Enfermaria Central
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Enfermaria Central
ENFERMARIA CENTRAL |
A Enfermaria
Na enfermaria geral são encontrados diversos curandeiros de plantão. Os atendimentos são feitos em uma ala semelhante a um pronto socorro, com salas pequenas, individuais, cada uma com uma maca e o básico para o atendimento. Aqueles que necessitam de cuidados maiores são levados ao centro cirúrgico, passando pelo atendimento e depois direcionados aos quartos de recuperação - geralmente quartos grandes, divididos por 4 ou mais semideuses em camas individuais, com direito a um banheiro e uma televisão por quarto. Todos recebem café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e chá da noite.
ENFERMARIA GERAL
Aqui, cada semideus pode recuperar até 200 de HP e MP por postagem, a depender da qualidade narrativa. A cura adicional se dá pela mistura de tecnologias e pela estrutura especializada, mais preparada do que a do acampamento.
Aguarde até que um staffer avalie sua postagem ou, se preferir, faça o pedido da avaliação no tópico adequado (clique aqui).
156 - ExStaff
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Re: Enfermaria Central
HOSPITAL EVERYBODY WANTS TO RULE THE WORLD |
SEEK MY ATTENTION AT YOUR PERIL
Era ser muito inocente ou muito imbecil para pensar que vivendo como um semideus era possível ter um segundo de paz, e ainda bem que Eden não era nenhuma dessas coisas ou estaria muito decepcionada por ter sido acordada numa fria manhã de sábado para ter que lidar com a cagada dos outros, principalmente porque a cagada envolvia andar por um mar de aranhas venenosas e se enfiar em um buraco.
Parece meio inacreditável mas era o que tinha acontecido. A filha de Nyx acordara naquela manhã com batidas escandalosas na sua porta, era um monitor avisando que a praia de fogos tinha sido totalmente invadida por aranhas e todos deveriam seguir para longe. Quando questionou que medidas seriam tomadas para a resolução do problema foi totalmente ignorada tanto pelo monitor quanto pelos companheiros de chalé, então resolveu tomar as rédeas da situação e resolver tudo sozinha. Resultado: Tinha o corpo coberto de bolhinhas vermelhas e irritadas que já estavam em carne viva de tanto coçar, mas seu rosto inchado demonstrava uma expressão orgulhosa enquanto mancava de encontro ao hospital.
Para evitar qualquer tipo de problemas com a staff, Eden esperou que a poeira baixasse antes de se esgueirar para o hospital. Não queria ter que dar maiores explicações. A construção era simples e seguia o padrão meio praiano de todo o resto do acampamento. Eden subiu as escadas da frente e dirigiu-se para uma moça de cabelos volumosos e ondulados que estava distraída organizando alguns materiais de origem duvidosa numa estante.
— Com licença. — Disse num tom um tanto alto para anunciar sua presença.
— Pois nã...MEUS DEUSES! — O sorriso acolhedor que a jovem começara a esboçar imediatamente transformou-se num olhar de susto e preocupação. Ela subitamente de aproximou, invadindo o espaço pessoal de Eden para analisar sua situação.— O que aconteceu com você?
— Hã... — Olhou para os lados desesperada em busca de algo que lhe fizesse ganhar tempo para inventar alguma história que não lhe entregasse. Infelizmente tudo que encontrou foi o crachá de identificação da jovem que tinha escrito "Emilia Paisley" e "Curandeira" logo abaixo. — Então, Emilia. — Tentou sorrir mas todo o lado esquerdo do seu rosto parecia estar enrijecendo. — Eu me machuquei enquanto fugia das aranhas e fui pega. — Alegou com a maior cara de pau que pode reunir. — E acho que estou tento uma reação alérgica. Pode me ajudar? — Enquanto se explicava, Emilia já a encaminhava para um dos leitos e começava a examinar as feridas. Eden agradeceu mentalmente a Nyx pela falta de perguntas invasivas da curandeira e ambas permaneceram em silencio durante o processo.
A curandeira virou-se novamente para a cabine de remédios suspeitos e voltou sem seguida com um pilão e alguns potes de vidro cheios de gosma. Eden apenas fechou os olhos e fingiu que o som molhado que ouvia ali era apenas uma pomada sendo preparada por um farmacêutico mortal. Mesmo que já vivesse a 2 verões no acampamento, ainda não se acostumou a medicina alternativa e nojenta dos gregos e naquela altura do campeonato preferia nem saber.
Após a higienização corriqueira, sentiu uma geleca fria e densa tocar sua pele e não pode deixar se de encolher toda, era uma mistura de medo e nojinho, mas por onde ela passava, deixava para trás uma mistura de alívio e frescor. Eden pouco a pouco foi relaxando e cedendo aos toques delicados e eficientes de Emilia, que em poucos minutos já havia finalizado tudo.
— Não precisa ficar toda travada, já está tudo bem. — Disse a curandeira, e Eden finalmente abriu os olhos. Seu corpo estava parcialmente limpo e onde antes estava uma confusão de bolhas e infecção, agora havia apenas uma pele irritada em cicatrização. — Não tome banho por umas 8 horas para manter o efeito das ervas e fique em repouso. — Instruiu enquanto anotava algo num pedaço de papel branco similar a um atestado. — Apresente isso aqui a algum monitor, vai te isentar de tarefas externas por dois dias. — Eden assentiu recebendo o papel cuidadosamente dobrado. — Mais tarde você toma isso aqui. — Emilia finalizou entregando-lhe um comprimido branco.
— O que é isso? Um olho de cabra mágico mergulhado em gosma divina — Disse rindo enquanto descia da cama. Emilia a encarou com uma expressão estranha no rosto.
— Isso é um anti alérgico.
— Oh. — Corou e tratou de guardar seus recém adquiridos pertences. — Obrigada. — Murmurou e virou-se para a saída tentando reunir os caquinhos de sua dignidade.
Parece meio inacreditável mas era o que tinha acontecido. A filha de Nyx acordara naquela manhã com batidas escandalosas na sua porta, era um monitor avisando que a praia de fogos tinha sido totalmente invadida por aranhas e todos deveriam seguir para longe. Quando questionou que medidas seriam tomadas para a resolução do problema foi totalmente ignorada tanto pelo monitor quanto pelos companheiros de chalé, então resolveu tomar as rédeas da situação e resolver tudo sozinha. Resultado: Tinha o corpo coberto de bolhinhas vermelhas e irritadas que já estavam em carne viva de tanto coçar, mas seu rosto inchado demonstrava uma expressão orgulhosa enquanto mancava de encontro ao hospital.
Para evitar qualquer tipo de problemas com a staff, Eden esperou que a poeira baixasse antes de se esgueirar para o hospital. Não queria ter que dar maiores explicações. A construção era simples e seguia o padrão meio praiano de todo o resto do acampamento. Eden subiu as escadas da frente e dirigiu-se para uma moça de cabelos volumosos e ondulados que estava distraída organizando alguns materiais de origem duvidosa numa estante.
— Com licença. — Disse num tom um tanto alto para anunciar sua presença.
— Pois nã...MEUS DEUSES! — O sorriso acolhedor que a jovem começara a esboçar imediatamente transformou-se num olhar de susto e preocupação. Ela subitamente de aproximou, invadindo o espaço pessoal de Eden para analisar sua situação.— O que aconteceu com você?
— Hã... — Olhou para os lados desesperada em busca de algo que lhe fizesse ganhar tempo para inventar alguma história que não lhe entregasse. Infelizmente tudo que encontrou foi o crachá de identificação da jovem que tinha escrito "Emilia Paisley" e "Curandeira" logo abaixo. — Então, Emilia. — Tentou sorrir mas todo o lado esquerdo do seu rosto parecia estar enrijecendo. — Eu me machuquei enquanto fugia das aranhas e fui pega. — Alegou com a maior cara de pau que pode reunir. — E acho que estou tento uma reação alérgica. Pode me ajudar? — Enquanto se explicava, Emilia já a encaminhava para um dos leitos e começava a examinar as feridas. Eden agradeceu mentalmente a Nyx pela falta de perguntas invasivas da curandeira e ambas permaneceram em silencio durante o processo.
A curandeira virou-se novamente para a cabine de remédios suspeitos e voltou sem seguida com um pilão e alguns potes de vidro cheios de gosma. Eden apenas fechou os olhos e fingiu que o som molhado que ouvia ali era apenas uma pomada sendo preparada por um farmacêutico mortal. Mesmo que já vivesse a 2 verões no acampamento, ainda não se acostumou a medicina alternativa e nojenta dos gregos e naquela altura do campeonato preferia nem saber.
Após a higienização corriqueira, sentiu uma geleca fria e densa tocar sua pele e não pode deixar se de encolher toda, era uma mistura de medo e nojinho, mas por onde ela passava, deixava para trás uma mistura de alívio e frescor. Eden pouco a pouco foi relaxando e cedendo aos toques delicados e eficientes de Emilia, que em poucos minutos já havia finalizado tudo.
— Não precisa ficar toda travada, já está tudo bem. — Disse a curandeira, e Eden finalmente abriu os olhos. Seu corpo estava parcialmente limpo e onde antes estava uma confusão de bolhas e infecção, agora havia apenas uma pele irritada em cicatrização. — Não tome banho por umas 8 horas para manter o efeito das ervas e fique em repouso. — Instruiu enquanto anotava algo num pedaço de papel branco similar a um atestado. — Apresente isso aqui a algum monitor, vai te isentar de tarefas externas por dois dias. — Eden assentiu recebendo o papel cuidadosamente dobrado. — Mais tarde você toma isso aqui. — Emilia finalizou entregando-lhe um comprimido branco.
— O que é isso? Um olho de cabra mágico mergulhado em gosma divina — Disse rindo enquanto descia da cama. Emilia a encarou com uma expressão estranha no rosto.
— Isso é um anti alérgico.
— Oh. — Corou e tratou de guardar seus recém adquiridos pertences. — Obrigada. — Murmurou e virou-se para a saída tentando reunir os caquinhos de sua dignidade.
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thank you secret from TPO.
Eden T. Serwyn
Filhos de NyxPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Eden T. Serwyn
Okay vamos lá.Sua narração é ótima, e você já sabe disso. Flui bem, sem nenhum problema de fluidez e coerência. O que me incomodou um pouquinho foi a forma com que os parágrafos caminham. Alguns deles são um tanto quanto longos e têm poucas pausas, sejam elas vírgulas ou pontos finais. Além disso, eu gostaria que você tivesse um cuidadinho com falas coloridas. Tente trabalhar com tons escuros, para não prejudicar a leitura. No mais, parabéns!
- PONTUAÇÃO:
— Coerência: 44 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia 6 de 10 possíveis
Total: 90 pontos (multiplicador = 2): 180 MP/HP recuperados.
Atualizado
por Psiquê
156 - ExStaff
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Re: Enfermaria Central
Minha cabeça latejava após o impacto contra o chão do chalé de Demeter ao mesmo tempo em que minhas mãos, doloridas devido a quebra de todas as unhas, me incomodavam. Não tinha pensado em momento algum que uma simples ajuda se transformaria em todo aquele transtornos, criado por um dos campistas entediados. ”Preciso descansar um pouco e cuidar dos meus ferimentos.” Pensei, observando o vai e vem dos poucos semideuses que se encontravam por ali.
Caminhava pelo acampamento, saído da floresta após ajudar a dríade que havia me irritado um pouco com seu jeito, apenas tentando não me ligar muito na dor que sentia. Tinha feito muito esforço em combate, uma luta desnecessária gerada por alguém sem nada para fazer. De fato aquilo tinha me deixado desconfortável, ainda mais o fato de ter sido deixado sozinho contra aqueles dois autômatos. Mas enfim, agora já não interessava mais.
Assim que adentrei à enfermaria um dos curandeiros se aproximou. Um garoto jovem, aparentando seus dezoito anos, com uma cabeleira loira e lisas, olhos azuis cristalinos e uma pele bronzeada. Pelo que pude perceber era um dos filhos de Apolo, os mesmos possuíam características muito semelhantes.
— Pelo visto se meteu em alguma confusão, não é mesmo? O rapaz despejava um pequeno sorriso em seu rosto, após fazer tal pergunta. Eu não precisava responder, estava estampado na minha face. Expressava minhas dores, tanto na cabeça quanto nas mãos, de forma involuntária e direta. Apenas anui com a cabeça, respondendo a pergunta.
Ele então estendeu sua mão em minha direção, como forma de cumprimento, e se apresentou. — Bem, fique tranquilo, irei te ajudar. Chamo-me, Klaus Morrigan. Levei a destra até a dele, não apertando muito devido ao ferimento, e me apresentando também. — Eu sou Vincent, Valentine.
Após as apresentações, o jovem me levou até uma sala. Era pequena, porém limpa e aconchegante, com vários tipos de equipamentos para fazer curativos e outras coisas do tipo. Havia uma maca bem ao canto, forrada com um fino lençol branco além de possuir um travesseiro. — Sente-se na maca e relaxe um pouco. Pediu, usando um tom de voz mediano e calmo.
Não esperei muito, dei alguns poucos passos até a cama e sentei. Ele então mexeu em algumas coisas e em seguida veio em minha direção. — Pelo que estou vendo não é nada grave, suas unhas estão quebradas e isso é fácil de resolver, seu corpo está fadigado e precisar ser revitalizado, mas fora isso você está muito bem. Dito isso ele se aproximou, ficando a cerca de alguns centímetros de mim.
Um leve suspiro escapou do garoto, que em seguida fechou seus olhos enquanto juntava ambas as mãos. Eu sabia o que ele estava fazendo, não tinha sido a primeira vez que aparecia na enfermaria para tratar algum ferimento ou outra coisa do tipo. Comecei então a escutar o que me parecia ser uma cantiga, que durou alguns poucos segundos. Pude observar suas mãos, tomadas por uma coloração dourada, ainda unidas. Ele não parou por ali, iniciou logo em seguida uma nova cantiga, mesclando uma coloração prateada com a dourada que já embuia ambas as mãos.
Aquilo levou apenas alguns minutos, ele segurou minhas mãos deixando aquela energia emanar do seu corpo. Senti ela tomar o meu por inteiro, relaxando meus músculos e minha mente, acabando com as dores que eu sentia. Minhas unhas já não se encontravam mais quebradas, e isso era bom.
Foi algo muito rápido, assim que ele terminou pediu para que eu tomasse cuidado. — Pronto, agora está novo em folha. Tome cuidado. Está liberado. Por mais que ele me pedisse para tomar cuidado nós, filhos de Deuses, sempre encontrávamos algum perigo pelo caminho e ele sabia disso, por isso apenas deixei um pequeno sorriso escapar e parti, agradecendo pela ajuda. — Pode deixar, vou tentar. Obrigado pela ajuda. Abri a porta da pequena sala e voltei a caminhar, retornando para meu chalé para descansar um pouco.
Caminhava pelo acampamento, saído da floresta após ajudar a dríade que havia me irritado um pouco com seu jeito, apenas tentando não me ligar muito na dor que sentia. Tinha feito muito esforço em combate, uma luta desnecessária gerada por alguém sem nada para fazer. De fato aquilo tinha me deixado desconfortável, ainda mais o fato de ter sido deixado sozinho contra aqueles dois autômatos. Mas enfim, agora já não interessava mais.
Assim que adentrei à enfermaria um dos curandeiros se aproximou. Um garoto jovem, aparentando seus dezoito anos, com uma cabeleira loira e lisas, olhos azuis cristalinos e uma pele bronzeada. Pelo que pude perceber era um dos filhos de Apolo, os mesmos possuíam características muito semelhantes.
— Pelo visto se meteu em alguma confusão, não é mesmo? O rapaz despejava um pequeno sorriso em seu rosto, após fazer tal pergunta. Eu não precisava responder, estava estampado na minha face. Expressava minhas dores, tanto na cabeça quanto nas mãos, de forma involuntária e direta. Apenas anui com a cabeça, respondendo a pergunta.
Ele então estendeu sua mão em minha direção, como forma de cumprimento, e se apresentou. — Bem, fique tranquilo, irei te ajudar. Chamo-me, Klaus Morrigan. Levei a destra até a dele, não apertando muito devido ao ferimento, e me apresentando também. — Eu sou Vincent, Valentine.
Após as apresentações, o jovem me levou até uma sala. Era pequena, porém limpa e aconchegante, com vários tipos de equipamentos para fazer curativos e outras coisas do tipo. Havia uma maca bem ao canto, forrada com um fino lençol branco além de possuir um travesseiro. — Sente-se na maca e relaxe um pouco. Pediu, usando um tom de voz mediano e calmo.
Não esperei muito, dei alguns poucos passos até a cama e sentei. Ele então mexeu em algumas coisas e em seguida veio em minha direção. — Pelo que estou vendo não é nada grave, suas unhas estão quebradas e isso é fácil de resolver, seu corpo está fadigado e precisar ser revitalizado, mas fora isso você está muito bem. Dito isso ele se aproximou, ficando a cerca de alguns centímetros de mim.
Um leve suspiro escapou do garoto, que em seguida fechou seus olhos enquanto juntava ambas as mãos. Eu sabia o que ele estava fazendo, não tinha sido a primeira vez que aparecia na enfermaria para tratar algum ferimento ou outra coisa do tipo. Comecei então a escutar o que me parecia ser uma cantiga, que durou alguns poucos segundos. Pude observar suas mãos, tomadas por uma coloração dourada, ainda unidas. Ele não parou por ali, iniciou logo em seguida uma nova cantiga, mesclando uma coloração prateada com a dourada que já embuia ambas as mãos.
Aquilo levou apenas alguns minutos, ele segurou minhas mãos deixando aquela energia emanar do seu corpo. Senti ela tomar o meu por inteiro, relaxando meus músculos e minha mente, acabando com as dores que eu sentia. Minhas unhas já não se encontravam mais quebradas, e isso era bom.
Foi algo muito rápido, assim que ele terminou pediu para que eu tomasse cuidado. — Pronto, agora está novo em folha. Tome cuidado. Está liberado. Por mais que ele me pedisse para tomar cuidado nós, filhos de Deuses, sempre encontrávamos algum perigo pelo caminho e ele sabia disso, por isso apenas deixei um pequeno sorriso escapar e parti, agradecendo pela ajuda. — Pode deixar, vou tentar. Obrigado pela ajuda. Abri a porta da pequena sala e voltei a caminhar, retornando para meu chalé para descansar um pouco.
- Considerações:
- Magias Usadas:
- Passivas:
- Conhecimento médico (Nível 1)
Os aprendizes de Asclépio são especialistas em artes da medicina (inclusive suas ramificações e especialidades), possuindo um conhecimento equivalente ao de um estudante de medicina em faculdade de ensino relevante. Assim, eles são os únicos que podem abrir enfermarias no Acampamento Meio-Sangue, passar prescrições médicas, interpretar receitas de efeito curativo e diagnosticar algum problema de saúde, além de ministrar primeiros socorros básicos, em ferimentos leves e superficiais. É necessário ressaltar que, como um estudante, ele apenas possui o conhecimento básico, então ainda necessita de prática e poderá errar inicialmente. Adicionalmente, podem lidar com equipamentos médicos, desde um estetoscópio até um bisturi: qualquer que seja o instrumento médico, o aprendiz de Asclépio saberá utilizá-lo com perfeição, intuindo sua serventia. Não identifica substâncias, apenas itens. A utilização dos instrumentos deve ser interpretada e, se for usada de forma errônea, ignorada. No caso de bisturis e itens que podem ser utilizados em combate, a perícia engloba apenas o uso cirúrgico-medicinal.[Modificado, englobando Perícia com Equipamentos médicos]
Conforto Restaurador (Nível 2)
Ao realizar um exame prévio e acomodar um paciente em sua enfermaria, recepcionando-o e tratando com cuidado, no ambiente adequado e modificado com as condições especiais para isso, o paciente fica mais predisposto ao tratamento e assim as habilidades do curandeiro tornam-se mais efetivas, ampliando o valor restaurado em 20% (arredondado para baixo, mínimo de 1 ponto). Por ser necessário certo preparo anterior, somente funciona na enfermaria ou em situações de conforto. Não afeta a si próprio, obviamente. Não serve para cicatrizar ou quaisquer outros efeitos, apenas a recuperação de vida; para obter tais efeitos, deve-se, ao menos por enquanto, utilizar de métodos convencionais. [Modificado de ativo para passivo, antigo "Boas vindas curadoras"]
Olhar Clínico (Nível 13)
Há uma espécie de lenda urbana que diz “grandes médicos sabem o que o paciente sente apenas de olho”. Pois bem, isso se aplica aos aprendizes, mas de uma forma diferente: ao avistar alguém, consegue “ver” as informações de saúde deste indivíduo (por exemplo, possíveis fraturas, doenças, batimentos cardíacos, oxigenação, vida, energia e situações psicológicas e sociais naturais). Estas informações aparecem em forma de dados e gráficos para o aprendiz, como na tela de um monitor de hospital. Algumas informações, como situações psicológicas e sociais só se aplicam a pessoas que deixarem o curandeiro ter esse conhecimento, o que resume a, normalmente, aliados. Isso faz com que seus diagnósticos agora sejam mais precisos, mas podem ser enganados por meios mágicos e poderes que alterem sua percepção.
- Ativas:
- Curar ferimentos (Nível 1)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração dourada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do HP do alvo com o toque direto. A cura será equivalente ao custo de Mp deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo de cura = 4). Pode ser utilizado sobre si mesmo. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado. [Modificado]
Toque Energético (Nível 3)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração prateada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do MP do alvo com o toque direto. A restauração será equivalente ao custo de MP deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo 1). Não pode ser utilizado sobre si mesmo. Para fins de gasto de MP e cálculo de recuperação, é considerado um poder nível 1. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado.
- Armas Levadas:
David B. Smith
Filhos de ÉoloPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Vincent V. Valentine
Fala filhote! Olha, não sei como tu se machucou, mas está em boas mãos, as suas já que o texto ficou muito bom. Devo ressaltar, contudo, um mínimo erro de concordância em:Vincent V. Valentinese transformaria em todo aquele transtornosAlgo que me chamou atenção, mas que não tira o mérito de nenhuma parte do seu texto. No mais, parabéns!
- PONTUAÇÃO:
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia 10 de 10 possíveis
Total: 100 pontos (multiplicador = 2): 200 MP/HP recuperados.
Atualizado
por Éolo
143 - ExStaff
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Re: Enfermaria Central
Enfermaria
Hey, Doc!
Estava sentado na sala de espera. Semideuses debilitados passavam por ele mancando, enfaixados, chorando e sangrando por todos os lugares. Vitor batia o calcanhar tentando se acalmar. Esperar não era o forte dele. Além disso, a ferida no pescoço já estava deixando seus nervos à flor da pele.
– Você é o próximo, filho de Ares. – Uma garota segurava uma prancheta e sorria. Como ela conseguia manter um sorriso em meio a tanto caos, o semideus não fazia ideia.
A passos rápidos e largos, Vitor seguia para a sala indicada.
– Bom dia, doutor.
– Olá, Vitor. – O garoto era mais novo que ele, com certeza. Usava um jalequinho simples e um estetoscópio no pescoço. Loiro, olhos castanhos, inclusive, muito vivos, e um nariz pontudo enorme. Ele apontou para a maca no canto da sala. – O que está sentindo? Tem alguma ferida?
– Uma ferida feia no pescoço. – Ele pôs a mão na nuca. – E o cansaço está me matando.
– Nada fora do normal, graças aos deuses. – Ele abriu um sorriso. – Se deite de bruços e me aguarde.
O curandeiro foi até a prateleira na lateral da sala. Olhou para os frascos e potes que tinha. Pegou uma cuia e uma colher de madeira, cinco frascos de cores diferentes e uma caixa preta. Colocou tudo numa mesinha ao lado da maca.
– Uma poção simples, uma dose de revitalizador e um pouco de hidromel vão ajudar neste caso.
Vitor não sabia se o garoto estava falava sozinho ou explicava o processo. Preferiu ficar apenas observando.
De inicio, o curandeiro pegou um frasco azul e amarelo, derramando-os bem devagar ao mesmo tempo na cuia. Abriu a caixa - que quando aberta, se assemelhava a uma caixa de ferramentas com pequenos compartimentos-, pegou um pozinho estranho e jogou na mistura enquanto mexia com a colher. Por fim, ele colocou a mão em cima da cuia, sussurrou poucas palavras. A mão dele brilhou e o líquido também. A coloração ficou verde escura e o cheiro era bem forte e azedo.
– Eu vou ter que beber isso?
– Não. Agora relaxe o corpo.
O curandeiro subiu a colher testando a consistência do líquido, estava bem pastoso.
– Perfeito… – Ele disse satisfeito.
Pondo a mão no produto, ele pegou uma boa quantidade e passou na ferida. Aquilo fez Vitor arrepiar dos pés à cabeça. No começo a pasta era gélida e ardeu muito, logo em seguida ficou fervendo, como se a ferida estivesse abrindo cada vez mais.
– Ai! – O filho de Ares estremeceu, apertou os punhos com a dor.
– Calma, garoto! Está quase lá! – Ele falou meio assustado. – Não estrague o processo, por favor!
Vitor controlou a dor, estremeceu mais um pouco e tentou se acalmar. Respirou fundo tentando aliviar a sensação ruim que aquilo dava. Poucos segundos depois, sentiu a gosma esfriar e a dor no pescoço passar, apenas deixando uma leve dormência no local.
– Perfeito! – O curandeiro falou triunfante.
O semideus soltou o ar aliviado.
– Achei que filhos de Ares eram mais fortes.
– Não brinque com a sorte, doutor. – Vitor riu ainda um pouco atordoado. – Como é seu nome mesmo?
– Kevin, Kevin Magnussen, filho de Apolo. Pode se sentar.
Kevin não tirava o sorriso do rosto.
– Prazer, doutor.
Vitor sentou, pôs a mão na nuca. Completamente curado. Girou a cabeça e se sentiu aliviado por não precisar mais sofrer com aquilo.
O curandeiro voltou a atenção aos potes. Ele fazia tudo com uma facilidade enorme. Um frasco vermelho, um roxo e um laranja foram misturados dessa vez. Ele mexeu no sentido horário e anti-horário, formando um líquido preto. Vitor fez uma cara de desgosto. O curandeiro pegou na caixa outro pó estranho, jogou na cuia bem devagar. Depois, foi até a prateleira e pegou duas pétalas douradas de uma flor que Vitor não conhecia. Finalmente, misturou tudo na cuia, mexeu mais um pouco voltando a sussurrar coisas inaudíveis e a poção brilhou ficando prateada.
Kevin derramou a poção em um copo e entregou a Vitor. O filho de Ares deu de ombros, virou o copo e bebeu em poucos goles, era semelhante a um energético e tinha gosto de morango. Aos poucos, o garoto sentiu seus músculos ficarem mais leves e descansados, respirou fundo e conseguiu sentir cada parte do seu corpo mais viva.
– Excelente. – Ele disse ao filho de Apolo.
– Eu sei, eu sei. – Kevin levantou as mãos e deu de ombros sorrindo.
O garoto foi até a prateleira de novo e pegou um pequeno frasco.
– Agora tome isto. É hidromel. Vai deixar você melhor. E agora cuide para não voltar para cá tão cedo.
Vitor agradeceu e saiu da sala tomando o frasco aos poucos.
O
filho de Ares já havia perdido as contas de quantas vezes precisou ir à uma enfermaria mortal para se tratar; não era nada eficaz, já que maioria dos métodos mortais não funcionavam com ele. Sempre se perguntava se tinha alguma doença crônica por causa disso, em contraponto, sempre melhorava rapidamente quando tinha algum problema.Estava sentado na sala de espera. Semideuses debilitados passavam por ele mancando, enfaixados, chorando e sangrando por todos os lugares. Vitor batia o calcanhar tentando se acalmar. Esperar não era o forte dele. Além disso, a ferida no pescoço já estava deixando seus nervos à flor da pele.
– Você é o próximo, filho de Ares. – Uma garota segurava uma prancheta e sorria. Como ela conseguia manter um sorriso em meio a tanto caos, o semideus não fazia ideia.
A passos rápidos e largos, Vitor seguia para a sala indicada.
– Bom dia, doutor.
– Olá, Vitor. – O garoto era mais novo que ele, com certeza. Usava um jalequinho simples e um estetoscópio no pescoço. Loiro, olhos castanhos, inclusive, muito vivos, e um nariz pontudo enorme. Ele apontou para a maca no canto da sala. – O que está sentindo? Tem alguma ferida?
– Uma ferida feia no pescoço. – Ele pôs a mão na nuca. – E o cansaço está me matando.
– Nada fora do normal, graças aos deuses. – Ele abriu um sorriso. – Se deite de bruços e me aguarde.
O curandeiro foi até a prateleira na lateral da sala. Olhou para os frascos e potes que tinha. Pegou uma cuia e uma colher de madeira, cinco frascos de cores diferentes e uma caixa preta. Colocou tudo numa mesinha ao lado da maca.
– Uma poção simples, uma dose de revitalizador e um pouco de hidromel vão ajudar neste caso.
Vitor não sabia se o garoto estava falava sozinho ou explicava o processo. Preferiu ficar apenas observando.
De inicio, o curandeiro pegou um frasco azul e amarelo, derramando-os bem devagar ao mesmo tempo na cuia. Abriu a caixa - que quando aberta, se assemelhava a uma caixa de ferramentas com pequenos compartimentos-, pegou um pozinho estranho e jogou na mistura enquanto mexia com a colher. Por fim, ele colocou a mão em cima da cuia, sussurrou poucas palavras. A mão dele brilhou e o líquido também. A coloração ficou verde escura e o cheiro era bem forte e azedo.
– Eu vou ter que beber isso?
– Não. Agora relaxe o corpo.
O curandeiro subiu a colher testando a consistência do líquido, estava bem pastoso.
– Perfeito… – Ele disse satisfeito.
Pondo a mão no produto, ele pegou uma boa quantidade e passou na ferida. Aquilo fez Vitor arrepiar dos pés à cabeça. No começo a pasta era gélida e ardeu muito, logo em seguida ficou fervendo, como se a ferida estivesse abrindo cada vez mais.
– Ai! – O filho de Ares estremeceu, apertou os punhos com a dor.
– Calma, garoto! Está quase lá! – Ele falou meio assustado. – Não estrague o processo, por favor!
Vitor controlou a dor, estremeceu mais um pouco e tentou se acalmar. Respirou fundo tentando aliviar a sensação ruim que aquilo dava. Poucos segundos depois, sentiu a gosma esfriar e a dor no pescoço passar, apenas deixando uma leve dormência no local.
– Perfeito! – O curandeiro falou triunfante.
O semideus soltou o ar aliviado.
– Achei que filhos de Ares eram mais fortes.
– Não brinque com a sorte, doutor. – Vitor riu ainda um pouco atordoado. – Como é seu nome mesmo?
– Kevin, Kevin Magnussen, filho de Apolo. Pode se sentar.
Kevin não tirava o sorriso do rosto.
– Prazer, doutor.
Vitor sentou, pôs a mão na nuca. Completamente curado. Girou a cabeça e se sentiu aliviado por não precisar mais sofrer com aquilo.
O curandeiro voltou a atenção aos potes. Ele fazia tudo com uma facilidade enorme. Um frasco vermelho, um roxo e um laranja foram misturados dessa vez. Ele mexeu no sentido horário e anti-horário, formando um líquido preto. Vitor fez uma cara de desgosto. O curandeiro pegou na caixa outro pó estranho, jogou na cuia bem devagar. Depois, foi até a prateleira e pegou duas pétalas douradas de uma flor que Vitor não conhecia. Finalmente, misturou tudo na cuia, mexeu mais um pouco voltando a sussurrar coisas inaudíveis e a poção brilhou ficando prateada.
Kevin derramou a poção em um copo e entregou a Vitor. O filho de Ares deu de ombros, virou o copo e bebeu em poucos goles, era semelhante a um energético e tinha gosto de morango. Aos poucos, o garoto sentiu seus músculos ficarem mais leves e descansados, respirou fundo e conseguiu sentir cada parte do seu corpo mais viva.
– Excelente. – Ele disse ao filho de Apolo.
– Eu sei, eu sei. – Kevin levantou as mãos e deu de ombros sorrindo.
O garoto foi até a prateleira de novo e pegou um pequeno frasco.
– Agora tome isto. É hidromel. Vai deixar você melhor. E agora cuide para não voltar para cá tão cedo.
Vitor agradeceu e saiu da sala tomando o frasco aos poucos.
Vitor S. Magnus
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Re: Enfermaria Central
Vitor S. Magus
Sua narração é ótima, e você já sabe disso!
Flui bem, sem nenhum problema de fluidez e coerência. Você não precisava curar tanto e eu não encontrei nenhum erro à primeira vista. Parabéns!
- PONTUAÇÃO:
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta 15 de 15 possíveis
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Re: Enfermaria Central
I NEED A DOCTOR
HELP ME PLZ
Enquanto eu esperava, sentado no banco do corredor da enfermaria, não podia deixar de agradecer aos deuses por não estar machucado. Nas macas, diversos semideuses suspiravam e gemiam de dor, regressados de suas respectivas missões. Definitivamente era um dia cheio para os Curandeiros, e eu queria vazar dali o mais rápido possível.
Enquanto ruía algumas unhas da mão esquerda, uma garota trajando um jaleco duas vezes maior que ela apareceu na porta de um dos consultórios, sinalizando com a cabeça que eu podia entrar. Não demorei muito para fazê-lo e, quando vi, já estava sentado no leito do pequeno cômodo.
— Então... — A voz dela era cansada e rouca, como a de quem passara a noite gritando com pacientes e outros colegas de trabalho. — O que posso fazer por você, senhor...?
— Hunter. Joel Hunter. — Respondi, prontamente, enquanto a pequena doutora prendia os cabelos loiros e ondulados em um rabo de cavalo, utilizando uma laço que antes estava amarrado em seu pulso. — Só um pouco de cansaço de uma batalha recente, nada demais. Não vou tomar muito do seu tempo.
Minhas palavras pareciam ser música para os ouvidos da menina. Seus ombros, finalmente, relaxaram e sua expressão suavizou um pouco. Quase dava pra ouvir seus pensamentos: "finalmente alguém com algo normal, e não uma lança enfiada na nuca".
— Batalha recente, hum? — Ela perguntou, enquanto subia em um pequeno banco de madeira para alcançar um pequeno frasco em uma das diversas prateleiras espalhadas pelas paredes do consultório. — O que foi dessa vez? Cão Infernal? Semideus pirado?
— Minotauro Mecânico.
— Tá zoando, né? — A doutora, já com em posse do recipiente de vidro com um líquido verde musgo, parou no meio de sua trajetória até onde eu estava, me encarando divertida, com um meio sorriso estampado, contrastando com as olheiras de uma noite de plantão. — Olha, essa é nova. Impressionante que você não tenha nenhum arranhão.
— Sorte, eu acho. — Respondi, dando de ombros. — Além do mais, eu tive ajuda. Não era das melhores, mas eu tive.
— É, talvez seja isso. Toma. — Ela falou, me entregando o vidrinho. Seu conteúdo era, no mínimo, asqueroso. — Beba tudo de uma vez, e eu aconselho prender a respiração pra não sentir o gosto.
Assim o fiz. Prendi a respiração e virei o recipiente, deixando o líquido descer goela a dentro. Não tinha nada de anormal na sensação até eu sentir o líquido esquentar quando já estava praticamente no meu estômago. Inspirei e, infelizmente, senti um pequeno remanescente do sabor no meu paladar. Fiz uma careta, o que arrancou uma risada da minha cuidadora.
— Sempre fica um pouco na boca, não tem jeito. — Ela explicou, tomando o frasco da minha mão. — De qualquer forma, depois de uma boa noite de descanso você deve estar novo em folha. Pronto chutar a bunda de outro Boi de Ferro.
— Assim espero, doutora... — Estreitei os olhos para ver o nome bordado no jaleco da garota. — Richard?
— Meu jaleco está lavando, peguei esse emprestado. — A menina disse, revirando os olhos. — É Anne, senhor Hunter. Anne Peterson.
— Meh, prefiria Richard. — Comentei, dando de ombros enquanto levantava e ia em direção a saída. — Te em breve, Doc.
— Se você tiver sorte, não tão breve assim. — Ela respondeu, enquanto preenchia um formulário em sua prancheta.
Enquanto ruía algumas unhas da mão esquerda, uma garota trajando um jaleco duas vezes maior que ela apareceu na porta de um dos consultórios, sinalizando com a cabeça que eu podia entrar. Não demorei muito para fazê-lo e, quando vi, já estava sentado no leito do pequeno cômodo.
— Então... — A voz dela era cansada e rouca, como a de quem passara a noite gritando com pacientes e outros colegas de trabalho. — O que posso fazer por você, senhor...?
— Hunter. Joel Hunter. — Respondi, prontamente, enquanto a pequena doutora prendia os cabelos loiros e ondulados em um rabo de cavalo, utilizando uma laço que antes estava amarrado em seu pulso. — Só um pouco de cansaço de uma batalha recente, nada demais. Não vou tomar muito do seu tempo.
Minhas palavras pareciam ser música para os ouvidos da menina. Seus ombros, finalmente, relaxaram e sua expressão suavizou um pouco. Quase dava pra ouvir seus pensamentos: "finalmente alguém com algo normal, e não uma lança enfiada na nuca".
— Batalha recente, hum? — Ela perguntou, enquanto subia em um pequeno banco de madeira para alcançar um pequeno frasco em uma das diversas prateleiras espalhadas pelas paredes do consultório. — O que foi dessa vez? Cão Infernal? Semideus pirado?
— Minotauro Mecânico.
— Tá zoando, né? — A doutora, já com em posse do recipiente de vidro com um líquido verde musgo, parou no meio de sua trajetória até onde eu estava, me encarando divertida, com um meio sorriso estampado, contrastando com as olheiras de uma noite de plantão. — Olha, essa é nova. Impressionante que você não tenha nenhum arranhão.
— Sorte, eu acho. — Respondi, dando de ombros. — Além do mais, eu tive ajuda. Não era das melhores, mas eu tive.
— É, talvez seja isso. Toma. — Ela falou, me entregando o vidrinho. Seu conteúdo era, no mínimo, asqueroso. — Beba tudo de uma vez, e eu aconselho prender a respiração pra não sentir o gosto.
Assim o fiz. Prendi a respiração e virei o recipiente, deixando o líquido descer goela a dentro. Não tinha nada de anormal na sensação até eu sentir o líquido esquentar quando já estava praticamente no meu estômago. Inspirei e, infelizmente, senti um pequeno remanescente do sabor no meu paladar. Fiz uma careta, o que arrancou uma risada da minha cuidadora.
— Sempre fica um pouco na boca, não tem jeito. — Ela explicou, tomando o frasco da minha mão. — De qualquer forma, depois de uma boa noite de descanso você deve estar novo em folha. Pronto chutar a bunda de outro Boi de Ferro.
— Assim espero, doutora... — Estreitei os olhos para ver o nome bordado no jaleco da garota. — Richard?
— Meu jaleco está lavando, peguei esse emprestado. — A menina disse, revirando os olhos. — É Anne, senhor Hunter. Anne Peterson.
— Meh, prefiria Richard. — Comentei, dando de ombros enquanto levantava e ia em direção a saída. — Te em breve, Doc.
— Se você tiver sorte, não tão breve assim. — Ela respondeu, enquanto preenchia um formulário em sua prancheta.
YOU SHOULD HAVE KILLED ME WHEN YOU HAD THE CHANCE. |
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Joel Hunter
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Re: Enfermaria Central
Joel Hunter
Sua narração é ótima, e você já sabe disso! Flui bem, sem nenhum problema de fluidez e coerência. Você não precisava curar tanto e eu não encontrei nenhum erro à primeira vista. Parabéns!
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Re: Enfermaria Central
Kurt LeBeau – Try to not freak out!
Aquela manhã era particularmente incômoda. Isso devido às dores que sentia graças aos exercícios do dia anterior. Não era inesperado, eu nunca fazia aquecimentos, não me exercitava com frequência e quando o fazia, exagerava na dose.
Com dificuldade, realizei minha rotina diária: banho, arrumar a cama... Mas no lugar do bom café da manhã, fui até a enfermeira geral. Normalmente eu não gostava de médicos — e sim, vejo a ironia em querer ser curandeiro — mas aquela dor ia persistir por mais dois dias no melhor dos casos. Não quero sofrer isso tudo.
A enfermeira era um lugar calmo, deveria ser ótimo trabalhar naquele lugar, mas num lugar só meu talvez eu tivesse mais liberdade. De qualquer modo, não demorei muito a ser atendido. Um rapaz alto e cabelos loiros e lisos se aproximou e me orientou até uma maca vazia.
— E então, quais as suas queixas? — ele questionou com um grande sorriso no rosto e um olhar de quem já sabia.
— Olha, os impostos estão altos e o governo... — ele me olhava de sombrancelha levantada — Desculpe, faço piadas quando fico desconfortável. É apenas um dor de fadiga muscular, mas está bem incomoda.
— Ah, isso é bem simples. — o ouvi fazer uma pequena prece e enquanto levantava as mãos elas ficavam com brilho prateado e dourado. Ele seguiu fazendo movimentos lentos acima do meu corpo, com as palmas voltadas para mim.
— Então... — rompi o silêncio desconfortável — soube que ontem véi uma garota bastante machucada depois de cair da parede de escalada...
— Desculpe, não posso falar de outros pacientes. — ele respondeu na lata e voltou a se concentrar em me deixar melhor. Então continuei calado até que os brilhos cessaram.
Ele me pediu para que esperasse um pouco, tudo ficaria pronto depois que eu tomasse uma pequena poção que ele iria preparar. Aproveitei para observar com mais atenção o ambiente. Os curandeiros bem arrumados com suas roupas brancas andavam para todos os lados. Os mais experientes ensinavam aos novatos os procedimentos e preparo de poções mas todos tinham algo em comum: o colar de serpente.
Meu médico retornou com a poção em mãos, um líquido verde escuro do qual pude sentir seu cheiro forte à distância. Bebi o frasco todo de uma vez, não tinha interesse em demorar com o sabor dela na boca, embora não fosse de todo ruim
Aos poucos, a fome que sentia foi se esvaindo assim como a dor.
— Você ficará bem, mas não abuse. Você está dispensado, por enquanto, Sr. ... — ele encarou sua prancheta, confuso — olha só, parece que não perguntei o seu nome.
— Kurt LeBeau. — respondi enquanto descia da maca.
— Bom Sr. LeBeau, não abuse muito e estará ótimo em algumas horas.
Dia: de Treino Lugar: Complexo de EscaladaHumor: Queria estar dormindo. Vestindo: Alguma coisa.
“Another one bites the dust.”
“Another one bites the dust.”
Kurt LeBeau
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Re: Enfermaria Central
Kurt LeBeau
Gostei muito de como você relacionou à narração sua vontade de ser curandeiro, ficou realmente legal. De todo modo, preste um pouco de atenção ao revisar o texto, pois acabei encontrando um errinho bobo que poderia ser facilmente resolvido. O erro em questão é:
— soube que ontem véi uma garota bastante machucada depois de cair da parede de escalada...
Fora isso, parabéns!
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Re: Enfermaria Central
Enfermaria
template roubado do vitor bjss
Lavinia chegou na enfermaria central carregada por dois outros semideuses, cujas faces não se recordaria depois. Sua cabeça estava doendo demasiadamente por conta da pancada que levara ao ser atingida pela gárgula, quando foi jogada contra uma árvore. Não era daquela maneira que esperava terminar o dia quando levantou da cama pela manhã, mas também não era a pior situação em que poderia se encontrar.
Os curandeiros presentes no local estavam ocupados com outros vinte campistas, mas um deles conseguiu dar atenção para a filha de Despina assim que ela chegou. Ele e os dois meio-sangues que a carregavam abriram espaço em uma maca para que pudesse deitar-se, descansando pela primeira vez desde que a atividade havia começado. Haviam marcas roxas pela sua pele por toda a extensão de seu corpo, principalmente nas coxas e nas costas.
O seguidor de Asclépio prontamente buscou alguns elixires e deu à monitora para que bebesse, curando ao menos suas dores físicas e a mente confusa. Com os poderes do patrono, efetuou a cura dos ferimentos mais graves, cessando qualquer sangramento que estivesse acontecendo externamente.
— O que... aconteceu depois? — questionou Larousse após retomar a consciência brevemente.
Ouviu a explicação dos que estavam presentes e sentiu-se aliviada por saber que o Acampamento estava relativamente seguro. Sabia que não seria por muito tempo, e logo seria chamada na casa grande para ficar a par da situação. Sentia suas dores se esvaindo e as marcas de hematomas ficando levemente mais claras. Ainda demoraria um dia ou dois para se recuperar totalmente, mas sairia sem grandes cicatrizes.
Teve de ficar mais algumas poucas horas em repouso na enfermaria central para conseguir voltar ao chalé 23 sem ajuda. Essa era uma rotina que já tinha se acostumado, infelizmente. Deu até logo ao curandeiro que lhe atendera, que agora sabia que conhecia, e rumou no caminho de sua cama para uma noite de sono perturbada.
Lavinia chegou na enfermaria central carregada por dois outros semideuses, cujas faces não se recordaria depois. Sua cabeça estava doendo demasiadamente por conta da pancada que levara ao ser atingida pela gárgula, quando foi jogada contra uma árvore. Não era daquela maneira que esperava terminar o dia quando levantou da cama pela manhã, mas também não era a pior situação em que poderia se encontrar.
Os curandeiros presentes no local estavam ocupados com outros vinte campistas, mas um deles conseguiu dar atenção para a filha de Despina assim que ela chegou. Ele e os dois meio-sangues que a carregavam abriram espaço em uma maca para que pudesse deitar-se, descansando pela primeira vez desde que a atividade havia começado. Haviam marcas roxas pela sua pele por toda a extensão de seu corpo, principalmente nas coxas e nas costas.
O seguidor de Asclépio prontamente buscou alguns elixires e deu à monitora para que bebesse, curando ao menos suas dores físicas e a mente confusa. Com os poderes do patrono, efetuou a cura dos ferimentos mais graves, cessando qualquer sangramento que estivesse acontecendo externamente.
— O que... aconteceu depois? — questionou Larousse após retomar a consciência brevemente.
Ouviu a explicação dos que estavam presentes e sentiu-se aliviada por saber que o Acampamento estava relativamente seguro. Sabia que não seria por muito tempo, e logo seria chamada na casa grande para ficar a par da situação. Sentia suas dores se esvaindo e as marcas de hematomas ficando levemente mais claras. Ainda demoraria um dia ou dois para se recuperar totalmente, mas sairia sem grandes cicatrizes.
Teve de ficar mais algumas poucas horas em repouso na enfermaria central para conseguir voltar ao chalé 23 sem ajuda. Essa era uma rotina que já tinha se acostumado, infelizmente. Deu até logo ao curandeiro que lhe atendera, que agora sabia que conhecia, e rumou no caminho de sua cama para uma noite de sono perturbada.
Lavinia S. Larousse
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Re: Enfermaria Central
Lavinia S. Larousse
Acredito que sua narração cobre todos os quesitos necessários e, mesmo para um post simples na enfermaria, seu texto foi primoroso e cativante. Não tenho, de fato, erros ou considerações a apontar, portanto recebe a pontuação máxima.
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Total: 100 pontos (multiplicador = 2): 200 MP/HP.
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por Zeus
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Re: Enfermaria Central
Minha caminhada levava-me até a enfermaria. Sentia um pouco de dor, pois tinha lutado contra algumas aranhas onde havia levado a melhor. O desgaste maior foi em minha energia espiritual, o acumulo de uso da mana tanto no caça bandeiras quanto na missão acabava me exaurindo completamente, o que me levou ao local de tratamento.
Pude perceber um certo movimento, fruto do resultado do evento que tivemos a pouco tempo, onde fomos atacados por monstros. Enfim, tinha terminado. Agora precisava recuperar minhas energias. Uma bela moça veio ao meu encontro assim que adentrei no local. Se apresentou como Amelia Digori, uma filha de Despina pelo que dizia. Era doce e gentil, e logo me levou até uma das muitas salas de atendimento.
Suas mãos vieram de repente até mim, analisando meu estado físico e espiritual. Não encontrou nada de grave fisicamente, apenas alguns ferimentos superficiais. Enquanto a minha energia, essa já era algo mais crítico ao seu ver. Não perguntei o que ela tinha visto ao franzir a testa enquanto me olhava, eu sabia bem o quão fraco me encontrava. Sentia-me envergonhado por ter chegado aquele ponto.
A moça balançou a cabeça negativamente, olhando-me com uma feição mais séria, como se eu fosse um descuidado. Me limitei a dar um pequeno sorriso de canto de boca, pois sabia que ela estava certa, por mais que tivesse motivos para aquilo.
Enfim o silêncio se desfez, eu me desculpava com ela pelo trabalho que estava dando. — Desculpe pelo meu estado, isso foi fruto do caça bandeiras somado a uma missão interna. Nesse instante a filha da neve suspirou, sabendo bem o que levava um semideus a chegar aquele ponto.
O tratamento levava alguns minutos a mais do que da ultima vez. Meus ferimentos se fechavam ao toque da bela, enquanto meu corpo recarregava de mana. Já tinha sentido aquela sensação diversas vezes, mas nunca deixava de gostar.
Levantei-me da maca ao fim dos cuidados, agradecendo a garota por sua ajuda. Ainda com um olhar sério, embora gentil, pediu que eu me cuidasse mais. Havia uma grande diferença entre morrer contra um monstro e morrer por puro descuido. Ela estava certa, e prometi a ela que não ocorreria novamente. Finalizei com um aperto de mão, saindo pouco tempo depois.
Pude perceber um certo movimento, fruto do resultado do evento que tivemos a pouco tempo, onde fomos atacados por monstros. Enfim, tinha terminado. Agora precisava recuperar minhas energias. Uma bela moça veio ao meu encontro assim que adentrei no local. Se apresentou como Amelia Digori, uma filha de Despina pelo que dizia. Era doce e gentil, e logo me levou até uma das muitas salas de atendimento.
Suas mãos vieram de repente até mim, analisando meu estado físico e espiritual. Não encontrou nada de grave fisicamente, apenas alguns ferimentos superficiais. Enquanto a minha energia, essa já era algo mais crítico ao seu ver. Não perguntei o que ela tinha visto ao franzir a testa enquanto me olhava, eu sabia bem o quão fraco me encontrava. Sentia-me envergonhado por ter chegado aquele ponto.
A moça balançou a cabeça negativamente, olhando-me com uma feição mais séria, como se eu fosse um descuidado. Me limitei a dar um pequeno sorriso de canto de boca, pois sabia que ela estava certa, por mais que tivesse motivos para aquilo.
Enfim o silêncio se desfez, eu me desculpava com ela pelo trabalho que estava dando. — Desculpe pelo meu estado, isso foi fruto do caça bandeiras somado a uma missão interna. Nesse instante a filha da neve suspirou, sabendo bem o que levava um semideus a chegar aquele ponto.
O tratamento levava alguns minutos a mais do que da ultima vez. Meus ferimentos se fechavam ao toque da bela, enquanto meu corpo recarregava de mana. Já tinha sentido aquela sensação diversas vezes, mas nunca deixava de gostar.
Levantei-me da maca ao fim dos cuidados, agradecendo a garota por sua ajuda. Ainda com um olhar sério, embora gentil, pediu que eu me cuidasse mais. Havia uma grande diferença entre morrer contra um monstro e morrer por puro descuido. Ela estava certa, e prometi a ela que não ocorreria novamente. Finalizei com um aperto de mão, saindo pouco tempo depois.
- Considerações:
- Magias Usadas:
- Passivas:
- Conhecimento médico (Nível 1)
Os aprendizes de Asclépio são especialistas em artes da medicina (inclusive suas ramificações e especialidades), possuindo um conhecimento equivalente ao de um estudante de medicina em faculdade de ensino relevante. Assim, eles são os únicos que podem abrir enfermarias no Acampamento Meio-Sangue, passar prescrições médicas, interpretar receitas de efeito curativo e diagnosticar algum problema de saúde, além de ministrar primeiros socorros básicos, em ferimentos leves e superficiais. É necessário ressaltar que, como um estudante, ele apenas possui o conhecimento básico, então ainda necessita de prática e poderá errar inicialmente. Adicionalmente, podem lidar com equipamentos médicos, desde um estetoscópio até um bisturi: qualquer que seja o instrumento médico, o aprendiz de Asclépio saberá utilizá-lo com perfeição, intuindo sua serventia. Não identifica substâncias, apenas itens. A utilização dos instrumentos deve ser interpretada e, se for usada de forma errônea, ignorada. No caso de bisturis e itens que podem ser utilizados em combate, a perícia engloba apenas o uso cirúrgico-medicinal.[Modificado, englobando Perícia com Equipamentos médicos]
Conforto Restaurador (Nível 2)
Ao realizar um exame prévio e acomodar um paciente em sua enfermaria, recepcionando-o e tratando com cuidado, no ambiente adequado e modificado com as condições especiais para isso, o paciente fica mais predisposto ao tratamento e assim as habilidades do curandeiro tornam-se mais efetivas, ampliando o valor restaurado em 20% (arredondado para baixo, mínimo de 1 ponto). Por ser necessário certo preparo anterior, somente funciona na enfermaria ou em situações de conforto. Não afeta a si próprio, obviamente. Não serve para cicatrizar ou quaisquer outros efeitos, apenas a recuperação de vida; para obter tais efeitos, deve-se, ao menos por enquanto, utilizar de métodos convencionais. [Modificado de ativo para passivo, antigo "Boas vindas curadoras"]
Olhar Clínico (Nível 13)
Há uma espécie de lenda urbana que diz “grandes médicos sabem o que o paciente sente apenas de olho”. Pois bem, isso se aplica aos aprendizes, mas de uma forma diferente: ao avistar alguém, consegue “ver” as informações de saúde deste indivíduo (por exemplo, possíveis fraturas, doenças, batimentos cardíacos, oxigenação, vida, energia e situações psicológicas e sociais naturais). Estas informações aparecem em forma de dados e gráficos para o aprendiz, como na tela de um monitor de hospital. Algumas informações, como situações psicológicas e sociais só se aplicam a pessoas que deixarem o curandeiro ter esse conhecimento, o que resume a, normalmente, aliados. Isso faz com que seus diagnósticos agora sejam mais precisos, mas podem ser enganados por meios mágicos e poderes que alterem sua percepção.
- Ativas:
- Curar ferimentos (Nível 1)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração dourada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do HP do alvo com o toque direto. A cura será equivalente ao custo de Mp deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo de cura = 4). Pode ser utilizado sobre si mesmo. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado. [Modificado]
Toque Energético (Nível 3)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração prateada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do MP do alvo com o toque direto. A restauração será equivalente ao custo de MP deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo 1). Não pode ser utilizado sobre si mesmo. Para fins de gasto de MP e cálculo de recuperação, é considerado um poder nível 1. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado.
- Armas Levadas:
David B. Smith
Filhos de ÉoloPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Vincent V. Valentine
Vincent, gostei bastante do desenvolvimento que você criou neste post, principalmente por ter feito uso de NPCs para deixar sua narração mais fiel. Não encontrei nenhum grande erro de ortografia ou coerência, seu personagem passou pelas etapas necessárias para se curar e nos mostrou todas as impressões sobre tal. Parabéns!
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis
Total: 100 pontos (multiplicador = 2): 200 MP/HP.
Lavinia S. Larousse
Filhos de DespinaPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
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por Melinoe
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Re: Enfermaria Central
A
lynna agradeceu pelo tempo de espera para ser atendida na enfermaria não ter sido longo. Depois do encontro conturbado que tivera na floresta, a semideusa estava exausta. Seus ferimentos não eram graves, o mais alarmante sendo uma queimadura de primeiro grau em seu braço direito; mas os feitiços haviam drenado grande parte de sua energia, e Alynna, não mais sob o efeito da adrenalina, sentia a consequência disso em todo seu corpo.— Nem me surpreende mais, — iniciou a curandeira, enquanto preparava uma mistura para tratar dos ferimentos da filha de Hécate, sentada na maca — a capacidade que vocês têm de se machucar. Felizmente seus ferimentos são todos leves.
Alynna observou enquanto a jovem aproximava-se de si, se preparando para fazer os curativos. A mistura foi aplicada em seus cortes superficiais e na queimadura, aliviando a dor e a ardência. — Eu sinto que poderia passar um dia inteiro dormindo, no entanto. — Comentou a semideusa que estava sendo atendida, enquanto a enfermeira terminava seu trabalho.
Ela sorriu, cúmplice: — Vou te dar néctar para beber. Mas o melhor será realmente dormir um pouco. Pode usar a maca mesmo, se quiser. Assim que acordar, estará livre para sair.
A Matthews até pensou em voltar para seu chalé e finalmente deitar em sua cama, mas seus olhos já começavam a pesar e tudo que queria era deitar e se entregar ao cansaço. Pegou o copo que lhe foi entregue pela curandeira e bebeu todo o conteúdo, como lhe foi instruído. Cinco minutos depois e já estava dormindo na maca em que fora atendida. Alynna não sabia exatamente por quanto tempo dormiu, mas quando levantou-se para ir embora, sentindo-se muito melhor do que quando chegara, o céu já estava claro novamente.
- Adendos:
Alynna Matthews
Filhos de HécatePanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Heal me
so sick of sad songs
A primeira vez que Klaus se ferrou de verde, amarelo, azul, todas as cores com as quais adorava pintar, foi simplesmente por tentar se mostrar superior à irmã. Acabou fraco e todo dolorido e ainda tinha prejudicado a missão de Valerie, que também acabou machucada. Estava na cara que aquilo não tinha como dar certo, mas ele tinha começado a ficar cansado de estar sempre à sombra dela. Fora sempre assim, desde antes de serem reclamados. Era como se ela tivesse herdado toda a habilidade e bênção dos Murray e ele não.
Chegar à enfermaria naquela noite foi a coisa mais humilhante que já lhe tinha acontecido. Aqueles hematomas não eram espólios de batalha, eram marcas da mais pura vergonha. Como se tudo isso já não bastasse, Valerie vinha em seu encalço desejando matá-lo! E com razão, qualquer um diria, mas ele jamais daria o braço a torcer. Era orgulhoso demais para isso.
— No dia em que você conseguir algo com essa sua inveja idiota, vai chover chocolate do céu!
— Cale-se antes que eu acabe com você aqui mesmo!
— E posso saber como você vai conseguir essa proeza, senhor todo esborrachado? Se não fosse por mim, nem até aqui você teria chegado!
— EI, EI, EI! Posso saber que algazarra é essa aqui no meu plant... Ah, são os gêmeos de Hécate — Peter Gabriel, filho de Apolo, não pareceu nem um pouco animado ao ver a dupla chegando à enfermaria àquela hora da noite. — O que aprontaram dessa vez?
— Conte a ele, Klaus. Diga a ele como você acabou com a minha missão e quase nos matou!
— Conta você. É sempre melhor em tudo, deve ser melhor em contar histórias também.
— Tá bom, já chega. Sente-se aqui, Klaus. Valerie, tratarei do seu irmão primeiro, pode ser? Ele parece estar mais machucado.
Valerie assentiu e o tratamento foi iniciado. Peter fez alguma prece silenciosa que trouxe brilho às suas mãos e Klaus ficou observando com certo fascínio o que o rapaz fazia. Cada toque em seu corpo era uma dor a menos, o alívio era simplesmente maravilhoso de se sentir e o fazia esquecer um pouco o problema que tinha causado.
Foram usados emplastros, bálsamos, faixas embebidas em alguma substância anestesiante maravilhosa e duas poções esquisitas. Uma delas tinha pimenta do reino e Klaus não conseguia entender como o gosto daquilo conseguia ser bom. Por fim, foi colocado em observação até as costelas se recuperarem totalmente e recebeu alguns biscoitos e chá para ajudar na recuperação. Viu, então, Peter iniciar o tratamento de sua irmã no cubículo ao lado e resolveu fechar os olhos e tentar dormir. No dia seguinte, com certeza receberia uma visita de um Quíron nem um pouco calmo e precisava se preparar para ouvir toda a ladainha que viria.
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Klaus Murray
Filhos de HécatePanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Getting healthy again
'cause my brother is an idiot
Klaus era estressante. Pior que isso, inconsequente. Sempre dava um jeito de atrapalhar tudo o que Valerie fazia, mas, naquela vez, tinha ido longe demais. A filha de Hécate estava em uma importante missão na floresta do acampamento e seu irmão gêmeo não apenas pusera tudo a perder, como quase os fizera serem mortos. A menina estava com ódio! Acabaram indo juntos para a enfermaria. Detalhe importante: ela quase teve de carregá-lo por uma parte do caminho.
Quando chegaram, ele ainda reclamava de ser sempre deixado de lado e sabe-se lá mais o quê. Valerie nunca tinha visto as coisas daquela forma. Sempre se esforçara por suas conquistas e ganhava reconhecimento por mérito. Klaus, em contrapartida, queria tudo com facilidade demais e acabava sempre se ferrando, mas nunca aprendia a lição.
Foi o curandeiro Peter Gabriel que os atendeu naquela noite. Já os conhecia e sabia que os dois sempre arranjavam confusão, mas até gostava de Valerie. Ela não dava trabalho e não chegava reclamando. Bem, naquela noite, até ela estava chateada o suficiente para esbravejar, mas ainda assim esperou que o filho de Apolo tratasse de seu irmão primeiro, afinal ele estava muito mais machucado fisicamente que ela.
O problema de Valerie era psicológico. Estava cansada das dores de cabeça que Klaus lhe causava e, especialmente, de ter que consertar as burradas que ele fazia. Estava na hora de amadurecer. Eles não estavam mais em casa com o papai cuidando, estavam por conta própria, criando a si mesmos no acampamento. Não dava mais para agirem como crianças mimadas. Bem, não dava mais para Klaus se manter daquele jeito.
Quando Peter veio ao encontro de Valerie, ela optou por ficar calada diante dos questionamentos. Se começasse a falar, o irmão tentaria interromper e contar sua versão e ela não estava com paciência mais. Peter entendeu seu olhar cansado e sorriu pacientemente para a garota. Na cabeça do curandeiro, os dois acabariam se entendendo um dia. Tudo tinha jeito, certo? Klaus deveria ter também. Ele não tinha ideia do que aconteceria quando os dois ficassem mais velhos.
O tratamento de Valerie foi parecido com o de Klaus, visto que ambos estavam bem machucados e cansados, embora por razões ligeiramente diferentes. Uma pasta arroxeada foi colocada sobre um corte grande no braço da semideusa, um gel com um cheiro delicioso foi colocado sobre os hematomas e logo as dores foram passando. Por fim, uma poção de amora e outra de laranja foram ministradas e Valerie se sentiu revigorada.
Peter aconselhou que ela passasse a noite na enfermaria, mas ela precisou recusar para reportar a Quíron o problema que tivera na missão. Ao passar pelo cubículo onde seu irmão estava, deteve-se para olhá-lo por um tempo. Amava Klaus. Era seu irmão, afinal de contas, e só queria o bem dele. Apesar disso, não poderia mais permitir que ele continuasse agindo daquele jeito. As coisas precisariam mudar a partir daquela noite, e ela nem imaginava que realmente mudariam. E como mudariam...!
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Valerie Murray
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Re: Enfermaria Central
avaliação
Alynna Matthews
Uma narração curta, mas isenta de qualquer erro relacionado à escrita ou coerência. Creio que não tenho muito mais o que falar, então somente lhe darei os devidos HP/MP.
Total: full HP/MP.
Klaus Murray
Gostei bastante do desenvolvimento da sua narração, e realmente apreciei o fato de você ter usado um NPC da enfermaria, deixando o texto mais realista. Além disso, o envolvimento com a sua gêmea é muito legal, e acredito que seu personagem passou pelas etapas necessárias para conseguir se curar.
Total: full HP/MP.
Valerie Murray
Aprecio a personalidade da sua personagem, e acredito que não tenho muito o que acrescentar. Como dito anteriormente, realmente acho legal a história de gêmeos e tudo mais, e colocar posts de ambos, um seguido do outro, faz a gente ter uma visão legal dos dois lados da história. Mesmo para um post simples na enfermaria, seu texto foi cativante.
Total: full HP/MP.
169 - Ex Staff
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