Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por 142-ExStaff Dom 09 Nov 2014, 03:49

Relembrando a primeira mensagem :


Fichas de Reclamação


Orientações


Este tópico foi criado para que o player possa ingressar na sua vida como semideus ou criatura mitológica. Esta ficha não é válida sob nenhuma hipótese para os 3 grandes (Hades, Poseidon e Zeus) devendo os interessados para estas filiações fazerem um teste específico, como consta aqui [[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]]. Para os demais semideuses, a avaliação é comum - o que não quer dizer que ao postar será aceito. Avaliamos na ficha os mesmos critérios que no restante do fórum, mas fichas comuns exigem uma margem menor de qualidade, mas ainda será observada a coesão, coerência, organização, ortografia e objetividade. Abaixo, a lista de deuses e criaturas disponíveis em ordem alfabética, com as devidas observações.



Deuses / Criaturas
Tipo de Avaliação
Afrodite
Comum
Apolo
Comum
Atena
Rigorosa
Ares
Comum
Centauros/ Centauras
Comum
Deimos
Comum
Deméter
Comum
Despina
Rigorosa
Dionísio
Comum
Dríades (apenas sexo feminino)
Comum
Éolo
Comum
Eos
Comum
Espíritos da Água (Naiádes, Nereidas e Tritões)
Comum
Hades
Especial (clique aqui)
Hécate
Rigorosa
Héracles
Comum
Hefesto
Comum
Hermes
Comum
Héstia
Comum
Hipnos
Comum
Íris
Comum
Melinoe
Rigorosa
Nêmesis
Rigorosa
Nix
Rigorosa
Perséfone
Rigorosa
Phobos
Comum
Poseidon
Especial (clique aqui)
Sátiros (apenas sexo masculino)
Comum
Selene
Comum
Thanatos
Comum
Zeus
Especial (clique aqui)




A ficha


A ficha é composta de algumas perguntas e o campo para o perfil físico e psicológico e a história do personagem e é a mesma seja para semideuses seja para criaturas. O personagem não é obrigado a ir para o Acampamento, mas DEVE narrar na história a descoberta de que é um semideus e sua reclamação. Os campos da ficha são:

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

- História do Personagem

Plágio não será tolerado e, ao ser detectado, acarretará um ban inicial de 3 dias + aviso, e reincidência acarretará em ban permanente. Plágio acarreta banimento por IP.

Aceitamos apenas histórias originais - então, ao usar um personagem criado para outro fórum não só não será reclamado como corre o risco de ser punido por plágio, caso não comprove autoria em 24h. Mesmo com a comprovação a ficha não será aceita.

Fichas com nomes inadequados não serão avaliadas a menos que avisem já ter realizado o pedido de mudança através de uma observação na ficha. As regras de nickname constam nas regras gerais no fórum.

Não é necessário a utilização de template, mas caso opte por fazê-lo, a largura mínima do texto deverá ser de 400px, preferencialmente sem barra de rolagem — caso tenha, a altura deve ter o mesmo tamanho da largura ou maior. Templates que não sigam o disposto farão a ficha ser ignorada, bem como fichas ilegíveis - utilize colorações adequadas no texto.

Lembrando que o único propósito da ficha é a reclamação do personagem. Qualquer item desejado, além da faca inicial ganha no momento de inscrição do fórum e dos presentes de reclamação (adquiridos caso a ficha seja efetivada) devem ser conseguidos in game, através de forjas, mercado, missões e/ou DIY.



  • Obs: Somente envie sua ficha UMA vez para cada avaliação. Fichas postadas seguidamente (como double-post) serão desconsideradas, reincidência acarretará em ban de 3 dias + aviso.




Tks Maay from TPO
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Garota, eu vou pra Califórnia. ♪

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Willow Demurrage Qui 25 Jun 2015, 15:48


Avaliação

Audrey Middleton - Reprovada

Olá! Infelizmente tive que te reprovar, pois não existe o momento de reclamação na sua ficha (Esse é um ponto obrigatório). E, sinceramente, esse não foi o único fator para a sua reclamação. A sua ficha cita Apolo e não explica o porque dele ter ódio da sua personagem, deixando tudo mais confuso... Enfim, aconselho que leia as regras do fórum ou me procure caso tenha alguma duvida (ou procure qualquer ser humano que tenha um @ no chat, sério)



Qualquer dúvida: Mp, facebook e/ou twitter (os links tão tudo aqui do ladinho)

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Sandara Kim Qui 25 Jun 2015, 16:17

Then the bird said, "Nevermore".


Por qual Deus deseja ser reclamado e por quê?
Desejo ser reclamada por Nyx, pois é a Deusa que melhor encaixa-se com a personalidade dual e com a história de Sandara, além de ser uma patrona fascinante.

Características físicas.
É uma jovem de pouca estatura – mede cerca de 1m60cm – e de corpo mignon. É coreana, portanto tem a pele amarelada, os olhos puxados e os cabelos lisos e castanhos – são naturalmente pretos, mas ela insiste em colori-los. Seu rosto é delicado e carrega um eterno semblante misterioso e sonhador, atribuindo-lhe um ar inocente, embora taciturno.

Características psicológicas.
Sandara é reservada e distrai-se com facilidade; é uma pessoa carismática, embora seja impossível saber o que ela está pensando ou o que está realmente querendo dizer por trás de suas frases – vagas e, muitas vezes, capciosas. Apesar de possuir um passado de rejeição e sofrimento, é uma jovem como qualquer outra, e basta estar com alguém em quem confie para mostrar-se vigorosa e doce.

Momento da reclamação.

Fazia frio naquela noite, mais do que nas anteriores. Em seu quarto, sozinha e inquieta, estava Sandara, recostada na parede em frente à janela, enquanto olhava para um céu atro. Gostava do modo como a luz da lua e as sombras do quarto abraçavam seu corpo pequeno e frágil. Era quase como se sua mãe estivesse bem ali, abraçando-a também.

Mãe.

A palavra ecoou de maneira lúgubre em sua cabeça uma dezena de vezes. Nunca a conhecera, assim como não conhecia o seu pai. Não tinha ninguém, nem mesmo uma casa. Apenas vivia ali, entre enfermeiros e lunáticos, que a insultavam e agrediam a cada chance que tinham. Era um insano mundo a parte e ela sequer lembrava-se do motivo para estar lá. Talvez porque falasse tantas sandices sobre como pertencia à noite ou porque tornara-se um fardo pesado demais para a sua família aguentar. Mas ela já não se importava mais. Já estivera no limite outra centena de vezes e construíra o seu trono exatamente ali.

Naquela noite, especificamente, estava afoita. Tanto que o enfermeiro deu-lhe quatro comprimidos, ao invés de três. Sentia-se como uma criança no Natal, prestes a abrir um presente, e nem mesmo as amarras da camisa de força continham sua ansiedade inexplicável. Ela apenas queria que acontecesse logo, antes que fosse obrigada a dizer para si mesma que os médicos estavam certos e ela era completamente deplorável. Quão jubilosa sentiu-se ao ver uma luz quase cegante adentrar o talho que havia na porta, por onde os médicos olhavam vez ou outra para garantir que ela não havia se enforcado com o seu próprio cabelo; e quão decepcionada sentiu-se ao dar-se conta de que aquilo não era nada além da lanterna da nova enfermeira, de pouca idade e olhos bondosos, que destrancou a porta e adentrou o irrisório cubículo, que não suportava nada além de uma cama e uma louca.

A mulher sentou-se na cama e pôs-se a fitar Sandara com doçura, analisando seu rosto marmorizado como quem analisa uma obra de arte. Parecia estar repassando um longo discurso mental, que sabia que a garota não queria ouvir. Mas apenas manteve-se ali, calada e sorridente, aguardando de Sandara palavras que não foram ditas. Inexplicável e sorrateiramente, a enfermeira esticou a mão direita na direção da interna e tocou-lhe o rosto de modo brando. Os seus dedos eram frios, mas Sandara não se importava. O seu rosto estava quase congelado pela temperatura ínfima do quarto, de toda forma. Diante da inércia da garota, que até fechara os olhos em sinal de despeita, a enfermeira esticou-se para frente e deixou os seus lábios se tocarem delicadamente. Eram doces como mel e macios como seda. Enquanto os lábios de ambas estavam selados, uma intensa luz arroxeada surgiu centímetros acima da cabeça de Sandara, cobrindo-a como uma túnica onírica. E, quando ela abriu os olhos novamente, pôde notar que a enfermeira já não estava mais ali, a porta estava trancada como sempre estivera e todo o seu corpo brilhava como a mais bela estrela.

Observação.:


Edgar Alan Poe. The Raven.

▲BY LOONY!

Sandara Kim
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Meio aqui, meio lá; às vezes em lugar nenhum.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Logan Montecarlo Qui 25 Jun 2015, 19:43

Neville C. Rousseau, reclamado como filho de Dionísio.
Bom, deficiência na escrita é o que você não tem, e acho que sabe disso. Não há nenhum erro grotesco nem nada que comprometa sua aprovação. Uma coisa que, talvez, pudesse te originar descontos em alguma missão seria enrolação (as digressões [s.f. 2. fig. afastamento, desvio momentâneo do assunto sobre o qual se fala ou escreve.] que você comete durante o texto são várias); eu considerei como "ambientação da personagem", mas daqui pra frente você consegue colocar a personalidade de outra forma mais objetiva, eu creio. Ademais, a forma como colocou a personalidade sem sequer citar a personalidade é um recurso altamente teatral - meu professor de teatro elogiar-te-ia demais. Enfim, apesar desses pontos positivos, só aceitei sua ficha porque...
De todos os loucos do mundo, eu quis você, porque a sua loucura parece um pouco com a minha.



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viajei por aí

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Allan Frey Qui 25 Jun 2015, 19:51


Avaliação

Sandara Kim - APROVADA

A sua ficha não tem muito o que ser comentada. Adorei o jeito diferente e curioso que narrou a sua reclamação, sem ser aquele lance básico de lutar e coisa toda. Sua trama me deixou curioso, e com certeza chamará muito atenção no fórum. Você foi enviada para destruir. Bem vinda, emo, gótica, rainha das trevas e noturna!





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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Olive C. Parveau Sex 26 Jun 2015, 00:11


Ficha de Reclamação ✫
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= Por qual deus deseja ser reclamado e por que?
Hécate, deusa da magia. A deusa é coerente com a personalidade de Olive, que muitas vezes é sombria e fria, sendo mais reservada. Também achei que a Deusa seria uma ótima escolha, pois tem características muito interessantes.
= Características Físicas
Olive é alta, com seus 1,70m, tem um porte físico normal, tendo um peso normal. Os cabelos são loiros e os olhos claros. O rosto quase sempre carrega uma expressão sombria, sendo difícil arrancar de Olive um sorriso – pelo menos um sorriso de contentamento.
= Características Psicológicas
As características psicológicas de Olive, de certa forma, não condizem com a educação que teve. Tendo tudo para ser uma típica patricinha mimada, a garota é mais reservada, sendo, muitas vezes, sombria e fria. Na maioria das vezes carrega uma expressão desdenhosa e a ironia faz parte do seu psicológico. Garota de poucos amigos, mas valoriza muito aqueles que tem, se é que tem algum.    
= História & Reclamação
☾ O Nascimento e a Infância

Olive nasceu nos Estados Unidos, em 1º de Maio de 1999. O pai, de nome Alex, médico, era francês e passava uma temporada nos Estados Unidos à trabalho. Quando Olive ainda tinha 1 ano, o pai voltou com a garota para a França, onde ela viveu a maior parte da infância, no bairro de L’Odéon, Paris.
A infância de Olive não é marcada por muitos fatos especiais, tendo ela sempre sido reservada, não fazendo muitas amizades. Cresceu acreditando na história inventada pelo pai – que a garota só veio a descobrir que só passava de uma invenção para esconder de Olive suas origens 15 anos depois de seu nascimento – de que sua mãe, quando ela ainda era um bebê, havia abandonado o companheiro e a filha depois de uma briga entre o casal. A condição financeira da família era muito boa, apesar de que Olive nunca aceitara os mimos que seu pai tentava lhe dar.
Um momento importante na infância de Olive foi o casamente de seu pai com sua madrasta, Marceline. A mulher, apesar de tentar fazer de tudo para agradar a enteada, então com 5 anos, recebia apenas o desdém da garota, que só aprendeu a valorizar a moça quando percebeu que, sem ela, hoje poderia não estar viva. Olive, com o casamento do pai, obteve dois meios-irmãos, gêmeos, Clemont e Isabelle, a quem tratava de maneira indiferente.


☾ O Mundo dos Deuses

Os anos foram se passando, Olive foi crescendo e começava a desconfiar da história contada pelo pai, apesar de que o homem sempre contava a mesma história sobre sua mãe. Coisas estranhas aconteciam quando Olive estava perto, coisas que a garota tentava realmente achar que eram apenas coincidências, coisas tais como luzes apagando e sopros gélidos, o que, aliado com sua personalidade fria, só fazia com que sua popularidade diminuísse, fato o qual ela não dava muita bola. Já era conhecida como “A Esquisita do rosto bonitinho”. A pessoa mais próxima de Olive que não era da família era Peggy, irmã de uma amiga de Clemont e Isabelle, a qual ia algumas vezes à casa de Olive, acompanhando a irmã.
A vida da garota seguiu sem muitos acontecimentos espalhafatosos – a não ser os comuns acontecimentos estranhos já citados – até um dia: A véspera do aniversário de 15 anos da garota. Ela andava na rua quando viu uma criatura muito estranho. Parecia uma mistura de mulher com galinha e voava a poucos metros acima do museu do Louvre, onde a garota fazia uma pesquisa. Ela piscou os olhos várias vezes, mas a criatura continuava lá. Olive saiu correndo, deixando o celular cair no chão e ouvindo o barulho do aparelho se espatifando contra o solo. Entrou num táxi e foi para casa.
Estava agitada, Marceline estava à porta da casa e, percebendo o estado da garota, adivinhou o que teria acontecido.
-Marcie, eu... preciso...
-Querida, eu sei o que aconteceu. Tenho contatos pela cidade... contatos bem especiais. Eu sou como você, querida. Minha mãe era, na verdade. Mas... Preciso que me acompanhe, tudo será explicado mas, confie em mim, por favor. Preciso te tirar daqui.
☾ A filha da magia

Já passava das 20 hs da noite do dia do aniversário de Olive e ela estava no lugar onde Marceline havia a mandado ir. Montauk, costa norte de Long Island. Haviam arranjado um lugar ao chalé de Selene para a garota, até que ela fosse.... Reclamada. Olive olhava fixamente para o mar, pensando em quem poderia ser a mãe dela e por que tal mulher nunca sequer enviou algum sinal de vida durante todos os anos que haviam se passado. Aquele estava sendo o pior aniversário da vida da menina, em casa, pelo menos, ela tinha ao pai, à madrasta e aos irmãos. Ela deixou escapar uma leve lágrima, que caiu na areia.
Porém, ali onde aquela lágrima havia caído, algo acontecia, assustando Olive. Um círculo ao redor dela se formava e, em seu interior, o desenho de um pentagrama. A garota, muito assustada, olhava para aquilo tentando entender o que estava acontecendo.
”Querida... Não fique assim. Eu sou Hécate, deusa da magia, sua mãe e... Seja Bem-Vinda.” – Falou uma voz em sua mente, deixando Olive em estado de choque.
Olive ouviu passos, até que alguém se aproximou dela e disse:
-Você acaba de ser reclamada, querida... Vamos providenciar sua mudança para o chalé de Hécate.

So one last time, I need to be the one who takes you home. One more time, I promise after that, I'll let you go

Esse template foi feito pela clumsy do SA

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 123-ExStaff Sex 26 Jun 2015, 13:55



AVALIAÇÃO
FICHA DE RECLAMAÇÃO

Olive C. Parveau – Reclamada como filha de Hécate

Foi por pouco, querida. A reclamação para a deusa da magia, em nosso fórum, possui grande nível de rigorosidade, e isso deveras poderia ter lhe prejudicado. Ou melhor: você acabou se complicando em alguns pontos de sua ficha. Todavia, consegui perceber em você a vontade, confiança e dedicação necessárias para que se obtenha uma reclamação. Sem mais delongas, eu te aprovei mas espero que você cuide mais a ortografia e a própria construção parafraseal de seu texto.

Sobretudo, evite "redundâncias" do tipo: da noite do dia do aniversário. Sim, a frase não deixa de estar certa, mas convenhamos que está um pouco estranha, não? Afinal, noite e dia são opostos, além de outras considerações possíveis de serem feitas caso uma análise minuciosamente delineada do Português fosse feita.

@avaliação feita pelo tio da morte






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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Satori Unohana Sex 26 Jun 2015, 22:42

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Ficha de Reclamação - Ozai Odelschvank

O limite de suas recordações dá-se ao momento em que o garoto abria seus olhos e tudo que via era vazio e solidão ao seu redor. Um beco esquecido, ocupado apenas por lixo e alguns animais arruaceiros que o acompanhavam de vez em quando. Nascido na cidade de Hokkaido, Japão, Ozai foi abandonado por seus pais aos cinco anos. Após dois anos sobrevivendo às traças, largado a sorte e sobrevivendo da pouca habilidade que tinha, o menino conhecia aquele que passaria a ser seu irmão, Fenrir Ashwald. Não de sangue, mas de forma ainda mais importante. Por anos sobreviveram naquele lugar, um cobrindo as brechas do outro na maioria das vezes.

O local hospedeiro de Ozai e seu irmão era Mount Gambier. Viviam em uma pequena e independente comunidade, a qual mantinha políticas fora da jurisdição governamental. Esse aspecto seria fruto de incontáveis problemas que levariam os irmãos a quebrarem seus destinos erroneamente julgados como pré-determinados.

Apesar da pobreza em que o local se encontrava, a região em que se localizava era de indescritível interesse de poderosos ocupantes de cargos governamentais, que a princípio tentaram apossá-la através do diálogo com os líderes da comunidade. Sem sucesso, passaram a aplicar pressão de maneira agressiva sobre os habitantes de Mount Gambier, e naquele ponto era evidente que uma pequena guerra entre o governo e a população surgiria.

Perdendo o controle da conjuntura que ocorrera conforme o previsto, homens a mando do governo invadiram e devastaram o pequeno lugar. Neste dia, Ozai e seu irmão encontraram-se em uma mortal e, aparentemente, irreversível situação. Cercados por uma quantidade de homens a qual jamais imaginariam que pudessem dar conta de derrubá-los, ambos os irmãos despertaram da fúria e do medo habilidades, se assim puderem ser descritas, as quais os livraram da morte de maneira heróica. Apesar da pouca idade, o garoto já possuía estrutura corporal de alguém com anos a sua frente, com músculos avantajados e por todo o corpo. Naquele momento, uma força incontrolável dominava seu corpo enquanto através de socos, desvios e mais socos derrubava a maioria de seus oponentes, deixando uma parte para seu irmão.

Após o livramento dos irmãos dos seres que desejavam o fim de suas vidas, os mesmos partiram com o coração dilacerado do local onde passaram sua infância, que apesar da dificuldade presente na região o afeto era inevitável. Daquele dia em diante passaram a viver como andarilhos. De cidade em cidade, mais descrentes que nunca na humanidade que os cercava, dezenas de cidades entraram na lista de passada dos irmãos ao decorrer dos quatro anos após o incidente. Nesta época surgiu então um interesse incontrolável em saber o que ocorrera com seus corpos e almas naquele dia, fato que ignoravam até então. E foi através desse interesse e muito estudo que receberam informações sobre mitologia grega e a existência de uma espécie de acampamento, onde reunia pessoas com espécies de “dom” vinculados a tal mitologia. Apesar da incredulidade dos dois ao recém digerir das informações, começaram aos poucos a acreditar naquilo que lhes era passado e através de um período de trabalho e esforço, juntaram dinheiro e partiram em busca de tal lugar.

Passando um bom período de busca, encontraram alguém que dizia-se apto a levá-los ao acampamento. “Acampamento Meio-Sangue” denominava ele, complementando com uma longa explicação sobre o local e sua mágica forma de existir. Explicava que aquele era um local de treinamento para proles de Deuses mitológicos, gregos, e outras criaturas, e que Ozai e Fenrir eram filhos de algum deles. Talvez não do mesmo, mas eram. Chegando ao local, o menino parava logo na entrada e pensava o quanto aquilo era inimaginável. Sua vida a partir daquela passagem seria completamente diferente, e deveria estar apto a enxergar um mundo totalmente distinto do que convivera até o momento. Mas aquilo era tudo o que queria, uma maneira mágica e diferente de levar a vida, enfrentando desafios e provando sua existência. Introduzido no local, já separado de seu irmão, por mais que por um breve momento, apresentaram-no ao seu novo local de estadia, em uma área destinada a seu pai, Ares. Surpreso e feliz por possuir uma entidade possuidora de sua admiração, Ozai acomodava-se ao local.


Por qual Deus você deseja ser reclamado e por que?

Desejo ser reclamado por Ares. Tenho como motivo a compatibilidade de personalidade entre a proporcionada pelo Deus e a que pretendo seguir em meu personagem, além do total agrado gerado pelos benefícios disponíveis pelo ser divino.

Características físicas.

Ozai Odelschvank possui uma estatura completamente avançada para alguém de sua idade, sendo esta 15 anos. Seu corpo com um metro e setenta e cinco centímetros de altura é coberto por músculos, que apesar da quantidade e tamanho, não aparenta ser o que é quando coberto pelo quimono. Sua pele de claro tom contraria a cor de seus olhos, possuída por um preto de pureza jamais vista antes. Rosto fino e madeixas negras de tamanho médio. Bom, grandes para alguém de seu sexo.

Características psicológicas.

O garoto não é aberto a sentimentos, a não ser que seja por seu irmão. Quieto e calado na maioria das vezes, possui um temperamento facilmente alterável, irritando-se de maneira incomum com o que ferisse seu orgulho ou de seu irmão. Sua natureza fria e calculista o fazia um ser genial, apto a enfrentar quaisquer situações em batalha que deixariam qualquer ser fora de si, além da sua incrível facilidade em maestrar qualquer coisa que estivesse disposto a aprender.
Satori Unohana
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 118-ExStaff Sex 26 Jun 2015, 23:41


avaliação

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - Aprovado como filho de Ares.

Olá, moço. Apesar de não saber pronunciar seu sobrenome, gostei do modo como tu escreve. Lendo a tua ficha, encontrei poucos erros de ortografia - aproximadamente três - que foram tão insignificantes que nem julguei relevante citá-los. O único problema foi não citar exatamente como foi a sua reclamação. Apesar disso, você narrou sua história e como descobriu sua descendência divina, então seja bem-vindo ao acampamento. Se quiser ajuda ou qualquer outra coisa, MP.




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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Fenrir Ashwald Sáb 27 Jun 2015, 01:42

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

Por qual deus você quer ser reclamado e por que?

Eos. Julguei ser a deusa que mais combina com a personalidade, estilo e todas as características gerais de meu personagem.

Características Físicas

Ostenta características físicas condizentes com sua idade; porte físico esguio, pele esbranquiçada em contraste com os charmosos olhos esverdeados e madeixas lisas cor de fogo que em determinados momentos caem sobre seu rosto e nuca. Com seus um metro e setenta e seis centímetros de altura, carece de musculatura. Não demonstra ser alguém muito vaidoso, aderindo conforto no lugar de moda por mais que o o faça parecer um caipira.

Características Psicológicas

Sua personalidade certamente não é a personificação de estabilidade. Fazendo jus à uma prole de Eos, não é dono de um temperamento fácil de ser definido. O amanhecer é seu ápice, apresentando-se durante boa parte do dia como alguém amável, amigável e aberto a novas relações; uma personalidade incisiva e essencial para a evolução do rapaz como humano. À noite, domina uma personalidade pouco mais conclusiva, cautelosa e menos inquieta. Contudo, a menos para aqueles que lhe conhecem como a palma da mão, não é possível notar uma grande diferença entre as duas personalidades já que, em tese, não há.

História e Reclamação

Mount Gambier: o nome da pequena cidadela australiana em que me vejo desde que notei-me como gente. Dentre os moradores, era conhecida como a cidade dos desafortunados, local aonde apenas aqueles cujo futuro era nada mais, nada menos do que insignificância viviam. Não haviam razões coerentes para alguém passar a viver em Mount Gambier; aquele era um destino apenas para os que não tinham escolha. Contudo, nunca considerei aquilo um infortuno; estar vivo me trouxe demasiado prazer, o bastante para ignorar o fato de viver entre a escória da sociedade.

Jamais entendi a exata definição de um "pai", contudo, segundo ao que absorvi sobre o contexto de tal, jamais tive um. É claro que a fornicação foi inevitável porém  não pude considerar meu pai alguém que deixou-me abruptamente para viver dentre aqueles que nasceram apenas para morrer. É extremamente fácil escrever palavras em vão para mostrar o quão repugnante foram as ações de seus ancestrais e atrair uma plateia para que aplauda, comovida, sua história de vida. Minha ideologia foi alheia a isto, de forma que decidi construir meu futuro por meio de ações; ações que interfeririam na vida de outros e, ao menos por um momento, fariam-me sentir melhor.

Parte de minha infância foi pacata, vivendo em um casebre na cidadela com aquele que mais perto se aproximou do conceito de pai para mim: Franjinhas. Apelidei-o assim pelo cabelo jovial que o velhote outrora ostentava sem receio algum de ser julgado. Afinal, o segredo para viver em Mount Gambier era este, não ter medo de ser julgado, já que a vida nos deu uma sentença desde nosso nascimento.

Como um ser pensante sempre tive filosofias de vida e ideologias as quais passei a considerar meu maior tesouro. Contudo, nenhuma delas existia perante o eco de meu bandolim. Defronte a isto, nada existia. Nem passado, nem futuro, nem mesmo a cidadela ou Franjinhas. Apenas aquele momento e nada além. Talvez esta fosse uma de minhas ideologias, fugindo dos piores momentos da minha vida por meio das cordas de meu instrumento, o qual havia sido um presente do velhote há muito tempo.

A calmaria se foi aos meus sete anos. Um silêncio de três partes acabou com a vida insignificante de milhares daqueles que nem sequer se importavam com o conceito de vida. A primeira parte de um silêncio sempre é tranquila porém fatídica. Quem é que se importaria com uma região que sequer estava no mapa Australiano? De que servia o patriotismo para aqueles que sequer eram considerados humanos? O governo fora astuto e, ciente disto, começou com as negociações. Apesar de transtornada, Mount Gambier sempre fora uma ótima fonte de matéria-prima para os chefões australianos, este era o segredo para uma vivência em paz em meio a tanta insignificância e pobreza.

Com o tempo a ganância ruiu com a paciência do governo que, sob o contexto de rotas de exportação mais abrangentes passou a abrir mão de sua preciosa fonte de matéria-prima e as insignificantes vidas humanas de Mount Gambier. Não passava de um garoto, o qual tinha uma vida que se resumia a tocar bandolim e formular estratégias infantis para tornar a cidadela um lugar melhor. A inexperiência lhe torna alguém carente de um determinado tipo de informação, e este foi o meu caso. O primeiro ano fatídico do silêncio se passou e eu, como vários outros, sequer sabíamos o que se passava. Nossa única fonte de informação eram boatos e burburinhos espalhados dentre a população sobre a tentativa de um golpe governamental.

Tudo em Mount Gambier tendia a piorar quando as coisas se estendiam, e para esta situação não fora diferente. A segunda parte do silêncio é como o processo de fagulhas sendo expelidas de uma fogueira. Os líderes da cidadela foram agressivamente pressionados e obrigados a recuar, contudo não há forma alguma de contestar as ideologias de um homem formado, quem dirá de dezenas. Foi ai que o povo entendeu a situação: o pouco que tinham, passariam a perder. Um conflito de ideologias se formou e, com o passar dos meses o governo de súbito passou a dominar os extremos da cidadela a fim de pressionar cada vez mais os líderes locais e se apossar do território independente de uma vez por todas. Ao fim dos três anos, um terço de Mount Gambier pertencia ao governo e milhares de farrapos perderam suas vidas em conflitos armados.

A última parte do silêncio sempre é o estopim de alguma espécie de euforia, e Mount Gambier não foi exceção. É aí que eu entro: a fim de alegrar aqueles que considerava iguais e conseguir alguns sacos de moeda as apresentações daquele que ficou conhecido como o Bardo não eram raras na cidadela. Aceitei de bom grado a alcunha e com o tempo o conceito de um apelido passou a agradar-me. Não fora tão ruim assim; se fosse abatido pelas tropas do governo durante uma apresentação ao menos minha figura monótona serviria como um mártir para os demais.

De alguma forma lembro até hoje de todos os cidadãos cercando-me naquela manhã. Lembro-me do outono, das folhas prontas para perecer tanto quanto nós mesmos, lembro-me de Franjinhas ao meu lado, cantarolando e batendo palmas com seu par de luvas de couro, lembro-me das cordas de meu bandolim que naquela manhã em especial pareciam lisos como as madeixas do velhote. Haveria como esquecer, afinal, o melhor momento de sua vida? Creio que não. É surpreendente e aliviante para um cético descobrir a existência de deuses. É claro que, naquele momento de êxtase minhas crenças disso eram nulas, contudo o sentimento de liberdade que cercou-me em forma de aura esclareceu o quão incontestável era o fato de que algo a mais existia para dar sentido a tudo ao meu redor. Fora a primeira manifestação daquela que conheço como Eos, as cordas outrora pertencentes a nada mais, nada menos do que um bandolim tornaram-se a personificação de uma deusa em carne e osso. Pude sentir, ao menos uma vez, a pele macia de minha mãe produzindo o som que mais agradava meus ouvidos e, provavelmente minha obra de arte como "O bardo". - Guie-os, minha prole. Foi o que ouvi e o que deu sentido a tudo.

Era inevitável, Mount Gambier ruiu. A frase de Eos na verdade jamais fez sentido, apenas demonstrou a insignificância de um único ser perante ao resto do mundo e de classes sociais superiores. A alfanje que outrora encontrei em meus aposentos serviu-me para salvar uma única vida, a minha. Naquele dia, fui forçado a tirar uma vida. Surpreendentemente o ato me proporcionou o mesmo sentimento de êxtase e liberdade da manhã em que deparei-me com a personificação de Eos. A aura ao redor da alfanje fora a mesma que outrora plantou-me a ideia de que poderia unificar com uma peça todo o tabuleiro.

Com aquele nomeado de Ozai, afortunado da personificação de deuses assim como eu e tão importante quanto o próprio Franjinhas, sendo o homem que ensinou-me o conceito de irmão obriguei-me a recuar do extremo leste da Austrália deixando para trás tudo o que havia construído, por mais insignificante que fosse.

Em Mount Gambier o dinheiro era praticamente inútil, contudo nas regiões economicamente evoluídas da Austrália era tudo o que importava. Foi por meio de notas de dinheiro que tomamos o conhecimento de uma espécie de acampamento direcionado para pessoas como nós.

Minha chegada no acampamento meio-sangue não fez-se por meio de uma batalha épica ou uma perseguição devastadora, apenas fui recebido de bom grado sob o contexto de ser uma das proles de Eos e com o tempo acostumei-me com isto. Aqui estou, outra vez dentre a minoria arrasadora.

OFF

Quis fazer algo um pouco mais poético pra transmitir melhor a parte sentimental do personagem portanto algumas coisas ficaram nas entrelinhas, espero que tenha ficado agradável de se ler.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 117-ExStaff Sáb 27 Jun 2015, 10:15

Atualizado.

As recompensas de Allan só serão creditadas quando ele postar no tópico de atividade dos monitores.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 118-ExStaff Sáb 27 Jun 2015, 11:16


avaliação

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - Aprovado como filho de Eos.

Olá, moço. Apesar de também não saber pronunciar seu sobrenome, gostei do modo como tu escreve.Acho importante você saber de uma coisa: no primeiro parágrafo mesmo, houve o uso incorreto do ponto e vírgula. Sugiro que se atente as regras referentes ao uso deste para não errar mais nisso. Notei alguns outros erros de pontuação que não vou citá-los, mas sugiro que leia o texto em voz alta para saber onde há e onde não há pausa. Além disso, observe:

"[...] e eu, como vários outros, sequer sabíamos o que se passava."

Há um erro de concordância ali. A parte entre vírgulas ("como vários outros"), tem função de complementar a frase, portanto não é obrigatória a sua presença. Se o retirássemos, ficaria "e eu sequer sabíamos o que se passava", que é errado. Então a frase certa seria "[...] e eu, como vários outros, sequer sabia o que se passava". Teve outro erro de concordância um pouco mais a frente, mas relaxe, errar é humano.

A parte em que cita Eos, ficou um pouco insatisfatória, já que é uma deusa e raramente faz contato com seus filhos de uma maneira que não seja através de sonhos.

Como a maior parte dos erros poderia ser eliminado por uma revisão, além de lhe falar para fazer uma antes de postar seus textos, tenho que dizer que nenhum deles foi suficiente para causar sua reprovação. Então seja bem-vindo, filho de Eos e fã de "O Nome do Vento". Amei seu personagem. q




Atualizado!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Adam Parker Sáb 27 Jun 2015, 22:28

"Coup D'etat"
People, the revolution will not be televised. The revolution is in your mind. The revolution is here.
- Por qual deus deseja ser reclamado e por quê?
Hécate. Além da adequação ao desenrolar da trama, a Deusa e os poderes de suas proles me deixaram interessado.

- Características Físicas:
Adam possui o típico corpo de um garoto de 18 anos que, embora não se mate na academia, não pode negar que a visite de vez em quando. Mede cerca de 1,78 m e não parece pesar mais que 76 kg. Possui uma tatuagem em seu braço direito, um pouco abaixo do ombro, um “88”, que o garoto acredita ser seu número da sorte. Ele muda a cor de seus cabelos frequentemente, variando entre um loiro quase branco e castanho escuro, sendo o último a cor natural de seus cabelos.

Características Psicológicas:
Calado na maior parte do tempo, o garoto prefere ler um bom livro a passar horas conversando. Embora seja muito difícil que crie laços, se apega muito às pessoas com quem tem. Por fora, parece ser frio e meio áspero – ele tem ciência disso, e até gosta um pouco -, mas seria errôneo dizer que ele seja assim por dentro.

História:


19.06.2015
- 10:04 AM


Debilmente, Adam tentara se levantar. Parecia ter dormido por dias, ou melhor, por séculos. Ouvia um som extremamente agudo, como se uma bomba tivesse acabado de explodir ao pé de seu ouvido. Bem, era quase isso. O garoto lentamente foi lembrando de tudo o que havia acontecido antes de apagar, e o lugar em que estava comprovava isso. Dentro do tanque. Ele havia sido mandado para uma missão em solo estrangeiro, sua primeira missão fora dos EUA. E ele temia por ser a última. Tudo lá dentro estava um caos: cartuchos de projéteis cobriam o chão, e o cheiro de pólvora estava impregnado em tudo.
Não havia nenhum corpo além do dele, o que poderia ser bom; poderia significar que o resto do esquadrão poderia estar vivo. Rapidamente o garoto se levantou como pôde, desviando de tudo o que podia e tendo cuidado para não bater a cabeça em nada, já que o lugar não era muito grande. Colocou a mão direita na escotilha e a empurrou para cima, na tentativa de sair pela parte superior do veículo. Mas o que ele viu o fez mudar de ideia. A grama, que predominava por todo o campo, agora não podia ser mais vista. Corpos cobriam todo o chão, e haviam corvos por todos os lados, aproveitando tamanho banquete. O cheiro de pólvora rapidamente foi substituído pelo odor da morte.
Os corpos ainda não estavam em estado de putrefação, indicando que ele não estava apagado por tanto tempo, embora não se lembrasse de tantas pessoas assim no conflito. O garoto jamais havia visto tantos corpos em um só lugar, era mais do que ele poderia contar. Ele olhou para trás, na esperança dos outros dois tanques aliados que estavam os seguindo estarem intactos, mas ambos foram destruídos e ainda chamuscavam.
“Talvez alguém aqui ainda esteja vivo”, pensou o garoto enquanto pulava do tanque para o chão, tendo cuidado para não cair sobre nenhum corpo. Após alguns minutos olhando os corpos em busca de alguém ainda vivo, ele notou algo estranho: alguns corpos – os que estavam mais perto do tanque – estavam com várias marcas grotescas. Eram como cortes, mas uma faca não poderia ter feito aquilo. “Pode ter sido feito por corvos quando vieram comer”, disse o garoto para si mesmo, encerrando aquele assunto.
- Garoto... – disse uma voz familiar. Ele não sabia exatamente de onde vinha e começara a procurar desesperadamente – atrás...do t-tanque – completou.
O garoto correu para trás do tanque, agora sem sequer se importar com os outros corpos no caminho. Ao chegar lá, teve uma grande surpresa, era o sargento do seu esquadrão, Locke. Ele era um homem alto, caucasiano e forte fisicamente, todo seu cabelo parecia se concentrar no topo de sua cabeça e estava sempre impecavelmente penteado. Embora agisse de forma arrogante as vezes, era um homem para se admirar. Locke estava muito ferido. Havia sido atingido no peito e no abdômen por projéteis, e já havia perdido muito sangue, era um milagre ele ainda conseguir falar.
- A-Adam...– disse o homem, com dificuldade. Levou a mão direita ao bolso de sua calça e tirou um celular, entregando-o ao garoto – você foi...reclamado...Hécate – o homem estava juntando toda a força que tinha para formar as frases.
- Como assim? Isso é um código? – Questionou o garoto, pegando o celular. Nele havia uma agenda com somente um número, de alguém chamado “Phil”.
- L-Ligue...Phil – lentamente o homem levou sua mão à testa, mas devido ao seu estado, não conseguiu mantê-la erguida por mais de alguns segundos – Bom trabalho, garoto...bom traba... – foram as últimas palavras do homem antes que a vida o abandonasse.
Depois de fechar os olhos de Locke, Adam decidiu discar para o tal Phil. Não demorou nem dez segundos para que um homem atendesse.
- Locke, está tudo bem com o garoto? Você não atendeu minhas ligações ontem – disse o homem que, ao julgar pelo tom de voz, parecia estar eufórico.
- O sargento Locke não resistiu aos ferimentos. Ele me deu esse telefone e pediu para te ligar.
- Entendo – nesse momento, um aterrador silêncio predominou por alguns segundos. – Fique onde está, Adam. E mantenha o telefone ligado para que eu possa rastreá-lo.
- Espere, como sabe o meu nome? – A ligação começou a picotar e um barulho de estática tomou conta da mesma, mas não antes que o garoto pudesse ouvir Phil dizer duas frases para alguém que estava com ele, eram elas: “Hécate tinha mesmo que o reclamar do outro lado do mundo? ” e “Arrume o meio de transporte mais rápido que conseguir, estamos indo atrás dele”. Mas o que isso queria dizer?


[...]



Filho de Frederick Parker, um físico renomado, Adam tinha um fardo bem pesado para carregar, todos esperavam que ele fosse tão brilhante quanto o seu pai era. Mas todo esse sucesso tinha um preço, ele não ficava muito em casa. O trabalho exigia muito tempo dele, e quando chegava em casa, mesmo dando atenção ao filho, acabava dormindo. Por vezes, dormia no meio das brincadeiras.
Adam nunca conhecera sua mãe, mas seu pai lhe dizia que ela estava sempre por perto, cuidando dele mesmo sem que ele percebesse. E mesmo que quando pequeno sentisse muita a falta de sua presença, ele se acostumou com o tempo.
Na escola, Adam sempre se sentiu diferente. No começo, como era de se esperar, o garoto sofria bullying por não “ter” mãe. Mais tarde, o garoto foi se enturmando com todo mundo e, a partir do começo do ensino médio, já fazia parte dos populares, embora não deixasse os estudos de lado. As pessoas esperavam que ele fosse se tornar um físico assim como seu pai, mas Adam era um desastre com números, então optou por almejar ser um advogado.
Ainda no ensino médio, Adam conheceu Sarah, uma garota da sala ao lado da dele. Ela era loira, um pouco mais baixa que ele – medindo cerca de 1,66 m – e sua “marca” era o fato de sempre usar touca, não importasse a temperatura. Ela também queria ser uma advogada, o que fez os dois se aproximarem ainda mais, e depois de um tempo, namorarem.
O namoro terminou quando Adam desistiu de ser advogado e se alistou no exército. Também não sabia o porquê tinha feito isso, mas de alguma forma, sabia que era o certo a se fazer. No começo, seu pai se espantou um pouco com a ideia de que seu filho se tornara um soldado, mas depois de um tempo ele entendeu e começou a incentivá-lo.
E assim começou o treinamento do garoto no exército, que agora seria sua vida.


[...]

2 anos depois
15.06.2015



Era mais um dia normal. O garoto estava em casa porque lhe deram alguns dias de folga após sua primeira missão depois de dois anos de treino. O garoto era respeitado por ser o melhor em exercícios que requeriam atenção e sangue frio, normalmente algo como desativar bombas ou invadir um lugar. Esses treinos geralmente ocorriam na parte da noite, e renderam-lhe o apelido de Midnight. Mas ele nunca havia ido em uma missão para fora do país e sabia que estava chegando a hora, já que um dia antes, alguns superiores lhe fizeram uma série de perguntas sobre alguns lugares nos quais costumam enviar os soldados.
Sem pressa, Adam levantava da cama e a arrumava – costume que havia obtido no exército -, indo comer alguma coisa, mas foi interrompido pelo toque de seu celular; era o sargento Locke, um dos superiores que haviam lhe feito inúmeras perguntas no dia anterior. Ele sabia que era algo de suma importância.
E estava certo: Uma missão. No Afeganistão. Sairiam na manhã do dia seguinte.


16.06.2015
- 5:00 AM



O garoto e mais 3 homens estavam dentro de um avião do qual saltariam chegando no lugar. Os homens pareciam nervosos com a situação, com exceção de Locke, que estava dormindo tranquilamente ao lado de Adam. Estavam sentados os quatro um de frente para o outro, ou seja, dois de cada lado. O homem na frente do garoto era careca e muito musculoso, e provavelmente tinha medo de voar, pois estava pálido e suando um pouco. O que estava do lado dele era um loiro, ele estava mais sério que o outro e possuía uma cicatriz na bochecha esquerda. Não era muito mais forte fisicamente que Adam e ambos possuíam praticamente a mesma altura.
O avião parecia ser meio velho ou extremamente malcuidado. Havia feno por grande parte do chão e fedia a peixe, mas não era o pior lugar em que o garoto esteve nos últimos dois anos, então ele não ligava muito. Depois de algumas horas, todos os quatro caíram no sono, se mantendo assim até a hora de pularem. Adam colocou o equipamento e se preparou para saltar; deu uma última olhada para trás e foi.


17.06.2015
- 12:00 PM



Era impossível dormir por mais de cinco minutos sem que algum obstáculo no caminho fizesse com que o tanque todo tremesse e Adam acordasse, ele ainda estava morrendo de sono porque ficou responsável por dirigir durante a noite. O espaço dentro do veículo era bastante limitado, ao ponto de terem que se encolher para entrar em alguns lugares, mas ainda assim o garoto havia achado um lugar confortável o suficiente para tentar descansar. Eles estavam em território inimigo agora, acompanhados por mais dois tanques, sendo o deles o primeiro. O objetivo ali era simples: retomar uma base militar que havia sido dominada por rebeldes, e, como o governo não confiava nas autoridades do local, preferiu manda-los infiltrados.


18.06.2015
- 13:11 PM



Finalmente o garoto conseguira dormir tranquilamente por mais de 5 horas. Não sabia quanto tempo a missão iria durar e por isso, já estava se acostumando a chamar o veículo de lar. Mas sua paz não durou por muito tempo, já que, repentinamente, o veículo parou de modo brusco. O garoto – que finalmente achara um bom ângulo para descansar – foi arremessado cerca de meio metro para a frente, caindo de modo desjeitoso entre seus companheiros.
- Mas que diabos foi isso? – Disse o garoto, levantando-se.
- Olhe à frente e entenderá – respondeu Locke, absorto.
Adam se apoiou no que deu e inclinou seu corpo para frente, tentando olhar por entre algumas brechas do tanque. Cerca de cem metros adiante - talvez um pouco mais -, estavam reunidos vários homens que averiguavam cada veículo que passava – provavelmente já previam que o governo mandaria alguém para retomar o que os rebeldes haviam pego.
Os homens em si não eram o problema, e sim os seus equipamentos antitanque e seus tanques. E o pior, eles não conseguiriam passar despercebidos pois os tanques inimigos haviam sido pintados de branco, de modo que pudessem reconhecer um aliado ou inimigo.
O desespero ficava cada vez maior a medida que eles se aproximavam. Não poderiam simplesmente dar meia volta e ir embora porque seria suspeito, já era um milagre nenhum daqueles homens ter consigo um binóculo. Agora o garoto finalmente entendera, eles o haviam mandado em uma missão suicida.
- O que vamos fazer, sargento? – Disse o homem careca.
- A menos que alguém aqui seja o Chuck Norris e isso seja um filme de ação de 1970, eu não vejo muita saída – disse, em tom temeroso.
- Então é isso – murmurou o homem loiro. Eles estavam naquele país estranho há alguns dias e sequer sabiam o nome um do outro, foram convencidos que seria melhor assim, de modo que não criassem laços.
Os segundos seguintes pareceram se passar em câmera lenta. Adam sentou-se novamente, abraçando os joelhos e, pela primeira vez em toda sua vida, ele rezou. Em suas mãos havia uma pequena pedra roxa que ele acreditava trazer-lhe sorte. Eles agora estavam a menos de cinquenta metros da “barreira” e o clima dentro do veículo ficava mais pesado a cada segundo.
Adam estava tão desesperado que sequer notou que sua pedra havia mudado de cor. Na verdade, não só a pedra, mas o tanque havia adquirido um tom esbranquiçado e até mesmo os uniformes deles estavam de cores diferentes. Eles passaram sem nenhum problema pelos homens, mas antes que pudessem comemorar, o veículo voltou à sua cor natural, assim como os uniformes de todos ali dentro. Depois disso, Adam sentiu-se extremamente fraco e alguns segundos depois, o garoto apagou.


[...]

19.06.2015
- 17: 00 PM



- Você acha que ele ficará bem? – Disse uma voz meio rouca, parecia pertencer a um homem.
- Claro, todo bom Semideus desmaia após ficar sabendo de toda a verdade – retrucou um outro homem com ironia. O garoto reconhecera a voz, foi a mesma que ele ouvira no telefone mais cedo. Phil. – Além disso, agora falta pouco para chegarmos no acampamento.
- Como ele pode ter sobrevivido?
- Os corvos o protegeram. O garoto usou seu poder em uma quantidade grande o suficiente para quase matá-lo, e em troca, sua mãe deu-lhe sua benção. No celular havia um pequeno texto em que Locke relatou o que acontecera – respondeu Phil, abrindo a janela e jogando o celular fora. Eles pareciam estar em uma espécie de táxi – Uma verdadeira prole de Hécate.

poder usado:

Observação:

Ordem da história:
att [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] sa!
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Edward Astaroth Dom 28 Jun 2015, 19:56


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- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Deimos. Primeiramente por estar em duvida, mas logo após ao ver o pedido tocante do próprio Deimos, alegando que ele era o melhor pai do fórum, cedi. Sei que fui ludibriado, mas né.

- Perfil do Personagem< br>O jovem semideus asiático possui uma estatura média, seus cabelos por sua vez nunca possuem uma cor definida -atualmente está rosa claro-. Seu sorriso tipicamente quadrado molda muito bem seus lábios um pouco grossos. Enquanto o tom de pele do menino ganha destaque em seus olhos negros.
Ao contrário do que se é esperado dos demais filhos de Deimos ou Phobos, Jungtae é um garoto animado e brincalhão, quase nunca conseguindo por medo nas pessoas sem o auxílio de seus dons herdados, uma vez que possui naturalmente uma aura acolhedora, gentil e calorosa, mas não se engane. Park Jung Tae pode ser capaz de grandes feitos maléficos que jamais seriam esperados do mesmo.

- História do Personagem
Quem sou eu? Bem, nem mesmo eu consigo dizer. Digo, eu acabei de descobrir que toda minha vida e tudo o que eu conhecida como plena verdade não passava de uma névoa -literalmente-. Minha mãe acabara de se sacrificar em minha frente, deixando-me nas mãos de um maluco que tinha pernas de bezerro, vaca, ou qualquer outro mamífero de cascos. Ele dizia ser um fauno, o que quer que isso queira dizer. Bem, calma que tentarei te explicar o que aconteceu e desculpe-me pela letra borrada, mas estou em uma moto roubada enquanto tento escrever.
Começo... Hum... Vejamos. Eu nasci na Coréia do Sul. - O que o Deimos foi fazer lá? Nem eu sei, vai que ele nunca tinha conhecido o poder sedutor dos asiáticos. -. Logo depois que nasci, não se fez muito tempo para que minha mãe se tornasse adepta à loucura de ir para os Estados Unidos. As desculpas dela era que o índice de desenvolvimento e a qualidade de vida norte americana era melhor. Eu acreditei cegamente como sempre, claro. Nossa vida nunca fora conturbada, tirando a questão de adaptação entre as diferenças culturais, mas de resto, não parecia que eu era um semideus e talvez eu agradecesse se minha vida continuasse daquele jeito, mas claro que não continuaria tão simplista assim. Teve um dia, um dia não, teve O dia em que tudo mudou.
Bem, esse dia permanece um borrão em minha cabeça e deixou outros fatos da minha vida em um borrão também. O que eu me lembro são flashes de minha mãe sendo morta, uma mensagem não muito clara de meu pai, e que mais parecia o efeito colateral de uma mistura droga alucinógenas. Depois tudo ficara preto. Sim, preto. Só espero não ser um desses heróis que só fazem desmaiar durante todo o ato heroico. Quando tudo voltou ao "normal", eu estava rodeado de olhares curiosos que me enchiam de perguntas que eu não sabia a resposta. E foi assim que fracassadamente eu descobri que era um semideus.

i'll hold your hands, they're just like ice
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 118-ExStaff Dom 28 Jun 2015, 20:16


avaliação

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - Reprovado como filho de Hécate

Então, moço, pra ser sincero, até gostei da sua história. Ou do começo dela, pelo menos. Entendi o que você quis fazer no final, mas, cara, pensa comigo: você é nível um e nem sabe de seus poderes, não tem coerência você ter poder suficiente pra mudar a cor de um tanque e dos uniformes de quatro pessoas. Além disso, o que os outros homens que estavam no tanque pensariam? Sem contar que eles não iam ver "ah, o tanque é branco, deixa passar". Eles iriam entrar, ver quem estava dentro, etc e não iriam fazer isso em segundos.

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link] - Aprovado como filho de Deimos

Então, moço. Sua ficha, apesar de muito curta, foi boa. Percebi um ou dois erros em seu texto, mas nada de muito importante. Por isso, seja bem-vindo, filho. o/
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por 124-ExStaff Seg 29 Jun 2015, 01:33

Atualizado.
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Ficha de Reclamação

Mensagem por Luana Mackingtosh Ter 30 Jun 2015, 19:07

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Caso não queira ser um semideus, qual criatura mitológica deseja ser?

Apolo

▬ Cite suas principais características físicas e emocionais.
Olha, pode-se dizer que eu sou bastante inteligente, amorosa, brava (às vezes), alegre, animada, canto razoavelmente bem e sou até um pouco engraçada. Já a minha aparência, tenho cabelo loiro, olhos castanhos e altura... média.

▬ Diga-nos: por quê  quer ser filho de tal Deus - ou ser tal ser mitológico?
Não sei se isso faz muito sentido, mas sempre me identifiquei com Apolo. Sou super de bem com a vida, adoro tocar instrumentos (piano, principalmente) e fico cantarolando o dia inteiro. Algumas pessoas dizem que eu tenho uma boa voz para cantar, mas para mim tanto faz, contanto que eu esteja feliz.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

  - Mãe, eu já disse que não! - gritei com ela.
   - Mas sua voz é tão doce, qual é o problema de mostrá-la para os outros?
   - Esse não é o problema! Eu até cantaria... se a Beatriz não fosse minha dupla!
   Beatriz era minha ridícula meia-irmã. Filha do meu padrasto, nasceu três meses antes de eu completar um ano, ou seja, assim que nasci, minha mãe ficou grávida de novo. Nunca conheci meu pai, só ouvia histórias contadas pelos meus avós, já que não podia mencioná-lo na minha casa. Falavam sobre um homem lindo e bronzeado o qual mamãe se apaixonara em um verão. Namoraram por alguns meses, até o dia no qual ele foi embora. Um tempo depois, meu avô e minha avó descobriram que sua filha havia engravidado. Sempre quando contam essa história, chego à conclusão de que meu pai era um aproveitador, mas vovó sempre nega e conta sobre seu cavalheirismo. Bobagem, penso. Se ele fosse mesmo essa maravilha, estaria aqui conosco e eu não teria de aturar aquela idiota. Nem estaria tendo essa discussão.
   Por falar em discussão, a razão de estarmos brigando era por uma simples apresentação de escola. Pois é, ridículo. O fato é que minha mãe havia embestado em sua cabeça que eu precisava me apresentar com minha querida irmã. "Nem morta!" - eu pensava. Ela era mais desafinada que uma vaca, se ela já não era uma. Para piorar, se achava a melhor cantora do mundo e quase sempre discutíamos sobre isso. Meu padrasto elogiava cada nota, da primeira até a última oitava, e sempre ficava de seu lado. Típico. Minha mãe não tinha um "lado" específico, mas nunca admitiu o quanto desafinada ela era. Beatriz me odiava, assim como o contrário. Não sei o que tinha entrado na cabeça dela de me querer na sua apresentaçãozinha.  Mas não bastava discordar. Nós precisávamos passar por aquilo.
   - Filha, não custa nada! Você só precisa cantar! - minha mãe retrucava
   - Exatamente, eu preciso cantar com ela!
   - Respeite sua irmã!
   - Meia irmã - corrigi-a -, eu não sou filha daquele idiota!
   - Desde quando você virou tão mal-educada? - ela começou a ficar vermelha de raiva.
   - JÁ CHEGA! - uma voz masculina ecoou no apartamento
   Meu padrasto havia chegado do trabalho. Droga, ele me ouviu. O barulho de seus passos era forte, como se estivesse tentando quebrar o chão. Assim que olhei para seu rosto, vi um homem irritado, com cara de mau, me encarando. Mas eu não me intimidaria tão facilmente.
   - Olha, o homem que mete o nariz no assunto dos outros chegou. Sabe, é muito feio ficar ouvindo atrás da porta. - ele não respondeu, então prossegui - Bem, acho que todos me entenderam. Se tiverem um problema de interpretação, resolvam vocês mesmos. Vou pro meu quarto.
   Corri antes de qualquer um deles dizer alguma coisa e fechei a porta do cômodo. Minha vida era horrorosa, e eu culpava meu pai por isso. Eu tinha várias boas qualidades, mas não podia praticá-las ou mostrá-las. Nunca tive aulas de instrumento, apesar de uma vez aos sete anos ter tocado o Minueto, de Bach, só olhando para a partitura. Nunca nadei, apesar de ter fortes tendências para o esporte. Nunca tive aulas de dança, apesar de dançar muito bem para alguém sem experiência. Contudo, minha querida irmãzinha fazia tudo isso. Depois de uma hora, meu padrasto abriu a porta do quarto. Alguma coisa estava diferente nele, não sabia dizer bem o quê.
   - Onde está minha mãe? - perguntei.
   - No mercado. - respondeu. Sua voz estava mais grossa do que de costume. Seu olhar estava tão obscuro que me deu um calafrio. Ele começou a se mover na minha direção.
   - Ah, tá bem... - ele começou a avançar e eu fui indo para trás. Me encostei na parede. É, alguma coisa estava muito estranha.
   Seus olhos agora estavam de cores diferentes. Algo começou a se formar atrás dele. Era uma... Cauda? Eu não tinha tanta certeza. Meu padrasto sorriu para mim. Seus dentes eram afiados como as presas de um animal. Engoli em seco e me belisquei. Não, aquilo não era um sonho. Ele abriu a boca e uma voz trovejante saiu.
   - Sabe, foi muito difícil aturar vocês duas. Acho que eu merecia um prêmio, não?
   - Quem é você?
   - Quem sou eu? - ele riu - Ora, sou um manticore, é claro!
   Já estava prestes a dizer que aquilo não fazia sentido, quando vi Beatriz chegar no quarto.
   - Beatriz, pode dizer pro seu pai tomar um remédio? Ele não está fazendo o menor sentido!
   A garota riu. Foi quando notei algo diferente em seu corpo. Uma de suas pernas estava extremamente peluda. A outra, parecia feita de ouro. Seus dentes caninos agora pareciam de vampiros. Foi a vez dela falar:
   - Meu pai? Por favor! Você vai mesmo comparar uma empousa com um manticore? Eu não tenho esse corpo de leão!
   Antes de perguntar o que ela estava falando, vi pela primeira vez meu padrasto em forma real: seu rosto continuava o mesmo, mas no lugar do corpo humano, havia, realmente, um corpo de leão, além de uma cauda cheia de espinhos. Eu estava apavorada:
   - Por que vocês me querem?
   - Ah, não se preocupe, irmãzinha! - Beatriz falou - Você não é prioridade! Só o nosso prêmio merecido por conseguir usar a névoa tão bem!
   - Hmm, eu adoro semideuses assustados!
   Eu gritei e eles pularam em cima de mim. De algum modo, consegui me abaixar tão rápido que os dois bateram de cara na parede. Saí correndo, os monstros logo no meu encalço. Peguei a primeira coisa que vi pela minha frente: um vaso de ouro dado pela minha avó. Joguei na cabeça do meu padrasto, que, quando atingida, começou a deixar escorrer um líquido de cor estranha. Senti sua raiva.
   - Semideusa idiota! Você irá pagar! - e se avançou em mim.
   O impacto foi forte. Caí de costas no chão com o monstro em cima de mim. Beatriz resolveu aproveitar a confusão e segurou meus pulsos com tamanha força que gritei de dor. Sabia que não teria escapatória. Então, algo, ou alguém, aconteceu. Tudo o que vi foi um estraçalhar de vidro da janela e uma espada. Senti minha "irmã me soltar e ir em direção à coisa que acabara de entrar. O manticore também saiu de cima de mim. Tentei me levantar mas não consegui, pois senti uma forte dor na minha perna. Consegui olhá-la e vi um espinho encravado. Lágrimas escorriam dos meus olhos enquanto eu ouvia os gemidos de meu padrasto. Parecia uma luta feia, mas não conseguia ver. Meus olhos se fechavam lentamente. De repente, não ouvi mais nada, e uma pessoa, provavelmente a mesma que havia entrado pela janela, me encarava. Me esforçando para ficar acordada, percebi que era uma mulher. Ela tinha cabelos loiros e o rosto preocupado. Antes de fechar os olhos, a reconheci. Minha mãe.
                                                              .         .       .           .         .        .         .        .         .           .       .         .         .       .    .
   Acordei com uma luz indo no meu rosto. Eu estava em uma cama, não a minha, mas uma maca. Levei um tempo para me levantar. Olhei ao meu redor. Eu estava numa enfermaria, isso eu podia dizer. Agora, como, não fazia ideia. Olhei para o fim da cama e encontrei um menino. Bom, pelo menos parte dele era um. Suas pernas eram peludas e, no lugar de seus pés, haviam cascos. A primeira coisa que lembrei foi do meu padrasto e de Beatriz me atacando, então me encolhi. Ele, ao sentir eu me mexer, olhou para mim e sorriu, dizendo:
   - Calma, eu não vou te machucar.
   - Como posso ter certeza? - perguntei, ainda tremendo.
   - Quem sabe porque eu cuidei de você essa semana? - ele disse, calmo, como se já estivesse acostumado.
   - Essa semana? Eu fiquei desacordada por tanto tempo?
   Ele assentiu. Massageei minhas têmporas e, depois de uma breve pausa, perguntei:
   - E a minha mãe? Como ela está?
   Ele coçou a cabeça, confuso.
   - Sua mãe?
   - É, ela me salvou daquelas coisas. E pelo jeito depois me trouxe para um hospital, não foi?
   Ele pensou um pouco, depois disse:
   - Ah, claro! Aquela mulher que te trouxe é sua mãe! Bom, ela entregou você aqui e a única coisa que disse foi para dar isso a você.
   Ele apontou para o lado da minha cama. Virei minha cabeça e vi uma espada do lado da cama. A mesma espada que ela havia usado para brigar com meu padrasto e Beatriz.
   - E ela simplesmente me deixou aqui? - perguntei, confusa - E que lugar é esse?
   - Achei que você nunca ia perguntar! - o menino riu - Bem-vinda ao Acampamento Meio-Sangue, lugar perfeito para semideuses passarem o tempo, aprendendo a lutar, descobrindo quem é seu pai divino,...
   - Espera aí - eu o interrompi -, semideuses? Lutar? Pai divino? O que é isso?
   Ele suspirou e sentou na cama.
   - Você alguma vez leu ou estudou mitologia grega?
   - Sim - respondi com firmeza
   - Muito bem. Então já sabe que quando os deuses desciam para a terra e tinham filhos com mortais, esses se chamavam de semideuses, certo? Bom, e se essas histórias fossem reais? E se monstros e criaturas mitológicas realmente existissem? E se os deuses existissem?
   - O que você está querendo dizer?
   - Quero dizer - ele concluiu - que essas histórias são reais, e você, Luana Mackingtosh, é uma semideusa.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Seymour Crossroad Ter 30 Jun 2015, 23:05

- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?
Hécate, pois é uma deusa que me interessa muito, todos os seus aspectos, características e poderes. Eu também amo magia e ocultismo, sei muito sobre assuntos como Vodu, etc...

- Perfil do Personagem
Características Físicas: Seymour é um garoto de baixa estatura, cabelos escuros lisos e pele clara. Seus olhos são de um negro peculiar, que aos olhos de outras pessoas pode se tornar roxo.

Características Psicológicas: É um rapaz bem peculiar, quase sempre prefere ficar sozinho, mas é um garoto bondoso que ama animais, de preferência cães, sapos, cavalos e serpentes. Com quem é mais íntimo ele sempre sorri mesmo quando está passando por problemas, não gosta de preocupar os amigos e sabe guardar segredos como ninguém, não conta segredos de amigos nem sob pressão. Seymour é homossexual, mas não demonstra nem compartilha isso com qualquer um

- História do Personagem
Seymour sempre gostou de magias e coisas ocultas, encruzilhadas, cemitérios e a própria Noite. Um dia um de seus colegas de classe deu um tapa em sua cabeça e saiu correndo, o garoto olhou com raiva para o colega e disse: "Tomara que ele caia" e o garoto escorregou em uma poça de água e caiu de barriga no chão, ficando seriamente ferido.
Seymour se sentiu culpado pelo colega que se feriu, voltou para casa em choque. Mas o pior ainda estava por vir. Ele chegou e viu que se pai tinha sido morto por uma espécie de ogro com apenas um olho... Um ciclope.
Seymour ficou horrorizado com a cena, tanto por ver seu pai morto pelo mesmo, tanto por saber que tais criaturas mitológicas existem de verdade, mas sem poder pensar muito saiu correndo, até se deparar com um dos seus colegas de classe, Arnold, que se dizia um sátiro que o levaria para um local seguro. Seymour então seguiu seu colega, que explicou no meio do caminho que ele era de descendência divina e que sua mãe divina o reclamaria no Acampamento Meio-Sangue.
Seymour ficou confuso, mas não deixou de ficar triste e horrorizado com tudo que aconteceu... Só queria poder saber um feitiço para voltar no tempo e dar Adeus ao seu pai... Ou um feitiço para reviver os mortos, mas isso era impossível... Será?
Seymour Crossroad
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Logan Montecarlo Qua 01 Jul 2015, 02:05

Luana Mackingtosh, reclamada como filha de Apolo.
Oi, tudo bem?
Então, você narra bem e tem ideias boas, além de um bom senso de coerência. Ademais, a sua coesão entre os pensamentos do texto é muito boa, ligando os elementos de forma que a leitura fluísse.
A única crítica que eu poderia fazer a você é o... hm... clima de leitura, eu diria. Acho que você consegue mais do que isso, entende? Tudo bem, só vi esse post seu, mas acho que você tem uma tendência a ficar meio tímida enquanto escreve, sendo que provavelmente seu potencial é muito maior.
Uma dica que eu te daria nas próximas narrações: arrisque um pouco mais, saia da sua zona de conforto e ouse durante seus textos. Garanto que eles vão ficar mais interessantes do que já são, te dando a possibilidade de ser uma grande postadora no fórum.




Seymour Crossroad, não reclamado.
Opa, beleza?
Então, cara, você tem ideias boas. Em si, a história - apesar de não ser extraordinariamente criativa - tem um enredo bom e interessante, mas a forma como você descreveu os eventos definitivamente deixou a desejar.
Acho que você mais citou os acontecimentos do que de fato narrou, entende?
Uma coisa é falar "seu pai havia sido morto por um ogro de um olho só", que é o citar, e outra coisa - o narrar, que é tão elogiado - é "ele entrou em casa, os móveis jogados pelo chão e marcas de batalha pelas paredes. Gotas de um tom vermelho-escuro pontilhavam o piso - vermelho-escuro esse que escorria numa poça da cozinha. Seymour pisou sobre a poça e...
e...
e encontrou seu pai, o homem que tanto amava, aquele que cuidara de si durante toda uma vida, que o levara para seu primeiro campeonato de natação, que...
e encontrou seu pai, morto."
Entendeu?
Tente se imaginar dentro da cena. Tipo, levanta do computador e vai até a cozinha. Aí conta pra alguém como foi isso: "ah, andei até a cozinha". Agora levanta do computador e vai até a cozinha, e narra isso pra alguém: "bom, eu tava com fome, então decidi levantar do computador e ir até a cozinha, ver se tinha um lanche ou coisa assim pra eu comer. Tirei o laptop de cima dos joelhos, joguei a manta que eu usava desde os meus cinco anos para o lado e calcei pantufas antes de sair do quarto."
Viu como já tem vários detalhes?
Antes de escrever sua história, eu te recomendo a imaginar e visualizar bem a cena na sua cabeça. Pensa em tudo, o clima, como você tava, como as pessoas ao seu redor pareciam estar. Tem algo que te chama atenção? No que esse algo é importante pra cena? Quem são os personagens dessa cena?
Espero que você tente de novo, cara, porque - sinceramente - seu enredo não é ruim. Tente aprimorá-lo, colocando um pouco mais de criatividade e narração nele.



Atualizada!


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Bruce D.Trevor Qua 01 Jul 2015, 13:06



- Por qual deus deseja ser reclamado/ qual criatura deseja ser e por quê?

Quero ser reclamado por Apolo, Deus do Sol. Assim como em outros foruns, sempre preferi ser seu filho. Gosto de usar arco e flecha em batalhas, do poder solar que ele dispõe aos seus filhos, assim como o poder da cura e sobre o fogo. Apolo é o Deus que mais gosto por essas simples caracteristicas.

- Perfil do Personagem (Características Físicas e Características Psicológicas - preferencialmente separadas)

Características Psicológicas

Uma pessoa completamente simpática, que fala com todos por onde passa. Reservado, não gosta de falar muito sobre sua vida pessoal para qualquer pessoa que apareça em sua frente. Sério quando está só ou em casos que necessitariam tal postura. Se torna mais bem humorado quando se encontra entre companheiros conhecidos a um certo tempo e que tenha afinidade. Além de certas características que somente algumas pessoas em especial tem chance de ver. Sua paciência é extrema. Mas não se engane, pois irritado ele se torna incontrolável por alguns segundos até se acalmar novamente.

Características Físicas  

Ele puxou mais o lado de sua mãe. Cabelos pretos, lisos, curtos, com um tom de pele mais clara do que a de seu pai. Seus olhos possuem um tom bem escuro, quase totalmente negro. Possui 1,60 de altura e um peso de 60 kg.

- História do Personagem

-BRUCE. Acorda meu filho, está quase na hora do almoço. Estava deitado, ainda sonolento, procurando forças para levantar da cama macia e robusta que tomava conta de quase todo o meu minusculo quarto. Era sábado, meu corpo cansado do ritmo da semana inteira não queria levantar, situação que acontecia todos os dias, mas por ser final de samana parecia pior. O grito de minha mãe, por sua vez, foi o bastante para me convenser, pois em um pulo saia da cama. Estava quase na hora do almoço, coisa que eu não evitava, o fato de sentir o ótimo aroma da comida vinda da cozinha já fora o bastante para me despertar. Ela, uma ótima cozinheira e que adorava variar na cozinha, fazia de mim seu crítico gastronomico. -Já acordei mãe, vou descer em alguns instantes. Primeiramente fui até meu banheiro, um local pequeno, ordenado com azulejos pretos na parede e pisos da mesma cor mas com figuras diferentes no chão, que fazia parte do meu quarto. A pesar deu ser um garoto de 18 anos não era bagunçado, conseguia organiza-lo para que não ficasse uma tremenda bagunça.

Chegando até a cozinha avistei minha mãe, estava em pé, parada, de frente para o fogão de quatro bocas prateado, com um sorriso em seu rosto enquanto cantarolava. -Bom dia mãe. Pelo cheiro teremos uma ótima refeição hoje né? Sorridente, se virou para mim e acenou positivamente com sua cabeça. Sua voz doce, reconfortante logo foi ouvida dizendo algumas poucas palavras. -Ahhhh, sim, com certeza. Hoje teremos uma ótima surpresa. Surpresa? De que tipo? Era mesmo um dia especial ou ela só estava brincando comigo? Fiquei curioso, queria saber o que estava aprontando dessa vez. -Do que se trata mãe? Posso saber? Mais uma vez acenou sua cabeça, mas dessa vez negativamente, ainda com seu lindo sorriso no rosto. Radiante, diferente dos demais dias, percebi que deveria ser um bom sinal. -Não. Se eu te contasse não seria mais surpresa, não acha? Estava brincando, me deixaria mesmo na curiosidade? Insisti um pouco mais, estava explodindo de curiosidade. -Que isso mãe, não faz isso não, me conta vai. Não adiantava, não diria nada para mim, nem sob tortura, muito menos com suborno. A única coisa que eu poderia fazer era esperar.

Comemos uma deliciosa macarronada com um molho especial que minha mãe tinha feito. -Ei mãe, o que a senhora colocou no molho? Está muito bom. Tentei descobrir o que era, mas ela não quis me dizer, como sempre era segredo da família e somente saberia quando fosse o dia certo, o que não era o caso. -É uma receita da sua avó, ela mesma que inventou, mas só vou te ensinar no tempo certo, ainda não está na hora, você tem que treinar um pouco mais. Sempre com seu sorriso no rosto, alegre, mas as vezes meio triste, sentia que lhe faltava algo , provavelmente a ausência do meu pai a entristecia. Nunca soube o porque do meu pai ter sumido, ela nunca chegou a tocar nesse assunto, mas me contava como ele era. Um homem loiro, bastante bronzeado, parecia que sempre estava na praia pegando ondas, o que explicaria seu tom de pele, e olhos fumegantes, de um azul vivido e brilhante,  além de um belo sorriso. Dizia ela que o meu se parecia muito com o dele. Amoroso, gentil, delicado e bastante compreensivo, o que a fez se apaixonar a primeira vista. Ele se apaixonou por ela porque mesmo tendo gostado dele de primeira, não se deixou envolver só por sua beleza física. Meu pai teve que mostrar algo a mais para que ela se deixasse levar pelos seus sentimentos, foi aí que entrou seu lado romântico. Começaram a namorar, levando alguns meses até ela engravidar, foi quando ele teve que ir embora, mas antes contando tudo sobre sua verdadeira identidade. Não entendi muito essa parte, o que ele seria? O que ela queria dizer com sua real identidade? Sempre me perguntava sobre isso, ficava até mesmo imaginando coisas malucas como, será que ele é um espião, ou trabalha para CIA, ou coisa do tipo? Eu sei, era doideira demais, mas minha mente era criativa até demais.

O almoço terminou e como sempre a louça ficou para mim lavar, eu sempre ficava com a tarefa mais chata, eu só gostava mesmo de comer, não de limpar toda a sujeira, ainda mais porque minha mãe tinha feito uma bagunça generalizada na cozinha, parecia um campo de guerra ou uma área de desastre ambiental. Enquanto isso ela ficava assistindo sua televisão, com uma expressão de quem esperava alguma coisa. Levei algum tempo, mas finalmente estava terminando de lavar tudo. A campainha tocou assim de repente. Talvez fosse a tal surpresa que ela disse chegando. O que seria? Um bolo, um salgado, alguma visita ou um presente para mim? Bem, não era meu aniversário,  mas eu esperava que fosse uma dessas opções.

Terminava com a arrumação da cozinha, me sentia meio cansado, tinha muita coisa bagunça da mesmo, quando ouvi uma voz masculina vindo da sala de estar. Não, não pode ser, será que a surpresa é essa mesma, minha mãe está namorando? Fiquei curioso, surpreso, mas também preocupado, não conseguia pensar no fato da minha mãe estar namorando, era estranho pensar nisso, talvez fosse somente um amigo dela que gostaria de me conhecer, quem sabe ele estava de olho nela, mas antes queria me agradar para ela se sentir mais feliz? Não soube o que pensar naquele momento. O choque foi ainda maior quando entrei na sala e vi o homem ali parado, de costas para a cozinha, não percebendo minha aproximação. Loiro, bronzeado, com um tom de voz educado e gentil, bastante íntimo da minha mãe. O que estava acontecendo? Minha mãe logo percebeu minha chegada, e me mirou rapidamente. Em sua face havia um enorme sorriso, em seus olhos lágrimas escorriam, ela estava chorando de felicidade? Mas o que estava acontecendo? Ao pereceber que ela olhava para outro lugar se virou, dando de cara comigo. Seus olhos, azuis e vividos, como... Como o do meu pai. Espera, não poderia ser. -Ora ora, como o garoto cresceu. Bruce, venha cá meu filho, me dê um abraço. Entrava em estado de choque, não sabia o que fazer, como reagir, o que falar, não conseguia nem sair do lugar, se ele não viesse até mim me dando um abraço ficaríamos ali parado durante um bom tempo. -Pa... pai? Foi difícil, mas poucas palavras saíram da minha boca com dificuldade. Olhando para mim sorriu, estava alegre em me ver pela primeira vez. -Ahh, então o garoto fala. Desculpa meu filho te pegar assim de surpresa, pensei que sua mãe tinha lhe avisado sobre minha chegada. Ele olhava para ela e a via sorrindo. -Droga, esqueci que ela gosta de segredos, tinha que ter mandado uma carta para você e para ela, assim ela não teria como fazer isso. Hsushsush. Me segurava para não chorar, eu esperava po aquele momento em toda minha vida, e agora ele estava acontecendo de verdade.

Curioso, perguntei sobre o motivo da visita, o porque dele ter ficado um bom tempo sem aparecer e outras coisas mais. -Vamos com calma meu filho, no momento o mais importante agora é te levar para o acampamento meio sangue, onde Quiron lhe aguarda, já o avisei de sua ida. Mas ham? Do que ele estava falando? Quiron, acampamento meio sangue, o que era tudo isso? Estava confuso. -Pela sua cara sua mãe não contou sobre isso também. Querida, tem que começar a falar mais coisas para ele, é importante, você sabe que ele corre riscos por ser meu filho. Aquela conversa estava estranha, seria ele um mafioso ou um agente do governo como eu imaginava, e que esse tal de acampamento fosse algum tipo de campo secreto super seguro para os filhos de agentes? -Pai, você está falando do que? O que é acampamento meio sangue, quem é Quiron? Ele sorriu, vendo o quanto desinformado eu estava. -Meu filho escute bem, vim aqui para te levar diretamente para o acampamento. Meio sangue significa semi deuses. Filhos de humanos com Deuses. Eu sou Apolo, sua mãe pelo visto não te contou isso, você corre graves riscos assim como ela se continuar com você. Deve ir para lá imediatamente, será mais um campo de treinamento,  onde você aprenderá a se defender das inúmeras criaturas mágicas que existem pelo mundo a fora.

Após horas e horas de muito choro por parte de minha mãe, que pega de surpresa não quis me deixar partir, pude sair de casa. Do lado de fora da casa havia algo inesperado estacionado. Um Mustang vermelho sangue aparentemente em chamas estava a minha espera. Meu pai seguiu na frente sorrindo, vendo minha expressão assustada e ao mesmo tempo deslumbrada com tal automóvel. -Venha Bruce, entre no carro, sei que você gostou. Antes do último passo para fora veio o até breve, entre mim e minha mãe. Prometi escrever e ligar sempre, avisando sobre meu estado. Minhas pernas se movimentavam automaticamente seguindo em frente. Minha vontade de entrar naquele carro era tamanha que não tive como me segurar. Levava roupas, alguns cadernos e coisas a mais em minha mochila, minha mãe exagerada como sempre quase me fez levar todo o meu quarto, possivelmente se não estivesse em grande risco eu teria levado mesmo. A curta viagem me levou até o acampamento, onde minha jornada realmente se iniciaria.


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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Franklin L. Kaplan Qua 01 Jul 2015, 15:07


Ficha de Reclamação



Por qual deus deseja ser reclamado: Perséfone, deusa da flores e rainha do submundo.
Perfil do personagem:
[Físico]
Estatura média, cabelos ruivos, olhos azuis vivos, corpo um pouco largo e músculos bem delineados. Assim como seu pai, possui poucas sardas espalhadas pela maçã do rosto.
[Psicológico]
É tímido e educado, sempre é retratado como solitário já que não possui amigos e passa a maior parte do tempo em casa, cuidando do seu mini jardim. É calmo e bondoso, dificilmente se irritando com algo.
Por que quer ser filho de tal deus: Não tinha ideia no começo de quem seria, mas ai vendo os poderes e presente de reclamação decidi que seria Perséfone. Criando toda a história da personagem em cima dela.
História da Personagem:

31/05/1997 | New York | Edf. Bushman | 23h40m PM

A única movimentação lá fora era da chuva que caía fortemente. O homem de cabelos ruivos e sardas no rosto estava sentado em sua poltrona de frente a televisão, mas sua atenção era voltada para o livro que se encontrava em suas mãos. O homem estava tão focado em seu livro que nem percebeu quando bateram em sua porta. Todas as janelas da ampla sala estavam fechadas, entretanto abriram-se inesperadamente quando bateram pela segunda vez, desta vez, conseguindo tirar o ruivo de seu mundo da leitura.

Num susto ele se levantou, deixando o livro na mesinha de lado. Ele não estava muito longe da porta, mas antes de se dirigir até ela, correu até as janelas para fecha-las, ele não queria sua sala molhada. Fechou rapidamente e as batidas na porta voltaram, desta vez mais fortes. Ele caminhou até ela e olhou pelo olho mágico. Nada que pudesse ser visto através dele. O homem então abriu a porta devagar, colocando apenas um olho por entre a abertura da porta.

- Santo Deus!

Foi a única coisa que ele conseguiu falar ao ver a cena do lado de fora. Parado em sua porta havia um pequeno bebê em uma cesta branca. O bebê dormia tranquilamente. Em cima dele havia uma rosa roxa, que tinha um brilho bastante vivo, ao lado dela havia uma carta lacrada, estava escrita uma letra perfeita onde se lia o nome do dono do apartamento: Robert Kaplan.

Não foi preciso nenhuma explicação para o homem saber do que se tratava aquilo. Ainda perplexo, ele demorou um tempo olhando para a cesta até ‘acordar’ e pegá-la, fechando a porta assim que levava o seu presente para dentro.


Dias atuais | New York | Edf. Bushman | 08h00m AM

Ainda estava escuro no quarto quando o despertador tocou. Apenas estiquei o braço para ora da coberta e apertei o botão para parar com aquele barulho ensurdecedor. Passei um tempo revirando na cama até tomar coragem e me levantar, primeiramente ficando sentado na borda da cama. Não demorei muito até ir de encontro a janela, abrindo-a após abrir a cortina, permitindo a entrada do sol no ambiente. Na cômoda ao lado da janela havia um vaso branco comprido com uma rosa roxa, passei meus dedos por entre ela e saí para fazer minhas coisas.

Segundo meu pai, aquela rosa fora deixada pela minha mãe antes de morrer. O mais intrigante é que depois de tantos anos, ela sempre continua do mesmo jeito, intacta e radiante.

Antes de qualquer coisa, caminhei até a varanda, onde havia um pequeno canteiro com três espécies distintas de flores. Peguei o regador em um canto e reguei um pouco em cada uma delas.

- Bom dia! Hoje tenho que ir tirar umas fotos, não vou poder ficar com vocês. Mas não chorem, mais tarde eu volto. – Acabava de regá-las e já ia voltando para dentro do apartamento quando virei o rosto, falei em direção as flores. – Ah! Se comportem!

É, hoje ia ser um pouco cansativo. Meu pai era dono de uma empresa que vendia relógios e hoje era o dia das fotos de divulgação do catálogo do novo relógio. Sim, eu era um dos modelos que apareciam no catalogo, era uma forma de ajudar meu pai, já que eu também recebia para isso.

Tomei um banho rápido e preparei uns ovos mexidos para comer com torrada. Estava vestindo uma calça jeans preta, camisa branca e tênis bege. Assim que acabei de comer, escovei os dentes e sai de casa, trancando a porta ao passar. Eu não gostava muito  de pegar ônibus, então sempre andava com a minha bicicleta que ficava guardada no estacionamento do prédio.

O trabalho do meu pai não ficava muito longe de casa, então não precisei pedalar muito até chegar lá. Deixei a bicicleta com Joseph, o segurança da entrada, pois ele entregaria a alguém para guardá-la. Eu conhecia todo mundo ali, afinal, desde pequeno que frequentava aquele lugar. Cumprimentei a todos que encontrava no caminho até o elevador, onde entrei aliviado por estar sozinho, eu não gostava muito de conversar com as pessoas dali, sempre vinham com o papo de: “Como você cresceu!”, “É a cara do seu pai!”

Antes de chegar no décimo andar as luzes do elevador piscaram por um instante ao mesmo tempo em que o elevador parou por uns segundos. Apertei algumas vezes o botão do 10º andar e ele voltou a se movimentar. Aquilo tinha sido estranho, mas mais estranho ainda era o que vinha pela frente. No lugar da srª Harley, a secretária do meu pai, estava uma mulher mais nova, loira de cabelos cacheados que sorriu a me ver saindo do elevador.

- Finalmente! Estava ansiosa para conhecê-lo Sr. Kaplan.

Sua voz era fina e chegava a ser irritante. Mas apenas sorri meio sem jeito e apertei sua mão quando esticou para mim. Ela era fria, então não demorei muito a segurando.

- Ah... Oi. Meu pai está? – Falei em um tom não muito alto.

- Sim, mas ele está em uma reunião, por que não se senta enquanto espera? – Ela falava enquanto apontava para o sofá preto – Deseja alguma coisa?

Aquele sorriso estampado no rosto dela era de dar medo. Apenas neguei balançando a cabeça e me dirigi até o sofá. Peguei uma das revistas e comecei a folheá-la, mas na verdade eu não estava lendo, era apenas para disfarçar da secretaria nova que não parava de me encarar sorrindo. Passaram-se alguns minutos até que meu pai saísse da sala de reunião com um velho. Levantei-me assim que ouvi sua voz e andei em sua direção, me aproximando no momento em que ele se despedia do velho.

- Frank! Bem na hora! Pelo visto já conheceu Madeline! – Ele falo sorrindo na direção da secretária – Deixe-me pegar minhas coisas que já descemos e vamos para o estúdio. – Ele virou-se para a loira – Madeline finalize as coisas que tiver que fazer, pois você irá conosco, quero que conheça a rotina.

Ela pareceu sorrir ainda mais, mostrando seus caninos afiados. Ótimo, agora não ia poder perguntar sobre a Srª Harley por que a Miss Sorriso ia estar ao nosso lado. Continuei na recepção esperando meu pai finalizar tudo para irmos. Eu não gostava daquela mulher e tive a certeza quando entramos no elevador. Só havia nós três e o clima não era muito agradável. Meu pai não parava de falar em como ele tinha eito um bom negócio com o velho da reunião, já sua secretária, bem, a cada andar que descíamos ela ia ficando mais inquieta.

Eu tive a certeza que algo estava rastejando pelos meus pés e quando olhei para baixo de fato havia: uma cauda de serpente que mexia quase me envolvendo. A cauda vinha da secretária que já não possuía mais corpo, metade dele havia sido tomado pela cauda. A outra metade? Bem, eu não sei, pois quando tentei olha uma voz feminina na minha mente disse:

“ – Não Olhe! Apenas corra!”

Voltei minha cabeça para baixo me forçando a não olhar para ela. Provavelmente meu pai havia feito alguma pergunta, pois ela abriu a boca para responder em sua voz aguda.

- S-s-sim, s-s-senhor-r!

Um arrepio percorreu minha espinha. Segurei no braço do meu pai e puxando-o com um pouco de força. O que o fez olhar para baixo e provavelmente perceber o que estava em nossos pés, pois assim que voltou a cabeça para cima se calou e ficou olhando para frente. Sua mão suava frio e eu senti quando ele segurou a minha. Assim que chegamos ao térreo e o elevador se abriu, não precisou só uma palavra, nós dois começamos a correr para fora do prédio. A monstrenga vinha atrás gritando.

- Hahahaha, não podem fugir-r-r!

As outras pessoas da recepção do prédio pareciam calmas, apenas olhavam para a gente com cara de assustados. Será que era tudo imaginação nossa? Continuamos correndo até atravessar a avenida de frente do prédio. Eu sabia que ela continuava atrás da gente pois era fácil ouvi-la se rastejando. Mas antes que pudéssemos terminar de atravessar a avenida, ouvimos um “BOOM” e logo nos viramos para ver o que era. No ar, um pé se espalhava e já se afastando, um caminhão todo empoeirado corria em alta velocidade. Já não havia mais vestígio de secretária ou de cobra gigante. Olhei abismado para o meu pai e gritei meio ofegante.

- O QUE DIABOS FOI ISSO?

Ele me encarou também assustado, mas ao mesmo tempo aliviado. Puxou-me pelo braço e me abraçou fortemente, enquanto me tocava todo para ter certeza que eu estava ali. Após um tempo sem explicação naquele abraço, ele me afastou e falou sério, de uma forma que eu nunca tinha visto falar.

- Precisamos conversar. – Ele engoliu seco. – É sobre a sua mãe.

E esse foi o meu ultimo dia como normal, quer dizer, na verdade o último foi o dia anterior, esse foi o meu primeiro como semideus. O dia em que se cancelou toda a programação para poder ir para casa saber de toda a verdade sobre a minha mãe, sobre o que eu era e sobre a carta que ela havia deixado quando me entregou ao meu pai.



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