q seu irmão viajou para a Inglaterra para fazer intercâmbio, fica um pouco triste e com saudade lembrando dele que logo e rebatido pelo cheiro de comida
- ummm cheiro de café da manhã
Quando ele vai sair do quarto escuta um grito de pânico, e percebe que é sua mãe gritando, Sam pegou seu bastão de ferro e desceu correndo, entrando na cozinha vê sua mãe segurando uma faca, um pouco estranha pois ela brilhava em uma cor de bronze, ela olhou com espanto para Sam e disse
- corra para o quarto e se tranque, não saia de lá por nada!
Quando Sam escuta um barulho meio conhecido e fica arrepiado, era o mesmo som que sua professora aranha fazia no pesadelo, então virou e viu a enorme aranha que ao ver ele dá um sorriso e diz
- ah, está aqui você, meu prêmio!
Na mesma hora sua mãe esbarra nele pegando o bastão e dizendo
- vá para o porão, la terá uma mochila em cima do carro junto com uma carta, vá para escola e entregue a carta ao diretor, ele saberá o que fazer
Ele fica olhando ela atônito, sem ação, ela fica dando porradas com o bastão, uma acerta em cheio o rosto da enorme aranha, ela cai no chão
- filho vai logo prometo que se eu conseguir te explicarei tudo... Te amo - disse kelly sua mãe com os olhos cheios d'água
Sam saiu correndo em direção a garagem, chegando lá havia mesmo uma mochila em cima do carro, ele a pegou e correu para a escola que não era muito longe dali, chegando lá foi direto a sala do diretor, sem fôlego não falou nada só entregou a carta ao diretor, um senhor de meia idade com cabelos meio curto e com barba grande amarrada por uma liga e deficiente das pernas.
Ao entregar a carta Sam senta em uma cadeira e começa a chorar
- calma Samandriel vai ficar tudo bem, já mandei ajuda para sua mãe, mas agora temos que ir- - disse o diretor tentando acalma-lo
- ficar calmo, ajuda, o que está acontecendo, eu preciso ajudar a minha mãe, o que era aquilo na minha casa - disse Sam aos berros com o diretor - não saio daqui sem respostas!
O diretor se levantou com uma cara de raiva, jogando suas muletas e ao mesmo tempo se escuta um barulho de aelices, parecendo um helicóptero
Venha logo seu garoto mimado - disse o diretor com com raiva e pressa saindo de sua mesa e indo em direção a Sam q o olha com espanto por ele está sem calça e suas pernas serem viradas para trás cheia de pelos e cascos no lugar de pés
- o que é isso, você é um monstro também? - diz Sam olhando para as pernas do diretor que n liga pra pergunta e pega ele a força pelos braços e o bota em seu ombro e sai correndo em direção a porta de saída da escola, lá ele vê um helicóptero e duas vans, o diretor o joga no helicóptero e grita para os outros
- a duas quadras daqui uma casa verde com portão de alumínio e o símbolo de uma bigorna no portão, e entra junto com Sam.
Dentro do helicóptero Sam abre a mochila e vê uma faça parecida com a que sua mãe estava usando, duas calças, uma blusa laranja e uma folha q dizia:
Confie no diretor, ele não é o que parece, ele irá te ajudar, agora você está na proteção dele e de seu pai.
Ele ficou confuso porque sua mãe sempre o disse q seu pai era um mecânico que trabalhava na esquina por quem ela se apaixonou e quando ele descobriu que ela estava grávida sumiu no mundo... Sam ainda guardava rancor por isso
- agora você pode me explicar o que esta acontecendo e porque suas pernas são estranhas? - disse Sam ao diretor
- claro-disse o diretor com uma cara seria
Eu não sou um monstro sou um sátira e você já viu isso nas aulas de história quando estava estudando a Grécia, pois é, os deuses gregos existem e você é filho de um deles, nós estamos indo para um acampamento, lá você vai poder treinar e conhecer outros filhos de deuses, são chamados de semi-deuses, no acampamento meio sangue você vai poder treinar com armas montar e outras coisas porque aquele monstro não será o único que virá atrás de você, com o tempo você vai entendendo
Sam ainda confuso lembrou de sua mãe quando vê uma pequena fumaça se formando na frente do diretor, aparece o rosto de um homem dizendo
- trabalho concluído, aracne está morta e kelly a salvo!
Quando Sam escura aquilo fica mais aliviado..
O diretor diz
- sua mãe está bem e nós já estamos chegando
O helicóptero baixa no pico de uma colina, eles dessem e o diretor diz
- Lar doce lar
Passa o bravo por cima dele e vai andando em direção a uma árvore enorme, ao Passar por ela vê colina abaixo muita gente com camisas laranja correndo em direção a mesas.
- chegamos bem na hora do almoço, venha vou lê apresenta ao nosso anfitrião - diz o diretor.
Ao chegar se sente com o corpo quente e vê uma mesa olhando diretamente pra ele e sorrindo
Um ser metade homem metade cavalo chega perto dele, ele se assusta e se afasta um pouco
- seja bem vindo Samandriel lex filho de hefesto senhor do fogo e das forjas, se junte a nós, ao nosso banquete, a partir de hoje você e um de nós - diz o homem, Sam olha pra cima e vê chamas saindo dele.
As pessoas que estão nas mesas aplaudem e as pessoas que estavam sorrindo pra ele o chama
- são seus meio-irmãos - diz o homem-cavalo se junte a eles, eles le mostrará o seu dormitório e o nosso maravilhoso acampamento, se sinta em casa!
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Re: Ficha de Reclamação

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