Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Yujin Hyun Qua 15 Abr 2015, 01:36





Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser reclamada por Atena , pois admiro seu modo justo e sábio de ser. Além disso, ela é a Deusa da sabedoria, algo que não só eu como todos, desde mortais à semideuses querem ter, pois é só com a sabedoria que seremos algo neste mundo e que poderemos representar alguma coisa para as pessoas.

- Perfil do Personagem.

Características físicas: Dona de feições extremamente delicadas , quase como as de uma boneca, Amelia, ou Mel, como prefere ser chamada, nunca foi muito vaidosa. Possui curtos cabelos castanhos, que caem na altura dos ombros em cachos perfeitos, e tem a pele impecavelmente macia e extremamente branca. Seus modos graciosos chamam atenção, mas o que realmente prende a atenção das pessoas são seus olhos cinzentos.

Características emocionais: Posso dizer que Amelia é, sempre foi e sempre será uma boa garota. Seus pensamentos sempre foram mais maduros do que o de muitas garotas de sua idade, o que fez dela uma menina um pouco... isolada.

Porém, ela nunca se incomodava de ficar sozinha, estava acostumada... mas às vezes, ficava deprimida por não ter alguém pra conversar.

Desde sua infância era muito otimista, porém com o passar do tempo, ela deixou de criar expectativas ao perceber como as pessoas realmente são.

- História do Personagem.

Em um dia cinzento e frio na cidade do amor, um bebê nascia. Uma menina. Uma linda menininha loira, de olhos cinzentos como um dia de tempestade, branquinha como a neve.

Os anos se passaram e ela cresceu, se tornando uma criança encantadora, mesmo não tendo conhecido a própria mãe. Foi uma das primeiras crianças na classe a aprender a ler, aos quatro anos e meio, mas só começou a falar aos cinco, o que foi uma grande surpresa para seu pai e toda a família, já que achavam que a menininha era muda.

Até seus cinco anos de idade, morou em grande casarão em Paris, que era herança de Alexandre, seu pai, mas ele mudou-se pra Hempstead junto de sua filha, motivado por uma ótimo oferta de emprego (Alexandre era astrônomo), e é claro, havia mais um motivo: ficava há trinta minutos de Long Island.

Amelia não gostou muito da mudança, pois estava acostumada às manhãs mornas de Paris, o lindo pôr do sol, o cheiro de amor no ar... mas de uma coisa ela gostou bastante: desde pequena, era habituada a ler, então seu cômodo preferido era seu novo quarto: todo rosa e preenchido com muitas estantes, que continham centenas de livros. Se refugiava de tudo e todos em meio aos livros.

Ao longe, todos a admiravam, e ela se mantinha aparentemente sempre alegre, mas a verdade era diferente. Ela sentia falta da mãe. Da mãe que não conhecera. Da mãe que sonhava que um dia apareceria e a embalaria nos braços, pedindo desculpas por ter sumido. Basicamente, sentia vontade de TER uma mãe.

Não tinha lembranças da mulher que lhe deu a luz, só um relampejo de longos cabelo negros e um sorriso caloroso. Tudo o que sabia dela, que era muito pouco, soubera pelo pai.

- Ela era uma mulher incrível. Mas teve de nos deixar alguns dias depois de você nascer, mon ange - era o que Alexandre sempre dizia. Mas nunca dizia o motivo de ela tê-los abandonado - Sem mais perguntas, querida. Que tal um sorvete ?

Amelia tinha muitas perguntas em mente: qual o nome de sua mãe? Teria ela, morrido? Se não, onde ela estava? E se estava em algum lugar, por que não voltava pra casa? Eram perguntas que a jovem não tinha coragem de fazer.

E sabia que no momento não obteria respostas... mas um dia, iria saber.

Aos seis anos, coisas estranhas começaram a acontecer: pela primeira vez, ela foi expulsa da escola. Não sabia o porque, ou sabia ?

Alguns meses antes do acontecido, ela começou a apresentar comportamentos estranhos e mudava de comportamento constantemente. Então, se irritou com uma coleguinha da escola que implicava com ela, e de algum modo a fez ser atacada por corujas. A colega foi internada, e Amelia expulsa, denunciada pela outra garota.

Seu pai se preocupava, pensando que a filha podia reprimir uma personalidade violenta. Perigosa. Mas só mantinha isso na mente, por não querer relembrar o que sua pequena filha realmente era: uma semideusa.

E os sintomas da verdadeira Amelia estavam apenas começando a vir à tona.

Dos seis aos nove anos, foi expulsa de cada escola que se matriculou: em cada escola em que passava, coisas estranhas aconteciam, vezes que até a garota não tinha nada a ver, mas a culpa sempre se voltava pra ela.

Amelia simplismente não conseguia ter paz, não conseguir ser normal.

Se sentindo culpada, ela não falava mais com ninguém: se trancava no quarto e voltava ao mundo dos livros, a única coisa que a mantinha calma e sob controle, a única coisa que a distraía.

Alexandre se desesperava com o passar do tempo: sabia que não tinha mais muito tempo para passar com a filha. Sua ida ao Acampamento Meio Sangue? Totalmente inesperada. Deixe-me te contar... ou melhor, deixe Amelia lhe contar:

Tudo começou numa tarde ensolarada de março: o dia estava perfeito, o céu azul tão claro quanto os olhos de papai, livre de nuvens. Eu caminhava tranquilamente pelo quarteirão.

Papai sempre dizia para não me afastar muito de casa, e dizia com tanta preocupação que às vezes eu até achava que me escondia algo terrível. Nunca perguntei sobre isso, tinha medo da resposta.

Enfim... Eu estava acompanhada de meu único e melhor amigo, Woody. Ele tem a mesma idade que eu, não é muito alto, e tem a pele cor de chocolate, assim como olhos e seus cabelos cacheados, que pendem por sobre os ombros, e usava muletas, por causa de sua perna atrofiada, ou assim ele dizia.

Eu vestia um simples vestido florido e sapatilhas, e Woody vestia calça jeans e camiseta, como quase sempre.

A brisa balançava nossos cabelos e roupas, e conversávamos alegremente, como no resto dos outros dias. Não demos muitas voltas no quarteirão, até porque não tivemos tempo pra isso.

No meio da conversa, fitei o céu, a princípio distraidamente. Então avistei duas aves voando em círculos sobre mim e Woody, a uma boa altura. Não, definitivamente não eram aves. Eram... não, eu não sabia o que eram. Forcei meus olhos a enxergar o que não conseguia, e me aterrorizei, travando no mesmo lugar. Segurei forte o pulso de Woody, em um gesto avisando para que ele seguisse meu olhar.

As criaturas eram metade ave, metade mulher. O tronco e cabeça eram humanos, as feições feias, ainda mais na careta de raiva que faziam, e tinham pés com garras afiadas o bastante pra poderem machucar alguém, um longo rabo e asas enormes, e a plumagem era negra como carvão.

Engoli em seco, apertando ainda mais o pulso de Woody, pois elas olhavam em nossa direção, com o olhar maligno.

- CORRE! - gritou ele, largando as muletas e levantando a calça um pouco, facilitando a corrida, me puxando pelo pulso.

E eu não sabia com o que ficar mais assustada: com o fato de que existiam mulheres-ave ou com o de que Woody tinha cascos.

- Mas que diabos... - ia começar a perguntar, mas ele interrompeu, correndo loucamente em direção à avenida movimentada, me deixando em seu encalço.

- Woody... - choraminguei, mas ele balançou a cabeça, determinado a não dizer nada.

- Só fica quieta e me segue ! - disse ele, nos levando em direção ao ponto de táxi, justamente quando um ficava livre. O bode, ou seja lá o que Woody fosse, me jogou no banco de trás, sentando-se ao meu lado e dando informações ao motorista para onde nos levar.

Long Island ? O que iríamos fazer logo lá ? Era o eu que me perguntava.

Ele torcia a barra da camisa nervosamente, como se estivesse confuso, e eu continuava fitando-o com desespero, à espera de explicações. Outro fato curioso é que ninguém parecia ter percebido seus cascos de bode, exceto eu.

- Woody , o que está acontecendo? - perguntei, com meu coração parecendo um tambor, de tão alto que eram seus batimentos.

- Vou te explicar tudo. Não interrompa, não faça perguntas - disse ele, num tom de voz calmo, mas forçado.

Então, ele me explicou... tudo. Tudo que eu não queria saber. Me explicou sobre os deuses do Olimpo ainda estarem vivos, me contou sobre a névoa que impedia os mortais de verem o que não deviam, me contou sobre o Acampamento Meio-Sangue, para eu onde estava sendo levada, sobre ele ser um sátiro (meio-homem, meio-bode), e sobre eu ser uma semideusa.

Foi nessa parte que senti meu estômago se revirar. Então, eu era filha de uma deusa. Woody disse que não sabia de quem eu era filha, mas que descobriria quando chegasse ao acampamento, mas eu ainda estava assustada. Queria voltar para casa, para meu pai, para minha família. Ele continuou me contando coisas sobre tudo, durante os trinta minutos que demorou para chegar até Long Island, e eu ouvi com atenção. Não tivemos mais problemas com as harpias, de algum jeito, conseguimos despistá-las.

Então assim eu cheguei no acampamento. Completamente confusa e assustada, e com uma vontade imensa de voltar pra casa.


♦ The White Swan ♦ @ CG
Yujin Hyun
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Reclamação

Mensagem por Mickael Lucas Amel Qui 16 Abr 2015, 13:55



Black Rose

Por qual Deus gostaria de ser reclamado? Por quê?
Dionísio, um motivo básico para a escolha de um Deus tão “rebaixado” como o Sr.D é o simples motivo de “We Just wanna have fun!”. A felicidade e a alegria causada por uma festa, uma balada é incomparável. Tudo isso fascina aos meus olhos, a felicidade. E acredito que isso deve ser uma das características mais marcantes de um filho de Dionísio!

Características físicas:
Mickael é alto em comparação a muitas pessoas. Tem músculos bem definidos nos tríceps e bíceps e um corpo de se invejar. Seu rosto quadrado atrai a atenção de muitas pessoas, sua boca carnuda, seu sorriso longo e reluzente, a pinta logo a baixo do lábio inferior são apenas uma parte das coisas que normalmente reparam e elogiam. O cabelo castanho claro espetado e os olhos pretos se destacam em meio à beleza divina.

Características psicológicas:
A personalidade de Mickael se opõe a sua aparência e o significado de seu nome. Um garoto sarcástico e irritante, o típico badboy, um buller em questão. Um mentiroso de marca maior e um ótimo ator. Mesmo com tantos lados malvados e profanos o garoto consegue ser extremamente divertido e louco como uma festa.

História:
PROLOGO:

Mickael foi adotado aos nove anos de idade. Sua mãe havia se matado e o pai nunca havia surgido para ajudá-lo, de vez em quando umas mulheres mentiam dizendo que ele havia deixado um pouco de dinheiro para ele. Quando foi adotado foi umas das coisas mais incríveis da sua vida, porém quando chegou a sua “casa” tudo desmoronou, uma igreja católica.
Ele, que havia perdido a esperança em qualquer Deus estava sendo mandado para um local onde o culto a Jesus, Maria e José eram as coisas mais importantes. Desde ai ele ficou rebelde, mesmo sem idade ele ia a muitas festas e bebia para extravasar, quem chegava perto dele para conte-lo era afugentado ao vê-lo usar uma de suas habilidades, seus olhos malucos.
Aos quatorze foi reclamado por Dionísio quando em uma festa uma estranha moça de preto tentou matá-lo, com uma faca e uma garrafa de vinho na cabeça foi fácil deixá-la inconsciente.

“I live for the Applause, Applause, Applause!” o fone estava relativamente alto relativamente alto. Aos olhos de Mickael aquilo não era nada, com tantas festas que freqüentava sua posição sobre volume não era o mais confiável o baixo seria o mesmo que nada e o alto apenas um ruído.
O padre o fuzilou, os olhos cor de mel encontraram diretamente os grandes olhos castanhos do garoto. Ele gargalhou alto ao ver o olhar que o “santíssimo” lhe lançava. Os olhos do representante de Deus se tiraram da Bíblia e se voltaram ao castanho que tentava ao Maximo tira-lo do sério.
- Por favor, Mickael seja digno de seu nome! – grunhiu para o menino que levantou os braços em rendição. Levantou-se do banco de madeira e em um sorriso radiante mostrou o dedo do meio para cada escultura e cada imagem que ele deveria estar adorando e não zombando.
- Mickael! – gritou o padre em fúria.
Quando os pés do padre pisaram o solo os ouvintes ficaram em choque. Ele realmente pararia aquela missa por causa de um garoto desordeiro? Tomado pela raiva o “santo” correu atrás do garoto que já estava a uma distancia relativa naquele momento.
+++
“I want your ugly. I want your disease. I want your everything”
- Ga-ga-ra-ah-ah – cantarolou o garoto enquanto caminhava pelas ruas. Mickael pulava de quadrado em quadrado, evitando os cinzas e indo apenas nos brancos, como uma criança de primário normalmente faria em uma situação como aquela.
Mickael arregalou os olhos quando que a sua frente o padre apareceu.
O garoto recuou. Lá vinha mais um longo e chato sermão, uma conversa tediante sobre respeito às tais divindades.
- Porque continua a me seguir seu – palavrão – Me deixa em paz!
- Eu não te adotei para você ficar com essa rebeldia!
- Não pedi para você me adotar seu bostinha! – o padre rosnou.
O santíssimo bateu os pés no chão.
- Pare com isso Mickael, você deveria me obedecer. Eu sou o representante de Deus!
Os olhos do garoto mudaram rapidamente de castanho para roxo, o Padre cambaleou para traz.
- Rafael. Rafael. Eu sei quem eu sou e por isso não preciso seguir suas ordens!
Amel andou lentamente. Olhou para o céu e viu algumas criaturas voando, Pégasus, finalmente iriam pega-lo. Retira-lo daquele hospício que chamavam de igreja!
- Quem você é então. Para não seguir as ordens de Deus, Bastardo?
- Sou Mickael Amel. Filho de Dionísio. Semideus Grego. Seu bostinha escroto!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Sebastian Washburn Sáb 18 Abr 2015, 13:44

Ficha de Reclamação

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Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Deimos, o Deus do Pânico. Ele é um ótimo Deus e, possui poderes agradáveis e diversificados. Sinto que trabalharei bem em uma jovem filha de Deimos.


- Perfil do Personagem


- Características Físicas: Uma ser humana extremamente bela e formosa. Pele branca como um floco de neve, rosto avermelhado e um lábio bem avantajado. Originalmente de cabelos negros, mas gosta da coloração ruiva de suas madeixas, seus traços são bem finos, isto faz de seu pescoço meio magro e usa um pingente preto, que parece camuflar em seu pescoço. Sua orelha é suavemente pequena e redonda quase não se vê por causa dos cabelos grandes, seus olhos são de coloração esverdeada. Possuí enormes sobrancelhas onduladas.


- Características Psicológicas: Uma pessoa desobediente, quer fazer tudo que vier a sua mente. Costuma ser bem agressiva psicologicamente com as pessoas por ser muito arrogante com quem merece a ser xingado, isso faz com que este seja seu lado maldoso. Nikolina é uma menina de certa dificuldade, muito difícil de ser domada ou conquistada e começa a se irritar quando é contrariada.


- História de Vida: Pelas vastas ruas daquela metrópole, uma jovem de estatura mediana vagava por entre uma bifurcação esquisita. Trajava vestes simplórias por ser muito pobre, fazia com o que podia para se sustentar. Não tinha qualquer conhecimento sobre seus familiares, o que se sabia era que o patriarca que gerou-a, havia morrido a muito tempo. Cujo a causa nunca fora dita para à jovem. Sua não tão amada mãe também era moradora de rua e mendiga, ajudava a filha, mas de uma maneira não fortificante.


Era uma mulher da noite, usufruía de seus atributos com homens podres de rico para conseguir levantar alguns trocados para casa. Nikolina - como era chamada a jovem moça - a repreendia por ser daquele jeito, afinal poderia conquistar dinheiro de um jeito mais fácil do que simplesmente vender seu corpo a um sujeito imundo e malévolo como eles.


Nikolina se aproximou de uma caixa onde ficava suas coisas ali jogadas. Nunca havia avistado tal objeto por ali, rapidamente, achou de fato estranho, pois não sabia com o que encontraria ao abrir aquilo. O baú era pequeno, poderia ver a brecha de tal, pôde encontrar certamente uma faca por ali. O que se passava exatamente agora na cabeça de uma jovem inocente na vida ao deparar-se com uma coisa daquelas, facas eram consideradas perigosas para com Nikolina.


A mesma já não tinha tanta sorte assim com tal, cortará a ponta dos dedos ao usufruir duma para poder furar um saco de lixo de caçamba onde pudesse se alimentar. Mesmo inóspita, não deixava de ser uma pobre garota. O que não daria para ter uma vida de princesa, viver em um castelo - mesmo que fosse para trabalhar como empregada, como uma escrava - onde pudesse realizar-se, mas nunca iria ocorrer.


Seus sonhos de garotinha já não eram mais os mesmos, crescera muito e aprendera que nem tudo que sonhava em conseguir, iria se realizar. Sempre tentou seguir em frente, mas nunca sozinha. Como ela queria possuir um amor paterno para dar e enchê-la de carinho, agora apenas em sonho. O homem que jamais conhecera, nunca seria visto novamente. Sua mãe, Eleonor, nunca falava do homem que um dia ela já fora feliz, sempre que a pequena Nikolina perguntava do pai, ela desconversava.


A jovem rapidamente guardou o objeto por entre sua calça velha. Se aproximou da mãe na esperança de que a mesma pudesse ter trazido alguns trocados para que Lina pudesse comprar algum doce, desde o amanhecer do dia que não comerá absolutamente nada. Sua barriga roncava de dor, era como se borboletas estivesse em movimentação por ali. - Mãe, a senhora poderia me emprestar dinheiro, estou com muita fome, preciso comprar algo. - a mulher rapidamente olha com rigidez a filha, vendo-a implorar por aquilo.


Gostava de vê-la sofrer, parecia que não tinha nenhum pingo de compaixão por sua filha. - Porque me pariu então, sua imunda. O máximo que poderia fazer por mim era demonstrar o carinho de mãe. Mas, você não tem não é mesmo, sua prostituta. - disse ríspida, pois sua mãe havia ignorado-a. A mulher enlouquecida e sem pensar, rapidamente levantou a mão para dar uns tapas na menina.


- Me respeite, sua marginalzinha. Você é uma vergonha, deveria estar vendendo seu corpo para ajudar sua mãe aqui. Mas, não, prefere ficar aqui sem fazer nada o dia todo. - jamais gostaria de alguém faltasse com respeito com ela por ter tal emprego, apesar de tudo ela sabia que não queria aquilo para sua vida desgraçada, mas fazia com o que podia para levantar grana para a sua sustentabilidade.


Nikolina reagiu surpresa com a atitude da mulher que lhe procriou, nunca havia falado assim com a mesma. A forma de demonstrar que sua filha era uma imprestável, era vista atentamente pela jovem. - Você nunca me amou né? Desgraçada, você destruiu a minha vida e olha agora onde estou? Nessa vida imunda, se você não seguisse este emprego de vida, seríamos muito felizes e eu pudesse a gostar de você, mas não. Só faço o meu dever como filha, de resto... Quero que você exploda no inferno. - proferiu a jovem totalmente irritada.


Jamais gostava de ser contrariada por sua mãe, pois ela sabia da verdade. A única irresponsável ali era Elionor, a mãe da jovem ficara chocada com as palavras que sairam da boca da primogênita, mas rapidamente ouvira um barulho. Parecia que havia algo vindo próximo a elas, vieram buscar a pequena Nikolina. A mulher pegou no braço da filha e começou a correr com a mesma, Lina sem entender o motivo, nada diz e corria na mesma velocidade da mãe.


Ambas já estavam cansadas de tanto correr, Elionor puxou a filha para um beco mais longe, era fétido e havia sangue por ali. Rapidamente a mulher olhava para a sua filha, iria lhe contar a verdade que estava intalada em sua garganta. - Nikolina não temos muito tempo, eu sei que fui totalmente uma péssima mãe para você, eu menti todo este tempo. Seu pai está vivo, mas calma... Ele não é um mortal minha querida, ele é um Deus. - quando a mãe da jovem havia dito aquilo, a pequena entrou em choque.


Nikolina ainda não estava acreditando em tudo que ela havia dito, ela estava tendo efeitos colaterais das drogas que anda usando, porque não podia ser possível. Não para Nikolina,  que não caía fácil em tais palavras sobre a mesma. - Como assim? Você está drogada ou o quê? Porque não é possível que ele esteja vivo, ainda mais um Deus. Quanta besteira você está dizendo, Elionor. - disse indiferente, a mulher teria de falar muito mais do que aquilo se quisesse convencê-la da verdade.


Elionor não estava acreditando que sua própria filha iria ser tão tola de não acreditar na verdade. Eles a pegariam se a mesma não tivesse conhecimento da verdade e fosse levada ao acampamento. - Deixe sua ingenuidade de lado um pouco, Nikolina. Tudo que disse é real e, seu pai está esperando que você saiba da verdade. Você é uma semi-deus, usualmente do pânico. A filha do Deus Deimos e, você terá de acreditar por bem ou por mal mocinha, deve ir ao acampamento Meio-Sangue antes que cheguem e levem-na. - após dito isso, a jovem rendeu-se. Rapidamente um táxi mágico surgiu de repente, Nikolina deu um pulo para trás, Elionor havia dito para que a mesma entrasse no carro para poder ser levada ao tal acampamento, por lá saberia o que tinha que fazer.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Simon Pevensie Dom 19 Abr 2015, 21:28

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Perséfone.
Já há tempos que desejava criar um personagem como Simon, entretanto, estava indeciso quanto ao progenitor do garoto. Pensando bem, decidir que seria Perséfone, porque se harmoniza com a trama e condiz com a personalidade do mesmo.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características físicas: Simon é jovem belo, de cabelos louros e olhos felizes. Não é magricela, porém possui um bem corpo definido. Sua pele é branca, quase pálida. Possui lábios rubros como uma rosa, além de alto e esguio.

Características psicológicas: Tem uma auto-estima baixa e uma grande insegurança. Nunca teve um lugar para chame de “lar” isto por causa de as constantes mudanças de países que ele e seu irmão fazem devido ao emprego do seu pai, que por sua vez acarretou uma forte instabilidade emocional. Fazendo-o se enclausurar em cinismo. Não gosta de chamar muito atenção, o que faz com que seu irmão mais velho, Jared ganhe todo o destaque. Assim como todos os meio-sangues, possui TDAH. Seu corpo não é magricela, porém bem definido.


- História do Personagem

Voltar à Londres, não poderia ser mais incômodo.

Uma nuvem de melancolia pairava sobre nós no carro. Enquanto nas outras vindas, nós conversávamos sobre como foi à viagem, desta vez, passamos o caminho todo a fio. Dei uma olhada para o céu, de um azul intenso e belo, e me espreguicei assim que sair do carro. Em seguida, ajudei meu irmão, Jared, com as malas.

Vovô Jones nos recebeu com um forte abraço em frente à casa, e deixou que Morgan, o mordomo, levasse nossas malas para o quarto.

Jones Pevensie, o nono conde de Pevensie Hills, é o senhor de sessenta anos idade, de cabelos brancos e um ar nobre. Apesar de quase duzentos e sessenta anos, a família Pevensie sustentar um título de nobreza e um patrimônio avaliado em quase 250.000.000 mi de Libras, vovô ainda vive em um duplex próximo na Queen Anne Street. Segundo ele, isso o lembra “os tempos de outrora” quando ele era solteiro e dividia este apartamento com alguns amigos. Embora antigo, o local tem quatro suítes, dois banheiros, uma cozinha, duas salas e dois quartos para os empregados. Assim que chegamos, Jared e eu subimos para desfazer nossas malas.

- As suítes ainda estão em manutenção, mas espera-se que na quinta estejam todas reformadas. – disse-nos na sala de estar, enquanto tomávamos o chá da tarde, um importante ritual quando eu e Jay passávamos férias em Londres. Isso nos fazia sentir um pouco mais patriotas.

- Não há problema, vovô. Ficaremos bem - respondeu Jared colocando a xícara no pires – um quarto é suficiente para mim e o Simon.

- Estou feliz que estejam aqui – disse, por fim. – mas não estou feliz pelo motivo que os levou a vim para cá nesta época do ano.

Tomei um gole de chá fingindo que não ouvir. Jared piscou os olhos.
Nosso pai, Daniel Pevensie, falecera meses antes em um acidente de carro. Nós, felizmente, sobrevivemos, pois estávamos na escola.

- A tia Judith e algumas amigas vêm para Londres – anunciou, quebrando o silêncio – Acredito que cheguem a algumas horas, pois estavam em Cardiff. Então, se quiserem dar uma volta, sugiro que levem seus aparelhos celulares.

- Tudo bem, mas acho que não vamos sair a lugar nenhum – respondeu Jared

Embora aquela fosse uma sugestão de vovô, sabia que não podia me deixar desanimar. Por isso resolvi tentar voltar ao meu bom humor.

- Quem disse? – interrompi, levantei e fiz uma reverência – com licença meu avô, mas eu e Lorde Pevensie vamos ao Hyden Park. Vamos Jay, há quatro anos que não visitamos Londres. – disse sorrindo.

...

O ar estava fresco e o parque cheirava a uma mistura de essências. No horizonte, o crepúsculo e as nuvens de chuvas a muito se dissipara e a Lua cheia lançava uma prateada luz nas copas das arvores. Apesar da noite, o parque estava impregnado de turistas.

- Lembra da vez que quebrei o braço escalando uma arvore, aqui no parque? – perguntei a Jared, enquanto caminhávamos, tentando quebrar o silêncio.

- Sim, nossa mãe ficou louca. – respondeu Jared rindo e depois com um tom triste – Agora somos oficialmente órfãos, meu irmão

Eu sabia o que ele estava se referindo, a morte da mamãe em meu parto. Oficialmente órfãos queria dizer que teríamos que cuidar um do outro.

O telefone dele começou a tocar.

- Alô, Vô? A tia Judith já está aí? Então estamos indo – disse ele, olhando para mim – Hã, aguardamos vocês. – Jared olhou novamente para mim com um olhar confuso – a tia Judy e as amigas, que nunca viram Londres, vão nos encontrar aqui.

- Agora vamos procurar um banco para nos sentar. – disse
Encontramos um banco e ficamos observando um grupo de crianças japonesas brincarem. Quando uma das crianças tentou subir na arvore, uma moça, obviamente uma das mães dos garotos, se aproximou e reclamou.

Já fazia quase dez minutos esperando Judy, vovô e as meninas.

Pude avistar um grupo estrangeiras observando Jared, como se quisesse o despir. Por mais incrível que pareça, acho que uma delas piscou para mim.

A pior coisa do mundo é esperar.

Nós já estávamos quase entediados, quando avistamos uma criança chorando próxima a uma arvore.

- Oi, menina? – disse a ela e a garotinha começou a se afastar

- Será que ela ta perdida – perguntou-me Jay

Levantamos e fomos atrás dela. Quando mais nos aproximávamos, mais a menina se afastava. Agora estávamos em um local do parque totalmente deserto

- Garota... – disse ofegante – iremos levá-la a sua mãe. Não precisa ter medo.

Aquela altura a lua já fora coberta pelas nuvens e a penumbra invadiu o local

- Semideuses... como são ingênuos! – disse a menina de costas para gente com um soprano sobrenatural. Ela começou a se virar e a sorrir maliciosamente.

O celular de Jared começou a tocar.

- Alô, alô, Jay? –era vovô e pude ouvir o quanto esta gritando, mas não de irritação e sim de medo. – onde vocês estão?
- Não sei, em alguma parte escondida do parque. – Jared respondeu assutado
A menina na minha frente começou a crescer.

- Mas que droga, Jared, está acontecendo algo estranho aqui. – disse olhando para a menina

- Onde vocês estão? – perguntou nervosamente vovô do outro lado da linha – Droga, por que vocês nunca obedecem! – disse uma voz do outro lado da linha, desta vez, feminina, tia Judith.

Jared olhou para o celular

– A ligação caiu. – disse ele

Droga! Olhei para a menina e ela havia sumido. Olhei de um lado para o outro e não a vi.

Ouvi um barulho de algum uivo distante, no parque havia lobos?

Um tilintar de cascos começou a ser ouvido no silêncio que se seguia.

As nuvens se afastaram da lua e o luar emergiu novamente

Uma jovem mulher loura surgiu da escuridão.

- Venha, meu meio-sangue. – disse com uma voz sensual – der-me um beijo.

Seus traços eram meigos e belos. Seu corpo, bem definido. Era linda, sem dúvida. Comecei a ir de encontro a ela, ansioso pelo beijo. Minhas mãos começaram a suar e fiquei instaneamente sem voz.

- Simon, o que está fazendo – ouvi Jared gritar atrás de mim

- Para trás demônio! – repreendeu uma voz feminina e uma flecha foi atirada em seu ombro.
- Ah, não se meta bajuladora de Ártemis! – grunhiu a mulher e correu em minha direção. Seu corpo começou a se transformar: de uma linda donzela surgiu metamorfoseou-se em um ser de forma desproporcional. Enquanto a perna direita era de bronze, a esquerda era de burro. Garras saíram de suas mãos e ela começou a se arder em fogo.
Por um segundo, o medo me tomou e comecei a correr.
Três mulheres saíram da penumbra e começaram a atirar flechas no monstro que por fim se transformou em pó dourado.
- O que foi isso? – perguntei abismado.
Uma caçadora se virou até mim, e vi uma versão mais nova de tia Judith. Um lobo chegou perto delas e ela se agachou:
- Obrigada, Many – disse acariciando o lobo.
Ela estava vestida como as outras duas mulheres: armadura grega prateada, arco e flechas e facas de caças no cinto.
- Olá Simon. – disse ela levantando e vindo até mim – sou a tia Judy, garanto que tem muitas perguntas, mas vamos lhe explicar no caminho ao aeroporto.
...
Minutos depois estávamos em uma van, junto com um lobo e tia Judith dirigia com todo afinco.
- Bem, o que eu posso contar. – começo ela.
- Não é necessário Judy – interrompeu vovô – eu acho que posso começar.
O modo como vovô Jones falou fez meu estômago revirar. Ele sabia de alguma coisa relacionada com tudo aquilo. Olhei para Jared que parecia tão confuso quanto eu.
- Daniel e Judith, são meio-sangues filhos de Afrodite, a deusa Grega do amor e da beleza – começou ele fazendo uma pausa. – No momento que conheci a avó de vocês, eu não sabia que ela era de fato uma deusa. Até Dany e Judy chegarem um belo dia em uma cesta dourada, e os ataques de monstros começarem. Assim, um sátiro apareceu e os levou para o tal Acampamento Meio-Sangue – prosseguiu. Percebi seu olhar ir em direção ao retrovisor e nossos olhares se encontrarem. O olhar de vovô era de preocupação. – E foi lá neste acampamento que Daniel conheceu Margareth Olgive, a mãe de vocês. Margareth era filha de Hécate, a deusa da magia. Pode começar Judy.
- Como o papai disse, sou uma semideusa, assim como os pais de vocês e Chiara e Jane, as garotas que me ajudaram a enfrentar a empousa.
Acenei com a cabeça.
- Bem, com Maggie e Daniel eu fiz muitas aventuras. Inclusive foi em uma dessas que me dediquei a minha senhora, Ártemis. – Neste momento, tia Judith desviou o carro de um cone e rio nervosamente. - Maggie e Dany logo se casaram e pouco tempo depois de eu me juntar à caçada, Maggie ficou grávida – Tia Judy resfolegou tensamente – e foi nessa gravidez que ela veio a falecer
- Mas, como somos semideuses se nossos pais são mortais? – interrompeu Jared, pela primeira vez.
- Jared, você é filho deles. Simon não. – respondeu tia Judith
Naquele momento sentir um aperto no coração, como se o vazio me preenchesse novamente. Olhei para Jared que também parecia espantado com a revelação.
- Quando Maggie morreu – continuou nossa tia vacilante – Daniel ficou inconsolável e procurou uma solução com a Imperatriz do Mundo dos Mortos, Perséfone, visando que se ela se apaixonasse por ele, permitiria que Margareth voltasse. Entretanto, Perséfone se ofendeu e isso provocou a ira da deusa do seu marido, Hades. E é por isso que vocês viviam se mudando de países, para fugir da ira divina.
- Então, eu sou um resultado de um empréstimo? – explodi. Meus olhos começaram a arder e eu pisquei várias vezes tentando não chorar. Podia sentir os olhares em mim.
- Não, Simon. – respondeu vovô - Daniel o amava e ele nunca pensou assim quando você nasceu.
- Minha senhora, Ártemis é uma deusa muito bondosa e me permitiu que os ajudasse – continuou tia Judith – Assim, ela permitiu que eu levasse para o Acampamento Meio-Sangue em Nova York.
O carro parou e finalmente chegamos ao aeroporto.
- Fique no carro Many – repreendeu o lobo uma das “amigas” de tia Judith
- E como nós não sabíamos de nada? – Perguntei. Aquilo tudo era muito confuso para mim - Não víamos os monstros?
- A Névoa, a força que impede que os mortais vejam como o mundo realmente é, engana até semideuses. – respondeu tirando uma mochila e uma pasta do porta-malas. – Aí nesta mochila, estão roupas e até uma faca de bronze sagrado, caso os monstros lhe persigam novamente. Na pasta, há uma passagem e os seus demais documentos. Não use o celular, tecnologia atraí monstros.
- Vocês não vem? – perguntei angustiado. Será que eles também iriam me abandonar? E o que aconteceria a Jared?
- Eu ficarei aqui, querido – respondeu vovô com um abraço - Os Monstros não perseguem mortais.
- Jared? – olhei para meu irmão e ele estava tão inseguro quanto eu. E nós dois começamos a nos abraçar e a chorar.
- Vai, Simon. Ficarei bem
- Eu garanto – disse uma das servas de Ártemis - Às Moiras preparam outro destino para Jared, e minha senhora contribuirá para que isto aconteça.
O auto-falante anunciou que o vôo: Nova York, às dezenove horas já iria sair. A outra garota me entregou uma mochila.
- E o que vocês são? – perguntei a tia Judy
- Caçadoras. Caçadoras de Ártemis - respondeu
Eu nunca me sentir tão inseguro em toda a minha vida. Mas que confusão! Olhei para aqueles dois rostos que acabei de conhecer e aqueles três que agora deixaria para trás. Vestia uma camisa pólo azul, calças jeans e um tênis comum, o mesmo look que vim quando deixei a África do Sul, o país onde estava quando papai morrera.
Por um momento, achei que fosse desmaiar. Meu mundo virou de cabeça para baixo. Mas tinha que ter coragem, meu pai havia se sacrificado e praticamente lutado contra a ira de dois deuses para termos uma vida razoavelmente normal.
Meus olhos começaram a arder novamente e me virei e fui em direção ao portão de embarque descrito no bilhete, sem a menos lhes dizer um obrigado, ou um adeus. Precisava ser forte.
Simon Pevensie
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Dom 19 Abr 2015, 23:21



Avaliação
Ficha de Reclamação



Avaliações feitas por Tânatos

Avery P. Coffey - Reclamada como filho de Dionísio
Não encontrei nenhum problema ou afins em sua ficha, que viessem a promover uma reprovação. Todavia, da mesma forma não pude constatar a presença de nenhum fator-surpresa ou inovação que chamasse a minha atenção ou que garantisse mesmo a sua aprovação. Cuidado com isso, tente inovar em alguns pontos. Mesmo assim, como o já explanado, você foi suficientemente boa para obter a sua reclamação. Seja bem-vinda, filha da orgia, das festas e dos vinhedos.

Alex Price - Reclamado como filho de Phobos
É bastante quanto incomum um deus menor - que não tem muito a ver com o assunto - aparecer para um adolescente para lhe contar que é metade humano, metade deus. Mesmo assim, resolvi lhe dar esta "colher-de-chá" e lhe aprovar, porque não encontrei nenhum erro de ortografia ou de coesão que lhe prejudicasse. Só peço que tome cuidado com o citado e também com a adoção de muito diálogo e pouca história. No mais, boa sorte, filho de Fobos.

Amelia Prewett - Reclamada como filha de Atena
Quase lhe reprovei, senhorita Prewett. A sua narrativa contém inúmeros parágrafos novos, sendo grande parte desnecessários. Isso acaba afetando estéticamente a sua ficha, da mesma forma que prejudica um pouco o ritmo de leitura. Mesmo assim, sua história é coerente e é uma bom começo para uma semideusa, embora você, assim como os demais avaliados, caiu no clichê da "descoberta". Atente-se ao que eu disse, é uma dica. Menos parágrafos desnecessários e inovação. No mais: parabéns, garota da sabedoria.

Mickael Lucas Amel - Reprovado como filho de Dionísio
Infelizmente terei de reprová-lo, senhor Amel. A história que você criou para o seu personagem está um tanto quanto incoerente e fantasiosa. Além disso, você, por toda a narrativa, teve um grande problema: a sua pontuação. Para não me estender demais, aconselho que ajeite esses pontos da história e treine a pontuação. Tente uma próxima vez e terei gosto em aprová-lo.

Nikolina Ivashkov - Reclamada como filha de Deimos
Sua ficha está impecável, mademoseille. Não há do que reclamar e saiba que fiquei muito contente em aprová-la. Meus parabéns. E aliás, uma dica: procure um avatar com dimensões de 200x400, pois a sua fotinho está deprimente e dá agonia de ver, só por conta do tamanho. Hahaha. Seja bem-vinda, filha do pânico.

Simon Pevensie - Reprovado como filho de Perséfone
Amigo, espero que não me leve a mal, mas o parecer de sua avaliação é necessário. Bom, você já pensou em fazer uma história com menos diálogo e mais descrição? Seria uma boa. Sua história está até que aceitável para um filho de Perséfone, mas a aprovação para filhos da deusa em questão é mais rigorosa que as demais. Portanto, em uma próxima vez, capriche tanto no ponto de ter mais descrição e menos conversa, mas também na pontuação, que por diversas vezes foi falha.

Aguardando Atualização!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Canys Black Seg 20 Abr 2015, 21:42


Canys Black
RECLAMAÇÃO — FILHO DE DEIMOS



[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

✶ Por que quer ser filho desse Deus?.
Porque se tem alguma coisa que me dar prazer é ver o caos reinar e o pânico tomar conta de todos os  presentes. Mas duas pessoa não são o suficiente, para que a situação acima ocorra é preciso uma multidão em completo alvoroço, pisoteando-se, agredindo-se e Deimos é a causa de tudo isso.

✶Característica
Olhos castanhos escuros, cabelos negros e lisos, pele branca estatura mediana.
[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

✶ Conte-nos um pouco da história e do passado de seu personagem, por favor.


Canys Black nunca foi de ter muitos amigos, viveu a maior parte de seu tempo estudando em casa, trancado preferindo o silêncio. Quando não estava em casa ia para a biblioteca ver livros de monstros e ler jornais com interesse de ver notícias sobre chacinas. Aquilo o motivava ver pessoas morrendo em pânico era como uma sede insaciável. O pai dele vivia enfurnado dentro do escritório escrevendo seu novo livro o qual ainda não tinha terminado. Canys era diferente dos demais, e as pessoas diferentes sempre são rejeitadas, não foi diferente para ele. Aos 14 anos fugiu de casa, levando suas roupas e uma quantia de dinheiro equivalente a 3.000 dólares. Vivia na rua mesmo tendo bastante dinheiro, a noite furtava velhinhas indefesas como se fosse um hobbie. As vezes via coisas estranhas acontecerem, mas levava as coisas na maneira lógica. No dia de seu aniversário de 16 anos, foi interceptado por um Ciclope, o qual quase o matara se não tivesse sido morto com várias flechadas recebidas de um Sátiro, após isso Canys desmaiou e só se acordou quando adentrou ao acampamento que não conhecia, mas sábia que era diferenciado dos outros lugares.
Batalha:
Meus olhos ardiam devido aos raios solares que insistiam em tentar me cegar, odiava a manhã e toda aquela droga de barulho na cidade. Se pudesse se trancaria em um lugar escuro e só sairia após o Sol se por. Sentia meus lábios rachados, a imensa vontade de ir comer não passava. Era ilógico, quanto mais você pensava em comida mais dava fome. Impulsionando meu corpo para cima, levanto-me rapidamente caminhando em direção a saída do beco recém ocupado por mim. Regra nº1: Nunca fique no mesmo beco por duas noites, ou eles vão te rastrear. Ou se você for um estranho como eu, a qualquer momento eles vão tentar te matar.
E foi o que aconteceu, um estanho homem adentrou o beco enquanto eu saia, era enorme e sua aparência era tão feia que dava vontade de rir, seu único olho me fitava como se estivesse pronto para devorar a vitima, que pelo enorme machado que carregava consigo, ele não estava ali para brincadeiras.
-Hmf, meio-sangue delicioso. Boby está com fome... Muita fome. - Rosna aquilo.
- Vai procurar outra pessoa idiota, não sou prostituto... - Vociferei pulando para o lado fugindo de ter a cabeça decepada.

Não tinha muitas coisas para usar como defesa ali, pego a primeira tampa de lixo e jogo na face dele, fazendo-o cambalear por alguns segundos. Suspiro aproveitando a situação para passar por entre suas pernas e correr que nem louco para fora do beco.
Quando você está nervoso não pensa direito, corre direto para o pior local. Quando percebi já tinha adentrado a floresta, encosto meu corpo em uma árvore tentando recuperar o folego que não voltava.
-Droga, deixei minhas coisa no beco... Preciso voltar.
Em segundos uma enorme raiz de árvore acerta-me deixando um pouco tonto. Ao tentar me levantar, o mesmo monstro pega em minhas pernas lançando-me contra outra árvore. Aquele cara estava de onda comigo.  Com agilidade e um sorriso no rosto, levanto antes de ser partido ao meio e sem saber muito bem o que aconteceu uma flecha é acertada na coxa do humanoide. Ele contorcendo-se de dor começa a fugir e em segundos explode em pó dourado. Levanto-me sem conseguir focar minha visão no que acontecia direito, tudo na minha volta girava, não entendi muito bem se aquilo era uma alucinação que teve efeito devido estar quase desmaiando ou se tinha enlouquecido de vez, as duas alternativas por hora eram alarmantes sem resposta desmaio.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Qua 22 Abr 2015, 15:15



Avaliação
ficha de reclamação



Canys Black - Não reclamado
Canys, fiquei em dúvida se te aprovava ou não, mas por fim me decidi pela opção negativa. Antes de tudo queria falar que sua narração ficou muito vaga, sem detalhes, e isso contribuiu muito para eu te reprovar. Em segundo lugar, você não descreveu suas características psicólogicas, e as físicas ficaram um tanto vagas, sem que desse para formar um menino de verdade na mente dos leitores. Por último, me desculpe falar a verdade, mas acho que fazer o personagem desmaiar é uma coisa que todo mundo faz somente para encurtar a narração.

~ nem precisa att. cof ~


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Qui 23 Abr 2015, 14:19

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por James L. Holig Qui 23 Abr 2015, 14:56





just a shot in the dark


-Por qual deus deseja ser reclamado e por que?

Thanatos ,Porque eu acho que os filhos dele foram pouco aproveitados .

-Perfil do Personagem

Características Psicológicas: Sendo do Filho de Thanatos, ele compartilha algumas das características psicológicas com seus meios-irmãos sendo uma sua disciplina e a outra seu foco; Além disso ele é extremamente calmo e confiante, mesmo durante batalha.

Características Físicas: tendo 1,70m,e sendo extremamente magro. Ele tem olhos castanhos, cabelo preto, pele clara e tem uma cicatriz que passa pela sua sobrancelha esquerda .

Historia do personagem: A única coisa que James se arrepende é de nunca ter conhecido sua mãe, Pois ela morreu durante seu nascimento. Então ele foi adotado por uma família realmente legal, mas que nunca conseguiu substituir a falta de sua mãe e seu pai, o qual nunca conheceu.

Eu era James, um jovem de 17 anos que vivia em Nova York. Minha vida era igual a qualquer outro a adolescente, mas então veio a excursão da escola, a qual iria mudar minha vida para sempre......

Foi em uma sexta-feira, Eu estava no ultimo banco da direita com meus fones quando alguém sentava ao meu lado, era meu amigo Isaac e ele estava dizendo:

"Chegamos James, ajude-me a pegar as nossas coisas "Disse ele.

"Ok, deixo que eu levo a sua mochila e você leva minha, Porque é a minha é mais leve" Eu respondi.

Ele Fez uma cara de bravo quando eu disse isso, pois odiava quando faziam ele de coitado por causa da deficiência que ele tinha.A qual fazia ele ter que usar muletas e sempre usando sapatos e calças.

Então pegamos as nossas mochilas no compartimento de bagagens dos ônibus e fomos em direção ao museu, quando entramos o professor começou a explicar sobre as áreas quais estávamos , uma por uma, quando finalmente chegamos na de mitologia grega, era a maior das salas, todas as paredes eram feitas de mármore branco e no chão lajes douradas.

Mas o que mais chamava a atenção era uma caixa de bronze toda enfeitada com um texto em latim, o professor então disse:

" alunos prestem atenção, essa caixa é uma relíquia que mostra como os gregos eram avançados, pois mesmo com os todos os esforços da equipe do museu a tampa da caixa não cedeu"

Eu me aproximei da caixa, e quanto mais perto eu estava mais eu conseguia entender oque estava escrito mesmo sem nunca ter aprendido latim.Depois de alguns segundos eu entendi o que estava escrito, na minha frente estavam as seguintes palavras:

"Essa é a minha vingança a quem tirou a minha amada de mim, Thanatos ,e já que eu não posso te fazer mal, irei fazer mal as suas crias."

Eu fique tentando entender o que aquilo significava , mas não pude ter tempo de pensar.

Pois a caixa estourou na minha frente com uma força que transformariam eu em pó se Isaac não tivesse me puxado pela minha camisa.

Eu estava em pânico, pois em minha frente se levantava um touro todo feito de bronze que bufava fogo, eu não podia acreditar no que eu estava vendo, aquilo era de mais para minha cabeça.

Mas Isaac apesar de assustado, não parecia impresionado.Ele se levantou sem as muletas, oque era o menos chamativo no momento pois da cintura pra baixo não era humano, sendo peludo e tendo cascos.

Ele me começou a me puxar, me levando pra fora do museu e consequentemente até ao outro lado da rua a qual dava a um terminal de metro, enquanto nos descíamos as escadas explicava oque avia acontecido:

"Olha Vai parecer um pouco estranho, Mas Você é um filho de um deus e pelo o que estava escrito na caixa você é filho de Thanatos."

Eu olhava para Isaac com uma cara de "Você esta louco?", eu filho de Thanatos, o mesmo do Mitomagia, mas a forma que ele me olhava me fez acreditar em tudo aquilo, Mas ele continuou:

"Aquilo é um Touros de Colchis, ele esta atrás de você porque o criador dele Tobias um filho de Hefesto, viu a garota que ele amava morrer, e acreditou que a culpa é de Thanatos e seus filhos, e criou Touros de Colchis e vários outros para caçar os filhos de seu pai e você esta incluído."

Quando ele terminou de falar, vi que estávamos na frente de uma bilheteria e Isaac então disse:

"Uma passagem para o acampamento meio sangue e rápido!"

Eu estranhei o que ele disse, pela logica que eu tinha entendido não podia se falar essas coisas com mortais. Então eu olhava para o homem da bilheteria, ele parecia normal mas quando eu pisquei dois chifres apareceram na sua cabeça.

Ele nos entregou dois bilhetes sem ao menos tivéssemos que pagar, eu ia agradece-lo quando eu ouvi o som de um estouro e o Touros de Colchis atravessou uma parede surpreendendo nos dois, Isaac me empurrou me salvando de ser empalado pelos chifres do Touros de Colchis, mas ele acabou conseguindo bater sua lateral nas minhas costas.

Eu nunca poderei explicar como foi o que eu senti naquele momento, mas o mais próximo que eu posso pensar é de quando marcam o boi com ferro. A força do impacto foi o suficiente para me mandar para o outro lado da estação.

Eu me levantara com dificuldade, na minha frente Isaac usava uma espada para distrair o Touros de Colchis, mas então o Touros de Colchis acertou a espada com um dos chifres a lançando nos trilhos.

Nesse momento ele deu as costas para Isaac e veio em minha direção, eu corri na direção dos trilhos e ouvi um som tão alto quanto o do Touros de Colchis quando entrou na estação: O Som do Metro.

Eu corria com toda a força que eu ainda tinha no corpo, mas a queimadura nas minhas costas latejava, mas eu consegui chegar até os trilhos antes que o Touros de Colchis me alcança-se. Eu saltei em direção ao outro lado dos trilhos, o Touros de Colchis vinha logo atrás de mim, mas então um som de metal contra metal invadia o local. O Touros de Colchis tinha sido acertado pelo metro amassando metade de seu corpo que se fundiu com a frente do metro por causa das chamas que aviam dentro dele.

No outro lado dos trilhos estava eu sentado respirando com dificuldade, aquilo tinha sido de mais para mim, enquanto Isaac vinha em minha direção minha vista ia escurecendo, eu achei que nunca mais ia acordar, mas eu acordei e Isaac a me arrastar enquanto subiam um morro. Então Isaac disse:

"Na sua frente, está sua segunda casa: O acampamento Meio-Sangue."
valeu @ carol!

Ps:
James L. Holig
James L. Holig
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ezio Kenway Qui 23 Abr 2015, 18:52

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Ares, porque é o deus da guerra e me encaixo.

Perfil do Personagem::

História do Personagem:


Tudo estava especialmente lindo naquele dia. Sabe o dia que o céu parece mais azul, o ar de Los Angeles parece menos poluído e as pessoas sorriem ao passar por você? Este era um dia assim. Como a Universidade da Califórnia em Los Angeles não era muito longe de casa, íamos andando, Luck e eu, conversando até no portão da faculdade, meu primeiro e segundo tempo seria na quadra de esportes e eu tinha que ir para o vestiário me trocar.
Depois no intervalo, quase sempre Luck ia comigo até o fast food comprar alguma comida comigo. Nunca liguei muito para minha alimentação. Mas ao voltar sozinho para a quadra estava tudo vazio. O que era anormal já que minha turma deveria estar toda ali e eu não estava adiantado. Olhei ao redor, procurando algum sinal de vida quando ouvi passos, saltos ecoarem contra o chão de tacos do grande ginásio que antecedia o vestiário, virei-me e deparei-me com a Srtª. Louise. Ela era a secretária do reitor da universidade, alta e esbelta, longos cabelos castanhos emolduravam o rosto longilíneo e pele cor clara. Muitos garotos babavam quando a viam passar.
- Srt. Louise onde está todo mundo?
- Em um tempo livre, Sr. Kenway, mas eu estava te aguardando. Temos assuntos importantes para conversar... ela disse num tom que me fez gelar, coisa que não acontecia com frequência por eu sempre estar me envolvendo sempre com confusões, mas quase nunca era pego.
- Se for algo que eu tenha feito, juro que não fui eu.
- Eu sei que não foi você. Foi seu pai que fez, mas quem vai ter que pagar é você!


- Meu pai? Do que ela estava falando? Eu não conheço meu pai, como ela poderia e ainda mais, como eu poderia pagar por algo?
Quando percebi ela se transformou em uma criatura alada e que já avançava em minha direção com as garras abertas. Joguei-me para frente, rolando pelo chão enquanto sentia o vento acima de mim ser cortado pela enorme presença da ave e logo virei-me para procurá-la novamente mas dei de cara com outra pessoas.
- Uma Harpia? Sério? Acho que vamos precisar de um pouco de mais... poder de fogo... se é que me entende.  Disse uma garota alta que empunhava uma espada e um escudo.
- Sério, galera. Essa coisa parece que não está para brincadeira. - quando pareceu notar minha presença, ela esticou a mão e disse - Resumindo a história, um de seus pais é um deus, fazendo de você um semideus e aquela coisa ali, - disse apontando para a ave que agora estava empoleirada na tabela de basquete, estudando as novas figuras. - é uma harpia que quer te matar.

Em minha cabeça, apesar das milhares de perguntas que rolavam, estava calma, como se eu realmente houvesse nascido para aquilo, para batalha. Acenei positivamente com a cabeça e levantei-me. Olhei para os companheiros da garota e entre eles tinha um garoto de chifres e a parte de baixo era a de um bode! Balancei a cabeça e pisquei algumas vezes, mas ele continuava com a mesma forma.
- Agora não é hora para distrair garoto, eu sou um sátiro e você vai ser um garoto morto se ficar parado aí. - de repente seus olhos esbugalharam e ele gritou - Abaixe! - mas quis me virar antes o que fez com que as garras da harpia conseguissem passar de raspão em meu braço esquerdo, fazendo com que eu sentisse o sangue escorrer pelo meu braço.
- Galera, sinto dizer, mas temos que ir embora, não vamos conseguir lutar com ela. Pegamos o aviso de resgate tarde demais. - disse o com patas de bode que parecia querer ir embora dali o mais rápido possível. - James, você distrai ela enquanto eu e a Annie levamos o garoto...
- Ezio! - gritei para ele soube-se o meu nome.
- Isso, nosso garoto, Ezio, a sair daqui. Te esperamos em frente ao ponto de ônibus que chegamos. - fez um sinal para que eu o acompanhasse e saiu correndo, sendo seguido pela Annie e por mim. Ele mantinha a porta do ginásio aberta enquanto corríamos. Virei-me para trás e pude ver no último relance, quando James corria com a espada para interceptar a harpia que vinha em minha direção.
- Vamos logo, cara, ele não vai segurar ela por muito tempo. - e em seguida o som do metal contra as garras preencheu o ambiente. Estávamos a pouco mais de cem metros quando ouvimos uma explosão e a reação, tanto do Sátiro quanto da Annie, foi um leve sorriso e olhar de “deu certo”, o que, pela primeira vez na minha vida, fez com que eu me sentisse por fora do que estava acontecendo.
Não demorou muito para que James chegasse com o corpo coberto por cinzas.
- Acho melhor nos apressarmos, consegui nocautear ela, mas duvido que fique muito feliz quando acordar.
Logo, Annie assoviou e um táxi que deixava um rastro de fumaça por onde passava chegou. Fui empurrado para dentro e no banco da frente tinham três velhas. A que estava no banco do motorista perguntou:
- Para onde vão, queridinhos?
- Acampamento Meio-Sangue. - disse Annie tirando algumas moedas douradas do bolso. A mulher do meio se virou e o único que ficou espantado com o fato de ela não ter olhos fui eu. Annie entregou-lhe as moedas e ela abriu um sorriso podre. - Isso deve dar e sobrar.
Foi uma viagem turbulenta. O carro passava em lugares impossíveis e corria a uma velocidade que eu preferia não saber, apesar de estar adorando a adrenalina. Poucos minutos depois o carro parou na frente de uma fazenda de morangos e fomos, literalmente, jogados para fora do carro. Levantei-me e segui os garotos em direção a entrada do Acampamento.
- Bem vindo ao Acampamento Meio-Sangue, Ezio. Espere aqui enquanto procuro alguém pra te receber melhor, preciso de um banho urgente... - disse James. Os outros se despediram e foram para direções diferentes, mas logo uma garota com longos cabelos negros e uma expressão feroz apareceu, dizendo ser minha guia e que ela não gostava disso. Sorri e segui-a enquanto fazia um “tour” pelo acampamento.





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Drian Frey Qui 23 Abr 2015, 23:01


THE LAST FREY
RECLAMAÇÃO — FILHO DE DEIMOS


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?


Deimos. Não é mais por "querer", já que Drian ainda é uma criança - 12 anos -, ele simplesmente é.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Drian é moreno, como todos de sua família, pelo que sabia. Tinha convivido com sua mãe até os seis anos, então não se lembrava muito bem. Seus olhos azuis costumam chamar atenção, mas pelo lado ruim da coisa, já que mesmo com um rosto bonitinho, nem mesmo as cuidadoras do orfanato gostam de encara-ló por muito tempo.
O garoto tem um jeito comum de ser, mesmo que algumas vezes seja um pouso sádico demais.
O garoto adora brincar com aranhas, cobras e animais peculiares demais, mesmo para adultos. Não costuma ser muito social, já que desperta o medo de todas as crianças no orfanato, e por isso não tem muitos amigos... Nenhum, para ser sincero.
Isso pode parecer um problema, para a maioria das pessoas, mas para ele, não. Drian não se importa, e costuma ter uma mentalidade bem avançada para sua idade.
Resumindo; Sádico, anti-social, e todas as outras coisas que um garoto de 12 anos abandonado pode ter...
Drian é como um jovem poderoso, esperando para aprender com quem estiver disposto a ensinar a ele.

- História do Personagem

Era novamente o horário de dormir. Um dos horários preferidos de Drian. O rapaz quase nunca se cansava por completo, diferente dos outros ali.
Todos corriam o dia todo, animados e contentes com seus amigos. Mas ele não... Não tinha amigos, então a maioria das vezes ficava dentro do orfanato conversando com Zina, ou ajudando em alguma tarefa.
No momento de dormir, a maioria dos ali presentes já estavam pegando no sono antes mesmo de chegarem na cama. Mas Drian perdia um bom tempo observando a lua, ou encarando o teto.

Ele dentro do orfanato era tido como amaldiçoado. Ninguém se sentia completamente bem na presença dele. As "tias" tentavam disfarçar isso, mas ele podia perceber o fato de que quanto mais pudessem se afastar, melhor para elas. Acabava assim cooperando, e tornando tudo mais fácil, e somente se afastando de volta, como retribuição.
O garoto estava num dos melhores orfanatos de NY, algo que ele não entendia, afinal, sua mãe tinha morrido, e nunca tinha sequer descoberto sobre seu pai. Quem diabos pagaria para que ele ficasse ali cheio de conforto?
De certa forma, pagavam bem. Drian sabia que já tinha sido chutado dali para se tornar um morador de rua caso não pudesse pagar. Um breve pretexto para se livrar dele. Mas isso não acontecia.

Depois de todos esses pensamentos, ele fechou seus olhos azuis, se entregando ao sono.

O pequeno sentiu algo o cutucar durante a noite, não entendeu muito bem mas sentia seu corpo se balançar, como se estivesse sendo carregado. Com vagareza e lentidão, ele foi abrindo os olhos, sem entender muito bem o cenário, já que ainda era noite.
Quando olhou para cima, Drian viu Julie - uma das tias do orfanato -. A menina que sempre tratou o rapaz bem, agora o carregava para a saída do estabelecimento.
-Julie? - Sua voz era sonolenta e baixa demais, mas ia aos poucos despertando.

Finalmente, ela abriu a porta, e com cuidado, colocou Drian no chão, pousando a mão sobre sua cabeça.
A frente do rapaz, dois sujeitos estavam.
Um usava um sobretudo negro. Seu cinto possuía alguns vidros, mas não conseguiu tirar a atenção especialmente de um grande machado que estava na bainha do cinto. Era negro, e fitas marrons passavam sobre ele, quase como luzes de neon.
Drian sentia algo emanando daquele machado, algo que fazia ele não querer se aproximar do homem. Mas ao mesmo tempo ele parecia tão familiar ao garoto. Parecia família.
A mulher não era menos incrível. Seus cabelos negros era longos, usava roupas negras normais, e tinha alguns braceletes.
Espadas gêmeas esverdeadas estavam em sua cintura. Drian sentia a mesma coisa em relação a ela.
-Julie... Quem são eles? - Não pode evitar estar completamente assustado, e isso só piorou quando uma águia de três metros pousou ao lado do homem. Era negra como a noite, e conseguia engolir o pequeno em uma bicada.
Será que seria vendido como comida de águia?
-Calme, Drian. - Ela afagou os cabelos dele e voltou sua atenção para os dois a frente. - Meu líder. Tem certeza que irão aceitar ele no acampamento?
-Artemisa levantou essa questão. Mas Quíron me deve certos favores, mesmo que eu não possa estar lá, é o melhor lugar para Drian. Se eu estivesse chegado mais cedo ao acampamento, seria bem melhor agora. Quíron não pode nega-ló por ele carregar o mesmo sobrenome que eu.
-Meu sobrinho... Deixe que nós dois cuidaremos dele... Não tem sentindo o abandonar no acampamento de tal forma.
-Não adianta parecer formal... Já tomei minha decisão.

Drian se sentia perdido. Sendo disputado como um pedaço de bife dado aos cachorros famintos, ele então pela primeira vez se expressou.
-Quem são vocês? Para onde querem me levar? Saibam que eu não saio daqui sem explicações.
Ele então agarrou uma pedra no chão, e se afastou dos três, mas isso não pareceu muito ameaçador, já que a mulher com espadas gargalhou alto, mas foi o homem da coroa a se aproximar.
Ele se ajoelhou perto de Drian, afagando os cabelos dele.
-Drian... Eu sou seu irmão. Allan. Se lembra de mim?

O mundo de Drian explodiu nesse momento. Quis chorar, mas não podia. Não tinha forças para correr... Mas mesmo assim, seu irmão tinha quatorze anos quando foram separados... Como ele estaria daquela forma agora? Allan parecia ter trinta e cinco anos.
-Não pode ser... Meu irmão morreu. E ele não tinha trinta anos.
Esperava que o homem perdesse a paciência com ele, mas isso não aconteceu.
-Não... Eu sou Allan Frey, filho de Lyanna Frey. Não se lembra de quando brincávamos de Digimon, ou assistíamos o exorcismo de Emily House mesmo tendo 6 anos?
Drian não pode evitar as lágrimas caindo. Ele abraçou o homem. Abraçou forte enquanto escondia as lágrimas em seu ombro.
Ele era família.

Sentiu a mulher se aproximar, e acariciar sua cabeça devagar, ela não parecia muito simpática. Mas estava tentando.
-Eu sou Artemisa Frey... Irmã de Lyanna. Passei grande tempo no Brasil, e a última vez que te vi foi quando te peguei no colo. Eu te deixei cair sem querer, é verdade, mas esquecemos o passado, certo?

Drian sorriu, abraçando ela também.
E então a mulher se levantou, com ele no colo.
Seu irmão andou até a águia, e Artemisa o entregou a ele, enquanto o rapaz subia na ave gigante.
Nunca tinha andando nem de carro, e de repente estava em uma águia de três metros.
-Eu te encontro lá. Você entrega ele a Quíron.
A mulher balançou a cabeça concordando, e então luzes neon azul envolveram seu corpo em um casulo, e a mulher sumiu, deixando ele boquiaberto.

Não passando a surpresa, a águia piou, e bateu as asas.
-Obrigado, Pâm. Conte comigo.
Não conseguiu entender porque ele chamou Julie de Pâm. Mas de certa forma, Drian tinha decidido não tentar entender mais nada sobre aquela noite

---------------------------xx-----------------------

Quando a águia pousou em uma alta colina, Drian tinha vontade de vomitar.
A águia abaixou seu pescoço, e ele conseguiu descer por conta própria.
Quando parou ali, observou o gigante pinheiro a sua frente, e tochas seguiam por toda sua extensão.
Artemisa estava encostada ali, com um cigarro na boca, mas apagou quando observou os dois chegarem.
-Olha, Drian. Essa parte é meia complicada.
Allan se sentou na colina, e encarou ele.
-De certa forma, você nunca conheceu seu pai porque ele é um deus grego. Seu pai é Deimos, filho do Pânico. Eu sou filho de Phobos, deus do medo, e Artemisa é filha de Ares, deus da guerra. Nossa mãe de algum modo conseguiu dois filhos de deuses destintos, o que é algo que eu nunca conheci no mundo dos deuses. Não irei explicar demais para que não se confunda, mas basicamente, é isso.

Ele parecia se perdido em suas próprias palavras, mas não parecia brincadeira. Aliás, com as coisas que tinha visto, seria certa ignorância achar que ele mentia.
-Ok. Então eu sou um semideus, nos somos irmãos... E mais algo?
-Você agora vai viver aqui. É um acampamento para pessoas como nós... Meio-sangues. Estará seguro de monstros e coisas do tipo. Aprenderá suas próprias habilidades e coisas do tipo.
-Vou poder me teleportar como você? - Ele perguntou entusiasmado.
-Bem... Isso você irá entender bem depois, mas por hora... Não.
-Eu preciso ir. Logo algum monitor irá subir para ver o que faço aqui, e não quero tumulto. Entregue ele a Quíron. Somente a ele.

Artemisa concordou, e ele observou seu irmão subir na águia e partir, dessa vez, sozinho.

-Vamos? -Ela perguntou, estendendo a mão a ele.

Artemisa e Drian desceram a colina, e não demorou para que um homem de cadeiras de roda aparecesse, ele parecia avaliar os dois, como se já tivesse um conceito sobre eles.
-Então era sério quando falou que iria fortalecer seu sobrenome...
-Claro que sim. Nem eu e nem Allan brincamos em serviço. Inclusive, eu receitaria permitir a volta dele o mais rápido possível, com essas ondas de ataque, a força e poderio do devoto não pode ser ignorada.
-Ele cumpre seu trabalho com os deuses em Manhattan, e não fui eu a banir ele. Sabe disso.
Drian se sentia perdido no meio da conversa, até que Quíron começou a olhar para ele.
Artemisa se curvou imediatamente, e o homem abaixou a cabeça.
-Salve a Drian Frey. Filho de Deimos, o Senhor do Pânico.

Ao olhar para cima, o símbolo se recolhia antes que pudesse realmente perceber o que era.



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DESCOBRINDO A MORTE

Mensagem por Derek Alcer Sex 24 Abr 2015, 15:55

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura
Thanatos
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Físicas- 16 anos de idade, 1,75 de altura, olhos pretos, cabelo castanho escuro e pele de cor parda.
Emocionais- Não é de sentir medo fácil adora o perigo, é bem calado e sério no estilo “anti social”.
▬ Diga-nos: por que quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Sempre gostei da figura de thanatos “o anjo da morte” por poder encaminhar as almas
▬ Relate a história de seu personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir
   Meu nome é Derek Alcer sempre fui dês de pequeno um garoto calado e com uma mente perturbada, tendo sempre alguns pesadelos bizarros q não sabia explicar, eu nunca conheci meu pai, minha mãe me disse que ele morreu antes de eu nascer ele supostamente teria caído de um penhasco, mas certo dia descobrir q isso era mentira.
  Em um dia de colégio como qualquer outro,aconteceu muitas coisas estranhas nesse dia, passei na frente do espelho e vi-o todo embaçado rapidamente achei q era apenas uma ilusão e continuei o meu dia, sinal bateu hora de ir para casa chegando dei uma cochilada, mais tive um sonho parecido com uma visão estava caindo em um buraco sem fundo e vinha almas formando símbolos que não sabia o que era,acordei assustado.
  Fiquei um longo tempo pensando naquilo, e bem assustado, pois pareceu bem real minha mãe percebeu e foi me perguntando:
-Derek você esta bem? Pergunta curiosa
-não sei lhe dizer...  Respondo confuso
-Como assim?
-Parece q estou sendo perseguido por algo! Afirmo
Ela ficou meio paralisada e sem querer disse:
-Thanatos... Disse sussurrando
  Ela viu q já era a hora de explicar tudo e me disse:
-Você é um semideus Derek, filho de Thanatos o deus da morte
   Fiquei paralisado, mais tudo fazia sentido a partir dali, todas as minhas duvidas sobre mim mesmo na mesma hora eram solucionadas. Na mesma hora começo a escutar vozes na minha cabeça q vinham do nada e me disse:
 - Derek não se assuste. Dizia a voz
Fiquei confuso, aquela voz bem suave que não vinha de lugar algum, então perguntei:
-Quem é você?
-Atenas, deusa da justiça e da sabedoria
Não tive duvidas com o que minha mãe tinha acabado de me falar então queria saber mais...
- O que você quer? Ou o que Thanatos quer?
-Derek, vim para te dar uma oportunidade de saber quem você é realmente, onde você entederar seu pai. O acampamento dos semideuses.
-Porque ele não veio dizer isso? Pergunto revoltado
-Derek, deuses também possuem regras, isso seria contra as regras. Explica
Aceitei a proposta, não por mim, mais talvez para descobrir mais sobre ele. Fiz as malas me despedir da minha mãe com um forte abraço e disse que viria visitá-la, e partir para o tal acampamento, onde espero mudar tudo!
Derek Alcer
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por August C. Schwartz Sex 24 Abr 2015, 20:15



Reclamação


❖Por qual deus(a) deseja ser reclamado e por quê?

Desejo ser reclamado por Melinoe. Dentre as pesquisas que fiz tanto dentro quando fora do fórum, esta deusa foi a que mais se encaixou na personalidade que pretendo criar para Andrew, assim como também se adequa à sua história.


❖Características Físicas:

A principal e mais marcante característica de Andrew são sem dúvida seus olhos de tonalidade verde clara; Estes, juntos da pele branca e cabelos negros e lisos, constituem seu rosto. Seu corpo, ao contrário do esperado, não demonstra um físico exagerado aparente, mesmo assim é evidente para quem vê ou sente um golpe do garoto que este é certamente mais forte e habilidoso do que aparenta ser.


❖Características Psicológica:

Andrew é um garoto quieto e de certa forma enigmático. Sua mente às vezes chega a ser um mistério para si mesmo. Tem preferencia por lugares silenciosos e isolados, onde pode encarar sua verdadeira personalidade sem ferir ou assustar outras pessoas.

Um problema evidente é o fato de ele ter receio em criar laços verdadeiros com as pessoas. Seu passado lhe dá os motivos para agir desta forma, e mesmo que quisesse, demoraria muito tempo para mudar seu pensamento sobre a sociedade. Dificilmente confia em alguém, mas sabe fingir muito bem gostar de alguma pessoa ou ser alguém que não é quando tem interesse. Pode-se dizer que ele é um exímio ator.

Sua personalidade fria torna-se cada vez pior com os anos, como se deixasse de temer as coisas aos poucos. Como consequência, matar quando necessário não é algo que seria hesitado pelo garoto.

Por fim, vale especificar que sua capacidade para memorizar e reproduzir coisas teóricas e físicas é muito boa. Não chega a ser como uma memória fotográfica, mas tem suas habilidades neste quesito, dentro dos limites possíveis para um garoto de sua idade.


❖História do Personagem:

O ser translúcido flutuava calmamente pelo grande quintal de trás do terreno dos Fliwinn. A grande casa ocupava uma enorme área em uma parte semi-isolada e tranquila de Los Angeles. A grande quantidade de dinheiro da família deveria tornar Andrew o centro das atenções no colégio, mas ele teimava em não confiar em outras pessoas. Não sabia quando estavam sendo sinceros consigo e já havia sofrido o bastante com situação semelhante antes. Além disso, sempre que começava a confiar em alguém, era rapidamente taxado de louco, o que tornava o casarão um lugar pouco movimentado.

O garoto observava o espírito atentamente e em silêncio através da sua janela. Faltavam trinta minutos para as seis e já começava a escurecer quando ele apareceu e começou a rondar os jardins traseiros da casa. Andrew se perguntava se estava ficando louco, queria contar para alguém da casa, mas tinha medo de parecer insano na frente de sua família assim como aconteceu com seus “amigos”.

Suspirando, sentou-se à beira da janela enquanto observava o ser vagando sem rumo como se não soubesse como tinha parado ali. O silêncio continuava a dominar o ambiente, até que uma batida na porta o fez dar um pulo de susto. Seu coração acelerou, não sabia o motivo, mas ficou nervoso com quem pudesse estar na porta. Antes que pudesse falar alguma coisa, a maçaneta girou e a porta se abriu lentamente.

A mão do homem foi a primeira a aparecer, agarrando-se na madeira da porta. Seu rosto apareceu logo em seguida com um meio sorriso evidente. O cabelo liso bagunçado lhe caía sobre os olhos, então os afastou com a mão livre e começou a falar.

— Filho, voltei mais cedo hoje. — Anunciou com uma voz contente.

O garoto por sua vez se manteve imóvel. Apoiava seu cotovelo no joelho levantado para assim poder apoiar sua cabeça com a mão. O máximo que fez foi fitar o senhor e forçar um pequeno sorriso antes de recepcionar o homem.

— Olá, pai... — lançou em tom baixo.

— Cadê a animação? — perguntou o senhor em um tom feliz. — Sinto falta da época em que me chamava de papai e corria até mim quando eu aparecia.

— Deve sentir, não aproveitou quase nada desta fase, William. — Sua voz era ainda mais fria desta vez. A animação pareceu desaparecer do rosto de seu pai também.

— “Pai” estava soando melhor... — balbuciou o homem revirando os olhos. — Bem, vou tomar um bom banho e conversamos no jantar tudo bem? Esteja pronto.

Andrew assentiu com uma expressão séria ainda mais fechada do que antes e voltou a olhar para o lado de fora da casa. O ser parecia não estar mais andando pelo jardim, o que o surpreendeu. Seus olhos correram por todo o terreno visível do terceiro andar, mas o espírito não estava mais lá. O garoto não sabia se isso era algo bom ou ruim.

●●●

Após vestir-se para o jantar, Andrew correu para a janela de seu quarto e procurou mais uma vez pelo ser, sem sucesso. Mesmo intrigado com o desaparecimento da criatura, tinha que manter sua postura. Fingiria que nada tinha acontecido, como se aquela fosse uma noite comum, uma noite como outra qualquer. Respirando fundo, abriu a porta de seu quarto e caminhou lentamente até a sala de jantar no primeiro andar, próxima dos jardins.

William esperava já sentado à mesa com um jornal em mãos. Lia as notícias calmamente enquanto a grande e desnecessária quantidade de comida esfriava na mesa. O garoto não se conformava com a enorme quantidade de opções que sempre estava disposta para ele e seu pai. Eram apenas os dois e pelo menos três quartos de tudo aquilo iriam para o lixo. Era sempre um enorme desperdício nos jantarem “em família”.

Revirando os olhos, Andrew pigarreou chamando a atenção do senhor. Um sorriso surgiu no rosto do homem e rapidamente o jornal foi fechado e colocado de lado. Mesmo que sem vontade, não pôde deixar de se sentar ao lado de seu pai. Por mais que fosse uma grande verdade que o tempo entre os dois, assim como seu relacionamento, não fosse dos melhores, achava injusto culpá-lo por ter um emprego que exigisse boa parte de seu tempo. Aquela era uma das únicas ocasiões em que o garoto parecia aceitar que era filho de William.

Da mesa de jantar, a visão do jardim fantasma era ampla, mesmo que não oferecesse a bela vista que tinha do terceiro andar. O clima tenso e enigmático que o lugar passava naquele momento era de certa forma incômodo, mas como o bom ator que era, sua expressão não se alterou por nem um segundo sequer.

— E então, como estão indo as coisas? Tudo bem com você? — William perguntou enquanto selecionava o que comeria da farta mesa que tinha diante de si.

Sem desviar o olhar da comida, Andrew começou a se servir antes do pai. Alguns segundos de silêncio se fizeram na mesa antes de finalmente outra palavra ser finalmente pronunciada pelo garoto.

— Tudo na mesma, sabe como é... — Mentiu. — E você, o que conta? — Perguntou demonstrando um falso interesse extremamente convincente. Seu olhar se voltou para o senhor enquanto aguardava a resposta. — Muito ocupado como sempre, aposto.

O olhar entre os dois brigava para definir qual seria mais frio. Neste momento, Sebastian – um dos mordomos – apareceu na sala com sua cara de “odeio meu trabalho” padrão. Andrew não podia culpa-lo. Servir a um garoto não era o melhor trabalho de todos.

— Desculpe interromper... Um jovem pede pra falar com o senhor. — Anunciou olhando para William, que por sua vez, apenas revirou os olhos.

— Volto em um minuto. — Disse o senhor levantando-se e saindo da sala.

Sebastian aguardou que o senhor saísse e olhou para o garoto que o fitava sem saber exatamente o que fazer.

— An... Como vai seu treinamento? Tem melhorado, Andrew? — Perguntou.

Arqueando uma sobrancelha enquanto terminava de mastigar e engolir o que tinha na boca, encostou-se na cadeira. — Olha, não entendo porque treino tantos tipos diversificados de luta. Mas sim, de acordo com o sensei, eu gravo as coisas facilmente. — Explicou o garoto voltando a pegar um pouco de comida. Ofereceria um pouco para o mordomo, mas sabia que seu pai não gostaria nem um pouco.

Foi então que o fato que mudaria a vida de todos naquele lugar teve inicio. Ninguém esperava por algo do tipo, mas estava acontecendo. O grito foi alto o suficiente para ser escutado pelos dois na cozinha.

●●●

Tudo que pude pensar foi “mas que merda está acontecendo?!” enquanto meus instintos me fizeram levantar o mais rápido que pude. Meus olhos encontraram os de Sebastian que pareciam trazer consigo a mesma dúvida. Ao mesmo tempo, ambos correremos para a entrada sem hesitar por nem mais um segundo sequer.

Foi ali que o começo do fim da vida que eu conhecia teve início.

O garoto que se dizia entregador tinha em mãos algo parecido com bolas de fogo e as lançava incessantemente contra meu pai. No primeiro momento fiquei paralisado, sem acreditar que estava vendo aquela cena. Aquilo era pra ser impossível, certo? Bem, eu estava prestes a descobrir que não.

— É bom aquecer um pouco antes do alvo principal! — Dizia o garoto com um olhar maníaco. Meu pai já não resistia e encontrava-se imóvel no chão enquanto as bolar de fogo faziam seu corpo queimar-se mais e mais, mesmo que já sem vida.

Como me senti? Confuso. Parte de mim queria correr, outra queria ir pra cima do garoto, assim como uma parte minha sentia-se triste e outra indiferente. Com este conflito, tanto eu quanto Sebastian ficamos ali parados, observando a cena de assassinato sem saber o que fazer... Até que o alvo pareceu mudar.

Quando o garoto parou de atacar o corpo, seu rosto virou-se lentamente até focar seu olhar em mim. O sorriso que apareceu em seu rosto era tão sádico quanto os olhos. Mais uma bola de fogo surgiu em sua mão enquanto ele nos observava sem mudar de expressão.

— Sem tentativa de fuga? Vamos lá, assim não tem graça! — Debochou o garoto lançando uma bola de fogo em nossa direção.

Fui o único a reagir neste momento. Me joguei no chão na direção da sala por onde tinha vindo enquanto o mordomo era atingido e caía no chão com suas roupas em chamas. Os gritos dele pareciam ser música para os ouvidos do assassino. Neste momento apenas um lado da minha mente pareceu prevalecer, e este gritava: corra.

Ouvindo o lado que acreditava ser racional de mim mesmo, comecei a correr sem olhar para trás. O garoto por sua vez parecia distraído com o mordomo do qual eu realmente sentia muita dó. Enquanto isso, fiz a primeira coisa que consegui pensar em um momento de desespero como aquele. Tinha que me esconder.

Sem hesitar, mantive o ritmo da corrida enquanto pude e cheguei até o terceiro andar, onde ficavam os quartos da grande casa. Sabia que seguir para o meu quarto não seria uma ideia muito interessante, um assassino procuraria lá sem pensar duas vezes. Pensando nisso, fui para um dos últimos lugares que eu gostaria de ir: O quarto do recém-falecido Sebastian.

O lugar evidentemente não tinha toda a classe que os demais cômodos apresentavam, mas para alguém que trabalhava para os moradores da casa, aquilo parecia um hotel de luxo. Sem dúvida, este era um dos pontos altos na vida do homem, mas agora era claro que trabalhar ali não aparentava ser algo muito bom. Fechei a porta evitando fazer muito barulho e tranquei a porta antes de correr até a cama, onde me joguei e finalmente parei para assimilar as informações do que estava acontecendo. Minha expressão mantinha-se séria. Não queria demonstrar medo apesar de senti-lo.

— Oh, Melinoe vai acabar comigo. Cheguei tarde demais... — Queixou-se uma voz tristonha vinda da janela do quarto. Meu corpo nunca foi tão gelado como naquele momento. Lá estava a alma que a pouco vagava de um lado para o outro no quintal da grande casa.

Tremendo, levantei-me e comecei a recuar com os olhos fixos no ser translúcido que estava ali. Estava quase me convencendo de que aquilo tinha que ser um pesadelo naquele momento, mas eu sabia que não era. Aquilo tudo era real, o risco era real, as bolas de fogo eram reais... O ser também era real.

— O...O que está acontecendo aqui? Quem é você? — Dei-me o luxo de perguntar. Caso o assassino estivesse procurando por mim, teria que procurar por muitos lugares antes de chegar naquele quarto.

— Andrew. Apenas cumprirei o papel disposto a mim, antes que sua mãe acabe com o que sobrou de minha consciência... — Disse o espírito aproximando-se.

— Minha... Mãe...? — Perguntei sem entender. Por mais que estivesse confuso, o medo me deixava aos poucos enquanto eu retomava o controle lógico de mim mesmo. — Minha mãe está morta. — Anunciei friamente.

— Eu também, mas estou aqui, não é? — Perguntou. — Enfim, ela não está morta. Pediu que eu o encontrasse e mandasse que procurasse por um pacote que fora deixado por ela em seu armário.

Observei-o por um segundo sem acreditar no que estava ouvindo. Nenhuma palavra foi dita por nenhum dos dois durante um tempo, até que finalmente tomei a iniciativa de voltar a falar.

— Não acredito em você. — Admiti. Mesmo assim, parte de mim queria acreditar. — Por que ela mesma não veio até aqui então e me deu o que tinha que dar? Por que nunca apareceu antes?

— Deuses não podem influenciar diretamente na vida de seus filhos. — Explicou o ser.

A palavra “deuses” passou a se repetir diversas vezes em minha mente que começou a formigar. Por um momento, perdi o equilíbrio enquanto a tontura dominava meu corpo. Levei as mãos até os olhos e os cocei, voltando a mim logo em seguida.

— Tenho que ir, ou então as coisas ficarão feias para mim. — Avisou enquanto desaparecia diante dos meus olhos.

Neste momento, tudo que pude fazer foi perguntar a mim mesmo uma única coisa: o que fazer quando um assassino flamejante te persegue e um fantasma fala de uma mãe deusa que deixa presentes pra você sem mais nem menos? Isso mesmo! Agarre a oportunidade de receber um presente e torça para este ser útil.

Destranquei a porta lentamente e respirei fundo enquanto tentava escutar algum ruído vindo do corredor. Nada. Abri a porta, dando uma espiada no corredor antes de completar a ação, e então corri como se não houvesse amanhã, afinal, talvez não houvesse. Quando finalmente cheguei ao meu quarto, fechei a porta e tranquei, assim como tinha feito no outro quarto. Tinha que ser rápido, ou o assassino poderia chegar ali em minutos como previsto.

Abri a porta do armário e comecei a jogar tudo para fora em busca de um pacote. Por fim, lá estava a caixa de madeira branca polida que eu nunca havia notado antes. Será que realmente estivera ali esse tempo todo? Talvez ela o tivesse colocado recentemente. Afastei meus pensamentos desnecessários e com grande expectativa, puxei e abri a caixa.

Um colar, um anel e uma corrente com cravos. Estes eram os presentes que tinha recebido. Como ajudariam só os deuses sabiam, mas apenas confiei nos itens que tinha recebido. Coloquei o colar sobre o pescoço, o anel no dedo e então peguei a corrente de cerca de três metros. Era incrível como era fácil de ser manuseada, mas ainda sim, minha experiência com coisas do tipo não era muito grande.

Neste momento, o momento mais temido chegou. A maçaneta da porta começou a mexer freneticamente, seguido do som de uma risada extravagante.

— Achei você, amiguinho! — Disse a voz. Neste momento, a maçaneta da porta explodiu e esta se abriu com um estrondo. O sorrido continuava no rosto do assassino, ainda mais mortal do que antes. — Agora sim você entrou no jogo... — Disse ele olhando para a corrente. Uma bola de fogo surgiu em sua mão e uma coisa ficou obvia: eu morreria ali. — Mas eu dito as regras dessa brincadeira e... Eu ganhei! — Anunciou lançando a bola de fogo contra mim.

Levantei os olhos em um inútil gesto defensivo, posicionando-os sobre minha face. Mas o que aconteceu neste momento foi o ponto mais surpreendente da noite. Quando você pensa que sua noite está doida de vez, ela te surpreende mais uma vez. Senti o peso de o meu corpo ser extremamente reduzido enquanto a bola de fogo atravessava meu corpo sem causar dano algum. Abri os olhos e abaixei lentamente os braços para ver a reação do garoto que parecia tão surpreso quanto eu.

— Melinoe e seus malditos filhos! — Berrou o garoto lançando outras diversas bolas de fogo contra mim. Todas elas passavam diretas e acertavam algum ponto diferente do quarto. Eu não ligava, começava a me divertir com a raiva do assassino.

Neste momento, as coisas endoidaram de vez. Um dos mordomos mais jovens que tínhamos – assim como um dos mais estranhos em diversos aspectos – apareceu correndo sem sapatos e com uma flauta na mão. Contra todas as expectativas, este acertou em cheio a parte de trás da cabeça do invasor e aproveitou-se da queda deste para pisar em seu crânio, dando um fim à sua vida. Em seguida seu olhar piedoso se voltou para mim, mas tudo que eu podia notar eram que seus pés não eram pés. Eram cascos.

— Pensei que fosse tarde demais... Graças aos deuses você encontrou o colar, Andrew. — Disse o jovem mordomo ofegante. Parecia ter corrido muito para chegar ali. — Sei que tem muitas coisas para serem explicadas, não é?

— Ah, você acha? — Perguntei observando o homem.

— Bem, desculpe pelo que viu e passou. Foi irresponsabilidade minha. Venha comigo, vou explicar pra você o que está acontecendo.

Observação:


Have you seen your soul? Do you want to see it?

Thanks Faith @CG
August C. Schwartz
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Canys Black Sáb 25 Abr 2015, 10:32


Canys Black
Reclamação — Filho de Dionísio





✶ Por que quer ser filho desse Deus?.
Desejo ser reclamado por Dionísio porque se tem uma coisa que faz você se tornar qualquer coisa é a bebida, por exemplo: Dar coragem de fazer o que sóbrio nem sonharia, trás magoas, rancores, alegrias, tudo à tona. E também por que ele é um Deus que realmente representa a humanidade. A arte, que nos diferencia de animais. A loucura de ser humano e de correr riscos.

✶Característica Físicas:
Um Jovem simples, consegue dinheiro para sobreviver sendo ator. Tem 1,65 de altura, cabelos encaracolados, acima do peso um pouco, olhos castanhos claros (os mesmo da mãe). Gosta de roupas com estampas exageradas, sandálias.
✶Características Psicológicas:
Calmo na maioria das vezes, com exceção de tocarem em minha bebida. Quando criança foi daqueles ‘ zoeiros’ de turma (Continuo sendo), adoro uma boa festa, evito confusões

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

✶ Conte-nos um pouco da história e do passado de seu personagem, por favor.

Chamo-me Canys Black e coisas estranhas sempre aconteceram comigo. Dias atrás fui a um teste para Hamlet, uma famosa peça teatral no centro de Nova York. Vinha me preparando meses antes, ensaiando todos os dias no espelho na esperança de ter meus talentos reconhecidos, assim como a minha mãe teve antes de falecer em uma viajem à Miami. Desde então vivia sozinho e ganhava a vida com teatro.

O dia estava ensolarado, as ruas da cidade movimentadas, tudo aparentemente normal. Caminhei sozinho com minha melhor camisa estampada, de um jeito pouco chamativo, bermuda, sandálias, mochila - com as falas para que eu fosse repassando durante o caminho - e tomando uma caixinha de suco Kressh, sabor uva e outra de reserva na mochila. Quando cheguei ao teatro logo vi meus concorrentes - que eram muitos - peguei minha ficha e sentei esperando chegar minha vez. Algumas pessoas tinham talento e sabiam apresentar, outras só davam piruetas e mais dessas coisas previsíveis. Fui o último a me apresentar, recitei e encenei outra famosa peça de Shakespeare. Fui então aplaudido por dois dos juízes, mas o último ficou sério e me encarou com desprezo.

Houve a votação e o que eu mais temia aconteceu. Os que aplaudiram de pé concordaram satisfeitos com o papel principal sendo entregue por mim, já o senhor de meia idade carrancudo disse que eu não tinha o perfil necessário para o personagem em questão e então me reprovou. Perdi minha grande chance, já que era preciso ter o voto dos três. Saí do palco desanimado enquanto os juízes discutiam entre si sobre uma nova seleção para o papel e sobre a decisão do terceiro avaliador. Peguei minha mochila e fui embora chateado, aquilo não foi justo já que a maioria tinha aplaudido de pé, além disso, tinha dado o meu melhor, abri minha bolsa e peguei a única coisa que me consola, minha caixinha de Kressh com canudo.

Fui tomando o último suco que me restava e juntando as moedas para pegar o velho ônibus de volta a meu lar na parte mais simples da cidade. No beco próximo ao ponto, o juiz insatisfeito me interceptou e chamou-me para o canto. Fiquei surpreso em vê-lo ali já que quando sai o senhor continuava no teatro - como ele chegou naquele lugar tão rápido? - Ele disse que tinha razão pra ter feito o que fez, disse que eu não tinha talento necessário e que era um 'mesmo sangue' imundo. Pra ser sincero eu não tinha entendido a última parte, achei que ele estava de alguma maneira falando mal de minha mãe ou de algum familiar meu. E então respondi:

-Não me venha dizer o que posso ser ou não, o senhor nem mesmo me conhece. Minha mãe já foi uma grande atriz e quero seguir os passos dela. Não preciso ficar ouvindo opiniões de estranhos e malucos. Até mais.

Quando estava saindo do beco ouvi alguma coisa relacionada à morte, então uma coisa cortou o vento numa velocidade incrível e fincou na parede próxima, o segundo projétil cortou minha bochecha e logo em seguida veio uma saraivada de coisas pontiagudas, que antes de me atingirem, foram redirecionadas, mas não todas, infelizmente fui atingido. Senti uma dor cruciante com as coisas me perfurando, virei-me e agora de frente pra lá pude então ver o rosto do senhor maluco que agora parecia mais com um leão com rabo de escorpião que rugiu para mim - honestamente preferia não ter visto - Então algo parecido com uma flecha acertou o ombro do monstro. E uma voz desconhecida gritou:

-Fuja. AGORA.

Não pensei duas vezes! Apavorado corri o quanto pude, apesar de não ser muito atlético além de estar com ferimentos sérios no corpo e sangrando bastante. O resto do suco de uva me deu forças para continua não sei como. Em seguida, encontrei um garoto com arco e uma aljava que disse ter me salvado temporariamente, enquanto corria ao meu lado me pediu pra segui-lo. Não questionei só queria sair da li o quanto antes e me afastar daquela aberração. Corremos ainda seguidos pelos grunhidos da criatura, aproveitamos a movimentação da cidade grande e fugindo em meio à multidão.

Adentramos uma floresta e de relance vi mais alguns jovens na floresta, armados com espadas, adagas e outras armas que nem sabia como usar, ao notar isso o juiz monstruoso e maluco parou, percebendo que estava com sérios problemas deu meia volta e fugiu seguido por um grupo de pessoas vestidas com a mesma camisa laranja do primeiro garoto, que aparentemente tinha a mesma idade que eu - sinceramente não quero pensar no que aconteceu com aquela coisa bizarra que quase me matou -  Caminhando um pouco mais, eu ainda sangrava e então chegamos ao topo de uma colina com várias casas formando um "U", um lago de canoagem, uma torre de escalada, campos de morango – preferia uvas – e o mais legal de todos um teatro o lugar era conhecido por nós como acampamento meio- sangue. E agora tudo faz sentido...

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Felippe L. Rincaweski Sáb 25 Abr 2015, 15:27


Felippe Louis Rincaweski
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- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Afrodite, e não, não é por "sua história é muito interessante, e me identifico mais com ela" e blá, blá, blá (até porque sua história não é lá um exemplo...), mas simplesmente porque gosto dela e de seus grupos de poder. Claro que suas características se adequam à personalidade e a história do meu personagem. Até estava em dúvida entre ela e Apolo, mas, sinceramente, já enjoei de personagens filhos desse deus em diversos fóruns.

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Felippe é um tanto comum quando apenas o descrevem, mas sua aparência é merecedora de admiração. Cabelos castanhos ondulados, sempre bagunçados, sem nenhuma preocupação em penteá-los. Olhos castanhos escuros, que a princípio, talvez não seja cor mais bonita para os olhos, mas sem sombra de dúvidas, seu olhar é a coisa mais atrativa e intimidante que há em seus aspectos sedutores. Sua pele é clara e seu corpo não é uma massa de músculos, mas é atrativamente definido. As demais coisas, não são muito relevantes (ah não ser que... Ok. Acredito que não estou autorizado a descrever todas as intimidades do personagem).
Características Psicológicas: Frio, calculista, insensível. É assim que as pessoas descreveriam-no se o conhecessem de verdade. A princípio, ele é o típico sujeito apaixonante, sedutor e misterioso, com muito mais além de um olhar penetrante. Mas, resumidamente, Felippe é um sujeito sério e arrogante. Raramente você o verá demonstrar qualquer tipo de emoção positiva - a não ser que esteja fingindo, e ele é muito bom nisso.

- História do Personagem
As pessoas costumam dizer que sou muito fechado, que possuo muitos segredos. E é verdade. Mas existem algumas coisas sobre mim que nem mesmo eu conheço. Pelo menos, não conhecia.

É raro eu ter esses tipos de pensamentos, mas especialmente hoje, senti-me atraído pelo grande quadro na biblioteca da mansão de meu pai. A ilustração mostrava uma típica família rica, envoltos das mais variadas iguarias modernas e trajados nas mais caras vestimentas. Pessoas comuns optariam por uma simples fotografia tirada em algum tipo de lente sofisticada, mas a tal família tinha dinheiro - e ego - o suficiente para contratar um excelente pintor para eternizá-los à moda antiga. A pintura tinha todas as qualidades para ser perfeita. O realismo, a qualidade da tinta e da moldura, a alta preservação... Podia ser confundida muito bem com uma fotografia. Não fosse, é claro, pela grande mancha de queimadura em cima do rosto da mulher da pintura. Como isso foi acontecer ninguém nunca me contou, mas é incrivelmente a única região danificada. A mancha delineada separando perfeitamente o perfeito do defeituoso. Como se tivesse sido colocada ali de propósito.

Ouvi a porta se abrir, mas não me preocupei em olhar para quem quer que estivesse entrando. Uma mão feminina tocou em meu ombro, e eu ignoraria o contato, se essa mão não pertencesse a minha madrasta. Em todos os anos de convivência com essa megera, sempre senti arrepios quando em contato com ela. E apesar de dotar de uma beleza extravagante, não era o tipo de arrepio de excitação ou atração. Era do tipo "tome cuidado".

Graças à Deus, antes que ela soltasse qualquer palavra, nosso mordomo bateu a porta e entrou também, chamando-nos para o salão de festas. O evento promovido pelo meu pai estava para começar e a presença da mulher e o filho eram mais do que importantes. Minha madrasta não parecia ter gostado do convite. Faziam anos, desde que eu tinha feito dezesseis anos, que ela tentava ter um momento a sós comigo. Mas sempre que essa aproximação acontecia eu dava um jeito de fugir, ou alguém coincidentemente nos interrompia. Era tudo muito suspeito, mas eu agradecia sempre a toda intervenção divina que garantia nosso afastamento.

O salão de festas estava abarrotado de pessoas, principalmente os interessados em associar-se com a empresa de meu pai que crescia a cada dia mais. Estava no meio de uma roda formada por umas cinco garotas e um rapaz enrustido que negava até dizer chega as suspeitas sobre sua sexualidade, mas não parava de me encarar com segundas intenções. Não que isso fosse incomum, mas a fissura dessas pessoas pela minha aparência as vezes me deixa entediado. Todos eram filhos de empresários poderosos que estavam se associando ao meu pai e não paravam de se gabar de suas riquezas e pertences caríssimos. Era engraçado vê-los daquele jeito, como se estivessem forçando o próprio marketing para cima de mim. Por favor, que patético. Só a minha presença no meio deles esnobava as heranças milionárias de todos os seis juntos. Não pude deixar de sorrir ironicamente.

Olhava em volta o tempo todo buscando algum escape. Alguma garota realmente bonita, algum qualquer que eu pudesse manter uma conversa sóbria - ou, talvez, uma companhia que me presenteasse com o mais puro e agradável silêncio. Nada. Estava prestes a dormir no meio desses pobres coitados necessitados de atenção. Por favor, será que ninguém consegue isso naturalmente, como eu?

Fui salvo por meu pai quando o mesmo chegou perto do nosso pequeno grupo e me chamou para a cerimônia principal. Claro, depois de cumprimentar as crianças ao meu redor e fazer uma menção a cada pai e mãe rico que a eles pertenciam. Assim que viramos as costas para os mimadinhos, meu pai envolveu seu braço em mim falou baixo:

- É incrível a capacidade desses pequenos empresários em fazer filhos tão imbecis, não concorda? - Não pude deixar de sorrir com o comentário dele, afinal, era a mais pura verdade. Ele foi me direcionando no meio de um monte de gente até que chegamos em uma roda com pessoas ricas de verdade, a nosso nível. Ele apresentou-me aos seus futuros sócios e todos eles pareciam me cumprimentar com mais humanidade - e sem gritinhos; argh, isso era o pior. Um deles olhava vidrado em meus olhos, o que fez eu sentir um calafrio na espinha. O mesmo que eu sentia todas as vezes que minha madrasta me tocava. "Tome cuidado".

Depois de poucos minutos, eu, minha família e os empregados mais importantes de meu pai, estávamos atrás dele que discursava em um púlpito. Ajeitei o nó da gravata enquanto encarava a multidão e pude perceber aquelas cinco garotas desesperadas sussurrando e dando risinhos na multidão que ouvia meu pai. Tsc. Não estava nem um pouco surpreso com aquela reação.

Quando o discurso se findou, todas as pessoas aplaudiram-no e brindaram o começo de uma nova evolução financeira e de novas associações com a empresa de meu pai. Nunca fui muito interessado nesses assuntos, até porque eu não queria seguir o mesmo ramo que o dele. Muito rico, muito reconhecido... Mas eu tinha meus próprios métodos para chamar a atenção. Eu não precisava disso.

Depois de posarmos para uma foto em família - e de mais uma sessão de aplausos inúteis - fui me retirando do palco e tentei fugir para longe dali. Foi quando senti novamente aquele arrepio na espinha. Minha madrasta me encarava com aqueles olhos castanhos escuros com uma maquiagem preta perfeitamente contornada. "Tome cuidado", repetia meu subconsciente. Algo estava errado.

- Acho que finalmente podemos ter um momento a sós, o que você acha? - perguntou ela, com toda a ironia possível em sua voz. Víbora, cadela, vagabunda! O que ela queria de mim? Eu sinceramente não sabia, mas agora não era hora para questionar tal coisa. Tudo o que eu precisava era me livrar, mas já era tarde demais. Assim que subimos as escadas, fomos adentrando um corredor extenso que levava a um grandioso quarto, agora de hóspedes: o antigo quarto de minha falecida mãe. Será que aquilo não tinha como ficar ainda mais perturbador? Quando entramos no quarto me deparei com uma grande cama coberta por um tecido vermelho muito bonito - e provavelmente muito caro também. Ela fechou a porta e se virou para mim - Sua mãe era uma mulher muito bonita, sabia?

- Certamente, eu tive que puxar um dos lados, concorda? - ironizei em minha resposta, esperando provocá-la. O que parcialmente deu certo. Seu sorriso havia diminuído e daquela vez senti o arrepio sem sequer tocar em sua pele. Eu não estava gostando daquele momento, nem um pouco. Por mais que já estivesse acostumado a ficar entre quatro paredes com várias mulheres, minha madrasta, sem sombra de dúvidas, era a última na qual eu queria me encontrar em uma situação parecida. - Por que você quer falar dela?

- Ah, garotinho inocente... - respondeu-me ela, rindo. - Deuses, ele sequer sabe da maldição que carrega. - e foi aí que o terror começou mesmo. Conforme ela vinha caminhando em minha direção, percebi que seus olhos estavam ficando ainda mais amedrontadores. Uma tonalidade vermelha os preencheu e várias rugas começaram a se formar em seu rosto. Seu cabelo começou a se erguer em dois pontos específicos da cabeça. Ou eu estava ficando louco, ou aquilo era um par de chifres. - Imagina o que ele pensaria da mamãezinha se soubesse o que aquela vadia mitológica fez...

- NÃO OUSE TOCAR NO NOME DELA SUA... Sua... - hesitei em xingá-la, pois não sabia ao certo no que aquela ordinária estava se transformando. Ou se estava se transformando de verdade. Suas pernas tinham virado patas peludas de bode e seu vestido vermelho se rasgara com o surgimento de duas grandiosas asas semelhantes as de um morcego. Aquilo era amedrontador.

- Pobre meio-sangue... Pena que não sobreviverá para saber a nomenclatura de todas as raças. - ela saltou, e com um bater de asas, foi mais alto do que esperava-se. Me pegou pelo colarinho do terno que eu vestia e me jogou sobre a grande cama. - Serás morto onde fostes concebido, mestiço nojento! - e com suas unhas atrofiadas em garras, ela avançou em direção ao meu pescoço. Pressionando-me com suas mãos, ela se colocou de quatro sobre mim e... Me beijou?! Certo, aquilo foi muito nojento, mas eu não conseguira me concentrar em livrar-me dela. Por algum motivo, fui ficando cada vez mais fraco, cansado... Tentei empurrá-la, mas foi inútil. A cada movimento de seus lábios nojentos era como se estivesse drenando toda a minha alma. Mas quando eu menos esperava...

- Ah meus deuses! - disse Casey, um dos seguranças de meu pai que o acompanhava, arrombando a porta do quarto. - Alistair, eu te disse que ela não era coisa boa!

- Santa Hera! - exclamou Alistair, meu pai. - Me casei com uma súcuba! - enquanto isso, minha suposta madrasta-demônio virou-se para trás, e foi aí que consegui uma brecha para esgueirar-me para o lado. Não estava habilidoso ainda, mas graças a Casey - que a puxou pelas asas e a jogou na parede - pude me livrar rapidamente. Ele não parava de murmurar em uma linguagem estranha e clamando por vários nomes que eu só ouvira falar em filmes e lendas. Meu pai ainda estava incrédulo com aquela situação. Se só um beijo me deixou naquele estado... Bem, não era a toa que ele vivia doente.

Uma dor de cabeça imensa começou a invadir minha mente e não pude deixar de cair de joelhos. Tudo o que eu sabia naquele momento é que Casey estava lutando violentamente com minha madrasta. E graças a Deus, estava vencendo. Acordei por um momento com um arranhão daquela diaba em meu braço, mas o que mais me assustou foi o que aconteceu a ela depois. Uma nuvem de pó dourado me cobriu, e só depois percebi uma lâmina dourada bem diante de meus olhos. Casey havia matado ela, de alguma forma sinistra.

- Felippe, você está bem? - disse meu pai, mas eu estava mais concentrado nas pernas de bode que simplesmente apareceram em Casey. - Tudo bem, filho. Nós vamos explicar tudo o que você precisa saber. Basta perguntar...

- Primeiro de tudo: o que a minha mãe fez? - Casey e meu pai se olharam apreensivos, e aquilo não me soava bem. Os dois me ergueram do chão e foram me levando porta afora, mas agora, por um caminho alternativo que levava à porta dos fundos.

- Acho melhor explicarmos essa parte quando chegarmos - disse Casey.

- Quando chegarmos onde? - os dois se olharam mais uma vez. Pareciam muito preocupados com alguma coisa, mas eu sinceramente não sei o que fiz de errado para tudo isso estar acontecendo. Certamente, tinha a ver com minha mãe. Mas o que ela fez? O que ela era? O que eu sou?

- No Acampamento Meio-Sangue.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Dom 26 Abr 2015, 18:51


ficha de reclamação
avaliação


James L. Holig - Não reclamado: Sinceramente, eu não encontrei nada de realmente legal e original no seu texto. Além de cometer diversos erros bobos, como colocar letra maiúscula depois de vírgulas, desenvolveu um enredo um pouco clichê e mal explicado, tornando tudo ainda mais difícil de entender. Sugiro que revise melhor sua ficha, usando um corretor online se achar necessário, e que também tente fazer uma história menos complexa. Por enquanto, sua reclamação ainda não veio, mas continue tentando.

Ezio Kenway - Reclamado como filho de Ares: Você escreve bem, Ezio, e mesmo que ainda tenha que aprender a descrever melhor as situações, sua ficha foi o suficiente para ser aprovada. Só peço que, futuramente, se atente a responder melhor as perguntas da ficha por completo. Afinal, mesmo que a história seja considerada uma das partes mais importantes, ela não é a única necessária. No mais, meus parabéns pela reclamação, filho da guerra.

Drian Frey - Reclamado como filho de Deimos: Uma ótima ficha, Drian. Conseguiu descrever muito bem a forma como seu personagem vivia no orfanato, envolvendo de uma forma muito legal o psicológico do garoto nesse espaço. Também conseguiu envolver muito bem os outros Frey's na narrativa, deixando o texto ainda mais interessante. Quanto a ortografia, apenas um ou outro acento fora do lugar, nada mais. Por tudo dito, meus parabéns e seja bem-vindo, filho de Deimos.

Derek Alcer - Não reclamado: Preciso falar alguma coisa? Você não respondeu satisfatoriamente bem a nenhuma das perguntas, cometeu erros incontáveis durante a história e fez um enredo bastante confuso e com um acontecimento que não poderia acontecer - que no caso foi uma deusa olimpiana falando na mente de um mero semideus. Minha sugestão é que se baseie nas fichas mais bem avaliadas, mas sem copiar nada obviamente, para poder produzir a sua própria. Qualquer dúvida, pode mandar uma MP.

Andrew B. Fliwinn - Reclamado como filho de Melinoe: Não tenho nada pra dizer sobre sua ficha a não ser felicitações. Conseguiu fazer uma história envolvente e bem interessante, que me prendeu da primeira até a última linha. Preservou uma ortografia  praticamente impecável durante todo o texto, além de manter-se coeso e coerente em todos os parágrafos. Como eu já disse antes, você foi excelente, por isso meus parabéns, filho de Melinoe.

Canys Black - Reclamado como filho de Dionísio: Foi uma ficha bastante simples e um pouco corrida, Canys, mas mesmo assim optei por reclamá-lo. Você conseguiu encarnar o personagem de uma forma bastante legal, e mesmo o enredo da história não tendo nada que a fizesse se destacar das demais, conseguiu me prender do começo ao fim. Só peço que tome mais cuidado com a questão da pontuação, porque algumas vezes uma frase se estendeu muito mais do que realmente era necessário, dificultando ora ou outra a leitura. Seja bem-vindo, filho de Dionísio.

Felippe L. Rincaweski - Reclamado como filho de Afrodite: Bastou uma lida rápida para eu decidir te reclamar, Felippe. Achei bastante interessante a história do seu personagem, e mesmo que a personalidade dele não tenha ficado tão evidente, pode ser notada em algumas ocasiões. Não tenho muito a falar, porque você se saiu muito bem, por isso meus parabéns, filho de Afrodite.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Chopping Ruy Dom 26 Abr 2015, 21:46


Afrodite
FICHA DE RECLAMAÇÃO



- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?

Afrodite. Quem não quer ser filho da deusa do amor, minha gente? Okay, muita gente não quer. Mas, enfim, Afrodite é uma deusa muito interessante, apesar de não ser a mais pura, ela tem lá suas qualidades. Como sendo primordial até para um humano, que não é semideus, pois o amor esta presente em tudo. Coisas complicadas como o amor sempre são bem vistas, e isso que me atrai nela.

- Perfil do Personagem

Características Físicas:
Chop (pros intimos) é um garoto de um estilo punk. Tem cabelos coloridos, corpo magro e com algumas tatuagens pelo corpo. Seu cabelo é um pouco comprido, caído nos olhos pretos que por vezes adquirem cores exóticas por meio de lentes. Sua pele clara como clara de ovo quase não é tão notável devido suas roupas largadas pelo corpo.

Características Psicológicas: Calmo, depressivo, humilde, confuso, as vezes é bipolar, as vezes é incerto, mas nunca duvidoso. Resumidamente, é tudo aquilo que o amor é.

- História do Personagem

A língua dele era boa de chupar, e Chop fazia isso com o maior prazer. Eles estavam sentados em um sofá na casa de Gardel, estavam sozinhos. Era só o começo, as mãos de Chop seguravam os dois lados do rosto do outro rapaz, lhe dando firmeza para enterrar sua língua na boca dele e começando a explorar aquele local, apesar de já ser bem conhecido.

Gardel aproveitava o momento com desejo, enquanto pousava suas mãos na cintura do garoto, e logo, começou a deslizar seu dedo indicador na pele exposta entre a camisa e a bermuda. Oh, como ele queria tirar aquela blusa, aquela bermuda e... todo pano que viesse pela frente.

- Sou seu, pode tirar se quiser – falou Chop depois do beijo. Ele tinha um sorriso sedutor nos lábios e olhos cheios de expectativa.

Lentamente, Gardel realizou seus desejos; retirou a camisa de Chop. E não demorou muito para ir a bermuda. Não muito tempo depois, eles estavam banhados em suor e prazer...

                                                                   *  *  *  *

Chop tinha acordado com um sorriso nos lábios, afinal, sonhou com Gardel. Já fazia uma semana desde que eles tiveram sua primeira noite juntos. Agora era só esperar. Ele deveria esperar, deveria. Queria mostrar para Gardel que ele era importante, mesmo que ele não se sentisse assim. Chop tinha tido muito trabalho em convencer Gardel a ficar com ele, mas desde que tiveram seu primeiro beijo, eles não tinham se separado.

Mas naquele dia todas as expectativas de Chop pereceram. Manter o relacionamento em segredo, essa era a única condição que Gardel pediu. Ninguém poderia saber que ele era gay, diferente de Chop que sentia prazer tanto com mulher como com homens. Mas ‘manter o relacionamento em segredo’ não queria dizer que Gardel poderia beijar a líder de torcida da escola, perto do bebedouro, onde coincidentemente passava o Chop.

- QUE PORRA É ESSA? – gritou Chop, chamando a atenção de boa parte da escola – Sai de perto dele sua piranha!

Segredo, condição, rejeição...

O que mais doeu não foi ver eles juntos se beijando, nem foi observar que a língua dela estava entrelaçada a dele, muito menos notar que a mão dele estava subindo nas costas dela por baixo da blusa. O que mais doeu em Chop foi a expressão de Gardel que não fez a menor diferença indicando conhecer ele. Ao contrario, ele apenas lhe olhou com curiosidade e deu de ombros voltando a beijar a garota.

Aquilo bastou para Chop entrar novamente em depressão. Voltou para casa e se trancou dentro do quarto. Começou as feridas com mordidas fortes nas mãos, pressionando dedos contra dobradiças ou chutando algo duro. Mas logo não pode mais resistir e foi pegar seu velho estilete enferrujado e a fazer os cortes pelo corpo.

Será que tudo que eles tinham vivido foi uma mentira? Por que ele tinha feito aquilo? Imbecil...

As lágrimas desciam lavando seu rosto e tudo que ele pensava era em como sua vida poderia ser mais inútil.

Seu celular tocou no momento em que ele passava os cortes para os pulsos.

- Só se mate se eu estiver do seu lado – a voz de Biaggi entrou em seu cérebro e soou como um bálsamo. Uma voz amiga, alguém que dizia importava com ele.

Ela não era como sua mãe que nunca deu sinais de vida, ou como seu pai que não ligava para ele, apenas para suas namoradas, ou como Gardel que...

- Margaritas e tequila, algumas drogas e muuuu- aquilo pareceu um mungido -..uuuitas bocas para beijar.

Quatro horas depois Biaggi estava deitada na cama de Chop com seus braços lhe rodeando, enquanto sentia sua respiração se tornar mais leve a medida que o efeito da droga ia passando.

- Você tem tantas garotas aos seus pés – ela falou inspirando o cheiro de tequila que estava nele.

- Mas apenas uma está sobre meu peito.

Frase inteligente para um garoto. Fazer amor com Biaggi sempre o acalmava. Uma amiga diferente. Uma amizade colorida que lhe dava prazer. "Apenas nos momentos difíceis", era o lema deles.

- Ele não sabe o que perde.

Sua voz saiu meia grogue, mas Chop sabia muito bem do que ela falava. Afinal, ele a conhecia muito bem para entender o quanto ela gostava dele, realmente gostava...

Chop? Nunca a viu além de uma boa amiga. Ela era bonita, tinha um corpo de tirar o fôlego, mas não adiantava, nada tirava Gardel da cabeça dele. Talvez, nas últimas três horas ele tenha pensado menos nele, talvez...

Porque ele simplesmente não podia gostar de Biaggi? Tudo seria tão fácil...

Demorou uma semana para ele ficar recuperado, sem precisar de drogas ou sexo para melhorar. O que foi uma decepção para Biaggi, que já estava começando a gosta do momento depressivo do amigo.

- Você dormiu com a Tamirez! – Biaggi perguntou incrédula, encarando o garoto. Ela estava desesperada, quase decepcionada.

- Noite passada... – falou baixinho enquanto calçava o tênis de corrida.

- Não foi uma pergunta! – ela estava fervendo de raiva. Tamirez, uma das garotas que ela odiava – Porra! Será que seria preciso eu pedir para você não ficar com ela?

Regras da vida. Não decepcione quem aqueles a quem ama. Chop deveria aprender isso, já tinha sofrido muito com essa lei da vida.

Ele salta da cadeira que estava sentado e segura o rosto dela pelas duas mãos, enquanto a beija profundamente.

- Eu te amo, ok. Para de sentir ciúmes. Acredite em mim, eu te amo.

Brincadeira, obvio. Chop amava Gardel. Ele saiu do quarto e foi correr, deixando para trás sua amiga e não sabia ele que só a veria novamente um ano depois.

Não era todo dia que Chop ia correr, não era todo dia que Chop ia correr e via ...

-Porra – disse baixinho quando viu um cachorro cruzar a esquina e correr em sua direção. Cachorro? Seus olhos eram chamas vermelhas que faiscavam de raiva. Seu pelo escuro cobria o enorme corpo robusto e bem cuidado. Nosso amigo não conseguiu se mover. E então ele viu uma enorme faca - ou seria espada? - voando na direção do monstro que estava perigosamente perto. A espada o acertou de lado. Um urro de agonia pode ser ouvido do animal seguido por vários galopes. Chop olhou na direção do som e contemplou a incrível visão do guerreiro que o salvara, que era...

- Um sátiro? - as palavras saíram quase como uma ofensa. Ele conhecia historias e mitos, conheceu o ser mitológico na hora que o viu.

Chop teve vontade de rir, parecia uma loucura. Mas ele não teve tempo. O sátiro correu na direção do monstro - que no meio da confusão já estava se levantando - e empulhou uma adaga, brandou alto e pulou  encima do monstro com a arma o acertando no dorso. O cão se desfez em pó.

-Uau - Chop falou lentamente, ainda tentava digerir o que acabara de acontecer.

- Olá, jovem! Me chamo Closet. - O sátiro se apresentou como se fosse a coisa mais normal a fazer. Ele tinha o rosto redondo e olhos cheios, seus cabelos eram bagunçados como se tivesse acabado de acordar.

- Closet, tipo... - Chop reprimiu uma piada. Afinal, seu próprio nome não era muito melhor - Esquece. Eu sou...

- Chopping Ruy, eu sei. Vim aqui por sua causa.

Para um garoto que acabara de sair de um poço de depressão, aquelas palavras o atingiram com toda a força.

-Eu não roubei nada!-Adiantou-se o garoto.

- Não é nada disso- disse Closet cansado. Já fazia dois dias que ele estava atrás de dois semideuses. Não teria conseguido sozinho, tinha tido a ajuda de um filho de Hermes para chegar até ali. O 'mensageiro' tinha voltado para o acampamento meio-sangue, junto de um semideus que já tinham encontrado. Pensavam que seria fácil encontrar o outro semideus, se engaram. Não tinha sido fácil para Closet.

Meia hora depois do encontro com o sátiro, Chop já tinha todas as informações possíveis sobre o acampamento e tudo que ele conseguia dizer era 'ahram' e 'tudo bem'.

Semideus? Ele? Isso explicava algumas coisas, sua mãe só podia ser a deusa dos babacas! Não demorou para ele acreditar, afinal, estava falando com um sátiro.

Quando chegaram ao acampamento Chop estava feliz! Sim, estava. Conhecia algumas coisas de mitologia. Imaginou que Athena podia ser sua mãe, seria um privilegio. Iris? Seria interessante. Selene? Seria divertido. Afrodite? Uma piada.

Mas não foi piada quando o simbolo da deusa do amor começou a brilhar acima de sua cabeça. Uma piada? Ele se sentiu inútil novamente, um filho da deusa do amor bissexual. que não se dava bem no amor. Imediatamente passou a chorar, até quando chegou ao chalé de Afrodite, com todos aqueles garotos e garotas belos, seus irmãos. Estranho, nenhum se parecia com ele.

oi :3:
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Willow Tolkien Qui 30 Abr 2015, 00:55

- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Desejo ser reclamada por Nix.
Ela é uma das deusas que mais se encaixam na trama da personagem e é uma dinvindade intrigante.

- Perfil do Personagem:
{Físicas} Louras de olhos azuis. Tem uma pele profundamente pálida. É magricela e possuiu um corpo de menina. Tem seios pequenos e aparenta ter 16 anos.
{Emocionais} É leal aos amigos e tem um respeito muito grande pelo conhecimento. É corajosa e impulsiva. É inteligente, mas o coração fala mais alto nas pressões.


- História:


Vulnerável.

Era assim que todos a viam.

Dentre todas as garotas que estavam no Salão, em apresentação a Sociedade, Willow Tolkien era a que mais chamava a atenção. Enquanto caminhava, seu belo vestido de seda e carmesim a fazia flutuar. Ao seu lado, seu pai, o prefeito Tolkien a acompanhava graciosamente.

Tinha belas feições, sem dúvida. Longos cachos dourados como raios de sol, perfeitamente enrolados numa tiara de brilhantes. Sua pele pálida e rosada fazia uma perfeita sincronia com seus lábios cor de sangue e íris de um intenso azul.

Uma Lady, diriam os ingleses.

A orquestra começou a tocar e o prefeito e sua filha acompanharam a multidão em uma bela dança.

- Está formosa, minha filha – elogiou seu pai a guiando pelo salão.

- Obrigada, o senhor também está admirável! – respondeu à donzela.

Dançaram por alguns minutos e chegou à hora da troca de parceiro, Lorde Kingsley, seu prometido, adiantou-se em pedir a moça.

- Por um momento, achei que vosso pai não me deixaria dançar com minha dama – respondeu entre os passos graciosos.

Willie corou.

- O que acha de irmos lá fora, preciso contar-lhes algo. – proclamou o jovem

Era um rapaz ruivo, de boa aparência e tinha um ar bondoso e juvenil.

Willow olhou para seu pai e o viu dançar com uma senhora, sem notá-la.

- Se formos rápidos acho que ele não reparará. – respondeu.

...

O Jardim dos Kingsley era fabuloso. Esculturas da Sagrada Família estavam esculpidas nos arbustos e até mesmo nas copas das arvores. O céu estava sem lua e nuvens não se viam nele. Os dois se afastaram e foram conversar a sós, longe da multidão.

James Kingsley suspirou.

- Eu sei o que és. – disse por fim.

Naquele momento, a palidez tomou conta da dama e ela tocou nervosamente o rubi de seu colar.

- Não sei o que estás falando – respondeu-lhe e olhando para os seus sapatos.

- Willie, eu sei. Mas nunca lhe faria um mal. – disse James tocando seu queixo com delicadeza com a mão direita. – Nunca.

Lágrimas rolaram pelos olhos da garota e James, impulsivamente a abraçou.

- Não chore. Não acontecerá mal algum a você

- Como soube? – perguntou afastando-o

James agiu como se tomasse um soco no estômago

- Seu conhecimento por cristais e ervas a denunciou. Assim, descobrir. Você é uma bruxa. Você tem que mudar Willie. – o semblante de James era perturbador para Willie. - Suas amigas, sua escrava, elas fizeram isto com você

Ela não podia acreditar que James descobrira seu segredo. Desde que se entendera neste mundo, Willow havia descoberto a Arte da Magia e praticava regulamente com suas amigas, também inclinadas para a Arte. Seu pai nada sabia, a menina era cautelosa com seus livros e instrumentos.
Mas, o amor a cegou. Começou a falar coisas a Jim que não falava a mais ninguém até que... revelara coisas que somente uma feiticeira poderia saber.

- Não, Jim. Eu escolhi.

- Eu tive que entregá-las. – anunciou

A coluna de Willie enrijeceu e ela começou a titubear. Ela entendeu tudo. A festa, a noite, era tudo uma tentativa de caçá-las. Suas amigas, seu coven.

Willie começou a correr em direção a casa e um braço a agarrou.

- Não pode ir! – gritou James e ira estava em seu semblante. Aquilo fez Willow se assustar.
As luzes da casa começaram a se apagar e gritos femininos foram ouvidos.

- Ohana! – gritou à donzela e seus olhos arderam – Pai!

James ainda continuava a segura-la. Um cheiro de fumaça foi sentido e James a soltou e começou a correr em sua frente.

Entraram no salão e ele estava em chamas.

O que havia acontecido ali? - perguntou-se a bruxa.

Homens armados com armas de fogo e tochas corriam de um lado para o outro. Em um canto, eis a origem do fogo: uma tocha caiu em uma das cortinas e espalhou fogo pela casa.

- Jim, ande logo – disse o senhor Harry, o pai de James – ajude-nos! – Carregava um balde de água em sua mão tentando com alguns homens apagar as chamas – cace as filhas de Satã!

James olhou sua amada com insegurança, em seguida pegou a arma que um companheiro de seu pai segurava e foi para fora.

- Miss Tolkien, saia daqui. Seu pai está lá fora, caçando o restante das pecadoras que fugiram da festa. Ande, vá para casa e tome cuidado! – respondeu um dos rapazes e Willow começou a correr. Precisava ajudar suas companheiras de Arte.

...

Era lua nova, o que dificultava a visão da pequena bruxa. A vela que tinha nas mãos não era para iluminação, era para outra coisa. A garota chegou ao ponto da floresta que queria, bem escondido dos “caçadores”. E a acendeu com um fósforo. A luz iluminou sua face, fazendo surgir seus meigos traços. A moça proferiu as palavras. Energia fluiu em suas veias e ela soube o que aconteceria.
Agachou-se e pousou a vela cuidadosamente no chão. Levantou-se, afastou-se e esperou. Uma penumbra surgiu, um rosto feminino.

- Oh, senhora Hécate. Suplico sua presença – disse agachando, seu rosto por terra.

- Levante-se, minha filha. – respondeu uma voz familiar, mas que raramente se pronunciava em Suas Reuniões.

- Ajude-me, por favor, minha Deusa – disse em tom suplicante, procurando forças para conter as lágrimas – preciso salvar minhas irmãs.

O vulto assumiu a forma feminina e tomou o corpo de uma mulher, uma mulher idêntica a ela. Semelhante a um reflexo em um espelho.

- Eu receio em dizer-lhe que agora só haverá ruína.

Aquilo surpreendeu Willow. Não imaginava uma resposta dessas.

- Mas... Mas... como? – a garota começou a soluçar

- Mas há uma esperança, para ti, ó filha da Noite

A mão direita de Willow começou a arder e ela sentiu marcas sendo encravadas na sua pele. Virou a mão e viu as últimas linhas serem traçadas. Sangue escorreu de sua mão.

- Ah! – gemeu Willow levantando e se afastando da mulher

- Este é o mapa da ilha de Circe. – proclamou a divindade.

- O que é...?

Um lugar seguro é só o que precisa saber. – cortou-lhe a deusa – se fores, irá esquecer-se desse dia e de quem você é. É filha de uma deusa, menina. Nix, a deusa da Noite e por isso tens inclinações mágicas. Então, aceitas?

Aquilo a pegou de surpresa. Willow não conseguia acreditar. Filha de uma Deusa? Como assim? Sempre acreditou na existência de uma única deusa: Hécate, a senhora da Magia. E agora esta própria deusa falava isto? Tudo isso era insano, assustador. Tinha muitas perguntas e queria a resposta.
Seu pai, James e os outros... não poderia deixá-los! Por outro lado James a havia traído. Tudo por causa do fanático pai. Precisava esquecer tudo e garantir que eles esquecem também.

- Eu aceito, senhora. – disse – mas faça-os esquecer. – pediu-lhe.
Hécate acenou.

- Assim que entrares no Mar de Monstros esquecerá e eles também – anunciou – Garantirei sua chegada com segurança a Ilha.
...

Anos depois.

Os olhos de Willow pareciam estar costurados e ela sentiu uma dor horrível nas costas. Apesar de tudo, podia escutar vozes, ou melhor, sussurros. Esforçou-se para abri-los novamente e recebeu o impacto da luz em seus olhos e teve que várias vezes piscar.

Estava em uma enfermaria, mas não se lembrava de como havia chegado ali; nem tampouco o porquê. Arranhões estavam distribuídos pelas suas pernas e um gesso enorme estava em seu pé. Começou a se levantar.

- Calma, calma, calma. – repreendeu-lhe branda. Era uma garota loura que parecia ser a enfermeira.

- O que estou fazendo aqui...? – perguntou

- Se recuperando. Você chegou ao Acampamento, bem delimitada.

- Acampamento?! Mas quem sou eu?!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Ryan H. Dæhli Qui 30 Abr 2015, 02:35




v for vendetta


Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê? Quero ser filho de Nêmesis, devido à admiração que tenho por Ethan Nakamura. Sempre quis ser filho dessa deusa e, agora que o fórum a implantou, criei uma conta para pertencer exclusivamente a ela.

Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas) No auge dos catorze anos, meus cabelos loiros são bagunçados, possuindo um tamanho mediano, cortados de forma rebelde e despenteada, mas nem por isso espetada; minha pele de tom caucasiano denuncia uma palidez digna de um bronzeado feito por tela de computador, mas que em nada tem a ver com a tecnologia, mas sim com a genética de minha linhagem sanguínea. É de se notar que, em contrapartida ao que seria esperado, meu porte físico atlético possui, sim, músculos definidos, a agilidade sendo a característica destacável porém. Diagnosticado com síndrome de Sjögren (uma doença crônica que leva à destruição das glândulas salivares e lacrimais), perdi um dos olhos após tê-lo ressecado totalmente, passando então a utilizar um tapa-olho na cavidade esquerda.
De índole prioritariamente calma, quase dissimulada, sempre tive um certo apreço pelo conhecimento; o ambiente no qual cresci facilitou a obtenção de culturas diversas, podendo discutir sobre diversos aspectos. Ainda que não seja possua sociofobia, prefiro situações de lugares caseiros, devido também à minha criação em casa junto a meu pai, sempre num local impróprio à socialização. Contudo, isso nunca me impediu de ter um senso de humor quase negro, pouco explorado pela sociedade; é bom lembrar que, acima de tudo, ainda sou um jovem. A idealização do meu amor fora sempre um problema pra mim.

História do Personagem.
Em um mundo globalizado, crê-se que a informação chegue a todos os lugares. Crê-se, também, que o conceito de "inóspito" torne-se vulgar, fútil, pobre. Quem possui tal visão não conhece a Groenlândia, que é o fim de mundo de onde eu venho.

— Filho, cheguei — disse meu pai, abrindo a porta da nossa casa de madeira e entrando, batendo os pés e espanando a neve do casaco térmico.

Do meu quarto, no sótão, eu grunhi, sinalizando que estava vivo. Ergui o olhar do livro - um exemplar de "O Mundo de Sofia", do autor norueguês Joostein Gardner - que lia e fitei a janela, tentando adivinhar o horário pela posição dos ponteiros da pequena igreja que se localizava há umas três ruas de casa. Eram cinco horas da manhã, o que me surpreendeu; nunca imaginaria ter passado a madrugada acordado.

— Então, não dormiu? — questionou o velho, que só então percebi estar no meu canto, sentando em meu colchão. Neguei com a cabeça e esparramei meu corpo na cama, murmurando um "perdi a hora". Ele sorriu e me deu um abraço forte, o cheiro de aventura impregnado em suas roupas. — Bom, deite. Não vai querer perder também a história dessa última pesquisa. Cara, foi animal.

Mal sabia ele que eu nunca ouviria essa história - e nunca ouvi-lo-ia mais até conhecer minha verdadeira identidade.

[...]

O problema de se viver em Nuuk, a capital da Groenlândia, é que tudo parece ter saído de um filme do século retrasado, e o problema ainda maior é que provavelmente todas as construções dali realmente saíram do século retrasado. O panorama baixo de minha janela denunciava isso: casas, sobrados, igrejas, estabelecimentos pequenos - nenhum prédio com mais de dez andares era visto até o horizonte.

Ali, a vida era obrigatoriamente pacata, pautada no marasmo absoluto.

Um ponto importante da minha vida e que explica o motivo de eu viver em tamanho tédio era este: meu pai era cientista. Superdotado e com características altamente hipsters, meu coroa decidiu morar, não na Alemanha - onde a ciência era muito avançada -, não no Brasil - onde havia uma diversidade imensa de espécies -, não nos Estados Unidos - onde a infraestrutura era a melhor existente. Não, para ele não era suficiente. Ele precisava desenvolver a história de fins gelados de mundo, como a Groenlândia e a Antártida. (Um breve comentário: eu sempre achei ridículo que ele atravessasse o globo terrestre de Norte a Sul uma vez por ano para ajudar nas pesquisas na Antártida, mas aparentemente o governo dinamarquês pagava e bem por uma semana de contato entre as bases árticas e antárticas, trocando informações e dados.)

De qualquer maneira, meu pai estabeleceu-se na Groenlândia, onde conheceu minha mãe, outra cientista, que desapareceu numa tempestade de neve um mês após o meu nascimento. Superprotetor, Erik - meu pai - nunca demonstrou-se muito a vontade com esse assunto, mas tampouco fugiu dele quando decidi tocar. Ao longo dos anos, percebi que - caso eu tivesse uma dúvida realmente latente - eu iria perguntá-lo; caso pudesse esperar, talvez ele me falasse de livre e espontânea vontade, em algum momento que ficasse mais "alto" devido às bebidas alcoólicas ingeridas.

É bom frisar que, ao contrário de muitos adolescentes, nunca tive um problema com meu pai ter tendências ao alcoolismo. Na verdade, o espírito contido dele evitava que situações exageradas ocorressem - só me lembro de uma vez, há uns três anos, em que tive que arrastá-lo até em casa após desmaiar num bar próximo, o Taverna de Ouro.

Enfim, retornando ao trabalho de meu pai, sua rotina de vida fascinou-me desde criança. Se com cinco anos ele me levava para passeios em piscinas quentes e naturais, com oito eu já era o melhor companheiro de viagens que meu pai poderia ter, conhecendo o básico das técnicas de sobrevivência - cartografia, astronomia e algum conhecimento da biologia. Ah, e isso pra não falar dos misticismos, sempre presentes em histórias contadas pelo velho em fogueiras que armávamos em nossos acampamentos temporários.

Devido à essa falta de estabilidade, eu sempre estudei em casa. Ser autodidata foi uma grande felicidade, uma vez que apenas facilitaria meu próprio aprendizado. Comendo livros de literatura, história, geografia (e até aturando algumas ciências exatas, como matemática e química), minhas "provas" eram questionários elaborados por meu pai em momentos de alto teor alcoólico no sangue. Ele dizia: "se um homem é testado quando não está sóbrio, melhor ele se saíra quando estiver nesse estado". Não que eu concordasse, mas nunca repreendi-o.

Basicamente, essa era minha vida. Meu círculo social baseava-se em adultos de trinta a cinquenta anos, os colegas de trabalho de meu pai, e a pessoa mais nova com quem eu tinha contato era Andersen, de 21, um intercambista manco da África do Sul que conseguiria a nacionalidade dinamarquesa há um ano, trabalhando na base de meu pai há cerca de quatro ou três, em pesquisas mais simples. Ele era o mais próximo de "babá" e "amigo" que eu tinha.

E, como se verá a seguir, o mais próximo de "salvador".

[...]

Quando acordei naquele mesmo dia mais tarde, felicitei-me por poucos segundos, por ter me tocado de que era hoje que iríamos ao continente, isso é, à Dinamarca, em razão de meu aniversário de 13 anos. Tirei minha maleta do armário e conferi todas as minhas roupas. Ao descer, não vi meu pai - provavelmente, havia saído para trabalhar e ajeitar os últimos detalhes na base.

Encontrei Andersen na cozinha, comendo torradas com geleia.

— Beleza, Ryan? — e acenei com a cabeça, espreguiçando-me e pegando o folhetim sobre a mesa, ligando a televisão para ouvir as notícias do mundo - o mundo de verdade, não aquela casa de férias eterna que era a Groenlândia. — Ei, viu que os Citizens ganharam dos Red Devils? — indagou-me ele sobre o clássico inglês que acontecera ontem. "Não", sinalizei com a cabeça e apontei para a tela da TV, como se dissesse "estou acordando para o mundo agora". — Ah, é. Esquece. Vai passar aí.

Então, me ative às notícias. O dólar subiu em relação ao euro, que afundou um pouquinho mais com os resquícios da crise europeia. Um tornado agitou algum país pobre da Oceania. Fora lançada a sequência cinematográfica de "O Hobbit". E, por fim, Manchester City ganhou de 4x1 do United.

— Então, viu que golaço do Agüero? — e concordei, lendo a crônica diária do jornal. Mais uma vez, Lars Edinburg falava sobre a dificuldade de escapar da realidade monótona, como escrevera ontem e anteontem. Idiota.

Foi então que minha vida sofreu o primeiro conflito mitológico nela, quando um homenzarrão fez uma porta na minha parede, destruindo a minha TV. Outro idiota.

Estava eu prestes a me levantar e protestar quando Andersen urrou e chamou a atenção do grandalhão, que fuzilou-o com o olhar e jogou-lhe uma bola de neve.

"Uau, que maduro. Invadir a casa alheia pra brincar de guerra de neve", ironizei mentalmente, farto daquela situação. E aí eu percebi que a imagem do adulto tremulou.

Por um breve segundo, um momento suficientemente pequeno para fazer eu me questionar da minha lucidez, o adulto caucasiano que eu via à minha frente não era exatamente um adulto: ele era um gigante, daqueles presentes na mitologia nórdica, com pele azul-gelo e longos cabelos brancos. Subitamente, a temperatura no recinto pareceu diminuir, como se só agora eu tivesse assimilhado a ideia de que estava frio.

— Ryan, cuidado, se esconda! — ouvi Andersen gritar, e imediatamente corri para o andar superior, em meu porão, olhando ao redor como se procurasse qualquer coisa que fosse útil.

Não precisei. (Ainda bem, porque mais fiquei paralisado tentando absorver a situação do que de fato buscando uma maneira de ajudar o sul-africano.)

Do andar de baixo, uma música leve e alegre subiu. Mesmo que parecesse fraca, débil, como se o som se negasse a ter toda sua melodia exposta em determinadas condições, foi o necessário para cessar a bagunça.

Dessa forma, desci correndo, pulando de dois em dois degraus. A pergunta estava em meus olhos, mas Andersen se adiantou.

— Você não está mais seguro — revelou ele com pesar nas palavras. — Suba. Precisamos partir ainda hoje.

[...]

Nunca fui fã de barcos. A praticidade dos aviões chegava a me emocionar quando tinha que participar da tripulação de um cargueiro de peixes, mas Andersen foi bem, hm, democrático ao enfatizar que "OU VAMOS EMBORA AGORA, OU VOCÊ VIRA SORVETE". Eu, bem, o segui.

A travessia do Atlântico, da Groenlândia até a costa leste do Canadá não era exatamente difícil após sair da área de icebergs. Ao pisar no solo americano, Andersen me fitou com um misto de medo e admiração: segundo o próprio, uma figura de um leme quebrado pairou sobre minha cabeça numa névoa avermelhada.

E eu testemunhei a conversa dele com algum tipo de híbrido entre cavalo e homem chamado Quíron - e eu testemunhei as palavras ditas pelo que parecia ser o diretor de algum tipo de Acampamento.

"Isso não é bom."

Situação final:
Ryan H. Dæhli
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Peter Ollop Sex 01 maio 2015, 22:29

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Apolo, Porque minhas características são semelhantes a esse deus, gosto muito de esportes, artes em geral e outras coisas em comum

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Características Físicas: Tenho 16 anos, olhos azuis, meus cabelos são loiros com uma tonalidade queimada, pele clara com algumas machas do sol, cabelo liso,1,74 de altura e um corpo um pouco definido.
Características Psicológicas: Sou calmo, menos com as pessoas arrogantes, sou simpático, brincalhão, comunicativo e caloroso.

- História do Personagem
O tempo estava frio, minhas mãos seguravam as alças da minha mochila que estava nas minhas costas, O motorista do meu padrasto estava dez minutos atrasado, aquilo me dava nos nervos, pra que ter um motorista que nunca vem na hora certa.
Cabruuum! fiquei assustado com o som de um raio, e uma chuva muito forte começou, um calafrio soprou na minha nuca, coloquei meus livros encima da minha cabeça para não desmanchar meu cabelo, voltei para a escola, sentei no banco da portaria do lado de uma garota loira, não reparei muito nela, sentei e liguei para o motorista.
-Bom dia senhor Sr. Ollop, desculpe pelo atraso- o motorista falou em um tom de voz raivoso.
-O que você tem, mais um atraso e você esta demitido-Desliguei o telefone e bufei.
A garota do meu lado deu um pigarro e me fez olhar para ela, aquela garota era muito gata, parecia ter uns quatorze anos mais seu rosto era lindo, tirando aquelas roupas de dez dólares que se compra em qualquer loja do subúrbio.
-Você não devia tratar os outros assim- A garota tinha uma voz angelical.
Eu iria responder a garota se meu amigo Tommy não tivesse chegado e estragado tudo, tinha que ser logo meu amigo mais estranho, ele tentou imitar a garota e riu dela.
- “Você não devia tratar os outros assim”, cala boca garota-Não acreditava que meu amigo tinha falado aquilo, mas não podia julga-lo, se aquela garota não fosse bonita, eu faria a mesma coisa.
-Tommy, cala a boca-Eu não queria fazer a garota se sentir mal.
Convidei ela para ela ir para casa comigo e com Tommy, claro que Tommy tinha odiado a ideia, mais eu não estava ligando pra aquilo, eu só pensava em ter uma noite com aquela garota.
Estávamos a pé, ainda bem que a chuva tinha parado, Tommy estava de cara feia, e a garota sorrindo como estivesse ganhado algum premio.
Acompanhamos ela até aquele apartamento com cheiro de mofo, pegamos um taxi e fomos para nosso condomínio, ficamos conversando em meu quarto sobre o momento de ganhar um carro, ficamos horas lá, até que ouvimos um barulho vindo da sala, alguém tinha gritado, eu e Tommy pulamos da cama, e corremos para a sala, fiquei chocado com a cena de uma bruxa matando meu padrasto, Tommy me puxou para fora do apartamento, corremos para o elevador, e quando as portas se fecharam, aquele monstro enfiou as garras na parede, no mesmo momento o elevador parou e tudo ficou escuro, minha vontade era de chorar, eu já era muito grande pra aquilo, Tommy abriu a passagem de emergência e saiu dali, não sei como ele tinha tanta agilidade, ainda bem que ele me ajudou, ele desceu pelo cabo e eu o acompanhei ele gritando, meu coração estava na minha boca e quando meus pés bateram no chão eu falei ufa, aquele monstro me alcançou e rasgou minha camisa eu sabia o que dizer então gritei “ Droga, essa camisa era nova”, Tommy gritava “corra” , eu tropecei em uma pedra que algum idiota tinha jogado ali e cai no chão, eu bati a cabeça, e minha visão ficou turva, e não vi mais nada.

(...)

Acordei dentado em uma maca  em uma espécie de tenda, do meu lado estava Tommy, mais tinha algo diferente nela, e estava ficando maluco ou aquilo eram chifres mesmo, dei um pulo da cama e notei que continuava sem camisa e minha cabeça doía muito.
- O que aconteceu depois que eu cai e bati a cabeça- perguntei com uma voz fraca.
-Cara não faz pergunta difícil, eu esqueço das coisas rápido- Ele parecia calmo.
Levantei da cama, minha cabeça doía um pouco, mais consegui me mexer aos poucos, eu não acreditava em nada que Tommy falava, eu um meio-sangue, filho de um deus do tipo daqueles das aulas chatas de historia.
-E você Tommy é filho do deus dos bodes- eu estava rindo da cara dele.
-Magoou viu, é serio eu sou um sátiro, e não existe esse negocio de deus dos bodes.
Eu não sabia muito bem onde estávamos, parecia um parque no meio da floresta, com pessoas com camisas laranja treinando para uma guerra ou algo do tipo.
Não sabia ao certo o que eu erra no momento, um órfão de pai, ou um filho de um deus, aquilo parecia aqueles filmes malucos que passavam de noite na televisão.


(...)

Quando anoiteceu uma coisa muito estranha aconteceu comigo, e foi pior que descobrir que meu pai estava vivo, eu estava sentado na fogueira ao lado de Tommy, depois que fui apresentado para todos por um cara metade cavalo, vi algo brilhar na minha cabeça, era um luz muito forte, notei que todos olhavam pra mim, e eu fiquei preocupado com aquilo, e perguntei para Tommy o que estava acontecendo, mas ele ficou calado e continuou olhando pra minha cabeça, falei “O céus o que esta acontecendo agora”, só tinha pensado em uma coisa “A minha cabeça esta pegando fogo, não tive duvidas, tirei aquela camisa laranja apertada e entrei na água, mais aquela luz continuou, todos começaram a rir, e eu ainda não tinha entendido o que estava acontecendo, eu estava apavorado, tinha até me esquecido que eu era um meio sangue.
Quando eu sai da água aquilo parou de brilhar, e comecei a ficar mais calma, alguns ainda estavam indo, mais logo pararam, quando o homem cavalo gritou.

-Peter, filho de Apolo.-
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Re: Ficha de Reclamação

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