§ Smiths & Smiths

A forja Smiths & Smiths está localizada no final de um longo corredor de forjas, é um cubico quente e abafado, não há uma boa ventilação, porém isso não incomodava Aldebaran Smiths, responsável pelo local. Não há muito conforto ali dentro, mas quem precisa de conforto quando se trabalha com os mais variados metais e com altas temperaturas? O cliente só precisava chegar e fazer seu pedido, sem enrolações, sem fichas ou coisas do gênero afinal, do jeito que Aldebaran é, provavelmente os papéis vivariam alimento para o fogo. Um bigorna ficava no centro do local e, ao seu redor, prateleiras cheias de metais e um grande forno artesanal, onde o metal era esquentado e, algumas vezes, derretido. Moldes estavam espalhados pelas mesas e sons de marretadas era o que não faltava.

Alguns tópicos:

Código:

Os posts do usuário Eduard Kevin não serão considerados por enquanto, conversamos via MP e vimos que era melhor sua compra ser validada na Loja de Armas.

Afundado em meus pensamentos a respeito de novas armas, fui fisgado por pigarros delicados vindo de minha frente. Uma linda filha de Afrodite aguardava atendimento. Apesar de linda, não me agradava, se havia um deus que despertou minha indiferença, esse deus era Afrodite. Contudo não iria criar inimizades, principalmente se envolvesse minha forja. Segundo a campista seu pedido seria complexo, mas a medida que ia descrevendo o que esperava de sua arma, percebi que não seria muito mai do que uma brincadeira. -25 dracmas pagam sua adaga, senhorita.

Enquanto aguardava a resposta da filha de Afrodite, um novo campista adentrou minha forja, com o pedido de uma espada que seria o presente para uma amiga. Rabisquei em meu bloquinho e vi que o preço que ele pedia era muito mais do que o necessário. -25 dracmas já bastam para o serviço. Sorri, esperando que confirmasse a compra.

Cada vez um novo campista entrava em meu pequeno estabelecimento. Dessa vez, um jovem rapaz. Pelo que pude entender, era um filho de Apolo procurando segundas opções de armas. -65 dracmas pelo arsenal, certo? Batucava na mesa, aguardando a resposta do campista.

Código:

Eu vou esperar a resposta da filha de Afrodite para forjar todas as armas num mesmo post, caso não seja problema para ninguém.

Tinha três encomendas para terminar e deveria as fazer o mais rápido possível. Adentrei a pequena forja e fui recolhendo as barras dos materiais necessários, uma barra de aço para a adaga, uma de ferro para a espada e duas barras de bronze sagrado para um escudo e uma espada que pertencerá a um filho de Apolo. Coloquei cada barra em um recipiente próprio e os coloquei no interior de uma grane fornalha, com o fogo já ligado. Enquanto as barras derretiam, saia pela minha forja procurando o material que me ajudaria a dar vida às armas. Tinta azul clara, como a filha de Afrodite me pediu, um cinzel para burilar o sol do filho de Apolo, assim como a minha marca e os nomes dos itens. E claro, meu fiel companheiro o Martelo de Forja, presente do próprio deus da forja, Hefesto.

Depois e algum tempo o material estava derretido e faltavam-me apenas os moldes. Primeiro comecei com o da adaga, era mais simples para se dar forma. Com a ajuda de uma luva de couro super resistente, retirei o recipiente de dentro da fornalha e despejei o aço derretido dentro do molde, levando-o para um barril de água para resfriar. Logo estava com o material sólido em mãos e, como me foi pedido, a adaga deveria ser leve. Foi ao som de marteladas que comecei a afinar sua lâmina, transformando-a em algo fino, porém de excelente corte. Trabalhei também seu cabo, para que ficasse agradável aos dedos e assim facilitasse seu manuseio. A adaga estava fisicamente muito boa, maleável e leve. Com um spray e com a tinta, comecei a grafitar a lâmina, em tons de azul claro. Por mais estranho que parecesse, aquelas formas lembravam-me nuvens num céu claro. Ri-me com minha bobagem e, com o cinzel, burilei o nome do arsenal em minhas mãos: Midnight e, claro, em seu cabo foi marcado o singelo §, símbolo de meu trabalho. A adaga estava pronta para ser usada.

O ferro também já havia derretido e era hora de dar forma a uma espada. Coloquei o metal derretido dentro da forma mais comprida, a da espada, e, novamente, levei o molde ao barril d’agua. Logo estava marretando a lâmina para deixá-la a mais afiada possível e, desse modo, agradar o cliente. Quando estava tão fina quanto poderia estar, apanhei meu cinzel e burlei as palavras pedidas ao longo da lâmina “Em nome da nossa amizade” e, no cabo, o nome da espada brilhava: Friendship. Também no cabo, um pequeno § aparecia discreto.

Faltava apenas um pedido para ser finalizado e seria o que mais tomaria meu tempo. O bronze sagrado borbulhava na fornalha, indicando que sua hora já passara. Um molde redondo e outro molde de espada me aguardavam e, com o tempo, foram preenchidos com o metal. Depois, os moldes foram resfriados como o processo pede. A chapa redonda de metal foi detalhadamente trabalhada, deixando-a leve, porém com a mesma resistência do Bronze Sagrado. Com cuidado, usei o cinzel para desenhar o sol central do escudo e escrever seu nome, Lux. No centro do sol, o pequeno § jazia sossegado. A espada deu tanto trabalho quanto o escudo, ou seja, quase não foi trabalhoso. Ainda com o cinzel em mãos, detalhe o pequeno “Solis”, juntamente com o §, finalizando minha obra de arte.

Havia finalizado todos os meus pedidos e, finalmente, poderia deixar minha forja por algum tempo. Pedi para que alguns sátiros fossem atrás dos campistas e lhes entregassem suas respectivas armas. Porém, como nem tudo são flores, quando me preparava para deixar a forja, uma campista adentrou o estabelecimento, pedindo-me uma espada com vários materiais. Como de costume, peguei meu bloco de anotações e comecei a rabiscar, enquanto fazia meus cálculos mentais. - Bem, sua espada sairá por nada menos, nada mais que 60 dracmas. Esse preço está bom para você? Batuquei na mesa, colocando o lápis atrás de minha orelha, aguardando a resposta da campista.

Código:

 Mudar em meu arsenal:

Retirar:
- 1x Aço
- 1x tintura
- 2x Bronze Sagrado
- 1x Ferro

Acrescentar:
+ 25 dracmas (referente ao pagamento da adaga - Dianna Callaghan)
+ 65 dracmas (referente ao pagamento do escudo e da espada - Zack Stattl)
+ 25 dracmas (referente ao pagamento da espada - Eduard Kevin)


Mudar no arsenal de Dianna Callaghan:

Acrescentar:
+ Midnight (Adaga de aço. Leve e equilibrada. Detalhes grafitados em azul claro.) {§}

Retirar:
- 25 dramas (referente ao pagamento da adaga)

Mudar no arsenal de Zack Stattl:

Acrescentar:
+ Solis (Espada de Bronze Sagrado) [§]
+ Lux (Escudo de Bronze Sagrado com um sol gravado em seu centro) [§]

Retirar:
- 65 dracmas (referente ao pagamento do escudo e da espada)

Mudar no arsenal de Eduard Kevin:

Acrescentar:
-

Retirar:
- 25 dracmas (referente ao pagamento da espada)

Mudar no arsenal de Jane Mary

Acrescentar:
+ Friendship (Espada de Ferro, afiada. Em sua lâmina lê-se: Em nome da nossa amizade. – Presente de Eduard Kevin) [§]

Retirar:
-

PS¹: A amiga presenteada foi confirmada via MP pelo Eduard.
PS²: Mya, sua espada saiu um pouco mais cara devido ao grande número de material utilizado

Entrei para minha forja assim que finalizei aquele pedido. Aquele me exigia um grande número de materiais e, à medida que a pilha das barras ia aumentando em meus braços, andar foi ficando mais complicado. Finalmente cheguei aos recipientes e separei as barras, cada uma em um recipiente, menos a de madeira. A fornalha já estava acessa, era apenas esperar derreter e, enquanto isso não acontecia, sentei num banquinho de toco de árvore e, com uma faca bem afiada, comecei a entalhar a madeira em forma de punho, grossa o suficiente para agüentar uma espada de cento e vinte centímetros metálica. Cada lasca retirava mostra ser única, colaborando o quanto podia para dar forma à peça. Em pouco tempo estava com aquela parte finalizada e então busquei o molde mais próximo de cento e vinte centímetros, fazendo alguns ajustes para que tivesse realmente essa medida.

Aço, alumínio e bronze, todos os três estavam derretidos e agora eram despejados em seus respectivos lugares, eu garantia que ficassem no lugar com um certo controle que eu conseguia exercer sobre os metais. A lâmina era de aço, pomo e guarda em alumínio e, finalmente, alguns acabamentos em bronze. Levei o molde depois de completo para o tonel com água gelada e esperava o metal resfriar, em seguida, levava até minha bigorna para martelar aquele metal e começar a dar uma forma melhorada, mais fina e leve.

Ela estava terminava, só faltava desenhar as runas e as gravuras antigas de Atlântida e então poderia mandar entregar a arma. Peguei meu cinzel e abri num livro de lendas mitológicas, numa página sobre a cidade perdida e comecei a imitar os desenhos e escritas. Para ser sincero não havia idéia do que estava escrevendo, mas quantas pessoas saberiam? Finalizei os detalhes colocando um pouco de bronze que restara, assim ressaltaria os desenhos e daria um charme a mais para aquela espada. Em sua lâmina gravei o nome dado, Atlante e, no meio de um dos triângulos que eu havia gravado, burilei um delicado e singelo §.

Sai da forja e minha cliente estava ali, aguardando sua espada. Recebi meus dracmas e entreguei a arma para sua verdadeira dona. Ela parecia estar satisfeita.

Código:

Mudar em meu arsenal:

Retirar:
- 1x Aço
-1x Madeira
-1x Bronze
-1x Alumínio

Acrescentar:
+ 60 dracmas (referente ao pagamento da espada - Mya Stark)

Mudar no Arsenal de Mya Stark:

Acrescentar:
+ Atlante (Espada de 1 metro e 20 centímetros, lâmina em aço, guarda e pomo em alumínio, punho em madeira e detalhes e acabamento em bronze. Runas e gravuras de Atlântida estão gravadas na espada.) {§}

Retirar:
- 60 dracmas (referente ao pagamento da espada)

Era hora de deixar de lado as missões e se concentrar em minha forja. Retirei o aviso que comunicava minha ausência e entrei, respirando o pesado ar cheio de metais e sentindo o calor em meu rosto, não havia nada melhor do que isso. Em cima do meu pequeno balcão havia um embrulho, não precisava de anotações para que eu soubesse do que se tratava: Minhas flechas de bronze haviam chegado. Eu não era arqueiro, não utilizava flechas, mas iria as envenenar e vender por um bom preço. Passei uma boa parte de meus dias de folga pesquisando sobre venenos e mistura e pensava ser capaz de usar essas propriedades em minhas forjas. Bastava apenas um teste e eu o teria agora.

Apanhei as flechas e me dirigi até a bigorna que descansava no centro da forja. Na prateleira ao meu lado havia vários potes com misturas que prometiam vários efeitos, desde sonolência até a que mais me despertava a atenção: O veneno propriamente dito. Apanhei o fraco que mantinha lacrado um líquido esverdeado que também lançava ao ar uma fumaça que quase poderia ser ignorada, se não fosse sua tonalidade também verde. A fornalha queimava atrás de mim, levei as flechas até o fogo, apenas para aquecer suas pontas e, quando o bronze sagrado se avermelhava, tirava-as e molhava no veneno, dando pequenas marteladas para fixar o novo produto aos projéteis.

Logo as flechas também emanavam aquela fumaça esverdeada e a cor também estava presente em suas pontas. O envenenamento parecia ter sido concluído com sucesso. Só quando terminei as flechas, todas aas cem flechas encomendadas, percebi pó quão cansado eu estava, o suor escorria em meu rosto e, agora com todas as flechas finalizadas, guardei-as de volta à aljava que pertenciam.

Código:

Modificar em meu arsenal:
♠ Aljava com 100 flechas de bronze sagrado
Para:
+ Aljava com 100 flechas de bronze sagrado envenenado (Retira determinada quantia de HP a cada turno) {§}