Local Público: Bosque Invernal
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Local Público: Bosque Invernal
Bosque Invernal
Descrição
Mesmo sendo casto como gelo e puro como a neve, ninguém está livre da calúnia.
— William Shakespeare
Com a chegada do inverno, Quíron e o senhor D resolveram deixar que o Acampamento recebesse um pouco da neve que costumeiramente cai. Assim, em decorrência dos efeitos da neve, mais serviços ficaram disponíveis, até por conta da proximidade com as datas festivas de Natal e ano novo. E não somente isso, como também um novo local apareceu no Acampamento: o Bosque Invernal.
No lugar, uma nevasca intensa ocorreu. As náiades dos pinheiros hibernaram em seus troncos para manter a árvore viva, e os galhos foram cobertos por uma neve, cristalizando-os. Montes de neve podem ser confundidos com pedras, apesar de existirem também rochas recobertas com uma fina camada de gelo. Um pequeno braço do riacho Zéfiro que corre para aquele local foi congelado, formando um rio que acaba numa cachoeira de no máximo dois metros congelada, desembocando num lago também congelado.
Percebe-se também a existência de uma pequena casa na árvore de madeira, assim como um tipo de depósito no nível do chão. Ambos os locais, como tudo ali, estão recobertos de gelo. No depósito feito de madeira velha, são encontrados casacões de neve e sobretudos, provavelmente deixados lá por algum desavisado. Uma ponta de madeira e corda conecta os dois lados do rio, embora não seja mais necessária, tanto por ser meio frágil quanto pelo gelo servir de piso para atravessar os dois extremos.
{Pensador, gabs}
Informações de Jogo
Tráfego humano: Inexistente
Periculosidade base: 0%
Visibilidade: Inexistente para humanos / Mediana para o Acampamento
Permissão de ataque: Não.
Permissão de intervenção: Não.
A equipe PJBR deseja um Bom Natal e um Feliz Ano Novo a todos.
O inverno está chegando...
Tks Maay from TPO
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Garota, eu vou pra Califórnia. ♪
Re: Local Público: Bosque Invernal
winter song
They say that things just cannot grow, beneath the winter snow
This is my winter song, december never felt so wrong. You're not where you belong.
Nadja Anya Kowalenski sempre fora uma amante dedicada do mês de dezembro. A neve, as festividades, o frio, o clima bom de felicidade e animação, e o ano novo. As festas de Natal da Companhia Dandelion, apesar de não serem as mais elaboradas, muito pelo contrário - eram basicamente os integrantes da trupe tomando vinho barato e cantando em seu acampamento - sempre foram suas preferidas. A jovem costumava aguardar ansiosamente o dia 25, pensando nos presentes que compraria e na ceia, porém, agora, esse período estava carregado de dor e tristeza.
Seria seu primeiro Natal longe da família, seja ela as crianças do orfanato onde morou durante a infância ou os amigos com quem conheceu o mundo, viajando. A filha de Afrodite estava presa em seu inferno particular, literalmente. Estava enjaulada nos limites do Acampamento Meio-Sangue novamente. Nadja suspirou, soltando uma fumaça fraca em seu chalé. Ainda não conseguia acreditar que tinha sido convencida a voltar por um garoto qualquer. Chegou tão perto da liberdade, e trocou tudo pelo quê? Uma conversa agradável e um sorriso caloroso. Nunca vou aprender, certo? Quando irei parar de me derreter por qualquer rostinho bonito?
Olhou para seus meio-irmãos correndo pelo quarto, pendurando enfeites natalinos e luzinhas nas janelas, com certo desprezo. Não entendia como poderiam estar tão alegres. Eles cantavam músicas famosas enquanto trabalhavam, fazendo com que a cabeça da russa latejasse de dor. Parecia até que a felicidade a estava infeccionando, causando algum tipo de virose em seu corpo frágil. Sentiu a irritação dominando-a, pouco a pouco, uma sensação terrível, e resolveu fazer alguma coisa para se distrair. Saiu debaixo das cobertas, vestiu o casaco felpudo de inverno em cima da cômoda e pegou sua bolsa de couro carregando um pequeno tesouro: um par de patins de gelo feitos especialmente para ela, uma relíquia do século passado. Caminhou até a saída, gritando desculpas por cima do ombro - Não me esperem para armar a árvore, preciso encontrar alguém.
Ignorou as perguntas curiosas dos irmãos, pois sabia que sua história não passava de uma mentira. Estava indo reencontrar os fantasmas do passado, isso sim.
Visto sua dificuldade em se localizar no Acampamento, demorou um pouco para encontrar o local perfeito para patinar. Nadja passou bons vinte minutos vagando pelo Bosque até acabar, acidentalmente, parando em uma área afastada, uma floresta coberta pela neve. Era linda, não havia palavra melhor para descrevê-la. A luz refletia no gelo, formando uma espécie de caleidoscópio natural. As árvores congeladas circundavam um enorme lago no mesmo estado, sólido o suficiente para aguentar o peso de um ser humano, no mínimo.
A jovem caminhou até a beira do lago e sentou-se na neve. Primeiro, colocou seu gorro de lã bege, para esquentar-se durante a "brincadeira". Logo em seguida, retirou as galochas acolchoadas e calçou seus patins. Imediatamente fora dominada pela nostalgia, vendo em sua mente as dezenas de vezes em que saíra para patinar com seus amigos, na Rússia, Inglaterra, Alemanha e até mesmo na França. Seus olhos se encheram de lágrimas, que foram secas antes de congelarem. Nadja levantou-se com um equilíbrio experiente e deu alguns passos cuidadosos até a pista improvisada. Assim que pisou na grossa camada de gelo, algo dentro de si se despedaçou.
Tantas lembranças.
Segurou a bolsa à tiracolo com mais força, realizando movimentos graciosos e familiares no gelo. Em sua mente uma melodia suave tocava, sua trilha sonora particular. Ao seu redor, uma série de figuras conhecidas patinavam - Demetrius, Sondja, a pequena Georgie e os gêmeos, Nathan e Marcus* - como nos velhos tempos, cada um de um jeito diferente. Eram todos frutos de sua imaginação, Kowalenski sabia disso, porém não se deu o trabalho de voltar à realidade.
A saudade era tanta que até mesmo ilusões eram bem vindas.
Nadja Anya Kowalenski sempre fora uma amante dedicada do mês de dezembro. A neve, as festividades, o frio, o clima bom de felicidade e animação, e o ano novo. As festas de Natal da Companhia Dandelion, apesar de não serem as mais elaboradas, muito pelo contrário - eram basicamente os integrantes da trupe tomando vinho barato e cantando em seu acampamento - sempre foram suas preferidas. A jovem costumava aguardar ansiosamente o dia 25, pensando nos presentes que compraria e na ceia, porém, agora, esse período estava carregado de dor e tristeza.
Seria seu primeiro Natal longe da família, seja ela as crianças do orfanato onde morou durante a infância ou os amigos com quem conheceu o mundo, viajando. A filha de Afrodite estava presa em seu inferno particular, literalmente. Estava enjaulada nos limites do Acampamento Meio-Sangue novamente. Nadja suspirou, soltando uma fumaça fraca em seu chalé. Ainda não conseguia acreditar que tinha sido convencida a voltar por um garoto qualquer. Chegou tão perto da liberdade, e trocou tudo pelo quê? Uma conversa agradável e um sorriso caloroso. Nunca vou aprender, certo? Quando irei parar de me derreter por qualquer rostinho bonito?
Olhou para seus meio-irmãos correndo pelo quarto, pendurando enfeites natalinos e luzinhas nas janelas, com certo desprezo. Não entendia como poderiam estar tão alegres. Eles cantavam músicas famosas enquanto trabalhavam, fazendo com que a cabeça da russa latejasse de dor. Parecia até que a felicidade a estava infeccionando, causando algum tipo de virose em seu corpo frágil. Sentiu a irritação dominando-a, pouco a pouco, uma sensação terrível, e resolveu fazer alguma coisa para se distrair. Saiu debaixo das cobertas, vestiu o casaco felpudo de inverno em cima da cômoda e pegou sua bolsa de couro carregando um pequeno tesouro: um par de patins de gelo feitos especialmente para ela, uma relíquia do século passado. Caminhou até a saída, gritando desculpas por cima do ombro - Não me esperem para armar a árvore, preciso encontrar alguém.
Ignorou as perguntas curiosas dos irmãos, pois sabia que sua história não passava de uma mentira. Estava indo reencontrar os fantasmas do passado, isso sim.
o o o
Visto sua dificuldade em se localizar no Acampamento, demorou um pouco para encontrar o local perfeito para patinar. Nadja passou bons vinte minutos vagando pelo Bosque até acabar, acidentalmente, parando em uma área afastada, uma floresta coberta pela neve. Era linda, não havia palavra melhor para descrevê-la. A luz refletia no gelo, formando uma espécie de caleidoscópio natural. As árvores congeladas circundavam um enorme lago no mesmo estado, sólido o suficiente para aguentar o peso de um ser humano, no mínimo.
A jovem caminhou até a beira do lago e sentou-se na neve. Primeiro, colocou seu gorro de lã bege, para esquentar-se durante a "brincadeira". Logo em seguida, retirou as galochas acolchoadas e calçou seus patins. Imediatamente fora dominada pela nostalgia, vendo em sua mente as dezenas de vezes em que saíra para patinar com seus amigos, na Rússia, Inglaterra, Alemanha e até mesmo na França. Seus olhos se encheram de lágrimas, que foram secas antes de congelarem. Nadja levantou-se com um equilíbrio experiente e deu alguns passos cuidadosos até a pista improvisada. Assim que pisou na grossa camada de gelo, algo dentro de si se despedaçou.
Tantas lembranças.
Segurou a bolsa à tiracolo com mais força, realizando movimentos graciosos e familiares no gelo. Em sua mente uma melodia suave tocava, sua trilha sonora particular. Ao seu redor, uma série de figuras conhecidas patinavam - Demetrius, Sondja, a pequena Georgie e os gêmeos, Nathan e Marcus* - como nos velhos tempos, cada um de um jeito diferente. Eram todos frutos de sua imaginação, Kowalenski sabia disso, porém não se deu o trabalho de voltar à realidade.
A saudade era tanta que até mesmo ilusões eram bem vindas.
- OBSERVAÇÃO:
- OFF: A música que me deixou no mood pra escrever esse post foi Winter Song, da Sara Bareilles. Não tô falando para vocês ouvirem nem nada, mas vou deixar aqui pra quem quiser. (*lágrimas de julias*)
ON: Nadja ficou presa no Cassino de Lótus no inverno do ano de 1918, por isso está tão melancólica sobre tudo. E ela sabe sim patinar no gelo, muito bem por sinal. Aprendeu em uma de suas várias viagens, na época em que ainda fazia parte da Companhia Dendalion (uma companhia itinerante na qual era dançarina).
Demetrius = Líder da Companhia Dandelion, cerca de 45 anos, forte e de pele morena. O pai que Nadja nunca teve.
Sondja = Namorada de Demtrius, cerca de 30 anos, cheia de curvas e ruiva. Mentora de Nadja.
Georgie = A atração mais jovem, e protegida de Nadja, da Companhia. Cerca de 6 anos.
Nathan e Marcus = Melhores amigos de Nadja, 17 anos. Nathan é seu antigo interesse amoroso.
Só isso, vlw.
- PODERES:
Passivos:
Beleza Estonteante (Nível 1) [Como filhos da deusa da beleza, você é naturalmente belo, sendo tal beleza notável e admirada por todos. Seus olhos têm uma coloração que não se define completamente, sendo intrigantes e como se fossem hipnotizantes; sua voz atrai, seus lábios são provocantes, seu rosto possui uma beleza harmoniosa e o corpo não fica para trás. Tudo em você chama a atenção pela beleza especial que possui, e é praticamente impossível deixar de notá-lo. Não é nenhum efeito hipnótico, contudo - apenas estético.]
Habilidade com Chicotes e Correntes (Nível 1) [É com esse tipo de arma que você se identifica perfeitamente e o tipo de arma com o qual se destaca. Tais armas parecem ser uma extensão de seu corpo, você consegue realizar movimentos incomuns e precisos, aprendendo a manusear esse tipo de arma facilmente. Não quer dizer que nunca erre, mas que seus movimentos são melhores com esse tipo de arma. É algo que evoluiu com o semideus.]
Ativos:
Nenhum
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Nadja Kowalenski
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Em busca de um pouco de calor
Depois de alguns minutos parado, tudo o que eu queria naquele frio era sentar. A pergunta é: onde?
Olhei ao redor, procurando algum banco ou coisa parecida, mas tudo o que encontrei foi um monte de neve mais acentuado, à beira do lago congelado. Dei de ombros. Vai ser aí mesmo. Caminhei até ele, dei alguns chutes com a bota impermeável e só me sentei quando tive certeza de estar confortável. Naquela situação eu mais que merecia um pouco de conforto.
Eu não esperava que fosse precisar daquelas roupas um dia, mas, como sempre, eu estava errado. Aquele era o pior inverno da minha vida, sem sombra de dúvidas, e também o mais frio deles. Apertei os braços ao redor do meu corpo para me aquecer, descendo os olhos para minhas roupas. Eu estava vestindo bastante coisa aquele dia: uma camisa de lã branca sob um casaco de neve roxo, com uma estampa de uva nas costas para indicar meu chalé, uma calça jeans por baixo da calça de moletom branca e minhas tão amadas botas de camurça, com uma camada de couro por dentro para aquecer e ao mesmo tempo evitar molhar o interior. Perfeito.
Conferi o relógio pela terceira vez e voltei a abraçar meu próprio corpo. Eu estava começando a ficar preocupado. Você está atrasada, Meredith.
Olhei ao redor, procurando algum banco ou coisa parecida, mas tudo o que encontrei foi um monte de neve mais acentuado, à beira do lago congelado. Dei de ombros. Vai ser aí mesmo. Caminhei até ele, dei alguns chutes com a bota impermeável e só me sentei quando tive certeza de estar confortável. Naquela situação eu mais que merecia um pouco de conforto.
Eu não esperava que fosse precisar daquelas roupas um dia, mas, como sempre, eu estava errado. Aquele era o pior inverno da minha vida, sem sombra de dúvidas, e também o mais frio deles. Apertei os braços ao redor do meu corpo para me aquecer, descendo os olhos para minhas roupas. Eu estava vestindo bastante coisa aquele dia: uma camisa de lã branca sob um casaco de neve roxo, com uma estampa de uva nas costas para indicar meu chalé, uma calça jeans por baixo da calça de moletom branca e minhas tão amadas botas de camurça, com uma camada de couro por dentro para aquecer e ao mesmo tempo evitar molhar o interior. Perfeito.
Conferi o relógio pela terceira vez e voltei a abraçar meu próprio corpo. Eu estava começando a ficar preocupado. Você está atrasada, Meredith.
Arsenal
Faca inicial
Poderes
Nenhum
Leonard Woodcliff
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Winter
A wind chill
Este seria o segundo inverno que eu passaria no acampamento. Isso significava que eu já não era mais um campista novato, mas alguém experiente, que colecionava sua própria cota de feitos. Nem todos eram motivo de orgulho, mas foram importantes para fazer crescer aquele garotinho que chegara ao acampamento dois anos atrás.
Eu gostava daquela época do ano. Era quando todos sorriam mais calorosamente, quando se ajudavam mutuamente nas tarefas mais simples, como decorar o pinheiro; quando trocavam abraços em frente à lareira, contando histórias e conversando sobre trivialidades. Era tempo de boas ações, tempo de tirar da cabeça um pouco das preocupações que rondavam todo semideus. Aquela nostalgia aquecia os corações, trazendo esperança e promessas de prosperidade. Até os deuses se apiedavam mais.
O chalé de Zeus, geralmente taciturno, estava cheio de gente. Filhos de Apolo ajudavam na decoração, filhos de Hermes contavam piadas e carregavam caixas. Até sátiros andavam de um lado para o outro, fazendo coisas aqui e ali. O lugar estava cheio de riso e não havia espaço para o silêncio. Peter, o conselheiro do chalé, repreendia um garoto que tentava enfeitar a estátua de Zeus. Havia deixado claro que não, ele não podia colocar luzes na estátua; não, ele não podia pintá-la; não, não e não.
Eu ri da cena, jogando-me num sofá do salão principal. Achava toda aquela bagunça divertida e acolhedora, afinal eu não tinha muitos meio-irmãos e os que tinha geralmente passavam bastante tempo em missão. Virei-me para uma garota ao meu lado e lhe perguntei, distraído:
— O tempo está ruim lá fora?
— Quíron e Senhor D. tomaram um cuidado especial para que o acampamento não fosse assolado por uma tempestade — respondeu ela, afastando o cabelo do rosto. — Mas você precisa ver o bosque. Está lindo, todo coberto de neve.
Sorri e me levantei.
[...]
Afastei alguns galhos congelados do caminho. Minhas botas deixavam um rastro de passos para trás na neve durante a caminhada. Sentia frio nos dedos, mesmo usando luvas. Minha respiração formava nuvens à frente do meu rosto, espiralando em contato com o ar frio do inverno. Tirei um cacho loiro da frente do rosto e puxei mais a touca para cobrir as orelhas.
Passei por um boneco de neve meio torto e uma árvore baixa, da minha altura, até sair para o bosque.
Um trecho do reconhecido Zéfiro estava congelado. Supunha que estivesse firme o suficiente para suportar o peso de alguém sem que rachasse. Ao redor, o branco cobria tudo, desde pedras a árvores altas. Vi um garoto do chalé de Dionísio por ali, mas ele não me percebeu. Andando mais um pouco, notei outra pessoa.
Era uma garota. Ela patinava no gelo, seus movimentos seguros e graciosos. Não precisei fazer muito esforço para reconhecê-la. Era Nadja, a menina que conhecera em Nashville. Pelo jeito como parecia avoada, ela demoraria para me notar. E eu também não queria interrompê-la, pois parecia se divertir. Sentei-me num montinho de neve fiquei observando-a.
Ela rodopiava e se movia com graça, sem hesitar ou se atrapalhar. Fazia tudo tranquila e naturalmente, como se não passasse de um passeio numa tarde de primavera. Era como se fizesse aquilo a vida toda, e eu não duvidava que fosse verdade. Nunca vira alguém se mover sobre o gelo daquela forma.
Louíse Sattërlee
Filhos de ZeusPanteão Grego
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nos quintos.
Re: Local Público: Bosque Invernal
Por mais quente que a roupa padrão dos mafiosos fosse, o frio conseguia ser forte o suficiente para que pudesse sentir seu impacto. Os coturnos davam conta de manter a neve longe dos meus pés mas ainda assim, por algum motivo que não era muito relevante, senti um frio absurdo a cada passo na ‘massa branca da morte’, como sempre chamei.
Apesar da nevasca, o local era bem bonito. Dali poderia ver o céu com facilidade e isso era muito mais importante do que qualquer outra coisa que tivesse para reparar. Havia uma ponte ali e, já que não tinha opção melhor, decidi ir para a beirada da mesma, quase que correndo, em busca de um local para se apoiar e observar decentemente o céu.
“Mas s que droga!”. Esbravejei, enquanto sentava-se apoiado na beira da ponte de madeira. Pelo menos era uma boa visão do céu, que estava bonito o suficiente para ser observado. Espera, quando o céu noturno não está bonito?
Apesar da nevasca, o local era bem bonito. Dali poderia ver o céu com facilidade e isso era muito mais importante do que qualquer outra coisa que tivesse para reparar. Havia uma ponte ali e, já que não tinha opção melhor, decidi ir para a beirada da mesma, quase que correndo, em busca de um local para se apoiar e observar decentemente o céu.
“Mas s que droga!”. Esbravejei, enquanto sentava-se apoiado na beira da ponte de madeira. Pelo menos era uma boa visão do céu, que estava bonito o suficiente para ser observado. Espera, quando o céu noturno não está bonito?
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Sinal de celular. Era a única coisa da qual sentia falta naquele lugar; provavelmente também da internet e de conversas até tarde da madrugada com Klaus. Caminhava a esmo olhando para a tela do smartphone, esperando, com toda minha crença de um mundo bom, que um pontinho mínimo aparecesse no canto superior esquerdo do display. Senti o frio corroer-me por algum motivo, mas não parei até sentir minha perna direita afundar até a metade em uma camada alta de neve.
Retirei os olhos do aparelho e voltei-os para o chão. Assustei-me quando percebi que me encontrava em uma imensidão branca e gélida, perguntando-me como havia chegado até ali. Um tremor novo percorreu meu corpo; sentia a queimação da neve caindo em minha derme e indagava-me se havia alguma forma de sair viva – ou com todas as partes do corpo – daquele ambiente que me congelava.
Olhei ao redor na vã esperança de encontrar algum agasalho e assustei-me ao perceber um ponto negro no meio da ponte de madeira, encostado, parecendo inerte e sem vida, em sua beirada recoberta de neve. Não consegui reconhece-lo, tendo em mente que não conhecia basicamente ninguém naquele acampamento. Suspirei pesadamente, sentindo falta de casa, das guerras de bolas de neve na França e de uma rede wi-fi de qualidade antes de caminhar até o que acreditava ser um garoto.
“Ei, você! Você vai congelarr aí! Querr competirr comigo e vê quem o faz prrimeirro?!”, exclamava, ainda distante, como se esperasse que um convite para me aproximar. Observei-o com maior atenção, tentando captar alguma expressão facial, mas nada consegui ver, apenas um perfil fascinado com a escuridão.
Retirei os olhos do aparelho e voltei-os para o chão. Assustei-me quando percebi que me encontrava em uma imensidão branca e gélida, perguntando-me como havia chegado até ali. Um tremor novo percorreu meu corpo; sentia a queimação da neve caindo em minha derme e indagava-me se havia alguma forma de sair viva – ou com todas as partes do corpo – daquele ambiente que me congelava.
Olhei ao redor na vã esperança de encontrar algum agasalho e assustei-me ao perceber um ponto negro no meio da ponte de madeira, encostado, parecendo inerte e sem vida, em sua beirada recoberta de neve. Não consegui reconhece-lo, tendo em mente que não conhecia basicamente ninguém naquele acampamento. Suspirei pesadamente, sentindo falta de casa, das guerras de bolas de neve na França e de uma rede wi-fi de qualidade antes de caminhar até o que acreditava ser um garoto.
“Ei, você! Você vai congelarr aí! Querr competirr comigo e vê quem o faz prrimeirro?!”, exclamava, ainda distante, como se esperasse que um convite para me aproximar. Observei-o com maior atenção, tentando captar alguma expressão facial, mas nada consegui ver, apenas um perfil fascinado com a escuridão.
Aimée Masney
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Ah, o céu. Poderia ser declarado como a única maravilha do mundo. Aquelas estrelas, formas de como faziam a escuridão ganhar um destaque e poderia passar horas contemplando tal cena se uma garota ruiva com sotaque esquisito tivesse clamado por ajuda. Soltei um leve suspiro, procurando a origem da coisa. Tudo que encontrei foi uma garota ruiva atolada na neve de um jeito BEM engraçado.
Com toda tranquilidade do mundo, me levantei e me dirigi até o ponto, tentando não rir da desgraça da garota e a irritar logo de cara. "Vai uma ajudinha?", disse, estendendo a mão gentilmente. Em questão de segundos, desisti de esperar ela dizer algo e simplesmente a puxei para cima, colocando-a o mais próximo possível da que deveria estar antes de afundar ali. Uma olhadinha não fazia mal, não? Não. Dei dois passos e a analisei da cabeça aos pés e não me arrependi de a secar daquela forma nem por um segundo.
Dei um leve suspiro, antes de a encarar com olho no olho. "O que está tentando fazer por aqui, moça? Perdida? ". Em menos de dez segundos, minha expressão variou entre admiração, desejo,sarcasmo, raiva e neutralidade, de uma forma que só eu fazia e sequer sabia que conseguia. Beleza... Muita beleza... Será ela um presente de Natal ou só uma daquelas coincidências maravilhosas? Independente da resposta para esta pergunta, tinha que manter o foco em outras coisas como não desviar o olhar para outras partes de seu corpo e deixar na cara o que provavelmente seria óbvio.
Com toda tranquilidade do mundo, me levantei e me dirigi até o ponto, tentando não rir da desgraça da garota e a irritar logo de cara. "Vai uma ajudinha?", disse, estendendo a mão gentilmente. Em questão de segundos, desisti de esperar ela dizer algo e simplesmente a puxei para cima, colocando-a o mais próximo possível da que deveria estar antes de afundar ali. Uma olhadinha não fazia mal, não? Não. Dei dois passos e a analisei da cabeça aos pés e não me arrependi de a secar daquela forma nem por um segundo.
Dei um leve suspiro, antes de a encarar com olho no olho. "O que está tentando fazer por aqui, moça? Perdida? ". Em menos de dez segundos, minha expressão variou entre admiração, desejo,sarcasmo, raiva e neutralidade, de uma forma que só eu fazia e sequer sabia que conseguia. Beleza... Muita beleza... Será ela um presente de Natal ou só uma daquelas coincidências maravilhosas? Independente da resposta para esta pergunta, tinha que manter o foco em outras coisas como não desviar o olhar para outras partes de seu corpo e deixar na cara o que provavelmente seria óbvio.
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Suspirei pesadamente, quase aliviada, ao ser retirada da neve com ajuda com rapaz que viera em sua direção com uma expressão levemente sarcástica estampada em seu rosto. Fitei-o por completo enquanto ele seguia seu caminho, procurando por atributos que poderiam lhe ser interessantes. Sempre começava pelos cabelos e, pela forma desorganizada em que se encontravam, formava em minha mente uma personalidade rebelde para o garoto que a salvara de sua suposta morte gélida e vagarosa.
“Obrrigada, moço.”, disse, limpando flocos indesejáveis de minhas roupas caríssimas. Meus olhos corriam por minhas próprias vestimentas, procurando por vestígios do que poderia considerar sujeira; não havia reparado no ato do homem, mas sentia seu olhar em meu corpo e algo nisso – na verdade, tudo – deixava-me irritadiça. Algumas mulheres achariam tal atitude um elogio, como se estivessem admirando belezas que sabiam que eram existentes, mas, dentro de mim, toda aquela ação era extremamente desrespeitosa. Não é da sua conta o tamanho dos meus seios, moleque, uma parte minha praticamente berrava dentro de minha mente.
“Estou prrocurrando porr sinal de telefonia, algo que acrredito serr inexistente nesse lugarr de merde.”, respondi, com um olhar de desgosto, levantando o aparelho celular e agitando-o do lado de meu rosto, percebendo que os orbes do desconhecido se seguravam para não viajar por meu corpo. “E parre de olharr parra os meus peitos!”, exclamei antes que ele pudesse fazer algum comentário diferente, um que fizesse-me esquecer da irritação que corria por dentro de minhas veias em uma forma química mais pura.
“Obrrigada, moço.”, disse, limpando flocos indesejáveis de minhas roupas caríssimas. Meus olhos corriam por minhas próprias vestimentas, procurando por vestígios do que poderia considerar sujeira; não havia reparado no ato do homem, mas sentia seu olhar em meu corpo e algo nisso – na verdade, tudo – deixava-me irritadiça. Algumas mulheres achariam tal atitude um elogio, como se estivessem admirando belezas que sabiam que eram existentes, mas, dentro de mim, toda aquela ação era extremamente desrespeitosa. Não é da sua conta o tamanho dos meus seios, moleque, uma parte minha praticamente berrava dentro de minha mente.
“Estou prrocurrando porr sinal de telefonia, algo que acrredito serr inexistente nesse lugarr de merde.”, respondi, com um olhar de desgosto, levantando o aparelho celular e agitando-o do lado de meu rosto, percebendo que os orbes do desconhecido se seguravam para não viajar por meu corpo. “E parre de olharr parra os meus peitos!”, exclamei antes que ele pudesse fazer algum comentário diferente, um que fizesse-me esquecer da irritação que corria por dentro de minhas veias em uma forma química mais pura.
Aimée Masney
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Re: Local Público: Bosque Invernal
"Mass eu não estava olhando para seuss seioss". Okay, não é verdade mas poderia mentir para evitar maiores constrangimentos. Mas como sempre, precisava abrir a boca. "Eu estava olhando para suas pernas." Abaixei a cabeça, encarando a massa branca por alguns segundos antes de procurar QUALQUER COISA para olhar que não fosse aquela beldade. Árvores, paredes inexistentes... Qualquer coisa.
"Sinal telefônico num acampamento? Okay, esssa foi boa, ragazza". Tão boa quanto você, pensei. E, sinceramente, agradeci para manter aquilo em minha mente. Que garota...! Tudo que faria, naquele momento, seria manter um assunto e tentar criar um vínculo. Pelo menos faria rápido o suficiente para não mudar de ideia... "Dessculpe peloss modoss. Sou Pablo Deathstalker e tu, ragazza?"
Voltei meus olhos para o céu. Aquela garota era bem mais interessante e esquisita do que esperava e aquilo não era o tipo de coisa que estava acostumado a lidar. Esperava um ataque, um xingamento, tiros, golpes... Tudo de ruim. Só que, lá no fundo, não era bem isso que queria, em primeiro momento. Bem que poderia acontecer uma mágica do destino e a ruiva poderia ser um pouco mais amistosa ou não o matar de cara...
"Sinal telefônico num acampamento? Okay, esssa foi boa, ragazza". Tão boa quanto você, pensei. E, sinceramente, agradeci para manter aquilo em minha mente. Que garota...! Tudo que faria, naquele momento, seria manter um assunto e tentar criar um vínculo. Pelo menos faria rápido o suficiente para não mudar de ideia... "Dessculpe peloss modoss. Sou Pablo Deathstalker e tu, ragazza?"
Voltei meus olhos para o céu. Aquela garota era bem mais interessante e esquisita do que esperava e aquilo não era o tipo de coisa que estava acostumado a lidar. Esperava um ataque, um xingamento, tiros, golpes... Tudo de ruim. Só que, lá no fundo, não era bem isso que queria, em primeiro momento. Bem que poderia acontecer uma mágica do destino e a ruiva poderia ser um pouco mais amistosa ou não o matar de cara...
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
winter song
They say that things just cannot grow, beneath the winter snow
A música que tocava em sua cabeça diminuiu o volume, tornando-se algo basicamente inexistente. Nadja olhava distraída para as formas de seus antigos amigos, agora mortos e enterrados bem no fundo do Submundo, nostálgica. Daria tudo para voltar no tempo e abraçá-los uma última vez, dizer "eu te amo". Sua tristeza funcionou como combustível para suas pernas, e ela acelerou o ritmo das passadas. Patinava de modo frenético e, ao chegar no centro da pista improvisada, impulsionou seu corpo para cima, iniciando a tentativa de um salto mais complicado, algo que praticara inúmeras vezes, porém que raramente fora capaz de realizar perfeitamente. Enquanto estava no ar, girou uma, duas, três vezes antes de pousar no chão, jogando uma onda de raspas de gelo para a floresta com as lâminas de seus patins.
Quando parou, a garota ofegava devido o esforço. Olhou à sua volta e percebeu que as visões desapareceram, deixando-a sozinha. Ou, ao menos, era o que pensava.
Seus olhos cor de mel encheram-se de lágrimas, seus joelhos tremiam violentamente, e ela caiu no chão. Ficou ali parada durante alguns segundos para se recompor, logo em seguida levantando-se e ajeitando as roupas e o cabelo. Aparentemente, sua dor impulsionara uma manobra perfeita, porém seu espírito estava despedaçado demais para apreciar o feito. Kowalenski virou-se na direção da trilha, com a intenção de sair dali, fugir dos fantasmas, e deparou-se com algo que a surpreendeu. Sentado na neve, observando-a, encontrava-se um belo rosto conhecido, a cria de Zeus, Heron.
- A quanto tempo está aí? - Falou baixinho, sem vontade de se esforçar para ser ouvida. O rosto manchado de sardas estava corado, e a garota cruzava os braços, na defensiva. Nunca se importou em ser observada, porém aquele era um momento tão íntimo - mesmo que ele não soubesse - que era simplesmente errado. Olhando-o ali, parado, era possível entender o motivo de ter voltado para o Acampamento: a simples possibilidade de conhecer pessoas boas. Nadja tentou, realmente tentou afastar a raiva que martelava sua cabeça, mas era difícil. Por causa daquele menino, sabe-se lá quando conseguiria sair dessa jaula disfarçada.
Ignorando os comentários contraditórios ditos por vozes em sua cabeça, deu algumas passadas na direção de Heron, parando na beirada do rio Zéfiro congelado. Estendeu uma mão para ajudá-lo a se levantar, caso quisesse, sem olhá-lo nos olhos. Tinha medo de parecer vulnerável ali, ainda mais na frente de alguém que, por bem ou por mal, mudara sua vida ao trazê-la de volta à Nova York. - Deve estar com o приклад molhado por causa da neve. - Percebeu tarde demais a mistura entre o inglês e o russo, corando ainda mais. Respirou fundo e contou até dez, tentando se controlar. Era uma verdadeira bomba relógio emocional. Quando voltou a falar, sua voz ainda estava carregada com o sotaque de sua língua materna - Heron, olá. O que está fazendo aqui fora, no frio? Aposto que seu chalé deve estar propriamente aquecido.
Por mais que negasse à si mesma, queria muito uma conversa com algum conhecido. Qualquer coisa para distraí-la.
Quando parou, a garota ofegava devido o esforço. Olhou à sua volta e percebeu que as visões desapareceram, deixando-a sozinha. Ou, ao menos, era o que pensava.
Seus olhos cor de mel encheram-se de lágrimas, seus joelhos tremiam violentamente, e ela caiu no chão. Ficou ali parada durante alguns segundos para se recompor, logo em seguida levantando-se e ajeitando as roupas e o cabelo. Aparentemente, sua dor impulsionara uma manobra perfeita, porém seu espírito estava despedaçado demais para apreciar o feito. Kowalenski virou-se na direção da trilha, com a intenção de sair dali, fugir dos fantasmas, e deparou-se com algo que a surpreendeu. Sentado na neve, observando-a, encontrava-se um belo rosto conhecido, a cria de Zeus, Heron.
- A quanto tempo está aí? - Falou baixinho, sem vontade de se esforçar para ser ouvida. O rosto manchado de sardas estava corado, e a garota cruzava os braços, na defensiva. Nunca se importou em ser observada, porém aquele era um momento tão íntimo - mesmo que ele não soubesse - que era simplesmente errado. Olhando-o ali, parado, era possível entender o motivo de ter voltado para o Acampamento: a simples possibilidade de conhecer pessoas boas. Nadja tentou, realmente tentou afastar a raiva que martelava sua cabeça, mas era difícil. Por causa daquele menino, sabe-se lá quando conseguiria sair dessa jaula disfarçada.
Ignorando os comentários contraditórios ditos por vozes em sua cabeça, deu algumas passadas na direção de Heron, parando na beirada do rio Zéfiro congelado. Estendeu uma mão para ajudá-lo a se levantar, caso quisesse, sem olhá-lo nos olhos. Tinha medo de parecer vulnerável ali, ainda mais na frente de alguém que, por bem ou por mal, mudara sua vida ao trazê-la de volta à Nova York. - Deve estar com o приклад molhado por causa da neve. - Percebeu tarde demais a mistura entre o inglês e o russo, corando ainda mais. Respirou fundo e contou até dez, tentando se controlar. Era uma verdadeira bomba relógio emocional. Quando voltou a falar, sua voz ainda estava carregada com o sotaque de sua língua materna - Heron, olá. O que está fazendo aqui fora, no frio? Aposto que seu chalé deve estar propriamente aquecido.
Por mais que negasse à si mesma, queria muito uma conversa com algum conhecido. Qualquer coisa para distraí-la.
- OBSERVAÇÃO:
- приклад = Bumbum. q
Oi.
- PODERES:
Passivos:
Beleza Estonteante (Nível 1) [Como filhos da deusa da beleza, você é naturalmente belo, sendo tal beleza notável e admirada por todos. Seus olhos têm uma coloração que não se define completamente, sendo intrigantes e como se fossem hipnotizantes; sua voz atrai, seus lábios são provocantes, seu rosto possui uma beleza harmoniosa e o corpo não fica para trás. Tudo em você chama a atenção pela beleza especial que possui, e é praticamente impossível deixar de notá-lo. Não é nenhum efeito hipnótico, contudo - apenas estético.]
Habilidade com Chicotes e Correntes (Nível 1) [É com esse tipo de arma que você se identifica perfeitamente e o tipo de arma com o qual se destaca. Tais armas parecem ser uma extensão de seu corpo, você consegue realizar movimentos incomuns e precisos, aprendendo a manusear esse tipo de arma facilmente. Não quer dizer que nunca erre, mas que seus movimentos são melhores com esse tipo de arma. É algo que evoluiu com o semideus.]
Ativos:
Nenhum
post 02 | heron | wearing this | winter woods ▼
Nadja Kowalenski
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Re: Local Público: Bosque Invernal
“Não olhe parra o meu corrpo como se eu fosse um pedaço de carrne, só isso.”, bufei, depois de falar num tom que expressou toda a minha raiva que passou de forma tão repentina quanto havia chegado. Respirei profundamente, sentindo o ar gelado do lugar que havia sido mergulhado no inverno de Dezembro, um que nem de longe seria tão frio quanto os que tivera em seu país de origem.
“Sim. Prreciso falarr com o meu tio. Ele deve estarr prreocupado.”, afastei-me do garoto, elevando o smartphone acima de minha cabeça, observando com cuidado a luz que vinha do mesmo, esperando encontrar um brilho diferente no display, mas tudo se encontrava exatamente da mesma maneira de alguns minutos atrás. “Sem contarr que eu tinha um show marrcado parra semana que vem.”, sussurrei, esperando que ele não tivesse notado a melancolia que eu carregava em meu tom. Eu tivera de largar a França por meus sonhos e agora deixara os mesmos de lado para me manter segura – pelo menos fora essa a desculpa que Klaus dera quando me enfiara em um táxi em direção a um lugar onde todos, parecia, eram filhos bastardos de deuses gregos.
“Sou Aimée. E você deve serr italiano.”, franceses tinham a estranha mania de julgar as pessoas por suas nacionalidades, sempre com aquele ar de superioridade na voz. Não podia se esperar nada extremamente diferente de uma pessoa como eu, que fora criada por uma família tradicional em uma comuna que gostava de considerar pequenina. Havia abaixado meu olhar para encontrar com seus olhos enquanto falava a última sentença, abrindo um sorriso presunçoso em meus lábios avermelhados pelo batom que agora trincava por conta do frio congelante que me cercava.
Depois de o fazer, observou-o direcionar seus orbes para o céu noturno e o seguiu, tentando entender o que havia de tão fascinante na escuridão que tanto lhe assustava.
“Sim. Prreciso falarr com o meu tio. Ele deve estarr prreocupado.”, afastei-me do garoto, elevando o smartphone acima de minha cabeça, observando com cuidado a luz que vinha do mesmo, esperando encontrar um brilho diferente no display, mas tudo se encontrava exatamente da mesma maneira de alguns minutos atrás. “Sem contarr que eu tinha um show marrcado parra semana que vem.”, sussurrei, esperando que ele não tivesse notado a melancolia que eu carregava em meu tom. Eu tivera de largar a França por meus sonhos e agora deixara os mesmos de lado para me manter segura – pelo menos fora essa a desculpa que Klaus dera quando me enfiara em um táxi em direção a um lugar onde todos, parecia, eram filhos bastardos de deuses gregos.
“Sou Aimée. E você deve serr italiano.”, franceses tinham a estranha mania de julgar as pessoas por suas nacionalidades, sempre com aquele ar de superioridade na voz. Não podia se esperar nada extremamente diferente de uma pessoa como eu, que fora criada por uma família tradicional em uma comuna que gostava de considerar pequenina. Havia abaixado meu olhar para encontrar com seus olhos enquanto falava a última sentença, abrindo um sorriso presunçoso em meus lábios avermelhados pelo batom que agora trincava por conta do frio congelante que me cercava.
Depois de o fazer, observou-o direcionar seus orbes para o céu noturno e o seguiu, tentando entender o que havia de tão fascinante na escuridão que tanto lhe assustava.
- OBSERVAÇÃO:
- Sim, amados e amadas, ela é uma filha de Hipnos, deus do sono, que tem medo do escuro, julguem-me.
Aimée Masney
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Pequenas regrinhas para repassar enquanto conversa com a garota: Pelo jeito arrogante, é Francesa, logo não deveria ficar falando as coisas que penso tão facilmente. Por mais linda que seja, não bate bem da cabeça. Por fim, não devo me aproximar demais, certo? ERRADO."Poxa, francesinha... Sinto muito.." Sorri, levemente irônico, enquanto se aproximava cada vez mais. "Se quiser ligar pro seu tio, ligue, ragazza. Só que não acho que ele vá chegar aqui vivo e, antess que me esqueça: desissta de tudo que fazia antess de descobrirr o que é. É perigosso sermoss semideusess e ficarmoss tão perto dos outross ".
Parei por um breve momento, tomando o fôlego. Era meio difícil respirar perto dela e isso começou a irritar. Tudo bem ela ser bonita, estilosa e, aparentemente, famosa o suficiente para fazer shows mas não podia a deixar desavisada do que viu. "Sabe, ragazza... Existem coisass estranhass lá fora. Coisas como pássaross-galinha-humanoss que voam e passam semanass atráss de você até que encontre um bode para te salvarr... Pelo que sei, estamoss aqui para ter uma chance, logo não podemoss arriscar colocar a vida de mais ninguém em perigo."
O telefone parecia bem importante e um elo que a mantinha presa num mundo que, pelo que vivi, não era para nós. Um aparelho bonito, assumo. Bonito e caro. Algo digno de alguém como a jovem beldade que estava diante de mim. Ao mesmo tempo era frágil como ela parecia ser. "Mée... Precisamoss mudar. Eu larguei tudo para ter uma chance e você deveria fazer o messmo. Por você, pelo que importa para você... É melhor estar aqui do que vagando pelass ruass de uma cidade tomada pela máfia."
Com um gesto rápido, peguei o celular e o observei por um breve momento. Bonito? Não mais. Pensei, enquanto atirava o celular contra a ponte de madeira e causando algo que não era bonito de ver.
Parei por um breve momento, tomando o fôlego. Era meio difícil respirar perto dela e isso começou a irritar. Tudo bem ela ser bonita, estilosa e, aparentemente, famosa o suficiente para fazer shows mas não podia a deixar desavisada do que viu. "Sabe, ragazza... Existem coisass estranhass lá fora. Coisas como pássaross-galinha-humanoss que voam e passam semanass atráss de você até que encontre um bode para te salvarr... Pelo que sei, estamoss aqui para ter uma chance, logo não podemoss arriscar colocar a vida de mais ninguém em perigo."
O telefone parecia bem importante e um elo que a mantinha presa num mundo que, pelo que vivi, não era para nós. Um aparelho bonito, assumo. Bonito e caro. Algo digno de alguém como a jovem beldade que estava diante de mim. Ao mesmo tempo era frágil como ela parecia ser. "Mée... Precisamoss mudar. Eu larguei tudo para ter uma chance e você deveria fazer o messmo. Por você, pelo que importa para você... É melhor estar aqui do que vagando pelass ruass de uma cidade tomada pela máfia."
Com um gesto rápido, peguei o celular e o observei por um breve momento. Bonito? Não mais. Pensei, enquanto atirava o celular contra a ponte de madeira e causando algo que não era bonito de ver.
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Suspirei, um tanto quanto magoada, voltando seu olhar para o garoto, que se aproximava de uma forma um tanto perigosa. “Eu não querro que ele venha. Eu querro falarr com ele, apenas.”, disse, abaixando os olhos para o seu aparelho, um que lhe era inútil em questão de telefonia. “Eu sinto falta dele. Sinto falta de casa...”, admitiu para um completo estranho, um que provavelmente achava que eu fazia parte de uma comunidade de loucos e fanáticos pela França – o que talvez eu fizesse, inconscientemente.
Então ele disparou a falar; começou com um discurso sobre o que supôs ser as famosas harpias dos contos mitológicos e logo depois de homens-bode que salvavam sua pele de alguma forma. Não abri a boca para interrompê-lo, pois sentia a melancolia percorrendo a minha alma em uma nova perspectiva. Sabia agora, com toda a certeza do mundo, que meu sonho estava acabado. Eu saíra da França por uma única razão e tudo estava arruinado. Meus orbes enchiam-se de lágrimas, mas não me daria o direito de chorar na frente de Pablo.
Sua conclusão foi repentina e seu ato de pegar meu aparelho celular ainda mais. O susto que levei ao tê-lo roubado nem ao menos se comparou à dor de perder todos os arquivos que tinha dentro do eletrônico; todas minhas músicas, covers, filmes, livros e textos. Vi minha vida esvaindo-se juntamente com o display, que largou-se do restante das peças, que se quebraram por completo ao entrarem em contato com a madeira gélida da ponte. Um grito saiu pela minha garganta e me vi dentro de um sofrimento que poderia ser bobo e fútil na mente de alguns.
O choro que eu vinha segurando dentro meu corpo saiu em um ato de desespero enquanto minhas pernas, que agora pareciam chumbo, prendiam-se da neve novamente, impossibilitando minha ida até o que restara de toda uma vivência, de tantas memórias fotografadas e extensas conversas com os meus antigos amigos.
Então ele disparou a falar; começou com um discurso sobre o que supôs ser as famosas harpias dos contos mitológicos e logo depois de homens-bode que salvavam sua pele de alguma forma. Não abri a boca para interrompê-lo, pois sentia a melancolia percorrendo a minha alma em uma nova perspectiva. Sabia agora, com toda a certeza do mundo, que meu sonho estava acabado. Eu saíra da França por uma única razão e tudo estava arruinado. Meus orbes enchiam-se de lágrimas, mas não me daria o direito de chorar na frente de Pablo.
Sua conclusão foi repentina e seu ato de pegar meu aparelho celular ainda mais. O susto que levei ao tê-lo roubado nem ao menos se comparou à dor de perder todos os arquivos que tinha dentro do eletrônico; todas minhas músicas, covers, filmes, livros e textos. Vi minha vida esvaindo-se juntamente com o display, que largou-se do restante das peças, que se quebraram por completo ao entrarem em contato com a madeira gélida da ponte. Um grito saiu pela minha garganta e me vi dentro de um sofrimento que poderia ser bobo e fútil na mente de alguns.
O choro que eu vinha segurando dentro meu corpo saiu em um ato de desespero enquanto minhas pernas, que agora pareciam chumbo, prendiam-se da neve novamente, impossibilitando minha ida até o que restara de toda uma vivência, de tantas memórias fotografadas e extensas conversas com os meus antigos amigos.
- OBSERVAÇÃO:
- Eu gostaria de colocar essa cena [está em espanhol, eu acredito], para que todos, principalmente o Pablo, imaginem que o sofrimento da Aimée é tão grande quanto o da Vanellope, seu Wreck-It Ralph!
Aimée Masney
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Re: Local Público: Bosque Invernal
"Ruiva... Aquele celular repressentava o que você acreditava ser seu sonho. Acredito que agora terá de seguir outra linha. Pode fazer por aquí que fazia antess. E...". Cerrei o punho e fechei os olhos com toda minha força. Não poderia fraquejar depois do que fiz mas pouco importava se eu tinha feito algo para a libertar se ela me achasse um idiota. "Eu não me importo com a sua opinião... Eu não me importo com o que esstá sentindo... Eu não me importo se acabei de destruir seu sonho como fizeram comigo!." Abaixei a cabeça e a primeira de muitas caiu. Mesmo com um discurso tão indiferente, chorava porque havia feito algo de errado e precisava da punição dela. Socos, chutes, gritos... Qualquer coisa.
"Eu não deveria ter feito issso, vai dizer. Que sou maluco! Que quer me matar... Eu já ouvi essass tantass vezess que não ligo maiss". Continuou a chorar, desta vez, ruidosamente. Cada segundo parecia uma tortura e mesmo sendo louco o suficiente de a encarar, tudo que ela poderia ver nele era uma expressão tão quebrada quanto aquele celular.
"Eu não deveria ter feito issso, vai dizer. Que sou maluco! Que quer me matar... Eu já ouvi essass tantass vezess que não ligo maiss". Continuou a chorar, desta vez, ruidosamente. Cada segundo parecia uma tortura e mesmo sendo louco o suficiente de a encarar, tudo que ela poderia ver nele era uma expressão tão quebrada quanto aquele celular.
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Winter
A wind chill
Talvez ela não estivesse passando por um bom momento. Talvez ela quisesse ficar sozinha. Talvez ela não gostasse do acampamento, e eu havia-a feito voltar. Talvez, talvez, talvez. Fiquei parado, olhando-a, sentindo-me ser inundado por perguntas que antes não haviam passado pela minha cabeça. Agora, prestando mais atenção na garota, realmente parecia haver algo de errado.
Perguntar diretamente a faria recuar. Eu não a conhecia, afinal. Trocáramos algumas palavras, nada além disso. O que eu podia oferecer? Uma conversa agradável. Poderia tentar distrai-la. O que... Balancei a cabeça. Estava pensando demais. E parecia não ter ouvido algo que ela havia dito.
— Perdão? — Balancei a cabeça imperceptivelmente, dando-me tempo para rearrumar as ideias.
Ela se aproximou. Observei-a, dessa vez de modo superficial, sem me afundar nos pensamentos. A cor alva de sua pele era quase tão branca quanto a neve e igualmente delicada. Seu rosto tinha sardas, mas não eram exageradas ou desnecessárias. Pareciam se encaixar perfeitamente em seu rosto. E o cabelo ruivo destacava-se como se houvessem acendido uma fogueira no bosque.
Ela era bonita. E é claro que estou sendo eufêmico.
Aceitei sua mão estendida e me pus de pé. Sorri, sem saber ao certo o que fazer.
— Bom, eu estou aqui, fora do chalé, observando o espetáculo particular que uma ótima patinadora me ofereceu — brinquei, fazendo um gesto na direção do rio congelado. — E você? Aposto que o seu chalé deve estar propriamente aquecido — frisei as mesmas palavras. — Aliás, pode tentar não fugir muito do inglês?
Louíse Sattërlee
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nos quintos.
Re: Local Público: Bosque Invernal
“Eu só que-querria que s-sou-soubesse que se um sonho seu é d-destrruído, v-você não tem o m-mínimo d-dirreito de e-estrragarr os dos o-outrros.”, soluçava enquanto falava, gaguejando as palavras de uma forma difícil de entender por entre o choro. Limpei algumas lágrimas antes de sair em busca do aparelho quebrado, sentindo meu coração se despedaçar ainda mais, minha alma perder-se no vazio e minha mente trazer à tona lembranças que eram guardadas com tanto carinho dentro de um mísero telefone celular. Repreendi-me pela futilidade, mas só depois de ver meu aparelho com peças danificadas, bem ali, na minha frente, que me dei conta de quão importante ele era para mim. Curvei-me para pegar todos os pedaços, deixando o garoto chorando no ponto em que estivera anteriormente. Quando levantei-me novamente, o peso de meu corpo parecia ter duplicado.
Minhas pernas mal saíam do lugar e o sofrimento que eu tinha para fazê-las se levantarem era enorme. Eu sabia o que ele esperava. Ele sabia que o que havia feito fora uma atitude errônea, ou pelo menos havia concluído aquilo depois de minha última fala. Ele esperava e almejava por uma punição. E foi o que eu fiz – pelo menos na minha concepção de criação.
Deixei que as últimas lágrimas corressem por meu rosto, formando uma pequena e visível trilha pelas minhas bochechas. Levantei a cabeça, arrebitando o nariz da forma mais francesa que poderia encontrar em minhas memórias atrapalhadas pela falta do aparelho celular. E caminhei. Caminhei sem uma direção pré-definida; caminhei para fora dali; caminhei com uma expressão tão fria quanto o clima congelante do inverno francês, passando pelo menino, ignorando seu choro, sem ao menos olhar para trás na espera de um pedido de desculpas que nunca viria.
Minhas pernas mal saíam do lugar e o sofrimento que eu tinha para fazê-las se levantarem era enorme. Eu sabia o que ele esperava. Ele sabia que o que havia feito fora uma atitude errônea, ou pelo menos havia concluído aquilo depois de minha última fala. Ele esperava e almejava por uma punição. E foi o que eu fiz – pelo menos na minha concepção de criação.
Deixei que as últimas lágrimas corressem por meu rosto, formando uma pequena e visível trilha pelas minhas bochechas. Levantei a cabeça, arrebitando o nariz da forma mais francesa que poderia encontrar em minhas memórias atrapalhadas pela falta do aparelho celular. E caminhei. Caminhei sem uma direção pré-definida; caminhei para fora dali; caminhei com uma expressão tão fria quanto o clima congelante do inverno francês, passando pelo menino, ignorando seu choro, sem ao menos olhar para trás na espera de um pedido de desculpas que nunca viria.
Aimée Masney
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Aquilo era mais duro do que qualquer soco ou qualquer coisa que sofri em toda minha vida. Andar de tal forma era típico dos franceses e trouxe uma sensação pior do que qualquer outra reação dela. "Desculpe...", disse em um tom quase sussurrado. Virei minha cabeça, vendo-a andar para longe e aquilo despertou algo muito maior do que desejo pela ruiva. Eu precisava me desculpar decentemente. Precisaria pisar em meu orgulho para ter o perdão dela e precisaria de muito, muito esforço para conseguir ver algo parecido com um sorriso no rosto dela. Isso irrita muito. "AIMÉE!"
Ela já estava longe demais. Meu choro se intensificou e dei passos largos rumo ao chalé, tendo caído algumas vezes no processo. Era doloroso, pesado e pior do que um pesadelo. Mas aquilo tudo era esquisito e desagradável. A semente estava plantada e eu não poderia imaginar, nem em meus maiores sonhos, que havia acontecido de uma forma tão atípica.
Ela já estava longe demais. Meu choro se intensificou e dei passos largos rumo ao chalé, tendo caído algumas vezes no processo. Era doloroso, pesado e pior do que um pesadelo. Mas aquilo tudo era esquisito e desagradável. A semente estava plantada e eu não poderia imaginar, nem em meus maiores sonhos, que havia acontecido de uma forma tão atípica.
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
It's a Brand New Day...
Acordar com o vento frio do Inverno não era uma coisa muito legal. Mas eu estava feliz, pois era a única estação onde meus sentimentos se mesclariam com o clima: frios e dolorosos. Me levantei sorrindo e fui até o banheiro de meu quarto para me arrumar. Vesti uma blusa de tecido grosso e gola bem alta, cobrindo o pescoço. Nela tinha uma pequena nuvem no centro, e parte de meu físico pouco definido estava destacado no troco e nos braços.
Usei uma calça negra como as asas de um corvo e botas altas de justas da mesma cor. Coloquei um casaco azul para suportar o frio e pendurei minha sacola de areia nas costas, a dog tag no pescoço e a máscara para dormir por cima do cordão da dog tag. Saí do chalé e senti uma onda de frio invadir meu corpo. Tremi um pouco e apertei o casaco em meu peito.
Havia um lugar que fora recentemente anunciado para a diversão dos campistas, um Bosque Invernal. Caminhei até lá sorrindo e vendo os filhos de Quione e Eos jogarem bolas de neve uns nos outros. As árvores das florestas estavam cobertas com finas camadas de neve e o dia sorria para toda a Colina Meio-Sangue.
Antes de chegar no bosque, uma menina passou correndo por mim. Seu choro me alarmou e eu me virei para ela. Cabelo ruivo, olhos dourados, expressão sonolenta. Era uma meia-irmã, com toda a certeza. Deixei a garota ir e procurei o motivo de sua tristeza. Lá estava. Um rapaz alto, com roupas negras e um ar mafioso. Sibilei ao pensar que ele teria feito a garota chorar. Me aproximei vagarosamente dele, mas ele saiu e esbarrou em mim.
- obs:
- Interagindo com Pablo
Chelsea H. Drevoir
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Re: Local Público: Bosque Invernal
Estava indo embora. Tudo ficaria bem depois de pregar os olhos e acordar mais tarde. Não era como se fosse fácil ficar a noite inteira ali, num piscar de olhos... Resposta errada. Eu não tinha percebido antes que já estava claro. Quanto tempo fiquei ali, chorando feito um moleque fraco? Quanto tempo demorei para que pudesse me mover e tentar sair dali? Absurdo. Não dava para ficar naquela situação e, ter perdido tanto tempo fraquejando me irritou profundamente
Péssima hora para qualquer um falar comigo e, ainda mais, esbarrar em mim e derrubar meu Fedora. O garoto não me viu, obviamente, mas o meu lindo Fedora estava lá no chão, local bem diferente do que deveria estar. A raiva só aumentou e isso não era muito saudável... Meu Fedora...! "Corra. MEU FEDORA!", disse enquanto me abaixava para pegar o chapéu e analisar se havia danificado de alguma forma. O chapéu que muitos conheciam por conta filmes como 'O poderoso chefão' era o acessório número um de qualquer mafioso. Tocá-lo ou danificá-lo era ferir o orgulho de qualquer um da máfia e o fazer enquanto o mafioso está com raiva é ainda pior.
Cerrei o punho, encarando-o da forma mais dura que conseguia. No fundo, sabia que tudo o que o garoto seria capaz de ver era algo como um garoto com olhos avermelhados de choro e uma expressão tão dolorida que daria pena. Mas era o meu chapéu precioso. Não dava para não encarar.
- Observação:
- Interagindo com Matias Blake
Pablo C. Deathstalker
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Re: Local Público: Bosque Invernal
It's a Brand New Day...
Comecei a rir quando o rapaz eu esbarrei ficou bravo com o fato do chapéu dele ter caído na neve. Olhando de maneira mais atenta, percebi nele traços de deuses noturnos. Ah, sim, ele era o indicado para conversar comigo. Mas antes... brincar um pouco não faria mal.
- Oh, sweetie - fiz uma pequena contração com meus lábios, simulando pena. - Seu pobre chapéu se machucou? Ou melhor... você machucou minha irmã que acabou de sair?
Estiquei minha língua até o queixo e fiz uma careta de susto para ele. Depois comecei a rir enquanto soprava no chapéu do rapaz para tirar a neve. Fiz um sinal para que ele me seguisse até uma pedra perto de uma das fronteiras do bosque. Me sentei na rocha e olhei para o garoto.
- Por seus olhos e sua aparência, és filho de algum deus da noite, acertei? - Meus lábios se esticaram em um sorriso.
- obs:
- Interagindo com Pablo
Chelsea H. Drevoir
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