Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 105-ExStaff Qua 08 Abr 2015, 11:53


Avaliação
FICHA DE RECLAMAÇÃO



Avaliados por Héstia

Cassandra S. Greyback - Reclamada como filha de Nyx: Apenas fique atenta a alguns erros de pontuação como excesso de vírgulas e tente detalhar mais sua narração que se encontre atualmente muito corrida e rápida demais. Alguns descontos consideráveis, mas nada que não pudesse lhe prejudicar tanto. Bem vinda, filho de Nyx.

Gwen Stacy - Não Reclamado como filha de Afrodite: Infelizmente não irei poder reclama-lo. Sua ficha não possui informações o suficiente para sequer ter noção de como seu personagem é. Reforce mais os detalhes e tente novamente!


Dúvidas ou reclamações? Mande MP!
Aguardando Atualização.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 165 - ExStaff Qua 08 Abr 2015, 16:07

Não atualizado

(A player deve repostar sua ficha, que será avaliada por outro deus)
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Veronika Stowe Qui 09 Abr 2015, 10:18


 Ficha de Reclamação
Filha de Nyx


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado e por quê?
Nyx. Quero ser filha de Nyx por ser a deusa com a qual mais me identifico. Gosto de seus poderes, gosto de seu temperamento, o ar misterioso e toda a história que a relaciona com feitiçaria, vida, morte e os astros. Acho que é a progenitora perfeita para a trama de minha personagem.

▬ Cite suas principais características:
Psicológicas: Tímida, de poucas palavras, não gosto de chamar atenção por me achar um pouco descoordenada. Porém, tenho o pavio curto, irrito-me com facilidade quando vejo alguma injustiça e acabo me tornando um tanto agressiva quando é para defender as coisas nas quais acredito. Minha sinceridade geralmente me traz problemas. Mas apesar do pouco traquejo social, gosto de ajudar as pessoas e depois de fazer amizade com alguém, me torno mais falante e até arrisco algumas piadas. Nem sempre compreendidas, claro. Sou fã de Star Wars, histórias em quadrinhos e Hóquei. Sempre me pego observando as estrelas e contemplando o céu noturno, imaginando os mistérios que se escondem nele.

Físicas: Pele branca, cabelos negros lisos/ondulados que variam mas sempre caem sobre os ombros e olhos claros. Meu corpo não é digno de uma super modelo e nada atlético, mas não deixo de ter meu encanto. Dizem que tenho um olhar belo e misterioso mas eu discordo.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Cassandra Siltheryn Greyback. Esse é meu nome de batismo. Nasci na cidade de Irkutsk, Rússia, na região da Sibéria. O mês era janeiro, um dos mais frios do ano. Não conheci minha mãe. Meu pai, Dmitri Siltheryn Greyback, que trabalha na Universidade de Irkutsk como professor e chefe do Observatório de Astronomia, contou que minha mãe havia morrido durante meu parto, o que descobri não ser verdade, no entanto. Vivíamos mudando de cidade, até mesmo de país. Mas meu bom pai dizia que era por causa de seu trabalho. Precisava fazer pós-graduações, pesquisas, teses e para isso era preciso se instalar em outras cidades com maiores fontes de pesquisa e conhecimento para o seu trabalho. Em todas estas trocas eu nunca havia me adaptado, sempre tendo problemas em me relacionar com as pessoas e geralmente passando boa parte do tempo sozinha.

Devido a essas mudanças, eu nunca me sentia a vontade em sair de casa. Passei a maior parte da minha infância na Universidade, quando meu pai podia me levar, ou em casa, lendo, estudando ou jogando. Papai me criou sozinho, eu via o esforço para dele para me criar, até me orgulho dele por isso. Ele nunca teve um relacionamento sério e duradouro depois que ficou viúvo. E não é por falta de atributos! Para a idade dele, ainda é muito charmoso. Sem mencionar o fato de que é inteligente. Uma das coisas que herdei dele, ou pelo menos eu achava, é seu amor pelas estrelas. Papai gostava, e ainda gosta, de observá-las, estudá-las. Dizia que sempre que fazia isso, sentia-se mais perto de minha mãe. Então nunca reclamei dessa vida reclusa que levava. Mas no último ano, depois de ser promovido a chefe de departamento, voltamos para Irkutsk. Meu pai, paranoico com minha segurança, continuava insistindo para que eu não saísse de casa sem ele. Sempre obedeci. Porém, algo aconteceu.

Certo dia, quando eu voltava da escola com meu pai, a coisa mais louca da minha vida, até então, aconteceu. Estávamos quase chegando em casa quando uma criatura alada que eu nunca imaginaria que existia nos atacou na rua. Ela desceu numa rasante em alta velocidade e tentou nos atacar brutalmente quando meu pai a fez recuar com um golpe. A criatura voltou para mais um ataque aéreo quando do solo raízes que cresceram rapidamente, prendendo a criatura alada próxima a calçada. Foi quando então um de nossos vizinhos surgiu de sua residência tocando uma melodia doce e aguda em uma espécie de flauta de madeira. As raízes se enrolaram com força contra o monstro que se debateu e desintegrou-se em uma nuvem de poeira dourada. Felizmente, nosso vizinho, que depois eu descobri ser um sátiro vigia, se livrou da criatura então. Então, tudo se revelou. Meu pai e meu vizinho sátiro me contaram sobre o outro lado da família. Minha mãe não tinha morrido. Ela era uma deusa e habitava o Monte Olimpo. Por isso sempre vivíamos nos mudando, para tentar esconder minha aura e me afastar das ameaças, por isso raramente saía de casa e por isso a morte forjada da minha genitora. Eu fiquei chocada no início. Afinal, estávamos falando de deuses gregos que supostamente faziam parte só do nosso imaginário. E agora eu descobria que era uma semideusa. O que explicava muita coisa pela qual havia passado. Dias depois, eu estava começando minhas aulas no Acampamento Meio-Sangue, o único local seguro para aqueles como eu.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Joe McDean Sex 10 Abr 2015, 15:53

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Ficha de Reclamação

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser reclamada por Atena. As respostas comuns para porque seriam: por causa do poder, “por ser um deus/deusa bem conhecido” e etc. Bom, eu realmente não posso negar que alguns desses fatores me influenciam. Mas também escolho ser filha de Atena por gostar muito do que ela representa. Escolho-a por ser uma das deusas com quem eu mais me identifico e gosto.

- Perfil do Personagem.

Características Físicas: Devido ao albinismo, Sophie é uma garota muito peculiar, porém também muito bonita: os cabelos quase prateados caem aos ombros de forma que se adaptam ao seu rosto perfeitamente. Seus olhos azuis são límpidos como o mais claro cristal. Alta e com uma boa estrutura, não é magra e muito menos gorda, mas o ideal para sua idade e estatura. Tem um rosto angelical, o que geralmente faz com que as pessoas se enganem e achem que ela é muito mais frágil do que realmente é.

Características emocionais: Sophie é uma garota muito bipolar e arisca graças a seu passado. Muito fiel aos poucos amigos que mantém, é bastante decidida e determinada. Um pouco arrogante, mas quem não é às vezes? Atenta a tudo e todos, irreverente com as pessoas mais próximas, sempre muito fechada perto de desconhecidos. Tranca-se em seu mundo pessoal e imagina não sair dele, onde tudo é possível, onde suas idealizações são reais.

- História do Personagem.

O tempo passa tão depressa, como em um piscar de olhos. Em um momento você é uma pequena criança chorando por causa de um brinquedo quebrado, no outro é uma senhora que olha para trás, sorri pelos momentos de alegria, tenta entender porque deu tanta importância para coisas tão ínfimas, medíocres e esconde o pesar por todas as desventuras atrás de um sorriso singelo.

...

As notas que desfilam pelas mãos do pianista ecoam através do enorme teatro, preenchendo com uma doce melodia o silêncio que se instalou desde que subi ao palco. Embaixo dos refletores eu deslizo, completando os passos da coreografia e dando vida a Liesel, apenas mais uma das trágicas personagens do balé.

Liesel foi uma rainha que por muito tempo governou Nusquam, uma cidade que hoje é completamente esquecida. Ela era uma mulher fria, egoísta, que guiava o reino com uma firmeza inabalável e que sem misericórdia punia aqueles que acreditava precisar punir. Acabou vítima de uma emboscada armada por seus próprios irmãos mais novos, após ter saído de seu palácio à noite para participar do culto a deusa Kalosyni e foi deixada, gravemente ferida, à beira de um abismo. Por fim, após três longos e delirantes dias, ela se suicidou. Girando e girando novamente eu me perco em memórias quando olho para Charlotte sentada em frente ao palco.

Nasci em uma pequena cidade próxima a Lille, na França. Eu e meu pai morávamos em um enorme casarão, bastante afastado da cidade, quase na zona rural. Lembro-me de muitas coisas sobre aquele lugar: as brincadeiras inocentes de tarde, as festas, as pequenas aventuras nas árvores que cercavam o local, as conversas sobre criaturas fantásticas como as sereias do rio Aire e por fim, lembro-me de Charlotte, ou Lotte, como preferia ser chamada.

Lotte era uma mulher muito encantadora. De longos cabelos dourados e pele marfim, ela se assemelhava muito as princesas que eu e Nicolle, minha melhor amiga, descrevíamos em nossas fantasiosas narrativas para a pequena Agnes, a irmãzinha mais nova de Nicolle. Sempre tão gentil, com um sorriso doce e grandes histórias para contar, ela encantou completamente não só as crianças, mas todos na pequena vila onde morávamos. Ela e papai se casaram pouco tempo depois, eu tinha pouco mais de seis anos e desde então ela se tornou a ‘mãe’ da casa.

Se eu ao menos tivesse olhado embaixo da falha máscara que enfeitava seu jovem rosto e soubesse desde pequena a pessoa podre que ela era...

Quantas noites eu me escondi embaixo da cama após ela ter ido para nossa casa? Quantas vezes fugi de casa para não ver o horror que acontecia na mesma? Vi meu pai morrendo a cada dia, sendo explorado por aquela mulher vil, vi seus sorrisos e aguentei suas zombarias enquanto um a um, cada um dos meus contos deixava de existir, sendo que o último deles se extinguiu quando meu pai morreu em um misterioso acidente de carro.

As notas estão acabando, assim como meu tempo. Paro em meio ao palco e mais uma vez olho para Charlotte, mas hoje vejo algo que nunca havia visto antes: há algo sombrio em relação a ela, em volta dela. Seu sorriso não alcança seus olhos, que permanecem frios, encarando cada movimento meu. Ela sabe. Não sei como, nem desde quando, mas ela sabe o que descobri.

Estou na beira do precipício, assim como Liesel esteve. Agora entendo que seu delírio era nada mais que a descoberta de uma verdade que se escondia em meio a sórdidas mentiras, e o suicídio um passo, apenas um passo, para uma realidade distorcida que parecia tão distante quanto a lua e tão real quanto o mar.

Uma nota. Um passo. Uma queda.

A morte desfila em uma estranha estrada de sombras, com um livro em mãos e mais de mil máscaras. Em seu caminho ela encontra com o mais variado tipo de pessoas. Amigáveis, dóceis, delirantes, loucos, suicidas, vítimas. Para cada um ela apresenta uma face, com cada um ela se transforma, para uns é uma amiga que os ajuda a romper as barreiras e os limites do lugar vazio onde moram... Para outros ela é a debochada, que com zombarias e risadas os empurra para a beira do abismo prometendo mundos perfeitos de fantasia que nunca são encontrados... Ou é simplesmente ela, guiando torturadas almas para os abismos podres do submundo... Dentre todas elas a que mais gosto é a bondosa, que com um gesto singelo muitas vezes confundido com frieza, liberta aqueles que durante a vida ganharam o direito de continuar para uma nova parte do eterno ciclo conhecido como vida.

Naquela noite, ainda com a roupa da apresentação e saindo escondida pela parte de trás do teatro, eu sabia que Charlotte estaria atrás de mim logo, mas não importava. Eu estava indo para um lugar muito melhor, encontrar finalmente uma pessoa que procurei desde pequena. O sátiro disfarçado ia à frente e eu seguia, pensando em como é irônico que muitos fujam da morte e eu esteja aqui, prestes a conhecer uma verdade perigosa e que pode me matar.

OBS:
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Joe McDean
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Aileen Ní Chonaill Sex 10 Abr 2015, 19:27




Aileen Ní Chonaill



▬ - Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Reclamado por Hefesto. Aileen é mais do que uma personagem filha de um Deus, Hefesto por carregar consigo a benção do fogo é a personificação perfeita para ser o pai da personagem. Sua história será criada exaltando os dons para forja, mas também uma enorme familiaridade com o elemento em questão. O fogo é um elemento primordial na existência humana e o meu desejo é mostrar a grande dádiva que Hefesto deixou para os humanos ao dar-lhes o fogo. Hefesto muitas vezes é esquecido e visto apenas como o ferreiro dos deuses, mas o que desejo é realmente mostrar que ele é tão importante quanto qualquer olimpiano, bem como seus filhos.


▬ Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Quem se encanta pela beleza exótica mulher de cabelos vermelhos pode estar cometendo um terrível erro. Ainda que seus traços sejam belos e delicados, sua aparência é imponente, seu olhar sempre demonstra mistério e força, seus gestos são firmes ainda que dotados de graça e feminilidade, a presença forte mistura-se belamente como o jeito feminino da amazona. Aileen tem aproximadamente 1,76 de altura e 55 Kg, muito bem distribuídos, seus músculos são torneados e harmoniosamente distribuídos em seu corpo, que possui curvas sinuosas e atraentes, sua cintura é delgada, o corpo da jovem é extremamente sensual, ainda que não se preocupe muito com tais trivialidades, considerando-se uma menina como outra qualquer. Seus cabelos são longos, os mesmos são ondulados fazendo alguns poucos cachos nas pontas, mas na maioria das vezes prefere os manter lisos, os fios carmesins são de um intenso vermelho reluzente e ao serem banhados pelo sol, parecem chamas escarlates. Tem o costume de andar com os mesmos soltos somente adornados com uma bela tiara, dando um ar desleixado e raras são as ocasiões que os mantem presos. Seu rosto de pele muito branca tem traços esculpidos delicadamente e suaves, sua boca ainda que pequena, possui lábios carnudos e muito avermelhados, as maçãs do rosto são levemente rosadas, sua face é levemente salpicada com sardas. Os olhos são verdes como as florestas, sua cor é viva e reluzente, na íris é possível notar rajadas amareladas, mas o verde é predominante, seus cílios são longos e carmesins como seus cabelos, bem como as sobrancelhas que emolduram seu rosto. Sempre usa roupas leves ou peças confortáveis principalmente quando esta se envolvendo em alguma atividade relacionada ao metal ou algo assim. Tem um bom gosto e sempre opta por peças simples e divertidas, mas nada muito insinuante ou algo do tipo, no dia a dia prefere mesmo um bom jeans.


Ainda que o corpo seja de uma mortal, a alma e a essência são inconfundíveis, o olhar misterioso de um profundo verde como as matas verdes carregam em sua essência o poder do fogo, quem finta seu intenso olhar tem a sensação de estar encarando labaredas ardentes e indomadas. Seu olhar não esconde o temperamento volátil de alterações de humor bruscas e até mesmo perigosas, seu lado humano será incapaz de suprimir o que ela realmente é, a filha de um Deus e por mais que tente agir de forma diferente é difícil, principalmente após descobrir sua verdadeira origem. A jovem tem um comportamento misterioso, é difícil precisar o que se passa em sua mente e na maioria das vezes prefere carregar seus segredos sozinha e o principal deles é o sangue de seu pai que corre em suas veias. Desde muito nova sempre teve um comportamento pacífico, sempre tentava ficar fora das confusões e pouco se importa com as pessoas que estram seu cabelos carmesins.  Aileen tem um forte vinculo com sua mãe, que sempre a criou sozinha com muito amor e carinho, a jovem ruiva devota um amor incondicional por sua mãe, as duas tem estreitos laços de amizade e nem mesmo os segredos do passado foram capazes de separar as duas. À medida que foi crescendo a jovem percebia que não era uma jovem como as outras e logo as heranças de seu pai começaram a se tornar evidentes, primeiro a familiaridade com o fogo, logo depois a força física, aos poucos  a habilidade para moldar o ferro, mas ainda assim por ter pouca idade achava aquilo normal. Tem hábitos caseiros e sempre esta devotada a devotada a alguma leitura enquanto toma um chá quente, é sempre muito quieta e observadora, quando está calma não costuma dar opiniões sem refletir, agir com impulsividade não é uma de suas marcas, porém quando perde o controle para ira, determinar qual será sua atitude pode tornar-se um pouco complicado, tem facilidade em irritar-se e isso nunca é bom sinal. Aileen na maior parte do tempo trata todo mundo com cordialidade, mas quando uma pessoa desperta seu desgosto ela se transforma em outra pessoa, uma mulher cheia de cinismo e arrogância. A ruiva tem um temperamento forte e independente, fazendo com que muitos meninos tenham medo de se aproximar dela, não tem por habito se preocupar com namorados, festas e diversões, prefere ocupar seu tempo com seus trabalhos manuais envolvendo metais. Não tem muitos amigos, mas os poucos que tem os tratam com extrema lealdade, sendo capaz de qualquer coisa para ajuda-los e até mesmo protege-los. Normalmente ignora aqueles que a trata com preconceito ou desdém, não importa quem seja, porém os que conseguiram quebrar as barreiras da semideusa e ganharam seu respeito tem sua leal amizade para sempre. Não tem medo de lutar e dar a vida para salvar seus amigos, tem um grande instinto protetor e tende a se colocar na frente de seus amigos para protegê-los, um de seus lemas é que uma amizade verdadeira deve ser protegida com a própria vida.


▬ História do Personagem

A noite caia por toda a cidade como um manto negro que recobria a todos que ousavam estar fora de suas casas. Os olhos esmeralda fintaram o céu sem estrelas daquela noite, procurando uma explicação para tudo o que havia acorrido naquele dia, seu coração batia apertando em seu peito como se o augúrio de algo ruim estivesse por vir. Os cabelos vermelhos caiam espalhados por suas costas, conferindo ainda mais largado a menina que usava naquela noite uma calça larga de cor preta e uma blusa vermelha, mas sua expressão era tensa, seu cenho estava franzido e as bochechas ainda mais vermelhas do que o de costume. A confusão que habitava seu ser era sem igual, sentia-se como se não conhecesse a si mesma e fosse uma completa estranha. ─ ‘‘Por quê?  Por que de tanta mentira?’’ ─ indagava-se angustiada a jovem.

Voltou a caminhar de forma displicente e sem rumo procurando respostas para tudo que havia descoberto sobre si. Os braços balançavam suavemente ao lado de seu corpo e seu olhar parecia perdido no meio da multidão de pessoas que estavam na rua àquela hora, não sabia o que era mais difícil de aceitar, a história que sua mãe e aquele ‘‘homem’’ haviam contado a ela, ou se era o fato de aceitar que sua mãe havia mentido para ela, as duas opções eram difíceis de aceitar e fazia a jovem Aileen sentir-se com um nó em sua garganta. Por várias e várias vezes respirou fundo tentando acalmar-se, pois podia sentir que a sua sensatez estava por um triz de esvair-se de vez, as mãos de pele muito branca já estava ficando avermelhada, tamanha era a força que a jovem usava para mantê-las fechada.

Depois de algum tempo caminhando chegou a um lugar que lhe era um tanto familiar, mas que naquele túrbido momento lhe era um completo estranho. Era um pequeno parque, mas a aquela hora da noite estava completamente deserto, apenas as folhas das árvores balançavam. Era um pequeno playground onde as crianças brincavam durante o dia e a jovem lembrava-se perfeitamente de quando ela brincava ali, caminhou vagarosamente até um dos balanços e sentou-se, seus dedos deslizaram pelas correntes frias. Os olhos verdes cerraram-se languidamente a medida que Aileen abaixava a cabeça e os cabelos carmesins ocultavam seu rosto.  

Naquele instante a jovem tentava manter-se calma e pensar, mas por alguma razão as primeiras imagens que vieram a sua cabeça eram de quando ainda garotinha corria por aquele lugar. Porem lembrava-se de quanto era solitária, pois devido a sua aparência exótica as outras crianças tendiam a evita-la. Aileen sabia que sua mãe havia deixado a terra natal dela, Irlanda, para viver na Grécia, havia se mudado por questões de trabalho e nunca mais voltou, principalmente depois do nascimento da jovem menina. Sobre seu pai pouco sabia, apenas que por algum motivo que sua mãe nunca explicou ele deixou as duas, segredos que nunca foram revelados até então, cresceu ouvindo sua mãe falar que seu pai a amava, porém não podia cuidar delas, Aileen preferiu crescer como se ele não existisse.

Ainda que fosse grega os traços irlandeses de sua mãe marcaram sua aparência, Aileen era praticamente uma copia de sua genitora, mas a forma de agir e pensar sempre foram divergentes. As mãos da jovem deslizavam pela corrente enquanto pensava em sua infância e por um instante tudo fez sentido, era como se entendesse naquele momento o porquê de sentir-se tão diferente de todos, era muito mais que sua aparência, era aquilo que carregava em sua veia.  Sentiu quando seu cenho franziu de forma abrupta e a raiva percorreu seu corpo, igualmente o sangue em sua veia, suas mãos apertaram as correntes com um pouco mais de força e fez um pouco mais força balançando, pôde ouvir o ranger das correntes do velho balanço.

Naquele momento a ruiva tinha a plena certeza que tudo que havia vivido era uma completa mentira e toda contada por sua mãe, podia lembrar-se com perfeição de todas as vezes que chegava em casa chorando porque algum coleguinha a feito chorar. Sua mãe a amparava carinhosamente dizendo que a jovenzinha era especial e agora sabia o motivo de todas aquelas palavras de conforto. ‘‘─ Tantas mentiras... Tanta traição''. ─ Quanto mais pensava no assunto, mais sentia raiva de si mês mesma, mais sentia raiva daquele ‘’homem’’ que havia a abandonado. Balançou a cabeça tentando expulsar as lembranças felizes de sua infância e a tristeza que estava naquele momento atracada em sua alma de forma intensa.

Seus pés tocavam o chão e impulsionavam seu corpo para frente, criando aquele movimento de vai e vem enquanto refletia sobre a situação, desejava intensamente naquele momento não ter chegado ao apartamento em que vivia com a sua mãe e ouvir aquela conversa, tão pouco ver aquele ‘‘homem’’, mas poderia ela chama-lo de homem? Ele era bem mais que isso e Aileen acreditava naquilo por mais estapafúrdio que fosse, sentia-se dentro de uma história de faz de conta e era como se sua mente hesitasse em acreditar. Porém ouvia nitidamente as palavras de sua mãe ainda em sua mente e a surpresa dela ao vê-la, aquele homem parado entre as duas a olhando de forma impactante e profunda, Aileen arrepiava-se por completo só de lembrar-se das palavras que ouviu naquele inicio de noite.

Lembrava-se de quando chegou a sua casa no inicio da noite não imaginava as surpresas que o destino guardava para ela, o dia tinha transcorrido de forma corriqueira como sempre, havia passado o dia em seu pequeno ateliê criando mais um bando de esculturas com metal. Como estava cansada e como fome como sempre abriu a porta e foi entrando, mas assim que seus pés tocaram o chão de sua casa, não pôde deixar de ouvir a voz exaltada de sua mãe, nunca havia a visto daquela forma, Aileen caminhava vagarosamente e com passos suaves. A medida que se aproximava da sala a jovem podia ouvir as vozes, sua mãe não estava sozinha.

‘‘ ─ Não! Ela não vai! ─ dizia a mãe da jovem de forma exaltada.’’

‘‘─ Ela precisa ir Sarah, não é justo privar a verdade dela mais do que já privamos! ─ dizia uma voz masculina. ─ Isso é para o bem dela.’’

‘‘ ─ O bem dela é próximo a mim. Longe de toda essa loucura. ─ dizia a mulher.’’

‘‘ ─ Eu sempre lhe disse que esse dia chegaria... Não há nada que possamos fazer. Vai ser melhor assim. Ela vai poder aprender mais sobre ela mesma. ’’

Nesse instante Aileen então revelou sua presença, os olhos verdes fintavam firmemente a figura masculina que ali se encontrava, ainda que fosse um completo estranho de alguma forma estranha ele era familiar. Não era um homem muito alto e nem muito belo, mas algo nele era diferente, o que fez a jovem encara-lo fixamente. Podia sentir a tensão no ar, sua mãe estava visivelmente alterada com a presença da ruiva ali, por alguns instantes um silêncio sepulcral tomou conta do lugar, todos ali procuravam palavras para continuar com aquela conversa, foi então que impetuosamente Aileen começou a falar:

‘‘ ─ De quem vocês estão falando? Por acaso é sobre mim? ─ Indagava a jovem de forma direta.’’

‘‘ ─ Filha... Escute. ─ a mulher aproximava-se da jovem. ─ Estamos sim falando sobre você, mas precisamos conversar...’’

‘‘ ─ Quem é esse homem? Diga mãe! ─ perguntava com um misto de apreensão e medo.’’

‘‘ ─ Eu? Eu sou seu pai Aileen. ─ interrompeu o homem.’’

Os olhos verdes da jovem arregalaram-se por completo ao ouvir tais palavras, mas aquelas de longe eram as palavras mais impressionantes que a menina escutaria naquela conversa. Logo em seguida vieram as demais revelações que a deixaram ainda mais perturbada, mas que explicavam todas as lacunas de sua vida, todas as duvidas que tivera toda a sua vida. Sim escutar que seu pai era um Deus e que aquilo que corria em sua veia era um misto entre humano e divino assustaram Aileen profundamente. Seus olhos fintavam os de sua mãe tristemente, sentindo-se traída pela pessoa que mais amava. A cada palavra dita pelos dois a ruiva sentia uma imensa vontade de sair  dali e quando foi dito que ela precisaria deixar a casa de sua mãe, foi a gota d’agua para a menina que  saiu correndo daquele lugar.

Agora Aileen estava sentada naquele balanço digerindo aquela historia intragável e louca, mas que no fundo sabia que era verdade, seus cabelos vermelhos tremulavam levemente com a brisa noturna e tentava organizar seus pensamentos, as mãos soltaram as correntes e repousaram sobre os joelhos.  Enquanto estava distraída sentiu uma mão firme repousar em seu ombro e tocar seus cabelos, rapidamente a jovem levantou e seus olhos se chocaram com a figura de seu pai, Hefesto:

─ O que você faz aqui? Eu não quero falar com você! ─ disse a garota de forma direta.

─ Eu sei... Você tem todos os motivos do mundo para não acreditar em mim, mas eu peço que me escute apenas uma vez. ─ dizia Hefesto olhando a menina.

─ Você me abandonou desde que eu nasci e agora quer me tirar da minha mãe? Não! Eu não quero saber de nada. ─ respondia incisivamente a menina.

─ Eu não pude ficar com você, para segurança de vocês duas. Escute Aileen, mesmo distante eu sempre protegi você e sua mãe da forma que estava ao meu alcance. Sei que deve ter sido difícil para você, mas as coisas tinham que ser assim. ─ Explicava pacientemente o Deus.

─ Você pensa que eu sou o que? Uma marionete em suas mãos? Para fazer seus caprichos? Não eu não sou e não sair de perto da minha mãe.

─ Então faça isso por ela Aileen, para que você possa cuidar dela e protege-la. Criança você nem imagina os perigos que ainda te aguardam e se não aprender logo a usar tudo que existe dentro de você, sua mãe que ira pagar o preço maior.

─ Como assim? ─ perguntava preocupada.

─ Você é filha de um Deus Aileen e logo isso se tornara muito evidente e o futuro que te aguarda é incerto e sua mãe pode sofrer as consequências disso. ─ dizia Hefesto.

Aileen se via diante de um enorme conflito, sentia raiva dele, mas também sentia um grande temor, se algo acontecesse a sua mãe jamais se perdoaria, os olhos verdes fintaram o chão por breves instantes e depois novamente a ruiva ergueu o olhar. Os olhos dela cruzaram-se diretamente com o do Deus e depois do breve silencio perguntou:

─ E o que tenho que fazer? ─ disse um pouco contrariada.

O homem sorriu e apoiou a mão no ombro da garota, seu olhar era tão ardente quanto o dela e com um tom sereno e calmo ele respondia.

─ Vou te levar para um lugar onde vai poder refinar suas habilidades e se tornar forte o suficiente para proteger sua mãe. No acampamento você vai aprender muito Aileen. Faça isso por Sarah... Minha filha.

Aileen nada disse, apenas abaixou o olhar e um pouco a cabeça, o suficiente para que a enorme franja cobrisse seu olhar, apenas fez um movimento positivo com a cabeça. Permaneceu muda assim como o homem a  sua frente, ambos sabiam que as palavras eram desnecessárias naquele momento e Aileen aceitava a proposta de seu paz apenas por um único motivo, poder cuidar de sua mãe que era a pessoa que ela mais amava.



Thanks for @Lovatic, on Cupcake Graphics


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Sex 10 Abr 2015, 23:24



AVALIAÇÃO
SERÁ QUE VOCÊ FOI RECLAMADO?

Avaliação feita por Tânatos

Cassandra S. Greyback — Reclamada como filha de Nyx: O objetivo para a criação de sua ficha foi alcançado - ou seja, a reclamação. Todavia, que ficha mais razoável, hein? Realmente ela está muito curta, corrida e sem muita emoção ou mesmos detalhes. Ademais, erros facilmente detectados aqui ou acolá. Aconselho a utilização de um corretor ou mesmo uma boa revisada antes de cada publicação. No mais, atente-se a isso e comece a caprichar, e só então obterá prestígio. Bem-vinda, filha da noite.

Sophie Villeneuve — Reclamada como filha de Atena: Eu gostei bastante de sua ficha, senhorita Villeneuve. Só tenho que alertá-la pelo fato de seu template ser bastante irritante. Aconselho a não utilizar templates de barrinha, pois dificulta e muito o trabalho do avaliador e leitor. Além disso, da próxima, experimente centralizá-lo, que talvez melhora um pouco. Quanto à ficha propriamente dita, alguns errinhos aqui ou acolá, mas nada que interferisse no veredito final. Seja muito bem-vinda e boa sorte, filha da sabedoria.

Aileen Ní Chonaill — Reprovada + Aviso de Plágio: Mesmo que você tenha mudado alguns pontos da história, o resto da ficha foi a mesma da outra vez que você postou, em site adjacente. Entendemos que você fez a ficha em outro site, mas não podemos aceitar essa ficha, como as regras do fórum estipulam. Saiba que, da próxima vez, bole uma ficha totalmente diferente para não acontecer de você ser punida novamente. E lembre-se: mesmo que seja você no outro fórum, o nosso preza por originalidade, e, além disso, não temos uma bola de cristal para prever que esse texto era teu quando postaste.

Link da ficha plagiada: CLIQUE!

Plágio é proibido e pode dar cadeia, além de de ser contra as regras do Fórum. Por ser o seu primeiro aviso, você será banida por 72 horas, e caso venha a reincidir, será banida permanentemente.

Dúvidas ou reclamações? MP!
Atualizado.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Victor Moore Sáb 11 Abr 2015, 13:09



Caractéristicas: Estatura acima da média, cabelos castanhos, olhos claros e pele clara. Usando um casaco com pelúcia no pescoço, e uma bermuda branca.
Por qual Deus deseja ser Reclado:
Melinoe. Suas habilidades são muito úteis, ela não é uma deusa que tem um certo destaque comparado aos outros e pelo que vi costuma ser uma deusa neutra. Me identifiquei com ela.
História: Victor sempre foi um jovem alegre, muitos amigos, nunca foi tão popular, mas todos ao seu redor sabia quem ele era e como ele era. Talvez pelo fato de que ninguém o viu triste, talvez por sua segurança, talvez por ninguém o conhecer de verdade...
"Ponha-se no meu lugar. É isso que sempre peço a alguém quando não estou seguro de uma decisão que tomei ou quando me é difícil toma lá. Ponha-me no meu lugar. Seria isso que pediria agora se tivesse a quem. É isso que anseio de mim mesmo e, para que isso aconteça, tenho que me enxergar como se outro fosse. Não estou nem um pouco certo sobre o que fazer. Nem, um pouco. Adio o inevitável. Ficar ou fugir? Encarar ou renunciar? Preciso de tempo. Preciso assimilar o fato, preciso... Sei lá do que preciso!"
Na verdade o pobre garoto sofria calado, com medo do inevitável, mesmo rodeado de amigos sofria só, fingia ser a melhor pessoa do mundo. Tinha medo, medo de estragar de vez com a vida das outras pessoas, medo de não ser aceito, sua vida era repleta de dúvidas, não sabia agir por conta própria, tinha que receber ordens, mesmo não podendo ajudar ao próximo ele ajudava, não pensava em si e sim nos outros, esse é seu maior defeito... Seu sonho? Ele não tem mais. O jovem sofre pela perda de sua mãe, seu maior sonho era retribuir toda a felicidade que um dia ela deu. Mora com seu pai, mas ele nunca dar a atenção que deveria ao garoto, talvez tenha medo, talvez não o ame, talvez o despreze, talvez... "Não sei"
E assim é a vida de Victor, uma vida repleta de "Talvez".

Batalha: ... Encontrava-me caído no interior da floresta, acabara de ser atacado por uma harpia, não consegui fugir a harpia estava diante de mim, suas asas estavam cortadas de meu ataque anterior, ela não podia voar, eu não podia me mover direito, empate. Levanto-me devagar, ainda com minha espada em mãos e vestígios do escudo. A Harpia grita da sua investida, corro na mesma direção que a, fera iríamos colidir? Era minha morte? Não. Não podia morrer por um monstro tão patético, no ultimo momento desvio da investida e ataco nas pernas a fazendo cair e cambalear ao chão, ela estava caído, era minha chance de atacar, corro em direção a Harpia, mas logo sou interrompido com uma imensa dor no braço esquerdo, o ataque. A Harpia levanta e corro em minha direção gritando, suas garras enormes iriam me perfurar se não fizesse algo logo, corro em direção a Harpia novamente... Sou perfurado no ombro, grito de dor, tinha conseguido desviar de um ataque fatal, mas mesmo assim não adiantou, suas garras entraram em meu ombro, a Harpia estava parada em meu ombro direito, minha espada tinha perfurado seu coração, tinha ganhado a batalha, porém , ainda estava ferido. Jogo a harpia para o lado enquanto tento tirar suas garras de mim. Grito de dor correndo para fora da floresta, ao sair desmaio, poças de sangue se formavam em meu redor, porém estava a salvo pelo grupo de semideuses que estavam por perto.
Observação:
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Nicholas Eagle Sáb 11 Abr 2015, 20:03



Físicas
Nicholas tem um corpo magro, mas de um jeito bonito. Ele olhos castanhos claros e um cabelo bem bagunçado e castanho. O que mais chama atenção, são suas roupas, costumam ser folgadas e confortáveis, de cores discretas, e a falta de cuidados que não ultrapassem o básico deixam esse garoto bem desleixado. Gosta especialmente de preto e branco. Provavelmente tem a maior coleção de pijamas no mundo, usando-os até pra sair, afinal pra que comprar outras roupas?
Emocionais
É um garoto essencialmente preguiçoso, sonolento, sempre disposto a tirar um ótimo cochilo, levando isso quase como filosofia de vida.
Nicholas não se preocupa muito com sua aparência geral, embora não seja porco. É calmo, tranquilo e educado. Procura evitar brigas o quanto for possível, mas é dedicado a causa, perdendo a preguiça quando nota a situação. Embora sua dedicação seja questionável para alguns, Nicholas ajuda a seu jeito, pois quando não está dormindo, está ajudando a compreender sonhos tortuosos e lendo. Ah, sim, os livros, com uma pequena paixão pelos tais, ele também gosta muito de ler: fantasia, e principalmente mistério e magia, tendo assim um bom conhecimento adquirido de livros, usa-o sempre que precisa para resolver seus problemas, já que evita conflitos, usa a lógica para sair de uma determinada situação. Entretanto, tem fé também nas superstições e no misticismo. A única coisa que tira Nicholas do sério, embora procure sempre manter a compostura, é receber ordens de pessoas mais novas que ele e ser considerado “um fardo”. Seus talentos, além de usar a cabeça e dormir (se é que isso é um tipo de talento), é fazer adivinhações com sonhos, embora a precisão disso seja um pouco... Questionável.

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Dormir é vida. No sentido literal e nos outros também: se não dormir por um determinado período, você pode até morrer de exaustão! E no sentido de metáfora... Bem, quem não gosta de dormir? O sono traz tantas coisas boas! Descanso para o corpo e para a alma, solução de problemas, sonhos, um tempo tranquilos para pensar... Logo, Hipnos é o cara.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
O novo emprego na lanchonete que ficava na esquina de sua casa era entediante, a escola era entediante, tudo era entediante, dormir era bem mais emocionante.
Para Nicholas, dormir não era simplesmente deitar a cabeça e começar a roncar. Dormir era um estilo de vida, algo mais profundo. Talvez fosse mesmo, mas quem garantia? Ele mesmo não contava. Os sonhos eram como uma vida paralela, cheia de portas, caminhos e escolhas.
De algum jeito, o mesmo sabia que tinha algo errado com ele. Seus sonhos às vezes eram comuns, como todos, mas vários deles, era como se... houvesse alguém o observando. Nestes sonhos, tudo era uma névoa, densa e quase mágica e isso era estranho, porque Nicholas tinha total controle de suas ações. Eram sonhos lotados de portas que não levavam a lugar algum, ou raramente quando levavam, era apenas um flash que o levava de volta ao salão inicial das portas, e essas sempre giravam, e ele nunca sabia que caminho seguir. Algumas sempre estavam trancadas. Outras emitiam uma força tão forte e desconhecida que o jovem não se atrevia a chegar perto. E a sensação de ser observado crescia a cada sonho, que ocorriam cada vez mais vezes. Aquilo era desconfortável, mas curioso.
Desde pequeno, sua vida não foi fácil. Diferente do filho, sua  mãe lutava para sustenta-los. Uma mulher enérgica e ativa, que batalhava dia após dia para ganhar o pão que o Diabo amassou. Felicity, como se chamava, trabalhava na loja de colchões provavelmente menos prestigiada da cidade, o que era bem irônico levando ao fato de que seu filho os amava, para o desgosto da mãe.
Nicholas não tinha pai. A mãe dizia que um dia fora embora, mas sempre dizia tal fato com uma voz distante, como se sua alma não estivesse ali. Não havia fotos, notícias ou nada do tipo. Moravam em uma minúscula casa de um andar, quatro cômodos e  essência vazia, sem nem mesmo o cheiro de casa. Quase como se estivesse abandonada.
Tudo só piorou.
A loja de colchões queimou até não sobrar sequer uma ruína. A polícia lutava para tentar explicar a causa, mas nada era feito. Era como andar em círculos, pensava Nicholas.
Felicity desaparecera como fumaça, sem deixar vestígios. Por que tudo tinha que acontecer tão rápido? Aquilo era como se drogar.
No meio do nada com 16 anos, sem dinheiro, sem família, e sem vida.  Pense como Nicholas, neste momento: como você se sentiria se tudo que você se apoiasse tivesse simplesmente sumido? Acabado? Se desfeito como fiapos de uma roupa?
Sim, no chão, acabado e sem forças para se levantar. Agora, misture isso à sensação de achar um garoto mais novo que você que se diz ser um parente distante seu e diz entediado:
-Você é filho de um deus. Não me dê trabalho, preciso te levar ao Acampamento. Pode aparecer um monstro a qualquer momento se você andar por aí assim com as emoções a flor da pele. Fique calado.
Ainda no chão, e acabado, mas também com força o suficiente para querer dar na cara de um menino doido desse.
-------------------------
OK. Aquilo era loucura, mas o menino tinha uma arma estranhamente brilhante e afiada e parecia doido de pedra com aquela conversa toda. Nicholas não estava muito disposto a desafiá-lo.
-Você não disse que íamos ter que ir de Manhattan até aqui num táxi e depois ir todo esse trecho À PÉ e a noite! – Dizia Nicholas, irritado. Tudo que ele tinha não passava de uma trouxa de pijama velhos, uma barra de chocolate derretida e uma garoto irritante que parecia querer dar uma de babá.
Após estarem morrendo de tédio, ouviram um barulho vindo das árvores. Não, não era um barulho, era um sussurro que parecia vir de outro mundo, de um sonho talvez. Nicholas viu uma imagem trêmula e quase imperceptível de uma mulher, que outrora foi muito bonita, mas agora sua aparecia era esquelética, com um vestido esfarrapado e cabelos negros como a noite, onde ficariam seus olhos apenas órbitas vazias de tristeza, e por onde passava a alegria deixava o local, ele achou que estava delirando, foi nessa hora que o garoto gritou
- FUJA, antes que ela nos impeça! – anunciou ele puxando Nicholas.
E começaram a correr na direção em que íamos, um puxando o outro. Ele disse que já estavam chegando a um local seguro, e ao subirem e atravessarem uma colina com uma placa que ele não leu direito. Pararam exaustos e o garoto desconhecido disse
- Bem-Vindo! Esse é o Acampamento Meio-Sangue– Conseguiu falar.
Eles Caminharam pelo noturno acampamento, a visão era majestosa, com belíssimos campos de morangos, lagos de canoagem, teatro, chalés. Após algum tempo o jovem Nicholas cansado encostou-se em uma arvore e viajou para um mundo que ele conhece bem, o Reino dos sonhos.
Nicholas Eagle
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mariana A. Lima Dom 12 Abr 2015, 04:19


Eu, você e o Zoboomafoo


❝QUANDO OS PODERES DE HARRY POTTER NÃO FUNCIONAM,
SÓ HÁ UMA COISA PARA FAZER:
CORRE NEGADA! ❞
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Hécate, porque sou uma pessoa que leu toda a saga de Harry Potter e que sabe fazer os poderes tudo. Só que não. Na verdade, não sei porque a deusa da encruzilhada e da magia escolheu um cara como meu pai, um químico de uma empresa de petróleo que não sabe lidar com os filhos que tem, para me fazer. Só sei que cá nós estamos. Ah e cá entre nós, queria que minha mãe fosse minha mãe adotiva, vulgo dona Cláudia, mas... A vida tem dessas.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Eu sou uma pessoa de cabelos ondulados castanhos, olhos de mesma cor e lábios até que grandes. Tenho uma pinta no lado direito do rosto, em uma das bochechas. Meu nariz quase é grande o suficiente para ser chamado de batata, mas ainda bem que a cartilagem não cresceu a esse ponto. Minha altura é mediana e sou bem magra, quase ficando abaixo do meu peso ideal - de acordo com alguns sites que medem o IMC - o que me causa uma série de contratempos. Um desses é o fato de eu me adoentar muito rapidamente. Ainda tenho uma marca de nascença no braço direito e duas pintas - uma ao lado do seio esquerdo e outra na lateral esquerda de minha cintura. Ah... Uso óculos, já que sou quase uma cega sem eles.

Tenho uma personalidade introvertida para com pessoas que não conheço. Mas, a partir do momento que conheço a pessoa, já me solto bastante. Sou até inteligente, já que tirei notas altas na escola e meu curso da faculdade, pelo menos até o momento em que escrevo isso, está sem nenhum vermelho. Porém, o que me diferencia dos outros é a minha criatividade. Talvez o sangue mágico que corre em minhas veias tenha algo a ver com isso. Consigo imaginar coisas que, aos olhos de muitas pessoas, não conseguiriam ser imaginadas só com aquelas palavras. Sou conhecida por tagarelar demais e por me preocupar demais com os outros. Além disso, tenho o que minha mãe adotiva chama de crise existencial ou de frescura. São momentos em que fico meio desanimada, deprimida com a vida e me faço perguntas bem filosóficas. Mas isso só acontece às vezes. Ah... E sou irritadiça. E esquecida.

Acho que é isso o principal sobre mim. Mas, como vocês, deuses, já devem saber: Um ser humano é bem difícil de ser classificado por simples palavras.

- História do Personagem

Sabe que tudo só começa a dar errado quando você desafia o destino? Ou que tudo só vira de cabeça para baixo quando a vida tá linda e maravilhosa? Pois é. Essa é a história de como uma nota baixa pode influenciar sua vida por completo, a ponto de você perder o prédio onde morava, não saber onde seu irmão e sua mãe se meteram e ser perseguida por algum cruzamento falho entre uma ave e um humano - sério, esses cientistas malucos escondidos não tem mais nada o que fazer não?

Tudo começou com um papel no mural perto de um dos auditórios da faculdade que cursava e a cara boquiaberta da pessoa que está escrevendo isso. Tinha tirado uma nota bem baixa - 5,5 maldito - em bioquímica, o que acabou com toda a animação, que já não era muita, daquela manhã. Eu fiquei uns cinco minutos parada, observando aquela nota maldita enquanto me perguntava o que tinha feito de errado naquela prova. Até aquele momento, minha vida estava completamente normal e, se não tivesse ocorrido nada mais de estranho naquele dia, continuaria normal.

Ah, a fim de esclarecer-vos, eu cursava enfermagem, embora quisesse medicina.

Depois de mentalizar que deveria fazer a maratona de estudos para não ficar de exame em bioquímica, entrei no auditório em que teria aula. Minha animação voltou ao perceber, logo após duas horas de cérebro trabalhando para entender o conteúdo de biofísica, que, naquele dia, não teria aula de tarde. Após quase chorar de emoção por saber das horas a mais de sono, o telefone tocou, atraindo a atenção de algumas pessoas da sala.

"Mais uma dessas ligações de números estranhos", pensei envergonhada, logo após olhar o número na tela do meu celular. "Não pode ficar muito pior, né?"

Minha vida tava bem, pessoas! Minha mãe não estava sofrendo por homens, meu irmão estava feliz conosco - já que meu pai e minha mãe estavam separados fazia um grande tempo - e todas as pessoas ao meu redor estavam relativamente felizes! Tinham problemas do meu cotidiano, mas isso todo mundo tem e é normal.

Foi logo após essa ligação que as coisas começaram a ficar estranhas.

Primeiro, comecei a sentir uma dor na minha nuca, como se fosse uma enxaqueca esquisita ou um torcicolo. Embora massageando o local, não consegui me livrar da dor e pedi licença para o professor de filosofia para ir ao banheiro. Após sair da sala, vi, de relance, alguma coisa esquisita perto das árvores que estavam no estacionamento aberto ao lado do auditório. Com a dor aumentando, não liguei para esse fato e fui ao banheiro. Depois de jogar um pouco de água na minha cara e massagear a área dolorida, tomei um susto.

No espelho, vi a imagem de um cara logo atrás de mim, parecendo como se tivesse entrado no banheiro um segundo antes. Ele era loiro e meio magro. Parecia mais velho, mas eu duvidava que fosse, visto sua ação ao entrar naquele banheiro. Virei-me, gritando:

- Ei! Aqui é o banheiro feminino! Não viu as placas? - eu gesticulava, indignada com o susto e com a ação daquele jovem.

Ele me olhava com aquela cara de não saber o que eu estava falando misturado com algum tipo de cara de susto. Tentei repetir vagarosamente, apontando para a porta e para os boxes do banheiro, mas o loiro não parecia entender mais do que ele já tinha entendido antes.

- I don't understand. - o cara falou, levemente assustado com minha ação, eu acho. - But you have to run away from here!

Embora sabendo, como narradora desse acontecimento passado, que o começo foi bem antes desse momento, foi só naquela hora eu me toquei de que tinha alguma coisa errada. Pô, um cara que só fala inglês estar numa universidade brasileira e entrar no banheiro feminino por possível engano não era algo normal. E aumentou a anormalidade quando essa mesma pessoa começou a me puxar para fora do banheiro com uma cara de desesperado e ficou falando para eu sair dali o mais rápido possível, que eu estava em perigo.

Pois é, o curso de inglês que tinha feito me revelou ser útil nessa hora.

Quando saí do banheiro à força, ainda com minha nuca doendo, eu compreendi o que eram as coisas estranhas que tinha visto de relance: Eram uma mistura escrota de humanos com aves, como se tivessem feito uma experiência esquisita para juntar essas duas espécies. A partir do momento que as criaturas nos viram, o loiro estranho sacou uma adaga do cinto e atacou as criaturas.

- Run! - ele gritou, enquanto quase era ferido por uma daquelas coisas.

Eu fiz exatamente o que ele fez e uma das misturebas começou a me perseguir. Atravessando as ruas e subindo para o metrô santa cruz, quase fui atropelada em alguns cruzamentos, mas o medo que tinha daquela coisa que me perseguia era maior do que as buzinadas dos motoristas ou do que os esbarrões nas pessoas que andavam tranquilamente. Foi na esquina do shopping que a criatura conseguiu me agarrar com suas garras pela gola do moletom que eu usava.

- Por favor não me mate! - gritei, me recolhendo no mais próximo possível de uma posição fetal, considerando a situação que estava.

Só senti a gola do moletom ser solta e eu cair no chão enquanto algum tipo de pó caia em cima de mim. Ao levantar a cabeça, notei outro esquisito, esse moreno e de óculos, segurando uma espada ao lado do corpo e estendendo a mão. Ele me puxou do chão e, falando em inglês, perguntou se eu estava bem. Só sabia que sentia o olhar das pessoas ao meu redor me encarando como se eu fosse uma doida varrida.

- I'm fine. That thing just scared me. A lot. - falei, explicitando meu estado assustado.

O moreno riu alto e, enquanto eu revirava os olhos, ia me localizando. Eu estava logo na frente de uma vitrine de uma loja de eletrodomésticos, onde vários televisores foram apontados para serem vendidos. O que se passava nessas televisões era um plantão: Um edifício de dezenove andares tinha caído do nada, matando cerca de cem pessoas, pela estimativa.

Foi com terror nos olhos que notei que aquele era o edifício onde eu morava.

Catei meu celular no bolso, tremendo, e liguei para meu irmão. Embora suspirava aliviada por saber que pelo menos o telefone dele tocava, a minha aflição ficou maior quando a ligação não foi atendida. Liguei de novo e de novo, mas a mensagem da caixa postal era a única que se repetia. Tentei ligar para a minha mãe, também sem sucesso, e iria ligar novamente quando o moreno que tinha acabado de me salvar puxou meu celular de minhas mãos e desligou a ligação.

- Eletronic devices are not safe for people like us. - ele falou, como se estivesse explicando alguma coisa.

Quando ele jogou o telefone, eu fiquei desesperada e  pulei para tentar pegá-lo. Nessa hora, o aparelho se moveu em minha direção sutilmente - eu não tinha visto isso -, caindo salvo em minhas mãos. Eu estava pronta para bater naquele filho da mãe quando vi sua expressão. Ele parecia surpreso por algo que tinha feito e ficou ainda mais surpreso quando olhou para algo acima da minha cabeça.

- What? - perguntei. - Is something in my hair?

Ele apontou e eu levantei a cabeça para ver. Algum símbolo meio arroxeado estava logo acima de meu cabelo, como se fosse um sinal do além dizendo que eu era a escolhida. A notícia do edifício caído povoou a minha mente e, voltando a teclar no celular, tentei ligar para minha mãe enquanto me desviava do estranho que tentava tomar o aparelho.

- Atende essa ligação, mãe! - falei, me abaixando.

Ao fim da ligação mal sucedida, guardei rapidamente meu celular no bolso e vi o loiro maluco do banheiro se aproximar. Ele estava com um corte em um dos braços que estava amarrado com um pedaço de pano e trazia consigo minha mochila. Eu corri até ele, pegando a mochila de volta e me afastei, colocando uma distância considerável entre eu e os estrangeiros.

- Okay, who are you? - falei e, logo após, apontei para o moreno. - And what do you meant with "like us" a one minute ago?

E, em poucas palavras, eles basicamente viraram minha vida de ponta cabeça.

- We, including you, are demigods. Greek demigods.

OBS::

Mariana está atônita por causa de uma nota, um monstro e um desmoronamento. Ela irá voltar ao normal quando absorver tudo o que houve.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 107-ExStaff Dom 12 Abr 2015, 11:58



Avaliação



Victor Moore - Reprovado como filho de Melinoe

Victor, eu percebi seu esforço e perseverança ao escrever a ficha, mas, veja, Melinoe é uma progenitora que requer um nível elevado de rigor, tanto para o campista que escreve quando para o avaliador. Sua ficha ficou muito corrida e pobre em detalhes, além de alguns erros de digitação que podem ser facilmente corrigidos. Tente mais uma vez.

Nicholas Eagle - Aprovado como filho de Hipnos

Quero começar alertando-o para uma coisa: organização. Me perdi em muitas partes de sua ficha e algumas situações ficaram confusas. Mas não encontrei erros gritantes ou situações absurdas que causariam sua reprovação. Está de parabéns, meu filho.

Mariana A. Lima - Reclamada como filha de Hécate

Mariana, que ficha sensacional. Ficou impecável em todos os detalhes e as situações enfrentadas pela personagem me deixaram feliz por te aprovar. Hécate é sim uma progenitora cuja ficha costuma ser bem rigorosa, e você soube lidar com isso muito bem. Bem-vinda, filha da magia.

Atualizado


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Liam S. Vonyage Dom 12 Abr 2015, 13:05

The Rainbow Boy
Liam Steph Vonyage

Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?: Íris; justamente pelo diferencial, e combinar bastante com o tipo de personagem que eu havia escolhido logo anteriormente.

Características Físicas: Okay, eu gosto de rabiscos... Talvez só um pouco.

Tatuei tudo o que achei necessário e até o que achei desnecessário em meu corpo. Meus braços são quase inteiramente tatuados e há algumas frases nas costas que, sinceramente, não importa a vocês o significado delas. Acho que possuo um corpo definido até, apesar de pouco magro, não que eu ligue para isso ou minha aparência, acho isso algo fútil sinceramente. Considero-me baixinho, com exatos 1,68 de altura e pesando algo entre 55 ou 58kg. Meus olhos são de algum tom entre o verde e o azul, alternando com a iluminação local ou até mesmo no momento onde estou, sei lá, é algo estranho, mas meu irmão disse que é algo especial que herdei de minha mãe.

Gosto bastante do meu cabelo, talvez a única coisa que eu realmente dou atenção em meu corpo. Hora pinto-o de azul, mas logo enjoo e volto para o vermelho forte, ou até mesmo um loiro pouco fraco... Azul talvez? Bem, você provavelmente nunca saberá qual será a cor dele amanhã, e na sinceridadde? Nem mesmo eu sei.

Fazendo contraste com meus cabelos, visto preto. Algum problema? Sim, ou eu uso preto, ou então branco: não gosto de vestir camisa de outra cor, tal como casacos ou bermudas, e inclusive não sou obrigado a vestir coisas chamativas... Se bem que meu cabelo já tem essa função afinal.

Características Psicológicas: Já pensou em alguém que ama comer aquelas balas multicoloridas? Então.

Amo doces, e odeio salgados. Doce é algo que me acalma quando estou nervoso: não estou falando de chocolate, mas sim de balas. Pirulito, bala, chiclete... Se você tiver bala com você, trate de esconder em um lugar bem secreto antes que eu descubra.

Vamos lá, como eu penso? Amo agir sozinho, ser sozinho, longe de pessoas grudentas e que querem passar a maior parte do dia comigo. Gosto de rabiscar mesas, paredes, e um dom que eu tenho e admito é desenhar. Simplesmente amo desenhar paisagens, ou objetos, ou... Bem, o que vier em mente. Também gosto de pintar, sabia? As vezes penso em ter uma parede do meu quarto em branco e pintá-la com várias cores.

Tenho uma pequena repulsa, tudo bem, enorme repulsa por pessoas preconceituosas. Simplesmente não consigo estabelecer uma amizade com alguém que tem preconceito com gays por exemplo. Talvez por eu ser homossexual... Tudo bem, mas não só por isso; as pessoas não tem o direito de menosprezar as outras pela orientação sexual, pele, religião, nacionalidade. Nojo, apenas.

Meu irmão - Leo como costumo chamar - sempre disse que eu sou o seu contraste. Não consigo ficar parado em algum lugar por muito tempo, não me importo com o que os outros pensam de mim, e, principalmente, tenho uma língua bem afiada.

História: - Liam, você está expulso. - A mulher respeitada por todos como diretora dissera-me, a medida em que toda a sala da coordenação voltava seu olhar unicamente a mim, inclusive ela, que ria de uma maneira muito, mas muito estranha.

- Foi ela que começou tudo! - Tentei justificar-me, em vão.

- Senhorita Margareth não possui uma suspensão sequer, e nunca deu trabalho. É uma aluna de ouro! - Tive que aturar mais um sorriso vindo da loira e de suas amigas. - É o que queremos para nossa escola; uma aluna ideal. Você? É uma vergonha a todos nós. - Meus amigos tentaram me defender, mas logo foram expulsos da sala assim como eu.

Sem ligar muito, saí daquela sala pensando apenas no que diria a Leonard, meu irmão. Francamente, não completei nem um ano nessa escola. Talvez algum dia consiga quebrar meu recorde de cinco dias. Quantas já haviam sido? Sete? Acho que foram com certeza mais do que dez, algo que qualquer um teria vergonha, mas eu simplesmente não ligo.

A única coisa que eu queria ver novamente era Margareth e suas amigas - elas tem um nome? Que merecem mais do que uma surra. Tyler... Quem era esse? Simplesmente teve sua existência apagada. Quem o ajudou a se assumir para seus pais fui eu, quem lhe ofereceu algum teto em minha casa fui eu - com permissão de meu irmão - quem lhe aturava bêbado após festas e mais festas com aquelas pessoas "populares" fui eu.

Mas eu não sou mais obrigado.

- Liam! Liam! Onde está indo?! - Aquela voz. Minha vontade foi simplesmente jogar o vaso de planta - inclusive desnecessário - que fazia parte da decoração local em sua direção. Estaria, além de fazendo um favor a escola, me livrando daquele ser. - Acho que precisamos conversar.

Virei-me rapidamente, sabendo que não podia chorar. Meu topete que pelo menos hoje estava preto mexeu-se com o movimento. Não estava no clima pra pintar o cabelo de alguma cor.

- Conversar o que? Agora? Comigo? - Uma risada irônica. Seus olhos negros que tanto me atraíam estavam marejados.

Aos poucos um grupo ia se reunindo ao nosso redor.

- Você não pensou em mim quando estava com a Margareth, não é? Não pensou em mim quando estava transando com ela. Não pensou em mim quando me traiu, Tyler! Você me traiu! - Todos ao redor ficaram de olhos arregalados, sem entender muito bem. Oras, o ruivo afinal era um grande encubado. - Mas sabe, pelo menos uma coisa eu vou levar para o resto de minha vida. A sensação de como é essa sua boca quando est... - Interrompido por um soco. Ele havia me socado.

Só lembrei de tudo ficando preto na mesma hora, o peso do meu corpo caindo no chão, e gritos.

...

De repente, eu estava em um quarto branco, as paredes brancas levemente pinceladas com muita perfeição. O chão de madeira era a única coisa que não estava pintada, sim, nem mesmo o teto havia escapado. Não havia porta ou janela onde eu me encontrava, estava só eu e... Uma mulher?

Mais a frente, uma mulher com vestes coloridas, na verdade, apenas um manto. As cores do arco-íris estavam estampadas naquele traje, e eu me perguntei se era alguma defensora LGBT ou coisa do tipo. Seus olhos eram azu... Não espere, eram verdes! Mas agora estão alaranjados?! O que é isso? Me sentia atraído a descobrir a cor, tão atraído que mal notei quando ela se aproximou e sentou-se a minha frente.

- Leonard bem que me disse que você estava precisando engordar. - Seu sorriso na face era encantador. Acalme-se Liam, você não é hétero. Mas espera, Leonard?! - Acalme-se, deixe-me falar por enquanto, pequeno Liam. - Sua voz era serena, e de fato tinha algum encanto de me acalmar.

Levantou-se e só agora percebi como seus cabelos castanhos eram belos e pouco encaracolados. Com certeza era alguma namorada de meu irmão, que não quis me apresentar.

- Sou a deusa Íris, a própria personificação do arco-íris e mensageira dos deuses. Mas se quiser, pode me chamar de Mãe, meu pequeno Liam. - Tyler tinha caprichado no soco: além de estar preso numa sala com as paredes pintadas e sem alguma saída, estava de frente para uma louca que dizia ser minha mãe. Fechei os olhos e esperei que tudo passasse. - Não quer falar comigo, filho? Estava tão ansiosa por nosso encontro. Você parece tão diferente de seus meio-irmãos...

- Por favor, me deixe ir. - Foi só o que eu consegui dizer.

- A história de Tyler, meu caro? Acredite, ele não era tudo isso pra você. - Abri os olhos, confuso. - E se eu te dissesse, que tudo aquilo envolvendo a mitologia grega é real? Que deuses existem, e que criaturas estão te perseguindo cada vez mais, no eu caso, em toda escola que você vai.

Estava tentando de fato formular algo para dizer.

- Não temos muito tempo, caro. - Foi tudo o que disse após um silêncio constrangedor que reinou no local. - Hoje. Você precisa ir para o acampamento meio-sangue hoje. Não adie mais, Liam. Se há algo que eu odeio, é um filho meu morrer. Não me desaponte. - Ainda assim, mantinha a serenidade na fala.

- Minha mãe está morta. Ela se chama Gianne e eu nem mesmo a co...

- Leonard pode explicar melhor para você. Agora vá. - As cores foram sumindo, o chão ficou apenas uma imensidão preta, e a última visão que tive da mulher colorida foi de um olhar crítico, talvez preocupado... Não tive tempo para vislumbrar mais aqueles olhos intrigantes, e estava acordando do que pelo menos imaginei ser um sonho.

...

Murmúrios.

Era apenas o que eu conseguia ouvir enquanto minha audição, mesmo que aos poucos, voltasse ao normal. Abri meus olhos vagarosamente, e fitei o teto branco do local que reconheci logo de cara como meu quarto. Conseguia ouvir agora melhor o que as pessoas ao meu redor diziam.

- Como ele teve coragem de fazer isso com Liam? - Era Leo, meu irmão.

- Muito provável que estava bêbado na hora, não sei... - Era Jully, minha amiga. Não considerava ela uma "melhor amiga", odiava usar esse termo. Ainda mais quando eu era alguém que não conseguia nem mesmo ficar um ano fixamente em alguma escola.

- Íris. - Minha voz ecoou pelo local, e o silêncio reinou na sequência. Jully se aproximava e logo parei de fitar o teto para olhar seu rosto que exibia preocupação, mas ao mesmo tempo, pena. Leonard não havia dado nenhum passo.

- Li. Eu sinto muito, Li. Muito mesmo. - Tentou me consolar. Em vão.

- Tudo bem, Jully. - Não estava tudo bem. - Eu só preciso de um... Tempo pra pensar melhor. - Ela olhou em meus olhos e tentou dizer algo, mas provavelmente não teve coragem. Em sequência, se retirou do meu quarto, entendendo que precisava de um tempo sozinho com meu irmão. O barulho da porta foi o único som emitido dentro daquele quarto por um bom tempo.

- Íris, Leonardo. Eu tive um sonho muito estranho. - Tentei explicar, ele se mantinha em silêncio, provavelmente bem atento no que eu tinha a dizer. - Eu estava num quarto, sabe? - Levantei-me um pouco, sentindo meu rosto latejar ainda que de leve. Sentei-me na cama e fitei-o nos olhos. - E aí tinha uma mulher toda colorida, com uns olhos intigantes.

- E ela dizia ser sua mãe? - Perguntou a mim.

- Sim. Espera, como você sabe? Você também caiu no mesmo sonho? Além de me expulsar, aquela diretora deve ter preparado alguma coisa no meu lanche. Mereço. - Já me levantava da cama, quando Leo decidiu se impor.

- Ela é sua mãe: Íris. Você, Liam, é um semi-deus. - Olhei pra trás, não acreditando na bobeira que ele havia dito. - Não me olhe assim. Você não é tão lerdo pra não entender isso. - Revirou os olhos, como se fosse óbvio.

- Olha só, se for uma brincadeira, saiba que eu sou bem vingativo. Tenho tinta de cabelo de sobra, sabia? - Não estava brincando. Cruzei meus braços.

- Sabe o porteiro e aquele zelador do nosso antigo prédio? - Confirmei com a cabeça. - Nunca suspeitou a maneira de como eles queriam se aproximar de mais de você? Ou aquela faxineira que uma vez simplesmente lançou uma faca em você? - Pareceu refletir por um momento. - Por sorte ela era meio cega. - Completou, e abriu um sorriso.

- Estou quase acreditando nisso. - Retruquei.

- Acreditando ou não, você vai. E agora. - Cruzou o quarto inteiro até chegar no guarda-roupa, enquanto eu claro, ria. Ria até me olhar no espelho ao lado da cama.

Minha reação foi instintiva, o sorriso se desfez de minha face. Estava com um enorme curativo no meio do rosto, e uma região pouco arroxeada ao redor. Minha vontade foi de desabar e chorar horrores. Ele podia ter me traído com um homem pelo menos. Ou com uma mulher, contanto que não fosse a Margareth.

- Mais na merda do que estou não posso ficar. O que que é esse lugar? Uma escola nova? Do que adianta afinal, eu vou ser expulso mesmo... - Comentei, enxugando os olhos sem que Leo percebesse por estar de costas.

- Um acampamento de semi-deuses até onde sei. - Falou, não retirando os olhos da mochila que tinha pego. Ei, onde ele jogou meus materiais? - Vai querer isso? - Minha maleta com tintas de cabelo. Apenas revirei os olhos, e ele entendeu o recado: colocou sem pensar duas vezes. - Vamos.

- Assim? Sem comer nada? Com essa cara? - Não obtive resposta, apenas o segui pela casa. - E nosso pai? Você não é meu irmão? Ou você também é filho dessa Íris? - Ia perguntando tudo, mas era ignorado a cada palavra.

- Nossas mães são diferentes, Liam. Escuta, nós mantemos contato depois, tudo bem? Só não temos mais tempo a perder. - Segui-o até a garagem. - Nada de celulares, tudo bem? - Como assim? Antes mesmo de questioná-lo, ele conseguiu me interceptar. - Só não leve. - Não estava acreditando em tudo isso ainda, apenas entrei no carro.

Juntos, saímos de casa ao som de uma música que eu nem mesmo conhecia o nome.

...

- Nosso pai não muda. Deve estar tendo outros filhos por aí. - Leonard desabafava toda a sua frustração. - Ele te chamou do que mesmo? Aberração? - Não respondi, apenas olhava para a janela. - Olha Liam, assim não tem como explicar melhor as coisas. Você nem me dá atenção!

- Eu só quero que essa brincadeira acabe... Quero voltar pra casa, dormir, e no outro dia falar no celular com a pessoa mais importante do mundo pra mim. - Acabei deixando escapar.

- Liam... Nada disso é mentira. O Tyler realmente te traiu, Íris realmente conversou com você em sonho, e estamos de fato para o acampamento de semi-deuses. - Resmunguei.

- Se o nosso mundo é assim, porque não vemos nada normal? Sei lá, seria muito comum ver coisas anormais por aí. Aposto que a Jully está metida nisso. - Sorri.

- A névoa. - Disse-me, mesmo que eu não estivesse entendendo muito bem aquilo. Revirei os olhos e olhei pelo retrovisor, enxergando há poucos metros atrás de nosso carro duas motos. Uma do lado da outra. Eram aparentemente duas mulheres que dirigiam e estavam nos seguindo há um tempo. Leonard olhou também pro mesmo lugar que eu, não entendendendo o que tinha de errado. - Não. - Balbuciou, acelerando o carro.

- Não o que, garoto? - Curioso, perguntei.

- Estamos sendo seguidos. Merda, falta pouco! - Despreocupado, apenas ignorei o que Leo dizia e praguejei na sequência por não ter trazido meu celular com seus fones de ouvido.

- Leo, quero ir pra casa. - As motos se aproximaram, uma de cada lado do carro. As mulheres tinham seus rostos ocultos pelos capacetes, e por isso não conseguíamos ver muito. - Leo. - Ficavam cada vez mais próximas do carro. - Leo, para o carro! - Grito, mas não obtive resposta alguma.

Como duas ninjas muito que estranhas, as mulheres saltaram. Pois é, em pleno movimento. Não vou negar, soltei um grito, mas isso não foi nada comparado ao que veio depois. Estavam de pé no vidro do carro, meu irmão quase teve um ataque ao perceber que estavam sujando-o com suas botas tão ultrapassadas quando na sequência, retiraram o capacete e do nada começaram a se transformar.

Uma era negra, com cabelos crespos a altura do ombro, já a outra, ruiva. Ambas começaram a ficar brancas como mármore, os cabelos se tornaram fogo, como se tivessem queimado seus cabelos... Não, espera, isso é realmente fogo!

- Isso é fogo?! E como elas conseguiram subir? - Tentei conseguir alguma informação, mas Leonard apenas decidiu acelerar.

Os dentes viravam presas, e com garras no lugar de unhas começaram a arranhar o vidro. Não conseguíamos ver o caminho. Perdi a conta de quantas vezes Leo as xingou, ou então tentou despistá-la, mas simplesmente não conseguíamos.

- Se segura. - Proferiu secamente.

- Porqu... - O carro parou. Leonard havia freado o carro enquanto estávamos em altíssima velocidade. O resultado? Ambas aquelas mulheres estranhas simplesmente foram projetadas há metros na nossa frente. Conseguíamos ver a estrada novamente, mas não só isso. Um enorme caminhão se movia em nossa direção, provavelmente descontrolado.

- Leo! - Chamei-o, sabendo que se ele não fizesse algo, seríamos esmagado por aquela monstruosidade de automóvel.

Usando de uma manobra de deixar qualquer um com inveja, meu irmão (que agora havia descobrido que não era tão irmão assim) virou o volante quase quase inteiro, movimentando o carro numa curva perfeita a tempo do caminhão passar direto. As criaturas não tiveram tanta sorte assim, e pelo pouco que pude ver foram atropeladas e carregadas para a direção contrária antes que viessem a dizer qualquer coisa.

- O que foi isso? - Perguntei, olhando para trás tentando achar algum vestígio de sangue. Estranhamente só havia um pó dourado no lugar onde foram atropeladas, mas não quis também interrogar sobre.

- Empousais. Escuta, sabe a garota que supostamente seduziu o Tyler? - Perguntou, desviando por um segundo o olhar da estrada para se virar a mim. - Com certeza ela não era humana. E sabe o que mais? Ele corre perigo agora. - Era como se tivessem jogado um balde de água fria em cima de minha cabeça naquele instante.

Não tinha pensado nisso. Só estava pensando como ele foi idiota, ridículo, traíra e... Ele tinha sido seduzido. Não conseguia conter meu nervosismo, quis dar meia volta e ir buscá-lo para ir comigo.

- Leonard, não tem como nós voltarmos para pegá-lo? - Simplesmente soltei, mostrando minha preocupação. Meu irmão abriu um sorriso.

- Ele não é um semi-deus, até onde sei. Pelo menos não aparenta. - Revirei os olhos com suas palavras. - Não estava com raiva dele? - Interrogou provavelmente querendo me tirar do sério.

- Vai a merda. - Retruquei já sem paciência.

Mantemos um silêncio pouco constrangedor durante o caminho. Apenas me perguntava como aquilo tudo havia existido até agora sem eu nem mesmo perceber. Ainda assim, não perdoava Tyler. Ele simplesmente não tinha o direito de perdão, mesmo sabendo que supostamente ele havia sido seduzido. Meu pai? Quero simplesmente contar relações com este, prefiro acreditar que está morto.

Preciso saber quanto tempo ficarei nesse acampamento, ou sei lá o que. No final de contas, isso deve ser somente mais um sonho mesmo.

Quem me dera.

- É aqui. - Subimos a colina, passamos por diversas árvores. No fim, Leo parou o carro e só então percebi que, bem, eu estava para entrar num lugar onde nem mesmo sabia como era, e que eu era filho de Íris, uma deusa da Mitologia Grega. - Não vai me dar um abraço de despedida? - Perguntou-me, limitei-me a revirar os olhos.

- Não enche. - O abracei sem muito jeito, sinceramente não gostava de abraços.

- Cuide-se, Liam. - Sussurrou em meu ouvido. Saí do carro em seguida pouco corado com a mochila que trazia nas costas. Não tinha nada a minha frente, apenas uma árvore e... Bem, essa era a entrada? - Vá. - Proferiu em voz séria, e então fechou a porta. Só notei que estava sem meu irmão a partir de agora quando observei seu carro sumir no horizonte, deixando-me ali.

- Ótimo. - Como de costume, revirei os olhos e caminhei a frente. Conseguia ver alguns adolescentes com camisa laranja aqui, outros ali, por fim estava em um lugar parecido com um acampamento de férias... De onde havia surgido isso?


Liam S. Vonyage
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Martin Hanstewall Dom 12 Abr 2015, 16:01


EDRIC KNOTEHAD
RECLAMAÇÃO — FILHO DE HÉCATE


O meu teste de reclamação foi alternado em uma realidade paralela, mesclando o online - sobretudo na primeira questão de descrição - quanto o offline, quando partir para a história da personagem. Muito obrigado pela atenção, compreensão e uma boa leitura à vossa senhoria.

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✶ Fale sobre você e sobre a divindade a qual possui laços sanguíneos.
Chamo-me Edric Knotehad e tenho onze anos de idade. Desejo ser reclamado pela deusa da magia que atende pelo nome dúbio de Hécate, ciente de que seu teste e seu reconhecimento de maternidade são rígidos.

Sou um garoto comum, dentro da média de estatura para a minha idade de vida. Possuo olhos esverdeados, cabelos ligeiramente castanhos e uso óculos por conta de uma miopia controlada. Sou tipicamente comum: alvo, miúdo e, como disseram-me, um futuro galã de televisão. Da última vez que me importei com o meu peso e altura, ostentava exatos cento e cinquenta e seis centímetros de altura e cinquenta e um quilogramas, o que aparentemente encerra a minha descrição física nesta entrevista.

Quanto ao meu psicológico... Bom, sou curioso e calado, basicamente. Quando desafiado, gosto de atingir os meus limites e esgotar o último impulso físico e mental para concluir a atividade na qual estou envolvido. Desde pequenino treino para me tornar um mágico ilusionista de verdade, o que acentuou o meu gosto pela magia e todos os assuntos correlacionados. Logo, sempre busco imitar a postura enigmática de um feiticeiro exímio, além de evitar brigas e outras peculiaridades desnecessárias.

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✶ Conte-nos um pouco da história e do passado de seu personagem, por favor.

A história se dá através de flashes corridos. Espero que não seja prejudicial ao avaliador da ficha.

Herdeiros de um famoso circo itinerante chamado de "Gran Magic Knot", a família Knotehad sempre se criara em meio ao picadeiro e às viagens e turnês gloriosas, desde meados de 1850. Passando o seu comando de geração em geração, eis que chega a vez dos avós do futuro bebê Edric, comandar a companhia: Margareth e Anthony herdariam o circo com um orgulho inimaginável no peito. Enfim a terceira geração seguiria o nobre trabalho da família que cativava fãs e espectadores por qualquer lugar que passasse.

~

No trecho a ser fundamentado, especificamente estava-se no ano de 1999, e o estupendo espetáculo "La Vida" que a companhia da família promovia já estava em sua terceira passagem por Ottawa, em uma das províncias do Canadá. Anthony e Margareth estavam prontos para passarem o comando para o filho Romeo, que estrearia naquela noite em especial como o novo mágico ilusionista do espetáculo. Romeo Knotehad, na época com vinte e nove anos, estava nervoso ao deparar-se que, pelo avançado da hora, logo teria de entrar e encantar toda a plateia com suas firulas. E ainda mais: não poderia deixar transparecer que via coisas que todos mais não viam. Malditos monstros!

Já está quase na hora! — Indagou o homem, extremamente nervoso, atrás da coxia enquanto terminava de assistir a hilariante apresentação dos palhaços. O circo estava lotado, e, em seu coração, o feiticeiro sabia que não poderia decepcionar os seus pais e muito menos a plateia, o que lhe causava uma certa sensação de embrulho no estômago. Passados alguns minutos de tensão com Romeo tentando se acalmar, era chegada a hora dele se apresentar. Todavia, assim que se preparou para enfim aparecer aos olhos do público, uma mulher espectadora prendeu a sua atenção, enquanto ele andava sorrateiramente e calado para o centro do picadeiro. Era uma mulher linda, de beleza estonteante. Seus olhos pareciam cascatas híbridas do mais puro anil! Essa mulher, por suposto, na história se encaixaria como Hécate, a deusa grega da magia.

[...].

Suspiros engoliram Romeo, que teve de tentar esquecer a silhueta feminina que vira para conseguir realizar o espetáculo. Mesmo que nervoso e desconcentrado graças à visão que teve ao adentrar em cena, o filho pródigo de Anthony e Margareth encerrou o espetáculo com classe, incendiando a plateia que viera prestigiá-lo naquele dia com uma apresentação sem falhas e digna do saudoso Houdini. Ao final do "La Vida", ainda estonteado pela beleza da mulher que vira em sua singular apresentação, o Knotehad tratou de encontrá-la no meio da multidão que se preparava para deixar a pomposa estrutura de lona do circo. — Espere, dama. És tão linda. Deixe-me fazer uma mágica para a senhorita! — indagou o pobre mágico, apaixonado por aquela figura que guardava muito mais segredos de que podia imaginar...

~

Rasg. Lapso de história. Era um novo dia, um ano e três semanas após a estreia de Romeo como o mágico do circo. Naquela ocasião, o circo estava em Las Vegas, nos Estados Unidos da América. Lá estava Romeo e a mulher que capturou toda a sua graça e atenção no dia de estreia, confabulando em um tom repentinamente alterado. — Como você não vai ficar, Hécate? Depois de tudo que me contou sobre aquilo. Aquilo que eu sempre vi e que me taxavam de louco. E esse bebê? Como criarei-o sozinho? — Suplicava o homem, enquanto a mulher deixava um menino recém-nascido em seu braços. Era Edric, fruto de um relacionamento proibido entre Romeo e a deusa da magia.

Em retórica, calmamente explicava a divindade grega, após inúmeras conversas com a sua paixão sobre quem ela era, o quê fazia e qual seria o destino daquela pobre criança que originaram. — Você sabe que eu não posso ficar. Venho lhe preparando sobre isso. É uma encruzilhada de escolhas, Romeo. — E ainda completaria, ao terminar de arrumar os seus únicos pertences compartilhados na vida do Knotehad. — Essa criança terá de ir para o Acampamento, quando eu lhe der o sinal. É de suma importância. Agora: crie este pequeno, o transforme em alguém de sucesso como o pai. Encante-o com a sua mágica não-verdadeira e deixe-me ir! — E saiu pela porta do trailer, sumindo para nunca mais voltar.

~

Onze anos se passam. Eric Knotehad nasceu, cresceu e sempre viveu no meio da arte circense, como o pai e toda a família. Não obstante, o menino era, afinal, um semideus, e ninguém, além do seu pai, podia saber disso. Chegaria um dia em especial que o segredo viria à tona, através das forças maiores de uma mulher que sumiu para nunca mais voltar: Hécate, a única paixão de toda uma vida de um mortal chamado Romeo Knotehad, pai de Edric.

Na tentativa de fazer a vida do filho o melhor possível, Romeo ensinou para Edric, desde os seus cinco anos de idade, o quão inimaginável era a vida de um mágico de circo. Viagens, shows, entrevistas e sorrisos. E hoje, a criança com onze anos de idade, até parecia um deja vu do dia em que, doze anos atrás, Romeo conhecia Hécate em pleno espetáculo.

[...]

Enfim chegara o dia que Edric também auxiliaria o pai em sua apresentação noturna. Todavia, no meio da apresentação, um imprevisto ocorreu. Dois homens da plateia invadiram o picadeiro, correndo na direção do pai e filho, que os assistiam transformar-se de espectadores simplórios em monstros sanguinários; instaurando o caos na lona circense, seja lá como a Névoa o refletia para os "norminhos". — Corra, filho. Corra! — Clamava o pai, tentando salvar o filho frente a investida daquelas duas feras carnívoras. Por sorte, amparador de um Edric relutante em fugir do perigo, surgiu um terceiro elemento no centro do picadeiro: um sátiro, arrancando o guri com tudo em uma corrida desajeitada, tentando se afastar o mais depressa possível do local.

Bééé. O Acampamento, por Pã! — Gritava o híbrido de bode e homem, enquanto praticamente arrastava obrigado o pequeno semideus dali. Antes de atravessarem a lona, a última visão que Edric teve então de Romeo Knotehad era o corpo do pai ser arremessado já sem vida pelo ar, após ter se atirado bravamente na frente dos monstros mitológicos.

~

Um dia e meio depois. Ao longo daquela jornada, guiada pelo sátiro, em direção à Colina Meio-Sangue, nenhum ataque. Edric não falava nada, aparentemente engolido em uma espécie de estado de choque contínuo. Até que, só então, quando o menino manifestou-se através de uma lágrima dolorida ao relembrar da cena da morte de seu pai pela quadragésima vez, um grande pentagrama avermelhado surgiu tamborilando sobre a sua cabeça, vívido. Ele havia acabado de ser tomado por Hécate como um filho legítimo. Afagado em um gesto trágico de piedade.

Dali em diante, e só então, Edric Knotehad, de onze anos de idade, era filho da magia.

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A história em si foi fragmentada completamente. Tal atitude foi, caro avaliador, proposital. Em busca de uma forma diferente de obter reclamação, optei por trazer flashes separados de histórias e acontecimentos da personagem que estarão sendo tecidos e revelados em suas missões e Do-It-Yourself. Realmente foi de propósito a rapidez, perspicácia e fragmentação com que a narrativa foi inserida no teste.
Martin Hanstewall
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 111-ExStaff Dom 12 Abr 2015, 20:02



Avaliação
Ficha de Reclamação



Liam S. Vonyage - Reclamado como filho de Íris
Cara, é sério, sua ficha ficou extremamente grande. Apesar disso, gostei do modo como você escreve, e somente notei alguns poucos erros. Como aqui: "virou o volante quase quase inteiro", onde você escreveu a palavra quase duas vezes; e aqui: "revirei os olhos e caminhei a frente.", onde você deveria ter colocado crase no a. Foram erros bobos, que você poderia ter evitado com uma revisão, e por isso decidi te dar uma chance.

Edric Knotehad - Reclamado como filho de Hécate
Não notei nada em sua ficha que me tentasse a te reprovar e, por mais que a história tenha sido propositalmente fragmentada, pude entender com clareza todos os acontecimentos. Somente tenha cuidado com isso na próxima vez, pois, uma vez que as coisas são pouco detalhadas, a dificuldade de se entender é maior.

Atualizado


BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Dante Gaspari Dom 12 Abr 2015, 21:12

Ficha de Reclamação


- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Desejo ser reclamada por Dionísio, pois minha personalidade combina muito com os filhos de tal deus. Além disso, minha trama combinaria perfeitamente com esse progenitor divino, e não me vejo sendo filha de outro que não seja esse.


- Perfil do Personagem
Físicas) Avery possui cabelos castanhos ondulados, que vão até um pouco abaixo de seu ombro, e seus olhos verdes são chamativos, fazendo com que muitos se sintam hipnotizados com a beleza desses. Sua pele é clara, e seus lábios são grossos e bem vermelhos. O corpo da menina é bonito, e vários garotos se aproximam dela somente com intenções ocultas.

Emocionais) A menina não liga muito para o que os outros pensam dela, e tem na cabeça que sua única meta é ser feliz. Sendo alcoólatra, não consegue ficar um dia sem beber alguma coisa forte, e raramente suas noites não são agitadas. Não tem nenhum amigo ou parente com quem se importe, e muitas vezes isso a perturba, mas Avery sempre faz questão de ignorar. Tem uma personalidade forte, e não liga de machucar os sentimentos dos outros, pois acha que nunca se importarão com ela de qualquer jeito.


- História do Personagem
Era um dia chuvoso e nublado em Manhattan, e Avery estava acordando de mais uma noite agitada. Não reconhecia o lugar, mas, olhando para os lados, viu com surpresa que se encontrava em uma cama redonda de lençóis brancos. Ao seu lado havia um menino moreno, e a garota nem se deu o trabalho de tentar lembrar o nome dele. Sequer tinha consciência de como chegara ali, mas isso não a incomodava nem um pouco.

Levantando-se, calmamente vestiu as roupas que antes estavam jogadas no chão, e então se preparou para sair. Olhou-se o espelho sem nenhuma emoção, e percebeu que com desgosto que realmente aparentava estar de ressaca. Botou um sorriso sínico no rosto, e somente pegou uma garrafa de vodka antes de sair.

Viu-se em um corredor vazio, silencioso, e a curiosidade, como sempre, entrou em ação. De repente estava imaginando o que cada um estaria fazendo em sua casa, atrás daquelas portas. A imaginação de Avery era fértil; ainda mais naquele momento, em que estava totalmente bêbada.

Descendo os degraus do prédio, ela finalmente chegou até a rua. Lá fora estava frio, e a chuva fina caía do céu. Sem nem se importar, a menina se encaminhou para a calçada descoberta. A água atingiu sua pele instantaneamente, e ela sorriu ao perceber que era uma sensação maravilhosa. Era nesses momentos que Avery se sentia mais livre, como se nada pudesse pará-la.

Sem olhar para os lados, ela atravessou a rua. Esse foi seu erro. Um carro desgovernado apareceu em sua frente, colidindo com a menina. Essa, por culpa do impacto, voou alguns metros longe, e os sons de gritos e derrapagens invadiu sua mente. Seu último pensamento foi: Ninguém aqui realmente se importa comigo.

***

Avery acordou assustada e com dor, e ao perceber que estava em um hospital sua mente tentou divagar para os acontecimentos recentes. Porém ela não se lembrava de nada; onde deveria haver memórias, havia somente um enorme branco, bloqueando as cenas que aconteceram.

A menina, inquieta, tentou se levantar, fazendo com que a dor se intensificasse, mas fios estavam presos por todo o seu corpo. Na junção do braço havia uma agulha, por onde seguia um tubo em que passava soro. Aquilo tudo era estranho demais.

Desistindo, ela se recostou na cama enquanto suspirava, e após alguns minutos a porta se abriu. Por ela entrou uma moça vestida totalmente de branco, e seus cabelos loiros não combinavam com a vestimenta. Avery observou seus movimentos, e percebeu que era tudo feito com cuidado; provavelmente era a enfermeira.

— O que estou fazendo aqui? — Perguntou Avery sem nenhuma cerimônia, enquanto se remexia em sua cama.

— Não se lembra? — Perguntou a mulher. Após a negativa da paciente, ela explicou: — Você foi atropelada, garotinha.

Revirando os olhos, a menina começou a ficar impaciente. Não se lembrava de merda nenhuma, e odiava quando a chamavam de garotinha, ou qualquer outra coisa parecida; dava a impressão de que era ela era indefesa e pequena, e por isso precisava de proteção. Avery odiava precisar da ajuda dos outros.

— Me tire daqui — começou ela, enquanto tentava arrancar os fios presos em si. Sendo contida pela enfermeira, ela a olhou fixamente. Seu olhar teria dado arrepios em qualquer outra pessoa, pois passava uma mensagem de que, se não a soltassem, morreriam. Porém a mulher continuou firme, sem a soltar.

No fim, nenhuma das duas cedeu. Interrompendo-as, a porta foi aberta com um estrondo e, quando se viraram para olhar, puderam ver um garoto parado ali. Ele tinha cabelos pretos encaracolados, e seus olhos eram da mesma cor. A pele branca entrava em contraste com seus outros traços, e ele poderia, pelo menos, ser considerado bonitinho.

— Largue-a! — Gritou, enquanto se aproximava.

Naquele momento a enfermeira se afastou, e Avery ficou assustada com o que aconteceu em seguida. A mulher bonita que estava ali desapareceu, e no lugar urgiu um monstro: sua pele parecia feita de mármore branco, e uma das pernas era de burro, enquanto a outra era de bronze, com cascos. Seus olhos e cabelos pareciam flamejar, e a menina que deveria estar deitada, levantou em um pulo.

Não sabia como, mas conseguiu tirar todos aqueles fios em poucos segundos, somente para correr. A dor que antes sentia desapareceu, e a adrenalina a dominou por completo; não queria ficar perto daquele monstro.

— Corra! — Gritou o menino, enquanto brandia uma espada. Ao ver a espada, Avery parou. Tudo bem, ela admitiria que aquele fosse o dia mais estranho de sua vida.

Porém, olhando para trás, avistou dentes afiados na boca da antiga enfermeira, e o primeiro impulso, de correr, voltou a si. Abriu a porta do quarto, e em poucos segundos já estava na recepção do hospital. Nunca tinha estado ali antes, e tinha a impressão de que seu desespero a levara até lá.

De repente não sabia para onde ia; a dor tinha voltado ao seu corpo, e ela sabia que precisava de cuidados. Porém não queria ficar ali, pois o susto que havia tomado lhe concebia a vontade de nunca mais voltar em um hospital.

— Você está bem? — Perguntou alguém, segurando o pulso de Avery.

A menina se virou rapidamente, surpresa, e relaxou a ver que era o mesmo menino de antes.

— Que porra era aquela?

Ele começou a falar, mas parou ao olhar para o alto de sua cabeça. Curiosa, a menina olhou também, e lá tinha uma uva pairando no ar. Quando ia perguntar, sua visão ficou turva, e ela somente cambaleou antes de cair, e assim ser segurada pelo outro.

***

Avery acordou, novamente sem saber onde estava, e percebeu que a dor não a incomodava mais. Ao contrário do anterior, se lembrava de tudo que tinha acontecido, mas desejava que fosse tudo uma mentira. Não sabia exatamente o que tinha sido aquilo, porém tinha a impressão de que não era nada bom.

— E aí, cara?

Ao olhar para o lado, a menina viu o garoto que havia encontrado no hospital. Esse sorria, e ele parecia bem mais relaxado do que antes.

— O que está acontecendo? — Avery perguntou, confusa.

— Agora você está no Acampamento Meio-Sangue, filha de Dionísio.


bla bla bla



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Alex Bertrand Ter 14 Abr 2015, 21:29



ficha de reclamação


– Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Fobos. Medo é uma área de poder muito interessante de ser explorada e se encaixará na trama do personagem.

– Características do personagem:
Aparência: Magro, altura mediana. Tem o cabelo castanho e mal cortado, geralmente chegando à altura da testa. Os olhos são azuis e “caídos”, o que o faz parecer sempre sério. A cor da pele é branca, quase pálida. Quanto às roupas, anda num estilo bad boy desleixado, com jeans meio gastos e jaquetas pretas.

Psicológico: Alex é do tipo durão, sempre sério e com a situação sob controle. Observador, fala pouco. Não chega a ser arrogante, mas sabe sê-lo quando lhe convém. Por ter vivido grande parte de sua vida sozinho, aprendeu a ser independente e criou uma barreira para relacionamentos muito íntimos. Seu lado racional geralmente predomina, mas, se sair do sério, as coisas costumam correr mal.

História

Era uma família perfeita, toda estruturada e nos moldes tradicionais. O casamento da filha mais nova inclusive já estava marcado, e logo aconteceria. Mas, em uma noite peculiar, a jovem cometeu o pior erro de sua vida: relacionou-se com um deus. A culpa recaiu sobre seus ombros, mas ela decidiu apagar aquela noite de sua mente. O problema era que, em seu ventre, ela carregava o fruto de seu ato de luxúria.

Naquele momento, toda a família fora amaldiçoada.

A barriga não demorou a crescer, e foi inevitável que todos percebessem. O casamento foi desmarcado, sucedido por muitas brigas familiares. Houve a tentativa de aborto, e não só uma vez, mas algo não permitia que o garotinho morresse. E ele nasceu: seu choro era mais alto do que todos os outros na maternidade.

As coisas desandaram de vez. A mãe de Alex ficou agressiva e paranoica, piorando pouco a pouco, até que foi internada em um manicômio. Era de se esperar que os avós do garoto o assumissem, mas eles não o desejavam, então sua tutela ficou para uma tia distante — que, por sua vez, era uma prostitua viciada em drogas.

A infância do garoto não foi das melhores.

Como sua tia era muito ausente, ele teve de aprender a se virar sozinho. Por outro lado, havia alguém — uma mulher, mais precisamente — que zelava por sua segurança. Ela, que só aparecia para Alex, preparava-o para o futuro que estava por vir. Seguia-o de perto, observando-o e esperando o momento em que aconteceria. Não demorou muito.

[...]

Alex tinha 12 anos.

Já era noite quando ele voltava para casa, seus passos preguiçosos atravessando uma rua deserta. Dobrou uma esquina e esbarrou em um poste de luz, soltando um ai. Não faltava muito para chegar: cerca de mais 20 minutos andando. Mas, como preferia não chegar logo em casa, decidiu pegar o caminho mais longo.

Não gostava da vida que tinha, não gostava de sua tia, não gostava da casa em que morava. Quando olhava para os outros garotos de sua idade, sentia certa raiva e inveja. Por que não podia ter uma vida normal?

Se soubesse o que estaria para acontecer, Alex teria agradecido pela vida que tinha.

Um vento gelado o fez se encolher. Ele colocou as mãos no bolso da calça e tremeu involuntariamente.

— Que frio.

Um barulho mais à frente lhe chamou a atenção. Franziu a testa e se aproximou devagar, acabando em um beco escuro. O barulho se repetiu, e percebeu que era de lata sendo revirada. Talvez fossem só gatos.

— Olá? — chamou.

Olá — uma voz respondeu das sombras.

Seus pés ficaram presos no chão. Ele quis correr, mas não conseguiu sair do lugar. Um arrepio subiu por sua nuca, fazendo-o estremecer. A silhueta da mulher estava escondida, mas podia ver de relance a cauda e as escamas. Não sabia como reagir.

Ssseu cheiro é fraco, sssemideus. Quase não o sssenti — sibilou, aproximando-se lentamente. Sua mão escamosa tocou a bochecha de Alex e sua cauda envolveu o corpo do garoto. Ele ficou paralisado, seus olhos vidrados na mulher-cobra. — Não ssse preocupe, ficará tudo bem — prometeu.

Nesse momento, uma luz forte brilhou no beco. Alex fechou os olhos e sentiu sua pele formigar com o calor. O monstro não teve a mesma sorte, e assim que encarou a luz, transformou-se em pó. A intensidade diminuiu, até que tudo estivesse escuro novamente. Com certo receio, o garoto abriu os olhos aos poucos.

— Não devia se meter em becos escuros — falou a mulher sentada sobre o latão de lixo.

Ela tinha o cabelo preto na altura do ombro, vestia uma jaqueta de couro e o encarava. A seu lado, havia uma moto que não estava ali antes. Alex não sabia se devia se aproximar, então permaneceu onde estava.

— Quem é você? — perguntou.

— Nêmesis — foi a resposta direta.

Um novo brilho iluminou o beco, mas esse era mais tênue e vinha do próprio garoto. Ele olhou para cima, para a forma brilhante sobre sua cabeça, não entendendo o significado daquilo.

— Parece que seu pai decidiu te reclamar — observou Nêmesis. — Agora, já está pronto para saber quem é — ela disse, esperando que o garoto fizesse a pergunta óbvia.

Alex estava confuso. Dez mil perguntas enchiam sua mente, e ele queria fazê-las todas ao mesmo tempo. Mas, segurando-se, limitou-se a apenas uma:

— Quem sou eu?

— Um semideus. Seu pai é Fobos.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Yujin Hyun Qua 15 Abr 2015, 01:36





Ficha de Reclamação
- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Gostaria de ser reclamada por Atena , pois admiro seu modo justo e sábio de ser. Além disso, ela é a Deusa da sabedoria, algo que não só eu como todos, desde mortais à semideuses querem ter, pois é só com a sabedoria que seremos algo neste mundo e que poderemos representar alguma coisa para as pessoas.

- Perfil do Personagem.

Características físicas: Dona de feições extremamente delicadas , quase como as de uma boneca, Amelia, ou Mel, como prefere ser chamada, nunca foi muito vaidosa. Possui curtos cabelos castanhos, que caem na altura dos ombros em cachos perfeitos, e tem a pele impecavelmente macia e extremamente branca. Seus modos graciosos chamam atenção, mas o que realmente prende a atenção das pessoas são seus olhos cinzentos.

Características emocionais: Posso dizer que Amelia é, sempre foi e sempre será uma boa garota. Seus pensamentos sempre foram mais maduros do que o de muitas garotas de sua idade, o que fez dela uma menina um pouco... isolada.

Porém, ela nunca se incomodava de ficar sozinha, estava acostumada... mas às vezes, ficava deprimida por não ter alguém pra conversar.

Desde sua infância era muito otimista, porém com o passar do tempo, ela deixou de criar expectativas ao perceber como as pessoas realmente são.

- História do Personagem.

Em um dia cinzento e frio na cidade do amor, um bebê nascia. Uma menina. Uma linda menininha loira, de olhos cinzentos como um dia de tempestade, branquinha como a neve.

Os anos se passaram e ela cresceu, se tornando uma criança encantadora, mesmo não tendo conhecido a própria mãe. Foi uma das primeiras crianças na classe a aprender a ler, aos quatro anos e meio, mas só começou a falar aos cinco, o que foi uma grande surpresa para seu pai e toda a família, já que achavam que a menininha era muda.

Até seus cinco anos de idade, morou em grande casarão em Paris, que era herança de Alexandre, seu pai, mas ele mudou-se pra Hempstead junto de sua filha, motivado por uma ótimo oferta de emprego (Alexandre era astrônomo), e é claro, havia mais um motivo: ficava há trinta minutos de Long Island.

Amelia não gostou muito da mudança, pois estava acostumada às manhãs mornas de Paris, o lindo pôr do sol, o cheiro de amor no ar... mas de uma coisa ela gostou bastante: desde pequena, era habituada a ler, então seu cômodo preferido era seu novo quarto: todo rosa e preenchido com muitas estantes, que continham centenas de livros. Se refugiava de tudo e todos em meio aos livros.

Ao longe, todos a admiravam, e ela se mantinha aparentemente sempre alegre, mas a verdade era diferente. Ela sentia falta da mãe. Da mãe que não conhecera. Da mãe que sonhava que um dia apareceria e a embalaria nos braços, pedindo desculpas por ter sumido. Basicamente, sentia vontade de TER uma mãe.

Não tinha lembranças da mulher que lhe deu a luz, só um relampejo de longos cabelo negros e um sorriso caloroso. Tudo o que sabia dela, que era muito pouco, soubera pelo pai.

- Ela era uma mulher incrível. Mas teve de nos deixar alguns dias depois de você nascer, mon ange - era o que Alexandre sempre dizia. Mas nunca dizia o motivo de ela tê-los abandonado - Sem mais perguntas, querida. Que tal um sorvete ?

Amelia tinha muitas perguntas em mente: qual o nome de sua mãe? Teria ela, morrido? Se não, onde ela estava? E se estava em algum lugar, por que não voltava pra casa? Eram perguntas que a jovem não tinha coragem de fazer.

E sabia que no momento não obteria respostas... mas um dia, iria saber.

Aos seis anos, coisas estranhas começaram a acontecer: pela primeira vez, ela foi expulsa da escola. Não sabia o porque, ou sabia ?

Alguns meses antes do acontecido, ela começou a apresentar comportamentos estranhos e mudava de comportamento constantemente. Então, se irritou com uma coleguinha da escola que implicava com ela, e de algum modo a fez ser atacada por corujas. A colega foi internada, e Amelia expulsa, denunciada pela outra garota.

Seu pai se preocupava, pensando que a filha podia reprimir uma personalidade violenta. Perigosa. Mas só mantinha isso na mente, por não querer relembrar o que sua pequena filha realmente era: uma semideusa.

E os sintomas da verdadeira Amelia estavam apenas começando a vir à tona.

Dos seis aos nove anos, foi expulsa de cada escola que se matriculou: em cada escola em que passava, coisas estranhas aconteciam, vezes que até a garota não tinha nada a ver, mas a culpa sempre se voltava pra ela.

Amelia simplismente não conseguia ter paz, não conseguir ser normal.

Se sentindo culpada, ela não falava mais com ninguém: se trancava no quarto e voltava ao mundo dos livros, a única coisa que a mantinha calma e sob controle, a única coisa que a distraía.

Alexandre se desesperava com o passar do tempo: sabia que não tinha mais muito tempo para passar com a filha. Sua ida ao Acampamento Meio Sangue? Totalmente inesperada. Deixe-me te contar... ou melhor, deixe Amelia lhe contar:

Tudo começou numa tarde ensolarada de março: o dia estava perfeito, o céu azul tão claro quanto os olhos de papai, livre de nuvens. Eu caminhava tranquilamente pelo quarteirão.

Papai sempre dizia para não me afastar muito de casa, e dizia com tanta preocupação que às vezes eu até achava que me escondia algo terrível. Nunca perguntei sobre isso, tinha medo da resposta.

Enfim... Eu estava acompanhada de meu único e melhor amigo, Woody. Ele tem a mesma idade que eu, não é muito alto, e tem a pele cor de chocolate, assim como olhos e seus cabelos cacheados, que pendem por sobre os ombros, e usava muletas, por causa de sua perna atrofiada, ou assim ele dizia.

Eu vestia um simples vestido florido e sapatilhas, e Woody vestia calça jeans e camiseta, como quase sempre.

A brisa balançava nossos cabelos e roupas, e conversávamos alegremente, como no resto dos outros dias. Não demos muitas voltas no quarteirão, até porque não tivemos tempo pra isso.

No meio da conversa, fitei o céu, a princípio distraidamente. Então avistei duas aves voando em círculos sobre mim e Woody, a uma boa altura. Não, definitivamente não eram aves. Eram... não, eu não sabia o que eram. Forcei meus olhos a enxergar o que não conseguia, e me aterrorizei, travando no mesmo lugar. Segurei forte o pulso de Woody, em um gesto avisando para que ele seguisse meu olhar.

As criaturas eram metade ave, metade mulher. O tronco e cabeça eram humanos, as feições feias, ainda mais na careta de raiva que faziam, e tinham pés com garras afiadas o bastante pra poderem machucar alguém, um longo rabo e asas enormes, e a plumagem era negra como carvão.

Engoli em seco, apertando ainda mais o pulso de Woody, pois elas olhavam em nossa direção, com o olhar maligno.

- CORRE! - gritou ele, largando as muletas e levantando a calça um pouco, facilitando a corrida, me puxando pelo pulso.

E eu não sabia com o que ficar mais assustada: com o fato de que existiam mulheres-ave ou com o de que Woody tinha cascos.

- Mas que diabos... - ia começar a perguntar, mas ele interrompeu, correndo loucamente em direção à avenida movimentada, me deixando em seu encalço.

- Woody... - choraminguei, mas ele balançou a cabeça, determinado a não dizer nada.

- Só fica quieta e me segue ! - disse ele, nos levando em direção ao ponto de táxi, justamente quando um ficava livre. O bode, ou seja lá o que Woody fosse, me jogou no banco de trás, sentando-se ao meu lado e dando informações ao motorista para onde nos levar.

Long Island ? O que iríamos fazer logo lá ? Era o eu que me perguntava.

Ele torcia a barra da camisa nervosamente, como se estivesse confuso, e eu continuava fitando-o com desespero, à espera de explicações. Outro fato curioso é que ninguém parecia ter percebido seus cascos de bode, exceto eu.

- Woody , o que está acontecendo? - perguntei, com meu coração parecendo um tambor, de tão alto que eram seus batimentos.

- Vou te explicar tudo. Não interrompa, não faça perguntas - disse ele, num tom de voz calmo, mas forçado.

Então, ele me explicou... tudo. Tudo que eu não queria saber. Me explicou sobre os deuses do Olimpo ainda estarem vivos, me contou sobre a névoa que impedia os mortais de verem o que não deviam, me contou sobre o Acampamento Meio-Sangue, para eu onde estava sendo levada, sobre ele ser um sátiro (meio-homem, meio-bode), e sobre eu ser uma semideusa.

Foi nessa parte que senti meu estômago se revirar. Então, eu era filha de uma deusa. Woody disse que não sabia de quem eu era filha, mas que descobriria quando chegasse ao acampamento, mas eu ainda estava assustada. Queria voltar para casa, para meu pai, para minha família. Ele continuou me contando coisas sobre tudo, durante os trinta minutos que demorou para chegar até Long Island, e eu ouvi com atenção. Não tivemos mais problemas com as harpias, de algum jeito, conseguimos despistá-las.

Então assim eu cheguei no acampamento. Completamente confusa e assustada, e com uma vontade imensa de voltar pra casa.


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Reclamação

Mensagem por Mickael Lucas Amel Qui 16 Abr 2015, 13:55



Black Rose

Por qual Deus gostaria de ser reclamado? Por quê?
Dionísio, um motivo básico para a escolha de um Deus tão “rebaixado” como o Sr.D é o simples motivo de “We Just wanna have fun!”. A felicidade e a alegria causada por uma festa, uma balada é incomparável. Tudo isso fascina aos meus olhos, a felicidade. E acredito que isso deve ser uma das características mais marcantes de um filho de Dionísio!

Características físicas:
Mickael é alto em comparação a muitas pessoas. Tem músculos bem definidos nos tríceps e bíceps e um corpo de se invejar. Seu rosto quadrado atrai a atenção de muitas pessoas, sua boca carnuda, seu sorriso longo e reluzente, a pinta logo a baixo do lábio inferior são apenas uma parte das coisas que normalmente reparam e elogiam. O cabelo castanho claro espetado e os olhos pretos se destacam em meio à beleza divina.

Características psicológicas:
A personalidade de Mickael se opõe a sua aparência e o significado de seu nome. Um garoto sarcástico e irritante, o típico badboy, um buller em questão. Um mentiroso de marca maior e um ótimo ator. Mesmo com tantos lados malvados e profanos o garoto consegue ser extremamente divertido e louco como uma festa.

História:
PROLOGO:

Mickael foi adotado aos nove anos de idade. Sua mãe havia se matado e o pai nunca havia surgido para ajudá-lo, de vez em quando umas mulheres mentiam dizendo que ele havia deixado um pouco de dinheiro para ele. Quando foi adotado foi umas das coisas mais incríveis da sua vida, porém quando chegou a sua “casa” tudo desmoronou, uma igreja católica.
Ele, que havia perdido a esperança em qualquer Deus estava sendo mandado para um local onde o culto a Jesus, Maria e José eram as coisas mais importantes. Desde ai ele ficou rebelde, mesmo sem idade ele ia a muitas festas e bebia para extravasar, quem chegava perto dele para conte-lo era afugentado ao vê-lo usar uma de suas habilidades, seus olhos malucos.
Aos quatorze foi reclamado por Dionísio quando em uma festa uma estranha moça de preto tentou matá-lo, com uma faca e uma garrafa de vinho na cabeça foi fácil deixá-la inconsciente.

“I live for the Applause, Applause, Applause!” o fone estava relativamente alto relativamente alto. Aos olhos de Mickael aquilo não era nada, com tantas festas que freqüentava sua posição sobre volume não era o mais confiável o baixo seria o mesmo que nada e o alto apenas um ruído.
O padre o fuzilou, os olhos cor de mel encontraram diretamente os grandes olhos castanhos do garoto. Ele gargalhou alto ao ver o olhar que o “santíssimo” lhe lançava. Os olhos do representante de Deus se tiraram da Bíblia e se voltaram ao castanho que tentava ao Maximo tira-lo do sério.
- Por favor, Mickael seja digno de seu nome! – grunhiu para o menino que levantou os braços em rendição. Levantou-se do banco de madeira e em um sorriso radiante mostrou o dedo do meio para cada escultura e cada imagem que ele deveria estar adorando e não zombando.
- Mickael! – gritou o padre em fúria.
Quando os pés do padre pisaram o solo os ouvintes ficaram em choque. Ele realmente pararia aquela missa por causa de um garoto desordeiro? Tomado pela raiva o “santo” correu atrás do garoto que já estava a uma distancia relativa naquele momento.
+++
“I want your ugly. I want your disease. I want your everything”
- Ga-ga-ra-ah-ah – cantarolou o garoto enquanto caminhava pelas ruas. Mickael pulava de quadrado em quadrado, evitando os cinzas e indo apenas nos brancos, como uma criança de primário normalmente faria em uma situação como aquela.
Mickael arregalou os olhos quando que a sua frente o padre apareceu.
O garoto recuou. Lá vinha mais um longo e chato sermão, uma conversa tediante sobre respeito às tais divindades.
- Porque continua a me seguir seu – palavrão – Me deixa em paz!
- Eu não te adotei para você ficar com essa rebeldia!
- Não pedi para você me adotar seu bostinha! – o padre rosnou.
O santíssimo bateu os pés no chão.
- Pare com isso Mickael, você deveria me obedecer. Eu sou o representante de Deus!
Os olhos do garoto mudaram rapidamente de castanho para roxo, o Padre cambaleou para traz.
- Rafael. Rafael. Eu sei quem eu sou e por isso não preciso seguir suas ordens!
Amel andou lentamente. Olhou para o céu e viu algumas criaturas voando, Pégasus, finalmente iriam pega-lo. Retira-lo daquele hospício que chamavam de igreja!
- Quem você é então. Para não seguir as ordens de Deus, Bastardo?
- Sou Mickael Amel. Filho de Dionísio. Semideus Grego. Seu bostinha escroto!

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Sebastian Washburn Sáb 18 Abr 2015, 13:44

Ficha de Reclamação

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Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Deimos, o Deus do Pânico. Ele é um ótimo Deus e, possui poderes agradáveis e diversificados. Sinto que trabalharei bem em uma jovem filha de Deimos.


- Perfil do Personagem


- Características Físicas: Uma ser humana extremamente bela e formosa. Pele branca como um floco de neve, rosto avermelhado e um lábio bem avantajado. Originalmente de cabelos negros, mas gosta da coloração ruiva de suas madeixas, seus traços são bem finos, isto faz de seu pescoço meio magro e usa um pingente preto, que parece camuflar em seu pescoço. Sua orelha é suavemente pequena e redonda quase não se vê por causa dos cabelos grandes, seus olhos são de coloração esverdeada. Possuí enormes sobrancelhas onduladas.


- Características Psicológicas: Uma pessoa desobediente, quer fazer tudo que vier a sua mente. Costuma ser bem agressiva psicologicamente com as pessoas por ser muito arrogante com quem merece a ser xingado, isso faz com que este seja seu lado maldoso. Nikolina é uma menina de certa dificuldade, muito difícil de ser domada ou conquistada e começa a se irritar quando é contrariada.


- História de Vida: Pelas vastas ruas daquela metrópole, uma jovem de estatura mediana vagava por entre uma bifurcação esquisita. Trajava vestes simplórias por ser muito pobre, fazia com o que podia para se sustentar. Não tinha qualquer conhecimento sobre seus familiares, o que se sabia era que o patriarca que gerou-a, havia morrido a muito tempo. Cujo a causa nunca fora dita para à jovem. Sua não tão amada mãe também era moradora de rua e mendiga, ajudava a filha, mas de uma maneira não fortificante.


Era uma mulher da noite, usufruía de seus atributos com homens podres de rico para conseguir levantar alguns trocados para casa. Nikolina - como era chamada a jovem moça - a repreendia por ser daquele jeito, afinal poderia conquistar dinheiro de um jeito mais fácil do que simplesmente vender seu corpo a um sujeito imundo e malévolo como eles.


Nikolina se aproximou de uma caixa onde ficava suas coisas ali jogadas. Nunca havia avistado tal objeto por ali, rapidamente, achou de fato estranho, pois não sabia com o que encontraria ao abrir aquilo. O baú era pequeno, poderia ver a brecha de tal, pôde encontrar certamente uma faca por ali. O que se passava exatamente agora na cabeça de uma jovem inocente na vida ao deparar-se com uma coisa daquelas, facas eram consideradas perigosas para com Nikolina.


A mesma já não tinha tanta sorte assim com tal, cortará a ponta dos dedos ao usufruir duma para poder furar um saco de lixo de caçamba onde pudesse se alimentar. Mesmo inóspita, não deixava de ser uma pobre garota. O que não daria para ter uma vida de princesa, viver em um castelo - mesmo que fosse para trabalhar como empregada, como uma escrava - onde pudesse realizar-se, mas nunca iria ocorrer.


Seus sonhos de garotinha já não eram mais os mesmos, crescera muito e aprendera que nem tudo que sonhava em conseguir, iria se realizar. Sempre tentou seguir em frente, mas nunca sozinha. Como ela queria possuir um amor paterno para dar e enchê-la de carinho, agora apenas em sonho. O homem que jamais conhecera, nunca seria visto novamente. Sua mãe, Eleonor, nunca falava do homem que um dia ela já fora feliz, sempre que a pequena Nikolina perguntava do pai, ela desconversava.


A jovem rapidamente guardou o objeto por entre sua calça velha. Se aproximou da mãe na esperança de que a mesma pudesse ter trazido alguns trocados para que Lina pudesse comprar algum doce, desde o amanhecer do dia que não comerá absolutamente nada. Sua barriga roncava de dor, era como se borboletas estivesse em movimentação por ali. - Mãe, a senhora poderia me emprestar dinheiro, estou com muita fome, preciso comprar algo. - a mulher rapidamente olha com rigidez a filha, vendo-a implorar por aquilo.


Gostava de vê-la sofrer, parecia que não tinha nenhum pingo de compaixão por sua filha. - Porque me pariu então, sua imunda. O máximo que poderia fazer por mim era demonstrar o carinho de mãe. Mas, você não tem não é mesmo, sua prostituta. - disse ríspida, pois sua mãe havia ignorado-a. A mulher enlouquecida e sem pensar, rapidamente levantou a mão para dar uns tapas na menina.


- Me respeite, sua marginalzinha. Você é uma vergonha, deveria estar vendendo seu corpo para ajudar sua mãe aqui. Mas, não, prefere ficar aqui sem fazer nada o dia todo. - jamais gostaria de alguém faltasse com respeito com ela por ter tal emprego, apesar de tudo ela sabia que não queria aquilo para sua vida desgraçada, mas fazia com o que podia para levantar grana para a sua sustentabilidade.


Nikolina reagiu surpresa com a atitude da mulher que lhe procriou, nunca havia falado assim com a mesma. A forma de demonstrar que sua filha era uma imprestável, era vista atentamente pela jovem. - Você nunca me amou né? Desgraçada, você destruiu a minha vida e olha agora onde estou? Nessa vida imunda, se você não seguisse este emprego de vida, seríamos muito felizes e eu pudesse a gostar de você, mas não. Só faço o meu dever como filha, de resto... Quero que você exploda no inferno. - proferiu a jovem totalmente irritada.


Jamais gostava de ser contrariada por sua mãe, pois ela sabia da verdade. A única irresponsável ali era Elionor, a mãe da jovem ficara chocada com as palavras que sairam da boca da primogênita, mas rapidamente ouvira um barulho. Parecia que havia algo vindo próximo a elas, vieram buscar a pequena Nikolina. A mulher pegou no braço da filha e começou a correr com a mesma, Lina sem entender o motivo, nada diz e corria na mesma velocidade da mãe.


Ambas já estavam cansadas de tanto correr, Elionor puxou a filha para um beco mais longe, era fétido e havia sangue por ali. Rapidamente a mulher olhava para a sua filha, iria lhe contar a verdade que estava intalada em sua garganta. - Nikolina não temos muito tempo, eu sei que fui totalmente uma péssima mãe para você, eu menti todo este tempo. Seu pai está vivo, mas calma... Ele não é um mortal minha querida, ele é um Deus. - quando a mãe da jovem havia dito aquilo, a pequena entrou em choque.


Nikolina ainda não estava acreditando em tudo que ela havia dito, ela estava tendo efeitos colaterais das drogas que anda usando, porque não podia ser possível. Não para Nikolina,  que não caía fácil em tais palavras sobre a mesma. - Como assim? Você está drogada ou o quê? Porque não é possível que ele esteja vivo, ainda mais um Deus. Quanta besteira você está dizendo, Elionor. - disse indiferente, a mulher teria de falar muito mais do que aquilo se quisesse convencê-la da verdade.


Elionor não estava acreditando que sua própria filha iria ser tão tola de não acreditar na verdade. Eles a pegariam se a mesma não tivesse conhecimento da verdade e fosse levada ao acampamento. - Deixe sua ingenuidade de lado um pouco, Nikolina. Tudo que disse é real e, seu pai está esperando que você saiba da verdade. Você é uma semi-deus, usualmente do pânico. A filha do Deus Deimos e, você terá de acreditar por bem ou por mal mocinha, deve ir ao acampamento Meio-Sangue antes que cheguem e levem-na. - após dito isso, a jovem rendeu-se. Rapidamente um táxi mágico surgiu de repente, Nikolina deu um pulo para trás, Elionor havia dito para que a mesma entrasse no carro para poder ser levada ao tal acampamento, por lá saberia o que tinha que fazer.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Simon Pevensie Dom 19 Abr 2015, 21:28

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Perséfone.
Já há tempos que desejava criar um personagem como Simon, entretanto, estava indeciso quanto ao progenitor do garoto. Pensando bem, decidir que seria Perséfone, porque se harmoniza com a trama e condiz com a personalidade do mesmo.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características físicas: Simon é jovem belo, de cabelos louros e olhos felizes. Não é magricela, porém possui um bem corpo definido. Sua pele é branca, quase pálida. Possui lábios rubros como uma rosa, além de alto e esguio.

Características psicológicas: Tem uma auto-estima baixa e uma grande insegurança. Nunca teve um lugar para chame de “lar” isto por causa de as constantes mudanças de países que ele e seu irmão fazem devido ao emprego do seu pai, que por sua vez acarretou uma forte instabilidade emocional. Fazendo-o se enclausurar em cinismo. Não gosta de chamar muito atenção, o que faz com que seu irmão mais velho, Jared ganhe todo o destaque. Assim como todos os meio-sangues, possui TDAH. Seu corpo não é magricela, porém bem definido.


- História do Personagem

Voltar à Londres, não poderia ser mais incômodo.

Uma nuvem de melancolia pairava sobre nós no carro. Enquanto nas outras vindas, nós conversávamos sobre como foi à viagem, desta vez, passamos o caminho todo a fio. Dei uma olhada para o céu, de um azul intenso e belo, e me espreguicei assim que sair do carro. Em seguida, ajudei meu irmão, Jared, com as malas.

Vovô Jones nos recebeu com um forte abraço em frente à casa, e deixou que Morgan, o mordomo, levasse nossas malas para o quarto.

Jones Pevensie, o nono conde de Pevensie Hills, é o senhor de sessenta anos idade, de cabelos brancos e um ar nobre. Apesar de quase duzentos e sessenta anos, a família Pevensie sustentar um título de nobreza e um patrimônio avaliado em quase 250.000.000 mi de Libras, vovô ainda vive em um duplex próximo na Queen Anne Street. Segundo ele, isso o lembra “os tempos de outrora” quando ele era solteiro e dividia este apartamento com alguns amigos. Embora antigo, o local tem quatro suítes, dois banheiros, uma cozinha, duas salas e dois quartos para os empregados. Assim que chegamos, Jared e eu subimos para desfazer nossas malas.

- As suítes ainda estão em manutenção, mas espera-se que na quinta estejam todas reformadas. – disse-nos na sala de estar, enquanto tomávamos o chá da tarde, um importante ritual quando eu e Jay passávamos férias em Londres. Isso nos fazia sentir um pouco mais patriotas.

- Não há problema, vovô. Ficaremos bem - respondeu Jared colocando a xícara no pires – um quarto é suficiente para mim e o Simon.

- Estou feliz que estejam aqui – disse, por fim. – mas não estou feliz pelo motivo que os levou a vim para cá nesta época do ano.

Tomei um gole de chá fingindo que não ouvir. Jared piscou os olhos.
Nosso pai, Daniel Pevensie, falecera meses antes em um acidente de carro. Nós, felizmente, sobrevivemos, pois estávamos na escola.

- A tia Judith e algumas amigas vêm para Londres – anunciou, quebrando o silêncio – Acredito que cheguem a algumas horas, pois estavam em Cardiff. Então, se quiserem dar uma volta, sugiro que levem seus aparelhos celulares.

- Tudo bem, mas acho que não vamos sair a lugar nenhum – respondeu Jared

Embora aquela fosse uma sugestão de vovô, sabia que não podia me deixar desanimar. Por isso resolvi tentar voltar ao meu bom humor.

- Quem disse? – interrompi, levantei e fiz uma reverência – com licença meu avô, mas eu e Lorde Pevensie vamos ao Hyden Park. Vamos Jay, há quatro anos que não visitamos Londres. – disse sorrindo.

...

O ar estava fresco e o parque cheirava a uma mistura de essências. No horizonte, o crepúsculo e as nuvens de chuvas a muito se dissipara e a Lua cheia lançava uma prateada luz nas copas das arvores. Apesar da noite, o parque estava impregnado de turistas.

- Lembra da vez que quebrei o braço escalando uma arvore, aqui no parque? – perguntei a Jared, enquanto caminhávamos, tentando quebrar o silêncio.

- Sim, nossa mãe ficou louca. – respondeu Jared rindo e depois com um tom triste – Agora somos oficialmente órfãos, meu irmão

Eu sabia o que ele estava se referindo, a morte da mamãe em meu parto. Oficialmente órfãos queria dizer que teríamos que cuidar um do outro.

O telefone dele começou a tocar.

- Alô, Vô? A tia Judith já está aí? Então estamos indo – disse ele, olhando para mim – Hã, aguardamos vocês. – Jared olhou novamente para mim com um olhar confuso – a tia Judy e as amigas, que nunca viram Londres, vão nos encontrar aqui.

- Agora vamos procurar um banco para nos sentar. – disse
Encontramos um banco e ficamos observando um grupo de crianças japonesas brincarem. Quando uma das crianças tentou subir na arvore, uma moça, obviamente uma das mães dos garotos, se aproximou e reclamou.

Já fazia quase dez minutos esperando Judy, vovô e as meninas.

Pude avistar um grupo estrangeiras observando Jared, como se quisesse o despir. Por mais incrível que pareça, acho que uma delas piscou para mim.

A pior coisa do mundo é esperar.

Nós já estávamos quase entediados, quando avistamos uma criança chorando próxima a uma arvore.

- Oi, menina? – disse a ela e a garotinha começou a se afastar

- Será que ela ta perdida – perguntou-me Jay

Levantamos e fomos atrás dela. Quando mais nos aproximávamos, mais a menina se afastava. Agora estávamos em um local do parque totalmente deserto

- Garota... – disse ofegante – iremos levá-la a sua mãe. Não precisa ter medo.

Aquela altura a lua já fora coberta pelas nuvens e a penumbra invadiu o local

- Semideuses... como são ingênuos! – disse a menina de costas para gente com um soprano sobrenatural. Ela começou a se virar e a sorrir maliciosamente.

O celular de Jared começou a tocar.

- Alô, alô, Jay? –era vovô e pude ouvir o quanto esta gritando, mas não de irritação e sim de medo. – onde vocês estão?
- Não sei, em alguma parte escondida do parque. – Jared respondeu assutado
A menina na minha frente começou a crescer.

- Mas que droga, Jared, está acontecendo algo estranho aqui. – disse olhando para a menina

- Onde vocês estão? – perguntou nervosamente vovô do outro lado da linha – Droga, por que vocês nunca obedecem! – disse uma voz do outro lado da linha, desta vez, feminina, tia Judith.

Jared olhou para o celular

– A ligação caiu. – disse ele

Droga! Olhei para a menina e ela havia sumido. Olhei de um lado para o outro e não a vi.

Ouvi um barulho de algum uivo distante, no parque havia lobos?

Um tilintar de cascos começou a ser ouvido no silêncio que se seguia.

As nuvens se afastaram da lua e o luar emergiu novamente

Uma jovem mulher loura surgiu da escuridão.

- Venha, meu meio-sangue. – disse com uma voz sensual – der-me um beijo.

Seus traços eram meigos e belos. Seu corpo, bem definido. Era linda, sem dúvida. Comecei a ir de encontro a ela, ansioso pelo beijo. Minhas mãos começaram a suar e fiquei instaneamente sem voz.

- Simon, o que está fazendo – ouvi Jared gritar atrás de mim

- Para trás demônio! – repreendeu uma voz feminina e uma flecha foi atirada em seu ombro.
- Ah, não se meta bajuladora de Ártemis! – grunhiu a mulher e correu em minha direção. Seu corpo começou a se transformar: de uma linda donzela surgiu metamorfoseou-se em um ser de forma desproporcional. Enquanto a perna direita era de bronze, a esquerda era de burro. Garras saíram de suas mãos e ela começou a se arder em fogo.
Por um segundo, o medo me tomou e comecei a correr.
Três mulheres saíram da penumbra e começaram a atirar flechas no monstro que por fim se transformou em pó dourado.
- O que foi isso? – perguntei abismado.
Uma caçadora se virou até mim, e vi uma versão mais nova de tia Judith. Um lobo chegou perto delas e ela se agachou:
- Obrigada, Many – disse acariciando o lobo.
Ela estava vestida como as outras duas mulheres: armadura grega prateada, arco e flechas e facas de caças no cinto.
- Olá Simon. – disse ela levantando e vindo até mim – sou a tia Judy, garanto que tem muitas perguntas, mas vamos lhe explicar no caminho ao aeroporto.
...
Minutos depois estávamos em uma van, junto com um lobo e tia Judith dirigia com todo afinco.
- Bem, o que eu posso contar. – começo ela.
- Não é necessário Judy – interrompeu vovô – eu acho que posso começar.
O modo como vovô Jones falou fez meu estômago revirar. Ele sabia de alguma coisa relacionada com tudo aquilo. Olhei para Jared que parecia tão confuso quanto eu.
- Daniel e Judith, são meio-sangues filhos de Afrodite, a deusa Grega do amor e da beleza – começou ele fazendo uma pausa. – No momento que conheci a avó de vocês, eu não sabia que ela era de fato uma deusa. Até Dany e Judy chegarem um belo dia em uma cesta dourada, e os ataques de monstros começarem. Assim, um sátiro apareceu e os levou para o tal Acampamento Meio-Sangue – prosseguiu. Percebi seu olhar ir em direção ao retrovisor e nossos olhares se encontrarem. O olhar de vovô era de preocupação. – E foi lá neste acampamento que Daniel conheceu Margareth Olgive, a mãe de vocês. Margareth era filha de Hécate, a deusa da magia. Pode começar Judy.
- Como o papai disse, sou uma semideusa, assim como os pais de vocês e Chiara e Jane, as garotas que me ajudaram a enfrentar a empousa.
Acenei com a cabeça.
- Bem, com Maggie e Daniel eu fiz muitas aventuras. Inclusive foi em uma dessas que me dediquei a minha senhora, Ártemis. – Neste momento, tia Judith desviou o carro de um cone e rio nervosamente. - Maggie e Dany logo se casaram e pouco tempo depois de eu me juntar à caçada, Maggie ficou grávida – Tia Judy resfolegou tensamente – e foi nessa gravidez que ela veio a falecer
- Mas, como somos semideuses se nossos pais são mortais? – interrompeu Jared, pela primeira vez.
- Jared, você é filho deles. Simon não. – respondeu tia Judith
Naquele momento sentir um aperto no coração, como se o vazio me preenchesse novamente. Olhei para Jared que também parecia espantado com a revelação.
- Quando Maggie morreu – continuou nossa tia vacilante – Daniel ficou inconsolável e procurou uma solução com a Imperatriz do Mundo dos Mortos, Perséfone, visando que se ela se apaixonasse por ele, permitiria que Margareth voltasse. Entretanto, Perséfone se ofendeu e isso provocou a ira da deusa do seu marido, Hades. E é por isso que vocês viviam se mudando de países, para fugir da ira divina.
- Então, eu sou um resultado de um empréstimo? – explodi. Meus olhos começaram a arder e eu pisquei várias vezes tentando não chorar. Podia sentir os olhares em mim.
- Não, Simon. – respondeu vovô - Daniel o amava e ele nunca pensou assim quando você nasceu.
- Minha senhora, Ártemis é uma deusa muito bondosa e me permitiu que os ajudasse – continuou tia Judith – Assim, ela permitiu que eu levasse para o Acampamento Meio-Sangue em Nova York.
O carro parou e finalmente chegamos ao aeroporto.
- Fique no carro Many – repreendeu o lobo uma das “amigas” de tia Judith
- E como nós não sabíamos de nada? – Perguntei. Aquilo tudo era muito confuso para mim - Não víamos os monstros?
- A Névoa, a força que impede que os mortais vejam como o mundo realmente é, engana até semideuses. – respondeu tirando uma mochila e uma pasta do porta-malas. – Aí nesta mochila, estão roupas e até uma faca de bronze sagrado, caso os monstros lhe persigam novamente. Na pasta, há uma passagem e os seus demais documentos. Não use o celular, tecnologia atraí monstros.
- Vocês não vem? – perguntei angustiado. Será que eles também iriam me abandonar? E o que aconteceria a Jared?
- Eu ficarei aqui, querido – respondeu vovô com um abraço - Os Monstros não perseguem mortais.
- Jared? – olhei para meu irmão e ele estava tão inseguro quanto eu. E nós dois começamos a nos abraçar e a chorar.
- Vai, Simon. Ficarei bem
- Eu garanto – disse uma das servas de Ártemis - Às Moiras preparam outro destino para Jared, e minha senhora contribuirá para que isto aconteça.
O auto-falante anunciou que o vôo: Nova York, às dezenove horas já iria sair. A outra garota me entregou uma mochila.
- E o que vocês são? – perguntei a tia Judy
- Caçadoras. Caçadoras de Ártemis - respondeu
Eu nunca me sentir tão inseguro em toda a minha vida. Mas que confusão! Olhei para aqueles dois rostos que acabei de conhecer e aqueles três que agora deixaria para trás. Vestia uma camisa pólo azul, calças jeans e um tênis comum, o mesmo look que vim quando deixei a África do Sul, o país onde estava quando papai morrera.
Por um momento, achei que fosse desmaiar. Meu mundo virou de cabeça para baixo. Mas tinha que ter coragem, meu pai havia se sacrificado e praticamente lutado contra a ira de dois deuses para termos uma vida razoavelmente normal.
Meus olhos começaram a arder novamente e me virei e fui em direção ao portão de embarque descrito no bilhete, sem a menos lhes dizer um obrigado, ou um adeus. Precisava ser forte.
Simon Pevensie
Simon Pevensie
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Dom 19 Abr 2015, 23:21



Avaliação
Ficha de Reclamação



Avaliações feitas por Tânatos

Avery P. Coffey - Reclamada como filho de Dionísio
Não encontrei nenhum problema ou afins em sua ficha, que viessem a promover uma reprovação. Todavia, da mesma forma não pude constatar a presença de nenhum fator-surpresa ou inovação que chamasse a minha atenção ou que garantisse mesmo a sua aprovação. Cuidado com isso, tente inovar em alguns pontos. Mesmo assim, como o já explanado, você foi suficientemente boa para obter a sua reclamação. Seja bem-vinda, filha da orgia, das festas e dos vinhedos.

Alex Price - Reclamado como filho de Phobos
É bastante quanto incomum um deus menor - que não tem muito a ver com o assunto - aparecer para um adolescente para lhe contar que é metade humano, metade deus. Mesmo assim, resolvi lhe dar esta "colher-de-chá" e lhe aprovar, porque não encontrei nenhum erro de ortografia ou de coesão que lhe prejudicasse. Só peço que tome cuidado com o citado e também com a adoção de muito diálogo e pouca história. No mais, boa sorte, filho de Fobos.

Amelia Prewett - Reclamada como filha de Atena
Quase lhe reprovei, senhorita Prewett. A sua narrativa contém inúmeros parágrafos novos, sendo grande parte desnecessários. Isso acaba afetando estéticamente a sua ficha, da mesma forma que prejudica um pouco o ritmo de leitura. Mesmo assim, sua história é coerente e é uma bom começo para uma semideusa, embora você, assim como os demais avaliados, caiu no clichê da "descoberta". Atente-se ao que eu disse, é uma dica. Menos parágrafos desnecessários e inovação. No mais: parabéns, garota da sabedoria.

Mickael Lucas Amel - Reprovado como filho de Dionísio
Infelizmente terei de reprová-lo, senhor Amel. A história que você criou para o seu personagem está um tanto quanto incoerente e fantasiosa. Além disso, você, por toda a narrativa, teve um grande problema: a sua pontuação. Para não me estender demais, aconselho que ajeite esses pontos da história e treine a pontuação. Tente uma próxima vez e terei gosto em aprová-lo.

Nikolina Ivashkov - Reclamada como filha de Deimos
Sua ficha está impecável, mademoseille. Não há do que reclamar e saiba que fiquei muito contente em aprová-la. Meus parabéns. E aliás, uma dica: procure um avatar com dimensões de 200x400, pois a sua fotinho está deprimente e dá agonia de ver, só por conta do tamanho. Hahaha. Seja bem-vinda, filha do pânico.

Simon Pevensie - Reprovado como filho de Perséfone
Amigo, espero que não me leve a mal, mas o parecer de sua avaliação é necessário. Bom, você já pensou em fazer uma história com menos diálogo e mais descrição? Seria uma boa. Sua história está até que aceitável para um filho de Perséfone, mas a aprovação para filhos da deusa em questão é mais rigorosa que as demais. Portanto, em uma próxima vez, capriche tanto no ponto de ter mais descrição e menos conversa, mas também na pontuação, que por diversas vezes foi falha.

Aguardando Atualização!


BLACKPOOL @ LG
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Re: Ficha de Reclamação

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