— blame! (MNED)

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— blame! (MNED)

Mensagem por Vicka L. Danniels Sáb 14 Abr 2018, 18:19


blame!

Foi num sonho que a senhora da mente os abordou. Havia pesar nos olhos da deusa, suas vestes tipicamente azuis exibindo um tom acinzentado naquele dia, talvez refletindo seu humor. Uma atmosfera pesada e melancólica sufocava o ambiente normalmente leve e despreocupado tão rotineiro dos sonhos.

Quando Psiquê falou, uma única lágrima escorreu por seu rosto.

— Eu cometi erros. — A fala da divindade era distante, absorta nos próprios pensamentos. — Muitos erros. E eu preciso de ajuda para resolvê-los. — Com o olhar distante até aquele momento, Psiquê finalmente focou-se na pessoa com quem falava. — E eu escolhi você para isso. — Como num sonho conturbado, o esperado para uma visita divina, de repente tudo ficou escuro, e a única sensação presente era a de queda. Por muitos segundos.

E longos minutos.


pontos obrigatórios


• Faça uma introdução de acordo com o que foi narrado acima. Podem descrever e discorrer à vontade sobre o sonho, que inclusive é meu desejo neste turno: quero entender como a escrita de vocês funciona, como o relacionamento de vocês com a deusa se dá (no caso dos participantes Mentalistas) e qual a impressão que vocês tem dela (para aqueles não aliados à Psiquê). Sintam-se livres para adaptar o sonho e o diálogo;

• Vocês não começarão a missão juntos, tendo algumas exigências para cumprir durante esta primeira fase do enredo:

  • Catherine: após o término do sonho, você deve acordar num quarto completamente branco, desde as paredes e o teto até os azulejos do chão. Neste quarto, haverá uma cama, também forrada em branco, e um vaso sanitário numa das extremidades, e a decoração se resumirá a isto. Em algum momento, a porta do quarto se abrirá, e pessoas trajadas com vestes de proteção laboratorial entrarão e tentarão te levar para fora do local sem falar nada. Narre sua reação, e encerre o turno sem fornecer certezas;

  • Os outros: após o sonho, vocês acordarão num lugar úmido e com cheiro forte de metal. Ao abrir os olhos, se verão rodeados por canos e construções metálicas que cobrem a vista além do horizonte, nada mais sendo visível por onde quer que vocês olhem. (Caso queiram, este trailer do desenho que inspirou a missão pode ajudá-los). Como de praxe, exijo uma descrição detalhada da ambientação. Com paredes altas e impossíveis de escalar, vocês terão duas escolhas: seguir por um corredor similar a um beco, continuar com o espaço aberto e seguir pelo o que parece uma rua composta de placas de metal;


• Todos vocês tem acesso limitado à itens, que devem ser escolhidos desde o primeiro turno: um máximo de 5 (cinco) itens. Catherine, você deve escolher seus itens, mas não narre tê-los em sua posse.


players


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Nível 75;
Vida: 840/840;
Energia: 840/840;

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Vida: 830/830;
Energia: 830/830;

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Nível 40;
Vida: 490/490;
Energia: 490/490;

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Vida: 550/550;
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Vida: 520/520;
Energia: 520/520;


regras e informações


— Vocês tem até às 20h00 do dia 15/04/2018 para postar. Ao fazê-lo, me mande uma MP, para que a resposta seja agilizada;
— Itens e poderes em spoiler no final no post. No caso dos poderes, preferencialmente organizados por nível e tipo;
— Evite observações como "considerar todos os poderes até o nível X". Quando usar uma habilidade, cite-a e diga se é passiva, ativa ou especial (caso não o faça, o uso da habilidade será ignorado);
— Templates (com barrinha, fonte muito pequena ou que seja muito estreito) ou cores que dificultem a leitura são proibidos;
— Dúvidas, problemas? Precisa de um prazo maior? Me mande uma MP.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Grimmjow Yuikimura Sáb 14 Abr 2018, 19:26


Blame!
apocalyptic love


O
s olhos azuis fitavam aquilo incrédulo. As narinas sentiam-se incomodadas com o ferroso daqueles canos de ferro. Até onde a memória fazia questão de recordar, estava calmamente dormindo na cama do hotel.

Yuikimura nunca fora alguém de sonhar, principalmente pelo fato de sua perturbada mente não permitir que algo além de mortes causadas pelas mãos do filho de Despina retornassem para o seu próprio tormento. Mas nada disso importava quando o egoísmo das divindades resolvia manifestar-se. Através de sonhos, eles sentiam-se livres de invadir a consciência e implantar seus pequenos recados. E este tornou-se mais um.

Psiquê apresentava-se na mesma forma que assumira durante aquela reunião do panteão, pauta desta sendo, por cinco míseros minutos, a insolência de Grimmjow perante os deuses. E, pela primeira vez em muito tempo, o garoto sonhava. O diálogo era genérico, melancólico, irritante.

E o arauto fora escolhido para agir por uma deusa que declaradamente se opõe às ações da Discórdia. Estariam os deuses realmente desconfiando da aliança de Yuikimura com Éris? Era uma questão na qual pudera pensar durante a maldita queda ao escuro, quase idêntica à queda de Alcatraz. Espero que não apareça um maldito dragão de novo., pensou o garoto, sorrindo com calma quanto à queda, que poderia facilmente evitar caso achasse necessário.

Coisa que não seria, já que tudo aquilo fazia parte do sonho dado pela deusa ao arauto. Buscava identificar aquele local, mas era abstrato, impossível de se identificar. As paredes ao redor de Yuikimura eram lisas e, apesar de ser um semideus filho da neve, nem mesmo seus dons naturais de escalada faziam-no pensar numa forma coesa de subir. Logo, as opções que os orbes azuis identificavam era prosseguir por um beco aleatório ou direcionar seus esforços para uma rua com um amontoado de placas. Mas aparentemente não estaria sozinho nessa bagunça, já que novas pessoas surgiam aos poucos.

Vocês também viram uma deusa folgada?

Observação geral:

Poderes:

Armas:



Missão — Blame!, com Katherine J. Villeneuve, Catherine Buckhart, Maisie De Noite, Jeff Smith

Lorde, The Hunger Games.
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Jeff Smith Sáb 14 Abr 2018, 19:27



Blame!


Não passa um dia sem que eu tenha saudades de ser apenas um entre vários semideuses que vez ou outra faziam alguma coisa no acampamento.

Meu cargo como monitor era exaustivo e desgastante, e toda noite eu dormia como uma pedra. Sem sonhos, sem premonições apocalípticas. Era um silencio estranho, como uma calmaria antes de uma tempestade sem tamanho. Até que chegou um dia em que essa tempestade caiu sobre meus ombros. E o nome dessa tempestade era Psiquê.

No sonho, eu estava de volta à casa de meu pai. Meu quarto não havia mudado em nada após minha ida para o Clube da Luta. Porém, eu não estava sozinho no recinto. Uma mulher se encontrava em pé, diretamente a minha frente. Psiquê se apresentava a mim quase do mesmo jeito que se apresentou em nosso primeiro contato. Seu cabelo negro preso em uma única trança, com enfeites de borboleta azul. Seu rosto ostentava uma beleza inenarrável. Mas havia algumas diferenças. Seu rosto ostentava uma expressão de tristeza. Seus olhos estavam marejados de lágrimas. Suas vestes, outrora azuis, estavam acinzentadas, como em uma velha fotografia. Não entendi o que estava acontecendo, mas fiz o que era mais prudente e me ajoelhei perante a deusa.

— Lady Psiquê. — Minha voz era pouco mais alta do que um sussurro. — A que devo a honra de sua visita?

— Eu cometi erros. — Psiquê falava de um jeito distante, como se não tivesse percebido que eu estava ali, ajoelhado a seus pés. — Muitos erros. E eu preciso de ajuda para resolvê-los. — Decidi olhar para a deusa e o gesto foi recíproco. Psiquê olhava diretamente para mim. — E eu escolhi você para isso.

— Claro, milady. — Minha voz continha uma nota de servidão. O esperado para alguém na minha posição. — O que você precisa de mim? — Não obtive resposta. A última coisa que eu vi foi Psiquê olhando para mim como se estivesse no meu funeral e então tudo ficou escuro. E eu caí. Caí por horas, ou por minutos. Não soube dizer exatamente por quanto tempo. E então eu acordei. E não estava mais no Clube da Luta.

A primeira coisa que meus sentidos registraram foi o cheiro forte de metal. Depois, pude sentir o chão úmido, como se a chuva tivesse caído há não muito tempo ali. Abrindo meus olhos, pude ver canos e construções feitas inteiramente de metal por todos os lados. Construções extremamente altas. O suficiente para que não fosse possível escalar, pelo menos não sem a ajuda de equipamentos próprios.

Equipamentos, a palavra surgiu em minha mente, e foi o suficiente para que eu procurasse por meu corpo qualquer armamento que pudesse ter vindo junto comigo. Meus braceletes, escudo e corrente, estavam em seus respectivos lugares. Assim como meus colares, que continuavam em meu pescoço, como em todas as noites. A única coisa que em um primeiro momento achei estranho estar comigo, mas depois agradeci aos deuses por estar era a minha espada, que estava atada às minhas costas.

Olhei ao meu redor, procurando qualquer coisa que me dissesse onde eu estava. Aquele lugar parecia ter saído de qualquer filme cyberpunk, e isso me deixava de cabelo em pé. Mas o que realmente me assustou foi perceber que eu não estava sozinho. Mais três pessoas estavam comigo, deitadas de um jeito que parecia que foram jogadas ali, exatamente como eu. Duas daqueles pessoas eu não conhecia, mas a terceira pessoa fez meu coração falhar uma batida. Seu cabelo ruivo era reconhecível em qualquer lugar. Tentando fazer o mínimo de barulho possível, corri até Maisie, a filha do Amanhecer.

— Maisie. Acorda. — Meu tom de voz era baixo. Quando a ruiva abriu os olhos, um sorriso se espalhou pelo meu rosto. — Ótimo. Está tudo bem com você? Está machucada? — Esperei Maisie se estabelecer antes de continuar a falar. — Circe mandou você até aqui? Ou foi Psiquê?

Assim que Maisie estava pronta para andar, eu observei minhas escolhas. Não poderia continuar naquele lugar. Precisava andar, me manter em movimento. Então olhei para Maisie e os outros, que estavam se recuperando.

— Então, não conheço vocês dois, mas suponho que foram enviados aqui por Psiquê também. — Tentei manter minha voz baixa, mas firme. — Mas esse lugar não me parece ser um paraíso. Talvez devemos nos esconder, mas não acho que se enfiar em um lugar fechado, como um beco, seja uma boa ideia. Afinal, não haveria espaço para uma batalha. Bem, eu vou prosseguir por isso que parece uma rua. Não peço pra que vocês venham comigo, mas se vierem, bem, seremos quatro semideuses prontos para lidar com qualquer problema que venha pela frente. — Então comecei a andar lentamente, tentando expandir meus sentidos para ficar atento a qualquer coisa que pudesse vir a me atacar.

Maisie, não posso influenciar você em suas decisões, mas eu apreciaria muito sua companhia. — Enviei uma mensagem telepática à feiticeira. Meu colar gelava meu peito, então eu sabia que era só uma questão de tempo até que o perigo viesse até mim.


Poderes:

ARMAS:

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Tatiana Volkov Sáb 14 Abr 2018, 21:59


Blame me


Não sabia se tinha voltado muito tarde, mas quando chegou, a porta continuava aberta para ela. Grimmjow dormia sereno, disposto apenas da corrente no pescoço e das jeans escuras. Sem despir-se, deitou ao seu lado, a cabeça sobre seu peito e a mão cobrindo uma das cicatrizes do abdômen. Não passou muito tempo até que adormecesse.

{•••}

— Olá, Laura Burney. — Psiquê brincou, embora seu semblante parecesse sério, os olhos perdidos, a aparência que outrora se dava por serena, distribuída entre dor e angústia. Estavam na sala da mansão que dividia com os aprendizes. O piano estava destruído, as janelas quebradas, o cheiro de queimado pairava no ar.

— Não estou dormindo com o inimigo, tia. O que aconteceu? — Encarava o local atenciosamente, como se quisesse gravar o ambiente.

— Eu cometi erros. — Sua voz era baixa, um sussurro perdido que já não possuía eco diante do ambiente abandonado. Ela encarou Katherine pela primeira vez, e quando voltou a falar, Villeneuve parecia ter perdido o fio da meada. — Muitos erros. E eu preciso da sua ajuda para resolvê-los.

— Eu tenho uma dúvida, o que eu ganho com isso? — Sorriu, dando uma piscadela. Estava brincando. Caminhou até ela, pegando sua mão. Pela segunda vez, em um tempo relativamente curto, estava caindo após Psiquê pedir ajuda. E pela experiência passada, não era um bom sinal.

{•••}

O cheiro do metal impregnava em suas narinas. O material compunha toda a área onde sua vista alcançava, até além disso. O chão estava frio contra seu corpo, sua cabeça estava a mil. Encarou a área, já sentada, deparando-se com três figuras. Maisie e Grimmjow já eram seus conhecidos. A terceira logo trouxe sua hostilidade à tona. Levantou-se em sobressalto, a faca já a frente de seu corpo.

— Quem você pensa que é para chegar perto de minha garota, seu desgraçado?

Fique calma, vai matar nós duas. Elizabeth estava ali. Seu olhar se perdeu. Estava cega pela própria loucura. Puxou Maisie pra perto de si, quase ao lado de Yuikimira, sem deixar de encarar o rapaz por um milésimo que fosse. Os olhos deviam queimar em vermelho escarlate, mas logo sorriu de forma forçada, recompondo-se.

— Sou Katherine. Esse é Grimmjow. — Apontou para o rapaz próximo de si. — Titia estava chateada quando me chamou, mas, blame me. — Riu, sabendo do que fizera na noite passada. — Vamos pelo campo aberto. Não vou ser encurralada.

Tomou a frente, chamando Grimmjow para perto de si, sem soltar, por um único segundo, a mão da filha de Eos. A decisão, por parte dela, estava tomada.

armas:
Blame us
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Catherine Burkhardt Sáb 14 Abr 2018, 23:51


storms and saints
and i'm in the throes of it

Fortes luzes e altas vozes incompreensíveis cercavam Catherine. Sua visão era borrada, desfocada, e parecia ver uma série de fatos acontecerem de maneira acelerada. Via várias pessoas, máquinas de jogos cujos LED’s faziam seus olhos arder, diversos copos de bebidas passando por sua mão e a imagem que mais se repetiu e mais chamou sua atenção: um tipo de biscoito em forma de flor de lótus.

E então, Catherine pareceu tropeçar, pois seu corpo e visão turvaram-se, girando e escurecendo e, de repente, ela estava beijando alguém. Lenta e apaixonadamente, as mãos da filha de Afrodite deslizavam pela pele quente e definida do corpo a sua frente. Ela abriu os olhos e viu seu belo e amado aprendiz. O cinza dos olhos dele, no entanto, era a única coisa que conseguia focar. A imagem do semideus tremeluziu e em seu lugar estava uma morena de feições severas com o mesmo par de olhos tempestuosos, mas eles ocultavam qualquer sentimento. Antes que pudesse se questionar sobre quem era aquela mulher, tudo ao seu redor tremeu e mudou, como em um caleidoscópio gigante, até que ela se viu em um campo verde, deitada sobre a grama, com sua senhora pairando sobre si a alguns passos.

Mas algo estava errado, muito errado. Pois a calmaria que Psiquê transmitia estava ausente. Ao invés disso, o céu acima estava nublado, ameaçando um temporal. Não existia brisa no local, e embora estivesse ao ar livre, a inglesa sentiu-se sufocada pela tensão que preenchia o ar. As vestes e olhar da deusa refletiam o clima que as cercava e pela primeira vez quando na presença dela, Catherine sentiu a infelicidade envolver-se ao redor de sua alma.

— Eu cometi erros. — Falou a loira, antes mesmo que a mentalista abrisse a boca para saudá-la. Uma lágrima escorreu por seu estonteante rosto, cuja expressão era distante e pesarosa, e a semideusa se viu de joelhos, aproximando-se dela com cautela e apreensão. — Muitos erros. E eu preciso de ajuda para resolvê-los.

A negra parou praticamente aos pés de Psiquê, com o coração batendo rápido e forte em seu peito. Sua devoção era algo intenso: uma vez dada, era por completo, sem hesitação, sem dúvida. Erguendo seus braços, Catherine segurou as mãos dela entre as suas delicadamente. O olhar da deusa caiu sobre o seu e seu corpo pareceu vibrar com a intensidade de seus orbes azuis.

— E eu escolhi você para isso. — Concluiu e sua serva simplesmente acenou em concordância. Uma frase de uma série de televisão que assistia um tempo atrás surgiu em sua mente: “Your will, my hands”.

— Não falharei, minha senhora. — Afirmou a semideusa e por um instante, um leve sorriso moldou-se nos lábios de Psiquê, embora sua expressão continuasse aflita.

Tudo ao seu redor transformou-se outra vez e tudo o que restou daquele momento foi o fantasma do toque da deusa em suas mãos e a tristeza que lhe inundava lentamente. O mundo ao seu redor escureceu-se e silenciou-se. O chão sob seus pés desapareceu.

Ela caía. Lembrou-se da queda em Alcatraz e seu estômago revirou-se em nervosismo. Caía em meio às trevas, sem saber o que a aguardava ou onde pararia.

Mas estava ali sob o comando de sua patrona. Foi esse pensamento que a estabilizou e a recompôs. E depois do que pareceu uma eternidade, Catherine acordou.

Arfando e sentando-se abruptamente na cama dura em que estava, a sensação de melancolia ainda presente em sua mente, e piscou múltiplas vezes. O lugar era extremamente claro e, por alguns segundos, a inglesa achou que perdera a visão, pois tudo o que via era branco. Mas ao mexer sua cabeça e analisar seus arredores, percebeu que sua visão permanecia intacta, mas que a decoração do desconhecido lugar onde se encontrava era totalmente branca. Paredes, teto, cama, piso, até mesmo o vaso sanitário. Tudo era perturbadoramente claro, limpo e vazio. Inclusive suas roupas, nada mais que uma calça e uma camisa de mangas longas de tecido pesado e quente.

Uma sensação de perigo apossou-se dela. Além de não reconhecer aquele quarto, ele parecia muito com uma prisão. Um hospício. Cerrando os dentes e estreitando os olhos, Catherine ouviu a porta se abrir e, com certa surpresa – internalizada, pois seu rosto permanecia uma perfeita máscara de indiferença com uma pitada de raiva – viu pessoas vestindo estranhos trajes laboratoriais brancos, cobrindo cada centímetro de sua pele, apenas com um visor transparente para permitir que enxergassem o caminho.

Sem emitir palavra alguma, eles avançaram na direção da negra, tentando agarrá-la. Utilizando-se de seus reflexos e sua flexibilidade, tentou dar uma cambalhota e, assim, saltar para longe do alcance deles, ao mesmo tempo em que concentrava seus poderes telepáticos, numa tentativa de projetar uma ilusão de si mesma no lugar de outro se afastara e, assim, ludibriar seus atacantes para carregarem a imagem de si. Conscientemente, desde que os estranhos adentraram o cômodo, a filha de Afrodite também se esforçou para ler tanto a aura e emoções quanto os pensamentos deles, desejando que com isso teria alguma noção do que estava acontecendo ali e quem eles eram.



Extras:




Somewhere in the belly of the beast
But you took your toll on me, so I gave myself over willingly

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Maisie de Noir Dom 15 Abr 2018, 14:09


Blame!
Guilt is burning
☀️

Maisie não era acostumada a ser visitada por deuses por qualquer que fosse a forma, então quando seu sono foi invadido por uma mulher vestida de cinza com a expressão tão perturbada logo deixou a semideusa aflita.

— Eu cometi erros. Muitos erros. E eu preciso de ajuda para resolvê-los. — Lamentou-se a mulher.

Por algum motivo, a semideusa não conseguia formular alguma frase que pudesse deixar a divindade melhor. Sua fala era de alguém em dor e a De Noir sentia isso em suas palavras como na lágrima solitária que riscava sua face.

A jovem deu um passo a frente erguendo a mão na tentativa de confortar a outra, mas seu movimento foi interrompido quando a atenção da deusa se voltou para si. — E eu escolhi você para isso.

— Pera, o qu-?

A feiticeira não teve tempo de processar o que havia acontecido, pois logo se viu caindo, jogada em um limbo negro que a envolvia de todos os lados. Seus únicos pensamentos foram: "De novo não"; recordando da destruição de Alcatraz e a ascensão do grande dragão dourado.

Quando, enfim, recobrou a consciência, Maisie teve medo de descobrir que havia sido jogada novamente no labirinto e se perder, podendo encontrar aquilo novamente. Mas felizmente uma voz conhecida chamava por seu nome, a tirando da escuridão para encontrar os pares de olhos tempestuosos mais bonitos que ela já havia visto na vida.

— Jeff. — Um sorriso singelo brotou em seus lábios ao ver que o filho de Athena estava ali. Logo tentou se levantar, ouvindo as muitas perguntas que começavam a deixá-la confusa. — Estou bem, calma. Eu não sei quem foi, mas Circe com certeza não.

A feiticeira teve pouco tempo para se familiarizar com a nova realidade. O céu nublado contrastando com as estruturas esqueléticas de material metálico se misturando com tubos estranhos em um cenário nada agradável traziam certo receio ao peito da garota.

Quem você pensa que é para chegar perto da minha garota, seu desgraçado?

A voz de Katherine carregada de hostilidade trouxeram a atenção da filha do amanhecer de volta para o lugar em que estavam, sem que o horizonte fosse o seu foco. O aperto em seu pulso foi firme, a forçando a se afastar de Jeff conforme era puxada na direção de outro homem. E ela o reconheceu.

— Kath, não... não, por favor. — Sua voz saia mais baixo que um sussurro desesperado conforme o medo se espalhava pelo seu corpo. — Me solta.

Katherine parecia não notar, ou estava ocupada demais aproximando-se daquele homem como se fossem íntimos. As imagens da perseguição em que o filho de Despina havia sido o auge da sua preocupação vieram a tona junto com o medo daquele sorriso sádico e insano antes de a atacar.

Seu instinto de sobrevivência foi superior ao medo de machucar a amiga e, sem qualquer remorso, cravou as unhas no pulso da filha de Fobos puxando seu braço se soltando do agarre da amiga. Em sua mente ela gritava um aviso: "Aliado de Éris! Ataque à Alcatraz!"

Apesar de conhecer Katherine e a considerar demais, sua ação assim que se viu livre foi correr até o mentalista agarrando seu braço, o medo estampado em sua face enquanto encarava o arauto temendo por Kath mesmo ela parecendo estar tão bem ao lado dele.

Maisie não notava, mas tremia da cabeça aos pés. Ela não se lembrava do que tinham falado, ocupada demais tentando se afastar, mas parecia que haviam tomado uma decisão em relação ao que fazer, pois a mentalista havia tomado a frente indo para o campo aberto antes da feiticeira ter se soltado.

☀️:
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Vicka L. Danniels Dom 15 Abr 2018, 15:19


blame!


— Grimmjow, Jeff, Katherine e Maisie:

Reunidos e sem saber onde exatamente estavam, a primeira confusão que poderia acontecer eram os atritos entre os semideuses. Em meio às suas discussões, um deles pôde perceber um cano com água corrente, aparentemente límpida, na direção do espaço aberto. De repente, perceberam suas bocas secas e a fraqueza, seguida de uma dor de cabeça intensa, sintomas clássicos da sede.

— Catherine:

Para sua triste surpresa, nenhum de seus poderes fez efeitos dos estranhos de roupas brancas. A semideusa conseguiu, contudo, dar sua cambalhota, pousando perto da parede do quarto que se encontrava de frente para a porta. Por alguns segundos, tudo que se pôde ouvir era silêncio. Mesmo em sua cabeça, abençoada com a leitura de mentes, o mais puro silêncio.

Tac tac tac. Foi o único som que a filha de Afrodite ouviu antes de uma mulher alta, absurdamente alta, com pelo menos dois metros de altura, aparecer na porta, atrás dos homens de branco. Havia um sorriso em seu rosto, e o detalhe mais bizarro era sua constituição corporal: sua pele parecia metálica, as articulações ligadas por parafusos. Parecia um ciborgue.

— Isso não é necessário. — Ela falou, calma, dispensando os homens. — Catherine, certo? Peço que me acompanhe, por gentileza. — Havia um sorriso em seu rosto frio, similar ao metal da pele de seus braços e pernas. — Creio ser de seu interesse o que tenho a te mostrar. — A mulher esperou uma reação da semideusa, dando um passo para trás, convidando a meio-sangue a sair junto com ela.


pontos obrigatórios


• Agora que passou o primeiro turno, deem preferência a posts curtos e dinâmicos. Eu tô falando com você, Lucia k;

• Vocês seguem separados:

  • Catherine: narre sua escolha de ação e tente abordar no seu texto o fato dos poderes de mentalista estarem sendo anulados. Este é um detalhe importante nos próximos turnos;

  • Os outros: quero que vocês narrem as reações de seus respectivos personagens à hostilidade e ar de conflito que se instalou no ar, visto que cada um de vocês tomou ações e dirigiu palavra a alguém do grupo. Sobre a sede, vocês se encontram sob influência de uma condição especial, descrita em spoiler mais abaixo, e espero narrações condizentes a tal. Lucas, você receberá o item auxiliar prometido com o decorrer dos turnos;


• Se possível, façam em spoiler um resumo das suas ações no turno. Caso haja alguma habilidade em específico a ser considerada, sinalizem de alguma forma também, seja com negrito ou da forma que acharem mais adequada, desde que fique claro o uso do poder;

• Eu não controlo os personagens de vocês, então tomem iniciativa nos turnos, sem ficar parados. Caso comecem a andar em círculos ou nem andar, possuo artifícios narrativos para corrigir tal situação;


players


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condição especial:
parcial:


regras e informações


— Vocês tem 1 (uma) hora para postar, com margem de erro de 15 (quinze) minutos. Ao fazê-lo, me mande uma MP, para que a resposta seja agilizada;
— Itens e poderes em spoiler no final no post. No caso dos poderes, preferencialmente organizados por nível e tipo;
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Grimmjow Yuikimura Dom 15 Abr 2018, 15:40


Blame!
apocalyptic love


A
quelas pessoas unidas faziam Yuikimura sentir-se um pouco deslocado. Tirando Katherine, com quem tem certa afinidade, aqueles rostos sequer aparentavam ser familiares. Mas, teoricamente, todos possuíam certa química em conjunto.

Os orbes azuis de Yuikimura fitavam aquelas crianças e um sorriso tímido desenhava-se pelos lábios ao observar a garota que evitara com todas as forças a aproximação junto à Grimmjow. Aquele sorriso expunha certa felicidade em observar o pânico causado pela sua presença apenar de não entender o motivo, já que sequer havia levantado um único dedo. Tinha para si a crença de que ninguém sabia de sua atuação em Alcatraz, mas deu de ombros, evitando a fadiga mental de buscar teorizar todo aquele medo.

Empunhando Dreamer, a espada do irmão e o contraponto de Nightmare, sentira dentro de si certa tranquilidade. Que momentaneamente deu lugar ao pequeno caos mental habitual da sua psiquê. Por alguns míseros segundos, imaginara aqueles três coitados com os membros separados. A medrosa estaria empalada, com a estaca de gelo atravessando-na nas costas, alguns órgãos perfurados e uma morte lenta e extremamente dolorosa, enquanto o gelo era banhado com o líquido carmesim. Caso tal acontecesse, o garoto-refúgio da medrosa e até a filha de Phobos virariam-se contra Yuikimura, que não teria trabalho para enviar ambos ao inferno.

Presunçoso, talvez. Grimm tinha consigo a facilidade de matar, empilhar corpos sob a bandeira do Matei por tédio. Éris havia descumprido sua promessa de controlar o Insano, e lembrar disso toda vez irritava o filho de Despina. A íris, outrora azul, lentamente tingia-se em negro, demonstrando ali a podridão da alma de Grimmjow.

E agora era hora de seguir. Um grupo com quatro pessoas nunca deveria ter uma restrição como naquele beco, mas continuar em lugar aberto também trazia certo desconforto para Grimmjow. Aquele ex-general tinha consigo alguns conhecimentos sobre batalhas, mas não tinha a mínima noção da real extensão bélica daqueles outros três semideuses.

Sequer percebera, mas sua boca encontrava-se seca e os lábios ásperos. Sua garganta doía ao engolir o pouco de saliva que conseguia produzir e sua cabeça dava pequenas pontadas de dor. Dor esta que fez com que Yui fechasse os olhos por um instante e estimulasse mais o filho de Despina a buscar uma certa concentração. Os semideuses do gelo tinham consigo uma habilidade natural embutida: achavam água com facilidade. Apesar de poder criar o estado sólido com certa facilidade, talvez naquele ambiente estranho não fosse de total utilidade.

Uma gota. Outra gota. Um pequeno fluxo de água.

Tem água pra lá. Não sei vocês, mas eu tenho sede. — sorriu, dirigindo-se com calma para o que seria o espaço aberto.

Apesar de ter encontrado a água, não conseguira determinar a exata localização da fonte, apenas o fluxo. Pensara momentaneamente em estourar o cano, mas talvez tal ação chamasse atenções indesejadas para a segurança de Yuikimura.

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Tatiana Volkov Dom 15 Abr 2018, 15:54


blame the dealer


Soltou-a assim que sentiu o medo emanar da garota, a imagem de Grimmjow em combate tomando sua mente de forma assustadora, mesmo para a filha do medo. Maisie o odiava.

— Então você participou do ataque. Por isso Psiquê estava daquele jeito. — Ponderou, mais para si do que para o acompanhante. Depois, levantou a voz, em direção à filha de Eos, tentando-a fazer acreditar em suas palavras — Qual é Maisie. Se ele fosse tão perigoso, titia não o traria com a gente. Não é, Grimm?

Seu sorriso demonstrava os sinais de insanidade. Encarou Grimmjow, que possuía Iris negras como a noite. Iria perder o controle. Jane não estava tão longe daquele destino. Elizabeth estava gritando na mente de Katherine. Foi então depois que terminou de falar, que pode ouvir a água corrente pela primeira vez. De forma mágica, nada natural, a dor na garganta quase a impedia de falar. Sua boca estava seca, como se tivesse comido uma colher de areia. Sua cabeça doía de forma assustadora.

— Água. Vocês estão sentindo também? — Encarou o grupo, caminhando em direção da água. Sabia que não poderia tomá-la antes de saber sua origem, então encarou o grupo — Eu vou morrer de sede.

Se estivesse com sorte, poderia beber daquilo logo, mas não o faria antes que alguém confirmasse que aquilo a mataria. Colocou a ponta da espada que ganhara de Psiquê contra o líquido e, agachando-se, esperou que alguém pudesse resolver aquilo antes que ela virasse sombra para parar de sentir todas aquelas coisas. Se recusava, em meio de tudo que costumava enfrentar, morrer por causa de uma causa tão mundana.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Jeff Smith Dom 15 Abr 2018, 16:02



Blame!


Inicialmente, eu não havia entendido a reação de Maisie ao ver os dois desconhecidos. Aparentemente, a morena conhecia a filha do amanhecer, mas o homem ao seu lado era outra história. Contudo, quando a ruiva correu até mim e agarrou meu braço, pude sentir seu pavor emanando em ondas. Usando minha telepatia, consegui captar o aviso desesperado direcionado à outra garota.

Um arauto. Por que Psiquê precisaria da ajuda de um arauto eu não saberia dizer. Mas se a deusa precisou descer a esse nível, boa coisa nós não iríamos enfrentar. Olhei para o garoto, que estava tendo uma reação estranha em seus olhos. Aquilo não podia ser algo bom, mas não consegui pensar muito no que fazer em relação ao arauto.

Minha cabeça gerou uma dor tão forte que meu corpo inteiro vacilou por alguns instantes. Depois, minha boca automaticamente ficou seca, como se toda a água evaporasse do meu corpo. Segurei a mão de Maisie, buscando alguma espécie de conforto, enquanto ouvia o garoto falar alguma coisa sobre água. Não confiava nem um pouco nele, mas aparentemente estávamos todos no mesmo barco.

Sei que você não confia nele, mas eu preciso de água. E talvez você também precise. — Enviei uma mensagem para Maisie, evitando abrir minha boca. — Se o pior acontecer, eu posso tirar nós dois daqui. Ou pelo menos tentar. — Então fechei meus olhos, buscando alguma maneira de ajudar o grupo a encontrar água. Não seria de muita ajuda, mas era melhor do que não fazer nada.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Catherine Burkhardt Dom 15 Abr 2018, 16:11


storms and saints
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No instante que sua ilusão falhou Catherine se deu conta do silêncio que a cercava. O silêncio que dominava sua mente, causando um arrepio de temor percorrer por todo seu corpo. Era como se seus poderes telepáticos não existissem. Mas sua visão sobre a aura dos homens permanecia e eles estavam estranhamente calmos para aquela situação e um tanto irritados por seu escape.

— Quem são vocês?! — Exigiu a semideusa, antes de murmurar: — Pourquoi ai-je juste des ennuis?

A resposta veio na forma de uma gigante mulher de metal. Por um segundo, a filha de Afrodite abriu a boca em um silencioso espanto, antes de se recompor e franzir a testa em desprazer. A mulher, se é que se podia chamar aquela coisa disso, tinha uma expressão falsa e fria. Era extraordinária e intimidante. Mas Catherine era teimosa e um pouco estúpida.

— Você sabe meu nome. Acho que seria justo que eu ao menos soubesse o seu. — Num piscar de olhos, a postura da semideusa mudou. Pareceu relaxar os músculos, suavizar sua expressão e havia certa sensualidade na maneira em que foi se aproximando da desconhecida. — E, se você se sentir generosa, você pode me dizer o que está acontecendo e onde estamos enquanto nós andamos. — Um leve sorriso travesso estava em seus lábios e uma de suas sobrancelhas fora erguida, ao anunciar sua decisão de seguir a estranha – era melhor do que enfrentá-la sem ao menos saber o que ela era.

Mas tudo isso não passava de um jogo. O tempo todo, seus olhos percorriam o corpo da mulher, em busca de sinais do que se passava por sua mente. Sua telepatia falhara, mas a mentalista possuía outros recursos. Vendo que ela possuía partes metálicas, Catherine pensou que, talvez, aquilo servisse para lhe ajudar, então focalizou suas habilidades eletrônicas e mecânicas na estranha, numa tentativa de descobrir mais sobre sua atual situação e sobre sua anfitriã.



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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Maisie de Noir Dom 15 Abr 2018, 16:32


Blame!
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☀️

A feiticeira não precisava ter poderes de leitura como os outros para saber que sua reação havia sido estranha ao olhar de todos, mas não conseguia ignorar, não totalmente, o que havia passado. Aos poucos ia se acalmando, sentindo a mão de Jeff junto a sua e as palavras de Katherine.

— Assim como Hellsing. — Resmungou a ruiva.

A mudança nos olhos do arauto a fizeram engolir em seco, notando nesse momento a sede que sentia. Não era algo natural, repentina demais e dolorosa para que seu corpo ansiasse tanto pelo líquido.

Maisie concordou com a cabeça para o mentalista ao seu lado, ouvindo sua voz em sua cabeça. Não ficaria parada, sentia que não devia. Se adiantou junto aos demais atrás da fonte vinda do cano, lançando um olhar atento ao redor tentando ver alguma coisa.

— Não quero imaginar o que pode conter nessa água por mais potável que pareça ser. — Comentou olhando para todos ali, principalmente para Katherine que estava tão próxima da água. — Vão usar a sorte para isso dar certo?

Revirando os olhos, a garota se afastou de Jeff seguindo até onde Katherine estava e tentou purificar aquela fonte que saía do cano.

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Vicka L. Danniels Dom 15 Abr 2018, 17:09


blame!


— Grimmjow, Jeff, Katherine e Maisie:

Maisie foi bem sucedida em sua ação de purificação da água, restando ao grupo apenas beber a fonte que corria do cano. No entanto, no segundo que a semideusa terminou sua tentativa, uma figura aparentemente humana saiu de trás de alguns dos grossos canos que se estendiam até o horizonte. Com alguns segundos de observação, contudo, os meio-sangues perceberiam que a figura se trava não de um humano, ou outra prole semidivina, mas um robô, isso evidenciado em sua inexpressão e articulações de metal.

No momento seguinte, ele atacou: o braço robótico se transformou numa espécie de arma, e ele atirou sem mirar em alguém em específico — não precisava, pois as proporções de seu ataque foram as mesmas de uma explosão. Havia poeira no ar e canos caindo, e mais e mais figuras estranhas aparecendo. O robô avançava na direção do grupo, e em seu peito poderia ser lido: "Guarda da Cidade".

— Catherine:

— Eu vejo o que você está fazendo. — A mulher disse, com a mesma calmaria. — Só não tinha noção de que os genes terminais de rede eram tão fortes na sua linhagem. — A última fala saiu quase como um murmúrio, e logo Catherine deixou de sentir as emoções da parte robótica também. — Você logo vai descobrir que esta é uma instalação a prova de suas habilidades neurais, Catherine. Meu nome é Astrid. — E finalizou a frase com outro sorriso educado, contido.

De repente, a semideusa pôde sentir uma leve tontura, a visão ficando turva. Assim que recobrou os sentidos, poucos segundos depois, pôde visualizar o mundo paralisado, uma única borboleta azul em movimento à frente da semideusa. Uma voz ecoou na cabeça de Catherine, e ela logo identificou a voz como de Psiquê.

— Sinto muito por te fazer passar por isso, Catherine. — A voz era melancólica, cheia de pesar. — O que você está vivendo é uma lembrança, que eu espero ser o suficiente para impedir o futuro vindouro. — Quando a prole de Afrodite piscou, a borboleta sumiu, e ao lado da mulher, continuou o trajeto.

— Por favor, acomode-se em uma das cadeiras. — Astrid falou ao chegarem na entrada do que parecia um grande laboratório de informática. Haviam dispostos pelo espaço pequenos cubículos, e a ciborgue esperou que a meio-sangue fizesse como ordenado. — Nós vivemos o chamado Contágio, Catherine. Você sabe o que é isso?


pontos obrigatórios


• Agora que passou o primeiro turno, deem preferência a posts curtos e dinâmicos;

• Vocês seguem separados:

  • Catherine: narrar suas reações aos acontecimentos e desenvolver um diálogo com Astrid, só isso por enquanto;

  • Os outros: lembrem-se da condição especial que só será retirada uma vez que vocês beberem a água. Vocês também estão sob ataque de um robô cujas especificações estarão explícitas mais abaixo e de 4 elementais, também descritos abaixo. Boa sorte;


• Se possível, façam em spoiler um resumo das suas ações no turno. Caso haja alguma habilidade em específico a ser considerada, sinalizem de alguma forma também, seja com negrito ou da forma que acharem mais adequada, desde que fique claro o uso do poder;

• Eu não controlo os personagens de vocês, então tomem iniciativa nos turnos, sem ficar parados. Caso comecem a andar em círculos ou nem andar, possuo artifícios narrativos para corrigir tal situação;


players


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Vida: 830/830;
Energia: 830/830;

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Vida: 490/490;
Energia: 490/490;

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Vida: 550/550;
Energia: 550/550;

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Vida: 520/520;
Energia: 396/520;

condição especial:
criaturas:
parcial:


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— Vocês tem 1 (uma) hora para postar, com margem de erro de 15 (quinze) minutos. Ao fazê-lo, me mande uma MP, para que a resposta seja agilizada;
— Itens e poderes em spoiler no final no post. No caso dos poderes, preferencialmente organizados por nível e tipo;
— Evite observações como "considerar todos os poderes até o nível X". Quando usar uma habilidade, cite-a e diga se é passiva, ativa ou especial (caso não o faça, o uso da habilidade será ignorado);
— Templates (com barrinha, fonte muito pequena ou que seja muito estreito) ou cores que dificultem a leitura são proibidos;
— Dúvidas, problemas? Precisa de um prazo maior? Me mande uma MP.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Jeff Smith Dom 15 Abr 2018, 17:32



Blame!


Não pude deixar de evitar um sorriso quando vi que Maisie estava purificando a água. Porém, quando estava me encaminhando à fonte, um barulho não muito amistoso me chamou para a realidade. Algo que parecia um homem começou a se aproximar de nós. Contudo, quando se aproximou mais, pude perceber que a figura não exatamente um humano. Era um androide. Um androide muito sofisticado para tudo que eu conhecia.

O tempo parou por um segundo quando o androide apontou seu braço em nossa direção. Bom, braço era uma forma de chamar aquilo, pois no momento em que o robe terminou seu movimento, o braço parecia mais uma arma.

Fechando meus olhos, rapidamente me concentrando em minha força interior, comecei a canalizar meu poder com a intenção de criar um campo de força ao nosso redor. Se aquilo seria o suficiente para bloquear o ataque, ou se o campo realmente apareceria, eu só podia esperar que Psiquê não me abandonasse naquele momento e que a sorte estivesse ao meu lado.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Tatiana Volkov Dom 15 Abr 2018, 17:53


blame the dealer


Estava a ponto de beber a água quando seus sentidos se aguçaram. Estava em perigo. Tentou formar o campo de força em volta de seu corpo, e, encarando ao robô, focou sua mente, com a intenção de entender todo seu sistema.

— Vamos lá, você não quer nos atacar. — tentou desmotivá-lo, enquanto sua mente trabalhava para fazê-lo parar de atirar.  Além disso, queria que ele atirasse nas figuras que vinham à distância. — Ataque os elementais. — Falou, usando sua motivação para que ele o fizesse. Estava contando com a sorte, mas, em tanto tempo, ela nunca falhara com a semideusa.

Na intenção de afastar-se do monstro e, pelo óbvio, da fonte, tentou dividir a espada em duas, para empunhar uma em cada mão. Não queria reclamar, mas a sede continuava ali.
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Catherine Burkhardt Dom 15 Abr 2018, 18:05


storms and saints
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Nada. A filha de Afrodite não conseguiu decifrar nada a respeito daquela mulher gigante, que, para piorar, parecia sentir seus esforços e conscientemente bloqueá-los. Cerrando os dentes, Catherine engoliu seco, discretamente respirando fundo, tentando extinguir seu medo e apreensão cada vez mais crescentes, enquanto. Mas a fala da desconhecida a fez franzir a testa em confusão. Termos como genes terminais, linhagem e habilidades neurais pareciam fora do contexto semidivino que ela estava acostumada. No entanto, antes que pudesse questionar qualquer coisa, sua visão ficou turva quando uma tortura lhe aflingiu do nada, fazendo-lhe vacilar em seus passos.

Ao seu redor, tudo estava congelado e uma sensação familiar dos poderes de sua patrona lhe revestiram como um abraço numa noite gélida. Quando piscou, uma borboleta azulada, símbolo de sua senhora, pairava no ar a sua frente e a voz de Psiquê ressoou em sua cabeça. Mais uma vez, a mentalista se viu tomada por um forte sentimento de melancolia e tristeza. Começava a se questionar sobre que porra estava acontecendo ali e como Psiquê causara tudo aquilo.

Minha senhora, uma lembrança de quê? — Tentou perguntar ao ouvir a fala da deusa, mas antes que pudesse receber uma resposta tudo voltou ao normal e, endireitando-se de seu tropeço, ouviu Astrid prosseguir.

Olhando ao redor, a inglesa constatou que haviam chegado a um tipo de laboratório de informática. Era enorme, tão claro e tão limpo quanto o resto das instalações. Ao ouvir o pedido e o entendendo como o que realmente era – uma ordem a ser cumprida – optou por continuar sendo cooperativa e assim, se os deuses assim desejassem, evitaria uma surra brutal da mulher. Sentou-se no cubículo mais próximo, um dos muitos outros idênticos a ele perfeitamente alinhados e organizados por toda sala, sem afastar seu olhar de sua anfitriã.

— Eu nunca ouvi falar disso, Astrid. Perdoe-me por minha ignorância. — Respondeu com um sorriso triste, sua expressão tornando-se cuidadosamente sofrida ao olhar para cima, para o rosto da mulher gigante. Sua mente repetia a palavra, como se aquilo fosse servir de gatilho para algum conhecimento escondido, mas nada surgiu. — Por que estou aqui, Astrid? E, com todo respeito, você não me parece muito humana. Magnífica? Sim. Admirável, inclusive. Mas nunca vi nada, alguém, que se assemelhasse a você.


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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Maisie de Noir Dom 15 Abr 2018, 18:16


Blame!
Guilt is burning
☀️

Quando a figura surgiu, Maisie sabia que ele atacaria quando os braços foram estendidos na direção do grupo e se transformaram. Então em um movimento desesperado, a feiticeira tentou pegar um punhado de água com as mãos em concha e beber, confiando nos seus companheiros para que a protegessem.

Tentaria então observer o rôbo procurando sua fraqueza para depois tentar fazer o mesmo nas criaturas que se aproximavam vindas de trás. Sabia que a água os ajudaria em qualquer o caso, então já preparava em sua cabeça uma forma de se juntar aos demais em suas ações contra os inimigos.

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Grimmjow Yuikimura Dom 15 Abr 2018, 18:34


Blame!
apocalyptic love


A
situação não era das melhores. A sede parecia ter dominado a mente daqueles que acompanhavam Yuikimura, já que preferiram parar e esperar por gotículas de água ao invés de seguirem o fluxo sentido pelo filho de Despina outrora. Mas nada importava. Sentia-se fraco, com a concentração levemente afetada pelas dores de cabeça e uma debilidade nada habitual. O que estava causando aquela secura que atingia o semideus no âmago?

Os olhos negroa observavam o ambiente com certa inquietude, numa mescla de procurar uma fonte mais abundante de água ao mesmo tempo que procurava um alvo em potencial para trucidar. A mão direita do garoto reagia, tremendo momentaneamente até um passo pesado conseguir ser ouvido.

A mão parou seus espasmos e a sede pareceu sumir. A adrenalina percorria as veias de Yuikimura e, ao ver a criatura metálica enorme, um sorriso de empolgação formou-se instantamente. E ao ver o movimento do braço, já esperava alguma artimanha de um autômato feito por Hefesto.

Portanto, concentrou-se momentaneamente. Sentia cada minúscula parte de seu corpo fundindo-se à atmosfera como se grande parte dela fosse domínio particular de Yuikimura. A empolgação tomou controle da mente quebrada do filho de Despina e, por tal, decidiu que seria um bom uso da sua habilidade.

Caso sua ativação ocorresse como esperado, buscaria com tal diminuir a temperatura do ambiente, acalmando as agitadas moléculas de nitrogênio daquele local quente e úmido por natureza e, como brinde da do robô guarda, agora cheio de poeira e escombros. Filhos do gelo gostam de frio, calor é somente um empecilho., pensou com certa racionalidade.

Ao fundo, conseguira ver fagulhas andando e, num relance, a memória de Alcatraz viera em sua mente. A irritação constante daquela sede seria descontada naqueles alvos, porém mais tarde.

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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Vicka L. Danniels Dom 15 Abr 2018, 21:54


blame!


— Grimmjow, Jeff, Katherine e Maisie:

Os escudos de Jeff e de Katherine foi efetivamente erguido, mas não antes que escombros vindos do teto acertassem a filha do medo e Maisie em seu ombro esquerdo e costas, respectivamente. A filha do medo, por sua vez, foi bem sucedida em sua persuasão do Guarda, mas sua ação gerou uma consequência pior do que a situação que já se encontravam: ao tentar contrariar sua programação original, o robô entrou em pane. Chegou a apontar um dos braços para o elementar que se aproximava a sua direita, mas não atirou. Parou por cerca de alguns segundos, e explodiu, causando mais danos à estrutura do local que se encontravam.

Pelo escudo do mentalista menos experiente, um deles pôde visualizar novamente o pequeno beco. A passagem aberta estava agora inacessível com a explosão do droide, escombros bloqueando-a e ainda caindo. O beco se encontrava interditado por um dos elementais, enquanto os outros ainda se aproximavam.

— Catherine:

Astrid olhou para Catherine em descrença e desconfiança ao ouvir as últimas falas da semideusa, como se a completa ignorância da filha de Afrodite fosse algo incabível naquela realidade. A mulher, então, fez uma anotação numa prancheta que tinha em mãos, e logo em seguida acenou para uma figura vestida de forma muito similar aos que Buckhardt primeiro teve contato. Sussurrou algo impossível da meio-sangue ouvir, e logo depois voltou sua atenção à mesma.

— Você é realmente um espécime raro, Catherine. — Astrid falou, suave, caindo pelo charme da garota. — O Contágio é a maior epidemia que vivemos desde a ascensão da Grande Cidade. — A cientista deu início a sua explicação, desviando o olhar de Catherine para a janela que ficava do lado de fora do cubículo. Pelo vidro, era possível ver canos e construções metálicas que se estendiam até além do horizonte. — Não sabemos como nem onde exatamente começou, mas a doença ataca de forma rápida e letal apenas possuidores dos genes terminais de rede, capazes de controlar as construções robóticas da cidade. — Houve uma pausa, e então Astrid respirou fundo, com pesar. — Desde então, a Cidade tem criado vida própria, expandido-se infinitamente e matando quaisquer humanos que pisem nela.

Então, a figura de branco retornou, trazendo em mãos algumas peças metálicas: parafusos, placas, e as mais diversas ferramentas. Deixou o conteúdo na mesa do cubículo de Catherine, e saiu, como se nunca tivesse pisado ali.

— Tudo indica, até o momento, que você possui o que procuramos. — A mulher se aproximou, e indicou as peças a frente da semideusa. — Você consegue montar este aparato, Catherine?


pontos obrigatórios


• Agora que passou o primeiro turno, deem preferência a posts curtos e dinâmicos;

• Vocês seguem separados:

  • Catherine: narrar suas reações aos acontecimentos e desenvolver um diálogo com Astrid, só isso por enquanto;

  • Os outros: deem um jeito de sair da situação da qual estão encurralados. Maisie é a única que se curou a condição de sede, e este é o último turno para vocês fazerem o mesmo;


• Se possível, façam em spoiler um resumo das suas ações no turno. Caso haja alguma habilidade em específico a ser considerada, sinalizem de alguma forma também, seja com negrito ou da forma que acharem mais adequada, desde que fique claro o uso do poder;

• Eu não controlo os personagens de vocês, então tomem iniciativa nos turnos, sem ficar parados. Caso comecem a andar em círculos ou nem andar, possuo artifícios narrativos para corrigir tal situação;


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condição especial:
criaturas:
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— Vocês tem 1 (uma) hora para postar, com margem de erro de 15 (quinze) minutos. Ao fazê-lo, me mande uma MP, para que a resposta seja agilizada;
— Itens e poderes em spoiler no final no post. No caso dos poderes, preferencialmente organizados por nível e tipo;
— Evite observações como "considerar todos os poderes até o nível X". Quando usar uma habilidade, cite-a e diga se é passiva, ativa ou especial (caso não o faça, o uso da habilidade será ignorado);
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Re: — blame! (MNED)

Mensagem por Catherine Burkhardt Dom 15 Abr 2018, 22:40


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Catherine viu a descrença no rosto da mulher gigante e sentiu uma onda de nervosismo espalhar por sua mente. Estava confusa, bastante perdida e sentia que uma enorme parte de conhecimento geral estava ausente. Observando a interação de Astrid com um dos cientistas com cautela, a filha de Afrodite manteve sua postura e expressão o mais inocente e prestativa que podia, além de um tanto perdida para dar uma impressão mais adorável de si mesma.

Enquanto escutava a explicação do que era o Contágio, a semideusa teve que se esforçar muito para manter seu desespero cada vez maior longe de sua expressão. Seu pulso acelerou e, exalando tremulamente, ela sentia que começava a suar. Nada daquilo fazia sentido. Nunca ouvira falar da Grande Cidade e continuava sem entender o que aquele termo, genes terminais de rede, significavam, mas as palavras que ouvia eram verdadeiras. Algo lhe dizia que aquilo não possuía relação alguma com os deuses. Seguindo o olhar da criatura até a janela, o que viu ali lhe deixou ainda mais tensa: canos e metais estavam por toda parte, num gigantesco emaranhado de construções a perder de vista. Com um peso em seu peito, a negra pensou no labirinto de Dédalo, mas algo dentro de si dizia que aquilo era algo muito pior. Era como se estivesse em um universo alternativo, completamente perdida e sozinha, incapaz de interpretar seus captores.

A figura de branco retornou para a sala, dessa vez carregando várias peças metálicas e as mais diversas ferramentas e depositando sua carga no cubículo em que a inglesa se encontrava. Ao ouvir a pergunta de Astrid, a semideusa engoliu seco, forçou seus olhos a marejarem – negaria até a morte, mas o impulso de chorar não era tão falso assim – e virou sua cabeça para cima, tentando olhar para o rosto que pairava a mais de um metro de si.

— Eu não... Eu não sei. Mas eu posso tentar, se você quiser. Se eu soubesse pra que eles servem, talvez conseguisse montá-lo. — Falou, sua voz demonstrando seu desejo de realizar o pedido. Franzindo levemente a testa, Catherine questinou: — Astrid, você disse que eu tenho genes terminais de rede. O que isso significa? E como tantos construtos robóticos se espalharam pela... Grande Cidade? — Embora incerta do que estava acontecendo, ela sabia que devia entrar no jogo. E se a ciborgue pudesse ser convencida de sua inocência, talvez conquistasse informações importantes para sua fuga.

Após falar, seu olhar recaiu sobre as peças. A mentalista concentrou suas habilidades nos objetos, tentando descobrir como cada peça se encaixava na outra, buscando visualizar o que o item seria e, mais importante, o que ele faria antes de realizar qualquer tentativa de montá-lo. Afinal, ela não confiava em Astrid, nem em ninguém que a mantinha ali. Mas, se alguém a observasse veria apenas uma dedicada mulher se esforçando para desvendar aquele mistério.

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Somewhere in the belly of the beast
But you took your toll on me, so I gave myself over willingly

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Catherine Burkhardt
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