Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
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Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Relembrando a primeira mensagem :
Cortando boa parte do Acampamento Meio-Sangue, um córrego límpido se esconde. A água, normalmente, é gélida, o que desencoraja muitos à nadar no mesmo. O ponto de maior encontro dos campistas é próximo ao Punho de Zeus - mesmo que todos saibam do perigo que existe dentro da Floresta, muitos gostam da ideia de se arriscarem dentro do mesmo -, embora haja muitos mais; isso só depende de quem o visita.
Uma parte da extensão do Rio é usado para a prática de Canoagem; também é deste local que é retirada a água para os Estábulos e irrigação dos Campos de Morango.
Uma parte da extensão do Rio é usado para a prática de Canoagem; também é deste local que é retirada a água para os Estábulos e irrigação dos Campos de Morango.
072-ExStaff
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
THE BLACK HOUND
HOLLY SMOKE
Ficou contente ao constatar a hesitação no rosto de Lilian Esmé. Gostava de fazer as pessoas se questionarem. Ele próprio tinha pensamentos como esse com frequência. O mundo era feito disso. Controvérsias. Pontos de vista. Seu dever como ser humano era não se manter fechado quanto às suas opiniões. Nunca se sabia o dia de amanhã. Mas o comentário sobre o seu jeito o surpreendeu.
Riu. Havia tempos em que não ria verdadeiramente, não dessa maneira. Geralmente seus risos eram curtos e não muito felizes. Dessa vez seus olhos lacrimejaram, talvez pelo fato de ter se engasgado com a fumaça diante da reação inesperada. Tossiu, ainda sentindo o corpo sacudir.
- Jeitão do mal? – questionou, agora recomposto. Tinha ciência que sua aparência não era das mais apresentáveis. Sua altura poderia ser intimidante, apesar de não exagerada. A magreza forte de seu corpo também corroborava para o sentimento. Seus cabelos eram uma bagunça e as olheiras escuras, somadas à sua constante carranca de poucos amigos, costumavam incorrer nesse tipo de interpretação – não se preocupe. Eu não mordo, de verdade.
Tentou manter o sorriso que decorrera de sua risada. Mas estes escapavam de seus lábios com a mesma facilidade com que o vento carregava a fumaça de seu cigarro. Sentiu a soturnidade pairar no ar. Como se anunciasse a frase que iria ouvir em seguida.
- Melinoe, rainha dos fantasmas. Eu não me considero como uma “pessoa que veio ao mundo” – disse a garota, fitando tudo e nada, ao mesmo tempo, enquanto dirigia o olhar para baixo – Estou mais para uma desgraça mesmo. Uma praga.
Johan não soube o que dizer. Simplesmente não surgiu nada em sua mente que pudesse dizer para confortá-la. Nunca havia encontrado ninguém que abominasse tanto a própria existência. Tão infeliz. Pensou em tocar seu ombro. Um gesto de conforto. Mas deteve-se e levou a mão livre para a própria cabeça. Não tinham intimidade. O toque de um desconhecido deveria ser uma sensação horrível para alguém tão sofrido. Deixou o silêncio pairar, decepcionado consigo por não conseguir formular nenhum tipo de comentário. Tragou.
Johan O. Griffiths
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
▼ HOLLY SMOKE ▲
Algo na risada de Johan trazia um sentimento bom e intenso em Lilian que também sorria com o canto dos lábios. O garoto realmente a morderia? Ela pensou automaticamente em alguns casais que resolviam fazer isso e outras coisas pelos quartos do hotel e ela sempre conseguira ouvir. Ésme sentiu o rosto corar, abraçando as próprias pernas com envergonhada.
Felizmente a sensação logo deu espaço ao vazio existencial qual a garota estava acostumada. Melinoe havia livrado seu pai de uma maldição, mas temporariamente apenas até seu nascimento. A garota literalmente era uma personificação de uma maldição, uma desgraça ao mundo mortal e isso ainda lhe afetava. O rapaz fez o que ninguém tinha feito até então: ficou em silêncio. Por mais estranho que parecesse esta também era a primeira vez em que alguém compreendia a garota e não a julgava — até mesmo Quíron pareceu não lidar bem com a sua chegada no local.
A semideusa fungou, recostando a cabeça no ombro do rapaz que tragava seu cigarro. Simplesmente não havia um motivo, apenas sentia necessidade.
“Eu sei que você também deve ter seus problemas, mas... Obrigada por me ouvir...”
- OBS:
Legenda: Pensamentos - Falas
- Equipamentos & Habilidades:
- {Soul} / Colar [Um colar feito de prata com um pingente metálico em uma forma abstrata, algo como um "borrão" ou uma "mancha". Quando ativado, permite que o smideus assuma a forma etérea. Contudo, ele só pode ficar nesta forma 5 turnos por missão, seja de forma contínua ou não - ou seja, ele pode gastar os 5 turnos seguidos ou dividir a utilização, mas a soma do uso não pode exceder o tempo máximo por missão] {Prata} (Nível Mínimo: 1) {Controle etéreo} [Recebimento: Presente de Reclamação de Melinoe]
{Void} Anel [Anel prateado. Olhando de perto seus detalhes lembram ossos justapostos, como se o anel fosse feito de pequenas peças até tomar seu formato. O anel suga a alma/ energia dos oponentes derrotados em combate (mortos ou destruídos pelo filho de Melinoe - ele deve ser o último a golpear o oponente para fazer efeito. Essa essência pode ser usada futuramente na ativação de certos poderes, como "Ectofagia" e "Acessar memória", respeitando os limites dos poderes. Adicionalmente, o semideus pode escolher gastar o poder de uma alma capturada - consumindo-a no processo - e ganhando um aumento de suas características de 15%, por 3 turnos. Isso afeta força física, esquiva e potência/ chance de acerto de ataque, mas não a duração dos poderes, ainda que o dano seja alterado. Apenas uma alma pode ser consumida desta forma por missão. Uma vez por missão o anel pode manipular a energia espiritual do próprio semideus, fazendo com que recupere 20 HP sem custos adicionais ou qualquer perda.] {Bronze sagrado}(Nível Mínimo: 1) {Controle de almas. Almas coletadas: -} [Recebimento: Presente de Reclamação de Melinoe]- Habilidades Passivas -
Mediunidade [Nível 1]
Mediunidade é a habilidade de ver e se comunicar com fantasmas. Como filhos da deusa dessas criaturas, esses semideuses herdam tal capacidade desde seu nascimento, mesmo que não saibam de suas origens. Contudo, não implica em qualquer autoridade sobre os fantasmas.
Lilian Esmé
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
THE BLACK HOUND
HOLLY SMOKE
Johan nunca fora tão pego de surpresa quanto no momento em que Lilian Esmé recostou a cabeça em seu ombro. Fungava. Começaria a chorar? Sentiu-se mal. Realmente não sabia o que fazer. Ele, que sempre esteve sozinho, viu-se em uma posição de proteção em relação à outra pessoa. Vulnerável.
- Eu sei que você também deve ter seus problemas – murmurou ela. Sua voz era rouca, porém as palavras foram ditas de forma mais suave do que antes – mas... Obrigada por me ouvir.
Johan sorriu com sinceridade. Despertou certo carinho pela garota. Identificou-se. Sua desgraça era tanta que Johan sentiu a necessidade de estar ali por ela. No que pudesse. Passou o braço esquerdo sobre seus ombros e apertou com suavidade. Queria não ter passado a mensagem equivocada com aquele gesto. Observou o córrego em silêncio por vários minutos. Julgava que palavras não eram necessárias. Não naquele momento.
●●●
- Puta merda... – murmurou baixinho ao olhar para o seu velho relógio de ponteiros. Quase meia noite. Pensou no pinheiro de Thalia. Deveria partir. Sentiu certa dificuldade para desfazer o meio abraço.
“Escute, eu apreciei sua companhia. De verdade” disse ele, sua mão deixando o ombro da garota e se apoiando na pedra. “Preciso ir. Tenho um lugar para estar daqui a pouco. Espero que nos vejamos outra vez.” Sentindo que era a atitude correta, aproximou-se e plantou um beijo delicado na testa de Lilian Esmé. Afastou-se e sorriu uma última vez. Então foi embora.
Johan O. Griffiths
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
▼ HOLLY SMOKE ▲
A semideusa finalmente se sentiu acolhida por alguém no acampamento, mesmo sendo Johan um desconhecido. Ela apreciou cada segundo de seu abraço sem jeito antes do rapaz partir e lhe dar um beijo na testa. Ela corou antes de se despedir do rapaz.
"Tudo bem. Vá, Johan. Nos veremos em breve. E obrigada novamente."
Lilian sorriu ao ver o rapaz correndo e logo o frio da noite voltou a incomoda-la. Ela levantou-se e caminhou até o chalé, pronta para lidar com as vozes novamente.
- OBS:
Legenda: Pensamentos - Falas
- Equipamentos & Habilidades:
- {Soul} / Colar [Um colar feito de prata com um pingente metálico em uma forma abstrata, algo como um "borrão" ou uma "mancha". Quando ativado, permite que o smideus assuma a forma etérea. Contudo, ele só pode ficar nesta forma 5 turnos por missão, seja de forma contínua ou não - ou seja, ele pode gastar os 5 turnos seguidos ou dividir a utilização, mas a soma do uso não pode exceder o tempo máximo por missão] {Prata} (Nível Mínimo: 1) {Controle etéreo} [Recebimento: Presente de Reclamação de Melinoe]
{Void} Anel [Anel prateado. Olhando de perto seus detalhes lembram ossos justapostos, como se o anel fosse feito de pequenas peças até tomar seu formato. O anel suga a alma/ energia dos oponentes derrotados em combate (mortos ou destruídos pelo filho de Melinoe - ele deve ser o último a golpear o oponente para fazer efeito. Essa essência pode ser usada futuramente na ativação de certos poderes, como "Ectofagia" e "Acessar memória", respeitando os limites dos poderes. Adicionalmente, o semideus pode escolher gastar o poder de uma alma capturada - consumindo-a no processo - e ganhando um aumento de suas características de 15%, por 3 turnos. Isso afeta força física, esquiva e potência/ chance de acerto de ataque, mas não a duração dos poderes, ainda que o dano seja alterado. Apenas uma alma pode ser consumida desta forma por missão. Uma vez por missão o anel pode manipular a energia espiritual do próprio semideus, fazendo com que recupere 20 HP sem custos adicionais ou qualquer perda.] {Bronze sagrado}(Nível Mínimo: 1) {Controle de almas. Almas coletadas: -} [Recebimento: Presente de Reclamação de Melinoe]- Habilidades Passivas -
Mediunidade [Nível 1]
Mediunidade é a habilidade de ver e se comunicar com fantasmas. Como filhos da deusa dessas criaturas, esses semideuses herdam tal capacidade desde seu nascimento, mesmo que não saibam de suas origens. Contudo, não implica em qualquer autoridade sobre os fantasmas.
Lilian Esmé
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Alexander G. Jackson
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Saindo da enfermaria, depois de deixar a garota no local, acabei me esbarrando com o Will que parecia vir de algum lugar da lateral do local. Ele se aproximou agradecendo pela ajuda e acabou me indicando uma enfermaria particular de uma irmã sua por conta dos poucos cortes que eu tinha no corpo. Nada com o que se preocupar. Antes de sair, ele me entregou um anel que chamou de “tear” como recompensa por ter ajudado a garota.
Assim que nos despedimos, em vez de ir cuidar dos ferimentos leves, voltei caminhando em direção à floresta. Voltar para a loucura que devia estar o chalé estava fora dos meus planos no momento, só precisava de um pouco de calma. Exaustão? Talvez. Mais psicológica do que física.
Caminhando por entre as árvores, acabei seguindo o barulho de água corrente que indicava a presença do famoso rio que passava pelo Punho de Zeus. Eu nunca tinha ido para aquela região, mas meus meio-irmãos diziam que era um lugar bonito em sua brutalidade selvagem. Obviamente, não com essas palavras.
Um feixe largo de luz chamou minha atenção para a abertura da vegetação por onde passava o rio, fluído, transparente e relativamente calmo. Minha faca girava entre meus dedos da mão direita entrando em choque com o anel de prata recém-adquirido de vez em quando, mas minha atenção estava voltada para os arredores, em busca de possíveis ameaças.
Assim que me certifiquei que não tinha nenhum monstro se aproximando, saí da proteção das árvores andando calmamente para mais próximo da corrente de águas. O vento no local seguia o mesmo curso das mini ondas enquanto o barulho da natureza acalmava a mente perturbada de um garoto não mais solitário em seus próprios pesadelos. Isso mesmo, estou falando da minha.
Estiquei os braços para cima numa posição de alongamento enquanto inspirava profundamente ouvindo todos os barulhos da floresta.
Assim que nos despedimos, em vez de ir cuidar dos ferimentos leves, voltei caminhando em direção à floresta. Voltar para a loucura que devia estar o chalé estava fora dos meus planos no momento, só precisava de um pouco de calma. Exaustão? Talvez. Mais psicológica do que física.
Caminhando por entre as árvores, acabei seguindo o barulho de água corrente que indicava a presença do famoso rio que passava pelo Punho de Zeus. Eu nunca tinha ido para aquela região, mas meus meio-irmãos diziam que era um lugar bonito em sua brutalidade selvagem. Obviamente, não com essas palavras.
Um feixe largo de luz chamou minha atenção para a abertura da vegetação por onde passava o rio, fluído, transparente e relativamente calmo. Minha faca girava entre meus dedos da mão direita entrando em choque com o anel de prata recém-adquirido de vez em quando, mas minha atenção estava voltada para os arredores, em busca de possíveis ameaças.
Assim que me certifiquei que não tinha nenhum monstro se aproximando, saí da proteção das árvores andando calmamente para mais próximo da corrente de águas. O vento no local seguia o mesmo curso das mini ondas enquanto o barulho da natureza acalmava a mente perturbada de um garoto não mais solitário em seus próprios pesadelos. Isso mesmo, estou falando da minha.
Estiquei os braços para cima numa posição de alongamento enquanto inspirava profundamente ouvindo todos os barulhos da floresta.
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Alexander G. Jackson
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Maknae? Not Anymore!
oh, little boy, come here
Caminhei pisando duro, bufando de raiva. Estava vermelho, furioso, e nem sequer me dava o trabalho de esconder isso. Deixei até mesmo um leve bico enfeitar meus lábios, ainda que não fosse o suficiente para me impedir de proferir o praguejar incessante contra Rowan e Hwansoo. "Tomara que se queimem no braseiro quando fizerem as oferendas no jantar!", amaldiçoava-os. Aish, eles me deixavam possesso! Especialmente naquele dia, tinham feito pouco de algo que eu nem sequer tinha culpa, incansavelmente.
Não era como se eu tivesse pedido para nascer no século XXI, muito após os dois. E tampouco tinha, ainda, acrescentado uma porção extra de "miudeza" nesse pedido, mesmo estando no auge dos meus quinze anos. Ser o maknae era um inferno.
Digo, eu era o melhor entre eles, não era? Rowan era apenas um serzinho arrogante e egocêntrico, mais preocupado com quem seria o próximo a levar para a cama, não com suas habilidades semidivinas. E Hwansoo se resumia a um novato, alguém de cabeça confusa, que ainda não tinha aprendido o suficiente sobre sua ascendência divina ou sobre sua vida de semideus.
Ao contrário deles, eu era exemplar. Treinava diariamente, frequentava a equitação, estudava por horas na biblioteca e ansiava diariamente por uma situação em que eu pudesse botar à prova tudo o que tinha aprendido, já que aquele conhecimento todo não poderia ser em vão. E ainda conseguia ser divertido. Engraçado, aliás. Também fofo e descontraído, como meu mestre sempre gostava de expor.
— E ainda fazem pouco de mim. Como podem? Aish, bastardos! — exclamei para minha solidão, um tom mais alto do que pretendia. Ao levantar os olhos para o que estava à minha frente, porém, estaquei ao ver um garoto bem no meio de uma espreguiçada.
Minha distração, aliada ao deficit de atenção e à hiperatividade, tinha levado-me diretamente para o rio; e lá, como de costume, sempre havia alguém para encher o saco. Ou para ter o saco enchido. Independente da ordem, eu não estava exatamente confortável em tê-lo como companhia; e se houvesse ouvido? E se tivesse interpretado à sua própria maneira?
Resolvi não me importar com isso. Ou melhor, não demonstrar importância. Continuei caminhando pesado, segurando meu tridente com força, e ainda a resmungar sobre o que importunava a minha mente. Com sorte o baixinho não daria a mínima, deixando-me na paz que tanto ensejava.
Seism Brückner
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Alexander G. Jackson
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AsianBoy with a Trident
Minhas juntas estalaram enquanto eu me espreguiçava, mas uma sensação de alguém se aproximando me fez interromper o ato antes de estralar os dedos. Algo me dizia que não se tratava de um monstro, mas sim de uma aproximação humana, talvez o barulho das passadas calçadas. Antes mesmo de me virar, minhas suspeitas foram sanadas ao ouvir a voz do garoto:
- ...Aish, bastardos!
O barulho de seus passos estancou por um breve instante antes dele voltar a caminhar claramente irritado. Deve ter ficado surpreso de ver alguém naquela parte da floresta e resolveu ignorar, mas, em vez de seguir suas ações, acabei comentando enquanto me virava para ele:
- Se parar pra pensar... – O tridente em sua mão me fez associar sua imagem ao Poseidon. – Todos nós, semideuses, somos bastardos.
Belo comentário inteligente e óbvio Alex, é isso que se diz para uma pessoa irritada.
O recém chegado tinha traços asiáticos orientais passando uma impressão de delicadeza em seu rosto. Seus olhos eram um pouco mais fechadinhos que os dos poucos orientais que eu já tinha conhecido, não que eu tivesse conhecido muitos. Sorri para o garoto antes de acenar animadamente em uma saudação.
- Hallo! – Eu tinha que parar com essa mania de falar em alemão. – Olá, porque tanta irritação?
O garoto estava visivelmente irritado, era um estranho para mim, tinha um tridente ameaçador na mão e eu simplesmente perguntava por que ele estava irritado? Minha noção de perigo só podia ter sido afetada pela calma momentânea.
- ...Aish, bastardos!
O barulho de seus passos estancou por um breve instante antes dele voltar a caminhar claramente irritado. Deve ter ficado surpreso de ver alguém naquela parte da floresta e resolveu ignorar, mas, em vez de seguir suas ações, acabei comentando enquanto me virava para ele:
- Se parar pra pensar... – O tridente em sua mão me fez associar sua imagem ao Poseidon. – Todos nós, semideuses, somos bastardos.
Belo comentário inteligente e óbvio Alex, é isso que se diz para uma pessoa irritada.
O recém chegado tinha traços asiáticos orientais passando uma impressão de delicadeza em seu rosto. Seus olhos eram um pouco mais fechadinhos que os dos poucos orientais que eu já tinha conhecido, não que eu tivesse conhecido muitos. Sorri para o garoto antes de acenar animadamente em uma saudação.
- Hallo! – Eu tinha que parar com essa mania de falar em alemão. – Olá, porque tanta irritação?
O garoto estava visivelmente irritado, era um estranho para mim, tinha um tridente ameaçador na mão e eu simplesmente perguntava por que ele estava irritado? Minha noção de perigo só podia ter sido afetada pela calma momentânea.
- Extra:
- ☤ Poderes ☤:
- Nível 5 - Sentir Aproximação {NEW}{Idealizado por Sadie Bronwen} - (Passivo)
Assim como as serpentes pressentem a aproximação de suas presas, os filhos de Hermes também adquirem o sentido que sempre lhes deixa a par da aproximação de outras criaturas na área em que se encontra. A extensão da mesma é definida pelo seu nível, sendo que a cada nível a partir do 5, 1 metro de extensão é adicionado.
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O tom jovial de sua voz me fez estacar. Virei-me assim que ouvi a sua tese: nós, absolutamente todos, éramos bastardos. De uma maneira ou de outra, nossos pais tinham mesmo nos concebido fora de casamentos — e eu, como filho de Poseidon, que o diga. Mas não era bem por isso que eu xingava Rowan e Hwansoo de bastardos, não. E o fato do garoto à minha frente deturpar a palavra e fazê-la perder o sentido pejorativo que eu tanto adorava não ajudou muito a me acalmar.
Por preguiça de explicar que aquela era uma interjeição típica da minha cultura, limitei-me a revirar os olhos e cravar o cabo de Atlântis no solo. Realmente não estava em meu melhor dia. Mas para a visível ignorância do rapaz, aquilo era algo irrelevante; ele saudou-me e curiosamente inquiriu sobre o meu humor.
— Meus amigos me estressaram. Nada demais. — disse, um tanto seco. Mas meus olhos foram diretamente à sua estatura e às feições joviais, esquadrinhando-o com visível curiosidade. Um sorriso faceiro surgiu em meus lábios, denotando meus pensamentos abruptamente brincalhões. Verbalizei-os antes mesmo de cogitar não fazê-lo: — Qual a sua line? Digo, em que ano nasceu?
Seism Brückner
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Alexander G. Jackson
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Hallo, ich nenne mich...
Engoli em seco dando um passo, quase imperceptível, para trás quando o garoto fincou sua arma no chão. Meu primeiro pensamento foi que ele ia me bater, de verdade, a cara dele mostrava exatamente isso. Nada demais? Se um “nada demais” deixava o garoto assim, preferia não ter que lidar com o que seria “algo” para ele.
- Belos amigos... – Sussurrei tão baixo que nem eu mesmo consegui ouvir minhas palavras.
Seu olhar percorreu pelo meu corpo esquadrinhando rapidamente a minha pessoa e, logo após, um sorriso despontou de seus lábios. Okay, ele era meio bipolar. Anotado. Mas então sua curiosidade se manifestou em forma de palavras quando ele me perguntou uma coisa e logo depois “traduziu” aquilo. Parece que não era só eu que tinha manias de minhas origens.
O ano em que eu nasci? Ótimo, hora perfeita para me apresentar.
- Bem... Me chamo Alexander Gadreel Jackson, tenho 13 anos e sou um “novato” de Hermes. – Fiz aspas com as mãos ao me referir como novato. – E você é...?
As minhas duas armas escondidas sob as roupas já estavam começando a incomodar, mas eu não queria ajeita-las agora, logo quando o garoto mal tinha quebrado sua irritabilidade, vai que ele enxerga como um sinal de ameaça. Bem, dava para aguentar mais um pouco.
- Belos amigos... – Sussurrei tão baixo que nem eu mesmo consegui ouvir minhas palavras.
Seu olhar percorreu pelo meu corpo esquadrinhando rapidamente a minha pessoa e, logo após, um sorriso despontou de seus lábios. Okay, ele era meio bipolar. Anotado. Mas então sua curiosidade se manifestou em forma de palavras quando ele me perguntou uma coisa e logo depois “traduziu” aquilo. Parece que não era só eu que tinha manias de minhas origens.
O ano em que eu nasci? Ótimo, hora perfeita para me apresentar.
- Bem... Me chamo Alexander Gadreel Jackson, tenho 13 anos e sou um “novato” de Hermes. – Fiz aspas com as mãos ao me referir como novato. – E você é...?
As minhas duas armas escondidas sob as roupas já estavam começando a incomodar, mas eu não queria ajeita-las agora, logo quando o garoto mal tinha quebrado sua irritabilidade, vai que ele enxerga como um sinal de ameaça. Bem, dava para aguentar mais um pouco.
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
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O sorriso que eu ostentava aumentou ainda mais quando ouvi a confirmação de minhas suspeitas, fazendo-me regozijar por dentro. Eu estava irritado, era um fato. E isso se dava por eu ser alvo de piadas sobre ser jovem demais, pequeno demais, tudo demais. No entanto, encontrar alguém que tomasse aquele papel, encontrar alguém mais novo do que eu... Aigoo, era uma benção dos deuses!
Eu não precisaria ser tão cordial com ele se não quisesse, nem mesmo precisaria usar honoríficos ou bons modos o tempo inteiro. Ser um hyung era uma das regalias que eu mais gostava, ainda que fosse a primeira vez que isso estivesse acontecendo numa interação como essa.
— Então, Alexander — fiz questão de chamá-lo pelo nome, como se aquela fosse a maior dádiva da qual eu poderia usufruir. — Sou Chinhae. Park Chinhae. Filho de Poseidon, como pode notar pelo tridente. E, ah, tenho quinze anos. — Ao final da fala, o perpetuamento do sorriso gengival foi inevitável. Estava de frente para a minha liberdade. Rowan e Hwansoo? Nunca mais! Eles que se virassem sem o seu diamond maknae.
Caminhei mais para a beirada do rio, levando Atlântis comigo. Meu olhar era convidativo. Deveria socializar. Passei a afastar pequenas pedras na margem enquanto esperava que o semideus se acomodasse, olhando para a água límpida ao pensar numa maneira suficientemente boa de puxar um assunto. De um jeito estranho, aquilo era emocionante.
— Você falou em outro idioma quando me abordou, não? — lembrei-me repentinamente, deixando meus lábios verbalizarem aquilo antes mesmo que pudesse cogitar pensar melhor no assunto. Estava tão aéreo que poderia ter entendido errado. — Digo, acho que falou. Eu entendo e falo bem inglês, porque fui criado aqui nos Estados Unidos, mas sou coreano. Acho que deu para perceber, huh?
Seism Brückner
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Alexander G. Jackson
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No More Crazes, Please
O garoto, que definitivamente estava mais alegre, se apresentou como Park Chinhae e rapidamente uma imagem se formou na minha cabeça trazendo a representação dos símbolos “박 친해”, que percebi ser a escrita do nome do garoto. Seu tom de voz ao pronunciar meu nome foi meio estranho, mas algo me dizia que tinha a ver com a cultura oriental.
Ele se aproximou da água e, por já estar perto do local, acompanhei seus movimentos virando meu corpo em sua direção. Acompanhei seu olhar até a água procurando o que chamava tanta atenção do garoto, mas não vi nada. Devia ser coisa de filhos de Poseidon. Então sua pergunta atraiu meu olhar para seu rosto, ao que eu respondi, depois de sua explicação bem atrapalhada sobre suas origens.
- Ahh... Aquilo... – Sim, eu tinha vergonha de ainda usar termos alemãs com outras pessoas, afinal, ninguém era obrigado a entender outras línguas. – É que, na verdade, eu nasci da Alemanha e mantenho a mania de saudar as pessoas em minha primeira língua.
Então me veio à cabeça que aqueles símbolos que eu tinha imaginado antes deveriam ser da escrita oficial coreana. Ou estava ficando esquizofrênico. Resolvi tirar minhas dúvidas.
- Então... É assim que escreve seu nome?
Abaixei o corpo levantando a barra da calça, onde minha faca estava escondida, soltei a capa que envolvia meus tornozelos e tirei a arma do “coldre”. Alívio instantâneo.
Com a faca na mão direita, escrevi os símbolos "박 친해" de um tamanho relativamente grande na areia fofa próxima ao rio, dando espaço em seguida para o garoto conseguir ver.
- Não faço ideia do porquê eu consigo escrever isso... – Então lembrei que meu pai era o tal do deus dos viajantes, ou algo assim. – Ahh, deve ser herança de Hermes... O que não deixa de ser estranho.
Assim que terminei de falar a última frase percebi que ela não tinha saído em inglês, mas sim em coreano. Certo, se eu já odiava falar com as pessoas em alemão, imagina agora ficar mudando de língua diariamente.
- Desculpa... – Não paga de esquizofrênico Alex. – Você já está há muito tempo aqui no acamapamento?
Ele se aproximou da água e, por já estar perto do local, acompanhei seus movimentos virando meu corpo em sua direção. Acompanhei seu olhar até a água procurando o que chamava tanta atenção do garoto, mas não vi nada. Devia ser coisa de filhos de Poseidon. Então sua pergunta atraiu meu olhar para seu rosto, ao que eu respondi, depois de sua explicação bem atrapalhada sobre suas origens.
- Ahh... Aquilo... – Sim, eu tinha vergonha de ainda usar termos alemãs com outras pessoas, afinal, ninguém era obrigado a entender outras línguas. – É que, na verdade, eu nasci da Alemanha e mantenho a mania de saudar as pessoas em minha primeira língua.
Então me veio à cabeça que aqueles símbolos que eu tinha imaginado antes deveriam ser da escrita oficial coreana. Ou estava ficando esquizofrênico. Resolvi tirar minhas dúvidas.
- Então... É assim que escreve seu nome?
Abaixei o corpo levantando a barra da calça, onde minha faca estava escondida, soltei a capa que envolvia meus tornozelos e tirei a arma do “coldre”. Alívio instantâneo.
Com a faca na mão direita, escrevi os símbolos "박 친해" de um tamanho relativamente grande na areia fofa próxima ao rio, dando espaço em seguida para o garoto conseguir ver.
- Não faço ideia do porquê eu consigo escrever isso... – Então lembrei que meu pai era o tal do deus dos viajantes, ou algo assim. – Ahh, deve ser herança de Hermes... O que não deixa de ser estranho.
Assim que terminei de falar a última frase percebi que ela não tinha saído em inglês, mas sim em coreano. Certo, se eu já odiava falar com as pessoas em alemão, imagina agora ficar mudando de língua diariamente.
- Desculpa... – Não paga de esquizofrênico Alex. – Você já está há muito tempo aqui no acamapamento?
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Hermes também é o patrono das comunicações, e seus filhos sabem se comunicar como ninguém. Eles falam, escrevem e compreendem qualquer idioma existente.
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Alexander G. Jackson
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Maknae? Not Anymore!
oh, little boy, come here
Então o tal Alexander era estrangeiro, como eu. Isso aliviava um pouco as coisas. Pelo pouco de xenofobia que sofri ao chegar, era muito comum que minha língua afiasse-se automaticamente, respondendo à altura piadas sobre olhos puxados, língua enrolada ou... bem, tamanho do... você sabe. Foi reconfortante saber que ele não me bombardearia com indagações sem graça aos meus olhos. E mais reconfortante ainda foi saber que, como eu, ele também saudava os outros em sua língua materna — apesar de eu ter abandonado esse costume com desconhecidos, justamente para evitar situações de desconfortáveis.
E não contente em simplesmente dispensar tais comentários, Alexander resolveu que bancaria o coreano, escrevendo meu nome. Em hangul. Os "whooooa" que escaparam de meus lábios foram impossíveis de segurar, assustando-me principalmente quando ele falou em coreano. Aquela era mesmo uma façanha dos filhos de Hermes, como ele bem havia dito?
— Aigoo! Você fala mesmo coreano! E sim, aquele era meu nome — respondi em minha língua original, voltando a sorrir abertamente para o semideus ao meu lado. Foi bem quando ouvi suas desculpas novamente em inglês, agitando minhas mãos para dizer que estava tudo bem. — Não se preocupe com isso. É legal poder conversar em coreano novamente. E, ah, sobre a sua pergunta... hm... deixe-me ver... Três, quatro meses? Não sei ao certo. Minha noção de tempo não é das melhores.
E não era mesmo. Nunca foi. Às vezes, quando me perguntavam minha idade, eu tinha que enrugar a testa por longos segundos enquanto contava os anos, chegando enfim ao resultado. Um pensamento contente se formou em minha mente quando me dei conta de que ali, com Alexander, lembrar imediatamente da minha idade foi uma exceção. Deveria estar mesmo desesperado por um dongsaeng.
Perdido em pensamentos, agitei minha cabeça o mais disfarçadamente que pude. Volvi meu olhar para ele, devolvendo o questionamento de antes:
— E você? Digo, a quanto tempo está aqui? Fez aspas com os dedos quando falou que era novato. Não entendi isso muito bem, acho.
Seism Brückner
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Alexander G. Jackson
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Stop Looking Him
Parecia que eu tinha conseguido quebrar aquela postura ereta do garoto. Provavelmente a insegurança que ele tinha sobre mim tivesse passado, ou algo assim, vai saber.
Quando o garoto respondeu em coreano, o significado chegou à minha cabeça quase que de forma simultânea, embora eu nunca tivesse estudado aquela língua. Então ele já estava naquele local há alguns meses... Okay, eu era mais novo e uma espécie de calouro... Algo me dizia que existia um regra cultural asiática quanto à isso.
- Eu devo ter chegado aqui há 1 ou 2 semanas, não sei dizer muito bem, minhas noites não têm sido muito tranquilas pra marcar a passagem do tempo. Mas certeza que não tem mais do que duas semanas.
Estiquei o corpo ficando em pé novamente enquanto sentia a sola de meus tênis afundarem um pouco na areia molhada. Guardei a faca de volta em sua bainha, segurando-a com a mão, e sacudi os pés tirando o excesso de sujeira.
- Sobre ser novato... Tem dois motivos. O primeiro, ainda me perco nesse acampamento. O segundo, fui o último filho de Hermes a ser reclamado, então... Novato.
Revirei os olhos ao pronunciar a ultima palavra em coreano, como se nunca fosse me acostumar àquilo.
Então olhei para o garoto reparando melhor em seus detalhes. Sua franja castanha caia por sobre sua testa chegando até a linha de sua sobrancelha sem deixar quase nada de sua pele branca à mostra, seus olhos pareciam levemente inclinados para dentro numa expressão que deixava-o fofo, seu nariz delicado apontava levemente para frente enquanto seus lábios rosados pareciam bem desenhadinhos em sua pele.
Se eu passei uns 2 minutos encarando o rosto do garoto? Provavelmente. Se isso já tinha acontecido antes? Nunca. Qual era o problema comigo?
Torce para ele não ter percebido, é só o que pode fazer agora. Além de desviar os olhos para as águas cristalinas do córrego, que foi exatamente o que eu fiz.
Quando o garoto respondeu em coreano, o significado chegou à minha cabeça quase que de forma simultânea, embora eu nunca tivesse estudado aquela língua. Então ele já estava naquele local há alguns meses... Okay, eu era mais novo e uma espécie de calouro... Algo me dizia que existia um regra cultural asiática quanto à isso.
- Eu devo ter chegado aqui há 1 ou 2 semanas, não sei dizer muito bem, minhas noites não têm sido muito tranquilas pra marcar a passagem do tempo. Mas certeza que não tem mais do que duas semanas.
Estiquei o corpo ficando em pé novamente enquanto sentia a sola de meus tênis afundarem um pouco na areia molhada. Guardei a faca de volta em sua bainha, segurando-a com a mão, e sacudi os pés tirando o excesso de sujeira.
- Sobre ser novato... Tem dois motivos. O primeiro, ainda me perco nesse acampamento. O segundo, fui o último filho de Hermes a ser reclamado, então... Novato.
Revirei os olhos ao pronunciar a ultima palavra em coreano, como se nunca fosse me acostumar àquilo.
Então olhei para o garoto reparando melhor em seus detalhes. Sua franja castanha caia por sobre sua testa chegando até a linha de sua sobrancelha sem deixar quase nada de sua pele branca à mostra, seus olhos pareciam levemente inclinados para dentro numa expressão que deixava-o fofo, seu nariz delicado apontava levemente para frente enquanto seus lábios rosados pareciam bem desenhadinhos em sua pele.
Se eu passei uns 2 minutos encarando o rosto do garoto? Provavelmente. Se isso já tinha acontecido antes? Nunca. Qual era o problema comigo?
Torce para ele não ter percebido, é só o que pode fazer agora. Além de desviar os olhos para as águas cristalinas do córrego, que foi exatamente o que eu fiz.
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Alexander G. Jackson
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
Insira um título legal ;-;
O frio do início da aurora envolvia a semideusa que se encolhia abraçando o próprio para se proteger, afinal, ela trajava apenas um short jeans e uma regata branca. Por alguma razão, Alaska não tinha conseguido pregar os olhos durante à noite e, após um longo período trancada em sua forja, trabalhando em projetos aleatórios, ela decidira sair para espairecer a mente.
A caminhada se iniciou pela trilha dos chalés, seguindo o conhecido caminho de pedras. O céu permanecia escuro apesar dela estar ciente que logo logo amanheceria. Foi então que, em meu a sua caminhada, a semideusa perdeu-se nos próprios pensamentos, deixando que os pés a guiassem e acabou por adentrar a floresta quando os primeiros raios de sol surgiram no céu. E, por via das dúvidas, enrolado em sua cintura se encontrava seu fiel chicote, e, embainhada em sua cintura, uma simples faca de bronze.
Ao notar que já estava a se aventurar nas matas que cercavam o acampamento, a semideusa decidira que seria interessante explorar. Por isto, adentrou ainda mais o matagal verde e seguiu o curso do rio enquanto cantarolava baixinho uma música qualquer.
Piddy Sanchez
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
River's Echoes
— Sua voz é linda. — Elliot disse, cessando o silêncio natural da floresta. Antes, apenas a voz de Alaska e a água corrente eram audíveis. Ele não tinha certeza se ela sabia que uma pessoa poderia aparecer e ouvi-la a qualquer momento, mas assumiu que não havia problema nenhum em elogiar já que a garota cantava em um volume relativamente alto. — Faz um bom tempo que não ouço música. Ah, mesmo sem os instrumentos, é muito bom.
Elliot estava escorado em uma árvore relativamente próxima de Alaska, mais ou menos a cinco metros dela e da margem do córrego. Ele parecia cansado. Os cabelos estavam desarrumados, vários fios indo para direções adjacentes, ao mesmo tempo em que vestia apenas uma camiseta regata e uma calça de moletom além de chinelos de dedos. Era praticamente um pijama.
— Foi acordada pelos monitores, também? Hoje é dia de limpeza do chalé e, felizmente, não precisavam de mim lá. — Disse, pouco antes de emitir um bocejo preguiçoso e se espreguiçar, achando uma pedra próxima de onde estava para se sentar. — Ah, pedra desconfortável... — Pestanejou, ao achar uma posição mais ou menos legal ali, embora tenha se contentado em sentar nela, já que não havia lugar melhor.
- Poderes Utilizados:
- Passivos:
- Nenhum utilizado.
- Ativos:
- Nenhum utilizado
- Equipamento:
- ♦ Faca [Sua lâmina bronzeada mede cerca de 24 cm, e seu cabo tem o mesmo comprimento padrão. É bastante afiada e é perfeita para ataque ágeis e rápidos. O bom desta arma é sua eficiência tanto para mãos hábeis quanto para manuseios mais inexperientes, pois é uma arma curta, fácil de esconder e ao mesmo tempo fácil de manusear. Seu punho é feito de aço, mas uma camada de couro escuro cobre o aço para que o usuário possa segurá-la firmemente. Na parte inferior da lâmina, próxima ao cabo, há entalhado as siglas do Acampamento "CHB"; uma propriedade que só os meio-sangues e criaturas místicas podem ter e usar (ajuda um pouco na destreza)] {Bronze, aço e couro} (Nível mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Administração; item inscrição padrão do fórum]
♦ Pingente da Natureza / Amuleto [Sua corrente é feita de ferro comum, mas banhada em prata. Uma corrente fina e leve. O pingente propriamente dito é uma folha, também prateada, porém, com um leve brilho esverdeado. Uma vez por missão pode roubar alguns poucos pontos de MP dos adversários. Válido também para uma vez por combate.] {Ferro e Prata} (Nível Mínimo: 1) {Neutro} [Recebimento: Prêmio da Missão "Náiade Assediada"; por Hades e atualizado por Hécate. Atualizado: 13/2/13]
{Death} / Foice [Foice da Morte; mede cerca de 2 m. O cabo é feito de bronze sagrado, assim como sua lâmina. Ao desejo de seu dono, a partir do nível 20, ela se transforma em um pingente de foice] {Bronze Sagrado} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: Presente de Reclamação de Thanatos]
{Sullem} / Anel [Anel feito de Ferro Estígio com uma grande Safira Negra incrustada em seu centro, representando uma caveira. Quando o usuário estiver com seu status de vida pela metade, uma aura negra o envolve. Faz com que a áurea recupere 20% do HP uma vez por missão] {Ferro Estígio e Safira} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: Presente de Reclamação de Thanatos]
{Spanown} Capa [Uma capa negra feita de veludo e com capuz. A capa emite uma leve aura amedrontadora, por se lembrar da capa creditada a morte. A aura possui efeito até mesmo em seus aliados e animais, não possuindo efeito apenas sobre criaturas de nível igual ou maior. O efeito faz com que a defesa do inimigo reduza em 10%, por causa de seu temor em ser morto enquanto estiver próximo do portador a até 3m de distância, mas resistências ainda devem ser aplicadas. Adicionalmente, duas vezes por missão, por um período de dois turnos, há um efeito de camuflagem que deixa o usuário furtivo, escondido, diminuindo as chances de serem encontrados.] {Veludo negro} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: Presente de Reclamação de Thanatos]
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Nikolas Erichsen
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
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— 'Cause it's too cold… For you here and now... — Alaska cantarolava enquanto apreciava a água corrente. Sua voz estava num tom mediano que aumentava por causa do eco local. — So let me hold… Both your hands in the holes of my sweater… — A semideusa se encontrava sentada sob uma enorme pedra à beira do rio, com as pontas de seus pés, descalços, tocando a superfície líquida. Tal ato fê-la constatar o quão fria a água do rio era, desencorajando-a de realizar a louca ideia de mergulhar ali mesmo, no meio da floresta cercada por alguns poucos perigos que ali se encontravam como desafio aos campistas.
Distraída com os próprios pensamentos, a prole de Hefesto sequer notou a chegada do semideus desconhecido, somente quando o dito cujo se pronunciou é que Alaska o notou, sobressaltando-se no instante seguinte para, então, adquirir um tom avermelhado por ter sido pega no flagra, mesmo que não estivesse fazendo nada de errado.
Naquele momento, a semideusa se questionou o quão perigoso seria se o ser que tivesse surgido não fosse um aliado. Um arrepio percorreu seu corpo, teria que ser mais atenta.
A ruiva fitou o desconhecido, medindo-o com os olhos. Ao contrário dela que se encontrava com grandes olheiras abaixo dos olhos podendo compara-la com um panda, pois passara a noite em claro, ele parecia recém saído da cama pelas roupas que trajava. Todavia, parecia que a noite não tinha sido produtiva visto que o semideus se encontrava relativamente cansado para quem, supostamente, estava dormindo.
— Obrigada. — ela sussurrou após alguns muitos segundos em silêncio, quebrando o monólogo do rapaz. — É dia de arrumar o chalé? — ela exclamou surpresa enquanto se perguntava qual dia do mês era aquele. — Digamos que eu não cheguei a dormir em meu chalé... — ela soltou de repente, sem medir as consequências daquela fala. — Digo, eu não dormir em lugar algum... Digo, eu passei a noite trabalhando na minha forja. É... — ela tentou se consertar, a face alternava em vários tons de vermelho pelo constrangimento que passava diante do desconhecido.
- Armas:
- ♦ Faca [Sua lâmina bronzeada mede cerca de 24 cm, e seu cabo tem o mesmo comprimento padrão. É bastante afiada e é perfeita para ataque ágeis e rápidos. O bom desta arma é sua eficiência tanto para mãos hábeis quanto para manuseios mais inexperientes, pois é uma arma curta, fácil de esconder e ao mesmo tempo fácil de manusear. Seu punho é feito de aço, mas uma camada de couro escuro cobre o aço para que o usuário possa segurá-la firmemente. Na parte inferior da lâmina, próxima ao cabo, há entalhado as siglas do Acampamento "CHB"; uma propriedade que só os meio-sangues e criaturas místicas podem ter e usar (ajuda um pouco na destreza)] {Bronze, aço e couro} (Nível mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Administração; item inscrição padrão do fórum]
Chicote [Possui uma longa tira de couro reforçado presa ao cabo, e fibras de bronze sagrado. O chicote mede 3m. É uma arma voltada mais para imobilização do que para o dano, sendo este pequeno, mas incômodo.][Bronze sagrado e couro][Sem elemento, sem nível mínimo]
Piddy Sanchez
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
River's Echoes
Elliot não tinha a intenção de constranger a garota. Na verdade, sequer via motivos para o constrangimento. Apenas abriu um meio-sorriso, na tentativa de aliviar a tensão que havia sido instalada entre eles. Levou uma mão à nuca involuntariamente, tendo a impressão de que foi um pouco desagradável. Sentir que se importava o surpreendeu - em um dia comum, ficaria calado, tímido, reservado aos próprios pensamentos.
Apesar de perceber isso, Elliot notou que a garota acabou resolvendo deixar a timidez de lado. Quase como ele mesmo, à sua maneira. Ouvi-la falar sobre como tinha passado a noite fez Elliot semicerrar os olhos, juntando os pontos. — Oh, você é ferreira? Legal. — Comentou, sem muita animação na voz. Talvez graças ao sono, ou talvez porque não fosse muito expressivo.
— Digo, nem todos os filhos de Hefesto resolvem abrir uma forja. A maioria faz, mas nem todos. — Acrescentou. Bocejou alguns segundos depois de dizer isso, enquanto procurava uma posição mais confortável na pedra. — Aliás, não se sinta anormal por virar a noite, por aqui. É praticamente impossível pra gente ter uma noite sem sonhos. E os sonhos geralmente são pesadelos.
Depois de, enfim, olhar direito para a garota, resolveu que deveria se apresentar. Ele sorriu, cruzando as pernas. As calças de moletom eram macias; sentar-se naquela posição aliviava o desconforto de estar em uma pedra. Acabou observando que, mesmo à distância, eram capazes de se ouvir. O som da floresta entre eles não os atrapalhava, era apenas uma música. Por isso não se levantou para se sentar perto dela, e continuou ali mesmo.
— Meu nome é Elliot, sou filho de Thanatos.
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{Death} / Foice [Foice da Morte; mede cerca de 2 m. O cabo é feito de bronze sagrado, assim como sua lâmina. Ao desejo de seu dono, a partir do nível 20, ela se transforma em um pingente de foice] {Bronze Sagrado} (Nível Mínimo: 1) [Recebimento: Presente de Reclamação de Thanatos]
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— Sou seu sunbae, então! Isso quer dizer que eu sou mais experiente do que você em alguma coisa, e nesse caso é nessa vida de semideus. Não que isso seja necessariamente bom, sabe? Digo, se eu pudesse escolher, realmente não seria um meio-sangue. Eu gosto de viver nessa fantasia toda, mas acordar todo dia tendo que lutar pela própria vida é um completo saco. Entende o que eu digo, não? Está aqui há pouco tempo, mas deve saber o que é isso, eu imagino. É terrível... Não acha? — e após esse momento tagarela foi que tive (quase!) certeza: Alexander não me ouvia.
Ao confessar-me que, além de seu hyung, eu era seu sunbae, não pude me conter: mentalmente soquei o ar, infantilmente comemorando algo do qual eu nem tinha mérito. Logo após isso, levantei-me como ele fez, disparando a respondê-lo, tagarela, mas não obtendo resposta imediata. Ele parecia perdido em camadas de pensamentos, como se tivesse encontrando algo muito interessante em meu rosto — por mais que eu mesmo nunca tivesse achado.
Desviei os olhos, sentindo minhas bochechas esquentarem, e busquei qualquer coisa que não fossem suas íris. Nunca antes tinha ficado envergonhado por ser olhado com tanto afinco, por mais que já houvesse acontecido uma dezena de vezes. Na ocasião, passei longe de entender a reação do meu corpo. Por que, afinal, aparentemente corei?
Pigarreei. Arranquei Atlântis do solo, esperando que uma movimentação fizesse-o despertar de seu transe. Ou simplesmente o fiz por estar inquieto demais, nervoso demais, sem saber o que fazer. Ainda sentia o peso do seu olhar, e não era nada confortável. Em meses ali, era a primeira vez que alguém conseguia me deixar sem jeito.
— Erm... — voltei a falar, enfim volvendo meu olhar para ele. Dei graças aos deuses por ele enfim estar encarando a água do rio, parecendo tão desconcertado quanto eu. — Sunbae, é — falei, reiterando minha fala anterior por puro instinto. — Talvez possamos nos encontrar pela Arena, quem sabe? Assim, talvez haja algo que eu possa te ensinar ou...
Meu rosto novamente esquentou ao perceber o rumo que minhas palavras estavam tomando. Eu definitivamente não estava chamando-o para sair. Não era o que eu queria. Mas foi exatamente o que pareceu ser, presumi. Era o que acontecia sempre que eu ficava nervoso: falava demais e acabava metendo os pés pelas mãos. Já imaginava as risadas de Rowan e Hwannie quando contasse o que havia acontecido por ali, aish.
Aquela, definitivamente, não poderia ser a primeira vez que alguém despertava interesse em mim. Não, não poderia. Não justamente em mim, não justamente em alguém que julgava tanto os casos de Rowan, não. O rubor em minha face era apenas vergonha pela confusão da situação. Eu realmente não estava interessado.
Não poderia estar.
Seism Brückner
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Alexander G. Jackson
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Splash!?
Já estava quase pensando em simplesmente sair andando do local fingindo que nada aconteceu tamanha foi minha vergonha de ser pego encarando o garoto. Como eu sabia que tinha sido pego? Ele simplesmente ficou um bom tempo calado olhando para água, que por sinal era exatamente o que eu estava fazendo quando ele retomou a conversa.
Ele pronunciou uma palavra que nunca tinha ouvido antes, mas seu significado veio à mente assim que foi falada. “Sunbae”, palavra de origem coreana usada para se referir a alguém mais experiente, geralmente usada para veteranos. Anotação mental, ser filho de Hermes é como ter um dicionário cultural instantâneo.
O Chinhae me chamou para um encontro na arena, obviamente ele queria dizer pra algo como um treino, ou será que não? Minhas bochechas coraram ao mesmo tempo em que eu coçava minha nuca, um pouco constrangido.
- Ah, seria ótimo...
Pelo jeito, eu não era o único naquela situação embaraçosa, já que a pele clara do garoto pouco escondia do tom escarlate em seu rosto. Espera... Ele estava com vergonha? Então era realmente um encontro na arena, quer dizer, sem ser um treino...?
- Err... Seria muito legal a gente se encontrar na arena... Acho que eu também posso te ensinar umas coisas...
Aquela conversa não estava saindo muito bem, não mesmo. Como quebrar o gelo quando a tensão numa conversa fica alta demais? Fazendo algo inusitado.
Abaixei o corpo para desamarrar meus cadarços e soltar a bainha da lâmina presa ao meu tornozelo, pus os dois em cima de uma pedra que se sobressaltava no relevo arenoso. Desprendi o coldre da minha Quick Cut também, deixando-a ao lado de meus tênis, enquanto tirava minha camisa e o celular do bolso.
- Ta afim de nadar? Tipo... Filho de Poseidon... Nadar... Água...
Falando besteira pelo nervosismo? Obviamente, e dessa vez, falando besteira em coreano. Mas acabei dando de ombros e entrando no rio cautelosamente enquanto a água gelada quase fazia com que eu me arrependesse de minha decisão. As pernas de minha calça de moletom já estavam encharcadas e pesadas quando eu olhei para trás sorrindo para o garoto e chamando-o, com um aceno, para se juntar à mim.
Ele pronunciou uma palavra que nunca tinha ouvido antes, mas seu significado veio à mente assim que foi falada. “Sunbae”, palavra de origem coreana usada para se referir a alguém mais experiente, geralmente usada para veteranos. Anotação mental, ser filho de Hermes é como ter um dicionário cultural instantâneo.
O Chinhae me chamou para um encontro na arena, obviamente ele queria dizer pra algo como um treino, ou será que não? Minhas bochechas coraram ao mesmo tempo em que eu coçava minha nuca, um pouco constrangido.
- Ah, seria ótimo...
Pelo jeito, eu não era o único naquela situação embaraçosa, já que a pele clara do garoto pouco escondia do tom escarlate em seu rosto. Espera... Ele estava com vergonha? Então era realmente um encontro na arena, quer dizer, sem ser um treino...?
- Err... Seria muito legal a gente se encontrar na arena... Acho que eu também posso te ensinar umas coisas...
Aquela conversa não estava saindo muito bem, não mesmo. Como quebrar o gelo quando a tensão numa conversa fica alta demais? Fazendo algo inusitado.
Abaixei o corpo para desamarrar meus cadarços e soltar a bainha da lâmina presa ao meu tornozelo, pus os dois em cima de uma pedra que se sobressaltava no relevo arenoso. Desprendi o coldre da minha Quick Cut também, deixando-a ao lado de meus tênis, enquanto tirava minha camisa e o celular do bolso.
- Ta afim de nadar? Tipo... Filho de Poseidon... Nadar... Água...
Falando besteira pelo nervosismo? Obviamente, e dessa vez, falando besteira em coreano. Mas acabei dando de ombros e entrando no rio cautelosamente enquanto a água gelada quase fazia com que eu me arrependesse de minha decisão. As pernas de minha calça de moletom já estavam encharcadas e pesadas quando eu olhei para trás sorrindo para o garoto e chamando-o, com um aceno, para se juntar à mim.
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Re: Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠
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A semideusa assentiu com um movimento afirmativo de cabeça ao ouvir a pergunta meio exclamada do rapaz, confirmando que sim, era uma ferreira. Alaska se aprumou sobre a rocha, buscando colocar-se numa posição mais ergonômica para o próprio corpo enquanto ouvia as palavras do rapaz. Ao final do pequeno monólogo sobre os filhos de Hefesto, ela sorriu de forma complacente para o moreno. Até que ele começou a falar sobre pesadelos e, aos poucos, o sorriso foi-se desfazendo, deixando nada mais que uma sombra de sua existência.
Estava aí um assunto delicado para todo e qualquer semideus, sonhos. Se tinha uma coisa que o moreno tinha razão era a premissa de que semideuses não sonhavam, tinham pesadelos com o futuro que as parcas reservavam para eles. Ou pior, com missões passadas nas quais sentiram o arrepio causado pela foice de Thanatos, o deus da morte.
Um calafrio percorreu o corpo de Alaska só em imaginar o nome de tal deus, foi quando, para sua surpresa o desconhecido decidiu se apresentar. Revelando-se nada mais, nada menos como sendo uma das proles da própria personificação da morte. A Jones soltou a lufada de ar que sequer tinha noção que prendia, voltando a respirar normalmente. E, sem querer demonstrar que a pequena informação de alguma forma a tinha perturbado, a ferreira decidiu voltar a exibir seu sorriso amigável.
— Bom, como você já sabe eu sou filha de Hefesto. Prazer, me chamo Alaska.
- Armas:
- ♦ Faca [Sua lâmina bronzeada mede cerca de 24 cm, e seu cabo tem o mesmo comprimento padrão. É bastante afiada e é perfeita para ataque ágeis e rápidos. O bom desta arma é sua eficiência tanto para mãos hábeis quanto para manuseios mais inexperientes, pois é uma arma curta, fácil de esconder e ao mesmo tempo fácil de manusear. Seu punho é feito de aço, mas uma camada de couro escuro cobre o aço para que o usuário possa segurá-la firmemente. Na parte inferior da lâmina, próxima ao cabo, há entalhado as siglas do Acampamento "CHB"; uma propriedade que só os meio-sangues e criaturas místicas podem ter e usar (ajuda um pouco na destreza)] {Bronze, aço e couro} (Nível mínimo: 1) {Nenhum elemento} [Recebimento: Administração; item inscrição padrão do fórum]
Chicote [Possui uma longa tira de couro reforçado presa ao cabo, e fibras de bronze sagrado. O chicote mede 3m. É uma arma voltada mais para imobilização do que para o dano, sendo este pequeno, mas incômodo.][Bronze sagrado e couro][Sem elemento, sem nível mínimo]
Piddy Sanchez
Filhos de HefestoPanteão Grego
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