Enfermaria Central
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Enfermaria Central
Relembrando a primeira mensagem :
Na enfermaria geral são encontrados diversos curandeiros de plantão. Os atendimentos são feitos em uma ala semelhante a um pronto socorro, com salas pequenas, individuais, cada uma com uma maca e o básico para o atendimento. Aqueles que necessitam de cuidados maiores são levados ao centro cirúrgico, passando pelo atendimento e depois direcionados aos quartos de recuperação - geralmente quartos grandes, divididos por 4 ou mais semideuses em camas individuais, com direito a um banheiro e uma televisão por quarto. Todos recebem café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e chá da noite.
Aqui, cada semideus pode recuperar até 200 de HP e MP por postagem, a depender da qualidade narrativa. A cura adicional se dá pela mistura de tecnologias e pela estrutura especializada, mais preparada do que a do acampamento.
Aguarde até que um staffer avalie sua postagem ou, se preferir, faça o pedido da avaliação no tópico adequado (clique aqui).
ENFERMARIA CENTRAL |
A Enfermaria
Na enfermaria geral são encontrados diversos curandeiros de plantão. Os atendimentos são feitos em uma ala semelhante a um pronto socorro, com salas pequenas, individuais, cada uma com uma maca e o básico para o atendimento. Aqueles que necessitam de cuidados maiores são levados ao centro cirúrgico, passando pelo atendimento e depois direcionados aos quartos de recuperação - geralmente quartos grandes, divididos por 4 ou mais semideuses em camas individuais, com direito a um banheiro e uma televisão por quarto. Todos recebem café da manhã, almoço, café da tarde, jantar e chá da noite.
ENFERMARIA GERAL
Aqui, cada semideus pode recuperar até 200 de HP e MP por postagem, a depender da qualidade narrativa. A cura adicional se dá pela mistura de tecnologias e pela estrutura especializada, mais preparada do que a do acampamento.
Aguarde até que um staffer avalie sua postagem ou, se preferir, faça o pedido da avaliação no tópico adequado (clique aqui).
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Re: Enfermaria Central
Valentain Lovegood
Sua narração é realmente boa e posso ver seus improvements a cada post que passa. É leve, sem nenhum problema de fluidez e coerência. Você não precisava curar tanto e eu não encontrei nenhum erro numa primeira leitura.
Parabéns!
- PONTUAÇÃO:
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia 10 de 10 possíveis
Total: 100 pontos (multiplicador = 2): 200 MP/HP passíveis de serem recuperados.
Aguardando atualização
166 - ExStaff
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Re: Enfermaria Central
Atualizado
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Poseidon
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Re: Enfermaria Central
HEALING
enfermaria central
Astrid fora carregada da fronteira até a enfermaria por, praticamente, não conseguir andar. O cansaço em seu corpo era tão forte que mal podia sentir o ferimento que se abrira na região da costela. As pessoas ao redor se amontoavam, curiosas para saber o que havia acontecido naquela noite, afinal, não era sempre que um grupo romano se atrevia em tamanho ataque.
— Deixe-me passar! Eu sou uma curandeira — Gritou uma campista em meio a multidão que se aglomerava na entrada do estabelecimento. Caminhara apressadamente até uma Astrid deitada e pálida em uma maca — Céus, parece que você foi atingida por um boi.
A filha de Selene tentou rir, mas a pontada de dor aguda no tronco foi o suficiente para impedir. Delicadamente tentou virar-se, a pedido da curandeira, e levantou a blusa laranja, revelando a ferida de adaga na sua lateral.
— Caramba, um pouco mais de azar e i ferimento teria sido bem pior — Disse ela, usando um pano para limpar a região.
Astrid vez ou outra gemia de dor e mordia seus lábios para sufocar algum xingamento, mas precisava se controlar para manter-se firme e forte.
— Vai demorar muito? Eu seriamente preciso dormir — Brincou, arquejando em um tom cansado.
A curandeira riu levando os panos manchados de sangue até a mesa mais próxima. Ela realizava alguns movimentos fora do campo de visão de Maillard, o que a impedia de ver com clareza o que estava sendo preparado.
— Aguente firme, só mais um pouco e você estará novinha em folha.
Delicadamente, a outra pousou sua mão sob a ferida de Astrid e iniciou uma espécie de oração em grego. Em alguns instantes, as mãos da garota emitiram uma mistura de luzes brilhantes que pareciam jóias cintilando. A dor parecia cessar aos poucos e os ferimentos diversos — Não só o mais profundo — se manifestavam e fechavam-se como se estivessem vivos. Astrid sentia-se revigorada.
— Certo...mais algum tempo deitada e você estará bem — Arquejou a curandeira, parecia mais cansada que antes.
Astrid se moveu lentamente e tornou a tomar a posição inicial e, em um piscar de olhos, adormeceu.
— Deixe-me passar! Eu sou uma curandeira — Gritou uma campista em meio a multidão que se aglomerava na entrada do estabelecimento. Caminhara apressadamente até uma Astrid deitada e pálida em uma maca — Céus, parece que você foi atingida por um boi.
A filha de Selene tentou rir, mas a pontada de dor aguda no tronco foi o suficiente para impedir. Delicadamente tentou virar-se, a pedido da curandeira, e levantou a blusa laranja, revelando a ferida de adaga na sua lateral.
— Caramba, um pouco mais de azar e i ferimento teria sido bem pior — Disse ela, usando um pano para limpar a região.
Astrid vez ou outra gemia de dor e mordia seus lábios para sufocar algum xingamento, mas precisava se controlar para manter-se firme e forte.
— Vai demorar muito? Eu seriamente preciso dormir — Brincou, arquejando em um tom cansado.
A curandeira riu levando os panos manchados de sangue até a mesa mais próxima. Ela realizava alguns movimentos fora do campo de visão de Maillard, o que a impedia de ver com clareza o que estava sendo preparado.
— Aguente firme, só mais um pouco e você estará novinha em folha.
Delicadamente, a outra pousou sua mão sob a ferida de Astrid e iniciou uma espécie de oração em grego. Em alguns instantes, as mãos da garota emitiram uma mistura de luzes brilhantes que pareciam jóias cintilando. A dor parecia cessar aos poucos e os ferimentos diversos — Não só o mais profundo — se manifestavam e fechavam-se como se estivessem vivos. Astrid sentia-se revigorada.
— Certo...mais algum tempo deitada e você estará bem — Arquejou a curandeira, parecia mais cansada que antes.
Astrid se moveu lentamente e tornou a tomar a posição inicial e, em um piscar de olhos, adormeceu.
WE ARE UNDER THE MOONLIGHT
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Astrid Maillard
Mortos
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Re: Enfermaria Central
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Oi, Astrid! Seu texto foi curto e objetivo — e nem de longe isso é algo ruim. Mesmo com essa característica, você manteve uma narrativa leve e de bom desempenho, de modo que foi fácil me afeiçoar à personalidade de Maillard com o pouco que você se dispôs a oferecer. Notei erros pequenos, como por exemplo:
O mais adequado seria colocar o o antes da palavra ferimento.
Erros como esse seriam facilmente solucionados com a utilização de um corretor online como Word ou Docs. São pequenos deslizes que aos poucos você, com uma leitura rápida antes de postar, também poderia ter resolvido. Até a próxima.
Astrid Maillard escreveu:— Caramba, um pouco mais de azar e i ferimento teria sido bem pior.
O mais adequado seria colocar o o antes da palavra ferimento.
Erros como esse seriam facilmente solucionados com a utilização de um corretor online como Word ou Docs. São pequenos deslizes que aos poucos você, com uma leitura rápida antes de postar, também poderia ter resolvido. Até a próxima.
PONTUAÇÃO
— Coerência: 50 de 50 possíveis
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis
— Organização e ortografia: 9 de 10 possíveis
Total: 99 xp (×2) = 198 HP/MP.
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Re: Enfermaria Central
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Poseidon
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Re: Enfermaria Central
Só no dia seguinte à busca por Andrew senti as verdadeiras consequências da pequena aventura. Os cortes finos doíam ao menor movimento, indicando que não foram tão superficiais quanto eu tinha imaginado, e a bicada no ombro lançava uma pontada de dor por todo o braço direito a cada minuto. Por isso, e acho que por se sentir em parte responsável pelos ferimentos, Andrew começou a insistir, logo cedo, que eu fizesse uma visita à enfermaria do acampamento.
— Não.. não precisa, estou bem. — Tentei acalmá-lo, mas uma careta de dor fez meu argumento cair por terra. Andrew me segurou pelo braço e começou guiar nossos passos na direção da enfermaria, invertendo os papéis que desempenhamos noite passada.
O lugar me trouxe embranças assim que o avistei, ainda de longe. Passara ali algumas horas no meu primeiro dia de campista. Não por estar ferido ou algo do tipo, mas por não conseguir parar de tremer, tamanho era o meu nervosismo ao descobrir que os acontecimentos anteriores não haviam sido inventados pela minha imaginação.
— O que diremos? Não posso dizer que saí do chalé de madrugada e fui atacado por harpias na floresta. — Perguntei ao irmão num sussurro. No mesmo tom ele murmurou um "eu cuido disso" e no minuto seguinte estávamos cruzando o portal de entrada.
Andrew conversou por uns minutos com uma das curandeiras a uma distância que não me deixou distinguir muitas palavras, e logo ela veio ao meu encontro com um sorriso simpático. Nos apresentamos enquanto ela me levava a uma das salas de atendimento. Ao descobrir o torso, revelei os cortes nos braços e ombro, que agora tinham uma cor avermelhada em meio à palidez. A garota meneou a cabeça, pouco preocupada, antes de aproximar os dedos finos dos ferimentos e murmurar algum tipo de prece. Em poucos segundos senti um calor agradável emanar de suas mãos e penetrar na minha pele, afastando as dores incômodas de imediato.
— Não foi nada grave, mas vocês deveriam tomar mais cuidado em seus treinos. — Relatou ela.
— Treinos...? Ah, sim. Obrigado. — Sorri fraco, sentindo o rosto arder.
Os cortes agora não passavam de linhas opacas que, segundo ela, não demorariam a sumir. Quando me vesti e voltei à entrada, Andrew me esperava fazendo joinhas, parecendo muito animado. Desconfiei de que não me livraria dele tão cedo.
— Não.. não precisa, estou bem. — Tentei acalmá-lo, mas uma careta de dor fez meu argumento cair por terra. Andrew me segurou pelo braço e começou guiar nossos passos na direção da enfermaria, invertendo os papéis que desempenhamos noite passada.
O lugar me trouxe embranças assim que o avistei, ainda de longe. Passara ali algumas horas no meu primeiro dia de campista. Não por estar ferido ou algo do tipo, mas por não conseguir parar de tremer, tamanho era o meu nervosismo ao descobrir que os acontecimentos anteriores não haviam sido inventados pela minha imaginação.
— O que diremos? Não posso dizer que saí do chalé de madrugada e fui atacado por harpias na floresta. — Perguntei ao irmão num sussurro. No mesmo tom ele murmurou um "eu cuido disso" e no minuto seguinte estávamos cruzando o portal de entrada.
Andrew conversou por uns minutos com uma das curandeiras a uma distância que não me deixou distinguir muitas palavras, e logo ela veio ao meu encontro com um sorriso simpático. Nos apresentamos enquanto ela me levava a uma das salas de atendimento. Ao descobrir o torso, revelei os cortes nos braços e ombro, que agora tinham uma cor avermelhada em meio à palidez. A garota meneou a cabeça, pouco preocupada, antes de aproximar os dedos finos dos ferimentos e murmurar algum tipo de prece. Em poucos segundos senti um calor agradável emanar de suas mãos e penetrar na minha pele, afastando as dores incômodas de imediato.
— Não foi nada grave, mas vocês deveriam tomar mais cuidado em seus treinos. — Relatou ela.
— Treinos...? Ah, sim. Obrigado. — Sorri fraco, sentindo o rosto arder.
Os cortes agora não passavam de linhas opacas que, segundo ela, não demorariam a sumir. Quando me vesti e voltei à entrada, Andrew me esperava fazendo joinhas, parecendo muito animado. Desconfiei de que não me livraria dele tão cedo.
☆ ☆ ☆
Nicholas Andros
Filhos de NyxPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Avaliação
Hey, Nick! Não tenho muito a comentar sobre o seu texto. Você foi prático e claro em suas ações, uma vez que sua escrita já é bastante polida e objetiva. Gostei de como você atrelou, inclusive, pontos de sua missão passada em um elo direto em sua procura pela enfermaria. Parabéns!
PONTUAÇÃO
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— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
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Total: 100 xp (×2) = 200 HP/MP.
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Re: Enfermaria Central
Atualizado
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Re: Enfermaria Central
BREATHE, SEND ME
A SIGN
,Os ferimentos do último dia no chalé de Despina preocupavam a semideusa que caminhava pela área das enfermarias. O sol estava fraco, emitindo uma luz nada aconchegante ao redor do espaço improvisado com diversas tendas brancas. Melody suspirou enquanto mancava, pressionando o pomo de sua lâmina contra o solo. Estava debilitada, muito debilitada. Seus cortes no braço pararam de sangrar, mas ardiam como fogo. O tornozelo torcido a fazia querer gritar a cada passo forçado. A nuca estava pesada e seu espírito abalado. Tinha se esforçado demais e aquela era a reação de seu corpo fraco.
Invadiu a tenda principal. Logo ao chegar, apoiou-se sobre a bancada de madeira da recepção convidativa. Uma jovem loira de olhos claros encarou a semideusa, curiosa com seu estado.
— Olá. O que aconteceu?
— Estou machucada. Será que consigo atendimento aqui?
— Claro. Por favor venha comigo.
— Meio difícil caminhar... — resmungou. Olhos sobre as almofadas dispostas sobre os bancos do local.
A atendente tocou um sino, chamando um enfermeiro do corredor ao fundo. Laviolette se permitiu subir no móvel, repousando a cabeça contra o tecido macio. Direcionada a uma das salas, Melody suspirou ao ouvir alguns grunhidos e murmúrios dos pacientes em recuperação nas alas separadas por cortinas brancas. Talvez não fosse a única ferida. Antes de entrar em seu leito, um rapaz mais velho surgiu com uma prancheta em mãos. De cabelo platinado e óculos redondos, Luke se identificou como curandeiro responsável por atendê-la.
Entraram em um pequeno espaço com alguns móveis. As cortinas balançavam. O rapaz repousou o estetoscópio sobre o peito da semideusa que ainda estava receosa.
— O que aconteceu querida?
— Tive um embate com um irmão na arena. Estou fatigada e torci o tornozelo, além de alguns cortes no braço.
— Tudo bem. Vamos ver o seu pé primeiro. Fique parada — pediu posicionando as mãos sobre o pé da garota — Asclépio, uma ajuda por favor?
Uma luz esbranquiçada percorreu a pele, paralisando o membro da semideusa que segurou as hastes da maca. Com luvas cirúrgicas, Luke apanhou um punhado de gel em um pequeno recipiente translúcido em sua mesa. Apalpou o membro, massageando o local com movimentos circulares. Repetiu o processo nos braços da semideusa, com exceção do encantamento debilitante. O gel emanava um odor silvestre refrescante, invadindo as narinas da garota que observava.
— Irei tratar de seu espírito agora, ok? Sabe como funciona? — perguntou descartando as luvas.
— Nem ideia. Espírito?
— É o que rege nosso poder divino. Todos os semideuses possuem uma espécie de energia mágica dentro de si. Essa energia nos move, permite combates e uso de habilidades. Se cair demais, desmaiamos como os mortais.
— Por isso estou fatigada... — Melody encarou o rapaz.
— Exato. Relaxe — ele posicionou as mãos sobre seu peito, recitando um pedido a seu patrono — Asclépio, conceda-me seu poder para restaurar esta semideusa.
A luz prateada tomou conta de sua pele, dançando pelo corpo de Laviolette. Respirou fundo, recebendo o impulso de energia necessário de seu médico particular. Nunca teve acesso à saúde básica e era o primeiro ponto positivo desde que havia chegado ao acampamento. Luke observou mais alguns pontos vitais da semideusa que se recuperava lentamente. Enfaixou seu tornozelo, conjurando mais um encantamento divino antes de deixá-la repousar. Melody agradeceu ao rapaz, permitindo-se descansar naquele porto seguro pela primeira vez em semanas.
Invadiu a tenda principal. Logo ao chegar, apoiou-se sobre a bancada de madeira da recepção convidativa. Uma jovem loira de olhos claros encarou a semideusa, curiosa com seu estado.
— Olá. O que aconteceu?
— Estou machucada. Será que consigo atendimento aqui?
— Claro. Por favor venha comigo.
— Meio difícil caminhar... — resmungou. Olhos sobre as almofadas dispostas sobre os bancos do local.
A atendente tocou um sino, chamando um enfermeiro do corredor ao fundo. Laviolette se permitiu subir no móvel, repousando a cabeça contra o tecido macio. Direcionada a uma das salas, Melody suspirou ao ouvir alguns grunhidos e murmúrios dos pacientes em recuperação nas alas separadas por cortinas brancas. Talvez não fosse a única ferida. Antes de entrar em seu leito, um rapaz mais velho surgiu com uma prancheta em mãos. De cabelo platinado e óculos redondos, Luke se identificou como curandeiro responsável por atendê-la.
Entraram em um pequeno espaço com alguns móveis. As cortinas balançavam. O rapaz repousou o estetoscópio sobre o peito da semideusa que ainda estava receosa.
— O que aconteceu querida?
— Tive um embate com um irmão na arena. Estou fatigada e torci o tornozelo, além de alguns cortes no braço.
— Tudo bem. Vamos ver o seu pé primeiro. Fique parada — pediu posicionando as mãos sobre o pé da garota — Asclépio, uma ajuda por favor?
Uma luz esbranquiçada percorreu a pele, paralisando o membro da semideusa que segurou as hastes da maca. Com luvas cirúrgicas, Luke apanhou um punhado de gel em um pequeno recipiente translúcido em sua mesa. Apalpou o membro, massageando o local com movimentos circulares. Repetiu o processo nos braços da semideusa, com exceção do encantamento debilitante. O gel emanava um odor silvestre refrescante, invadindo as narinas da garota que observava.
— Irei tratar de seu espírito agora, ok? Sabe como funciona? — perguntou descartando as luvas.
— Nem ideia. Espírito?
— É o que rege nosso poder divino. Todos os semideuses possuem uma espécie de energia mágica dentro de si. Essa energia nos move, permite combates e uso de habilidades. Se cair demais, desmaiamos como os mortais.
— Por isso estou fatigada... — Melody encarou o rapaz.
— Exato. Relaxe — ele posicionou as mãos sobre seu peito, recitando um pedido a seu patrono — Asclépio, conceda-me seu poder para restaurar esta semideusa.
A luz prateada tomou conta de sua pele, dançando pelo corpo de Laviolette. Respirou fundo, recebendo o impulso de energia necessário de seu médico particular. Nunca teve acesso à saúde básica e era o primeiro ponto positivo desde que havia chegado ao acampamento. Luke observou mais alguns pontos vitais da semideusa que se recuperava lentamente. Enfaixou seu tornozelo, conjurando mais um encantamento divino antes de deixá-la repousar. Melody agradeceu ao rapaz, permitindo-se descansar naquele porto seguro pela primeira vez em semanas.
- observações:
- abre:
Considerei o curandeiro como nível 30. As seguintes habilidades foram utilizadas.
Toque Energético (Nível 3)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração prateada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do MP do alvo com o toque direto. A restauração será equivalente ao custo de MP deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo 1). Não pode ser utilizado sobre si mesmo. Para fins de gasto de MP e cálculo de recuperação, é considerado um poder nível 1. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado. x2
Curar ferimentos (Nível 1)
Após fazer uma pequena e rápida oração ao seu mestre Asclépio, as mãos do Curandeiro serão tomadas por uma luminosidade de fraca coloração dourada, permitindo com que o usuário recupere uma parte do HP do alvo com o toque direto. A cura será equivalente ao custo de Mp deste poder x 1/2 do nível do curandeiro, arredondado para baixo (mínimo de cura = 4). Pode ser utilizado sobre si mesmo. Uso livre na enfermaria, mas limitado a 1 uso por aliado a cada combate enfrentado. [Modificado]
Anestesia (Nível 11)
A dor causada por machucados pode, agora, ser aliviada pelos curandeiros de forma mística. Tocando os músculos feridos, consegue retirar quaisquer dores do paciente, o que pode ajudar até mesmo na concentração e na calma deste. Não afeta o HP, apenas dores que podem ser debilitantes. Pode ser usado em si mesmo. O alivio dura por 3 rodadas.
- Itens:
{Winter} Espada longa [Espada de 90 cm com a lâmina medindo cerca de 75 cm. A lâmina é prateada e seu cabo é esbranquiçado, feito de álamo e revestido de seda branca, com entalhes prata. Sobre a lâmina há um escrito "O Inverno está chegando" — significa o poderio da espada. Uma vez por ocasião, o item é capaz de aplicar lentidão no inimigo atingido pelo ataque, simulando um congelamento fraco. Para efeitos de cálculo o atingido terá sua velocidade reduzida em 15%. Dura dois turnos. Transforma-se em um anel com a mesma inscrição no nível 20.] {Álamo, seda e bronze sagrado} (Nível Mínimo: 2) {Não Controla Nenhum Elemento} [Recebimento: DIY]
- Habilidades:
- Passivas:
- Nenhum relevante
- Ativas:
Nenhum relevante
Melody Laviolette
Mentalistas de PsiquêPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
Avaliação
Oi, Melody! Sua postagem foi rápida e objetiva, ainda que você tenha dado um ótimo background sobre o estado da personagem para levá-la à enfermaria. Sua narração se mostrou prática e leve, então não tenho nada a reclamar sobre. Contudo, atente-se ao uso do recurso Negrito em suas falas. Se irá utilizá-lo, lembre-se de fazê-lo sempre no decorrer dos diálogos.
Aqui, por exemplo, você esqueceu de reutilizar o referido recurso:
Isso se repetiu mais uma vez durante o texto, mas creio não ser necessário salientar isso. Mais atenção da próxima vez. Ademais, até a próxima.
Aqui, por exemplo, você esqueceu de reutilizar o referido recurso:
Melody Laviolette escreveu:— Tudo bem. Vamos ver o seu pé primeiro. Fique parada — pediu posicionando as mãos sobre o pé da garota — Asclépio, uma ajuda por favor?
Isso se repetiu mais uma vez durante o texto, mas creio não ser necessário salientar isso. Mais atenção da próxima vez. Ademais, até a próxima.
PONTUAÇÃO
— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 9 de 10 possíveis.
Total: 99 xp (×2) = 198 HP/MP.
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Re: Enfermaria Central
Atualizado
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Adrian Ortiz
Filhos de PoseidonPanteão Grego
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Camp Half-Blood
Re: Enfermaria Central
Avaliação
Oi, Adrian! Não tenho muito a declarar sobre o seu post. Ele foi muito bem contextualizando e teve o que era necessário para um bom enredo na enfermaria. Espero vê-lo em breve!
PONTUAÇÃO
— Coerência: 50 de 50 possíveis;
— Coesão, estrutura e fluidez: 25 de 25 possíveis;
— Objetividade e adequação à proposta: 15 de 15 possíveis;
— Organização e ortografia: 10 de 10 possíveis.
Total: 100 xp (×2) = 200 HP/MP.
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Re: Enfermaria Central
Atualizado
por Anfitrite
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Re: Enfermaria Central
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Enfermaria
Enfermaria
Peter Lost
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Vem me curar, bb
Vem me curar, bb
What is lost may never die
Minhas passagens rotineiras pelo acampamento costumavam ser algo rápido. Uma breve troca de ideias com Quíron, passando-lhe algumas informações sobre o status do mundo afora e logo eu seguia meu caminho como nômade novamente. Daquela vez, em especial, o velho centauro me criticara por minha aparência largada e pela voz cansada, dizendo-me que eu não poderia deixar o local sem antes me tratar com algum curandeiro.
“Quer tomar conta do nosso bem estar sem tomar conta de si mesmo?” havia sido a frase que ele usara daquela vez para me convencer a ficar um ou dois dias a mais no acampamento. Eu, infelizmente, relembrava vividamente o homem-cavalo falando aquilo com um sorriso zombeteiro e dava razão às suas palavras.
Não havia ninguém esperando para ser atendido além de mim, mas minha cabeça se seguia envolta em milhões de pensamentos sobre todas as desventuras que haviam acontecido desde que eu acordara num beco escuro de Nova Iorque, de forma que o curandeiro precisou chamar por mim duas ou três vezes antes que eu percebesse que estava na vez do meu tratamento.
— Boa tarde, sou Paul. O que temos aqui? — Questionou-me. Antes de responder, eu analisei o menino com os olhos, estava seguro em dizer que ele possuía pouco mais de dezesseis anos e tinha uma estranha estranha mania de passar a mão entre os cabelos negros e oleosos.
— Peter… Exame de rotina… — Comecei enquanto me sentava em uma maca recém utilizada por algum outro campista que, provavelmente, havia quebrado um braço ou torcido um tornozelo durante as atividades diárias — Quíron me pediu para que eu me cuidasse.
— Entendi. Aquele velho sempre pega no meu pé porque aparentemente eu não deveria chamar meus pacientes de chorões… — Ele soltou uma risadinha e então puxou um banquinho para se sentar próximo a mim. — E você é filho de qual deus? Tem sentido alguma coisa estranha?
— Isso parece bem algo que o ele diria mesmo. — Abri um sorriso antes de me focar no assunto em questão. — Pra dizer a verdade, eu tenho me sentido muito cansado, andei abusando dos meus poderes nas últimas semanas. E também tem isso aqui… — Retirei a blusa para que o garoto pudesse ver todos os hematomas e cortes espalhados pelo corpo. — Tenho me sentido um pouco dolorido com isso, sabe? Sou filho de Zeus.
O garoto então levou a mão ao queixo, enquanto processava minhas palavras e logo se inclinou em minha direção para analisar os ferimentos, antes de soltar um breve “hmm”, levantar-se e se esgueirar pelo local rapidamente em busca do que quer que fosse.
— Acho que posso te ajudar com isso. — Ele falou por cima do ombro — Mas você precisa tomar mais cuidado com seu corpo, é importante manter-se saudável!
Eu ignorei aquele aviso e mantive-me calado, não queria ter que debater sobre meu estilo de vida com um curandeiro que eu, provavelmente, nunca mais veria. Apenas esperei que ele voltasse a se sentar próximo a mim. O que eventualmente aconteceu enquanto ele trazia dois frascos com líquido estranho em uma das mãos e um desfibrilador portátil em outra.
— Beba isso, é um néctar que deve recuperar suas energias. — Ele me entregou o frasquinho e começou a ajustar o desfibrilador. — Você não estava brincando quando disse que era filho de Zeus, né?
— Não, por que? — Falei antes de beber todo o líquido em um único gole, como se fosse um shot qualquer que eu beberia num bar usual. O efeito foi automático e eu já conseguia me sentir melhor.
— Ahh... Por nada, eu só estava pensando no melhor tratamento. Deite-se, por favor. — Disse-me ele enquanto passava gel nas pás do desfibrilador para evitar causar uma queimadura em minha pele, antes de posicionar uma delas na região do ápice do coração e outra na região subclavicular esquerda. — Pronto?
Antes que eu pudesse responder e dizer-lhe para que tomasse cuidado, o aparelho apitou, denunciando que estava carregado. Mesmo sem minha resposta, Paul me deu uma descarga. Meu corpo respondeu quase que instantaneamente à corrente elétrica que passava por ele. Já me sentia novo em folha: cheio de energia, sem dores e os hematomas pareciam sumir em um piscar de olhos. O garoto realmente sabia o que estava fazendo.
Inicialmente minha intenção era de questionar as ações do jovem, mas visto que os seus métodos estavam funcionando tão bem, resolvi manter-me calado enquanto ele fazia seu serviço, dando-me descargas elétricas em doses quase que homeopáticas, mas que surtiam efeito imediato.
Por fim, ele me entregou o segundo frasco que trouxera, e começou a arrumar os equipamentos utilizados.
— Beba esse também. Não acho que vá precisar, mas é melhor prevenir, não é mesmo? — Falou enquanto fazia menção para que eu tomasse o segundo frasco.
Eu segui seu comando e, naquele momento, eu podia jurar que não me sentia tão bem há muito tempo. O menino havia superado minhas expectativas e fiz uma nota mental de agradecer a Quiron por insistir que eu viesse.
- X -
Saí da enfermaria me sentindo um novo homem, pronto para seguir meu caminho entre os mortais. Aquela hora gasta na enfermaria com certeza me tornaria muito mais eficiente por um longo tempo. Lembrei-me, por fim, do motivo pelo qual era importante seguir protegendo o acampamento. Alguém precisaria proteger pessoas como Paul e garantir que elas tivessem um lugar para que pudessem viver seguras.
- Adendos:
- Arsenal:
- Nope.
- Poderes:
- Poderes passivos:
- [nível 35] Cura elétrica experiente: poderá sugar a eletricidade se entrar em contato com a mesma, usando-a para se curar. Agora recupera 7% de HP e MP por turno se em contato com uma corrente elétrica fraca/ uma fonte elétrica em potencial (como um equipamento ligado na tomada). Correntes fortes ainda podem provocar danos. Só é válido para fontes naturais, não fazendo efeito se a eletricidade for criada por você ou outro semideus. O semideus não pode executar atividades extenuantes enquanto se recupera. Substitui, não somando com o nível anterior.
- Poderes Ativos:
- Nope.
- Observações:
- Espero que tenha gostado :)
Peter Lost
Filhos de ZeusPanteão Grego
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Lost...
Re: Enfermaria Central
avaliação
Parabéns Peter, seu texto foi conciso e direto. Gostei de ver como, além de ter descrito com detalhes o processo de cura, usou a criatividade para ganhar pontos extras.
Com certeza, você faz jus aos filhos de Zeus e fico feliz de vê-lo por aqui novamente e espero poder ler mais de suas ímpares narrações.
Resultado: 200 HP/MP + 35 HP/MP devido ao passivo cura elétrica.
Resultado Final:
HP Full
MP: 428/510
Com certeza, você faz jus aos filhos de Zeus e fico feliz de vê-lo por aqui novamente e espero poder ler mais de suas ímpares narrações.
Resultado: 200 HP/MP + 35 HP/MP devido ao passivo cura elétrica.
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Aguardando atualização.
Jano
Deuses AvaliadoresPercy Jackson RPG BR
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Re: Enfermaria Central
Atualizado
por Anfitrite
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Ex StaffPercy Jackson RPG BR
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Re: Enfermaria Central
HEY DOC
plz heal me
Percorri as tendas enfileiradas do Acampamento, buscando uma que parecesse menos cheia, visto que minha situação não era grave e por isso não desejava tomar o tempo de curandeiros mais atarefados. No entanto, as enfermarias estavam, aparentemente, mais vazias que o normal, o que era realmente estranho.
Entrei em uma, sem me importar muito em identificá-la. A recepcionista, uma garota de cabelos lisos e loiros, levantou os olhos acima de seu catálogo de maquiagens e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, indicou com o queixo para que eu seguisse até um dos quartos próximos. Tão logo eu assenti com a cabeça, ela voltou a sua atenção aos batons e bases.
O rapaz hispânico presente na sala tirava um cochilo despreocupado. O jaleco jazia pendurado no encosto da cadeira onde estava. Os braços cruzados e os pés apoiados na maca a sua frente indicavam que ninguém havia estado ali por um tempo significativo. Fingi tossir algumas vezes até o curandeiro despertar de seu sono profundo.
— Ahn, o que? — O curandeiro parecia tentar reunir as pequenas pistas que o ambiente oferecia para saber o que se passava no momento, o que não demorou muito. Tão logo compreendeu o que estava acontecendo, se pôs a colocar a vestimenta adequada e a limpar o local da maca aos seus pés descansavam. — Olha, me desculpe, eu não sabia que tínhamos um paciente e...
— Sem problemas, doc. — Respondi, descontraído, enquanto dava um leve tapinha nas costas do garoto. Não fosse a pele morena, poderia jurar que ele estaria da cor de um tomate. — Está tudo calmo por aqui. Calmo até demais... Não te julgo por tirar uma soneca.
— Ah, sim. Está bem parado... Por enquanto. Mas esses períodos de calmaria quase sempre antecedem um caos. Você vai ver como esse lugar vai estar daqui a alguns dias. — Ele finalmente relaxa os ombros. Tomando uma prancheta e a caneta que estava no bolso do seu jaleco, começou a rascunhar o que parecia ser uma ficha. — Pode se sentar na maca, se quiser. Meu nome é Eugene. Qual o seu nome e o que está sentindo?
— Joel Hunter. — Respondi, me sentando no local indicado por Eugene. — Nada demais, apenas alguns hematomas por conta de um combate recente. O pior é o cansaço, na verdade. — Enquanto eu falava, o rapaz fazia suas anotações, com traços rápidos, sem tirar os olhos do conteúdo da prancheta. — Mas já estive pior, se quer saber.
Tão logo terminei de falar, Eugene começou a se movimentar. Pegou alguns frascos nas prateleiras espalhadas pelo quarto, juntamente com um pote. E então, pegando um copo com marcações de volume, começou a misturar o conteúdo dos frascos: o líquido azul e logo depois o amarelo, um pouco mais pastoso, foram despejados em proporções iguais no recipiente. Por fim, o pó vermelho do pote foi adicionado, fazendo uma mistura grotesca. Como se me entregasse um copo de milk-shake, o rapaz direcionou o copo para minhas mãos.
— Beba, vai se sentir melhor.
— Assim espero. — Retruquei, enquanto examinava a mistura antes de ingeri-la. De forma nada surpreendente, a mistura era tão ruim quanto aparentava, mas pelo menos não me sentia tão exausto quando antes. — Parece que um gambá morreu debaixo da minha língua.
— Ossos do ofício. — O curandeiro deu de ombros, deixando claro que não havia muito o que poderia fazer sobre aquilo. Logo depois, procurou em suas gavetas por um pequeno tubo, parecido com o de pasta de dente, e me entregou. — Fique com essa pomada para seus hematomas. Como você não está tão mal, acredito que possa aplicar sozinho. Duas vezes por dia durante três dias e ficará novo. Levantei o polegar e me pus de pé. Agradeci pelos serviços de Eugene, guardando o medicamento no bolso do jeans. Deixei a tenda sem ser percebido pela recepcionista distraída.
Perguntava-me em quanto tempo voltaria ali. E, se quando voltasse, as coisas estariam tão calmas quanto dessa vez.
Entrei em uma, sem me importar muito em identificá-la. A recepcionista, uma garota de cabelos lisos e loiros, levantou os olhos acima de seu catálogo de maquiagens e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, indicou com o queixo para que eu seguisse até um dos quartos próximos. Tão logo eu assenti com a cabeça, ela voltou a sua atenção aos batons e bases.
O rapaz hispânico presente na sala tirava um cochilo despreocupado. O jaleco jazia pendurado no encosto da cadeira onde estava. Os braços cruzados e os pés apoiados na maca a sua frente indicavam que ninguém havia estado ali por um tempo significativo. Fingi tossir algumas vezes até o curandeiro despertar de seu sono profundo.
— Ahn, o que? — O curandeiro parecia tentar reunir as pequenas pistas que o ambiente oferecia para saber o que se passava no momento, o que não demorou muito. Tão logo compreendeu o que estava acontecendo, se pôs a colocar a vestimenta adequada e a limpar o local da maca aos seus pés descansavam. — Olha, me desculpe, eu não sabia que tínhamos um paciente e...
— Sem problemas, doc. — Respondi, descontraído, enquanto dava um leve tapinha nas costas do garoto. Não fosse a pele morena, poderia jurar que ele estaria da cor de um tomate. — Está tudo calmo por aqui. Calmo até demais... Não te julgo por tirar uma soneca.
— Ah, sim. Está bem parado... Por enquanto. Mas esses períodos de calmaria quase sempre antecedem um caos. Você vai ver como esse lugar vai estar daqui a alguns dias. — Ele finalmente relaxa os ombros. Tomando uma prancheta e a caneta que estava no bolso do seu jaleco, começou a rascunhar o que parecia ser uma ficha. — Pode se sentar na maca, se quiser. Meu nome é Eugene. Qual o seu nome e o que está sentindo?
— Joel Hunter. — Respondi, me sentando no local indicado por Eugene. — Nada demais, apenas alguns hematomas por conta de um combate recente. O pior é o cansaço, na verdade. — Enquanto eu falava, o rapaz fazia suas anotações, com traços rápidos, sem tirar os olhos do conteúdo da prancheta. — Mas já estive pior, se quer saber.
Tão logo terminei de falar, Eugene começou a se movimentar. Pegou alguns frascos nas prateleiras espalhadas pelo quarto, juntamente com um pote. E então, pegando um copo com marcações de volume, começou a misturar o conteúdo dos frascos: o líquido azul e logo depois o amarelo, um pouco mais pastoso, foram despejados em proporções iguais no recipiente. Por fim, o pó vermelho do pote foi adicionado, fazendo uma mistura grotesca. Como se me entregasse um copo de milk-shake, o rapaz direcionou o copo para minhas mãos.
— Beba, vai se sentir melhor.
— Assim espero. — Retruquei, enquanto examinava a mistura antes de ingeri-la. De forma nada surpreendente, a mistura era tão ruim quanto aparentava, mas pelo menos não me sentia tão exausto quando antes. — Parece que um gambá morreu debaixo da minha língua.
— Ossos do ofício. — O curandeiro deu de ombros, deixando claro que não havia muito o que poderia fazer sobre aquilo. Logo depois, procurou em suas gavetas por um pequeno tubo, parecido com o de pasta de dente, e me entregou. — Fique com essa pomada para seus hematomas. Como você não está tão mal, acredito que possa aplicar sozinho. Duas vezes por dia durante três dias e ficará novo. Levantei o polegar e me pus de pé. Agradeci pelos serviços de Eugene, guardando o medicamento no bolso do jeans. Deixei a tenda sem ser percebido pela recepcionista distraída.
Perguntava-me em quanto tempo voltaria ali. E, se quando voltasse, as coisas estariam tão calmas quanto dessa vez.
YOU SHOULD HAVE KILLED ME WHEN YOU HAD THE CHANCE. |
▲
Joel Hunter
Filhos de NêmesisPanteão Grego
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Re: Enfermaria Central
avaliação
Olá Joel, considerando que sua narração tem por objetivo descrever todo um processo de cura executado por um outro personagem sobre o seu, achei sua narração bem sucinta e, acima de tudo, detalhada.
O jeito como descreveu cada processo e a interação com o curandeiro fizeram com que seu texto ficasse mais humanizado e envolvente. Meus parabéns.
Resultado: 200 HP/MP
Resultado Final:
HP Full
MP: 376/510
O jeito como descreveu cada processo e a interação com o curandeiro fizeram com que seu texto ficasse mais humanizado e envolvente. Meus parabéns.
Resultado: 200 HP/MP
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Aguardando atualização.
Jano
Deuses AvaliadoresPercy Jackson RPG BR
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Re: Enfermaria Central
YOU
ARE
POISONOUSMason encontrava-se sentado em uma maca, uma atadura envolvia seu ombro e a mesma estava um tanto suja de sangue. O ferimento que recebera não foi grave — felizmente — mas foi forte o suficiente para fazê-lo ganhar uma nova cicatriz.
— Como se sente? — Perguntou uma garota aparentemente bem mais nova se aproximando — Acho que podemos cuidar disso com calma se estiver bem.
— Não incomoda muito — Respondeu acariciando a ferida por cima do pano — Acho que não vai ser um problema, os cuidados básicos já foram suficientes.
A garota riu enquanto limpava as mãos.
— Acredite em mim, uma boa cura nunca é demais.
Dirigira suas palmas na direção do ferimento enquanto proferia alguma palavras quase que silenciosamente. Mason já viveu tempo suficiente no acampamento para conhecer todos os rituais dos curandeiros, sabia cada passo de cor.
A seção de palavras e brilhos o envolvendo durou pouco mais que um minuto inteiro. As preces pareciam ter sido eficazes.
— Acho que está melhorando — Arquejou enquanto sentia seu ombro se mover, como se estivesse ganhando vida própria — A ferida quase fecha.
A garota afastou as mãos do local e o olhou, sorrindo serenamente.
— Deite-se um pouco, ainda parece muito cansado. Te daremos tempo suficiente para recuperar suas energias, não se preocupe.
Lee assentiu com a cabeça e acomodou-se na confortável maca da enfermaria. Pretendia passar um bom tempo lá, afinal, sentia-se extremamente esgotado.
Mason F. Lee
Filhos de PerséfonePanteão Grego
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Localização :
Acampamento Meio-Sangue
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