Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Namus Dom 22 Mar 2015, 16:17


FICHA DE RECLAMAÇÃO


QUAL CRIATURA DESEJA SER E POR QUÊ?

Eu quero ser um tritão. O porquê é que não há tantas pessoas explorando o campo das criaturas mágicas e menos ainda explorando o campo das criaturas marinhas. Há tempos estou pra desenvolver um sátiro ou tritão e acabei me decidindo pelos manos com guelras e caudas, apesar de colar um carinha bode na história - que vai ser bastante usado também.

PERFIL DO PERSONAGEM

Namus é um cara que beira os 1,70 de altura quando com pernas e os 2,00 de comprimento quando na forma híbrida por conta da cauda. Independente de ambas as formas, sua pele é clara e repleta de manchas que tendem a ser interpretadas como sardas, sendo elas bastante visíveis no rosto do rapaz. Seus cabelos são ruivos e cortados curtos, deixando a tona orelhas levemente pontudas. Os olhos são castanho-acobreados e o físico, apesar de magro, é bem desenvolvido e repleto de marcas tatuadas - desde símbolos rúnicos a imagens que refletem a história dos povos das águas. Sua cauda, quando metade-humano-metade-peixe, revela um conjunto de escamas que se alternam entre o bordô, o vermelho e o laranja.

É um sujeito legal e de boa índole, geralmente bem-humorado. A mente é astuta e dá respostas rápidas às situações, seguindo mais a lógica que a intuição para resolver problemas. Não costuma arranjar problemas e brigas - já que eles se arranjam por conta própria em grande parte - mas após se meter algo, dificilmente sai sem resolvê-lo - e por resolvê-lo, significa meter uns sopapos na cabeça do meliante. Não costuma mudar sua própria opinião sobre algo, buscando sempre seguir o que acha - mas isto não quer dizer que não escute as pessoas ao redor, apenas seleciona muito bem a quem dar ouvidos e a quem não dar.

HISTÓRIA DO PERSONAGEM

I. Prólogo

Rápido! Preciso ser mais rápido!, as águas ao longo de Long Island eram cortadas por vultos super rápidos que mais pareciam torpedos de um submarino. Um único e isolado ia a frente, estampando um risco vermelho por onde passava. O corpo estava visivelmente machucado, com vários arranhões e hematomas, e provavelmente não aguentaria muito mais. Estava naquela rotina há dias, tendo poucos momentos de alívio quando conseguia despistar seus perseguidores - porém, mesmo nos momentos de alívio, cenas terríveis vinham em sua cabeça, o que não ajudava em nada o descanso. Atrás dele, outras três figuras nadavam e todas elas vestidas de negro: capacetes de mergulhador, roupas de mergulhador e caudas escamosas, como se fossem uma mistura de tritão e vilão do Aquaman. Cada um deles carregava um arpão, tal qual o menino rubro tinha um tridente no suporte das costas.

"Pare ai", gritou um deles, mas era óbvio que ele não ia parar. Se parasse significaria morte e, bem, morte não é legal. Então continuou. O movimento da cauda já estava se tornando pesado e as barbatanas estavam machucadas, parte da barbatana esquerda havia sido pega de raspão pela ponta de um dos arpões. O ambiente não iria ajudar muito, era mar aberto. Nenhuma caverna submarina, ou arcos de rochas para facilitar a vida. Recifes se formavam aqui e ali, mas não eram suficientes para o esconder. A única saída era... Ali! Se não for, vai se tornar, pensou ao avistar uma floresta de algas. Algas podem parecer coisas legais e rasteiras para humanos, mas podem muito bem se tornar um labirinto ou um bosque para o povo aquático. Enfim, era a saída - ou a entrada para morrer. "Fique onde está!", outro gritou e o arpão foi arremessado. A arma avançou tão rápida quanto uma lança avançaria pelo ar e era lógico, já que as coisas funcionam iguais e, ao mesmo tempo, diferentes debaixo d'água. Namus usou sua pequena influência sobre a água - que era bem pouca por sinal - para que uma ondulação mínima fosse criada para tirar o foco do armamento e, em conjunto, ele pudesse se contorcer para desviar. A ponta de seta passou a menos de dois centímetros de seu rosto, mas foi o suficiente para que escapasse. A salvo, ou quase isto, se enfiou nas plantas nem um pouco convidativas que dançavam em frente ao rosto.

II. Um sátiro, um tritão e uma praia em Long Island

As águas lambiam os grãos de areia ao longo do estreito de Long Island, molhando a terra fria. O acampamento Meio-Sangue estava completamente silencioso, já que o toque de recolher já havia sido acionado. As harpias faziam suas rondas por ai, buscando todo e qualquer campista que se atrevessem sair - ou devorando, mas elas tinham carta branca para isto. Contudo, Butch não era um campista. Era um funcionário legítimo do local, a mando de Dionísio. O sátiro estava aninhado em suas trouxas de roupas no caís do acampamento de frente para a praia, vestindo nada mais que sua pelagem marrom que ia da cintura até o começo dos cascos. O corpo era esbelto e o rosto belo. Os cabelos caiam até a altura dos olhos, ondulados e bagunçados, com chifres pontudos escapando alguns centímetros deles.

Eram quase seis da manhã e em pouco tempo viria o sol, o que significava hora de ir dormir. Bocejou, se espreguiçou e decidiu se levantar. "Hora de ir", falou enquanto coçava o traseiro felpudo, pondo seus pertences sobre o ombro e indo até a floresta como se fosse um caroneiro. Seria uma caminhada normal, se a água não começasse a explodir e algas saltassem do fundo do oceano. Ele escutou estrondos e jurou ter visto um borrão vermelho, então se aproximou mais. E mais. Prestes a dar outro passo, algo veio em sua direção tão rápido que não foi nem capaz de desviar. Ele e a coisa embolotaram praia a dentro, espalhando roupas, comidas e revistas. Por baixo do objeto lançado e prestes a gritar algo, realmente puto da cara, o sujeito metade-bode-metade-homem deu-se conta de que não era uma coisa sobre caído em cima de seu corpo, mas sim um alguém. Um cara de cabelos vermelhos e um rabo de peixe que se transformava em duas pernas estava inconsciente, cheio de ferimentos e sangue.

- Ei, cara, acorda ai - Butch colocou deitado sobre a areia, dando umas batidinhas na bochecha do ruivo para ver se ele respondia. Após o sumiço da cauda, o homem não usava nada além das faixas de couro que seguravam o tridente. Ele deitou a cabeça no peito de Namus e viu que o coração ainda batia, o que era um bom sinal. Ao mesmo tempo disto, três mergulhadores saíram das águas - apenas as cabeças, como se fosse o jogo "pescaria", em que se joga o anzol para tentar catar um peixe.

- Você, criatura da superfície, devolva-nos ele. Ele é jurisdição do povo da água - Falou o que parecia ser o líder do trio. O capacete redondo dava uma impressão realmente bizarra, como se fosse um ciclope amigo do Bob Esponja.

- Você não parece bem. Ei, cara, acorda ai - O sátiro falou, não dando um pingo de atenção ao mergulhador que, também não muito contente, emergiu ainda mais. Agora estava apenas com a parte inferior do tronco coberto pelo mar. Além da parte superior do uniforme de mergulhador, tinha um arpão. Seus subordinados fizeram o mesmo, três arpões contra um bode nem um pouco feliz. Namus, o tritão vermelho, pareceu responder as coisas e a respiração antes pesada se normalizava, mas ainda estava ruim - e claramente sem condições de lutar. Butch apenas pegou sua flauta e resolveu tentar algo.

- Devolva-o, criatura de chifres, ou sofra as consequências do povo marinho!

- Cara, vamos conversar. Calma ai, relaxa - Falou, levando a flauta a boca aos poucos. Sem movimentos bruscos.

- Não há conversa. Primeiro, faremos com que sofra e então ele sofrerá! Homens, aprontem-se - E com o comando os três tritões mergulhadores do mal estenderam as mãos contra o músico, conjurando lá uma boa quantia d'água que fora dispersa na forma de três jatos de grande potência. O esperto flautista, por sua vez, deu início a uma melodia animada e contagiante que os forçou a uma dança. Os tritões começaram a se chacoalhar, tal como dançarinos do É o Tchan, e os jatos de água perderam seu foco. Um dos jatos acertou a areia, bem perto do pé do desmaiado Namus. Os outros dois jatos atingiram o líder que, abalado pelo fato, ficou bastante atordoado. Butch ria enquanto vários "desculpe, mestre" dos subordinados eram escutados.

- Vamos lá então, espertões. - Uma nova bufada na flauta fez com que o som agudo, como de um apito para cães, se dispersasse. Não era nem um pouco incomodativo, mas não servia para incomodar mesmo. Os oponentes dos mares ficaram esperando por algo e como nada apareceu, riram e debocharam. O flautista deu de ombros com uma expressão decepcionada, como se realmente houvesse falhado.

- Seu idiota! Você não consegue nem tocar direito isto, homens. Vamos pegá-los! - A esta altura do campeonato Namus abria os olhos, recuperando a consciência. Tentou se levantar e viu uma silhueta em sua frente. A silhueta pareceu dizer-lhe "Fica deitado ai, cara" e foi o que fez, já que não tinha condições de fazer outra coisa. O sátiro se agachou ao lado dele enquanto os sujeitos dos arpões vinham à terra, preparando para arremessar suas armas - É o seu fim, bode ridículo!

- Não, amigo. É o seu fim - E antes que se dessem conta, o trio dos mares foi surpreendido por uma enxurrada de harpias que davam rasantes como ninguém. Elas os pegaram pelos ombros enquanto outras usaram suas patas enormes para lhes prender os braços. Outras mais bicavam-os e riam, dizendo algo como "Jantar! Jantar! Cleusa gosta de jantar!". A esquadra das mulheres-pássaro com aventais de cozinha, conchas de sopa e tábuas de carne haviam feito o seu trabalho, no fim das contas.

III. Aquele enviado para ficar em terra firme, sacas?

A sala de Quíron era realmente boa. Namus havia sido tratado e várias ataduras envolviam os machucados. Ele havia ganhado roupas novas, já que andar por ai nu não era bom para os campistas - vários não curtiam a cena, mas outros muitos realmente curtiam. Agora vestia uma bermuda daquelas havaianas, azulada com diversas flores coloridas estampadas, e uma camisa do acampamento Meio-Sangue. Além disto, manteve por perto seu tridente - recusava-se em deixá-lo para trás, era seu único ponto de segurança. O centauro estava em sua frente, sentado numa cadeira de rodas mágica que escondia as pernas de cavalo. Entre ambos, convidado e mediador, estava uma mesa grande de carvalho repleta de papéis, fichas e canetas. Já haviam começado o bate-papo.

- Namus. É o seu nome, correto?

- Sim, Namus.

- Butch me contou que estava sendo perseguido, é isto?

- Sim, é exatamente isto.

- E por quê? Ou melhor, por quem? - E então começaram as divagações e o cara dos mares as cuspiu para fora. Lembrou-se de quando estava em sua casa, no pequeno vilarejo de Astet. A vida ia bem, tudo perfeito. Crianças iam e vinham da escola, as velinhas nadavam pelos arcos de pedra e templos de marfim branco. Os soldados e aspirantes a soldados estavam no campo de treinamento quando tudo começou. Muitos monstros marinhos apareceram em todos os cantos da cidade, caranguejos, tubarões e golfinhos. Um exército de tritões com roupas de mergulhadores tomou a cidade enquanto o flanco de sereias disparavam flechas de seus arcos de conchas para tentar pará-los - o que não adiantou. Namus não lembrava com clareza, a guerra de verdade dava medo. Medo mesmo. Lembrou-se de seus amigos caídos no chão e seu mentor-"pai", o velho Summus, gritar-lhe para fugir, mesmo com o garoto contestando - não podia deixar todos para trás, afinal de contas! As memórias corriam, bem como as palavras. "Para a superfície!", era o que dizia. "Vá para a superfície, você encontrará pessoas lá! Pessoas que podem ajudá-lo!", e então um prédio desabou, quase pegando os dois. "Quíron é o nome, encontre-o e dê-lhe isto! Não o leia, apenas entregue!", e recebeu um pedaço de papel. Um pouco mais para frente, retomou os momentos de perseguição pela floresta de algas até que, por fim, desmaiou na praia.

- Apesar de tudo, eu não sei quem nos atacou. Nem o porquê. Ele só falou pra eu nadar... e eu nadei, deixei todos para trás! - Não era comum que água viesse de dentro para fora nos tritões, mas o rapaz experimentou a sensação de choro. O punho se fechou e amassou o tecido da bermuda. O homem ficou quieto, com as mãos repousando sobre as pernas de cadeirante. Após algum tempo, o rapaz recobrou a calma - D-desculpe. Não costumo fazer este tipo de coisa, é só que...

- Está tudo bem, não há o porquê de se envergonhar. E você fez o correto, Summus sabia que era uma causa perdida. Se ficasse para trás, morreria também.

- Você o conheceu? Conheceu Summus!?

- Sim, o conheci. Ele foi um ótimo guerreiro, tanto em terra, quanto em água. Mas há algo para mim, não há?

- Sim - O menino começou a desamarrar as faixas de couro que usava como suporte para o tridente e uma delas revelou-se como um bolso. Deste pequeno-micro-bolso, uma folha de papel verde foi retirada, estava dobrada. O rapaz pegou-a e entregou a Quíron.

- Você a leu?

- Não. Ele havia pedido para que eu não a lesse. E eu também não tive sossego para a pegar, de qualquer modo.

- Deixe-me ver o que há aqui - O centauro desdobrou a folha, parecia alga amassada e algo mais para manter a composição. Lá na folha, poucas palavras estavam escritas em formato de versos. O semblante do velho ficou sério, tão sério que preocupou Namus. O tritão ajeitou-se no assento e pigarreou, perguntando.

- Você não parece bem, o que Summus escreveu ai?

É uma profecia, pensou ele, sem se pronunciar.

SOU EU, O TIRIRICA! MENTIRA, SOU O ADENDO DA PESSOA QUE VÓS ESCREVE:
Namus
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Seg 23 Mar 2015, 16:16



AVALIAÇÃO
A MORTE DITA OS POSSÍVEIS RESULTADOS



Avaliados por Tânatos

Eric Vonhearth - Reclamado como filho de Apolo:

Senhor Vonhearth, seja bem-vindo ao fórum e ao Acampamento, filho do deus arqueiro. Gostei bastante de sua ficha e não encontrei motivos para não aprová-lo. Minhas gratificações!

A única reclamação que tenho de fazer - e dica - é que da próxima você se atente mais à objetividade das suas respostas. Respostas bem fundamentadas são ótimas, claro, mas isso não significa que respostas mais curtas são ruins. E bem, facilita a vida do avaliador.

Namus - Reclamado como Tritão:

Caro amigo, meus parabéns pela sua ficha e seja bem-vindo, ser aquático. Não tenho muito o que ressaltar em sua avaliação, senão a sua habilidade invejável de criar uma história envolvente para um tritão. Continue assim.

No mais, tome cuidado com a pontuação e algumas locuções deslocadas ao longo de sua narrativa, que acabaram quebrando o ritmo da leitura.

[ATUALIZADO]



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Addam Hendrix Ter 24 Mar 2015, 19:36

Summer has come and passed The innocent can never last Wake me up when September ends Like my father's come to pass Seven years has gone so fast Wake me up when September ends ❝ Lari ❞
Por qual deus deseja ser reclamado?Por que?

Desejo ser reclamado por Thanatos acreditando que seja a melhor escolha para um perfeito encaixe com a trama relacionada ao personagem e suas características psicológicas.



Características Físicas :
Portador de um porte físico comum entre os demais rapazes Addam Hendrix não se destaca por qualquer razão, tendo uma altura aproximada de 1,85 m e um peso "cravado" de 78 Kg é considerado um rapaz com uma estrutura física comum. Seu corpo possui musculatura bem resistente e forte apesar de não possuir massa muscular em abundancia podendo por assim dizer que não seria um jovem " marombado" e sim " tonificado" ou até mesmo " definido e resistente". Possuindo pele clara e olhar profundo, cabelos cheios e lisos são uma pequena característica comum apesar de nunca serem penteados.



Características Psicológicas -

Addam não é conhecido por ser uma pessoa fácil de lidar e amável, na realidade é bem famoso por seu temperamento frio e indiferente buscando sempre distância de outras pessoas, são muito raros os casos em que se tenha notícias deste jovem tendo ao menos alguns minutos de conversa com outra pessoa. Sempre muito reservado e de poucas palavras até mesmo quando ainda frequentava o colégio, Addam buscou a liberdade muito jovem para evitar ter de dar alguma satisfação para sua mãe pois sua relação com ela sempre fora muito problemática.


H istória do Personagem:

Não existe muito o que falar sobre Addam Hendrix devido muitos rumores e lendas ao redor de seu nascimento e sua vida intima, muitos dizem que este jovem rapaz fora fruto de um momento de perdição de sua mãe em um pacto com Satanás, claro que uma lenda urbana sempre fora debochada e descartada já que muitos religiosos para provar que sua crença muitas vezes fanáticas eram reais; criavam mitos e lendas de forma até maliciosa baseada em desgraças que ocorriam com algumas pessoas sofridas pela ação do incerto futuro. Essa e outras lendas quanto ao nascimento de Hendrix se deu pelo fato de que poucos dias após seu nascimento no Hospital Manhall Clyms em Las Vegas, toda a equipe médica entrara em profunda depressão de forma misteriosa, e houve relatos de que alguns não suportaram tal angústia e viram no suicídio a forma mais rápida de cessar tal sofrimento. Alguns anos depois sua mãe o cedeu para um orfanato alegando que seu filho era fruto de seu coito com um ser misterioso e que provavelmente Addam herdara diversas características de seu desconhecido pai, ela dizia que não conseguia mais lidar com as "esquisitices" de seu filho, seu olhar frio, os calafrios e tremores que o menino lhe causavam eram demasiadamente insuportáveis até o momento para sua mãe e ela precisava de alguém que já tivesse experiencia com diversas situações para cuidar de seu amado porém rejeitado filho.
Addam sem demonstrar sentimento algum apenas aceitou tal decisão de sua mãe e sem relutar aceitou a condição de órfão, porém não foram necessários anos e mais anos para que todos do orfanato se afastassem e temessem a presença de Hendrix já que ele era capaz de afastar até mesmo os cuidadores da instituição com um simples olhar, sempre calado e olhando friamente diretamente para os olhos das outras pessoas, sua face sempre "fechada" e séria sem qualquer expressão era capaz de fazer o mais valente dos humanos recuar alguns passos diante de seu frio e penetrante olhar.
Inexplicavelmente Addam conseguiu uma jovem namoradinha no período do ensino médio, mas após uma breve discussão quando Addam se exaltara algumas cópias do mesmo surgiram ao redor de sua linda e delicada amada, diante de tal aterradora situação a moça sucumbiu aos diversos olhares penetrantes e dilaceradores, olhares cuja frieza era capaz de retirar qualquer felicidade e esperança, deixando apenas a sensação do mais angustiante vazio e um gélido sopro da mais profunda depressão e perda de qualquer sentimento bom e puro. Não demorou muito para a jovem Lisbele ser tomada pela tortuosa estrada que a levaria ao palco do anfiteatro do colégio Grinss Markhan e que a fizesse enforcar-se, mal sabia a jovem que estava apenas sendo persuadida por seu namorado que não possuía sequer noção do que fazia em seu momento de fúria, e desde então a moça está internada em um hospital psiquiátrico onde vive em estado vegetativo. Foi assim que em uma escura noite que uma poderosa e intimidadora voz lhe veio a mente dizendo ser um suposto eco de Thanatos, um poderoso deus ligado a morte, ou a própria personificação da morte lhe dizia que poderia explicar o que ocorrerá durante toda sua vida, o suposto eco do  deus surgira enquanto Addam estava em pé em um escuro morro em meio um fúnebre cemitério, ali o eco lhe dizia que a explicação era simples, alegou que Addam seria um dos filhos de Thanatos a personificação da morte. O suposto eco usou de lendas e mitos dos antigos gregos e suas crenças que características comuns para filhos de Thanatos eram condizentes às de Hendrix, pessoas frias, de personalidade indiferente e intimidadora, sua presença muitas vezes poderia causar mau estar em próximos a ele e em ímpares ocasiões poderiam levar a casos como o de sua namorada, eram extremamente raros pois tal semi deus deveria ter incrível domínio de suas habilidades herdadas de seu pai, o que não era o caso de Addam, foi assim que  rapaz acordou em seu quarto no orfanato suando frio e com uma resposta em sua mente para tudo o que lhe ocorrera. Desta data em diante o rapaz abandonou o orfanato e saiu em uma jornada atrás de respostas para o seu sonho, gostaria de saber mais sobre a mensagem do eco de seu suposto deus pai, em sua jornada esperava ter algo relevante e que comprovasse que tudo o que ocorrera não era meros infortúnios do destino e sim ação de suas possíveis habilidades herdadas de seu suposto pai.

Godricsen Hffley
Addam Hendrix
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Samandriel lex Qui 26 Mar 2015, 01:31

Por qual Deus deseja se reclamado?
Hefesto,  Deus do fogo e das forjas
Características físicas
Lex e um garoto de 15 anos, 1.75 de altura,  e um físico de dar inveja, corpo bem definido músculos fortes, mas com uma aparência nao muito atrativa, tem uma queimadura do seu lado direito do rosto, não muito Grande mas bem visível e em seu braço causado por metal quente pois ajuda seu pai na metalúrgica da família, tem uma pequena mutação, heterocrômia, seus olhos são de um vermelho intenso e o outro castanho bem escuro que chama bastante atenção, mãos grandes e fortes como a de um trabalhador experiente, cabelos castanhos escuro  meio longo, solto e as vezes amarrado quando está trabalhando.
Características psicológicas
Um rapaz super educado, estudioso e exemplo na escola e em casa, sempre com pensamentos abertos para novas oportunidades de aprendizado e conhecimento, adora criar, mexer com máquinas na qual é muito bom, tem poucos amigos e os preserva bastante, mas tem um vazio dentro de si, e sempre chora e fica deprimido por nunca ter conhecido sua mãe q morreu ao ele nascer, fora isso feliz e de bem com a vida.
Porque deseja ser reclamado por tal divindade?
Por sua inteligência, sua agilidade com máquinas, o fogo, por sua perseverança e coragem de enfrentar os deuses dizendo que merece um lugar na sala dos tronos, um exemplo de força e garra pra todos.
                ⏳ HISTÓRIA
Era um belo dia como todos são, mas esse foi o dia, o dia que eu descobri que era um semi-deus, história bem louca mas engraçada, vou contar a vocês...
Em uma manhã qualquer levantei cedo, vi meu quarto uma bagunça, roupas jogadas pelo chão algumas peças em metal que criei em formas de bichos, instrumentos musicais, alguns livros e cadernos meio espalhado porque fui dormi meio tarde ontem, estudando pra prova de física, levantei e fui ao banheiro meio esquivando das coisas e pisando em outras, tomei banho me vesti, desci pra tomar café, meu pai tava fazendo panquecas,aaaaaaaa adoro panquecas, tomei café e escutei a buzina do ônibus da escola, daí tudo normal a não ser por um garoto que estava sentado bem no lugar onde eu sempre fico, primeiro eu fiquei com um pouco de raiva, depois, quando fui entrando no ônibus que vi ele mais perto, um garoto branquinho de cabelos curto arrepiado, loiro, olhos tão azuis quanto o céu, pouco mais alto que eu, acho q uns 17 anos, quando ele olhou pra mim foi como se ele estivesse me olhando de dentro pra fora, aquele arrepio, Friozinho na barriga, nervosismo, a raiva passou na hora, fui de encontro a ele e tinha outro garoto, mais baixo mais forte q ele, uma barbixa feia,  a cara fechada e um par de muletas ao lado, o garoto olhou pro cara do seu lado e ele imediatamente saiu de lá, fiquei meio assustado com a situação, o garoto olhou pra mim é disse
- senta, o lugar está livre
Fiquei um pouco envergonhado mas sentei
- prazer, meu nome é Dylan, sou novato aqui na cidade e na escola
Fiquei com um pouco de vergonha mas dei a mão a ele
-  me chamo lex, Samandriel lex mas todos me chamam de lex, o que tá achando da cidade?
- ah não consegui conhecer ainda, cheguei ontem,  só deu tempo de ajeitar minhas coisas e vim pro colégio...
No caminho da escola fomos conversando bastante, fiquei mas descontraído, o papo fluiu bem até chegarmos a escola,  descemos e fomos cada um pra sua sala, não consegui tirar ele dá cabeça....
O sino toca, é hora do intervalo, escolhi ficar na sala mesmo pois tinha algumas tarefas pra fazer, de repente a porta abre e entram 3 garotas, olhei pra elas e virei o rosto, eram três das meninas mais populares da escola Nice, kelly e mandy, extremamente loira com olhos verdes, branca parecia que nunca tinha pegado sol na vida, eram trigêmeas, adorada por todos, não me importava sempre odiei esse tipo de gente, só mais os nerds mesmo, derrepente escuto a porta trancar, paro imediatamente de escrever e olho para elas
- você garoto, como você  se chama - diz mandy que parecia ser a líder do bando
- lex, algum problema?
- não garoto só solução
Nesse momento elas olham pra mim é levantam as mãos, crescem garras de suas mãos, me levanto sem tirar o olhar dela e tentando não ficar com medo
- o que vocês querem
- só queremos você lex hahaha... , morto!
Elas avançam em minha direção , corro pro final da sala jogando as cadeiras na minha frente, elas vão quebrando e jogando elas pra longe e vindo na minha direção
- o que vocês querem? Quem são vocês
- calma garoto, e só você ficar quieto que vai ser bem rápido, juro - disse kelly com a voz mudando, como se estivesse sussurrando
- vem cá garoto, você é bem bonitinho sabia?  - fala Nice estendendo a mão com aquelas garras
- não, saiam de perto de mim agora
-  garoto estúpido, vai morrer - falam elas juntas em um uníssono vindo atrás de mim, percebo que elas então ficando verde e cada vez mais rápida, kelly me alcança e arranha minhas costas, dou um grito alto, sinto minhas costas queimando como se tivesse pondo sal no ferimento, sinto um líquido quente escorrendo, sangue
-um... Que cheiro bom esse, porque vocês semideuses tem esse cheiro bom, me deu fome, será nosso almoço hahaha- disse  mandy rindo, elas começam a se retorcer , suas pernas se juntam, sua pele fica totalmente verde e quando elas voltam a olhar pra mim seus olhos estão como de um réptil, suas pernas, sumiram e no lugar uma calda enorme, de sua boca sai um líquido que cheira tão mal quanto chorume, elas vem na minha direção tão rápido que não a vi, de repente kelly estava me segurando pelo pescoço contra a parede, ela sorri e lambe meu rosto, sinto queimar como se tivesse ácido, de repente ela arregala os olhos e seu corpo começaa se  dissolver e uma espécie de pó dourada, quando olho em sua barriga tem uma flecha atravessando-a, olho pro lado e vejo Dylan e seu amigo em cima de uma árvore do lado da sala, eles pulam pra dentro, o amigo de Dylan me dá uma faça de cor meio arroxeada ou avermelhada, nunca tinha visto uma daquela
 - você está bem? Está machucado?  - pergunta Dylan meio preocupado - fizz examina ele que seguro elas
 o cara me pega meio groceiro , olha meu rosto me vira e olha minhas costas
- Dylan e um pouco grave mas vai sobreviver
fico meio atônito com a situação, as outras duas coisas recuaram quando Dylan puxa uma espada da mesma cor da faca que fizz me deu e aponta pra elas
fique atrás de mim e se tiver oportunidade ataque-a diz Dylan sem tirar os olhos dela
- tudo bem
Ele correu na direção delas é eu atrás dele, nossa que garoto, ele usava aquela espada muito bem, não conseguia ver metade dos golpes era rápido, uma delas  acertou Dylan no peito e ele foi empurrado para trás
- Dylan tudo bem?
- sim só saia de perto delas
Não escutei o que ele disse, alguma coisa dentro de mim queimava, raiva, medo, veneno sei lá, só sei que corri na direção delas na intenção de golpea-la, parecia um louco com aquela faca mas elas se afastaram, não sei porque elas tinham  tanto medo das armas, acertei Nice no braço, um corte superficial mas que pareceu ser bem pior, ela deu um grito como se eu estivesse esfaqueando-a loucamente, Dylan apareceu atrás de mim acabei acertando ele também mas foi de leve, ele se afastou um pouco pedi desculpas e virei na direção de Nice
- vocês não queriam me matar? - disse eu com a coragem que não sei de onde tirei - venha agora, me enfrente ou está com medo, quando disse isso ela veio com tudo pra cima de mim, no medo só fiz me abaixar e concegui corta a perna dela, ela deu outro grito, olhei para Dylan e ele estava sorrindo pra mim
- continue assim - disse ele
Fiquei um pouco envergonhado e não percebi Nice vindo em minha direção, ela me acertou nas costas com força, senti suas garras cravadas em mim, meu corpo amoleceu, minhas costas queimava
- NÃO - gritou Dylan virando na direção de mandy cravando sua espada nela que também se dissolve em pó dourado
-eu posso morrer agora mas levo seu amigo junto semideus hahahagahaha- diz Nice tirando as garras de mim, naquele momento senti gosto de sangue em minha boca, minha cabeça parecia que ia explodir, meu coração estava super acelerado, me virei de uma vez e cortei a cabeça dela com um só golpe, em seguida cai de joelhos, Dylan chegou atrás de mim me segurando fizz veio com uma maleta tirou de dentro uma garrafa e me deu pra beber, senti gosto de milk-shake de morango meu preferido, eles me deixaram no chão não estava sentindo os ferimentos, estava dormente, sonolento, Dylan ficou conversando comigo pra eu não dormi, percebi que ele estava preocupado, estiquei o braço na direção de sua cabeça, o puxei e le roubei um beijo, fizz virou o rosto se levantou e sentou em uma cadeira dizendo
-ele já está bem, foi só um susto
Quando o soltei estava totalmente vermelho de vergonha e vi que ele estava também
- está se sentindo melhor?
-sim, só muito confuso com tudo que aconteceu aqui, o que são aquelas coisas? Quem são vocês de verdade?
- eu irei explicar, consegue se levantar?
-sim - ele me deu a mão eu ainda estava meio tonto e me sentei em uma cadeira que fizz pegou, foi quando reparei que ele não estava usando calça suas pernas eram viradas para trás e tinha cascos no lugar de pés, me levantei batendo nas coisas achei a faca que eu estava é apontei para ele
- você é um deles? o que é você? alguém pode me explicar?-Dylan se levantou rápido e se pôs na minha frente
-calma eu vou te explicar tudo só tenha calma - disse ele pegando a faça da minha mão enquanto fizz senta em outra cadeira rindo de tudo
- você já deve ter estudado mitologia grega nas suas aulas de história, pois é, e verdade os deuses existem e o Olimpo fica nos Estados Unidos da América eu sou um filho de Apolo Deus do sol esse é fizz meu protetor ele é um sátira
- sim sim eu conheço a mitologia, os deuses, sátiros e tal, mas não dá pra acreditar nisso e essas coisas o que são elas? Por que elas vinheram atrás de mim e porque também me chamaram de semideus?
- elas são equidnas, mulheres cobra, são monstros que vivem atrás de matar semideuses e se elas vinheram atrás de você e porque você pode ser um de nós
- não, não pode ser eu tenho que ir pra casa, tenho que falar com meu pai - nessa hora sinto um calor no meu corpo, me sinto sufocado como se tivesse chamas em minha volta
- eu acho que você é sim, bem vindo samandriel lex, filho de hefesto Deus do fogo e das forjas - olho pra cima e vejo uma pequena chama no alto da minha cabeça e desmaio em seguida... ⏳
Acordo dentro de um carro com meu pai, Dylan e fizz conversando sobre um acampamento, em aprender a lutar, montar...
- bom dia belo adormecido -  diz meu pai sorrindo pra mim
- bom dia pai - meio zonzo ainda - o que vocês estão fazendo aqui? Pra onde agente está indo?
- estava conversando com seu amigo Dylan, que por sinal é um belo rapaz, sobre um acampamento
- acampamento meio-sangue, o sr harry entendeu a situação é aceitou nos levar até uma parte da cidade onde poderemos pegar um taxi
- sim meu filho eles me convenceram eu apoio a sua ida a esse acampamento, você irá com eles, pra conhecer se não gosta volte- fico sem reação, mas seguimos, no caminho depois de muita discussão eu aceito ir.
O carro para
-e aqui - descemos do carro, Dylan tira uma moeda do bolso e joga pra frente falando algumas coisas em outra língua, de repente aparece um táxi meio estranho e com três pessoas no banco da frente
- vamos logo temos que chegar antes de anoitecer
Me viro olho para o meu pai le dou um abraço e digo
- te amo, eu vou voltar, na verdade nem sei bem para onde estou indo mas vou voltar
- vamos lex estamos atrasados já-diz fizz de dentro do carro
- cuidado rapaz e juízo, mantenha contato - diz meu pai tentando sorrir
Entro no carro e derrepente ele arranca em  alta velocidade, em questão de duas horas o táxi para, Dylan entrega um saquinho com moedas e descemos
- chegamos, acampamento meio-sangue - andamos em direção a uma enorme árvore e de repente atravessamos o que parecia ser um portal invisível, vejo bastante gente indo na mesma direção
- vamos, chegamos bem na hora do jantar
Dylan nos leva na direção em que o pessoal está indo até chegarmos em uma espécie de Galpão com mesas, cada uma decorada de um jeito
- lex venha comigo - ele me leva até um cara de cabelos longos e muito alto e o mais estranho ele era meio cavalo, não me assustei tanto, tentei lembra do que dylan  tinha dito "os deuses gregos existem" e lembrei do nome, e centauro metade homem e metade cavalo, tentei ficar o mais calmo possível
-bem vindo ao acampamento meio-sangue samandriel lex, meu nome é quirom e já fiquei sabendo que você foi reclamado pelo Deus do fogo, hefesto -  ele vira para o pessoal que já estão todos sentados e diz - saúdam samandriel lex filho de hefesto
todos levantam e reverenciam, fico sem ação até que Dylan segura minha mão sorri e reverência e eu fasso o mesmo
Quirom olha para Dylan, pra minha mão da um sorriso e diz
- sr lex aquele são seus meio irmãos pode sentar lá, eles le mostrará  o chalé e eu creio que você já tenha quem le mostre o acampamento, Dylan sorri eu fico vermelho novamente e vou na direção da mesa,  me sento e digo pra mim mesmo
-vamos ver no que isso vai dar....
Samandriel lex
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Theon Qui 26 Mar 2015, 01:45



What is dead
may never die
Qual criatura deseja ser e por quê?

Tritão. Porque o grupo se encaixa na trama "criada" para esse personagem. Além do mais, já tendo experimentado a vida como semideus, estou tentando variar um pouco e tentar interpretar um ser da natureza.

Perfil do Personagem

Com 16 anos de idade, o jovem tritão tem 1,83 m de altura e 82 kg, quando está fora da água. Possui um porte físico atlético e músculos bem definidos, graças à natação. Seus cabelos loiros se tornaram um pouco mais escuros com o tempo e Theon costuma manter o penteado o mais arrumado possível. Seus olhos assumem um tom azul-claro hipnotizante. Quando submerso, uma bela cauda coberta por escamas negras cobre a parte inferior de seu corpo.

Theon é um garoto extrovertido e bastante amigável. Gosta de estar cercado de amigos, mesmo que estes não sejam da mesma espécie que ele. Apesar de tentar, o rapaz não consegue disfarçar a inveja que sente de sua irmã, Asha, pois ela teve a oportunidade de conhecer seus pais. A garota insiste em dizer que passar tanto tempo fora da água amoleceu o coração de Theon. Por isso, sempre que tem a oportunidade, o tritão tenta provar seu valor e mostrar que ainda é um ótimo Greyjoy. Existe um pequeno pedaço do garoto que nutre a ambição de, um dia, vingar a morte de seus pais.

História do Personagem

Prólogo

Quando o RMS Queen Katherine naufragou nas proximidades de Long Island, uma pequena civilização se formou em volta dele. Escondida do resto do mundo, pois se ocultava na escuridão do oceano. Ali, as criaturas aquáticas encontravam um santuário. Um lugar onde poderiam viver sem ter que enfrentar as consequências do progresso da civilização mortal. Os governantes daquele lugar, os Greyjoy, serviam aos interesses de Poseidon e cuidavam para que Pyke prosperasse.

25 de Maio, 1998

Balon balançava a cauda, atravessando os corredores do Queen Katherine. O tempo tratou de cobrir o navio, o qual a família Greyjoy tomou como seu castelo, com musgo, algas e anêmonas. À distância, um som ecoava pelo navio. O homem reconhece o som, pois já havia ouvido uma vez: o choro de um recém-nascido. Seu rosto é preenchido por um enorme sorriso. Ele apressa o passo, até chegar à porta da suíte principal. Invade o quarto, para encontrar Alannys, cercada de náiades e segurando um pequeno embrulho de algas nos braços.

— Um garoto? — questionou Balon.

— Bom. Você pode vir até aqui e descobrir por si só — a nereida respondeu. Havia certa exaustão em seu rosto, mas ela compartilhava o mesmo enorme sorriso que o tritão trazia em seu rosto.

O homem aproximou-se dela, até encontrar o rostinho do pequeno. Seu rosto virou de um lado para o outro, enquanto ele franzia a testa, fitando a criança. Tentava decifrar a criaturinha.

— Querida, pra mim todos os bebês tem a mesma cara de joelho, não importa o sexo.

— Balon! — exclamou a mulher, rindo. — É um garoto. É um pequeno tritão. Theon.

— Theon — o homem repetiu.

— Eu posso vê-lo? — na porta, a pequena Asha, com apenas nove anos, surgiu. Quem não a conhecesse bem poderia dizer que ela estava assustada com a chegada do irmão, pois escondia metade do corpo por trás da porta.

— Talvez, se você se aproximar um pouco mais.

Um tanto acanhada, ela adentrou a suíte, caminhando até Alannys, para, enfim, encontrar o rosto de seu irmão. Quem não a conhecesse bem poderia dizer que, naquele momento, um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca.

30 de Junho, 1998

Um som estridente preenche o ambiente no fundo do mar. Os guardas da pequena Pyke sopram suas conchas, anunciando o perigo. Algo se aproxima da cidade. Algo mais poderoso do que a força militar do lugar.

A criatura surge da parte mais escura do oceano e envolve os corais e as construções em volta do Queen Katherine, esmagando-as como se fossem de vidro. Os soldados apontam tridentes para a besta, mas é inútil. É uma questão de tempo até que o palácio seja atingido pela fúria do kraken.

A porta da suíte principal se abre e, de dentro dele, a família Greyjoy irrompe, debatendo suas caudas, e atravessando o Queen Katherine. Lilian carrega em seus braços o pequeno embrulho de algas: Theon. Asha, a pequena nereida, segurava a mão de Balon, nadando o mais rápido que conseguia. Era jovem demais para se mover tão rapidamente quanto seus pais, mas fazia o melhor que podia.

Pelas janelas, do transatlântico naufragado era possível ver a cidade completamente destruída. Os guardas da cidade eram arrebatados pelos braços poderosos do kraken. Os soldados abatidos sujavam a água com sangue, enquanto os outros espíritos aquáticos tentavam escapar.

— Não olhe, querida — ordenava Alannys, tentando poupar a filha daquela terrível visão.

Chegaram ao convés do navio, enquanto o kraken dava conta da vida dos últimos seres burros o bastante para enfrenta-lo.

— Asha! — Balon agarrou a garota pelos ombros, fazendo-a olhar em seus olhos. — Nós confiamos em você. Leve Theon e fuja para o mais longe possível. Não se atreva a voltar. Faça exatamente como eu estou ordenando. Quando tudo tiver acabado, nós nos encontraremos. Você entendeu? — perguntou quase gritando, para sobrepor sua voz aos barulhos escandalosos do kraken.

O discurso do pai assustou a garota, mas Asha balançou a cabeça e atendeu a ordem. Alannys entregou o bebê nas mãos da nereida e a garota partiu.

Marchava com sua cauda o mais forte que conseguia. Nos braços, o pequeno Theon se contorcia incessantemente, como se soubesse que algo não estava certo. A garota voltou seu olhar para Pyke, apenas para ver o Queen Katherine se transformar em ruína, enquanto os tentáculos esmagavam-no.

— Agora somos só nós dois, maninho. Pelo menos por enquanto...

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but rises again, harder and stronger.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lana R. Bailey Qui 26 Mar 2015, 19:53

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Afrodite, a deusa do amor e da beleza. Penso que ela é na verdade a deusa mais importante, sua personalidade me define melhor como ninguém, minha deusa preferida e, na minha opinião, a mais cativante de todos os olimpianos.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Lana tem 15 anos, 1,55 de altura, pesa 49 kg, possui longos cabelos loiros cortados em um estilo repicado que de forma parece ser atraente e "cai" perfeitamente no formato do seu rosto, possui olhos castanho-escuro, o que de fato combina com a sua pele clara e seu cabelo loiro, ela possui curvas suaves mas que chama a atenção e um sorriso delicado e gentil na maior parte das vezes.

Lana é uma menina extrovertida, que está no auge dos 15 anos tentando entender a vida adolescente, ela é muito amiga e companheira, gentil e agradável, sua voz é meiga e fofa, passa calma para as pessoas ao seu redor. Um dos problemas de Lana é que ela quando se estressa se transforma em um monstro, sua raiva fica eminente, Lana, na verdade, consegue ser meiga de mais, fato que fazem as meninas se afastarem dela, por conta disso ela não possui amigos, exceto a sua irmã que esta desaparecida.


- História do Personagem

Eu estava correndo pelos corredores do Wallece High, uma escola cheia de riquinhos em que eu consegui uma bolsa de estudos, estava feliz pelo meu feito, precisava arrasar nesse ano. Sempre fui muito estudiosa e sempre ajudei os outros, vivi boa parte da minha vida em um orfanato, recebendo visitas de meus tios que sempre estiverem presentes em minha vida, bem, é o que eles dizem, na verdade, não acredito, mas mesmo assim, gosto deles, não sei ao certo quem são meus pais, pois quando era pequena eu sofri um acidente de carro, há aproximadamente 10 anos, desde então sofro de amnesia, a unica coisa que lembro de antes desse acidente é de um nome :"Rora". Não sei o que é esse nome e minha relação com ele, só sei que quando lembro dele meu coração se enche de paz, cheguei na frente da minha sala e abri um sorriso, mais um dia nesse inferno maravilhoso que eu adoro com os riquinhos mais chatos do mundo, meus colegas.Abri a porta da minha sala em um estrondo, todos os presentes olham para mim e eu abro um sorriso, vi meus colegas sorrirem e acenarem para mim, olho para eles e vou para o meu lugar com um grande sorriso, eles estavam conversando sobre algo e eu não queria atrapalhar, sentei em meu lugar perto da janela, pus minhas coisas na minha mesa, peguei meus fones e comecei a ouvir musica, observava as pessoas na janela e me deparei com uma moça muito similar a mim entrando na área do colégio e falando com o diretor, ela ergueu a cabeça e olhou pra mim, logo depois voltou sua atenção ao diretor e eles entraram na escola, estranhei. Logo o professor entrou na sala e aula começou, passando-se quatro aulas veio o intervalo e a May, minha colega, veio falar comigo.

-Bom dia pra você também, Lara - disse a May, sentando em minha mesa, é assim que o pessoal me chama, Lara, abreviação de Lana Ray Bailey
-Bom dia, May - digo abrindo um sorriso - como vai?
-Bem e você?
-Ótima, feliz que esteja bem - digo com um sorriso fofo
-"Aff" para de ser tão fofa Lara, isso enjoa, vamos sair hoje a noite para curtir?
-Não, obrigada, tenho matéria para revisar, desculpe
-Meu Deus, que nerd
-Quando se tem Deffect de Atenção deve estudar o dobro
-Eu sei, eu sei - ela soltou um suspiro - você precisa de um homem na sua vida - dei um sorriso
-Senhorita Bailey? - disse o diretor na porta da sala de aula, me levantei e o olhei - Venha comigo - o segui

Ele me levou para o jardim do colégio, eu caminhava com receio, nunca o Diretor William tinha me chamado antes, sou o tipo de aluna exemplar, não baderno nem nada. Continuei caminhando com ele até chegarmos a uma área mais afastada do jardim onde tinha a moça que eu vi mais cedo, observando-a melhor ela era muito parecida comigo. Não sabia dizer a cor dos seus olhos mas sabia que já os tinham visto antes, ela possuía uma postura impecável e de tirar o folego, você se sentiria intimidado só em pensar em respirar o mesmo ar que o dela, simplesmente formidável e graciosa, só essas duas palavras que poderia defini-la. Ela tinha uma expressão seria no rosto, mas, ao me ver aproximar sua expressão suavizou e um sorriso brotou de seus lábios, um sorriso triste, mas aquilo era um sorriso. Ela veio em minha direção e pegou em meu ombro, ela era mesmo muito mais alta que eu, eu daria um metro e setenta para ela, ela parecia ser mais velha que eu, após tocar em meu ombro ela me deu um abraço e a sensação de paz que sempre encheu meu coração quando lembro da palavra "Rora" se fez presente, pelo impulso, retribui o abraço dela e me permiti sorrir.

-Quem é você? - perguntei um pouco baixo
-Poderia nos deixar a sós, Diretor William? - ela perguntou me ignorando
-Claro, senhorita - disse o diretor e logo ele saiu.
Ela me soltou um pouco e olhou em meus olhos sorrindo, fiquei confusa mas retribui o sorriso dela, sentia que a conhecia de algum lugar e de a muito tempo.
-Quem é você? - perguntei novamente um pouco mais alto
-Aurora, Aurora Ray Bailey - dito isso arregalei meus olhos
-Como? Ray Bailey? - digo atônita
-Sim, Lana Ray Bailey
-Como sabe meu sobrenome?
-Me falaram sobre você, venha, se sente - ela apontou a um banco de mármore e logo apos foi se sentar, eu a segui - irei te explicar tudo
-Pode ir falando, senhora Bailey
-Seus tios morreram - ela disparou e eu fiquei em choque

Ela me explicou como isso aconteceu e eu chorei, chorei muito, sempre soube que eles não gostavam de mim, mas mesmo assim, eles eram a família que se preocupava comigo, ou quase isso, chorei também porque ela era minha família agora, por ela ter dito quem era, eu não sabia ao certo o nosso grau de parentesco, mas sabia que eras da mesma família, ela me disse que a tempos eu estava presente em seus pensamentos e que ela queria me encontrar, mas ela na verdade não sabia quem eu era e onde eu estava, percebi que ela era uma pessoa legal, mas que escondia muitas coisas, Aurora me perguntou.

-Você tem Deffect de Atenção, certo?
-Sim
-Eu também tenho, sabe por que?
-Não, por que?
-Existe um mundo além do que você esta habituada, onde há magia, guerras, amor, ódio e loucuras, esse é o mundo dos semideuses, filhos de deuses olimpianos, os deuses gregos, conhece a história dos deuses, certo?
-Sim
-Pois, eu sou filha de um deles, Afrodite, a deusa do amor e da beleza - ela estava animada - o local onde ficamos se chama Acampamento Meio-Sangue e lá nos treinamos para sermos os melhores e para podermos sobreviver, claro que temos festas e tudo mais, os deuses de vez em quando falam conosco, as pessoas de lá são divertidas e loucas e - ela é interrompida por um estrondo - merda! - ela pegou em minha mão e começou a correr - não olhe pra trás Lara.

Começamos a correr sem parar, eu não entendia nada, ainda estava confusa, mas mesmo assim a segui, corríamos bem rápido, não sabia onde tinha conseguido toda essa energia, corríamos pela cidade até chegarmos a um lugar afastado, eu tropecei e ela  chamou um tipo de táxi estranho, me jogou dentro do mesmo me fazendo bater a cabeça e ficar zonza e entrou, disse algo ao motorista, ou aos motoristas, não sei bem o que ou quem era, e este ligou o carro, ela pegou minha cabeça e pôs em seu colo fazendo uma leve caricia e então apaguei.
Tive um sonho, estava eu em um jardim lindo, no seu centro tinha uma mesa de chá e uma mulher linda e graciosa estava sentada a mesa, fui em sua direção e me sentei, ela não olhava para mim, mas sorria, pôs um pouco de chá em uma xícara que apareceu em minha frente e sorrio me entregando uma rosa.
-Olá pequena, como vai?
-Quem é você?
-Eu? Tenho muitas faces em muitas épocas, mas atualmente sou Afrodite - lembrei-me do que a Aurora tinha dito
-A mãe da Aurora - sussurrei - por que sonho contigo?
-Por que te chamei - deu de ombros - a Aurora te explicou sobre o acampamento, certo? - assenti - e quem ela era e tudo mais? - assenti novamente - o que ela é, você também é, você também é minha filha, uma semideusa filha de Afrodite, meia-irmã da Aurora - fiquei assustada - você está fadada a fazer grandes coisas, te chamei para te explicar, lembra-se do acidente? Seus primeiros cinco anos de vida, assisti a tudo de perto e ria das situações, conheci seu pai e tive você, fiquei feliz com isso, mas fiquei meio que sem reação, deuses não podemos nos misturar com humanos, essa é a regra imposta a milênios, consegui passar os seus primeiros meses de vida com você, mas logo tive que te deixar, seu pai sabia disso, era o melhor para você, ele e eu, logo, logo te explico mais, vá, Aurora vai está preocupada.
E na mesma velocidade que cheguei ao local eu voltei a onde estava, abri meus olhos lentamente e me encontrava em uma especie de enfermaria, vi Aurora ao meu lado com um sorriso grande nos lábios, ela me parecia feliz.
-Que bom que acordou Lara, Bem vinda ao Acampamento Meio-Sangue - ela sorria e eu não pude deixar de sorris, esse ano seria estranho.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Caroline D. Campbell Sex 27 Mar 2015, 13:08

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Desejo ser reclamada por Quione, pois de todos os deuses, ela é quem mais combina com Zoë.

- Perfil do personagem.

Zoë é bem tímida com as pessoas, porém quando faz amizade se solta. Inteligentíssima, com estratégias perspicazes e um jeitinho um tanto quando maluco. Misteriosa, é difícil ela contar algum segredo para alguém, mesmo assim é muito fofa e uma excelente amiga, sempre com um conselho na ponta da língua.

Zoë tem cabelos louros e encaracolados, quase sempre soltos. Seus olhos são azul claro, quase violeta e a pele é bem pálida.

- História do Personagem.

Muitos dizem que uma pessoa só morre quando seu coração para de bater, o que geralmente acontece em uma idade mais avançada ou por um terrível acidente. Eu discordo. James Blanchard, meu pai, morreu no momento em que se casou. Não uma morte de alma, mas de sentidos. Isabella Caleigo era a mulher perfeita. Doce, delicada, gentil. Um perfeito exemplo e comigo sempre mostrara ser uma mulher muito materna. Quando olho para trás posso ver as pequenas fissuras em sua máscara, mas, criança leiga que eu era, como adivinhar que meu pai estava levando para casa um monstro que chamavam de princesa?

Nos primeiros meses após o casamento tudo ocorreu tão maravilhosamente bem que quase me esqueci da pergunta fantasma que repetia todas as noites: quem é minha mãe e onde ela esta? Aos poucos as coisas foram mudando. A mulher que era doce foi se transformando em uma pessoa fria, cruel, egocêntrica. Nos mudamos para Nova Iorque. Uma cidade belíssima de acordo com Isabella. Não tanto na minha opinião. Eu sentia falta da minha casa, dos meus avós, as únicas pessoas além de mim que realmente viam quem era a nova Sra. Blanchard, da ilha. De tudo.

Mais acima de qualquer coisa: eu sentia falta do meu pai. Sentada em uma mesa escrevendo as poucas memórias que me restam de uma vida dolorosa, eu ainda me permito divagar para as tardes de verão onde íamos até a praia. Eu, ele, meus avós, meus primos. Andando com pés descalços sobre a areia, contando histórias e lendas sobre Athanasía e a torre dos relógios. Das corridas, brincadeiras de conchas, das inúmeras risadas ao lembrar de minha querida tia Emma. Não tenho palavras para descrevê-lo como é agora, ou como era quando o vi pela última vez. Sempre jogado no sofá, uma garrafa de vodka na mão, bêbado demais até mesmo para entender que eu era sua filha , sua garotinha, e que não estava tentando fazer mal algum a ele, que era o que ele insistia em gritar enquanto me batia em suas piores noites, geralmente quando Isabella saia acompanhada pela porta por homens ricos, nascidos em berço de ouro, segundo ela.

Acredito que minha vida mudou completamente na noite em que meus avós morreram. De tudo o que havia me acontecido até aquele momento, aquilo foi definitivamente o mais doloroso. Isabella ao receber a noticia ria, descontrolada… Histérica. E meu pai, embora houvesse acabado de perder duas das pessoas que ele mesmo dizia serem as mais importantes em sua vida, continuava bebendo como se a notícia não fosse nada que valesse seu tempo. Naquela noite sozinha no telhado eu chorei como nunca havia chorado até então. Meus pilares eram os meus avós e se eu continuei viva até aquele momento era porque eles existiam, a querida Isabella não queria que boatos ruins sobre sua adorável pessoa circulasse em Messina.

O relógio badalou. Uma, duas, três vezes e meu inferno começou nesse segundo. Isabella surgiu e, com uma força que eu jamais acreditei que ela teria, saiu me arrastando escada abaixo. Meu pai apesar de ter sido levemente abalado pela cena não fez nada, absolutamente nada que mostrasse que no fundo se importava. Nem mesmo enquanto a sua querida esposa gritava desaforos sobre como eu era ingrata e como minha mãe provavelmente devia ter visto o monstro que havia parido para ter me abandonado. Não lutei contra, não respondi, não fiz nada. Apenas me deixei ser arrastada no meio da noite para um beco, onde ela me largou após ter avisado para não voltar para a entrada do inferno que chamava de casa. Apesar de não ter o que temer eu não retornei, não naquela noite, nem nas seguintes. Daqueles dias só o que tenho são memórias borradas, que não faço questão de me lembrar.

Minha primeira experiência fora do comum foi quando depois de vários dias sem comer, estando faminta, sedenta e suja me deparei com algo no mínimo estranho. Estava passando por um beco, havia avistado uma velha senhora que sempre me ajudava, quando vi um pouco mais a frente uma menina. Diria que ela era mais nova do que eu, com algo parecido com uma adaga em mãos, lutando contra um cão enorme. Porque só podia definir aquilo como um cão. Fascinada eu observei quando ela enfiou a adaga em um dos olhos da criatura e em poucos minutos ela se transformou em pó. A garota caiu. Estava tão machucada e eu queria tanto poder fazer algo. Corri até dois policiais que estavam sentados em frente a uma cafeteria algumas ruas atrás e os levei até o beco explicando tudo o que havia visto, mas quando chegamos lá não havia nenhuma garota, ou sangue. Não havia nada. Me taxaram de louca. Ir parar em uma clinica psiquiátrica foi inevitável após isso.

St. Salutem era tudo o que um hospital não deveria ser. Localizado perto de Long Island ele se assemelhava muito a uma fortaleza na beira do mar. Perdi a conta de quantas vezes recebi o tratamento de choque dado a todos os internos, de quantas atividades para reestabelecimento social tive que fazer, de quantas pessoas vi ir e voltar nos corredores sujos daquela prisão de ninguém. Em um momento passei a acreditar que de fato era louca, que a menina e o cão eram alucinações de minha mente fraca após semanas vagando pelos becos imundos de Nova Iorque debaixo da neve. Se não fosse por um descuido da enfermeira eu até hoje estaria decifrando figuras e observando os flocos brancos caindo através de minha pequena janela.

Foi em um dia de tempestade de neve que fugi. Meu quarto era no alto de uma das torres e a enfermeira acreditando que eu estava dormindo foi buscar minha dose noturna de remédios. O pior erro dela e a minha salvação foi sua falta de atenção ao fechar a porta que ficou entreaberta e me permitiu correr até estar sentindo o ar noturno em cima de um dos longos muros.

A morte pode ser vista de várias formas. A insolente que leva pobres almas para joga-las em um mundo duvidoso. A amiga que acolhe debaixo de seu manto aqueles que sofrem durante sua monótona existência. A dissimulada que promete aos delirantes um novo conto rodeado de fantasias juvenis. E a manipuladora que arrasta lentamente os suicidas na beira do abismo até as profundidades pútridas do subsolo. Para mim ela era uma libertadora, que carregaria minha alma pelos reinos de Morfeu.

A única coisa que pensei enquanto ouvia os gritos das enfermeiras e me lançava em direção ao mar foi porque mamãe havia me deixado, tão sozinha, com um pai morto e em um lugar tão, tão escuro.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Amber Niemseck Sex 27 Mar 2015, 15:03


FICHA DE RECLAMAÇÃO




♛ Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser?
Perséfone

♛ Por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Além do gosto pelas habilidades dos filhos da deusa Perséfone, busco criar uma interpretação inovadora, centrada em aspectos conflitantes. Como uma filha de Perséfone, planejo criar narrações diversificadas, que envolvam uma garota delicada lidando com as habilidades sobre-humanas, enquanto, paralelamente, enfrenta as dificuldades de descobrir-se uma semideusa.

♛ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Apesar do pai conservador e rude, Amber é uma garota extremamente delicada, e de aparência frágil. Possui um corpo magro e alongado, e sua pele absurdamente clara é reafirmada pelos cabelos e olhos muito claros. A flexibilidade e elegância angariada pelos anos de prática de balé clássico concedem uma graciosidade característica a cada um de seus movimentos. No entanto, a força descomunal herdada por Amber contradiz sua aparência, e frequentemente assusta aqueles que a presenciam.

Sua personalidade reforça sua delicadeza, por Niemseck mostrar-se extremamente polida e calma, tal como paciente, amigável e generosa. Seu comportamento fino passa, para alguns, a imagem de uma garotinha entojada e mimada, o que não condiz com a realidade. Ela é de uma garra invejável, capaz de correr riscos para defender até o último segundo os seus ideais e amigos.

♛ Conte-nos a história de seu personagem.
Residente em Nova Iorque, desde que nascera, Amber cresceu em contato com um meio um tanto quanto oposto ao seu intrínseco, à sua personalidade. Mark Niemseck, seu pai, nascido e criado no bairro do Brooklyn por pais russos, dava aulas de boxe em uma academia própria, que era a fonte de renda da família. Criada por pai solteiro, a garota nunca sentira falta de uma mãe, assim como nunca se interessou em conhecer a identidade de sua progenitora.

Escondendo para si o seu desgosto ao esporte do pai, Amber apoiava o negócio da família, porém sempre recusava os convites do pai para praticá-lo. E, fora isso, além das dificuldades na escola, teve uma infância quase normal.

O que lhe era estranho, é que vez ou outra Amber demonstrava lapsos de um conhecimento inacabável sobre plantas - e em especial flores, o que intrigava o pai, que nunca a deixara se quer estudar sobre botânica; talvez por saber de quem se tratava a mãe da menina. Portanto, a pequena menina se sentia uma verdadeira aberração quando o assunto era flores e estruturas florais. Além disso, para piorar, a garota frequentemente demonstrava pequenos traços herdados de bipolaridade.

No meio desses conflitos secretos que atormentavam a infância de Amber, a garota descobriu na dança o escape para seus problemas. Uma ex-bailaria de carreira internacional, Astrid Sunwick, após a aposentadoria, fixou residência no Brooklyn, seu bairro de origem, e lá abriu uma companhia comunitária de balé clássico. Nos fins de tarde, horário de pico na academia do pai, Amber escapava para o estabelecimento da vizinha, onde tomou lições de balé dia após dia, e foi tomando amor pela dança. Não demorou muito para que a pequena se tornasse a melhor da classe, assim como a favorita da docente.

Mantidas em segredo do pai, por outro lado, as aulas de balé se tornaram um peso para Amber, que temia pela reação do pai ao receber a notícia de que sua filha, ao invés do suor do boxe, preferia collants e apresentações fofas. Mas como mentiras têm pernas curtas, certa vez Amber foi flagrada por seu pai tentando esconder as sapatilhas de dança no fundo da gaveta, e nada pôde fazer senão revelar seu segredo a ele. A princípio, Mark não se agradou muito pela ideia, mas, por muita insistência da filha, acabou permitindo.

Uma vez livre do segredo, Niemseck empenhou-se ainda mais nas aulas de balé, e chegou à adolescência com a vida dedicada à dança. Nesse meio tempo, ainda buscava uma maneira de controlar seu surtos de inteligência, que se tornavam cada vez mais constantes e atraíam ainda mais atenção. Logo, ela atingiu o auge do seu aprendizado quando foi escalada para interpretar o papel principal no musical da companhia, O Lago dos Cisnes. Empolgada com a conquista, ela deu tudo de si nos ensaios e na prática da coreografia, mostrando-se totalmente familiarizada com a personalidade da personagem: Odette, o cisne branco, doce e amável.

No grande dia da apresentação, Amber brilhou nos primeiros atos, mostrando calma e elegância em demasia para uma primeira performance. O cenário e a iluminação simples deixaram a desejar, mas sua presença no palco completava o espetáculo. Chegado o grande final do musical, a morte do cisne branco, encenado com a queda da bailarina, Amber  equilibrou-se uma última vez na ponta dos pés, antes de jogar-se do andaime para o acolchoamento logo atrás. Estava tudo dando certo, mas, por precaução, a garota tentou amaciar a queda com as mãos, por puro reflexo.

Como resultado, uma espécie de "cama" de flores fez-se presente no local da queda do cisne, antes de Amber atingir o chão de madeira - visível para todos. Por um momento Amber ofegou, e, no momento seguinte, tudo ficou escuro.




Duas horas mais tarde, daquele mesmo dia...


O céu escuro e sem estrelas parecia um imenso vazio a Amber, que o olhava pela janela do carro. Ela havia acabado de deixar o hospital, do qual fora liberada após acordar do desmaio. No acidente, a garota apenas bateu a cabeça, sem sofrer nenhuma fratura ou sequelas graves.

Seu pai dirigia em silêncio, enquanto Amber choramingava no banco ao seu lado. Só se deu conta que as luzes da cidade estavam ficando para trás quando o veículo parou no acostamento da estrada, à sombra nebulosa de uma colina.

— Aonde estamos indo? Aonde estamos? — Perguntou ao pai após descerem do veículo, secando as lágrimas com a manga do agasalho. A verdade é que Amber não importava-se com onde estavam, mas apenas com o que seria de sua carreira como bailarina, ou o quão decepcionada estaria Astrid após aquele vexame. — Não faça perguntas, minha filha. Venha comigo. — Mark pegou a filha pelo antebraço e a conduziu colina a cima. Amber não demonstrou resistência, mas acompanhou o pai com certo receio.

No topo da colina, um arco com inscrições indistinguíveis pela falta de iluminação se situava de modo anormal no meio das árvores. "Hã?", pensou a pequena, mas teve sua atenção desviada instantaneamente para uma figura posicionada sob o monumento: um homem numa cadeira de rodas. — Boa noite, meus caros. Sejam bem-vindos ao Acampamento Meio-Sangue. — Proclamou o homem, olhando Amber de forma incisiva. — É um prazer revê-lo, senhor Niemseck. — E ainda completou, soando tão suave e amigável quanto a sua aparência.

Amber lançou um olhar intrigado para o pai, questionando-o mentalmente a respeito da origem de sua relação com aquele homem. Mark não a olhou nos olhos. Apenas aproximou-se mais do cadeirante, trazendo a filha consigo. — Cuide bem dessa garota, Quíron. Eu tentei suprimir a natureza dela e não deu certo. É o meu tesouro. — Murmurou o homem com a voz fraquejando, e envolveu a filha num abraço apertado logo em seguida. — Eu te amo, Amber, e isso é para o seu bem. Nos veremos de novo em breve... — Ele completou, tentando não chorar e manter a postura carrancuda de sempre.

A garota retribuiu o abraço sem muito entender, então indignou-se quando o pai a entregou ao homem com uma ligeira relutância. Amber fez menção a se afastar, mas o tal Quíron a segurou pelo pulso, com firmeza, mas sem violência.  — Está em sua nova casa, criança. — O centauro disfarçado disse, acalentador.



Naquela noite, a mais estranha da vida da jovem Amber, ela descobriu-se uma semideusa: filha de mãe deusa e pai mortal. Portas para um novo mundo abriram-se diante dos seus olhos à medida em que lhe eram explicadas todas as perguntas que martelavam em sua cabeça desde a infância: da sua dificuldade de aprendizado até o palco subitamente florido durante seu espetáculo.

Tanto seu pai quanto Quíron, que lhe fora apresentado como um centauro — sim, um centauro — responsável pelas atividades no Acampamento, sabiam a respeito de sua progenitora divina: Perséfone, a divindade filha de Deméter e raptada por Hades.

A partir daquele dia, Amber embarcou no segundo ato de sua vida, onde não havia mais segredos, apenas novas descobertas a cada instante. Apesar da saudade que tinha das classes de Astrid e do pai, estava satisfeita em encontrar um lugar ao qual pertencesse, rodeadas de pessoas com ela. E ainda mais: um lugar aonde podia desenvolver seu espírito de heroína.




 tenebrae ❀ ~ editado por amber niemseck
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Call Sonara Sáb 28 Mar 2015, 02:35


  • Por qual deus deseja ser reclamado e por que?


Hecate, porque aprecio a magia e a vejo como essencial na vida do Damian, e também considero que seria um diferencial. Ele como filho de Hecate, teria uma vida mais complicada e trabalhosa, e também teria uma visão ainda mais ampla do mundo do que os demais semideuses.



  • Perfil do Personagem:


Características Físicas: Alto, magro do tipo definido esqueletico, pálido, com cabelo preto e olhos heterocromáticos esquerdo na cor verde e direito na cor violeta
Características Psicológicas: Tímido e reservado, do tipo que prefere sofrer sozinho. Sempre fiel, arrisca a vida por aqueles que gosta de verdade. Um pouco azedo, sarcástico e irônico, pra evitar amizades achando que assim se protege das outras pessoas



  • História do Personagem:


Filho de um cigano, cresceu de acordo com as regras imposta por seu pai, mas fascinado por magia e ocultismo, que estudava escondido de todos por 13 anos. Seu segredo não durou muito tempo claro, pois logo seu pai iria descobrir...

Era tarde, o Richard estava dormindo, ou pelo menos era isso que o Damian achava, pegou um dos seus livros que ele escondia e começou a ler usando uma vela e ficou ali distraído, lendo seu livro sobre runas vikings, e o tempo foi passando sem que ele percebesse. Devia estar ali a mais ou menos uma hora ou duas, quando a porta se abre.
- Damian, o que esta fazendo a essa hora... - Richard havia acorda e agora encarava o filho com um livro do qual foi proibido de ler nas mãos - O que está fazendo com isso Damian? Achei que tinha deixado bem claro que não quero você lendo essas besteiras sobre magia!
- Pai, eu... Eu só... Estava lendo, não é nada de mais. Só estava lendo.
- O que mais escondeu de mim? Aposto que tem outros livros como esse escondido, né? - Richard caminhou na direção do filho e arrancou o livro de sua mão - Entregue os outros livros Damian.
- Não tenho outros, era só esse - Ele responde ao pai, com raiva na voz.
- Se não vai entregar, procurarei pessoalmente. E vai ser agora, para que não possa os retirar daqui e esconder-los em outro lugar!
Damian permanece em silencio, cabisbaixo, enquanto Richard vasculha seu quarto. Após algum tempo, começa a achar outros livros, algumas pedras, um Caderno negro e um Livro espelhado. A essa altura Damian já estava chorando silenciosamente, mais alguns minutos procurando sem achar mais nada, Richard se vira para o filho, com triste no rosto e não raiva como Damian esperava.
- Achei que tinha dito que era só um livro, e que apenas o lia.Você me decepcionou Damian, muito. - Richard se dirigia a porta deixando Damian chorando - Irei queimar tudo isso.
Ele saiu correndo atrás do pai, agora chorando de verdade - O senhor não pode fazer isso, essas coisas são minhas!
- Posso, e vou! - Richard já estava montando a fogueira.
- Por que? Por que não posso estudar magia? Por que o senhor odeia tanto a magia?
- Isso não é da sua conta Damian, agora entre e vá dormi! Já!
- NÃO! Estou cansando de abrir mão da coisa que mais gosto por sua causa sem nem saber o motivo disso. Claro que é da minha conta! Então fala!
- Okay Damian, você quer saber? Por causa da sua mãe...
- Da minha... Mãe? - Damian percebe que seu pai começou a chorar - O que ela tem a ver com isso? Eu nem sei quem ela é.
- Ela... É diferente, é por causa dela que você gosta dessas coisas. Já a perdi por causa disso tudo de magia e deuses, não posso te perder também!
Damian se afasta do pai, confuso, perdido.
- Do que o senhor está falando? Como ela poderia ter algo a ver com isso? Eu nunca a vi ou sei seu nome, então como ela poderia influenciar tanto na minha vida?
- Ela é a deusa da magia, Hecate. Você é um semideus, meu filho - Richard estava com a cabeça abaixada, ainda chorando.
- Do que o senhor esta falando? Ficou maluco? Filho de uma deusa? Deve ser alguma pegadinha.
- É a verdade!
- É impossível! - Damian faz uma pausa - O senhor deve estar alucinando ou tirando uma com minha cara.
As chamas da fogueira crescem repentinamente alcançando 2 metros de altura, e então começão a tomar forma.A forma de uma tocha...
- Esse... Esse é o simbolo de Hecate, lembro de ter lido num dos meus livros que a tocha é simbolo de Hecate, mas... Como é possível? O que isso que dizer?
- Ela está lhe reclamando meu filho, dizendo que você é filho dela. Te perdi, pra sempre... - Richard apoiava a cabeça nas mãos enquanto soluçava em meio a lagrimas - Você deve ir para o acampamento agora, aqui será perigoso para você!
- Acampamento? Que acampamento? - Damian estava assustado, gaguejava enquanto falava, eram tantas perguntas.
A forma de tocha desaparece, fazendo a fogueira voltar ao normal, depois ela da uma pequena explosão e se apaga, e onde antes estava o fogo, agora se encontrava um mapa e um bilhete escrito: Este mapa o levará ao Acampamento.
Seu pai o encarou, assentiu com a cabeça e disse - Vá, antes que seja tarde!
Então Damian saiu,assustado, apenas com a roupa que estava usando e um mapa, passou 3 anos na rua, sem conseguir chegar ao seu destino, por muitos motivos. Monstros, pessoas, tempo, muito coisa o atrapalhou.
Mas, mesmo com todas essas dificuldades, mesmo depois de tanto tempo. Ele chegou ao Acampamento Meio-Sangue!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mudkip Sáb 28 Mar 2015, 12:47



Ficha de Reclamação

- Qual criatura deseja ser e por quê?

Desejo ser um tritão. O motivo? Tenho algumas outras contas semideuses e queria experimentar algo um tanto diferente. Dentre os espíritos da natureza, a personalidade de meu personagem, além da história do mesmo, são mais parecidas com a de um espírito do mar. E também por eu achar que os tritões são bem show e que ser um deles também deve ser legal. U-u.

- Perfil do Personagem

Características Psicológicas: Wooper é apenas uma criança. Está sempre sorrindo e fazendo piadas quando junto a outras pessoas, porém, quando sozinho, costuma estar triste. Ele é assim desde que viu seu pai morrer para salvar o rei de seu povo. É inteligente e estrategista e nunca perde a chance de se aventurar, característica herdada, tanto de seu pai, quanto de sua mãe.

Características Físicas: Possui cerca de 1,55 metros de altura. Tem apenas 11 anos e, por isso, não apresenta muitos músculos. Sua pele é clara, ao contrário de seus cabelos, que são pretos. Quando na água, apresenta uma cauda colorida, que parece mudar de cor de acordo com a luz presente no ambiente.

- História do Personagem

Meu nome é Wooper e tenho apenas onze anos. Sou um tritão e, portanto, moro no fundo do mar. Sou filho de um guerreiro, também tritão, com uma náiade. Nós, espíritos do mar, nos organizamos de diferentes jeitos. Onde eu moro, nós elegemos um rei e ele é quem decide as coisas. Meus pais eram guardas do nosso rei e, por isso, muitos me conhecem, assim como conhecem a minha irmã, a Tula. Ela é uma bela náiade de dezessete anos, cabelos ruivos e pele branca, o que me lembra muito minha mãe. Eu sou mais parecido com meu pai, herdei os cabelos escuros dele, assim como sua feição.
Como filho de dois guerreiros, vi várias batalhas que meu povo enfrentou. Era muito divertido ver meu pai lutar ao lado de minha mãe, junto com outros guerreiros de meu povo, pelo menos até aquele dia. Ainda consigo ouvir os gritos de minha mãe ecoarem em minha cabeça à noite, junto com o choro de minha irmã. Provavelmente nunca esquecerei o dia em que vi meu pai morrer para salvar o rei.
Quando minha mãe ficou louca, traumatizada, o rei decidiu nos acolher. E esse não foi o único feitio dele. Para compensar a perda de minha família, o rei nos tornou membros da família real. Ele decidiu que seu filho mais velho, de dezoito anos, casaria com Tula, assim como sua filha mais nova, de apenas nove anos, se casaria comigo.
A partir desse dia, fui morar no castelo. Vivia junto com o rei, a rainha, minha irmã, a princesa e o príncipe. Tanto o filho mais velho do rei quanto à rainha me odiavam e tinham este mesmo sentimento pela minha irmã. Obviamente, eles não demonstravam isso quando nosso líder estava por perto, mas eu e minha irmã sabíamos o quanto eles nos queriam fora dali.

[...]

Era um dia que aparentava ser normal como qualquer outro quando ouvi alguém bater em minha porta.
— Sou eu, Garth — era a voz de minha irmã.
— Pode entrar — eu disse, segundos antes de ela abrir a porta e adentrar em meu quarto.
— Olha, tenho que te contar uma coisa. — ela disse em um tom que me assustou um pouco, mas, ao mesmo tempo, atiçou minha curiosidade.
— Tudo bem, mas fala logo.
— Você sabe que eu odeio aquele maldito príncipe Garth, não sabe?
— Não só sei como concordo. Continue.
— Há algum tempo eu venho aprendendo a lutar e hoje mais cedo, durante a aula, ouvi falar sobre um acampamento onde existem apenas semideuses e outros espíritos da natureza como a gente. Ele fica aqui perto, e, hoje, durante a noite, fugirei daqui e irei para lá. Me esforcei um pouco e consegui informações sobre como chegar a cidade em que o Acampamento Meio-Sangue fica com um humano e queria muito que você viesse comigo. Você vem?

Normalmente, uma pessoa pensaria muito antes de tomar uma decisão como essas. Mas, quando seu pai está morto, sua mãe está louca, você está morando em um local onde vive cercado por pessoas que o odeiam e sua irmã o chama para fugir, é bem fácil decidir.
— Vou.
— Ótimo. Eu sabia que você iria. Nossa família nunca perde a chance de ter uma aventura como esta — ela disse, sorridente, e saiu do quarto. Já no corredor, ela disse apenas mais uma frase — Te vejo mais tarde.

[...]

Quando a vi novamente, já era bem tarde.
Nos encontramos no local e na hora marcadas.
Abri minha boca para cumprimentá-la, mas ela colocou um de seus dedos em minha boca e fiquei quieto. Concordei ficar em silêncio com um movimento afirmativo da cabeça.
Estávamos parado quando ela, finalmente, deu o sinal para nadarmos. Graças à inteligência de Tula, combinamos alguns sinais como “nade”, “fuja”, “ataque” e “silenciosamente” antes de saírmos de casa.
Segui o comando e comecei a nadar na direção apontada por minha irmã. Ela nadava ao meu lado com um bastão em mãos. Não sabia o porquê de ela ter um bastão e não uma arma melhor, mas, provavelmente, eles não dariam uma arma melhor a uma menina que é vista como filha do rei.
Vejo um guarda tritão ali perto, mas a náiade pensara em tudo. Segundos antes de o alcançarmos, um flash luminoso foi visto em outra direção aleatória. Isso foi o suficiente para distrair o tal guarda, que não nos viu passar.
”Como será que ela fez isso?”

[...]

Só tivemos um obstáculo no caminho até o solo, portanto, não foi tão difícil alcançá-lo.
Na terra, eu e minha irmã pudemos voltar a nos comunicar através de falas e não de sinais, o que me deixou um tanto feliz.
— Alguns monstros seguem criaturas mitológicas, sendo orientados pelo cheiro das mesmas. Como nós não somos semideuses, nosso cheiro não é tão forte a ponto de chamar a atenção de um monstro.
—  Entendo, mas tenho duas dúvidas. Primeira: o que foi aquele flash que distraiu o guarda? Segunda: como você pode andar com um bastão no meio de uma cidade grande sem que ninguém note ou, ao menos, estranhe?
—  Quanto à primeira pergunta, eu tenho alguns amigos, digamos assim. Quanto à segunda, existe uma coisa chamada névoa. Esta tal névoa faz com que humanos normais não enxerguem seres mitológicos e nem armas. É por isso que alguns humanos que vemos em navios, nos veem como animais marítimos.
Continuo a conversa enquanto acompanho os passos de Tula. Nós vamos andando por um tempo, até estarmos muito cansados. Minha irmã diz que vai falar com alguém e pede para que eu não me mexa. Eu obedeço.
Segundos depois, ela volta. Junto dela, vejo um outro garoto. Seus cabelos são vermelhos e seus olhos, verdes. Eles vinham conversando, mas não consegui ouvir nada, exceto quando eles se aproximaram mais.
—  Este é o Garth. Ele é um filho de Íris — ela disse em um tom baixo, para que apenas nós três pudessemos ouvi-la — Ele trouxe os mascotes dele para nos levarem até o acampamento.
— Mascotes? — Indaguei, curioso.

[...]

— Wow — disse, enquanto tocava o pelo da criatura — Isto-isto é um Pégaso?
— Exatamente. Agora suba logo nele, temos que chegar lá o mais rápido possível.
Obedeci, ainda impressionado. Ao comando do garoto desconhecido, o cavalo alado guinchou e começou a voar.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 105-ExStaff Sáb 28 Mar 2015, 12:57


Avaliação
FICHA DE RECLAMAÇÃO



Avaliados por Héstia

Addam Hendrix - Reclamado como filho de Thânatos: Não houve nada em sua ficha que me fizesse pensar em não reclamá-lo e a sua escrita é bem fluída e direta. Só estranhei um pouco o fato do sonho antes do acampamento mas nada demais. Bem vindo, filho de Thânatos.

Samandriel lex - Não Reclamado como filho de Hefesto: Infelizmente não irei poder reclama-lo. Sua ficha possui uma história um pouco enrolada demais e diversos erros gramaticais. Sugiro o uso de um corretor ortográfico como o Word Online ou algo do gênero.

Samandriel lex - Não Reclamado como filho de Hefesto: Infelizmente não irei poder reclama-lo. Sua ficha possui uma história um pouco enrolada demais e diversos erros gramaticais. Sugiro o uso de um corretor ortográfico como o Word Online ou algo do gênero.

Theon - Reclamado como Tritão: Ficha perfeita e simples para um personagem cativante. Adorei sua personalidade e o modo como tratou o desenvolvimento desta durante a história. Meus parabéns! Bem vindo, Tritão.

Lana R. Bailey - Reclamada como filha de Afrodite Adorei o seu estilo de postagem e sua história não ficou enjoativa/repetitiva como estou acostumada a ver. Continue assim e irá se sair muito bem no acampamentp. Bem vinda, filha de Afrodite.

Zoë S. Blanchard - Reclamada como filha de Quione: Sua ficha foi um pouco chata de se ler e acabei me perdendo em algumas partes da narração mas nada que não lhe prejudica-se a este ponto. Bem vinda, filha de Quione.

Amber Niemseck - Reclamada como filha de Perséfone: Sem comentários para esta ficha impecável. Meus parabéns e seja bem vinda, filha de Perséfone.

Call Sonara - Não Reclamado como filho de Hécate: Infelizmente não irei poder reclama-lo. A sua história ficou um pouco curta demais e muito corrida além de diversos erros gritantes durante ela.

Wooper- Reclamado como Tritão: Eu adoro tritões e fico feliz em ver a quantidade de novos surgindo no fórum. Sua ficha foi extremamente satisfatória de se ler e sua personalidade se desenvolveu bem durante a narração que mesmo curta conseguiu ser clara e objetiva. Bem vindo, Tritão.


Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Aguardando Atualização.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Sáb 28 Mar 2015, 13:34

Atualizado
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Priya Hunznicke Sáb 28 Mar 2015, 13:44




Ficha de Reclamação


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Desejo ser filho de Deimos.

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.

Físicas: Possuí 16 anos e seu porte físico não é dos melhores, embora tenha alguns músculos visíveis. Com 174 centímetros de altura, possuí um tamanho adequado à sua idade. Cabelos pretos e olhos de um tom diferente e misterioso, também escuros. Sua pele é tão branca que chega a ser pálida.

Emocionais: Desde pequeno, sempre foi um garoto bem diferente dos outros. Teve sempre poucos amigos, mas era leal a todos eles, chegando ao ponto de dar a sua vida para que um amigo ou familiar seu não sofra. Sempre se viu diferente dos outros. Não melhor. Não pior. Diferente. Por isso, quando soube que seu pai era um Deus grego, considerou isso como explicação para sua “diferença” e para as coisas estranhas que aconteciam com ele.

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?

Sempre gostei de Deimos, pois o acho um Deus interessante. Sua esfera de poder, o pânico, é, também, interessante e combina com a história de meu personagem. E também gostei muito dos poderes, claro.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Era o primeiro dia de aula na minha nova escola, não estava nem um pouco animado. Não havia mudado de escola por escolha minha ou da minha mãe, mas sim porque eu fora expulso da escola antiga. Não é o que parece, não sou o típico garoto que causa confusão com todo mundo, nem nada.  Só há uma coisa errada comigo, e ela é muito estranha; tão estranha que nem eu entendo. Bem, coisas “diferentes” acontecem comigo, muitas coisas. Uma delas foi o motivo de eu ter sido expulso: lá uma explosão aconteceu na escola e fez com que um aluno que eu detestava sumisse. Como eu era o único aluno presente naquela hora, fui culpado pelo ocorrido, sendo expulso. Mas aquela não era a única coisa estranha que tinha acontecido comigo; eu tenho dezesseis anos e já fui expulso de umas três escolas, sendo culpado por coisas muito bizarras que eu não fiz.
Nas minhas escolas, eu tinha sempre poucos amigos, mas verdadeiros.  Na minha primeira escola, eu tinha dois -Christian e Will -. Na segunda, Chris se mudou para a escola que eu iria passar a frequentar. Ele, eu, uma garota chamada Luna e um garoto chamado Josh éramos melhores amigos. Mas agora, eu iria frequentar uma nova escola diferente de Chris e de todos os meus outros amigos, mas, como nós não perderíamos o contato tão fácil, nós marcamos de nos encontrar depois da aula para conversar sobre muitas coisas.

[...]

Saí da escola com pressa para ver meu amigo e fui direto à sorveteria para não chegar atrasado.
Estava sentado em um daquelas banquetas típicas das sorveterias de Long Island, quando avistei um garoto vindo, mancando, com muletas e com uma mochila preta, entrando na sorveteria e caminhando em direção à banqueta que estava ao meu lado.
Estávamos sentados tomando nossos sorvetes quando eu percebi a expressão inquieta dele.
- O que foi? – eu perguntei.
- Olha - fez uma pausa, olhando para os lados e fungando o ar – Eu vou parecer louco e tudo mais, mas é o seguinte: sabe o seu pai?  - ele tocou no meu ponto fraco. Há pelo menos quinze anos, eu não a via. Não conseguia nem imaginar seu rosto – Bem, ele é um Deus.
- Como assim? Qual é a pegadinha dessa vez? - Chris sempre tentava me animar com pegadinhas que acabavam tendo o efeito contrário, já que, na maioria das vezes, eu as odiava.
- Eu avisei que iria parecer louco, mas deixa eu te explicar direito. Você já ouviu falar em Deuses gregos?
- Sim, no livro que eu li, Hércules, falava sobre Zeus e alguns outros deuses. Zeus teve filho com uma mortal e deu origem a Hércules, algo como um "meio-deus" ou "semideus", não lembro direito.
- Exatamente. Os deuses não são apenas lendas. Eles existem. Os deuses existem. Mas a questão é: às vezes eles têm filhos com mortais, assim como Zeus teve um filho com uma mortal, os deuses têm filhos com humanos. Esses filhos herdam parte do domínio de seu pai ou sua mãe divina e tem algumas... hum... "habilidades". Bem, o tempo está acabando, eu preciso que você venha comigo - ele se levantou e foi em direção à porta da sorveteria, por onde entrava uma mulher que, durante um segundo, me pareceu estar coberta de penas. Forcei meus olhos e percebi que ela era apenas uma mulher normal. Pelo menos era isso o que eu pensava.
Chris fungou o ar e apressou o passo.
- Você vai explicar o que está acontecendo ou vamos simplesmente fingir que eu entendi tudo e continuar andando? – Indaguei em um tom irônico.
- Vamos apenas fingir que você entendeu tudo e continuar andando.
”Ótimo. Bem, isso deve ser apenas um sonho louco, então, qual o problema de eu vivenciá-lo como se fosse real? Além disso, não sei se seria tão ruim ser filho de um Deus grego. Isso explicaria as coisas diferentes e estranhas que sempre aconteceram comigo.”
Estávamos andando quando ouço um barulho estranho. Viro e vejo a mulher que chegou à sorveteria na hora que eu e Chris saíamos. Meu amigo também se virou e viu a mulher. Ele murmurou alguma coisa e depois falou para nos apressarmos. Obedeci, mesmo sem entender.
- É ela, não é? - Falei baixo o suficiente para que apenas Chris ouvisse.
Ele respondeu com um movimento afirmativo com a cabeça.
Olhei para trás mais uma vez e meu olhar encontrou o da tal criatura. ”Se os Deuses são gregos, os monstros também são” pensei e comecei a tentar lembrar de algum monstro feminino da mitologia que tivesse penas. ”É isso, ela só pode ser uma harpia”.
Chris fez um sinal para que eu parasse de andar e assim eu fiz. Ele abriu sua mochila e tirou de lá seu instrumento preferido: uma flauta doce. Colocou uma das extremidades entre seus lábios e uma agradável melodia era ouvida no local.
Decidi vigiar a harpia enquanto ele tocava a música, pois, caso ela viesse atrás da gente, eu poderia alertá-lo.
Quando olhei para ela, vi, novamente, ela coberta por penas. O diferente foi que, daquela vez que olhei, vi também as garras da criatura. ”Mesmo se eu for filho de um Deus grego e se isso tudo for apenas um sonho, isso não vai ser fácil. Não para mim e, muito menos, para um deficiente físico”.
Parei de ouvir a melodia de Chris e me virei na direção dele para perguntar se algo havia acontecido, mas não o encontrei.
”Isso está mais para pesadelo do que para sonho.”
Virei novamente na direção da harpia e a vi avançar em minha direção. Apenas fiquei ali, parado, esperando acordar. Mas o que aconteceu foi bem diferente. Quando ela se aproximou de mim, alguém pulou em cima dela e a jogou no chão. Depois de olhar um pouco, percebi que era Chris, pelo menos da cintura da cima. Da cintura para baixo ele parecia um bode. ”Uma desconhecida que vira ave, um amigo que vira bode, um pesadelo e tanto”.
Ele estava com um objeto na mão, algo parecido com um taco de baseball. Com ele, Chris fere a harpia. Depois de um tempo, ela arranha uma das pernas de meu amigo com suas garras, desconcentrando-o por tempo o suficiente para que ela começasse a voar e se recompusesse no ar.
Comecei a me mover, lenta e disfarçadamente, até sair do campo de visão da harpia, ficando atrás da mesma.
Chris olhou para mim e, logo em seguida, desviou o olhar. Provavelmente ele não queria que a criatura descobrisse meu plano.
Para minha sorte, ele desvia o olhar rápido demais e acaba obtendo o inverso do que queria. A harpia se virou em minha direção e levantou suas garras, se preparando para atacar. Ela avança para mim e, no último instante, se desfaz em cinzas. Não sei bem o que aconteceu, mas só de eu ter continuado vivo já estava tudo bem.
- Vamos, precisamos chegar até um local seguro. Existe um lugar que é habitado apenas por semideuses e seres mitológicos como eu e você, o Acampamento Meio-Sangue. Vamos para lá, ok? O que me diz?
- O que eu tenho a dizer? Bem. Tem como sentir sono, dor e cansaço em um sonho ou isso tudo é mesmo real?
Chris ri. Normalmente, ele é quem faz piada, mas, em uma situação louca como essa, por que eu não poderia fazer uma também?
- Sim, é possível, mas tudo isso é real. Mas não se preocupe, ninguém acredita tão fácil. Agora vamos, Quíron me deu um pouco do dinheiro dos mortais. Acho que é o suficiente para pegar um táxi daqui até lá.
- Quíron?
- É. Ele é um centauro. O diretor do acampamento. Te conto mais sobre tudo isso no caminho, vamos logo.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nicholas Eagle Sáb 28 Mar 2015, 15:48

Ficha de Reclamação
Características
-Fisicas-
Nicholas tem um corpo magro, mas de um jeito bonito. Ele olhos castanhos claros e um cabelo bem bagunçado e castanho. O que mais chama atenção, são suas roupas, costumam ser folgadas e confortáveis, de cores discretas, e a falta de cuidados que não ultrapassem o básico deixam esse garoto bem desleixado. Gosta especialmente de preto e branco. Provavelmente tem a maior coleção de pijamas no mundo, usando-os até pra sair, afinal pra que comprar outras roupas?
-Emocionais-
É um garoto essencialmente preguiçoso, sonolento, sempre disposto a tirar um ótimo cochilo, levando isso quase como filosofia de vida.
Nicholas não se preocupa muito com sua aparência geral, embora não seja porco. É calmo, tranquilo e educado. Procura evitar brigas o quanto for possível, mas é dedicado a causa, perdendo a preguiça quando nota a situação. Embora sua dedicação seja questionável para alguns, Nicholas ajuda a seu jeito, pois quando não está dormindo, está ajudando a compreender sonhos tortuosos e lendo. Ah, sim, os livros. Com uma pequena paixão pelos tais, Ele também gosta muito de ler: fantasia, e principalmente mistério e magia. Ao ter um bom conhecimento adquirido de livros, usa-o sempre que precisa para resolver seus problemas, já que evita conflitos, usando a lógica para sair de uma determinada situação. Entretanto, tem fé também nas superstições e no misticismo. A única coisa que tira Nicholas do sério, embora procure sempre manter a compostura, é receber ordens de pessoas mais novas que ele e ser considerado “um fardo”. Seus talentos, além de usar a cabeça e dormir (se é que isso é um tipo de talento), é fazer adivinhações com sonhos, embora a precisão disso seja um pouco... Questionável.

Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Dormir é vida. No sentido literal e nos outros também: se não dormir por um determinado período, você pode até morrer de exaustão! E no sentido de metáfora... Bem, quem não gosta de dormir? O sono traz tantas coisas boas! Descanso para o corpo e para a alma, solução de problemas, sonhos, um tempo tranquilos para pensar... Logo, Hipnos é o cara.
Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
O novo emprego na lanchonete da esquina de casa era entediante. A escola era entediante. Tudo era entediante, dormir era tão mais emocionante.
Para Nicholas, dormir não era simplesmente deitar a cabeça e começar a roncar. Dormir era um estilo de vida, algo mais profundo. Talvez fosse mesmo, mas quem garantia? Ele mesmo não contava. Os sonhos eram como uma vida paralela, cheia de portas, caminhos, escolhas. De algum jeito, o mesmo sabia que tinha algo errado com ele. Seus sonhos às vezes eram comuns, como todos. Mas vários deles, era como se... Se...
Houvesse alguém a observando.
Nestes sonhos, tudo era uma névoa, densa e quase mágica, mas não úmida. Eram estranhos, pois Nicholas tinha total controle de suas ações. Eram sonhos lotados de portas que não levavam a lugar algum, ou raramente quando levavam, era apenas um flash e era levado de volta ao salão inicial das portas. As portas sempre giravam, e ele nunca sabia que caminho seguir. Algumas sempre estavam trancadas. Outras emitiam uma força tão forte e desconhecida que o jovem não se atrevia a chegar perto. E a sensação de ser observado crescia a cada sonho, que ocorriam cada vez mais vezes.
Aquilo era desconfortável, mas curioso. Desde pequeno, sua vida não foi fácil. A mãe lutava para sustenta-los. Uma mulher enérgica e ativa, muito ao contrário do filho, que batalhava dia após dia para ganhar o pão que o Diabo amassou. Felicity trabalhava na loja de colchões provavelmente menos prestigiada da cidade, o que era bem irônico se relevado ao fato de que seu filho os amasse, para o desgosto da mãe.
Nicholas não tinha pai. A mãe dizia que um dia fora embora, mas sempre dizia tal fato com uma voz distante, como se sua alma não estivesse ali. Não havia fotos, notícias ou nada do tipo. A minúscula casa de um andar, quatro cômodos e paredes com a tinta descascada tinha a essência vazia, sem nem mesmo o cheiro de casa. Quase como se... Como se estivesse abandonada.
Tudo só piorou.
A loja de colchões queimou até não sobrar sequer uma ruína. A polícia lutava para tentar explicar a causa, mas nada era feito. Era como andar em círculos, pensou Nicholas.
Piorou mais um pouco.
Felicity desaparecera como fumaça. Sem vestígios. Por que tudo tinha que acontecer tão rápido? Aquilo era como se drogar.
No meio do nada. 16 anos. Sem dinheiro, sem família. Sem vida.  Pense como Nicholas, neste momento: como você se sentiria se tudo que você se apoiasse tivesse simplesmente sumido? Acabado? Se desfeito como fiapos de uma roupa?
Sim, no chão. Acabado. Sem forças para se levantar.
E agora, misture isso à sensação de achar um garoto mais novo que você que se diz ser um parente distante seu e diz, entediado:
-Você é filho de um deus. Não me dê trabalho, preciso te levar ao Acampamento. Pode aparecer um monstro a qualquer momento se você andar por aí assim, com as emoções a flor da pele. Fique calado.
Sim, ainda no chão. Acabado. Mas com força o suficiente para querer dar na cara de um menino doido desse.
-------------------------
OK. Aquilo era loucura, sim. Mas o menino tinha uma arma estranhamente brilhante e afiada e parecia doido de pedra com aquela conversa toda. Nicholas não estava muito disposto a desafiá-lo.
- Você não disse que íamos ter que ir de Manhattan até aqui num táxi e depois ir todo esse trecho À PÉ e a noite! – Dizia Nicholas, irritado. Tudo que ele tinha, que não passava de uma trouxa de pijama velhos, uma barra de chocolate derretida e uma garoto irritante que parecia querer dar uma de babá.
Após está morrendo de tédio, eles ouviram um barulho vindo das árvores, não, não era um barulho, era um sussurro que parecia vir de outro mundo, de um sonho talvez. Nicholas viu uma imagem trêmula e quase imperceptível, achou que estava delirando, foi nessa hora que o garoto gritou
- FUJA! – anunciou ele puxando-o.
E começaram a correr na direção em que iam. O garoto sem nome disse que já estavam chegando a um local seguro. E ao subirem e atravessarem uma colina com uma placa que Nicholas não conseguiu ler direito. Pararam exaustos e o estranho garoto disse:
- Bem-Vindo! Esse é o Acampamento Meio-Sangue. – Conseguiu falar.
Um tempo depois ao andarem pelo Acampamento, e conhecer os locais do mesmo. Nicholas percebeu que aquilo era legal, mas precisava de uma bela dormida, estava exausto. O sol já estava nascendo quando não resistiu ao impulso e dormiu admirando os campos de morango ao longe.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Rafael Rott Dom 29 Mar 2015, 01:26


Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser reclamado por Hefesto por me identificar com o deus, sendo que admiro o mesmo e ser um dos meus deuses favoritos. Gosto bastante de coisas relacionadas a forja, tecnologia, metais, metalurgia e fogo que é o elemento que mais gosto. Também gosto de sua história que é bem diferente da de outros deuses.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas).

Matthew na maior parte do tempo mantém uma expressão seria e pensativa, não é de falar muito e quando fala é pra adicionar algum comentário sarcástico adjunto a um pequeno sorriso malicioso. Mesmo tento uma personalidade fria e apática quando Matt está criando algo torna-se mais calmo e amigável sendo um pouco mais comunicativo, essa mudança faz algumas pessoas pensarem que o garoto é bipolar ou algo do gênero.

- História do Personagem.

Matthew nasceu e foi criado em Manhattan por sua mãe Betty, já seu pai o garoto nunca conheceu. Matthew sempre teve vontade de conhecer seu pai ou ao menos saber quem ele era já que toda vez que fazia essa pergunta a sua mãe a mesma apenas dizia que seu pai era um grande homem. O jovem sempre se perguntou em que sentido ela dizia aquilo, porem nunca obteve a reposta.
Sua mãe era dona de uma pequena mecânica, não era grande coisa mais rendia dinheiro suficiente para ambos viverem bem. Uma vez Betty deixou escapar que seu pai gostava muito de mecânica oque fez Toodd pensar que o homem era um mecânico igual sua mãe, então sempre que alguém perguntava o que seu pai fazia ele respondia que era um mecânico.

O meio-sangue estudava em uma escola publica do seu bairro, nunca foi um aluno exemplar, na verdade nunca foi um bom aluno já que seu Transtorno do déficit de atenção e sua Dislexia atrapalhavam bastante seus estudo e mesmo assim os professorem afirmavam que isso era apenas um desculpa para sua preguiça ilimitada. O garoto se aborrecia muito com a escola sentido as vezes vontade de parar de estudar e apenas ajudar sua mãe na mecânica, porem sua mãe nunca concordou com a ideia já que não queria que o filho fosse apenas um mecânico. A única coisa boa que aconteceu a Matthew na escola foi conhecer Bill, um garoto pequeno que usava muletas e sempre usava um boné vermelho nunca tirando-o, mesmo para alguém que andava de muletas o semideus achava que seu amigo caminhava um pouco estranho lembrando-o vagamente algum animal.
O garoto se sentia muito bem quando estava na mecânica rodeado de peças de carros, ferramentas e graxa. Já Bill não gostava muito do lugar mais mesmo contra sua vontade permanecia toda a tarde no lugar fazendo companhia para seu amigo. Era evidente que Bill não gostava daquele tipo de coisa preferindo uma fazenda ou floresta cheia de animais, plantas e ar fresco, isso fazia Matthew se perguntar porque o garoto era seu amigo já que ele sabia que não era uma pessoa muito agradável. Logo todo obteve a reposta para sua pergunta.
Era um dia ensolarada costumeiro no verão, Matthew e Bill estavam sozinhos na mecânica, Matthew terminava de concertar um carro enquanto Bill comia enchiladase ao mesmo tempo tentava tocar uma musica estranha na sua flauta de bambu que também era um pouco estranha.
- Cara, não é porque você é ambidestro que vai conseguir comer e tocar essa coisa ao mesmo tempo. – disse Matthew dando um pequeno sorriso zombeteiro.
- É que tenho que aprender essa melodia. – disse o Sátiro
- Não sei por que esse pedaço de madeira é tão importante pra você.
- Não fale assim da flauta ela era hum... da minha mãe.
- Tanto faz...
- Que cheiro é esse?
- Que cheiro? Não sinto nada, mas deve ser seus sapatos você nunca tira essa coisa.
Derrepente Bill levantou-se do banco em que estava e começou a cheirar o ar como um cão que os policiais usam para achar drogas ou explosivos. O garoto continuou cheirando o ar e ao mesmo tempo caminhando em direção da entrada do estabelecimento, até que ficar paralisado a dois metros da entrada com uma expressão de medo absoluto em seu rosto. Matthew fica sem entender o que estava acontecendo até que começa a escutar um rosnado bem alto que se originava da entrada da mecânica, porem não tinha nada lá.
- O que é isso? – perguntou Todd.
Então o animal que rosnava ferozmente aparece do nada, uma espécie de cão negro do tamanho de um leão, seus olhos eram de um vermelho intenso e enquanto rosnava para os garotos mostrava suas presas que pareciam bastante afiadas e prontas para dilacera-los quando der vontade.
- Que? Que bicho é esse Bill?
- É um Cão Infernal.
- Cão Infernal? Isso não é um animal mitológico? Isso não existe.
- Você está vendo ele não está? É um Cão Infernal é jovem e bem menor que um adulto mais não menos perigoso.
- Pequeno? Essa coisa é maior até que um Leão! Como isso é pequeno?
- A questão é que se não saímos daqui ou derrota-lo iremos virar ração pra cachorro.
- Entendo. Tem alguma ideia pra sair daqui, porque acho que não vamos conseguir derrota-lo se é que essa coisa pode morrer. E fugir não parece fácil já que ele está ocupando a única saída.
- Tem razão, nos temos apenas que distrai-lo de alguma forma e depois fugir. Eu vou correr na sua direção ele com certeza vai me perseguir, então nessa hora antes que ele me alcance você o atinge na cabeça com alguma coisa pesada.
O cão continuava observando os movimentos dos garotos e ao mesmo tempo rosnando, era incrível que ele ainda não tivesse atacado parecia que ele estava esperando que um dos garotos tentassem fugir para que ele pudesse atacar.
- Bom plano. Espera, como você vai correr de muletas ele vai te alcançar antes que você pensei em correr.
- Quem disse que vou andar de muletas?
Logo Bill jogou as muletas no chão e começou a tirar os sapatos, Matthew não entendia o que o garoto estava fazendo até que ele tirasse o sapato do pé esquerdo. Onde devia ter um pé com cinco dedos tinha apenas um casco fendido com o tornozelo peludo.
-O... O que é isso? – perguntou Matthew perplexo.
- Depois te explico não temos tempo para conversar. – avisou o Sátiro.
Bill estava certo antes mesmo que ele corre-se o Cão Infernal avançou em sua direção como se as pernas de bode tivessem abrido seu apetite de alguma forma. O cão corria em uma velocidade limitada já que o lugar estava cheio de carros e ferramentas jogadas pelo caminho enquanto Bill apenas saltava por cima de qualquer obstáculo que aparecia em sua frente. Matthew vinha que o cão estava se aproximando e ainda estava desarmado, olhou em volta a procura de uma arma com pode suficiente para derrubar o animal, depois de alguns segundo encontrou a ferramenta certa um martelo enorme quase tão grande quanto o martelo de Thor.
- Isso deve ser o bastante... – disse o garoto ao mesmo tempo em que facilmente levantava o pesado martelo e o apoiava em seus ombros.
Matthew se esconde ao lado do capo de automóvel para que o Cão não o vesse quando estive se aproximando, então ele o atingiria com o martelo na cabeça pela lateral. Bill passou rapidamente trotando e o garoto aguardava o momento certo para sair com seu martelo e atingir o animal. O cão se aproximou e Matthew correu em sua direção já movimentado o martelo para trás para assim pegar força em seu golpe, porem esse movimento lhe trouxe uma desvantagem já que o peso para trás dificultou seus movimentos fazendo-o atingir o meio do animal em vez da cabeça. Mesmo que o golpe não fosse no lugar planejado a força foi o suficiente para derrubar o Cão Infernal que se retorcia em dor no chão.
- Vamos pra fora!! – gritou Bill já passando pelo Cão caído.
- Ok! – respondeu Matthew acompanhando-o.
Os dois garotos corriam rapidamente em direção da saída e o Cão Infernal vendo que eles estavam fugindo levantou-se ignorando sua dor e correu em seguida dando um salto que o fez alcançar o calcanhar de Todd.
- Matthew cuidado! – avisou o Sátiro ao ver que o Cão Infernal estava prestes a saltar novamente e alcança-lo.
O Cão saltou e ao mesmo tempo Matthew sacou um pequeno punhal de ferro que ele mesmo fizera. O garoto virou-se e posicionou o punhal na sua frente pronto para atingir o animal quando o mesmo se aproxima-se. Bill pensava que estava prestes a falhar em sua missão e perder seu amigo já que ele sabia que uma misera adaga de ferro não seria o suficiente para derrotar o monstro. Porém quando a adaga está a centímetros do Cão sua ponta começa a brilhar como se a mesma estivesse queimando, a arma penetra a carne do animal queimando-o por dentro, segundos depois o monstro explode transformando-se em uma espécie de pó dourado.
- Sinistro.- disse Todd.
- Com certeza.- respondeu Bill.
Depois do ocorrido Bill e Betty explicaram a Matthew tudo que ele tinha que saber sobre deuses, semideuses, monstros e o acampamento. Depois o garoto teve que decidir se queria ou não ir para o acampamento Meio-Sangue, sabendo que ataques semelhantes ao do Cão Infernal ocorreriam com mais frequência dali pra frente Matthew decide ir.
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Re:Ficha de Reeclamação

Mensagem por Ethan Blaze Dom 29 Mar 2015, 16:51

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Tânatos. As características do deus se encaixam perfeitamente com a trama do personagem.



- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas: Ethan tem 12 anos ,cerca de 1,55  e não apresenta muitos músculos.Sua pele é pálida,seus olhos escuros,cabelos são pretos quanto a noite ,e extremamente lisos e ele é magro.
Psicológico: Ethan não é uma pessoa fácil de lidar pelo contrario ele é frio,concentrado,grosso e calculistas ,poucas vezes mostra felicidade ou gentileza o que faz dele um sujeito de poucos amigos.


- Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
 Era mais um dia de escola e Ethan se sentia no próprio inferno,não que ele não se sentia assim todos os dias de sua vida ,mas aquele era um dia em especial era o dia do seu aniversário.Mal chega na sala de aula e ele é recebido com um ovo na cabeça seguido de mais 32 ovos seguidos no mesmo local .Aquele dia parecia uma maldição,ganhou um 0 em todas as provas que recebeu,foi posto para fora da sala pela professora de matemática por ter simplesmente deixado o lápis cair, além de ter sido zoado por ser o único garoto usava roupas pretas e por não ter nem um amigo tirando Edward um garoto paraplégico que andava ao seu lado.
                                                                                                                          [...]
  
  Quando voltou para a sala,a professora de matemática falou para que ele fosse para ir atê para a sala da diretora.Enquanto andava pelo corredor ouviu uma estranha voz em sua cabeça dizendo:
-Não confie em sua professora!Corra para a porta Agora!
 A cada passo que Ethan andava a Voz ficava cada vez mais alta e quando virou para falar com a Professora ficou surpreso como que aconteceu com ela.As mão de sua professora começaram a virar garras,o pés começaram a se transformar patas e os braços começaram a virar assas. Ethan então ouviu um grito:
-Vai ficar parado no mesmo lugar e morrer ou vai correr e se salvar.
 Quando Ethan se virou para trás viu seu amigo,Edward usando uma armadura grega e onde ficavam suas pernas estavam Bode. Ethan foi ate ele e perguntou assustado:
-O que Diabos esta acontecendo?O que esta acontecendo com a ela?E por que você da usando uma Armadura?
  Edward olhou para mim com uma expressão seria e falou:
-Não tem tempo para explicar eu tirar daqui agora!!!
Nós dois começamos a correr atê a porta ,quando ouvimos um grito igual a de um animal selvagem,olhei para trás e vi um monstro voador vindo na nossa direção.Edward se virou e jogou uma faca em uma das assas do monstro e ouvimos um urro assustador.
Quando saímos da escola,Edward olhou para trás para ver se não estávamos sendo seguidos e disse:
-Diga a sua mãe sobre tudo o que aconteceu e depois me encontre neste endereço.
Ele entregou um cartão dizendo "Acampamento Meio-Sangue" e Ethan começou a andar para o ponto de onibus.
Quando Ethan chegou em casa,falou tudo o que aconteceu com sua mãe e entregou o cartão a ela.Ela quase ficou louca quando soube do que aconteceu , começou a fazer a minha mala e me disse para eu esperar no carro dela.
Quando ela entrou no carro,começou a dirigir ate a saída da cidade.Quando eles chegaram em um estranho acampamento de verão sua mãe entregou a sua mala a ele e falou:
-Você dera que ficar aqui agora para sua próprio bem.
Quando Ethan entrou no local viu outras perssoas iguais a ele só que usando armaduras,viu varios homens bodes iguais a Edward ,então sentiu uma mão  em seu ombro e quando se virou,viu seu amigo Edward com um sorriso no rosto.
Ele disse a Ethan:
-bem vindo ao Acampamento Meio-Sangue,lar de semi-deuses,sátiros , ninfas e esse é o seu novo lar
Ethan Blaze
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aleksander Gredenko Seg 30 Mar 2015, 19:04


Ficha de Reclamação


– Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Thanatos. O deus mais peculiar e, ainda assim, iconicamente original e perfeito de toda a mitologia grega. Sempre apresentei indícios de deter de um enorme apreço por essa divindade e por muito tempo desejei interpretar um personagem que o tivesse como progenitor. É com muito orgulho que trago ao fórum minha melhor personagem, Gabriela Holbrook, que representa, sem sombra de dúvida, a personificação perfeita de uma prole desse deus magnífico que foi tão pouco explorado na cultura da Grécia.

– Características Físicas:
Ostenta um belíssimo par de olhos cujo as órbitas oscilam entre um verde penetrante e um azul tão intenso que não pode ser classificado como uma tonificação exata. Sua derme é tão esbranquiçada que parece até mesmo ser descolorada, além de apresentar pequenas sardas intrínsecas da moçoila na altura de suas bochechas magricelas, logo acima de seus pequeninos lábios róseos. Seu nariz é curvilíneo e seus cabelos são, decididamente, tão negros quanto à escuridão infinita, embora, por vezes, dependendo do foco lunar, aparentem deter de um ar mais simplório – um castanho escuro nem tão comum. É de praxe vê-la utilizando maquiagens de tons fortes, sombras singularmente lúgubres balizam seus olhos incomuns, ressaltando-os. Seu estilo de roupas, nas raríssimas ocasiões em que não está utilizando a camiseta laranja do acampamento, remete bastante ao goticismo.

– Características Psicológicas:
Cínica, traiçoeira, fria, amoral, indecente, hipócrita, injusta, misteriosa, sedutora, oportunista, destemida, vingativa e mentirosa. Em um olhar primordial, qualquer um com uma percepção considerável identificaria Gabriela Holbrook como o mal em figura de gente. Só se importa consigo mesma e com as pouquíssimas pessoas que dispõe-se a chamar de amigos. Não é uma pessoa muito aberta e prefere estar sozinha à viver cercada de pessoas “imbecis”, como ela mesma tem o hábito de rotular a maioria que a cerca costumeiramente. Teme, algum dia, se apaixonar. Mas, ao mesmo tempo, dúvida que isso seja possível, o que a coloca em uma terrível contradição consigo mesma. Não aceita injustiças cometidas por outras pessoas e não tolera atitudes arrogantes provenientes de ninguém, fato que a torna uma verdadeira hipócrita, já que esse tipo de comportamento é típico de sua personalidade singular.

– História da Personagem:

“Embora eu acreditasse que estava aprendendo a viver, estava aprendendo a morrer”


Eu sou uma contradição. Um ser concomitante que não deveria existir. Eu nasci da morte, vivo para a morte. Desde minha infância, sou considerada um agouro de tudo que os seres normais mais temem no universo: o fim de suas vidas.

Desde antes do despontamento dos poderios que herdei de meu pai, eu já era considerada uma anômala. Minha mãe biológica me deixou na porta de um orfanato assim que nasci, mas, por sorte, fui acolhida por uma família americana que criou-me da melhor maneira possível. Na escola, entretanto, os alunos evitavam ficar próximos a mim por me acharem esquisita. E meus gostos peculiares apenas reforçaram essa ideologia que, na realidade, não poderia estar mais correta.

Lembro-me como se fosse ontem os dias infernais que vivi na selva que batizaram de “Ensino Médio “. Lá estava eu, uma garota de dezessete anos que havia reprovado diversas vezes e, por essa razão, continuava no 1º colegial, lidando com crianças imaturas enquanto assistia os pouquíssimos colegas de que detinha se afastarem de si pela mudança de classes. Alguns culpavam a minha diagnosticada dislexia. Já eu, culpava a mim mesma. Bah! Como eu detestava aquele lugar!

Enquanto todas as garotas se arrumavam da forma mais comum que conseguiam, eu preferia manter meu estilo intrínseco. Então, todas as manhãs, lá estava eu com meu shorts jeans rasgados e minha meia-calça lúgubre esdrúxula. O pescoço, ornamentado por diversos cordões com insígnias que eu nem mesmo entendia o significado e botas negras de salto-alto que deixavam-me ainda mais alta do que eu já era.

E quando pensei que não poderia piorar, em meu último ano, eis que surge do nada um rapaz chamado Trevor, um aleijado que insistia em manter-se em minha cola, dizendo estar apaixonado por mim. Certa vez, soquei-o no rosto. Curiosamente, sua reação foi mais atípica do que eu jamais poderia imaginar: ele baliu. Sim, como um bode. E toda vez que alguém procurava confusão comigo, ele acabava por tentar intervir e apanhava em meu lugar. Era muito patético. Como se eu não soubesse me defender de um bando de panacas que acham que são bons de brigas. Apanhei muito no Marlene Morgenstein High School, sim... Mas também rendi bons olhos roxos aos mortais que costumavam me perturbar.

Por alguma razão, alguns dos estudantes me temiam sem eu nem mesmo ter feito nada contra eles. Minha popularidade só aumentou no colégio quando entrei em uma empreitada perigosa: a venda de drogas. Mas, para meu azar, não tardou muito até que esses momentos felizes fossem findos para mim. Certa vez, em uma tarde nebulosa, ocorreu algo que foi o início de um acontecimento que mudou minha vida para sempre. Eu estava lá, em meu local predileto em toda a cidade de Tallahassee: o cemitério nacional.

Pode parecer estranho e realmente é, mas sempre que eu me ajoelhava diante das tumbas, eu me sentia mais feliz. Sentia como se pudesse ser quem eu realmente era, como se pudesse fazer qualquer coisa sem ser punida por isso. Acendi um cigarro Marlboro por intermédio de um isqueiro qualquer e dei a primeira tragada, liberando a fumaça tóxica no vácuo. De repente, uma voz tirou-me de meus devaneios profanos.

— G-Gabi! — gaguejou.

Girei as órbitas, volvendo a estrutura em sua diretriz.

— O que você quer, Trevor?

— G-Gabi! — repetiu, dessa vez içando seu indicador sobressaltado no vácuo para me apontar alguma coisa.

Me virei na direção que seu dedo indicava e me deparei com algo aparentemente muito comum: uma revoada de corvos que sobrevoava a cova em que antes eu estava ajoelhada, encarando-nos.

— Céus, garoto! São só corvos! — ralhei. — Deixe de ser covarde, eles não vão te morder.

Ele engoliu a seco.

— Preciso... Proteger... Você... G-Gabriela, venha... Proteger — tentava pronunciar-se de maneira clara, falhando grotescamente.

— Do que está falando, Trevor? — acarei-o, estreitando as órbitas.

— Só venha comigo. — Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti seu punho agarrar minha mão e algo extraordinário aconteceu: ele deixou que suas muletas caíssem na terra e começou a me puxar com voracidade, tentando me afastar do bando de aves.

Foi então que eu entendi o que estava acontecendo. No momento em que ele me conduziu nada sutilmente, os corvos começaram a voar desesperadamente em nossa retaguarda, tentando alcançar-nos como se suas vidas dependessem disso. Olhei de esgueiro para trás enquanto corria. O choque era muito grande, não consegui falar nada. Uma das aves bicou o lábio de Trevor, dilacerando uma parte em um corte profundo. Ouviu-se um urro de dor que repercutiu em um eco agudo por todo o lugarejo. Ele começou a correr mais rápido.

Meus pulmões pareciam se liquefazer de tanto esforço que empregavam para manter-me respirando. Quando finalmente conseguimos despistá-los, eu ainda não conseguia me pronunciar. Paramos no ponto de ônibus onde nos assentamos com nossas mochilas escolares ainda presas em nossas costas. Arfante, tentei procurar as palavras certas para iniciar um diálogo que sanaria, pelo menos, um terço de minhas dúvidas.

— O que foi isso? — bronqueei. — Você não é paraplégico? Como... Por que os corvos nos perseguiram?

— Corvos, Gabi? — Ele me acarou, também arfante. — Céus! A névoa tem mais poder sobre seus olhos mortais do que eu poderia imaginar. Acha mesmo que aquelas criaturas que nos seguiram eram meros corvos?

Eu pisquei. Do que ele estava falando?

— O que está acontecendo, Trevor? Não minta para mim.

— Lembre-se das aulas de história, Gabriela... O que aprendemos a respeito de mitologia grega? — Trevor arqueou sua sobrancelha, espantado por alguma razão que eu ainda desconhecia.

— Que os deuses foram criados pelos seres humanos na época da Grécia Antiga para explicar os fenômenos da natureza e... — fui interrompida.

— Será que foram mesmo?

— É claro que foram! — pausei. — O que está sugerindo? Isto é loucura! Eu... Eu vou pra casa.

— Não, você não vai. Fugiu do seu destino a vida inteira, Gabriela. Mas agora, ou você vem comigo, ou morre. — Ele apertou meu pulso.

— Então eu prefiro morrer. — Desvencilhei-me, me levantando e cuspindo na calçada.

Sai andando para longe daquela maluquice, mas, antes que pudesse tomar muita distância, ele disse algo que despertou minha atenção.

— Que pena... Se essa é sua escolha, não poderei lhe contar sobre quem são seus pais biológicos.

— O que sabe sobre isso? — falei, dando meia-volta. Ele sorriu.

— Acho melhor você se sentar.

Segui seu conselho, trêmula e a contragosto. Há muitos anos eu não ouvia nada sobre minha família verdadeira e saber mais sobre meus pais parecia algo muito tentador. Mas para minha surpresa, naquele dia, ouvi dele algo muito mais impactante. Eu não era uma mera mortal. Minha dislexia não havia vindo comigo para esse mundo sem uma boa razão. Minha mãe chamava-se Mariah Holbrook, uma prostituta que, segundo Trevor, havia morrido alguns anos atrás. Mas meu pai era um deus grego. Ele não sabia quem, exatamente. E embora fosse difícil para mim acreditar em algo tão remoto, suas explicações começaram a fazer sentido. Talvez, se eu fosse uma filha de Hades, aquilo explicaria o fato de eu apreciar tanto cerimônias como velórios, enterros e cremações. As vezes, em sonho, eu via sepulturas aleatórias de lugares em que eu nunca estivera antes. Mas a pior parte, ele deixou para o final.

— E agora que sabe disso, — Ele bufou. — precisa vir comigo, Gabriela. Seus pais adotivos, aqueles que você ama, estão em perigo. Aqueles pássaros não são nada perto dos monstros que virão atrás de você se continuar aqui, na Flórida. Se realmente deseja mantê-los seguros e, mais ainda, manter-se viva... Precisa vir comigo.

— Ir com você? — repeti, mordiscando o lábio inferior. — Para onde, Trevor?

— Para o Acampamento Meio-Sangue.

Nunca havia ouvido falar sobre aquele lugar nas aulas de história. Todavia, o termo “meio-sangue” despertou em minha mente uma memória que ainda estava bem nítida em minhas lembranças. Eu era uma meio-sangue, segundo Trevor. Existiam outros como eu? Senti-me tentada a ir, tomada pelo desejo de não ser mais uma incomum, mas sim uma pessoa normal e aceita por outros que detinham, supostamente, dos mesmos dons que eu ou, pelo menos, semelhantes. Não restou dúvida. Na noite daquela mesma data, eu e Trevor partimos para o Acampamento Meio-Sangue. Mais recentemente, algo estranho mudou minhas percepções sobre ser uma semideusa. Após várias semanas no chalé de Hermes, eu finalmente fui reclamada.

— Filha de Thanatos! — anunciou o diretor de atividades em alto e bom som.

Eu não era uma prole do deus do submundo, mas sim uma filha do deus da morte. Mais uma vez, me vi imersa em uma realidade alternativa que jamais pensei que poderia ser real. Mas estava decidida a me adaptar, treinando e me tornando uma semideusa forte e experiente que faria de tudo para dar orgulho ao meu pai verdadeiro... Mesmo sem nunca tê-lo conhecido.





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Aleksander Gredenko
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoe Belacqua Seg 30 Mar 2015, 22:38

What if I say I'm not like the others?
Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Eos, já que me interessei bastante pela deusa e a personalidade de seus filhos assim que vi e ela se encaixa bem na trama e características de minha personagem.
- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características  físicas: Zoe é uma garota bela com porte esguio. Tem uma pele clara como leite e traços suaves. Os cabelos ruivos e volumosos cascateiam até a nuca. Os olhos parecem castanhos, porém, contra a luz é possível perceber que eles possuem uma cor âmbar como o sol de manhã, que lhe confere um ar misterioso e atraente.
Características psicológicas: Durante o dia, Zoe é uma garota cheia de energia, que sempre está disposta a ajudar. É pacífica educada e muito inteligente, raramente brigando com outras pessoas, mas não tem medo de se defender quando provocada e não é do tipo que se desespera facilmente, conseguindo manter a cabeça no lugar mesmo sob pressão. Pela sua personalidade agradável, as pessoas costumam subestimá-la, algo que ela realmente odeia. Quando cai a noite, a menina torna-se um pouco mais séria, recatada e irritadiça, falando pouco. Tende a agir mais racionalmente, entretanto nunca perde a educação e na maioria das vezes consegue manter a serenidade.
- História do Personagem
O humor  de Zoe já estava azedo antes dela pisar numa poça de água no meio da rua e sujar sua bota. Droga!, pensou. O sol estava se pondo no céu acinzentado. As nuvens pareciam pesadas como chumbo enquanto a garota tentava arrumar o guarda-chuva precariamente sobre a cabeça, mas de pouco adiantava, já que as gotas escorriam pelo seu rosto como lágrimas e encharcavam suas roupas, molhando-a até os ossos. Esfregou a mão livre no outro braço, buscando calor. Os últimos dias não tinham sido dos melhores também. Sua avó andava um pouco doente e o aluguel da casa estava atrasado.

A menina ajudava como podia. Quando não estava estudando, ajudava na biblioteca pública e conseguia arranjar algum dinheiro para comprar comida para o mês, mas não era nada muito significativo. Nada que realmente aliviasse sua situação.

Depois de sentir que fora atingida por um dilúvio, finalmente chegou no prédio onde morava com a avó. Seus pais haviam morrido após seu nascimento, e somente a mãe de seu pai restara para cuidar dela. Era seu único parente vivo, por isso Zoe sempre se esforçara muito para cuidar dela quando a idade começou a afetá-la, apesar de saber que a idosa não e estava em seus melhores dias. Sacudiu a cabeça para afastar aquele pensamento. Arrumaria um jeito. Tinha de arrumar, ou ficaria sozinha.

Começou a subir as escadas para seu apartamento, Ao chegar lá, a porta estava entreaberta. A menina aproximou-se cautelosamente:

- Vovó? - Chamou uma vez, sem obter resposta. Hesitou alguns segundos até ouvir um terrível grasnado, então disparou sem pensar, empurrando a porta com tanta força que quase caiu ao adentrar seu lar.

Por puro instinto, ela abaixou-se antes que algo parecido com garras a acertasse onde antes estava seu rosto. Encolheu-se num canto, apenas observando. Tudo parecia um caos girando ao seu redor. Após alguns instantes, seu cérebro começou a processar lentamente os acontecimentos. A primeira coisa que Zoe viu foi uma outra presença, de um garoto negro e alto, com um par de pernas felpudas de bode. Não demorou para que ela conseguisse voltar às aulas de história e perceber que deveria ser uma criatura mitológica, um sátiro, o que não fazia sentido algum. Parecia estar montado em uma espécie de pássaro que a jovem não pôde identificar, pois sua atenção voltou-se para a figura inerte de sua avó deitada de bruços, envolta por uma poça carmim.

Zoe correu até ela, ignorando tudo à sua volta. Ajoelhou-se ao seu lado, colocando dua cabeça em seu colo, não se importando com o sangue que impregnava suas roupas. Ela mordeu o lábio, aflita, só podendo observar enquanto suas lágrimas e a água de seu cabelo ainda molhado misturavam-se na face de sua única parente, com o corpo flácido e os olhos desprovidos de vida.

Tinha noção de alguns barulhos e gritos perto dela, mas não importava. Nada mais importava, porque agora estava sozinha. Não tinha mais ninguém.

Sentiu uma mão forte fechando-se sobre seu braço. Devia ser o garoto, arrastando-a. A jovem sabia que aquilo não estava certo. Devia resistir, mas não tinha forças. Deixou que ele a carregasse escada abaixo, até o lado de fora, enquanto murmurava coisas como "monstros", "semideuses", "acampamento", mas Zoe simplesmente não era capaz de se concentrar em suas palavras. Tudo parecia se dissolver ao seu redor, como se estivesse vivendo um pesadelo, somente esperando para despertar e poder dizer bom dia para sua vó, preparar-lhe café e ir para escola, então pro trabalho e só voltar ao anoitecer.

Mas não era um pesadelo, muito menos um sonho. Percebeu quando entraram dentro de uma espécie de carro, enquanto uma insígnia brilhava acima de sua cabeça e o sátiro afirmava algo parecido com "É uma filha de Eos".
You're the pretender



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Qua 01 Abr 2015, 01:20



AVALIAÇÃO
SERÁ QUE VOCÊ FOI RECLAMADO?

Avaliados por Tânatos

Andy Dothraki — Reclamado como filho de Deimos: Quero lhe dar os meus parabéns pela ficha impecável. Sua história, ou melhor, a história do seu personagem é super coerente, e gostosa de se ler e corrigir, apesar dos fatos narrados serem relativamente comuns nas inscrições apresentadas no fórum. Seja bem-vindo, filho do pânico.

Nicholas Eagle — Reprovado como filho de Hipnos: Eu realmente gostei de sua ficha, Nicholas; e iria aprová-lo. Gostei muito do jeito que você relacionou o seu personagem com o domínio de seu "pai" (o sono). Todavia, em uma busca mais técnica por trás de sua história, encontrei dois grandes problemas que posso citar aqui: em primeiro lugar, o tamanho de sua história e a organização dela o prejudicou, e em segundo lugar o fato de envolver um cão infernal. Essas criaturas são muito poderosas e perigosas para você conseguir fugir do confronto ileso, por mais que tenha um sátiro o protegendo. Tente novamente e tente consertar, sobretudo, as frases de sua narrativa, que ficaram muito quebradas e interromperam por inúmeras vezes a leitura, dado o tamanho enxuto da história. Você consegue!

Matthew Harper — Reclamado como filho de Hefesto: Matthew, senti uma vontade imensa de reprová-lo, eu confesso. Espero que não me odeie por isso, mas veja bem, eu explico: sua narrativa conteve pouca história e muito diálogo. Tal organização desmotiva o avaliador de avaliá-lo, por mais perfeita que tenha sido a sua ficha. Tente consertar isso em sua estadia no fórum, e uma dica para isso é ler as postagens de campistas mais experientes e se espelhar nelas, mas sem plagiá-las, é claro. No mais, só o aprovei porque reconheço que tens grande potencial e é capaz de melhorar, além de que sua ficha não apresentou se quer nenhuma incoerência que o desclassificasse. Bem vindo, filho da forja.

Andrew Merlyn — Reclamado como filho de Apolo: Ficha ótima, história ótima e organização ótima. Da próxima vez, candidate-se para ser filho de Tânatos e eu vou gostar muito. Bem vindo, filho do sol.

Ethan Blaze — Reprovado como filho de Tânatos: Eu já comentei o quão odeio que me chamem de Thanatos, com H? Hahaha, brincadeiras a parte... Ethan, meu futuro filho, me desculpe mas tive de reprová-lo. Sua ficha está com muitos erros de concordância e escrita, além de excessivos diálogos em uma história curtíssima e incoerente. Uma Fúria, como a qual você deu a entender ser a sua professora, não segue qualquer semideus. Um monstro desse poderio só iria atrás de um semideus por algum motivo muito importante. Atente-se a este fato, utilize um corretor ortográfico, revise sua ficha e tente novamente. Sei que você é capaz e terei orgulho em tê-lo como filho. Todavia, mais capricho da próxima vez!

Gabriela Holbrook — Reclamada como filha de Tânatos: Que orgulho, minha filhinha. Sempre soube que quando eu me relacionasse com a sua querida mãe, não estaria jogando um futuro fora. Sua ficha está boa o bastante para o fórum e foi ótima de se ler e corrigir. Apenas faço a ressalva de que você deve se atentar a alguns errinhos básicos de ortografia que encontrei aqui ou acolá. Quem sabe utilizar um corretor ou fazer uma nova revisão antes de publicar o seu texto? Pense nisso. No mais, seja bem-vinda, filha da morte!

Zoe Belacqua — Reclamada como filha de Eos: Eu gosto bastante de filhos de Eos e sempre é bom receber uma nova descendente da deusa no fórum. Faço o mesmo comentário que utilizei para definir a ficha do senhor Merlyn: ficha ótima, história ótima e organização exemplar. Bem-vida, filha do amanhecer.

Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Aguardando Atualização.



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Re: Ficha de Reclamação

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