¥ Dragon Dovahkiin ¥ - Forja de Hic Haddock

Hmm... Hipucc?

Dragon Dovahkiin

Vi outro garoto entrar na forja. Esse me disse um simples oi, o que me fez indagar para mim mesmo o que estava fazendo ali. Cocei minha cabeça e falei:

- Bem... Se não vieram pedir nada, então venham para dentro. Preciso terminar meu trabalho e, bem... Como podem ver, estou meio sem tempo.

Com as luvas já colocadas em minhas mãos, verifiquei pelo alçapão logo acima da bigorna se já tinha anoitecido. Com a resposta positiva, passei pelo armário de materiais e peguei duas chapas de prata lunar, as colocando na fornalha logo depois. Enquanto limpava minha bigorna, comecei a fazer perguntas as quais julgava importantes para conhecer os meus futuros aprendizes.

- Bem... Podem resumir um pouco da história de cada um? Como chegaram aqui, família, amigos e tals? Tipo, é que realmente eu acho que preciso saber disso. Vai que, sei lá, um de vocês tem alguma maldição que possa meter uma Circe no meio da história! Seria bem complicado para espantá-la. - disse. - Ok, como eu estou meio nervoso com tudo isso, acho melhor começar. Vai que eu embolo a história toda quando começar a forjar? - fui até a máquina de bebidas e peguei um copo de água. - Meu nome é Hiccup Horrendous Haddock. Nome mais bonitinho esse, não? Enfim... Fazem quase dois anos que estou aqui. Tenho dezesseis anos, só para constar. Sou filho de Arya Haddock e é... Acho que já devem ter uma ideia de quem é meu pai. - bebi um pouco de água e continuei: - Minha mãe recentemente foi raptada por um eidolon. Acho que eram ordens de Lâmia, mas não tenho certeza ainda. Minha vida foi relativamente normal para um semideus e acho que não preciso detalhar isso. Bem... Não tem mais nada que vocês precisem saber, eu acho.

Virei-me para a fornalha e retirei uma das chapas de titânio do fogo, a colocando na bigorna. O copo de água estava em uma mesa de madeira, portanto bem distante da minha área de trabalho. Peguei o molde para cilindros e, depois de ajustá-lo, coloquei uma parte da chapa de titânio. Retirando o excesso, coloquei o molde dentro do forno e esperei alguns minutos. Enquanto o titânio se moldava como cilindro, cortei o resto da chapa que tinha retirado em duas, uma parte seria para o outro cilindro e a outra seria para o apoio de mão e o gatilho. Peguei a parte que seria o apoio de mão e o mecanismo interno do gatilho e comecei a moldá-la para ficar com essa forma. Ao som das batidas de Constructio ao fundo, ouvi as histórias dos dois garotos, mesmo que tivesse que fazer um esforço grande para prestar atenção a duas coisas ao mesmo tempo.

Terminado todo o trabalho meticuloso que fazia, resfriei as peças e retirei o molde do forno, o resfriando. Desenformei o cano de titânio e coloquei o resto da chapa que tinha sobrado dentro do molde, reajustado para moldar um cano menor, o levando para o forno novamente. Ouvi o resto das histórias dos garotos enquanto esperava o tempo para o titânio se moldar como cilindro. Imerso pelos relatos, quase perdi o ponto do molde, e, correndo, tive de retirá-lo, o resfriando rapidamente. Aproveitei e tirei a outra chapa de titânio, fazendo o mesmo processo anterior. Terminadas todas as etapas com o titânio, passei a modelar agora a prata lunar. Retirei uma das chapas de prata lunar do forno e coloquei uma parte dentro do molde, agora reajustado para canos com raio um pouco maior que os de titânio, para que pudesse se encaixar por fora destes. Separei novamente o excesso para fazer o outro cano de prata lunar e o apoio de mão mais o mecanismo externo do gatilho.

Só que, diferentemente do titânio, a prata lunar era bem mais rápida de modelar, de modo que eu tive de parar meu trabalho de modelagem da parte de fora do apoio de mão para retirar e resfriar o molde e desenformar o cano de prata. Além de ter que colocar o resto da primeira chapa de prata lunar retirada no molde e colocá-lo no forno. Depois de terminar toda a parte de fora do apoio de mão mais o mecanismo externo do gatilho, resfriei as peças e as soldei com as peças da parte interna do apoio de mão mais o mecanismo interno do gatilho. Retirei o molde de dentro do forno, o resfriei e desenformei o segundo cano de prata lunar. Coloquei os canos de titânio dentro dos canos de prata lunar e os soldei juntos, utilizando-me do maçarico para isso. Depois, soldei tudo e resfriei para formar a primeira das duas armas do Justin.

Fiz o processo anterior com a outra chapa de prata lunar e soldei tudo da mesma forma que fiz com a primeira arma, fazendo assim a segunda arma de Justin. Agora, era só reduzi-las a três anéis que se prendiam a uma caveira. Para isso, coloquei um botão entrelaçado nas duas armas e entortei-as de forma a formar três anéis presos por um pedaço de metal. Depois de fazer isso, usei as ferramentas de talha para modelar uma caveira. Terminado isso, retirei o botão de uma forma que os anéis se transformassem em duas armas pela vontade do possuidor da arma. Ao terminar, era só fazer as setas que serviriam de munição para as duas bestas. Para isso, peguei uma chapa de prata lunar e aqueci na fornalha. Quando chegou no ponto, retirei-a do forno e usei uma máquina especial para formar as setas, banhando-as em veneno logo depois. Terminado todo esse trabalho, testei as armas, atirando em um ponto específico da forja para ver se funcionavam. Ao ver o resultado positivo, as deixei de lado, para quando Justin viesse buscá-las de manhã e falei:

- Bem... Eu estava pensando em sair do acampamento. Comprar alguma residência fora para procurar pistas sobre o paradeiro de minha mãe. Caso sejam meus aprendizes, vocês iriam comigo?

Acréscimos:

Retiradas:

Death Pistol  + Ring Mental

...

Los Angeles?

Ring

Sumiu?

Sword

O sol lhe feriu os olhos ao deixar o chalé, e foi necessário que os semicerrasse para protegê-los da luz solar. Ethan estava saindo para uma nova visita à forja de Hiccup, mas agora com um propósito plausível: comprar uma arma. Era claro que a corrente – presente de reclamação – não lhe atraía, e uma espada poderia ser muito mais íntima às suas habilidades.

Demorou alguns minutos para alcançar o local onde os filhos de Hefesto instalavam-se, e outros mais para contornar diversos estabelecimentos até encontrar o de seu tutor. Ainda era cedo, pouco menos que onze horas, mas o treino seria naquele mesmo dia ao final da tarde, e a arma era requisitada o quanto antes. Os desafios ainda eram ocultos, e a possibilidade de testar-se com uma espada excitava-o. O filho de Nix ansiava pelo momento que não tardaria, depositando grande expectativa.

Ao se aproximar, a porta deu-lhe passagem e ele entrou, rumando diretamente ao balcão. Tocou a campainha poucas vezes e apoderou-se de uma caneta próxima, anotando o futuro pedido em um pedaço velho e amassado de papel. Ao ser abordado pelo grandalhão, minimizou as palavras e entregou-lhe os detalhes da arma.

▬ Quanto custará?

descrição:

Dragon Dovahkiin

Após a saída dos dois garotos da forja, comecei a me preparar para forjar a adaga da garota. Coloquei uma chapa de bronze sagrado na fornalha juntamente com uma chapa de aço e esperei certo tempo para que uma delas começasse a emitir um brilho, o que indicaria que estaria pronta. Ao ver que a chapa de aço estava pronta para o manuseio, coloquei minhas luvas de proteção e a retirei do forno, a colocando na bigorna. Com Constructio em mãos, entortei a chapa de aço até que ela ficasse com a forma de um "T" retangular e comecei a transformar o paralelepípedo que era a haste do "T" em um cilindro. Ao terminar de fazer isso, afinei o meio do cilindro e moldei uma esfera na base dele, formando a empunhadura da adaga. Fiz algumas ranhuras no metal e ajeitei o guarda-mão. Depois, resfriei a peça.

Nesse meio tempo, a chapa de bronze sagrado já tinha esquentado o suficiente para ser moldada. Retirei-a do forno e usei-me do formato da bigorna para reduzi-la e moldá-la como uma lâmina de adaga. Depois de moldada, a resfriei, lixei e poli o suficiente para ficar com a lâmina bastante afiada. Terminado todo esse processo, a soldei com cuidado na empunhadura e coloquei o símbolo de minha forja na lâmina, para que reluzisse conforme a luz batesse em certo ângulo no metal. Retirei minhas luvas de proteção, peguei uma agulha, linha e as tiras de couro e comecei a costurar as tiras por cima da empunhadura, de modo a dar mais aderência conforme a mão vai suando. Terminada essa parte, guardei a agulha e a linha e puxei minha espada Pyro, para poder fazer os cortes no couro onde as ranhuras estavam.

Depois, comecei a árdua parte de colocar um botão e remodelar a arma para ser reduzida. Como a cliente não informou qual era o acessório que queria, resolvi reduzir a adaga para um pequeno e singelo anel. Para isso, tive de martelar incessantemente o metal e usar de minha habilidade de modelagem para conseguir o que queria. Terminada a redução para um anel, tive de começar o trabalho para retirar o botão da adaga e fazer com que ela respondesse o comando da dona. Depois, banhei a lâmina em crômio e a deitei no chão. Ajoelhei-me e rezei para meu pai:

"Pai, cá estou eu novamente para pedir-te um favor. Transforma esta lâmina estendida em uma lâmina semi-indestrutível com o teu poder, oh pai. Sei que estou abusando do teu poder, mas peço-lhe para que atenda o pedido não só do teu filho solitário, mas do forjador que está prostrado aos teus pés pedindo para que abençoe sua obra. Não sou merecedor de tua bondade, mas por favor atenda este meu pedido."

Ao terminar todo esse grande processo de forja, peguei uma garrafa pet e testei o corte da adaga. Depois, testei sua redução. - Mas é claro que eu não segurei a espada, pois senão o anel ficaria preso no meu dedo.

- Aqui está, sua adaga. - Disse no outro dia, entregando a arma para a garota.

Vi Ethan entrar na forja e pedir uma arma. Apesar dele ser meu aprendiz, uma forja não sobreviveria sem que eu cobrasse algo dele. Então, fazendo os cálculos, chego a conclusão do preço que iria cobrar por aquela arma.

- Cobrarei cinquenta dracmas, Ethan.

Acréscimos:

Retiradas: