Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Qui 22 Out 2015, 15:21

Atualziado
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kolya Sokol Sáb 24 Out 2015, 02:34

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Ares, deus da guerra e da carnificina. Kolya é filho de uma veterana de várias guerras e neto de um veterano do Vietnã. Também há o fato de ele apresentar surtos de raiva e violência, que já lhe levaram a muitos problemas. Ares parece a paternidade perfeita pra esse perfil de personagem.

- Perfil do Personagem

(Características Físicas) Cabelo raspado dos lados e na nuca, deixando apenas no topo da cabeça, num corte skinhead. Não é exatamente musculoso, mas possui uma face dura e intimidadora.
(Características Psicológicas) "Camarada" é a palavra que define Kolya. Ama e defende seus companheiros, tratando-os como sua família. Possui também muita solidariedade com aqueles que considera oprimidos pela sociedade, apesar de geralmente ser bastante introvertido.


- História do Personagem


Filho de uma veterana da invasão do Panamá, da Guerra do Golfo e da Somália, Kolya é descendente de imigrantes russos. Cresceu nos subúrbios de Washington, matando aula com seus amigos para participar de um "clube da luta" improvisado num terreno abandonado atrás da escola. Desde jovem sempre enfrentou garotos mais velhos pois os de sua idade não tinham chance. Sempre chegava em casa com hematomas por todo o corpo, o que lhe rendia mais alguns por parte de sua mãe alcoólatra.

Certo dia chega em casa e encontra sua mãe morta, afogada no próprio vômito. Parece que o alcoolismo finalmente a matou. Nada de lágrimas pra infeliz fascista que lhe espancava.

Kolya pega suas poucas coisas e foge para não ser levado a um lar adotivo. Pede carona até chegar em New York, ou "The Big Fucking Apple", como ele carinhosamente a chama. Sempre quisera conhecer a cidade, um conglomerado de centenas de culturas diferentes. Parecia um bom lugar pra recomeçar.

Caminha pelas ruas do Brooklyn por algumas horas procurando um bom lugar pra dormir. Poucos percebem a criança de 8 anos e os que o fazem não tem tempo para importarem-se. Finalmente encontra um beco que acha estar vazio. Parece um bom lugar pra passar pelo menos a primeira noite, espremido entre dois prédios altos. Entra devagar e encontra dois mendigos compartilhando uma garrafa coberta por um saco de papel e rindo. Ao verem-lhe entrar, silenciam. Eles o observam, trocam um olhar e dizem:

-Tá perdido, guri? Senta aqui que nóis vai te ajudar. Toma um gole.

Ele senta e então o outro começa a lhe avaliar, silencioso. O falante volta a disparar uma torrente de frases das quais Kolya só entende metade devido ao alto nível de embriaguez.

-Uma vez nóis achô um guri igual tu andando por aí sozinhu e livô ele pra casa e conseguiu uma ricompença...

Kolya se distrai com o tagarela e só lembra do calado quando este deixa sua garrafa pousada no chão sujo. Então seus instintos lhe dizem que algo está errado. Ele se vira e vê uma curta, feia e enferrujada faca saindo do maltrapilho casaco do homem. Rapidamente ele puxa uma madeira próxima e atinge o rosto do infeliz, explodindo seu nariz. Mal teve tempo de reparar a falta de sangramento quando sente as mãos do falador lhe apertando o pescoço por trás. Lutando por ar contra o aperto incrivelmente forte do homem, leva as mãos aos olhos deste e aperta até sentir seus dedos entrando no crânio. Nada passa pela sua mente, o instinto toma conta. O homem solta um grito agudo e o solta. Bem a tempo, já que o calado tinha se recuperado e voltava ao ataque. As mãos de Kolya encontram uma pedra e com ela atinge a têmpora do atacante com toda sua força. Ele cai no chão desacordado mas o jovem continua atingindo-o até que apenas uma polpa de osso, miolos e um sangue fétido restasse. O cheiro toma conta do beco. Então se vira para o segundo homem que tinha as mãos nos olhos e continuava gritando e tateando ao redor e lhe arremessa a pedra suja de sangue na cabeça, que explode com um som abafado. Só quando o grito do homem cessa Kolya percebe que também estava gritando o tempo todo. Ele pega sua mochila, respira fundo e prepara-se para sair do beco antes que a polícia chegue, o tempo todo pensando em que merda foi aquela.

Então, sem que percebesse alguém se aproximando, ouve uma risada e olha em volta preparado para mais um ataque inesperado. Ninguém. A risada não parece vir de qualquer lugar em especial, mas de dentro da sua própria cabeça.

-Parabéns, guri. Oito anos de idade e já arrebentou dois zumbis. Procure nas roupas deles e você vai encontrar um papel com um endereço e algum dinheiro pro ônibus. Vá para lá que tudo será explicado. Sua mãe, seu pai, sua habilidade, tudo.

A voz se vai tão sutilmente quanto veio e, não vendo outra alternativa, faz o que ela ordenou. Nas roupas encontra um endereço no norte de Long Island e cerca de 30 dólares. Kolya vai até o ponto de ônibus mais próximo enquanto ouve sirenes ao longe. Ao subir no ônibus pensa "por que aqueles imbecis me atacaram? Eu não tenho nada pra roubar".

Depois de cerca de uma hora de viagem chega a uma fazenda com extensos campos de morangos bastante vermelhos.

Joga a mochila sobre o ombro enquanto o ônibus desaparece na distância e, respirando fundo tentando entender aquela loucura toda, vai em frente. Alguns jovens trabalham nos campos e no momento que o primeiro o vê, Kolya percebe uma sombra a frente da sua, algo que parece um carro com algumas figuras à sua frente.

Olha para cima e vê, em tons de fogo, uma quadriga puxada por quatro garanhões lançando fogo pelas narinas.

O símbolo de Ares.

O símbolo do seu pai.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Simmon Wilem Brandeur Sáb 24 Out 2015, 21:13

Avaliação — Reclamação

Kolya Sokol

Hei, cara, tudo certo? Essa avaliação será bem simples em argumentações, pois não tenho muito o que falar. Devo dizer que você tem um talento para a escrita, conseguindo me prender do início ao fim em sua história. Porém (e esse é um porém bem pequeno, mas totalmente importante), você foi sucinto demais. Os assuntos correram e até mesmo voaram, passando muito rápido. Você foi direito em demasia, sério. E, exatamente por isso, acabou omitindo alguns detalhes que deixaram seu texto um pouco sem sentido. Você matou dois zumbis, esmagando seus crânios, certo? Porém, mesmo sendo zumbis, eles ainda expeliriam secreções e até mesmo sangue podre, o que faria com que seu personagem ficasse sujo, fedendo. Contudo, logo em seguida, você pegou um ônibus, como se nada houvesse acontecido. Estranho. E esse é apenas um dos motivos, o qual eu peguei para exemplificar meu ponto.

É com um pesar enorme que eu reprovo uma ficha tão boa. Você escreve melhor do que muita gente que já foi aprovada, porém, emitiu detalhes demais para a elaboração de uma história convincente. Então, por favor, tente outra vez, detalhando melhor, colocando os sentimentos de seu personagem, seus pensamentos, suas dúvidas, enfim, tudo. — Reprovado como filho de Ares.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zack Miller Dom 25 Out 2015, 23:34

FICHA DE RECLAMAÇÃO



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hefesto, pois sempre me interessei por forjas e fabricação de armas, e acho que posso fazer missões mais interessantes sendo filho de Hefesto.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas:
Zack é um menino de 1,70 de altura e que pesa 50 quilos, ele tem 14 anos com cabelos curtos e bagunçados castanhos, tem músculos definidos.Seus olhos são cor castanha e ele tem uma barba raspada.Sua pele é bronzeada e ele tem pequenas cicatrizes nos braços porque ele sempre mexia com sucata.
Psicológicas:
Zack normalmente evita brigar com outras pessoas, mas quando fica com raiva ele se torna impulsivo e agressivo.Sempre tenta ser amigável e ter calma com as pessoas, quando trabalha em suas invenções ele ignora o mundo a sua volta e se torna perfeccionista.Fica irritado com qualquer um que quebre ou mexa em suas invenções, mesmo se for seu melhor amigo.Ajuda os outros com frequência mesmo se não for capaz de realizar o necessário.Odeia quando não sabe oque está acontecendo, é ignorado ou escondem alguma coisa dele.

- História do Personagem
Desde de que era um menininho eu era hábil com peças, mas nunca pensei que isso fosse uma coisa especial... até eu fazer 14 anos.Eu cresci com minha mãe numa pequena cidade da Califórnia sem nunca conhecer meu pai, que tinha nos abandonado assim que nasci , mas ainda tive uma infancia feliz sem grandes problemas.Um dia eu estava mexendo em um monte de sucata na garagem quando minha mãe gritou:

-Filho corra! Corra o mais rápido que pud... -Sua voz foi silenciada de repente

Fiquei confuso e preocupado, porque minha mãe falaria para eu correr? Por que sua voz tinha sido silenciada? Mas não tive mais tempo para pensar no que tinha acontecido porque duas mulheres apareceram pela porta da garagem, mas elas não eram simplesmente mulheres, tinham a parte do corpo abaixo da cintura bifurcada em duas caudas reptilianas, e carregavam uma lança e uma rede em cada uma das mãos. Elas olharam maliciosamente para mim e investiram com suas lanças, eu rolei pro lado e peguei uma chave de fenda no chão, uma das mulheres reptil caiu sobre uma caixa de sucata e a outra tentou investir de novo contra mim.Eu arremessei a ferramenta na direção da criatura que investia contra mim e a atingiu na cabeça, ela ficou desorientada por alguns segundos e eu corri para o portão da garagem e adentrei a floresta da cidade.

Depois de meia hora percebi que estava perdido, pois tinha adentrado demais na floresta, comecei a me desesperar e não sabia oque fazer, estava sem ferramentas, sem mapa, sem comida e sem qualquer forma de comunicação. De repente, um homem apareceu na floresta e me disse para segui-lo, como não tinha muitas opções eu o segui e adentrei a floresta novamente, torcendo para que ele me indicasse uma forma de achar a cidade.Enquanto eu o seguia percebi que ele era manco e forte, algumas partes da roupa estavam chamuscadas ou queimadas, a barba era longa e tinha as pontas queimadas.Não sabia quanto tempo eu o estava seguindo, pórem tudo aos meus arredores pareciam mudar, não eram as mesmas florestas e o clima estava diferente, mas antes que eu pudesse perguntar se ele também percebera aquilo ele disse:

-Chegamos, suba esta colina e espere algum tempo.
-Porque? - perguntei eu confuso.
-Porque aquele é o único lugar onde você estará seguro. - disse ele.
 
Subi a colina, eu não exatamente confiava naquele cara, mas eu não tinha muita escolha além de o obedecer.Esperei vinte minutos antes que alguém aparecesse, mas quem apareceu não era um humano normal, era um homem com pernas de bode e pequenos chifres na cabeça. Não que aquilo me surpreendesse, pois já tinha visto uma mulher cobra e tinha quase me teleportado para um lugar completamente desconhecido.Ele me olhou curioso e perguntou:

-Como você chegou aqui criança?
-Eu segui um cara pela floresta e ele me disse para subir aqui e esperar.
-Como ele era?
-Era um cara forte e manco, ele tinha barba e roupas chamuscadas, sua voz era grave e rouca.

O homem bode arregalou os olhos e com cara de surpresa disse:

-Bem vindo ao acampamento meio-sangue, filho de Hefesto!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Oliver H. Greyback Seg 26 Out 2015, 00:45

Avaliação - Zack Miller

Zack, ainda tem bastante coisa que precisa ser melhorada na sua ficha... Os dois primeiros itens foram satisfatórios, sendo que você pecou mesmo foi na história. Tente criar um enredo mais concreto: pense na história de vida da personagem, como ele se sentia, etc. O aparecimento repentino dos monstros é até coerente, mas tente descrever melhor como tudo aquilo ocorreu porque acaba ficando meio sem nexo da forma corrida como escrito. Outra coisa é o momento da reclamação. Tente colocar uma história mais interessante do que um simples evento aleatório (e lembre-se: deuses não costumam aparecer assim para qualquer semideus, isso é algo que considero arriscado demais para uma ficha de reclamação)

No geral: pense mais em uma história para o personagem. Descreva melhor o que ocorre, com mais calma. Por enquanto, está reprovado.
Oliver H. Greyback
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alysson Hoechlin Seg 26 Out 2015, 14:23


Reclamação
Aphrodite rules the world


- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Afrodite, deusa do amor e da beleza. Eu escolhi essa deusa porque ela se encaixa melhor na trama da minha personagem.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)
Físicas – Sendo filha de Afrodite, Kate é naturalmente bela, possui 1,59 m de altura, sendo pequena para uma menina de dezesseis. Seu pequeno corpo pesa cerca de 53 kg, tendo curvas perfeitas e esculturais. Seu cabelo castanho escuro é liso e comprido, chegando até o meio das costas. Possui olhos que variam entre o cinza/verde/azul. Branca com faces coradas. Geralmente é vista usando vestidos de cores escuras, nada muito chamativo ou sofisticado.
Psicológicas – Kate sempre foi uma menina muito tímida e discreta, e após o ocorrido acabou se tornando fria e distante. Continua sendo educada, mas raramente demonstra suas emoções exceto talvez com o amigo Don. Tem um bom controle sobre seu TDAH, mas que geralmente causa um desvio de atenção maior que o planejado, fazendo-a perder explicações inteiras ou não entender as coisas ao seu redor. Geralmente tenta manter uma postura doce e delicada, por conselho de Don, para usufruir melhor de seu dom. Odeia pessoas (principalmente homens) barulhentas, arrogantes e esnobes.

- História do Personagem – a Narração vai conter uma parte meio chocante, mas não vou colocar um spoiler +18, não se assuste não é nada muito explicito, vou deixar tudo o mais subliminar possível.



As lágrimas escorriam pelo rosto de menina enquanto ela corria para casa. Ela nunca teria feito aquilo se soubesse o efeito que teria. Ela só queria paz, poder ir à escola sem ser humilhada pelas aquelas bruxas com pompons.

Kate estava caminhando devagar pelo corredor em direção ao refeitório, quando um grupo demoníaco de garotas populares, conhecido com líderes de torcida, surgiram do nada. Kate detestava chamar atenção, mas as líderes sempre implicavam com ela, seja pelo pai alcoólatra ou pelas roupas de brechó. Com uma atuação digna de uma criança de oito anos lendo as falas em um cartaz, a capitã “tropeçou” e derrubou um copo de suco gigantesco em cima da cabeça de Kate molhando-a inteira e manchando suas roupas.

Ohh... Desculpe-me eu não queria fazer isso – falou mal conseguindo manter o riso no controle – Mas veja pelo lado positivo, agora o seu vestido esta bem mais a sua cara e o seu papai não vai precisar economizar na cerveja para comprar outro.

Todos ao redor olhavam com pena para a garota humilhada. Lágrimas molharam seus olhos, o vestido novo que a semanas vinha economizando dinheiro para comprar, estava estragado. As líderes gargalharam do desconforto da menina. Respirando fundo Kate assumiu o controle sobre as emoções, ela iria se vingar. Focando toda sua raiva e ódio na voz a menina ordenou.

Gwen por que você e suas escravas não vão ver se eu estou embaixo do ônibus escolar? – ela nunca tinha usado seu dom com outras pessoas além do pai e outras pessoas que a ajudavam – Mas esperem o motorista ligar o motor.

Antes que houvesse resposta a menina saiu dali em direção ao banheiro o mais rápido possível. Dentro do banheiro ela se esforçava para limpar a roupa. Com a ajuda do dom ela acreditava que teria pelo menos uns minutos de paz. Aos oito anos, durante um ataque de fúria do pai, Kate descobriu que conseguia manipular as pessoas com sua voz. Ela nunca usou essa habilidade contra alguém sem um bom motivo, ela convencia o Sr. Linton a aumentar o prazo do aluguel, o caixa da mercearia a vender fiado, a dona do brechó a dar descontos e principalmente forçar o pai a parar de beber, mas essa parte não durava mais que algumas horas.

A garota cresceu ouvindo o quanto seu pai era uma boa pessoa. Os vizinhos falavam que ele tinha um talento incrível para música, e teria feito muito sucesso se não tivesse conhecido a mãe de Kate. Derek D’Olbleuse era um homem trabalhador e muito esforçado, e até continuou assim por alguns anos depois que a mulher o abandonou, mas acabou caindo na bebedeira cada vez mais. Sempre que pensava na mãe, a menina prometia para si mesma que daria um murro na cara dela se a encontrasse. O vestido já tinha sido limpo o máximo possível quando duas das cheerleaders entraram no banheiro chorando.

Eu não acredito que ela fez aquilo – exclamou entre soluços – Ela simplesmente se abaixou na frente das rodas quando o ônibus saiu.

Ela é forte vai sobreviver – tentou acalmar a segunda.

Kate arregalou os olhos e saiu correndo, não precisava escutar mais para saber o que aconteceu, Gwen havia seguido sua ordem. Correndo feito uma condenada a menina foi embora da escola. Ela odiava Gwen mas não queria que a menina morresse, sua intenção era só afastá-la por um tempo. Nunca foi sua intenção feri-la. Os olhos arderam e as lágrimas brotaram com força, escorrendo pela delicada face pálida. Kate entrou em casa e trancou-se em seu quarto, encostando-se na porta a garota deixou todo o desespero e vergonha extravasar. Ela era um monstro, do mesmo modo como sua mãe, ela destruía as pessoas a sua volta. Chorando descontroladamente a menina deitou em sua cama e com o tempo dormiu.



Kate caminhava por um lindo jardim, incrivelmente florido. Flores de todos os tipos se misturavam de um modo harmonioso, trilhas de mármore polido levavam ao centro do jardim, um lago com cisnes e patos. Borboletas, abelhas, beija-flores, pombos e outras criaturas maravilhosas voavam pelo lugar, deixando-o mais incrível.

Sentada em uma pedra a beira do lago havia uma mulher dando comida aos cisnes, ela vestia um longo vestido de seda que mudava de cor a cada segundo. Seus olhos não tinham uma cor fixa e suas feições lembravam várias atrizes famosas. Seu cabelo mudava constantemente de preto e liso para loiro e ondulado, depois ruivo e cacheado e assim por diante. A menina se aproximou e perguntou:

Quem é você? Onde eu estou?

A mulher a olhou com tristeza.

Eu sou Afrodite, sua mãe e esse lugar... É um presente que ganhei de meu marido, é incrível que ele não tenha colocado autômatos voadores e flores metálicas por aqui. Mas não temos tempo para isso – a mulher mostrou um sorriso carinhoso como se confortasse a garota – Estou aqui para dizer para você não ir atrás de seu pai...

Minha mãe? Mas como... Não ir atrás dele? Mas onde ele está?

... Mas meus filhos raramente escutam a razão – a mulher continuou como se ninguém tivesse falado – Sempre seguem seus corações, coisa que eu aprecio nos mortais. Mas como provavelmente você não vai me escutar, te darei um conselho, hoje algo ruim vai acontecer, mantenha suas emoções no controle e tenha fé. Você vai conhecer um amigo, alguém em que se pode confiar. Não terá mais seu pai, mas ganhará um instrutor que se importará de verdade com você.

Como assim algo ruim vai acontecer? – gritou furiosa – Não vou ter meu pai?! Do que você está falando? Se realmente é minha mãe por que não ajuda?

Eu queria que fosse tão fácil assim querida, mas não posso me intrometer na sua vida. Você tem buscar sua vitória sozinha, ser forte como o amor, vencer qualquer barreira, destruir as coisas ruins, lutar... – um toque de telefone soou longe e Afrodite se deteve fazendo uma cara de tristeza – Gostaria de ter mais tempo e principalmente poder interferir. Apenas lembre-se do que eu te disse – o toque repetiu-se, dessa vez muito alto – Adeus e seja forte meu amor.

O barulho voltou tão alto que Kate tapou os ouvidos e fechou os olhos. Quando os abriu estava de deitada em sua cama. A garota se sentou e olhou nervosa a sua volta, seu quarto estava escuro, o relógio no criado mudo mostrava 11h28min. A menina levou um susto ao ouvir o toque do telefone vindo da sala, acendendo o abajur ela se levantou e foi para a sala. O telefone tocou mais uma vez e ela atendeu:

Alô?

Oi você é Katherine D’Olibrause?

Katherine D’OLBLEUSE, sim sou eu – uma desconfiança apoderou-se da menina – Por que? Quem é você?

Meu nome é... Luca – o modo como ele pensou antes de falar seu nome não agradou a menina – Eu sou um amigo do seu pai – com certeza esse cara não era coisa boa – Ele estava aqui no bar bebendo e acabou brigando com uns caras, levou uma surra. Eu não chamei a policia porque ele acabou ingerindo um pouco de drogas também. Eu queria levar ele para o hospital, mas ele está tão bêbado que não deixa ninguém tocar nele e disse que só vai se você levá-lo. Você poderia vir buscar ele aqui? – o sexto-sentido da garota enlouqueceu, ela se lembrou do que sua suposta mãe falou no sonho – Ele está muito mal... Eu tenho medo que ele não sobreviva.

Hoje algo ruim vai acontecer,Não terá mais seu pai. Um pânico tomou conta de Kate, ela não podia perder o pai, ele é a única família que ela têm. Sem pensar ela respondeu:

Onde ele está? Estou indo para ai agora – o homem do outro lado da linha sorriu, ele conseguiu o que queria.


O taxi parou na esquina, o motorista perguntou se a garota tinha certeza se queria descer naquele lugar, mas ela nem se importou pagou o valor da viagem e saiu do carro. O endereço que ela recebeu estava certo, o bar de décima segunda categoria já estava fechado, mas um homem com cerca de vinte e dois anos ainda esperava do lado de fora. Ele aparentava ser um daqueles universitários de classe média que bebiam em bares pobres para economizar dinheiro. Era alto, magro e possuía olhos castanhos e cabelos escuros encaracolados. Quando a viu sorriu e foi em sua direção, parecia ter bebido algumas também. A menina recuou um passo e apertou o cabo da faca que ela carregava no bolso da blusa, ela não ia sair por ai à noite totalmente desprotegida.

Kate? – perguntou o rapaz e ela percebeu que era a pessoa que falou com ela no telefone.

Katherine  – corrigiu a garota utilizando seu dom – Onde está meu pai?

Katherine, ok  – seus olhos vagos voltaram a focalizar – Seu pai está ali no beco, vamos?

Diga a verdade – exclamou com firmeza e determinação – Meu pai está realmente no beco? Ele está ferido?

Sim e sim. Ele está muito ferido. Tenho que te levar para lá o mais rápido possível – respondeu com a voz sem emoção.

Vá na frente.

O rapaz saiu andando na direção do beco e Kate foi atrás. O beco parecia um daqueles lugares onde as pessoas jogavam tudo o que não queria mais, lixo, tijolos, areia, cascalho, barras de ferro e outras coisas usadas em construção. Ao entrarem lá uma parte do cérebro de Kate reparou no fato do beco ser sem saída e de ter mais três caras com a idade por volta da de Luca, mas a maior parte só percebeu o homem de meia idade caído com o rosto cheio de hematomas e sangue escorrendo da jaqueta de couro.

Um terror absoluto tomou conta dela, o mais rápido possível ela correu na direção daquele homem, na direção de seu pai. Sangue escorria da boca e do nariz do homem, todo seu rosto estava inchado e roxo e na barriga havia um enorme corte feito a faca. O corpo já se encontrava frio e meio rígido. A menina tocou o peito do pai mas não sentiu nada.

Meu Deus! Ele já está morto – chorou desesperada – O que aconteceu com ele? Você falou que ele só havia levado uma surra. Por que não impediu isso?

Porque impediríamos algo que nós mesmos fizemos? – respondeu sorrindo um dos homens. Kate se virou para eles que avançavam lentamente em sua direção, claramente para agarra-lá.

Ele era um bêbado muito chato, livramos o mundo de um lixo como ele – falou outro. A menina levantou-se e olhou assustada para eles, que claramente estavam bêbados.

Mas não se preocupe vamos cuidar direitinho de você, vamos ser seus novos papais – o terceiro homem abriu o zíper e tirou seu membro para fora – Agora venha fazer carinho no papai.

A garota recuou em direção a parede no fundo do beco e tirou a faca do bolso quando eles chegaram mais perto. Apontando a faca na direção deles ela tentou usar seu dom.

Para trás ou mato vocês! Vão embora! – ela tentou passar raiva e ódio na voz mas a única coisa que ela sentia era medo. Os homens parecerem hesitar, mas logo recuperaram o sorriso maníaco e os outros três também tiraram as calças.

Por que iríamos embora? – respondeu Luca – Além do mais você não conseguiria nos matar. Então seja boazinha e faça tudo que a gente mandar... – a garota gritou ‘atrás de vocês’ e correu pelo espaço entre eles, graças ao seu dom funcionou por alguns segundos, mas eles se recuperaram rápido – Peguem ela!

Eles a pegaram antes dela sair do beco e tomaram-lhe a faca. Dois deles seguraram-na e tiraram sua blusa, enquanto outro rasgava seu vestido deixando-a de roupas intimas. Quando eles a ergueram e tentaram arrancar sua calcinha, uma voz gritou atrás deles.

LARGUEM ELA SEUS FILHOS DE GÓRGONA!

A voz não esperou pela reposta. Usando seu poder o semideus controlou os cascalhos e os lançou com força nos homens, que atordoados pelo ataque do garoto largaram Kate. O filho de Hades expandiu seus sentidos a procura de algo que pudesse ferir os mortais. Tendo de retorno a presença de uma faca e alguns tijolos, esticou as mãos e convocou a faca na mão esquerda e um tijolo na direita. Três dos safados avançaram em direção ao garoto enquanto um tentava pegar Kate, que vendo uma chance de sobreviver, correu para a parede.

Desta vez o menino do mundo inferior jogou um tijolo na cara de cada um utilizando sua mente. Um deles foi acertado em cheio e caiu desmaiado no chão, os outros dois conseguiram desviar os tijolos com a mão. Graças a distração do outro ataque o garoto chutou e acertou com força o órgão desprotegido de um dos homens, que com dor recuou. Dando um giro o garoto desviou do soco do segundo rapaz e logo após passou a faca pela coxa desnuda dele. Com a dor do corte o homem caiu, e antes de tentar levantar teve seu crânio esmagado pelo tijolo que o menino antes segurava. O garoto sentiu um alívio ao ouvir o familiar zumbido da morte. O abusador que ainda podia lutar avançou para o garoto, que facilmente desviou do ataque e o esfaqueou na barriga diversas vezes.

Ao correr para o fundo do beco Kate viu seu pai caído no chão e aquilo a encheu de ódio. Sentiu uma força tomar conta de seu corpo e uma voz soou em sua cabeça Mostre a força do amor a eles. Usando esse sentimento ao seu favor virou e olhou nos olhos de seu perseguidor. Que parou para admirar os belos olhos da garota. Ladrando uma ordem para que o homem não se movesse ela se abaixou para pegar uma barra de ferro. Ficou surpresa ao ver sua mão brilhando levemente em um tom rosado, mas isso não a deteve. Com toda sua força acertou a canela daquele monstro, o golpe o fez perder o equilíbrio e nisso se abaixar. Antes que ele pudesse levantar ela o acertou na cabeça.

Assim ela continuou atacando, batendo com força na cabeça dele e gritando morra. Seu rosto já estava desfigurado quando uma mão segurou o braço da menina. Ela recuou do toque. O menino não tentou segura-lá.

Calma. Eu não vou te machucar – ele falou tentando passar confiança – Meu nome é Donnatello, mas pode me chamar de Don. Temos que ir embora antes que a policia chegue, vai ser difícil explicar como uma menina de doze e um garoto de quatorze mataram quatro homens adultos – ele avaliou a expressão de terror da garota – Sei que provavelmente não vai confiar em mim, mas juro pelo Estige que não lhe fazer mal. Temos que voltar ao acampamento.

Eu não vou para acampamento nenhum. Vá embora, me deixe em paz – o garoto recuou, mas deteve-se.

Caramba você é bem persuasiva. Bonita, maquiagem e cabelo perfeito, estava brilhando, com certeza é filha da deusa Afrodite – ele viu a duvida no rosto da garota.

Eu tive um sonho com essa Afrodite, o que ela é? – perguntou.

Ela é uma deusa grega e você é filha dela. Uma semideusa. Você deve ter alguns poderes... – Don pensou na persuasão da menina – Posso explicar para você por que as pessoas obedecem a você, mas teremos que ir para o acampamento primeiro. Você vai ir comigo?

A menina se lembrou do sonho, ‘Você vai conhecer um amigo, alguém em que se pode confiar’. Acenando com a cabeça Kate concordou. Don tirou sua capa e cobriu a filha de Afrodite com ela. Kate falou sobre o pai, Don se abaixou e rezou uma prece em grego, quando terminou Derek D’Olbleuse virou pó e sumiu. Kate chorou, mas seguiu o menino que a partir daquele momento seria seu maior amigo. Juntos iriam para o Acampamento Meio-Sangue.


Poderes Utilizados:
Explicações:
Falas:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Estella Grimaldi Seg 26 Out 2015, 17:00

As flores desabrocham para continuar a viver, pois reter é perecer.
flower after flower

Progenitor&motivo: Perséfone/Proserpina, como preferir. Escolhi Perséfone pois gostaria de narrar uma personagem fêmea, e a deusa que mais combinou com a personagem foi a deusa da primavera. E, além disso, gosto muito das histórias que li sobre tal deusa e acabei fazendo esta ser uma das deusas que mais me agrada. Também gostei dos itens e dos poderes, se isso ajudar.

Características: Fisicamente esta moçoila é bela, mas psicologicamente não. Seus cabelos longos e negros dão um aspecto sombrio em sua face oriental. Seus olhos de íris escuras como a noite parecem pérolas negras de brilho próprio. Seu corpo magro e angelical são de uma beleza exuberante que, infelizmente -ou felizmente- atraem olhares.

Por outro lado, a garota é bipolar e não gosta muito de socializar com pessoas, não gosta de barulhos e nada consegue lhe tirar a calma. Suas feições são claras como a água: Não suporta gente falsa, ou melhor, não suporta gente.

História: Há alguns anos atrás um grande cultivador de plantas, e de todos os tipos de flores, estava em seu momento de glória: Os negócio na floricultura estavam maravilhosamente bem.

Aquele homem tinha um grande dom de ver a beleza nas flores, mesmo a flor não tendo beleza alguma. Sendo o dono de uma grande floricultura situada no centro de Nova Iorque, sabia todos os tipos de flor ou cheiro delas. Em um dia ensolarado e quente naquela cidade, uma bela moça com um perfume no qual ele nunca vira, mas de fato era o melhor, entrou na loja procurando alguns arranjos. Como de costume, na loja podia-se criar seus próprios arranjos, para assim ter seu “estilo” nele. Aquela belíssima dama formou o arranjo mais lindo de todos que haviam na floricultura. Talvez fora por esse motivo que o homem acabou se apaixonado pela bela mulher.

A dama na qual denominava-se Perséfone, diariamente aparecia na loja. Talvez soubesse que o homem se apaixonara por ela, e era por esse motivo que o castigava, fazendo sofrer de amor. Mas isso não demorou muito. O homem chamado Phillip, chamou a moça para sair, coisas simples, para falar de flores, que era o assunto que os mais identificavam. E para a sorte de ambos, ela aceitou.

Numa noite calorosa e infestada de estrelas, o casal de pombinhos estava em um belo restaurante, no meio de um jardim iluminado por velas e pelas luzes das estrelas e da lua. O romantismo do homem era visível e o brilho nos olhos da mulher, eram as duas coisas que mais se destacavam no local. Musica soava e alguns casais apaixonados dançavam. As músicas identificavam cada vez mais a paixão no qual fluía entre o floricultor e Perséfone. Enfim à noite chegava ao fim, era por volta das três horas da madrugada, o rapaz e a moça que haviam saído para um jantar romântico estavam decidindo para onde iriam após o encontro. No final, se dirigiram para o apartamento do homem.

Aquela noite fora mágica, a paixão dos dois fora demonstrados em gestos de carinho e compreensão. Os dois fizeram loucuras de amor naquela noite, mas é como dizem, toda ação tem uma reação e a mulher acabara ficando com “marcas” do homem; sim, ela havia engravidado deste.

Alguns meses se passaram e o homem descobrira segredos da dama que poucos mortais sabiam. A mesma era uma deusa, e sem pensar muito logo descobriu que era a deusa que mais sabia do que o homem lidava, flores.

Pouco antes de uma bela garotinha nascer os dois jovens foram separados, eram dias de inverno e por motivos no qual Phill desconhecia a deusa havia partido pra longe. Pelo menos era o que dizia a carta.

Quando a criança nasceu, foi levada ao pai, para ser criado em um ambiente humano, afinal, ele não era um deus, era apenas a criança de um deles, ou como todos os chamam, semideuses.

Algum tempo depois...

Amy era uma adolescente pouco normal, filha de um mortal e Perséfone, mas sem saber muito de sua verdadeira mãe. Apenas sabia que ela partira para longe e deixando-a com o seu pai. Ela não era muito boa na escola, a dislexia era uma coisa que não suportava, mas tinha que conviver com aquilo, mesmo que não quisesse. Otohime nunca passava por uma escola sem deixar algo destruído, de alguma forma ela tinha o “dom” da destruição prematura.

Phillip via a amada toda vez que presenciava a filha perto das flores, assim como os pais a moçoila possuía o dom para cuidar das plantas, principalmente as belas flores.

Com um grande aperto no coração o pai sabia que em algum momento da vida de Amy, esta deveria partir e seguir seu caminho e ser o que era desde sua natureza, uma das proles de Perséfone. Para o azar do pai, esse dia já estava próximo. Na escola, acabara fazendo algumas travessuras e acabou chamando um cãozinho. Sim, um cão de três metros com feições diabólicas e que soltava fogo pelas ventas. Um garoto com sotaque estranho estava perto no momento e foi obrigado a levar esta para um lugar seguro.

O jovem Larry era diferente dos garotos de sua idade, ele era um sátiro e o único amigo da menina. Ao presenciar o que esta jovem de Perséfone atraíra, foi obrigado a levá-la para casa e informar ao pai que a heroína devia partir para o acampamento no qual desconhecia qualquer indícios dele.

Por quilômetros e quilômetros os três eram perseguidos por um bicho diferente. O caro andava na sua maior velocidade, o pai dirigia como se dependesse daquilo para sua sobrevivência, o que era verdade. Árvores eram lançadas pelos ares cada vez que o animal quadrúpede avançava na direção do carro conversível em que Amy, Larry e Phill estavam.

Com nenhuma ajuda de Tique, eles continuavam correndo rapidamente pela autoestrada. Uma árvore vinda com velocidade e força acabou acertando o carro que derrapou pelo acostamento e logo virou causando um grande acidente com os três. Com isso o monstro rapidamente se aproximava deles, Larry teve de se mostrar e retirou as calças mostrando suas verdadeiras patas. Patada para um lado, patada para o outro, e pronto conseguiram sair do carro. Corriam em direção de um grande pinheiro. Larry corria e gritava algo como "estamos chegando!", "está logo ali...", ou a mistura das duas.

Ao passar pelo pinheiro o pai acabou ficando preso do lado de fora. Larry e Oliver passaram por uma espécie de barreira na qual o pai não conseguia, talvez fosse por grandes motivos, afinal, ele não possuía laços sanguíneos com um deus grego. Enfim o pai foi morto pelo cão infernal de pelagem curta e negra que os seguia. Depois de fazer aquilo o monstro saiu do lugar desaparecendo em uma aura negra negra. Antes de desparecer por completo latiu fortemente que ecoou por toda a florsta e atingiu os ouvidos da menina e de muitos outros semideuses do acampamento.

Entraram no acampamento em estado de choque. Olhavam os adolescentes e os sátiros que corriam pelo local e começavam a se acalmar. Era por volta das quinze horas, outono, pouco frio e pouco calor. Amy foi levada pelo amigo até uma grande casa e logo foi falar com um homem que andava com auxilio de cadeira de rodas, o nome dele era Quíron. Larry explicara tudo o que acontecera desde o começo, quando o cão infernal fora atraído pelo cheiro da menina. Por instantes achavam que mandariam ela para o chalé do deus mensageiro, mas mudaram de ideia depois de uma flor erguer-se sobre a cabeça da garota. Uma flor cor de rosa que brilhava e iluminava ao redor dela. Mas logo dissipou-se, virando apenas pingos brilhantes que limpavam o rosto da menina que estava coberta de poeira e suor. O centauro olhou ela com um olhar que sorria junto com seus lábios

- Seja bem vinda ave, Amy Otohime! - Disse o cadeirante barbudo.

Após o acontecimento uma brisa com um perfume de rosas passou no lugar deixando a semideusa confiante de seu verdadeiro eu.

Ps.:

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lavinia S. Larousse Qua 28 Out 2015, 14:22



Avaliação

Katherine D'Olbreuse - Reprovada como filha de Afrodite


Olá Katherine! Eu li toda a sua história mais de uma vez e devo parabenizá-la pela criatividade. Acho incrível quando alguém se dispõe a sair dos clichês de enfrentar monstros (principalmente dracaenas, argh) e criar um enredo muito mais envolvente e complexo para o personagem.

Entretanto, alguns motivos me fizeram reprová-la contra a minha vontade. Começando pelos menores, você usou muita repetição de palavras em uma mesma sentença ou parágrafo, o que deixou um pouquinho cansativo de se ler. Também omitiu por diversas vezes a vírgula, dentro e fora de falas. Eu levei em consideração o que você disse sobre dar mais realismo aos diálogos - mas duvido muito que alguém conseguiria falar tanto sem dar uma pausa, provavelmente ficaria sem ar igual os seus NPCs. Sempre que terminar um parágrafo releia-o, de preferência em voz alta (ou "pensamento alto"), assim detectará estes problemas e poderá acabar com eles. Também encontrei uso errôneo de acentos, como em "agarra-lá" e "segura-lá", por exemplo. Caso tenha dificuldades em encontrar estes deslizes use um corretor online - ou mesmo o word sublinhará para que você corrija. Também use palavras americanizadas (como cheerleaders) e pensamentos entre aspas, assim eles não ficam perdidos e soltos pelo texto.

Fora isto, algumas incoerências. Na ficha de reclamação você pode usar os poderes do progenitor e inclusive as armas que ganha de presente - porém, lembre-se que você está no nível 1. Vejo que você usufruiu de poderes nível 2 de Afrodite, então eles estão sendo desconsiderados para a história. Outra coisa é, justamente, sobre a reclamação em si - não adianta sua mãe olimpiana falar com você em sonho ou outra pessoa te dizer que você tem 50% de sangue divino. O momento da reclamação onde aparece um símbolo sob sua cabeça é obrigatório, já que é o propósito da ficha toda. Fui obrigada a te reprovar justamente por isto, já que é a unica coisa obrigatória. Tente enviar novamente sua ficha, alterando o que está errado e incluindo esta parte essencial, assim poderá fazer parte do grupo dos filhos da beleza. Se precisar de dicas ou maiores explicações estou disponível para ajudá-la via MP. Boa sorte e não desista!


Ficha da Amy ainda disponível para avaliação
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nikolas Erichsen Qui 29 Out 2015, 14:09


Avaliação

Amy Otohime - Aprovada como filha de Perséfone


Então, Amy. A sua ficha está bem básica.

Na verdade, eu vi muita semelhança na sua história com as cenas que antecedem a chegada de Percy ao acampamento. Ele também é perseguido por um monstro em um carro. Não cai uma árvore, mas cai uma vaca em frente ao capô - que capota o carro, como aconteceu. E nesse momento o Grover retira as calças. E eles correm em direção ao pinheiro, e Sally é impedida pela barreira e depois capturada pelo minotauro. A semelhança é irrefutável.

Eu não consegui evitar não associar o que aconteceu com a cena do filme/livro, o que pesou na sua avaliação. Mas o que salvou, de fato, foi sua ótima escrita e a coerência. A história que antecede o nascimento de sua personagem, também, foi algo original - o que compensou a outra metade da ficha. Você tem talento, mas falta criatividade - a sua sorte é que a criatividade não pesa nessa avaliação "inicial", porque eu te reprovaria em caso contrário. Ainda que a ficha seja rígida, creio que os pontos principais foram cumpridos, e igualmente os secundários.

Você narrou sua reclamação, e sua narração é... Linda. Fora alguns erros de digitação, não vi problemas em questões de ortografia, organização e gramática. Por isso, dou-lhe as boas vindas, mas com um pedido de mais atenção. Por pouco você não escapa de uma reprovação por um motivo extremamente bobo!


Aguardando atualização
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Kennedy Fletcher Ter 03 Nov 2015, 15:07

por qual deus gostaria de ser reclamado e por que
ares porque sempre gostei dele mesmo quando nao tinha lido percy jackson
perfil do personagem: cabelos escuros olhos castanhos magro
caracteristicas psicologicas:se estressa muito facil adora brigar e odeia ir a escola
historia do personagem:tudo começou quando eu estava indo a escola estava de calça jeans e
uma camisa preta normalmente nao gosto de ir a escola porque sempre arranjo briga ou mato aula
mas hoje estava me sentindo bem nao achava que ia ter algum problema mas estava enganado
quando entrei no portao percebi que havia quatro alunos novos mas isso era bem comum
eu ignorei eles e fui ate a sala de aula e todos estavam fazendo a mesma coisa ESTUDANDO.
normalmente todas as pessoas da minha turma ficavam fazendo bagunça apenas alguns ficavam
estudando mas hoje essas pessoas que estudavam estavam fazendo bagunça entao procurei meu melhor amigo
steve e entao achei ele falei com ele sobre a nossa sala e os novos alunos e entao nossa professora de
ciencias entrou ela tambem estava estranha normalmente chegava sorribndo e dando bom dia a todos
mas dessa vez ela ignorou todos os alunos e começou a escrever equaçoes na lousa e entao steve
perguntou o porque de ela estar fazendo equaçoes e entao soltou um olhar que deixou steve morrendo de medo
dela. entao eu e steve fomos a aula de educaçao fisica minha aula preferida pois eu podia me exercitar e entao
me surpreendi porque os quatro alunos do portao estavam na aula. o professor de educaçao fisica tinha saido por alguma
coisa sobre o filho dele estar no hospital e entao um dos quatro novos estudantes sugeriu que jogassemos queimada
todos concordamos mal esperei e peguei a bola e joguei com toda minha força em um dos novos estudantes mas segurarao com facilidade
e entao um deles jogou a bola no steve mas ele desviou e a bola fez um estrondo na parede e quando olhei para ela estava quebrada
e entao quando olhei para a frente vi uma bola de ferro com toda rapidez e força do aluno novo e quando menos esperei steve se jogou na minha
frente aquela bola era para ter matado ele porem apenas gemeu um pouco e entao começei a olhar bem pra ele e vi ELE ERA UM CICLOPE
ele me pediu para que nao me assustasse e que explicaria tudo depois aceitei seu conselho e me foquei no jogo e entao percebi eles eram
lestrigoes normalmemte daria qualquer coisa para ver uma criatura da mitologia grega sempre gostei da mitologia grega emas nao gostaria que as
criaturas mitologicas dela tentassem me matar. eu observava furioso em quanto os lestrigoes jogavam as bolas de ferro no steve nao podia ficar parado
a turma inteira ja havia fugido mas eu nao ia fugir nao com steve lutando contra eles peguei a bola de ferro que quebrou a parede e joguei elas eram pesadas mas consegui jogar
acertei m cheio um dos lestrigoes quenpor algum motivo firou poeira steve jogou outra bola de ferro nos lestrigoes e aconteceu a mesma coisa com ele faltavam dois
os dois tacaram uma bola de ferro no steve e depois ficaram chutando ele foi ai que nao aguentei peguei uma bola de ferro e taquei na cabeça de um dos
lestrigoes ele virou poira e isso destraiu o outro lestrigao steve pegou a bola de ferro e tacou na cabeça do outro depois que matamos os lestrigoes ele me explico que deuses do olimpo existem
e tem filhos com humanos que sao semi-deuses e expilicou que so havia um lugar seguro acampamento meio sangue e falou que eu poderia ir la e eu aceitei eu morava
com os meus avos que nem ligam pra mim e depois quando iamos sair da escola acondeceu duas coias primeira ele me deu uma faca cor de bronze ele me disse que e para me proteger
dos monstros e segunda fui atacado por minha professora de ciencias.ela tina asas e presa e entao steve me disse que era uma furia peguei minha faca e tetei acertala mas com ela voando
era impossivel e entao steve disse que ia destrai-la ele ficou brincando de pega pega com a furia ate que desferi uma facada nela ela se pulverisou e entao steve me levou pra fora dali
ate que entramos no acampamento ele me dixou com o diretor do acampamento que conversou comigo a respeito de tudo e entao que sabia aquele era o meu lugar.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Vitor S. Magnus Qua 04 Nov 2015, 13:39


Avaliação
Kennedy Fletcher


C
omo diz meu amigo Jack estripador: Vamos por partes.

Quero dizer primeiro que tua ficha não teve uma vírgula sequer e a estrutura dela ficou bem bagunçada, nem ao menos teve parágrafos.  Isso é bem ruim, a gente preza muito por essa questão de organização, mas relaxe... Tu pode resolver isso arrumando um template e usando um corretor.

Tua história ficou meio sem sentido. Sei que tu se baseou muito nos livros, mas tenta não se limitar a algo como a velha história clichê de escola, sátiro e monstros, crie sua própria trama de uma forma criativa e coerente. Lembre que nenhum semideus sem preparo consegue matar tantos monstros com facilidade sem nem ao menos saber que é semideus.

Tenta arrumar motivos melhores pra querer ser reclamado pelo deus desejado principalmente por Ares. E arruma características boas pro teu personagem que isso é bem importante.

Resumindo: Estrutura melhor tua história deixando mais coerente e organiza o texto, elabora melhor as respostas que tu vai ser reclamado fácil.

Sei que és novato, carinha... Mas não desiste, procura orientação dos monitores que a gente vai ter prazer em ajudar! Sei que tu consegue a aprovação.

Por enquanto, reprovado.





Qualquer dúvida, reclamação, stress... Só enviar MP


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alysson Hoechlin Qua 04 Nov 2015, 13:55

Reclamação

Filha de Afrodite
- Por qual deus deseja ser reclamado/qual criatura deseja ser e por quê?
Afrodite, deusa do amor e da beleza. Eu escolhi essa deusa porque ela se encaixa melhor na trama da minha personagem.

- Perfil do Personagem
Físicas – Sendo filha de Afrodite, Kate é naturalmente bela, possui 1,59 m de altura, sendo pequena para uma menina de dezesseis. Seu pequeno corpo pesa cerca de 53 kg, tendo curvas perfeitas e esculturais. Seu cabelo castanho escuro é liso e comprido, chegando até o meio das costas. Possui olhos que variam entre o cinza/verde/azul. Branca com faces coradas. Geralmente é vista usando vestidos de cores escuras, nada muito chamativo ou sofisticado.

Psicológicas – Kate sempre foi uma menina muito tímida e discreta, e após o ocorrido acabou se tornando fria e distante. Continua sendo educada, mas raramente demonstra suas emoções exceto talvez com o amigo Don. Tem um bom controle sobre seu TDAH, mas que geralmente causa um desvio de atenção maior que o planejado, fazendo-a perder explicações inteiras ou não entender as coisas ao seu redor. Geralmente tenta manter uma postura doce e delicada, por conselho de Don, para usufruir melhor de seu dom. Odeia pessoas (principalmente homens) barulhentas, arrogantes e esnobes.

- História do Personagem – a Narração vai conter uma parte meio chocante, mas não vou colocar um spoiler +18, não se assuste não é nada muito explicito, vou deixar tudo o mais subliminar possível.

As lágrimas escorriam pelo rosto de menina enquanto ela corria para casa. Ela nunca teria feito aquilo se soubesse o efeito que teria. Ela só queria paz, poder ir à escola sem ser humilhada pelas aquelas bruxas com pompons.
Os olhos arderam e as lágrimas brotaram com força, escorrendo pela delicada face pálida. Kate entrou em casa e trancou-se em seu quarto, encostando-se na porta a garota deixou todo o desespero e vergonha extravasasse. Ela era um monstro, do mesmo modo como sua mãe, ela destruía as pessoas a sua volta. Chorando descontroladamente a menina deitou em sua cama e com o tempo dormiu.


Kate caminhava por um lindo jardim, incrivelmente florido. Flores de todos os tipos se misturavam de um modo harmonioso, trilhas de mármore polido levavam ao centro do jardim, um lago com cisnes e patos. Borboletas, abelhas, beija-flores, pombos e outras criaturas maravilhosas voavam pelo lugar, deixando-o mais incrível.

Sentada em uma pedra a beira do lago havia uma mulher dando comida aos cisnes, ela vestia um longo vestido de seda que mudava de cor a cada segundo. Seus olhos não tinham uma cor fixa e suas feições lembravam várias atrizes famosas. Seu cabelo mudava constantemente de preto e liso para loiro e ondulado, depois ruivo e cacheado e assim por diante. A menina se aproximou e perguntou:

Quem é você? Onde eu estou?

A mulher a olhou com tristeza.

Eu sou Afrodite, sua mãe e esse lugar... É um presente que ganhei de meu marido, é incrível que ele não tenha colocado autômatos voadores e flores metálicas por aqui. Mas não temos tempo para isso – a mulher mostrou um sorriso carinhoso como se confortasse a garota – Estou aqui para dizer para você não ir atrás de seu pai...

Minha mãe? Mas como... Não ir atrás dele? Mas onde ele está?

... Mas meus filhos raramente escutam a razão – a mulher continuou como se ninguém tivesse falado – Sempre seguem seus corações, coisa que eu aprecio nos mortais. Mas como provavelmente você não vai me escutar, te darei um conselho: hoje algo ruim vai acontecer, mantenha suas emoções no controle e tenha fé. Você vai conhecer um amigo, alguém em que se pode confiar. Não terá mais seu pai, mas ganhará um instrutor que se importará de verdade com você.

Como assim algo ruim vai acontecer? – gritou furiosa – Não vou ter mais o meu pai?! Do que você está falando? Se realmente é minha mãe por que não ajuda?

Eu queria que fosse tão fácil assim querida, mas não posso me intrometer na sua vida. Você tem buscar sua vitória sozinha, ser forte como o amor, vencer qualquer barreira, destruir as coisas ruins, lutar... – um toque de telefone soou longe e Afrodite se deteve fazendo uma cara de tristeza – Gostaria de ter mais tempo e principalmente poder interferir. Apenas lembre-se do que eu te disse – o toque repetiu-se, dessa vez muito alto – Adeus e seja forte meu amor.

O barulho voltou tão alto que Kate tapou os ouvidos e fechou os olhos. Quando os abriu estava deitada em sua cama. A garota se sentou e olhou nervosa a sua volta. Seu quarto estava escuro e o relógio no criado mudo mostrava 11h28min. A menina levou um susto ao ouvir o toque do telefone vindo da sala, acendendo o abajur ela se levantou e foi em direção ao som. O telefone tocou mais uma vez e ela atendeu:

Alô?

Oi, você é Katherine D’Olibrause?

Katherine D’OLBLEUSE, sim sou eu – uma desconfiança apoderou-se da menina – Por quê? Quem é você?

Meu nome é... Luca – o modo como ele pensou antes de falar seu nome não agradou a menina – Eu sou um amigo do seu pai – com certeza esse cara não era coisa boa – Ele estava aqui no bar bebendo e acabou brigando com uns caras, levou uma surra. Eu não chamei a policia porque ele acabou ingerindo um pouco de drogas também. Eu queria levar ele para o hospital, mas ele está tão bêbado que não deixa ninguém tocar nele e disse que só vai se você levá-lo. Você poderia vir buscar ele aqui? – o sexto-sentido da garota enlouqueceu, ela se lembrou do que sua suposta mãe falou no sonho – Ele está muito mal... Eu tenho medo que ele não sobreviva.

”Hoje algo ruim vai acontecer, Não terá mais seu pai.”Um pânico tomou conta de Kate, ela não podia perder o pai, ele é a única família que ela tem. Sem pensar ela respondeu:

Onde ele está? Estou indo para ai agora – o homem do outro lado da linha sorriu, ele conseguiu o que queria.


O taxi parou na esquina. O motorista perguntou se a garota tinha certeza se queria descer naquele lugar, mas ela não se importou. Pagou o valor da viagem e saiu do carro. O endereço que ela recebeu estava certo. O bar de décima segunda categoria já estava fechado, mas um homem ainda esperava do lado de fora. Ele aparentava ser um daqueles universitários de classe média que bebiam em bares pobres para economizar dinheiro. Ele parecia ter cerca de vinte e dois anos. Era alto, magro e possuía olhos castanhos e cabelos escuros encaracolados. Quando a viu sorriu e foi em sua direção, parecia ter bebido um pouco. A menina recuou um passo e apertou o cabo da faca que ela carregava no bolso da blusa. Ela não ia sair por ai à noite totalmente desprotegida.

Kate? – Kate percebeu que era o homem que falou com ela no telefone.

Katherine– corrigiu a garota – Onde está meu pai?

Katherine, ok – seus olhos avaliaram o rosto da menina – Seu pai está ali no beco, vamos?

Diga a verdade – exclamou com firmeza e determinação – Meu pai está realmente no beco? Ele está ferido?

Sim e sim. Ele está muito ferido. Tenho que te levar para lá o mais rápido possível – respondeu com a voz sem emoção.

Vá na frente.

O rapaz saiu andando na direção do beco e Kate foi atrás. O beco parecia um daqueles lugares onde as pessoas jogavam tudo o que não queriam mais. Lixo, tijolos, areia, cascalho, barras de ferro e outras coisas usadas em construção se acumulavam pelo local. Ao entrar lá, uma parte do cérebro de Kate reparou no fato do beco ser sem saída, e de ter mais três caras com a idade por volta da de Luca. A outra parte, a maior parte, só percebeu o homem de meia idade caído no chão. Com seu rosto cheio de hematomas e sangue escorrendo da jaqueta de couro.

Um terror tomou conta dela, o mais rápido possível ela correu na direção daquele homem, na direção de seu pai. Sangue escorria da boca e do nariz do homem, todo seu rosto estava inchado e roxo e na barriga havia um enorme corte feito à faca. O corpo já se encontrava frio e meio rígido. A menina tocou o peito do pai mas não sentiu nada.

Meu Deus! Ele já está morto! – chorou desesperada – O que aconteceu com ele? Você falou que ele só havia levado uma surra. Por que não impediu isso?

Por que impediríamos algo que nós mesmos fizemos? – respondeu sorrindo um dos homens. Kate se virou para eles que avançavam lentamente em sua direção, claramente para agarrá-la.

Ele era um bêbado muito chato, livramos o mundo de um lixo como ele – falou outro. A menina levantou-se e olhou assustada para eles, que claramente estavam bêbados.

Mas não se preocupe vamos cuidar direitinho de você, vamos ser seus novos papais – o terceiro homem abriu o zíper e tirou seu membro para fora – Agora venha fazer carinho no papai.

A garota recuou em direção a parede no fundo do beco e tirou a faca do bolso quando eles chegaram mais perto. Apontando a faca na direção deles ela tentou fazer com que eles recuassem.

Para trás ou mato vocês! Vão embora! – ela tentou passar raiva e ódio na voz, mas a única coisa que ela sentia era medo. Os homens parecerem hesitar, mas logo recuperaram o sorriso maníaco e os outros três também tiraram as calças deixando a mostra seus membros.

Por que iríamos embora? – respondeu Luca – Além do mais você não conseguiria nos matar. Então seja boazinha e faça tudo que a gente mandar... – a garota gritou ‘atrás de vocês’ e correu pelo espaço entre eles. Tática que não funcionou do jeito que ela queria – Peguem ela!

Eles a pegaram antes dela sair do beco e tomaram-lhe a faca. Dois deles seguraram-na e tiraram sua blusa, enquanto outro rasgava seu vestido deixando-a de roupas intimas. Quando eles a ergueram e tentaram arrancar sua calcinha, uma voz gritou atrás deles.

LARGUEM ELA SEUS FILHOS DE GÓRGONA!

O dono da voz não esperou pela reposta. Usando seu poder o semideus controlou os cascalhos e os lançou com força nos homens, que atordoados pelo ataque do garoto largaram Kate. O filho de Hades expandiu seus sentidos a procura de algo que pudesse ferir os mortais. Tendo de retorno a presença de uma faca e alguns tijolos, esticou as mãos e convocou a faca na mão esquerda e um tijolo na direita. Três dos safados avançaram em direção ao garoto enquanto um tentava pegar Kate, que vendo uma chance de sobreviver correu para a parede.

Desta vez o menino do mundo inferior jogou um tijolo na cara de cada um utilizando sua mente. Um deles foi acertado em cheio e caiu desmaiado no chão, os outros dois conseguiram desviar os tijolos com a mão. Graças a distração do outro ataque o garoto chutou e acertou com força o órgão desprotegido de um dos homens, que com dor recuou. Dando um giro o menino desviou do soco do segundo rapaz e logo após passou a faca pela coxa desnuda dele. Com a dor do corte o homem caiu, e antes de tentar levantar teve seu crânio esmagado pelo tijolo que o semideus antes segurava. O garoto sentiu um alívio ao ouvir o familiar zumbido da morte. O abusador que ainda podia lutar avançou para o garoto, que facilmente desviou do ataque e o esfaqueou na barriga diversas vezes.

Ao correr para o fundo do beco Kate viu seu pai caído no chão e aquilo a encheu de ódio. Sentiu uma força tomar conta de seu corpo e uma voz soou em sua cabeça ”Mostre a força do amor a eles”. Usando esse sentimento ao seu favor virou e olhou nos olhos de seu perseguidor. Que parou para admirar a deslumbrante beleza da garota. Ela se abaixou para pegar uma barra de ferro. Ficou surpresa ao ver sua mão brilhando levemente em um tom rosado, mas isso não a deteve. Ela não havia percebido, mas um grande holograma de uma pomba cor-de-rosa cintilava acima da sua cabeça.

Com toda sua força acertou a canela daquele monstro, o golpe o fez perder o equilíbrio e nisso se abaixar. Antes que ele pudesse levantar ela o acertou na cabeça. Assim ela continuou atacando, batendo com força na cabeça dele e gritando morra. Seu rosto já estava desfigurado quando uma mão segurou o braço da menina. O filho de Hades não deixou que a garota continuasse, ele já havia constado a morte daquele monstro. A cria de Afrodite recuou devido ao contato físico.

Calma. Eu não vou te machucar – ele falou tentando passar confiança – Meu nome é Donnatello, mas pode me chamar de Don. Temos que ir embora antes que a policia chegue, vai ser difícil explicar como uma menina de doze e um garoto de quatorze mataram quatro homens adultos – ele avaliou a expressão de terror da garota – Sei que provavelmente não vai confiar em mim, mas juro pelo Estige que não lhe fazer mal. Temos que ir embora, posso te levar ao acampamento se quiser.

Eu não vou para acampamento nenhum. Vá embora, me deixe em paz – o garoto recuou, mas deteve-se.

Caramba , não podemos ficar aqui por muito tempo. A polícia pode chegar a qualquer momento ou pior, monstros. Só estaremos seguros em movimento – ele viu a duvida no rosto da garota – Você não conhece nada sobre o acampamento, não é? Nem sobre os Deuses? É claro. O símbolo de reclamação de Afrodite acabou de surgir!

Eu tive um sonho com essa Afrodite, o que ela é? E o que é um “símbolo de reclamação”? – perguntou, afinal de contas ela não havia visto a pomba holográfica.

Ela é uma deusa grega e você é filha dela. Uma semideusa, e quando sua mãe quer mostrar ao mundo qual é a sua origem ela manda um sinal. O tal símbolo que eu falei. Você não deve ter visto, mas havia uma pomba brilhando na sua cabeça – Don reparou na roupa da menina – Olha a roupa que você está usando.

– De que roupa voc... – somente nesse momento a cria afrodisíaca notou que usava uma toga branca sem mangas e com um decote. Jóias enfeitavam suas mãos e braços. Um chicote pendia da cintura, uma aljava nas costas e um arco preso ao ombro – O QUE É ISSO?  

– Faz parte da reclamação de Afrodite. Posso explicar tudo para você, mas teremos que ir embora antes. Você vai ir comigo?

A menina se lembrou do sonho, ”Você vai conhecer um amigo, alguém em que se pode confiar”. Acenando com a cabeça Kate concordou. Don tirou sua capa e cobriu a filha de Afrodite com ela. Kate falou sobre o pai, Don se abaixou e rezou uma prece em grego. Quando terminou Derek D’Olbleuse virou pó e sumiu. Kate chorou, mas seguiu o menino, que a partir daquele momento seria seu maior amigo. Juntos iriam embora e viveriam muitas aventuras.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 122-ExStaff Qua 04 Nov 2015, 16:54








avaliação — ficha de reclamação


K
atherine D'Olbreuse — Reclamada como filha de Afrodite

Então, sweetie, eu já tinha lido sua ficha antiga e preciso dizer que você melhorou consideravelmente. Mas ainda pude encontrar alguns erros, que vou citar agora:

Primeiramente, você pecou algumas vezes na pontuação, seja pela falta de vírgula ou pelo excesso delas; também ocorreu de você usar ponto no momento em que era pra usar vírgula, então precisa se atentar nisso para o erro não se repetir. Em segundo lugar, pude notar a repetição de palavras. Na maioria das vezes isso não aconteceu na mesma frase, mas preciso avisar que, mesmo se for em frases diferentes, se elas estiverem ao menos perto fica cansativo, chato de ler. Uma dica muito boa é ler seu texto em voz alta, dá pra perceber todos os erros perfeitamente.

Além dessas coisas, pude perceber que você coloca em seu texto muitas falas, pequenas ou grandes. Isso também é cansativo, então sugiro que use, algumas vezes, o discurso indireto, onde você somente narra o que a pessoa está falando, sem realmente escrever a fala. Por último mas não menos importante, devo avisar que é extremamente raro um deus interferir na vida de seu filho, mas creio que há um motivo concreto para isso.

Por mais que eu tenha avistado todos esses erros, sua ficha foi extremamente boa e aceitável, só preciso que melhore nos quesitos acima. Fora isso, parabéns!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dallas Hwan Qua 04 Nov 2015, 17:42


Dallas Hwan, 16 anos
Ficha de Reclamação.

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser reclamada por Nyx. Mitos e histórias de tal deusa simplesmente me encantam, me permitindo imaginar um além daquilo que contam dentro e fora do fórum. Sem contar que dentre todos os deuses, Nyx é a que parece mais se encaixar na trama de Dallas; não que sejam iguais em personalidade, é claro.

- Perfil do Personagem
Características físicas:

Mesmo que dotada de uma beleza notável, Dallas cresceu com aspectos físicos de uma coreana comum. A garota de madeixas escuras e cumpridas mede aproximadamente 1,67cm, tornando o seu peso de 63 quilos, ideal para uma boa estrutura física; sua pele extremamente pálida destaca bem as íris escuras sobre o contorno dos olhos puxados, nariz pequeno e lábios carnudos.

Psicológicas:

Seu humor varia de acordo com as situações em se encontra. Apesar disso, na maioria das vezes a garota se mantém receptiva a novas amizades. Nunca gostou de ficar em grupos, procurando sempre o silêncio ou uma companhia que fosse calma assim como ela. O que mais a deixa feliz é observar as estrelas, enquanto alega, a brisa noturna lhe encher as narinas, a fazendo experimentar uma dose da agradável noite, que é a única capaz de acalmá-la depois de um dia ruim.


- História do Personagem

16 – 02 – 2008

Dallas, desça do carro, querida — A garota encolhida no banco traseiro de couro desgastado mantinha uma boneca de pano um tanto estranha presa aos braços, apertando-a contra si com tanta força que se não estivesse com medo demais, teria reclamado da ligeira dor que agora lhe perpassava os músculos fracos. Enquanto seus olhos pequenos de uma menininha de 9 anos assustada fitavam a casa grande e de estrutura e pintura velha a sua frente, as vistas de seu pai, um tanto inchadas pelas noites que este passara chorando, encaravam a menina com um misto de amargura, tristeza e pânico. Ele demorara uma semana para decidir fazer aquilo. Depois de nove anos criando uma filha, completamente sozinho, bastara-lhe apenas uma semana desempregado para tomar essa decisão. — Filha, por favor, não complique as coisas. Eu já lhe disse que só vai ficar aqui por algum tempinho, não disse? Tem outras crianças também.  Você não vai precisar ficar sozinha outra vez e... — A cena que se seguiu, ocorreu de forma tão rápida, que quando o homem de aparentemente trinta anos se deu conta, a filha já estava pendurada em seu pescoço soluçando e molhando toda a sua camisa com lágrimas frias.

P-P-Pa-Papai, p-por f-fav-favor... — as palavras saíram meio embargadas no começo, tornando a compreensão meio difícil, mas aos poucos, foram tornando-se mais nítidas e desesperadas. — Eu não quero ficar aqui! Eu não quero ficar longe de você! Eu não quero! Posso ser uma filha melhor! Eu te prometo que não falo mais com aquela mulher! — “Aquela mulher” Quem era essa tal mulher que a garota vivia dizendo enxergar? Só mais um amigo imaginário inventado por crianças carentes de atenção? Ou seria mais do que isso? A verdade era que ele não sabia. E se culpava todos os dias por não ser capaz de sequer entender a filha. Se culpava todos os dias por ter de deixá-la sozinha em casa e ir para um trabalho miserável que mal lhe dava condições de comprar um agasalho bonito para ela. Se ao menos a mãe da menina não os tivessem deixado...

Menina!  Já chega! — Foi só ter a mulher na mente outra vez, para formar forças suficientes para empurrar a garotinha fraca para fora de seus braços. Tudo o que ela fez, foi cair no chão e segurar a boneca outra vez, chorando sem emitir qualquer som, de olhos completamente fechados. Ele não queria deixá-la. O coração lhe pesava tanto... sua menininha era uma pequena tão doce... Mas não podia fazer aquilo consigo mesmo. Não era justo no fim das contas criar uma filha sozinho, da qual ele não teve sozinho. A questão era: mais do que queria ter a filha consigo, ele queria ter sua vida antiga de volta. A vida sem alguém que dependesse dele. Cerrou os punhos, trincou os dentes e entrou no carro, jogando uma mochila para fora, pela janela, antes de ligar o motor e sair depressa sem sequer olhar para trás uma vez.

Uma brisa fraca bateu no rosto da garota de forma suave, enquanto as lágrimas caíam incansavelmente. Ela estava sozinha. Deveria estar acostumada a solidão, na verdade... Mas dessa vez ela sabia que era diferente. Sabia que seu pai não voltaria de noite, ou até mesmo na manhã do outro dia com um sorriso deslavado nos lábios e lhe perguntaria sobre como tinha passado sem ele. Era só ela e a boneca que ganhara da mulher que lhe fazia companhia vez ou outra. O que ela faria agora? Onde dormiria? Por que o pai a havia deixado?

A dor que sentia no peito era tanta, que apertava a boneca com força por sobre a blusa de lã fina.

Levante-se Dallas — Uma voz suave, doce e misteriosa soou perto de seu ouvido fazendo-a se encolher mais, e soluçar ainda mais forte. Ela conhecia aquela voz! E quando sentiu uma carícia por sobre os fios do cabelo, se permitiu tentar abrir os olhos. Mesmo que turva, sua visão se fixou na mulher que ela mais gostava no mundo inteiro, uma das duas que conhecia, na verdade. A outra era sua vizinha Camryn, que também era uma ótima pessoa, mas não tanto quanto essa; a mulher misteriosa que nunca contara seu nome. — Eu quero que você se levante e vá até aquela casa grande ali. Lá as pessoas vão te acolher — Ela continuava fazendo aquela carícia gostosa sobre a menina, que aos poucos parava de soluçar. — Preciso que você seja forte. Na hora certa eu voltarei... — A mulher se perdia cada vez mais nos próprios pensamentos, tendo que manear a cabeça para os lados algumas vezes até finalmente conseguir raciocinar. — Levante-se e vá. Adeus, minha filha.

Adeus? Ela não podia ir embora! Não podia deixar Dallas ali sozinha! E foi com esse pensamento que a menina levantou-se depressa, não encontrando ninguém perto de si ou mais ao longe. Estava sozinha outra vez.  Soluçou ainda mais alto, perdendo o ar por um instante, mas depois, fechou os olhos e contou até dez antes de caminhar decidida até a porta da casa que seu pai lhe apontara antes. Já diante dela, empurrou o portão que estava aberto e encolheu os olhos, parando somente quando estava de frente a madeira clara da porta. Nesse instante, ficou na ponta dos pés para conseguir tocar a campainha.

Uma única badalada alta soou e instantes depois, a porta se abriu com um ranger agoniante. A garota baixinha e branquela encarou a figura não tão minúscula quanto ela, com olhos brilhantes, talvez por finalmente estar tendo contato com outra pessoa, ou pelas lágrimas que pararam de cair. O garoto de aparentes 13 anos tinha a pele morena, cabelos encaracolados, nariz fino e olhos grandes, que usava para encará-la curioso.

Quem é você? — Ele perguntou sem tirar os olhos dela. Dallas se encolheu mais, prendendo a boneca contra o peito novamente. Hesitou por um segundo, dois, três... E finalmente, depois de puxar o ar com força, criou coragem para responder:

Eu sou Dallas — Não era muita coisa, mas para ela, fora o bastante. Ele semicerrou as vistas, e tombou a cabeça, ainda curioso.  Algo nela lhe era extremamente familiar... Era como se os seus sentidos aos poucos estivessem se aguçando. Milhares de pensamentos lhe passavam na mente, estes, que obrigou a se afastarem, com um sorriso no rosto.

Eu sou Cown — Teve a mão estendida até que a garota a tomasse, encaixando-as em um cumprimento formal demais para duas crianças. Ele percebeu que ela tremia. — Por que você está aqui, Dallas? — Tentou manter-se descontraído o bastante para um menino de 13 anos comum. Ela só soube olhar para baixo e prender o inferior entre os dentes de novo. Parecia tão vulnerável que Cown sentiu vontade de guardá-la em uma caixinha e protegê-la para sempre.

Meu pai me disse para vir aqui — Ela disse quase baixo demais. Se seus sentidos não fossem tão aprimorados, ele nunca teria ouvido.

Talvez ela não fosse um semideus. Talvez fosse somente outra criança abandonada pelos pais, afinal, casos assim viviam aparecendo... Principalmente por aquela casa ser um orfanato. De qualquer forma, estava tarde demais para deixá-la na rua, sozinha, então Cown elevou a voz e chamou a freira regente do orfanato. Ele a ajudaria a se adaptar naquele orfanato. A ajudaria a ficar ali. Pelo menos até ter certeza absoluta sobre quem ela era, ou pelo menos até que o chamassem a retornar para o acampamento.


20 – 10 – 2015

Ei Dallas! — A voz de Daniel, um dos órfãos, fez a jovem tirar os olhos do livro que tentava inutilmente ler e os colocar nele, que trazia nas mãos um envelope branco com uma espécie de selo engraçado. Todos os meses o seu pai lhe enviava uma carta. A última vez que ela o viu? Dia 16 de Fevereiro de 2008. Era só uma garotinha de nove anos quando ele a abandonou e talvez as cartas fossem um jeito de aliviar sua própria culpa. Apesar disso, Dallas crescera bem; demorou cerca de dois anos para de adaptar ao orfanato, nestes, preferindo ficar sozinha, mas depois passou a crescer como uma criança normal. Tornou-se uma adolescente prestativa e reservada que nunca, literalmente nunca, saia do orfanato.  A mulher que lhe dera a boneca que ela carregava consigo até hoje, nunca mais apareceu.

Dallas se pôs de pé em um pulo e pegou o envelope das mãos de Daniel. Todos pensavam que ela se empolgava com as cartas, e alguns até sentiam inveja por ela ainda ter um pai vivo. Mas a verdade é que todas as vezes que uma carta chegava, ela se machucava internamente. Quem visse aquela garota, teria uma ótima primeira impressão, afinal, tinha madeixas escuras e bonitas, assim como o rosto pequeno e arredondado e sorriso constante nos lábios. Entretanto, só quem a conhecesse de verdade saberia o quanto ainda se sentia mal por não saber sobre sua mãe; o quanto ainda se sente horrível por não ter sido capaz de fazer o pai feliz e principalmente, as inquietantes manias de não conseguir se concentrar em sequer uma leitura. Ela agradeceu ao colega sem dar tempo de ele fazer qualquer comentário e desceu as escadas à procura da única pessoa que conseguia lhe entender no mundo inteiro. E o encontrou deitado de barriga para cima na grama verdinha do jardim de trás da construção. Cown lhe ajudou em todas as situações mais difíceis. Encoberto-a quando a freira regente descobriu sobre o roubo da barra de chocolate e era ele quem lia todas as cartas que chegavam para ela.

Hey, homem... — Dallas sequer pensou duas vezes antes de se abaixar até estar deitada na grama também. Seus olhos buscaram o céu que começava a despontar em uma noite quente e aconchegante, enquanto jogava a carta sobre o peito do amigo ao seu lado. Cown riu e a empurrou, brincando somente para depois segurar a carta sem tirar os olhos do céu também.

Dallas, o que você mais gosta na noite? — Ele perguntou tendo primeiro como resposta um resmungo alto, dramático e brincalhão.

Por favor, não me venha com esse papo melancólico, Cown — A garota riu e ele não pôde evitar fazer o mesmo. Cown deixou o rosto tombar para poder visar melhor a amiga que tanto gostava. Realmente, quem conhecesse Dallas Hwan, a acharia linda e divertida, mas nunca imaginaria que por trás disso, havia uma garota forte o suficiente para aguentar aos três anos de idade se mudar de um país para o outro ilegalmente, junto com o pai, que poucos anos depois a abandonou na porta de um orfanato sem nada além de as roupas do corpo, uma camisola em uma mochila e uma boneca. Dallas não se tornara uma pessoa incrível, ela era uma pessoa incrível desde pequena; desde que segundo ela, aprendera a nova língua (inglês) com a mulher que a visitava. Estava mais do que claro quem Dallas Hwan era. E por esse motivo, Cown mal a deixava sair do orfanato. As ruas londrinas abrigavam monstros horríveis e agora ele estava prestes a deixá-la sozinha.

Dallas, eu vou embora do orfanato — Ele jogou as palavras mais mentirosas e ao mesmo tempo verdadeiras que conseguira pensar de uma vez só. Esperou que ela se virasse, o xingasse ou até mesmo chorasse, mas tudo o que Dallas fez, foi fechar os olhos e continuar a puxar o ar de forma ritmada para os pulmões, sem se alterar.

Quando? — Foi tudo o que ela disse antes que ele continuasse:

Amanhã mesmo — Ainda esperando uma reação que não veio, os olhos de Cown se encheram de lágrimas. Ele era um sátiro bobo e sentimental. Passou o tempo inteiro querendo ter o aval de voltar ao acampamento meio-sangue e quando finalmente o recebia, mudara o querer para ficar e proteger Dallas pelo menos mais um pouco.

Antes de ir, pode ler essa carta para mim? — Ela pediu e ele não precisou olhar nem uma vez para saber que estaria do mesmo jeito, na mesma posição tranquila, de olhos fechados e respiração lenta. Arrancou o selo e tirou a única folha de sulfite de dentro do envelope. E como esperado, era só mais uma carta sobre como TaeYang Hwan sentia saudades de sua filha. Mas naquela noite, a carta de seu pai não significou nada.

...

Dallas fingiu que não se importava. Fingiu estar feliz e contente por Cown finalmente ter o que tanto queria: voltar para a sua antiga cidade. Mas isso não era nem um terço da verdade. A mera ideia de ficar sozinha outra vez parecia ainda mais assustadora agora que já tinha se acostumado com sua presença. Porém mais do que medo de ficar sozinha, sentia afeto pelo amigo. Não seria injusta o suficiente para o pedir que ficasse. Dessa forma, esperou que a noite passasse - rolando na cama já que não conseguira dormir nem um pouco -, e se levantou cedo no outro dia, antes mesmo de as freiras acordarem. Iria comprar algo para que Cown levasse consigo e se lembrasse pelo menos um pouco dela.

O sol nem nascera ainda quando Dallas se preparou para sair.  Depois de vestir o uniforme cinza do orfanato, a garota fitou a boneca velha e agora um tanto assustadora que ficava em cima de sua cama, no quarto coletivo. Foi nesse momento que lembranças ruins começaram a surgir e também, que ela sorriu para si mesma, afastando tudo aquilo. Cogitou levar o brinquedo infantil consigo mas acabou desistindo. Pegou o dinheiro que andara juntando há um tempo, e saiu na ponta dos pés, tomando o cuidado de não acordar ninguém.

Por não sair quase nunca, a garota se esquecera completamente de que as lojas só abriam as oito horas; três quadras depois do orfanato, quando já se encontrava na avenida principal, bufou irritada chutando uma latinha. Não tinha celular ou um relógio, mas como as freiras costumavam acordar às sete, deveria ser bem menos que esse horário.

Droga... — Foi nesse momento, aproveitando que a rua estava vazia que Dallas deixou o corpo cair, se sentando na guia da calçada com a cabeça apoiada nos joelhos. Nenhuma lágrima caía, mas mesmo assim, ela respirava com um pouco de dificuldade. Chorar ou ficar triste não eram fatos constantes, na verdade, das poucas vezes que acontecera, ela sempre estava sozinha como agora. Ou pelo menos pensou que estivesse.  Pelo modo como se mantinha abaixada e concentrada demais nos próprios pensamentos, não pode ouvir as rodinhas enferrujadas se movimentando sobre o cimentado da rua, da mesma forma que não notara uma respiração baixa e chiada que se aproximava cada vez mais. Porém, quando um assovio áspero ecoou pela rua, ela levantou os olhos, com as sobrancelhas arqueadas, confusa. O que viu não fora nada bonito, e a fez se por de pé no mesmo instante; um senhor já de idade com uma barba cumprida da qual antes deveria ser branca, mas agora refletia marrom de sujeira, com roupas antigas rasgadas, sorria para Dallas com apenas um dente na boca. Sua pele perecia conter crostas de sujeira, e o cabelo era totalmente escondido pelo gorro verde-musgo que ele usava.

Ora ora... seus pais não lhe ensinaram que é perigoso andar por aí sozinha? — Ela não sabia o que era pior: a voz grossa ou o cheiro forte de carniça que o velho emanava. Seu estômago se embrulhava cada vez mais, como se seu corpo gritasse um sinal de perigo. A sobrancelha direita dele se ergueu em um questionamento. – Oh, você não tem pais, não é mesmo? – O queixo de Dallas quase caiu. Como ele sabia?!Ho... Parece que os malditos Deuses resolveram finalmente me atender —O velho ergueu as duas mãos para cima, indo para o lado lateral do carrinho de supermercado que estava repleto de lixo.  Ela não sabia do que ele estava falando ou o que estava fazendo, mas seu coração respondia com batidas altas e assustas; teve seu corpo recuado um passo para trás com as vistas semicerradas. Ele deveria ser louco. — Eu estava com tanta fome... — Outro sorriso assustador perpassou os lábios do velho. Ela precisava ir embora dali.

Não sei do que o senhor está falando, mas preciso ir. Passar bem. — Virar de costas foi a pior ideia que Dallas poderia ter tomado. No seu terceiro passo, teve braços fedidos, magrelos e ao mesmo tempo com uma força incrível, em volta de seus ombros, a agarrando. Ela gritou alto, jogando o corpo para trás no intuito de desequilibrá-lo. E deu certo. O velho cambaleou e aproveitando o desfecho, Dallas o acertou no estômago com o cotovelo e começou a correr. — Socorro! Alguém me ajude! — Gritou o mais alto que conseguiu durante poucos minutos, mas era tão inútil que resolveu reunir suas energias para correr o mais rápido que conseguia. Era só chegar no orfanato...

Os primeiros raios solares do dia começavam a aparecer enquanto a garota corria, olhando para trás vez ou outra. Quando virou a segunda esquina, já quase sem fôlego, uma coisa estranha aconteceu. O velho parecia ficar maior e mais pelos haviam surgido por toda a sua face. Ele farejava o ar, abrindo as narinas de uma forma até engraçada, enquanto os pés o mantinham correndo bem atrás dela. Bastou uma distração pela surpresa, para Dallas tropeçar em uma pedra pequena e cair, rolando para o lado e deixando um gemido de dor escapar. Ela até tentou se levantar de novo, mas o corpo nojento do velho já estava sobre o seu, prendendo os pulsos dela contra a rua.

Não tente fugir, criança. Semideuses nascem para morrer — Uma risada esganiçada escapou da garganta do velho, formando um nó imaginário na de Dallas, que a essa altura, só conseguia mexer o corpo freneticamente em uma tentativa de escapar. A mente da garota buscou todas as alternativas possíveis para escapar dali, mas não conseguiu formular uma ideia coerente. — Morrer não é tão ruim assim... — Ele continuava falando e rindo ao mesmo tempo, como se acabasse de ganhar um prêmio que há muito ansiava; suas mãos enrugadas e cabeludas foram ambas para o rosto de Dallas, e era somente daquilo que ela precisava: suas mãos livres. Enquanto fitava os olhos do velho com as vistas semicerradas, tateou o chão a procura do motivo de seu tropeço e o encontrou rápido. Assim que seus dedos seguraram com firmeza a pedra não tão pequena, seus olhos se fecharam e ela se preparou para acertar-lhe na cabeça. Foi nesse exato momento que o peso que estava sobre si desapareceu completamente. E mesmo que devesse, Dallas não conseguiu se mexer. As batidas altas do coração e a respiração pesada eram os únicos sons que ela ouvia, e o único pensamento era a morte.  Oh... Ela era jovem demais para morrer daquele jeito... Pelo menos era o que a própria pensava.

Moça, você está bem? — Uma voz preocupada e totalmente diferente daquela que o velho possuía, fez Dallas abrir os olhos de forma brusca. E ao vislumbrar o céu, sentir a brisa suave batendo-lhe no rosto e a dor pelo tombo que levara a pouco, ela tinha quase certeza de que não estava morta.

O que aconteceu? — Perguntou antes mesmo de tentar descobrir quem era o dono da voz preocupada. Maneou a cabeça para os lados e se sentou de solavanco batendo a testa contra uma outra tão branquela quanto a sua. Choramingou, com uma mão sobre a outra região que começara a doer - não tanto, já que a pancada não fora assim tão forte -, somente para depois encarar o rapaz, confusa e assustada. — Onde ele está?!  — Quase gritou enquanto se punha de pé, olhando para os lados um tanto desesperada e inquieta. Mas não havia ninguém ali a não ser os dois. — Como pode ter sumido?!  — Bateu o pé uma vez, segurando o próprio topo da cabeça com as duas mãos. Puxou o ar fundo, ficando estática por um momento. Depois, fitou o rapaz que já estava de pé a encarando de forma curiosa. — Me responde sem rodeios, tudo bem? Eu morri, não é? — Dallas estava falando sério. Estava falando mesmo muito sério... Mas o rapaz arqueou as sobrancelhas e gargalhou alto. Tal reação vinda dele, a fez revirar os olhos, irritada. — Mereço — Ele demorou em média mais um minuto para conseguir se recuperar da crise de risos, depois sorriu e estendeu uma mão em direção a garota.

Me desculpe se pareci rude. Na verdade, queria que todo semideus fosse divertido assim — Dallas o encarou com as vistas serradas. Já ele, fitou a própria mão estendida e a guardou no bolso da blusa, meio sem graça.

O que aconteceu? — A garota repetiu a mesma pergunta, dessa vez mais calma. Ele não parecia querer matá-la ou estuprá-la como o velho. — Onde aquele senhor foi parar? — O rapaz teve a cabeça maneada para os lados em reprovação, depois, fez emitiu um suspiro baixinho, fazendo-a se sentir mal por todas as perguntas que fez anteriormente, afinal, seja lá o que tenha acontecido, ela já não estava mais no chão com um sujeito estranho e assustador por cima dela. — Obrigada — Quase sussurrou a palavra, desviando os olhos por um momento. Foi a deixa que ele precisava para sorrir e assentir com a cabeça.

Tudo bem. É só... É só que não me avisaram que eu teria de recrutar uma semideusa. Vim buscar um sátiro e... — Os olhos do rapaz se semicerram, fitando a luz brilhante que aparecera por sob a cabeça de Dallas. Um outro sorriso de canto surgiu nos lábios dele, mas esse, Dallas viu muito bem já que o encarava completamente confusa.

Sátiro? Do que você... — Assim que a luz desapareceu, o sorriso do rapaz se alargau ainda mais. Ele teve a cabeça tombada para o lado, suavizando a expressão. Depois negou e piscou mais forte.

Me desculpe. Sei que está confusa e entendo melhor do que ninguém, mas... Poderia me levar até o orfanato Collins, por favor? Lá posso te explicar tudo o que quiser saber, inclusive onde sua mãe está — Dallas ficou sem expressão nenhuma. Pensou em perguntar como ele sabia do orfanato, de sua mãe e ainda queria saber sobre o que acabara de acontecer com o velho. Queria estar longe dali, mas as batidas altas no coração e o formigamento pelo corpo inteiro, a fez assentir com a cabeça e apontar para o fim da rua.

O orfanato é para lá — Murmurou, começando a andar. — Tenho certeza porque é lá que moro — De rabo de olho, viu o rapaz lhe seguindo. Ele parecia não se importar com aquilo e mesmo que não fosse muita coisa, ajudou-a a não se sentir tão mal.

Aliás, eu sou Edward Kimoy — Ele disse assim que viraram a esquina. Dallas assentiu em forma cordial, não dando muita importância ao nome. — E você? Como se chama, filha de Nyx?

Observações Gerais:





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zoey Montgomery Qui 05 Nov 2015, 12:31

Oi Oi Dallas :3
Tudo bem?
Menina, sem muito a dizer de sua ficha. De verdade. As situações foram bem descritas (e confesso que fiquei com vontade de abraçar a pequena Dallas qqq), e o texto flui de uma forma muito boa. Por ser sua primeira ficha, realmente me deixou surpresa. Parabéns :3
 

Atualizem, por gentileza <3
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Sex 06 Nov 2015, 17:36

Atualizados.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Edric Martell Sáb 07 Nov 2015, 01:06

  EU SÓ QUERIA DORMIR

 Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?


- Antes de decidir o deus, optei por imaginar como eu gostaria que meu personagem estivesse no futuro, que metas alcançaria, se entraria em um grupo extra, e no final, ambos Apolo e Éolo pareceram combinar. 

Veja bem... Deu coroa.

Físico e Psicológico:


- Édrico Santos é um garoto de origem portuguesa que mora com o tio desde os dez anos, quando sua mãe morreu. Para consola-lo, sua tia lhe deu de presente um alaúde feito de uma madeira cor de trigo que possui, em seu canto inferior esquerdo, o parcial de um sol vermelho pintado. Daquele dia em diante, soube que queria ser um músico profissional. Infelizmente, aos treze anos, perdeu a avó para um acidente de carro e o tio para o alcoolismo. Dois anos depois, saiu de casa para tentar a sorte em Boston, como músico, onde criou um grande senso de independência e mudou seu nome para Edric Martell, que soava mais artístico.
- Jovem e belo (não mais tanto quanto antes), a cidade grande fez aparecerem rugas embaixo de seus olhos verdes, seus cabelos loiros estão constantemente ensebados e o tornou magro, menos nas pernas, constantemente exercitadas pelos quilômetros que atravessa diariamente para chegar ao trabalho. 

História:

Os primeiros raios de luz saltaram de traz da colina, precisamente neste instante, meus olhos abriram. Antes que fosse capaz de me identificar fora dos domínios de hipnos, por puro instinto, estiquei o braço direito atingindo a caixa preta ao meu lado. Dando ao despertador apenas a oportunidade de grunhir, quase inaudível. Entre tropeços e balanços, avançei em direção ao banheiro. Mesmo sem lembrança de ter aberto a torneira, formei uma concha com as mãos para levar água ao rosto, a única cura para uma péssima noite de sono. Já fazem dez minutos que acordei, mas só agora tenho noção disso.

  No espelho vejo um jovem de feições que eu gosto de acreditar que são belas, uma vez que ele sou eu. Observo que pequenos pelos voltaram a crescer acima de meus vermelhos lábios, grandes o suficiente para serem notados, pequenos demais para retira-los sem me cortar, os odeio.

  Meu nome é Édric Martell, hoje faço dezesseis anos, não que isso importe.
  Saindo do banho coloco minhas roupas, uma calça jeans folgada e uma camisa preta com uma cabeça de lobo ensanguentada desenhada, acima dela lê-se: "The Lannisters send their regards" em letras cor de sangue. Tomo um café rápido e saio sem comer, montado em minha bicicleta.

Fazem exatos sete meses e oito dias desde que abandonei o gordo do meu tio afim de me tornar um músico profissional na cidade grande. Hoje toco alaúde em troca de metade de um salário mínimo e gorjetas. Sonho realizado.

  Quando chego ao meu trabalho no Sino Dourado, um caffé chique de Boston, estou dez minutos atrasados. Felizmente, o patrão pareceu não perceber. Para compensar, monto o palco rapidamente, com dois terços da velocidade habitual, ou pelo menos eu acho que foi isso, nunca fui bom em matemática.

  Como o público da manhã é formado principalmente por famílias a tomar o tradicional brunch, decidi começar com uma música calma, que permitisse aos fregueses aproveitar a melodia sem atrapalhar as interações familiares.

  Na falta da palheta, que fora roubada junto de minha mochila na semana passada, golpeio as cordas com o polegar direito, exceto quando tenho que abaixar o dedo indicador ou pegar cordas individuais. Apesar da natureza calma da canção minha garganta doí, rouca, devido aos frios ventos que invadiram meu quarto na noite passada.

  Ao meio dia, eu já havia tocado dúzias de musicas, somente repeti canções duas vezes. Com a confirmação do horário pela chefia, guardei meu alaúde cor de trigo, presente de minha falecida tia, e atravessei a rua em direção ao Mariaqui, um restaurante mexicano com um quarto do preço do Sino Dourado.



  Para o almoço, pedi um prato com arroz e charutos primavera, carne moída e vinagrete enrolados em folha de repolho. Era estranho que um estabelecimento que se diz mexicano estivesse servindo comida árabe. Ao tomar noção do fato, pego meu caderno de bolso e anoto "Mariaqui" na página onde, no topo, encontra-se escrito: "Não frequentar". Com metade do charuto sobrando, deixo o restaurante, uma vez que minha fome se esvaíra. 

  Subindo em minha bicicleta, noto que o assento está mais desconfortável do que o normal, alguém roubara o couro enquanto eu almoçava, ou então foi antes, enquanto trabalhava. Nem era couro de verdade. Não tive alternativa a não ser praticar o alaúde. Quando estou prestes a adentrar o Sino Dourado, uma voz rouca grita atrás de mim:

- Criança, tens medo da morte?

  Eu estava prestes a dar um berro: "Eu não sou criança!". Mas, quando  levantei a cabeça para falar, som nenhum saiu da minha boca. De pé, a menos de dez metros de mim, encontrava-se um corpo de mulher coberto de bronze, com dezenas de serpentes no lugar de cabelo e uma lança, também de bronze, em sua mão.

- Não se preocupe, filho do sol, logo não terás nada pelo que se temer. MORRA!- gritou a réptil/mamífero enquanto avançava em minha direção, com a arma afrente do corpo.

  Seja devido à adrenalina, sorte ou intervenção divina, mas de alguma forma eu me encontrava de pé, com uma rachadura no chão a minha frente. Rapidamente me afasto e agarro minha bicicleta, não para fugir, mas para jogar aquele maldito pedaço de metal com rodas nela. Quase acerto, mas ela é muito rápida. Desvia de meu ataque e faz seu próprio, desta vez, me atinge no tórax, na altura do estômago. 


  Quando caio no chão, minha cabeça começa a latejar e minha visão embaça. Inicialmente é como se eu estivesse de olhos abertos debaixo d'Água, mas então a cegueira aumenta, até que tudo o que vejo são manchas coloridas: bronze e verde [marrom também?]. Antes de desmaiar, constato aquilo que muitos acreditam ser exclusivo dos desenhos animados, vejo estrelas, ou melhor, uma estrela, o sol.

---------------------------------------------------------------------------------

  Os primeiros raios de luz saltaram de traz da colina, precisamente neste instante, meus olhos abriram. Antes que fosse capaz de me identificar fora dos domínios de hipnos, por puro instinto, estiquei o braço direito atingindo a caixa preta ao meu lado, porém, desta vez, não a encontrei. Olhando ao meu redor, percebo que estou em uma enfermaria. Quer dizer que foi tudo real? Estranhamente, as paredes são de madeira. Levo minha mão ao meu bolso, a fim de pegar meu caderno, apenas para descobrir que me encontro de camisola e sem cueca.

  Ouço a enfermeira chamar alguém, Quínon ou algo parecido. Os momentos seguintes são confusos. Um homem entra na enfermaria à cavalo e me diz que sou um semideus, que Apolo me reclamou como seu filho. "Meu pai era um babado porra loca, assim como o irmão minha mãe e, aparentemente, você. Agora cai fora e me deixa dormir"disse-lhe entes de me virar.


Sobre Meu Nome:



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Heron Devereaux Sáb 07 Nov 2015, 03:08


Avaliação



Edric Martell — Reprovado — Nesse exato momento, enquanto escrevo essa avaliação, não sei dizer se devo reclamá-lo ou não. Decidi apontar tudo o que eu vi de problemas em sua ficha, para, por fim, pesar tudo e ver se vale a pena ou não te dar essa chance. Então, vamos lá.

A primeira coisa que me incomodou foi que você não deixou claro qual deus escolheu. Atente-se para isso, da próxima vez. Consegui descobrir qual deus foi escolhido, lendo a história, mas isso não deveria ter sido necessário.

Outra coisa estranha, também, foi que você usou a questão sobre características psicológicas para fazer um pequeno resumo do passado do personagem. Isso não é proibido. Pode até ser uma saída inteligente, caso não seja possível escrever sobre isso na história. Mas é importante, também, descrever o psicológico da pessoa. Se é um personagem explosivo ou calmo, inteligente ou burro como uma porta, insensível ou emotivo. Enfim. Coisas desse tipo.

Chegamos na história. A primeira coisa que eu percebi foi a mudança de tempos verbais. Você começou o tempo no passado e, de repente, mudou para o presente e continuou a mudar de tempo verbal durante todo o texto, como no exemplo a seguir:

Mesmo sem lembrança de ter aberto a torneira, formei uma concha com as mãos para levar água ao rosto, a única cura para uma péssima noite de sono. Já fazem dez minutos que acordei, mas só agora tenho noção disso.

Outro problema (que nós não costumamos levar tanto em consideração nas fichas, mas que vale a pena ser lembrado) foram os erros de pontuação. Eu sugiro, Eric, que você faça uma leitura de seu texto, fazendo as pausas de acordo com as pontuações que você colocou. Fica mais fácil, dessa forma, perceber os problemas e corrigi-los.

A batalha contra criatura foi um ponto crítico, no quesito de coerência. Primeiro, começo dizendo que não consegui distinguir que tipo de criatura o atacou. Sua descrição se aproximou bastante da górgona Medusa. Mas, porque diabos a Medusa abandonaria o Empório de Anões de Jardim da Tia Eme para encontrar você? Eu sugiro que você consulte o Bestiário ([Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]), sempre que quiser usar monstros, para escolher um adequado à situação e poder encontrar uma descrição mais detalhada dele, que vai ajudá-lo a descrever a criatura e facilitar o entendimento por parte do avaliador.

Citando o post principal desse tópico, digo:

O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação.

No que diz respeito à reclamação, não houve clareza dos fatos. Eu considerei que o trecho a seguir se tratava da reclamação (momento em que o símbolo de seu progenitor aparece em sua cabeça):

Antes de desmaiar, constato aquilo que muitos acreditam ser exclusivo dos desenhos animados, vejo estrelas, ou melhor, uma estrela, o sol.

Então, não sei se sou burro (mentira, sou burro sim), mas realmente não ficou claro para mim. Minha sugestão, então, é que você destaque um pouco melhor esse momento tão crucial para a aprovação de sua ficha, seja com expressões como "... ou melhor, uma estrela, o sol, que girava acima de minha cabeça e brilhava num tom alaranjado." ou com alto parecido, porque, o tal trecho poderia muito bem significar que você enxergou o sol de verdade.

O momento do seu desmaio. A criatura estava prestes a te matar e não havia ninguém para protegê-lo. Um desmaio no meio da luta, com certeza, te custaria a vida. Mesmo assim, você simplesmente acorda já na enfermaria. Não estou dizendo que você não possa usar o desmaio em sua narração. Mas eu acho que seria importante dizer, mesmo que indiretamente, como foi que você sobreviveu a isso. Por exemplo, dizer que, no momento em que desmaiava, pode ver um sátiro se aproximar por trás do monstro, prestes a golpeá-lo.

Escrevi muito. Peço desculpas. Mas acho que esse feedback será importante para você. A essa altura da avaliação, já consegui me decidir se te aprovo ou não. Quero que saiba que percebi que você sabe escrever bem (melhor que muitos novatos) e enxergo bastante potencial. Por isso, não desista. Corrija os problemas, aceite meus conselhos (que são de coração) e tente uma segunda vez. Boa sorte, semideus. :D
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Segunda Tentativa

Mensagem por Edric Martell Sáb 07 Nov 2015, 17:13

  ACORDAR COMER TRABALHAR MORRER
UM DIA NORMAL

 Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?


- Antes de decidir o deus, optei por imaginar como eu gostaria que meu personagem estivesse no futura, que metas alcançaria, se entraria em um grupo extra, e no final, Apolo pareceu combinar mais.

Físico e Psicológico:
- Por ter saído de casa, criou um forte senso de independência. Alegre e dificilmente abalado, Edric está sempre contente. Enquanto vivia com sua mãe e, mais tarde, seu tio, criou uma série de manias, nenhuma muito séria.
  Não há nada que goste mais do que de tocar seu violão, presente da falecida tia. Apesar do passado de frequentes mortes na família, primeiro o pai antes de nascer, depois a mãe aos dez e a tia aos treze, é um adolescente extremamente otimista.
- Mesmo jovem e belo (não mais tanto quanto antes), a cidade grande fez aparecerem rugas embaixo de seus olhos verdes, seus cabelos loiros estão constantemente ensebados e o tornou magro, menos nas pernas, constantemente exercitadas pelos quilômetros que atravessa diariamente para chegar ao trabalho. 

História:

Os primeiros raios de luz já saltam de traz da colina quando abro meus olhos. Antes que fosse capaz de me identificar fora dos domínios de hipnos, por puro instinto, estiquei o braço direito atingindo a caixa preta ao meu lado, dando ao despertador apenas a oportunidade de grunhir, quase inaudível. Entre tropeços e balanços, avançei em direção ao banheiro. Mesmo sem lembrança de quando abri a torneira, formo uma concha com as mãos para levar água ao rosto, a única cura para uma péssima noite de sono. Já fazem dez minutos que acordei, mas só agora tenho noção disso.

  No espelho, vejo um jovem de feições que eu gosto de acreditar que são belas, uma vez que ele sou eu. Observo que pequenos pelos voltaram a crescer acima de meus vermelhos lábios, grandes o suficiente para serem notados, porém pequenos demais para retira-los sem me cortar, os odeio.

  Meu nome é Édric Martell e hoje faço dezesseis anos, não que isso importe.

  Saindo do banho, coloco minhas roupas, uma calça jeans folgada e uma camisa preta com uma cabeça de lobo ensanguentada desenhada, acima dela lê-se: "The Lannisters send their regards" em letras cor de sangue. Tomo um café rápido e saio sem comer, montado em minha bicicleta.

Fazem exatos sete meses e oito dias desde que abandonei o gordo do meu tio afim de me tornar um músico profissional na cidade grande, hoje toco alaúde em troca de metade de um salário mínimo e gorjetas. Sonho realizado.

  Quando chego ao meu trabalho no Sino Dourado, um caffé chique de Boston, guardo minha bicicleta nos fundos e entro. Estou dez minutos atrasados mas, felizmente, meu chefe, senhor Maewyn, pareceu não perceber. Para compensar, monto o palco com dois terços da velocidade habitual, ou pelo menos eu acho que foi isso, nunca fui bom em matemática.

  Como o público da manhã é formado principalmente por famílias a tomar o tradicional brunch, decidi começar com uma música calma que permitisse aos fregueses aproveitar a melodia sem atrapalhar as interações familiares.

  Na falta da palheta, que fora roubada junto de minha mochila na semana passada, golpeio as cordas com o polegar direito, exceto quando tenho que abaixar o dedo indicador ou pegar cordas individuais. Apesar da natureza calma da canção, minha garganta doí, rouca devido aos frios ventos que invadiram meu quarto na noite passada.

  Ao meio dia, eu já havia tocado dúzias de musicas, somente repeti canções duas vezes. Com a confirmação do horário pela chefia, guardei meu alaúde cor de trigo, presente de minha falecida tia, e atravessei a rua em direção ao Mariaqui, um restaurante mexicano com um quarto do preço do Sino Dourado. Para o almoço, pedi um prato com arroz e charutos primavera (carne moída e vinagrete enrolados em folha de repolho). É estranho que um estabelecimento que se diz mexicano estivesse servindo comida árabe, sendo assim, ao tomar noção do fato, pego meu caderno de bolso e anoto "Mariaqui" na página onde no topo encontra-se escrito: "Não frequentar". Com metade do charuto sobrando, deixo o restaurante, uma vez que minha fome se esvaíra. 

   Meu próximo destino é o parque, onde pretendo descansar. Pela proximidade entre os locais, decido deixar minha bicicleta no estacionamento do trabalho e ir a pé. Chegando lá, escolho um local aconchegante próximo ao lago para sentar e logo adormeço. Em meus sonhos, vejo o rosto de minha mãe, destorcido pelos anos sem a ver. Pouco depois a imagem muda, estou de volta à minha antiga casa no Mississipi, minha tia está sentada em um banco de balanço esculpido à mão em carvalho por meu tio, junto à lareira. Com seu alaúde em mãos, começou a tocar e cantar, porém era a voz de minha mãe que saia de sua boca.

"Quando por acaso, ligeiro o sol se deitar,
Alto, bem do alto, te haverei de observar.
Passou-se há muito tempo a hora do teu regresso,
Mas um amor fiel é o que sempre te ofereço."


  Tio Earl, saindo da cozinha, respondeu:

"Quando, no acaso, a luz do céu se apagar,
Meus pés irão enfim à casa retornando.
Com o vento entre os salgueiros a soprar,
Mantém, eu te rogo, o fogo da lareira crepitando"


  Terminado a canção, ele pegou minha tia em seus braços e a beijou, inclinando o corpo dela num abraço dramático. Passado um instante, tio Earl notou minha presença e colocou sua amada de pé.

- Uma moeda pelo espetáculo, senhor Voyeur - disse-me, rindo.

 Tudo isso fora antes de minha tia morrer, é claro, ele ficou tão deprimido que mergulhou na bebida, parou de trabalhar e gastou todo o nosso dinheiro em cavalos, o seu e minha poupança para a faculdade, não tive opção se não partir. Gosto de imaginar que ele se recuperou, mas é provável que esteja debaixo de uma ponte, vivo ou morto.

  Passadas algumas cenas sem sentido, como é próprio de um sonho, acordo. Minhas costas doem ao me levantar. Olhando para o relógio, descubro que já é quase hora de voltar ao trabalho e começo a caminhar em direção ao Sino Dourado. Chegando ao estabelecimento, me assusto ao encontrá-lo fechado, felizmente, possuo uma cópia da chave da porta dos fundos e vou em sua direção.

Onde esssstá o filho do ssssol. Me diga e ssssua morte sssserá menossss dolorosa.a voz rouca feminina vinha da parte de trás do restaurante, na direção em que eu estava indo.

Ao chegar lá, encontro meu chefe sendo pressionado contra a parede por uma mulher. Ambos parecem estar vestindo meia-fantasia, uma vez que as pernas dele estão finas e cobertas de pelos pretos de cabra, já a moça possui uma cauda de cobra no lugar de cada perna. Eu devo ter feito algum barulho, pois ela nota minha presença.

- Ai está você, semideus desprezível. MORRA!- gritou a réptil/mamífero, largando o senhor Maewyn no chão enquanto avançava em minha direção com uma lança afrente do corpo.



  Ela estava longe quando decidiu me atacar, dando-me bastante tempo para processar os acontecimentos e evitar o ataque. Rapidamente me afasto dela e agarro minha bicicleta, não para fugir, mas para jogar aquele maldito pedaço de metal com rodas nela. Quase acerto, mas ela é muito rápida, desvia de meu ataque e faz seu próprio, desta vez me atingindo no tórax, na altura do estômago. 

  Quando caio no chão, minha cabeça começa a latejar e minha visão embaça, inicialmente é como se eu estivesse debaixo d'Água, mas então a cegueira aumenta e as últimas coisas que vejo são: Uma cerca de raízes surgindo do chão, separando-me da Dracaena, De onde tirei esse nome?e um emblema de sol laranja que rodeava minha cabeça.

---------------------------------------------------------------------------------

  Os primeiros raios de luz já saltam de traz da colina quando abro meus olhos. Antes que fosse capaz de me identificar fora dos domínios de hipnos, por puro instinto, estiquei o braço direito para alcançar a caixa preta ao meu lado, porém, desta vez, não encontrei o despertador. Olhando ao meu redor, percebo que estou em uma enfermaria. Quer dizer que foi tudo real?Estranhamente, as paredes do local são feitas de madeira. Levo minha mão ao meu bolso a fim de pegar meu caderno, apenas para descobrir que me encontro de camisola e sem cueca.

  Ouço a enfermeira chamar alguém, Quiron, um homem que, abaixo da cintura, era um cavalo.  Cobra, cabra, cavalo, o que as pessoas desse lugar têm contra pernas normais?Ele me diz que eu sou um semideus, que meu pai é Apolo e que tudo, de Odisseia á Os Lusíadas, aconteceu. Por algum motivo, não tenho dificuldade em acreditar nele...

Sobre Meu Nome:


Sobre a Canção do Sonho:


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Rafael Araújo Sáb 07 Nov 2015, 18:35

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?
Thanatos
▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Sou calmo quando quero e nervoso quando posso. Não me importo em derramar sangue, nem mesmo o meu, já que desde que fugi de casa me corto com meu estilete roubado. Sou relativamente alto, (1,86) e tenho uma aparência de cansado, como se me faltasse algo... Quem sabe me faltam almas?
▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico
Desejo ser filho de Thanatos porque sempre me interessei por ele, pra mim, Deuses devem ser seres onipresentes, e quem é mais onipresente que a própria morte, que espreita em cada esquina esperando um alvo...
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir

                         “I see dead people...”.
“Um sorriso no rosto e uma arma no bolso!”. Que ótima plaquinha pra se colocar em uma sala de um delegado da Polícia! Era a terceira vez na semana que eu era convocado gentilmente a aparecer na delegacia do Bairro onde eu morava. Bem, morar na verdade não é a palavra certa, já que eu vivia numa caixa de papelão numa esquina qualquer... Bem, cada um vive como pode não?
-Em que está pensando?
Olhei para o lado e vi quem me perguntava, era o policial que havia me tirado de minha humilde cama de retalhos a pontapés.
-Não te interessa- eu disse dando de ombros
-Mais respeito hein? Eu sou superior a você em muitos quesitos!
-“O mal de se tratar um inferior como igual é que ele logo se julga superior.”- eu disse quase sem perceber.
-Quê?- disse ele virando a cabeça um pouco pra esquerda
-Nada, leigos como você nunca devem ter ouvido nada parecido com “filosofia ”-disse sem olhar direto em seus olhos.
Ele se levantou e pegou o cassetete que estava ao seu lado e se aproximou de mim dando uma cacetada  de leve em meu ombro
-olha, é melhor não me provocar. Eu não tenho medo de te bater!
Rapidamente sem ele perceber peguei meu canivete em meu bolso e fiz um corte de leve em seu braço. Ao perceber o que eu tinha feito, me deu uma cacetada na nuca que me fez cair no chão, batendo com força minha testa. Percebi que estava embaixo da mesa dele, será que eu havia rolado pra lá? Não me lembrava...
-Seu idiota! Agora você morre! -Ouvi o barulho de uma arma sendo preparada pra atirar
Foi ai que aconteceu! Ele atirou, e soltou um grito de pavor.
-Cadê o corpo dele? Estava aqui faz um segundo!
Como assim? Eu ainda estava ali, não sentia dor nem nada, mas eu tinha o ouvido atirar! Virei-me pra esquerda e vi o que tinha acontecido. Sua bala estava no chão, ele tinha errado! (Era o que eu achava). Então, eu passei entre uma das pernas da mesa de modo que ele não me visse e fui pra trás dele sacando meu canivete.
-Bu... -disse antes de cortar sua garganta por trás
Ele caiu no chão tentando botar suas mãos na garganta, o sangue jorrava e um pouco espirrou em mim. Então eu senti, eu queria mais, queria mais! Peguei sua arma e comecei a atirar nele enquanto ria, era maravilhoso! Quando as balas acabaram, peguei seu cassetete e comecei a bater nele. Eu ouvia seus ossos quebrando, aquilo era música para meus ouvidos.
Quando terminei o serviço, percebi que estava todo sujo de sangue... Eu tinha matado alguém e tinha me sentido bem com aquilo. Sentei-me no chão e comecei a chorar, eu tinha feito algo horrível. Então ouvi alguém tentando abrir a porta, mas ela estava trancada, mas... Não estava antes. A pessoa começou a gritar, mas cada vez mais baixo... Minha visão ficou turva e desmaiei
Sonhei com o inferno. Mas não o inferno com fogo e um cara chifrudo vermelho, um inferno pior. Era uma sala toda escura com paredes que se moviam, mas olhando bem, percebi que eram almas... Almas gritando, chorando, sorrindo, fazendo de tudo, aquilo era horrível. Não sei por que, mas eu me sentia bem ali. Olhei para frente e vi um homem. Olhos negros, assim como seu cabelo que era liso bem aparado. Era bem pálido, alto e magro, mas quando digo magro, eu quero dizer quase esquelético, mas ainda assim, sua beleza beirava a perfeição.
-Filho!-disse o homem, sua voz penetrou minha alma, como se tivesse pegado um pedaço dela.
Olhei para os lados, não tinha mais ninguém na sala.
-eu?
-Sim ué!-disse se aproximando de mim e estendendo a mão- Prazer. Sou Thanatos, seu pai!
Peguei sua mão e senti minha alma se esvaindo, me senti frio, mas era bom... Quando soltei minha mão olhei pra ela e vi um anel com uma pedra... Seria uma caveira?
-Tudo bem, é isso, eu tenho que ir, você sabe, a morte nunca descansa!-disse com um sorriso lindamente assustador- vá para Long Island, lá vai achar amigos. E, por favor, não mate demais, papai já está cheio de trabalho!
E dizendo isso estalou os dedos e sumiu numa nuvem de fumaça. Em um piscar de olhos, estava na delegacia, e sem nem perceber, enquanto falava com meu pai, havia matados todos de lá. Bem, agora eu entendi porque a morte sempre me atraiu...
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Re: Ficha de Reclamação

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