§ Smiths & Smiths

A forja Smiths & Smiths está localizada no final de um longo corredor de forjas, é um cubico quente e abafado, não há uma boa ventilação, porém isso não incomodava Aldebaran Smiths, responsável pelo local. Não há muito conforto ali dentro, mas quem precisa de conforto quando se trabalha com os mais variados metais e com altas temperaturas? O cliente só precisava chegar e fazer seu pedido, sem enrolações, sem fichas ou coisas do gênero afinal, do jeito que Aldebaran é, provavelmente os papéis vivariam alimento para o fogo. Um bigorna ficava no centro do local e, ao seu redor, prateleiras cheias de metais e um grande forno artesanal, onde o metal era esquentado e, algumas vezes, derretido. Moldes estavam espalhados pelas mesas e sons de marretadas era o que não faltava.

Alguns tópicos:

Mais uma forja precisava ser feita, dessa vez um par de Aian Nakkuru, uma espécie de soco inglês com uma lâmina saindo de sua lateral, para um já velho cliente. Sorri ao pegar duas peças de bronze sagrado, material requisitado,e já conseguia imaginar os frutos que aquele metal renderia. Coloquei as duas peças dentro de um recipiente, que logo foi posta no inteior de uma fornalha já em aquecimento. Reuni todo o material para forja, para dar forma ao arsenal, enquanto o bronze derretia e, quando dei por mim já estava todo liquido. Era hora de começar a ser feliz na martelação, portanto não perdi tempo e derramei o metal liquido num molde de soco inglês - as lâminas seriam adicionadas depois. Levei o molde para um barril com água que eu mantinha no fundo da Forja e resfriei o seu inteior, tendo uma peça sólida em mãos. Sorri com aquilo, apesar de não ter feito tanta coisa aquilo já se mostrava incrível. O molde já me dera espaço para os dedos, o que era maravilhoso. Peguei o restante do material e coloquei num pequeno molde de adaga, tomando cuidando para que o metal não escorregasse para o cabo, ficando apenas na parte da lâmina. Como fiz isso? Com outro pedacinho de molde quebrado, formando uma pequena barreira. Levei para a resfriação e, quando tinha o formato bruto, coloquei em cima da bigorna central da Forja, começando meu trabalho de fato. Marteladas manejavam o metal como sua vontade bem mandava, tornando a lâmina fina, porém forte, afinando em seu comprimento formando uma ponta super fina. A primeira lâmina estava finalizada, só precisava repitir o processo numa segunda. Quando ambas estavam finalizadas, comecei a fazer as pontas pedidas por Joseph. Elas seriam um pouco mais complicadas, pois eu não tinha um molde certo para elas, foi por isso que precisei me concentrar tanto para fazê-las. Encarei o metal liquido na minha frente, não tinha a mínima idéia de como fazer o que havia me sido pedido. Foi então que o metal borbulhou e, subtamente, oito pequenas bolas de bronze subiram do metal incandescente, pairando em cima do liquido. Pouco a pouco foram tornando a forma de cone, afinando a ponta delicadamente enquanto pairavam. Então foram tacadas no barril de água, assim, de repente e sem motivo. Estava perplexo com o que havia acontecido, o metal simplesmente fez aquilo que eu precisava, sem material nenhum. Bem, mas não podia perder tempo com toda a emoção do momento e fui até o barril, recolher os pequenos cones. Suas pontas estavam tão finas quanto a lâmina e poderiam ferir facilmente. Tinha tudo que eu precisava para montar a arma, mas para isso precisava aquecer a base dos cones e a fina base da lâmina. Deixei as devidas partes no fogo da fornalha e esperei até que estivessem entre o sólido e o liquido e, com uma pinça, "grudei" as bases nos seus respectivos lugares no soco inglês, colando as peças quando resfriavam.Com o cinzel, risquei os circulos ao redor dos cones, preenchendo-os. Nas lâminas, burilei o nome da arma em cada uma delas, com todos os detalhes.δίδυμες λεπίδες του ανέμου. E, nos socos inglêses em si, risquei um delicado e discreto §, símbolo de minha forja e sinal de meu trabalho. Estava satisfeito com meu trabalho, mas queria mais. Quem sabe forjar algo para meu uso, nunca havia feito nada para mim mesmo. Derreti mais uma barra de bronze sagrado e, enquanto ela derretia, eu pensava no que poderia ser feito. Foi entao que comecei a pensar em meus pontos fortes e fracos num duelo e o que poderia ser mais util. Foi então que decidi fazer uma corrente, que era algo facil de ser transportado e que poderia ser utilizado como ataque e como defesa. A barra estava bem aquecida, contudo não estava derretida totalmente. Com a ajuda de uma luva de couro revestido, manejava a barra e a dividia em pequenos pedaços com o martelo. Eu tinha em inha posse, agora, várias barrinhas de bronze que voltaram para o fogo. Assim que estava entre o derreter e o sólido, retirei-as e as dobrei, dobrando uma a uma, tomando cuidado para deixá-las encaixadas, criando elos. A correndo formava-se pouco a pouco, com mais ou menos três metros de comprimento, de ponta a ponta, mas ainda faltava algo... Alguma coisa que garantisse um ataque. Com um novo molde, forjei o que seria um losango com uma ponta mais comprida e afinada, como um alfinete. Com o que sobrou do bronze sagrado e com a ajuda de meu "poder" recém descoberto, consegui uma bolita de metal maciço. Uni as três partes e tinha uma corrente que, aos meus olhos, estava perfeita. Risquei um nome que recém havia escolido na pequena lâmina do losângulo e, na bola, o pequeno e caracteristico §. Pronto, estava tudo conforme meu gosto. Pedi para que entregassem o arsenal de Joseph e enrolei minha nova arma em meu próprio corpo e parti da Forja, voltando para meu chalé.


Uma pergunta para o deus(a) que atualizar esse post:
- Se eu derreter minha adaga de bronze, eu posso adicionar +1 de bronze comum no meu inventario?

PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DOS ITENS PRODUZIDOS:

Código:

 Mudar em meu arsenal:

Retirar:
- 3x Bronze Sagrado (Sendo -2x para as armas de Joseph - dupla - e -1x para minha corrente.)


Acrescentar:
+ 40 dracmas (referente ao pagamento das armas - Joseph Shameless)
+ Iustitia (corrente de 3m de comprimento feita de bronze sagrado. Com um losangolo pontiagudo numa ponta e uma esfera maciça em outra.) {§}

Mudar no arsenal de Joseph Shameless:

Acrescentar:
+ δίδυμες λεπίδες του ανέμου (Par de Aian Nakkuru, confeccionadas em bronze sagrado.) {§}

Retirar:
- 40 dramas (referente ao pagamento das Aian Nakkuru)

 

Esperava meus clientes entrarem na loja, entre uma arrumada e outra. Um campista adentrou a Forja, dirigindo-se para o balcão. Segundo suas descrições, queria uma espada bastarda de dois gumes, feita de bronze sagrado e um cabo de aço. Tinha tudo para ser uma boa espada. Concordava com a cabeça a cada descrição, rabiscando meu bloquinho de anotações. -Bronze Sagrado? Aço? Pintura azul? Deixe-me ver. 45 dracmas, tudo bem?

Tendo a confirmação do pedido, entrei no interior da forja para confeccionar a nova arma do campista. Separei o bronze sagrado e o aço e os coloquei em um recipiente cada e levei até a fornalha, para que derretessem. Foi então que fui buscar o molde da espada bastarda, muito popular na idade média.

Os metais estavam derretidos e esperavam para dar molde a um arsenal. Cuidadosamente, apanhei os recipientes e despejei cada metal em sue respectivo local. Bronze sagrado formaria a lâmina e o cabo seria feito de aço. Levei o molde até o barril cheio de água, esperando a peça resfriar e solidificar-se. Foi então que retirei a peça do molde e coloquei em cima da bigorna e, com o martelo, comecei a aperfeiçoar algumas partes. Não podia tornar a lâmina tão fina, principalmente em sua base, afinal, isso tornaria a arma ineficaz. Não foi preciso trabalhar muito naquele molde, afinal, ele mesmo era quase que a espada perfeita, faltava-me apenas detalhar e, claro, afinar os gumes.

Com marretadas, deixei ambos os lados das lâminas bem finos, para que depois fosse trabalhado com a lixa e, assim, ter o corte afiado. Foi então que peguei o cinzel e comecei a burilar pequenos detalhes familiares, como o § na base do cabo e o nome da espada na horizontal do mesmo cabo de aço. Seu dono a havia batizado de Sadik e foi isso o que escrevi.

Peguei a espada quase pronta com ambas as mãos e pude perceber que o cabo estava confortável ao toque, não precisaria sofrer alterações e a lâmina não estava nem tão grossa, o que daria peso, nem tão fina, o que era ótimo. Com a lixa, afinei ainda mais as laterais e, pouco a pouco, a espada foi ganhando seu corte. Finalmente a espada estava pronta, faltava apenas pintar. Procurei a tinta esmalte que mantinha guardada em algum lugar da forja e, quando a encontrei na caixa de parafusos, confirmei se era a cor pedida. Pelos deuses, eu tive a sorte de encontrar a tinta azul escuro. Passei duas delicadas mãos de tinta na lâmina da espada, o que combinava muito bem com o brilho prata do aço no cabo. Entreguei o arsenal para o campista que aguardava ainda na forja e recebi o pagamento.

PARA MELHOR VISUALIZAÇÃO DOS ITENS PRODUZIDOS:

Código:

 Mudar em meu arsenal:

Retirar:
- 1x Bronze Sagrado
- 1x Aço


Acrescentar:
+ 45 dracmas (referente ao pagamento da espada - Enrique D'Orgeron Enanbue)
PS: modificar a descrição da Iustitia: na palavra LOSANGOLO, trocar para losango. Ocorreu um erro de ortografia que não foi percebido anteriormente.

Mudar no arsenal de Enrique D'Orgeron Enanbue:

Acrescentar:
+ Sadik (Espada bastarda de dois gumes. Lâmina confeccionada em bronze sagrado e de cor azul escura. Cabo de aço.) {§}

Retirar:
- 45 dramas (referente ao pagamento da espada)



Mal terminava um trabalho e já tinha um novo grupo de campistas aguardando para fazerem seus pedidos. Havia um garoto ali, quando fiquei sabendo o que queria, simplesmente meu queixo caiu. O trabalho levaria uma tarde inteira para ser feito, quem sabe mais. Era uma série de espadas, cinco no total, que se juntavam em uma apenas. Analisei o papel que ele havia me dado.-Tenho que cobrar por cinco espadas de bronze sagrado e não como uma, isso vai sair um pouco caro. 130 dracmas de ouro pagam o serviço.

Código:

O pedido das adagas foi cancelado via MP.
Peedro, eu lhe aconselharia apenas a mandar uma MP para que um ADM mude a descrição de seus itens. Caso queira mudar o material, aí sim eu farei a forja, caso contrário, é perca de dracma K.

recebo mais um pedido, dessa vez de extrema urgência. -Eu não posso escolher seu material, afinal não sei quais características você quer no escudo. Você pode me descrevê-lo um pouco melhor? Por exemplo, em que situações o usará e quais são suas expetativas para o desempenho? E um nome? Gostaria de batizá-lo?. Fiquei aguardando sua resposta.