Ficha de Reclamação

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Ficha de Reclamação

Mensagem por Danna Fairchild Qua 26 Out 2011, 18:35

Relembrando a primeira mensagem :

Descrição antiga: '' Olá, indefinido.
Antes de começar o jogo, você deve ser reclamado por algum Deus Mitológico, mas antes, deverás preencher uma ficha e postar neste mesmo tópico, ou o envie para o Deus que você pretende ser filho;
Nem sempre você passará no teste, mas não desanime, tente novamente ou procure por outro deus...
No caso de Zeus, Poseidon, Hades, Nyx, Melinoe e Athena, o teste NÃO É VÁLIDO, pois estes Deuses efetuam testes mais severos. Os Três Grandes fazem concurso mensal para a escolha de um novo filho. Caso se interesse por Nyx ou Athena, entre em contato com elas para fazer o teste. ''


Modificações:
Os testes para os tais Deuses mencionados ali permanecerão, porém não será só eles que vão avaliá-los. Tais testes podem ser postados neste tópico, e serão avaliados por qualquer Deus/ADM, só que não serão obrigatoriamente aceitos como a ficha para ser filho dos demais Deuses. Não precisa entrar em contato com Nyx, Melinoe, Athena ou Perséfone, a ficha é esta abaixo, só que será avaliada de forma mais rígida, e qualquer Deus/ADM poderá avaliá-la.


Ficha de Reclamação!
Por qual Deus você deseja ser reclamado?

Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.

Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

♦ Lembrando que qualquer ficha, dependendo do Deus que você queira ser filho, será aceita, porém fichas que forem feitas por fazer não serão consideradas. Determinados nick's que não seguirem a regra também terão a ficha desconsiderada.
Danna Fairchild
Danna Fairchild
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Luke Maumarter Qua 04 Jan 2012, 02:45

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
ARES

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Cabelos e olhos negros como a noite, competitivo, impulsivo, energético e dono de si mesmo, sendo sempre o primeiro na hora em que palavras não demonstram mais resultados...
Quero ser filho de Ares por que meu sangue ferve ao pronunciar seu nome e meus olhos brilham frente à um desafio que muitos julgam impossível de se vencer...

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Sou aquele que age por instinto, por impulso, meço minhas palavras para não saírem em vão, pois meus atos são sempre predestinados pelo que digo, meu coração é livre de ganância e de rancores. Nasci em uma boa família, mas o sangue que corre em mim passa longe de tais laços, pois desde pequeno era o "problema" quando se tratava de encontros familiares, sempre disposto em arrumar confusão com quem quer que fosse. Quando entrei pro primeiro colégio enfrentava os maiores em defesa dos menores, mas nunca visando a justiça e sim o desafio, conforme o tempo foi passando o tempo se encarregou de me aconselhar sobre o destino que havia tomado. Meu pai morreu cedo o que despertou em mim um pensamento e uma força diferente de antes e talvez mais destrutiva para os que quisessem bater de frente, enfrentei ocasiões de risco de morte e em todas saí ileso, talvez por pensar mais rápido ou por agir antes que alguém pensasse no que estava acontecendo, depois de agir e ver o resultado é que o sangue fervia por mais e mais desafios... Tenho em mim o desejo da guerra e o espírito de um imortal (não me julgo imortal, mas meu espírito sim), encaro a morte de frente e sorrindo à vejo como uma velha amiga, pois sei que mais dia ou menos dia ela virá me abraçar e de bom grado retornarei o abraço por que terei feito o que estava predestinado a fazer...
Luke Maumarter
Luke Maumarter
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Raphael R. Valentine Qua 04 Jan 2012, 11:32

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Apolo
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Eu me identifico com apolo mais do que com os outros deuses.
▬ Relate a história da sua personagem.
Raphael Raque Valentine perdeu a mãe quando pequeno e viveu com seu tio desde então e aprendeu varias artes marciais com seu tio que era faixa preta em 3 artes marciais.Karate,Jiu-jitsu e Kung fu. desde criança desmontrou interece em esportes de tiro como arco e flecha e tiro um dia quando ia para sua escola seu amigo Sam Underwood tropeçou e caiu com a joelho na na quina da calsada e Raphael foi colocar um pedaço de panano no jaelho para tentar parar o sangramento quem do viu que não tinha pes mais sim cascos e não parava por ai suas pernas eram peludas tambem ai quando ergueu sua cabeça pra olhor para a cara de Sam viu algo voando na direção dele algo como uma mulher careca com asas de galinha preta.Sam tentou se explicar mais não deu tempo para isso e sai correndo com Raphel para a casa de Raphael quando chegaram lá Sam disse que teria que pegar o carro de seu tio Raphael questionou mas Sam falava de um jeito tam serio quem não titubeou e pegou as chaves que gardava debaixo do tapete de entrada e ligou o carro Sam asumiu a volante e dirigiram até Long Islande até uma colina sem estrada quando chegaram lá sairam do carro e cruzaram uma arvore e Sam disse agora estarião a salvo.
Raphael R. Valentine
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Skye H. Fox Qua 04 Jan 2012, 11:36

Ficha de reclamação - Skye Hikari Fox


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Nyx.

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Sou fascinada por deuses trevosos em off. Nyx combina perfeitamente com a personalidade que quero desenvolver aqui. E sendo a personificação da noite, além de já ter sido a rainha do Submundo, bem, não há outra deusa que eu deseje mais como patrona.
Quieta. Anti-social. Sarcástica. Orgulhosa. Indiferente. Essas palavras podem muito bem descrever Skye. A garota tem um espírito livre, não gosta de aceitar ordens de ninguém, às vezes, cumpre-as de má vontade. Gosta de ficar sozinha o tempo todo. É fortemente determinada; quanto tem um objetivo, não desiste dele nunca, podendo chegar às raias da teimosia. Mas, por dentro, escondido nos recantos mais profundos de sua personalidade, existe uma garota que tem sede de alguém que a entenda.


Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

O começo

Skye nasceu em Ottawa, Canadá, filha de um escritor de literatura policial e admirador das estrelas, e mãe desconhecida pela garota. Steven Fox, o pai, não gostava de falar muito em sua progenitora; dizia apenas que ela era uma mulher muito linda e misteriosa. Assim, Skye morava com seu pai, que nunca mais se casou ou teve qualquer outro relacionamento. Porém, problemas financeiros obrigaram os dois a mudar-se, quando Skye tinha seis anos, indo para os EUA, mais especificamente, New York.

Após seis meses da mudança, Steven descobriu que tinha câncer de pulmão; já não lhe restava muito tempo de vida. Skye foi para adoção com seu pai ainda vivo, e foi adotada por Martha e Richard Stewart, um casal nova-iorquino que não podia ter filhos. Sem que sua filha soubesse, Steven escreveu uma carta contando sobre seu passado, sobre a mãe de Skye e sobre quem a mulher era de verdade, e entregou para os novos pais da garota, fazendo-os prometer que mostrariam a carta para ela quando ela quisesse saber realmente quem era. Menos de uma semana após a adoção, Steven morreu.

Skye teve uma infância feliz e normal, dentro dos limites do possível. Só um incidente merece ser mencionado: Certa tarde, quando Skye tinha nove anos e estava brincando no parque perto de casa, ela não percebeu a presença de um enorme cão infernal rodeando-a. Sabe-se lá o que o cão iria fazer com a jovem, se ele não tivesse desaparecido com um golpe de espada de um rapaz, que Skye voltaria a ver alguns anos mais tarde, e que naquela tarde desapareceu sem deixar vestígios...

a carta

Quando Skye entrou na adolescência, sua vida começou a mudar, estranhamente. A garota se desenvolvia rapidamente, adquirindo uma aparência bela, principalmente durante a noite, a melhor amiga de Skye. Sua personalidade se transformou também; a garota, antes educada, falante e divertida, passou a falar cada vez menos, virando uma garota fechada e misteriosa. Ela não saía mais de casa, após ter a impressão de estar sendo perseguida. Os pais adotivos dela levaram a garota à muitos psicólogos, tentando apenas ajudá-la; mas Skye só se calava ainda mais. Dificuldades de socialização e dislexia viraram palavras comuns na vida de Skye. Aos 14 anos, a garota não aguentava mais. O último psicólogo que havia sido obrigada a ir sugerira que ela era esquizofrênica. Foi a gota d'água para Skye, que tinha certeza que a explicação para seus problemas estava em seu passado.

Depois de ver que nenhum psicólogo conseguiria resolver os problemas de Skye, Martha achou que era a hora de entregar a carta de Steven para sua filha. Quem sabe, o passado da garota continha algum acontecimento que pudesse explicar sua atual situação. Juntos, os pais adotivos leram a carta com a garota.

Filha,

Eu espero que quando você for ler essa carta, tudo esteja bem com você. Que você tenha muitos amigos, que esteja bem na escola, enfim, que toda sua vida esteja indo para um rumo certo. Porém... Se isso estiver acontecendo, você não precisa ler essa carta. Essa carta contém as respostas às suas perguntas em momentos difíceis. Sobre sua existência.

Skye, minha filha, você não é como as outras pessoas... pois nasceu de uma mulher que não pertence ao universo da normalidade do cotidiano. Sua mãe era uma mulher incrivelmente especial. E ela pertence ao mundo divino. Sua mãe, Skye, é uma deusa, em quem os gregos antigos acreditavam e veneravam. É conhecida como Nyx, a personificação da noite.

Os deuses, minha filha, existem, e podem ter relacionamentos com mortais. Nenhum é duradouro, é claro. Mas é desses casos que surgem os semi-deuses, pessoas como você, que tem uma descendência divina e outra "normal". É difícil para alguém como você conviver entre os humanos comuns; e é perigoso também. Eu espero que você nunca tenha tido que enfrentar qualquer monstro por aí. Existe um lugar nos Estados Unidos onde você estará relativamente a salvo, mais que em qualquer outro lugar na Terra, e onde você encontrará outros como você. Ir para esse lugar pode ser difícil, mas vou te passar um contato que pode te levar até lá em segurança.

Bem, filha, você sabe que tem que tomar uma decisão agora. Mas, qualquer que seja ela, saiba que eu vou estar sempre com você. E sua mãe também. Eu te amo, filha. Desculpe ter escondido a verdade de você todo esse tempo. Eu achei que fosse a melhor coisa a fazer.

Com amor, Steven.


Skye ficou sem reação ao ler as palavras escritas por seu verdadeiro pai, embora não demonstrasse. Então, a verdade era aquela... Saber que existiam outras pessoas como a garota deixou-a um pouco mais confortável. Então, sem querer a permissão dos pais, Skye se dispôs a ir para o tal lugar onde os semideuses residiam, pois, se sua vida corria perigo, ela iria para um lugar onde essa ameaça não fosse tão eminente. A princípio, Martha e Richard hesitaram, pois estavam com medo de perder sua filha e também que algo acontecesse com ela, além de estarem perplexos pelo fato de vislumbrarem um mundo diferente, onde deuses existiam, tinham filhos semi-mortais, que podiam ser perseguidos por monstros e moravam em lugares específicos para treinarem seus poderes. Porém Skye não queria conversa e, demonstrando toda a perseverança (ou teimosia) que ela tinha, convenceu os pais que aquela era a melhor decisão a ser tomada.
Os preparativos para a viagem não demoraram muito, após Richard ter ligado para o número que Steven deixara anotado.

Um garoto, que se denominara Zachary, prometera buscar Skye em New York e levá-la em segurança até Long Island, onde ficava a nova casa da garota. Na noite seguinte, tocaram a campainha da casa dos Stewart. Ao abrir a porta, Skye deu de cara com dois rapazes. Um deles, que ela viu primeiro, era baixo, loiro, olhos verdes, com uma pequena barba aparecendo no queixo. Esse rapaz, que tinha a voz grave e trêmula, se apresentou como Zachary e disse que estava ali para viajar com ela. Ao convidá-lo para entrar, Skye percebeu que havia mais um rapaz que aguardava nas sombras. Um jovem alto, magro, cabelos lisos e pretos, olhos também pretos, e um sorriso que Skye considerou secretamente como “lindo”. O rapaz tinha uma clara descendência japonesa, chamava-se Erik, tinha 17 anos e estava ali em missão, que era ajudar Zach a levar Skye para o Acampamento Meio-Sangue sem nenhuma interferência indesejada. Essas foram as palavras do rapaz, em quem Skye fez questão de prestar muita atenção. Enquanto a garota pegava suas últimas coisas no quarto, confusa, sem saber porque Erik abalara tanto ela.

Na sala, Erik explicava para Martha e Richard que a viagem seria curta e deveria transcorrer sem problemas. Ele perguntou se Skye era filha de Nyx e, obtendo uma resposta positiva, ele disse que percebeu isso pela beleza da garota e pelo fato de que seus olhos mudaram de cor no mínimo três vezes desde que ele conhecera ela. Depois, ele explicou para um casal atônito que ele próprio era um semideus, um filho de Morfeu. O jovem explicou que Zach, que estava na porta para verificar se alguém tinha perseguido eles pelo caminho, era um sátiro, que tinha por missão de vida descobrir semideuses e levá-los em segurança para o Acampamento. Mas, como a garota era filha de uma deusa primordial, ele precisava de mais cuidados na hora de levá-la.

Após pegar os pertences para a viagem, Skye voltou para a sala, onde Erik lhe entregou uma adaga para o caso de um ataque inesperado. Agora que ela tinha uma arma, ainda que pequena em mãos, o perigo lhe pareceu bem mais real.
A despedida foi uma cena triste para todos os presentes. Apesar de toda sua personalidade ter se transformado nos últimos anos, ainda sobravam resquícios de doçura e carinho em Skye. A garota não chorou, mas seus olhos ficaram negros, da cor do ônix: duros, sem gentileza alguma, como se fossem dois buracos negros.

revelações

O sátiro e os dois meio-sangues iniciaram sua viagem de volta para Long Island de trem. Zach dormira desde o instante que se instalara na cabine, Erik ficou de prontidão, perto da porta, Skye segurava um colar com um pingente de coração que tinha fotos de seus pais adotivos e de seu verdadeiro pai. A garota parecia angustiada.

- Hikari-chan... Você não parece estar bem. Quer falar alguma coisa?

Ela enxugou os olhos, onde duas lágrimas insistiam em cair.

- Eu… Eu queria entender tudo que está acontecendo. Para que os semideuses existem, se eles tem que viver isolados de todo o mundo onde foram criados? Porque somos perseguidos por monstros? Todos os deuses existem mesmo? E além dos deuses, os pais deles, os titãs, existem também? E nós, temos poderes ou algo do tipo? - nisso, o trem estremeceu e começou a ter solavancos, a intervalos cada vez menores, até parar totalmente. Erik sacou a espada e permaneceu mais atento ainda. Com uma voz suave, ligeiramente modificada pela tensão, ele respondeu.

- Bem, Skye... Todos os deuses nos quais os gregos antigos acreditavam realmente existem. Alguns podem não ser tão conhecidos como outros... Mas todos representam algo no nosso dia-a-dia e, se eles não existissem, o mundo ficaria desequilibrado em alguma parte. Só um pequeno aparte: Um dos filhos de Nyx é Hipnos, o qual é pai de Morfeu, que é meu pai. - uma pausa. - Os titãs existem também. Há sempre uma guerra sendo travada entre os deuses e os titãs, e os dois lados podem ter monstros mitológicos ao seu favor. Sim, nós herdamos poderes de acordo com o nosso deus patrono. Eu, por exemplo, tenho poderes ligados ao sono. - ele sorriu. - Sabe qual eu acho que é a missão de um meio-sangue? É fazer do mundo em que vivemos um lugar melhor. Ser um semideus pode ser uma bênção ou uma maldição; vai depender do que você quer na vida. Para mim, é uma benção.

Skye entendeu o que Erik quis dizer. E a cada palavra proferida pelo filho de Morfeu, ela percebia que admirava-o cada vez mais. Movida tanto pela curiosidade quanto pela vontade de ouvi-lo falar, ela iria fazer mais perguntas, quando o jovem levou o dedo indicador aos lábios, fazendo sinal de silêncio. Em seguida, ele acordou Zach, que entendeu rapidamente o motivo de silêncio. Erik se postou diante de Skye e pediu por gestos, para a garota se encostar na parede.

- Skye - ele sussurrou - não importa quem entre por essa porta, fique encostada na parede. Uma adaga não é suficiente para a fúria de uma harpia, por exemplo. E eu não vou deixar ninguém chegar perto de você.

O meio-sangue deixou sua espada escondida atrás do corpo enquanto batiam na porta três vezes. Skye guardou a adaga dentro da manga de seu agasalho, deixando a mão lá também. A porta abriu-se sozinha e uma mulher belíssima entrou. Trajava o uniforme do trem e trazia uma prancheta na mão. Apesar de mancar um pouco, sua beleza era grande o suficiente para desconsiderar o defeito e prendeu imediatamente a atenção de Skye, a quem a mulher devolveu o olhar com afeto. Ainda olhando para a garota, a mulher anunciou:

- Dentro de vinte minutos estaremos chegando a nosso destino. Há algo que os senhores desejam?

Com a voz calma, Erik respondeu, sorrindo. - Não, muito obrigado, senhorita. - Dando um passo a mais dentro da cabine, e fechando a porta, ela insistiu. - Tem certeza? - Ao que Erik, ainda calmo, respondeu pensativo. - Ah, agora que eu me lembrei... Você poderia assumir sua verdadeira forma para que eu possa te mandar para o lugar que você merece ir? - ele finalizou sorrindo novamente, enquanto observava a mudança na expressão da mulher.

- Meio-sangue atrevido... Vai morrer! - O rosto da mulher se desfigurou, perdendo toda a beleza em instantes. Uma de suas pernas era de metal e a outra lembrava a de um... burro. Seus braços terminavam em garras. Skye se assustou e entendeu por que Erik fora tão cauteloso. Ele sabia que iam ser atacados. Zach só teve uma reação. Apavorado, ele sussurrou - Ah, uma empousa.

A ex-funcionária avançou na direção do filho de Morfeu com raiva e rapidez. No entanto ele estava preparado e se esquivou com agilidade, enquanto golpeava o monstro com sua espada. Porém, importava onde fosse; braço, perna, tronco, a empousa se defendia com facilidade e contra-atacava, encurralando Erik cada vez mais.

O semideus apostava em ataques cada vez mais rápidos, sem utilizar os poderes, mas se ele não encontrasse um jeito de golpeá-la em algum ponto certeiro, ela podia matá-lo com facilidade. A filha de Nyx entrou em desespero. Por que Erik não utilizava algum poder? Ele poderia colocar a empousa para dormir em um instante! Por fim, a garota teve uma idéia. Ela era filha da representação da noite. Era noite, portanto ela deveria estar com seus poderes aumentados. Mas, o que ela tinha que fazer para atacar o monstro sem chegar muito perto?

Pela primeira vez na vida, Skye rezou. Ela rezou pedindo forças à Nyx, e que o quer que a garota fosse tentar, ela pedia que desse certo. Após isso, ela teve a ideia de lançar algo na empousa. Estendendo a mão para ela, Skye queria que toda a raiva que ela estava sentindo fosse direcionada ao monstro. Sem saber como, uma energia negra saiu de sua mão e, em formato circular, foi no rosto da empousa, que estava com a atenção presa em Erik e não viu o movimento da garota. A empousa gritou; provavelmente a esfera de energia doía. Erik aproveitou o momento de distração da mulher disforme e se curvou, cravando a espada no tórax do monstro, que se desfez com um grito, virando pó.

O filho de Morfeu se apoiou na espada, ofegante, enquanto o trem parava com rangidos. Skye se encostou na parede e foi caindo, boquiaberta, até sentar-se; após isso ela ficou observando as próprias mãos. Zach ainda estava petrificado, mas após o trem parar completamente, ele foi até o fim do corredor e, voltando correndo, ele disse, alarmado:
- Erik! Tem quatro empousais vindo pelo corredor! A gente tem que sair daqui agora!

escape

É claro que os semideuses não queriam a companhia de mais monstros. Afinal, Skye não tinha nenhuma ideia e nem controle sobre seus poderes, Erik estava cansado e Zach não tinha muita utilidade contra empousais. Pesando as opções disponíveis, Erik concluiu que a única saída que eles podiam tomar sem maiores riscos era a janela da cabine. Após isso, eles teriam que correr até o terminal de ônibus ou dar um jeito de ir de carro. Olhando para o céu nublado, Zach concluiu que o dia seria ensolarado; se eles conseguissem criar um Arco-Íris, poderiam se comunicar com o Acampamento.

- Para que importa um Arco-Íris na hora de falar com o Acampamento? - Perguntou Skye, enquanto os três jovens corriam por trás da estação.

- Mensagem de Íris - respondeu Zach, mordendo os lábios, sentindo um olhar de advertência por parte de Erik. Dando de ombros, o rapaz baixo continuou. - Íris é a mensageira do Olimpo. Só precisamos de um dracma, a moeda que utilizamos, e ela faz a “ligação”, por assim dizer.

- É melhor guardarmos energia para nossa fuga - interrompeu um Erik um tanto quanto grosseiro. Sem entender a súbita mudança de atitude do rapaz, Skye organizava os pensamentos enquanto corria. Eles precisavam atravessar Long Island e não tinham muito dinheiro. Além disso, não haviam comido nada desde que saíram de New York, há quase dez horas. Ou seja: estavam cansados, com fome, sem muitas opções de defesa ou fuga caso fossem perseguidos por mais um monstro. Ao ver o quanto as circunstâncias estavam contra eles, a filha de Nyx trincou os dentes. E sem mais uma palavra, os três correram até chegar no terminal.

bad news

Erik entregou uma moeda de ouro para Zachary e pediu que ele desse um jeito de se comunicar com o Acampamento. Enquanto isso, ele e Skye foram comprar hambúrgueres no McDonald’s mais próximo. Combinaram de se encontrar atrás de uma plataforma. Após comprar comida e se esconder no local combinado, Skye perguntou à Erik por que ele agira daquela forma quando Zachary respondera a pergunta dela.

- Skye... Quanto mais você souber sobre quem você é... Quanto mais você, digamos, tomar consciência disso... Mais perigoso será para você. Não importa se se refira a você ou se seja somente sobre o mundo em que vivemos, você fica mais fácil de ser localizada quando sabe muito. E digamos também que filhos de Nyx tem um cheiro mais forte para os monstros, assim como os de Zeus, Poseidon e Hades, por exemplo...

- Mas eu não sei praticamente nada! E eu apenas queria tirar minha curiosidade!

- Hikari-chan, eu terei o maior prazer em tirar todas suas dúvidas, na segurança do Acampamento. Agora, teremos que ficar em silêncio a respeito disso. Zach, aproxime-se e diga: conseguiu entrar em contato com Quíron?

Com efeito, o sátiro se aproximava, esfregando as mãos. - Aaah, sim, sim... Mas Argos não está no Acampamento, está pegando semideuses em outra missão. Parece que hoje a noite ele pode passar por aqui. Somente de noite.

- Bem, - disse o filho de Morfeu - então temos um dia inteiro pela frente. Vamos ter que ficar por aqui mesmo, sem sair. Não queremos atrair atenção de ninguém.

Os três se sentaram em círculo e começaram a comer. Quer dizer, apenas os semideuses comeram os hambúrgueres, pois Zach, como todo sátiro, era vegetariano. Ele tinha maçãs e algumas latas de alumínio em sua mochila e comeu-as, além de aceitar a salada que Erik tinha comprado para ele também. Após isso, os garotos começaram um revezamento para dormir e ficar vigiando. Primeiramente, Zach e Skye dormiram; no meio da tarde, Erik foi dormir enquanto o sátiro ficava acordado. Mesmo assim, o semideus ordenara que Zach acordasse-o, caso qualquer coisa fora do normal acontecesse. Então o filho de Morfeu deitou-se e dormiu sem problema algum.

Ao crepúsculo, Skye acordou, completamente descansada. Então ela se sentou do lado do sátiro, para conversar com ele.

- Não deve ser fácil ficar acordado vendo outras pessoas dormirem... - ela sorriu para Zach. - Ah, mas eu estou descansado, então não tem problema. - os dois ficaram em silêncio por uns minutos, observando o Sol se pôr, os dois se perguntando internamente quando a missão teria fim. Skye se virou para Zach e sussurrou.

- Zach, posso perguntar uma coisa? Quem é Quíron, quem é Argos? O que eu vou fazer quando chegarmos no Acampamento?

O sátiro olhou nervosamente para a garota, enquanto coçava a rala barba que tinha. - Bem, se Erik acordar ele não ficará feliz em ver isso. Sabe por que mandam sempre ele para as missões mais difíceis de resgate? Porque se o novo meio-sangue começa a dar problemas, ele literalmente coloca-o para dormir. Enfim: Argos é o motorista do Acampamento, que tem olhos por todo o corpo e nunca fala. Quíron é o diretor de atividades de lá, e é um centauro. Quando você chegar ao Acampamento... Você ficará em seu chalé, fará treinos, após algum tempo pode sair em missões...

Skye ficou sem reação diante das novas informações e se calou. Um mundo onde deuses, titãs, monstros e centauros existiam ainda não faziam sentido para ela, ainda mais se ela pensasse que fazia parte dele também.

Um novo caminho

Meia hora se passou até Erik acordar. Após isso, todos comeram mais um pouco e foram até uma rua próxima, onde Argos iria encontrá-los dali a pouco. O semideus estava sério, como se soubesse que Skye fizera perguntas para Zach. Porém, permaneceu quieto. Após um tempo, ouviram um barulho de motor se aproximando. Por via das dúvidas, os três se agacharam atrás de um carro. Mas era Argos que chegava na van do Acampamento. A porta se abriu e Erik, Skye e Zach entraram. A garota levou um susto olhando para o motorista, mesmo com Zachary falando que ele tinha muitos olhos... Skye ainda precisava se acostumar com as criaturas do mundo em que ela estava ingressando.

A viagem até o Acampamento foi silenciosa. Argos não falava, Erik se preocupou em olhar para fora, Zach mordia uma última lata e Skye quicava no banco, ansiosa para conhecer o seu novo lar.

Sim, eles chegaram no Acampamento depois de um tempo. Skye ficou impressionada com as forjas, os chalés, o refeitório, a parede de escalada, a Casa Grande... tudo. Seus olhos voltaram a um tom de azul como eram em sua infância. Ao se virar, para ver se Erik ainda a acompanhava, a filha de Nyx teve um grande decepção. Uma garota correu na direção de Erik e abraçou-o; ele rodou a garota no ar, beijando-a. Skye ficou sem reação, e com raiva, se afastou mais, indo à Casa Grande, pois Quíron gostaria de falar com ela.

Skye ainda descobriu muitas coisas naquela noite e nos dias que se seguiram. Conheceu seus irmãos, fez alguns inimigos e amigos e guardou um desejo secreto de conhecer sua mãe pessoalmente. Mas essa é uma outra história...
Skye H. Fox
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lisa C. Backer Qua 04 Jan 2012, 13:11


▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Apolo.
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Sempre gostei do Sol, toco vários tipos de instrumentos, principalmente meu violão e tenho uma facilidade com versos e Poesias. Apolo sempre foi meu Deus Preferido.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Estava sentada na calçada do edifício ao lado da minha escola, com meu violão nas costas e a cabeça encostada nos joelhos, eu tinha Dislexia e Deficit de atenção, então não me dava muito bem com a escola e fugia muito. Depois que meu melhor amigo descobriu, ele começou a fugir comigo, nome dele é Gabriel, ele tem mais ou menos a minha idade, tem a pele da cor de madeira e os cabelos encaracolados por debaixo da touca, ele tinha uma paralisia da cintura para baixo então ele usava moletas, o conheci nos primeiros dias de aula, eu estava encostada no armário do corredor, enrolando para não ter que entrar na sala e ele acidentalmente esbarrou em mim e nós dois caímos 3 lances de escadas, somos melhores amigos desde então. Eu nunca conheci meu pai, mas minha mãe diz que ele foi o homem mais lindo e charmoso que ela conheceu, do jeito que ela fala dele me deixa com um pouco de ciúmes, eu nunca disse isso a ela. Minha mãe é a mulher mais linda que eu já vi, ela é alta e esbelta, tem os cabelos negros caindo na cintura. Eu sou mais baixa que ela, e meu cabelo é muito curto, com as pontas para todos os lados. Nós moramos em um apartamento em Nova York, só eu e ela.

Eu estava perdida em pensamentos quando uma sombra apareceu na minha frente, eu levantei a cabeça assustada.
- Você não devia ficar aqui, quando acaba de fugir da escola, sabe. Alguém poderia te dedurar.
- Pelo amor de Deus Gabriel, quer me matar de susto? - Eu disse, colocando a mão no coração.
- Deuses... - ele murmurou baixo demais para eu entender;
- O que?
- Não, nada. - Ele me disse, encostando as moletas na parede e se sentando do meu lado. - O que está fazendo aqui ?
- Nada, só pensando na vida. Pensando em como ela é um Tédio. - eu disse encostando de volta a cabeça nos joelhos.
- Sua vida não é Tédio. Não quando você me tem como amigo.
Eu dei uma risada sem humor.
De repente ele ficou tenso, passou mais alguns segundos e ele começou a levantar desesperado, pegou as moletas da parede e começou a andar rápido me puxando pelo braço.
- Hey Biel, o que houve ? - Ele começou a me puxar mais rápido, sem responder a minha pergunta - Eu não posso andar mais rápido que isso.
- Você está em perigo, temos que ir para sua casa, Agora. - e então começamos a correr.

Chegamos em casa, minha mãe estava na cozinha, quando entramos na cozinha o cheiro de carne assada invadiu o Ar.
- Sra. Backer, chegou a hora, eu senti o cheiro de um Ciclope, e ele está se aproximando, temos que ir antes que aconteça alguma coisa. - Biel disse fazendo vários gestos com a mão.
- Sim, chegou a hora. Temos que levá-la. - minha mãe disse colocando a mão no coração.
- Pessoal, parem de falar como se eu não estivesse aqui. E que negócio é esse de Ciblop ? E me levar pra onde? E chegou a hora de Que ?
- O termo certo é Ciclope. - Biel disse, me interrompendo.
- Que seja. Eu não vou pra lugar nenhum sem minha mãe. - eu disse estressada.
-Ah, querida, você tem que ir, não é mais seguro pra você aqui. - minha mãe disse me abraçando.
-Lizzy, vamos, não seja teimosa, se formos sua mãe ficará mais segura.
E então ouvimos um barulho e minutos depois a parede da sala caiu. Eu gritei desesperada.
-Abi, pro armário. Agora! - Biel disse com tanta autoridade, que eu olhei para ele.
Minha mãe rapidamente obedeceu, e então eu vi, ele era enorme quando ele abriu a enorme boca, uns dentes podres e amarelos apareceram, depois olhei mais para cima, olhando para seus olhos.
Olhos não, olho. Ele tinha somente um enorme olho vermelho no meio de sua testa, olhando furiosamente para mim.
Ele partiu em minha direção, e eu fiquei paralisada de medo, quando ele se abaixou o suficiente para me ver, algo voou por cima de mim, era Gabriel. Ele enfiou uma das moletas no olho do Ciclope. Isso era Ciclope, o nome que ele falara.
O enorme monstro caiu para trás.
- Vamos, ele vai se levantar daqui a pouco. Temos que te levar para o acampamento.
-Mas por que essa coisa esta atras de mim ? o que eu fiz ? Espera, minha mãe disse algo sobre meu pai, ele mandou isso atras de mim ?
-Não, não Lizzy é totalmente diferente, ele está atras de você, por causa do que o seu pai é, por causa do que Você é.
- E o que eu sou ?
-Te explico no carro. - disse ele pegando as chaves da minha mãe - Abi, não saia dai até que o Ciclope esteja fora da casa, e eu peguei o seu carro.
Fomos em direção a Long Island, estava um silencio no carro, então eu disse:
- Anda Biel, explica tudo!

Ele me explicou tudo sobre meu pai ser um Deus, o Deus do Sol para ser mais específica, explicou sobre o acampamento meio-sangue, falou sobre ele ser um sátiro, eu me assustei um pouco com isso, mais depois me acostumei e então quando chegamos ao acampamento, ele me levou a Quíron, ele é um centauro, sim eu também me assustei com isso, me levaram para o chalé 7 e lá eu conheci meu 'irmãos".











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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Nina Dobreva Somerhalder Qua 04 Jan 2012, 16:43

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Hebe,deusa da juventude.
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Sou extrovertida,sociável,gosto de me divertir,rir e tenho um prazer em viver.Sou positiva e querida pelas pessoas,mas quando quero é ,elhor nem chegar perto de mim,porque sou como uma bomba relógio,posso explodir a qualquer momento.
Quero ser filha de Hebe,porque além de gostar de seus poderes,me identifico com ela,sinto uma atração por tal personagem.Pelo fato de ela servir aos outros e pensar mais nos outros,do que em si mesma.Ela incrível e tem uma personalidade,admirável,dócil,mas perigosa.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Nasci em Sofia,na Bulgária,no dia 9 de janeiro,do ano de 1989,vivi por lá até meus 2 anos,depois disso eu e minha família adotiva fomos morar no Canadá,na cidade de Toronto,onde fui criada e vivi minha vida toda por lá.Éramos uma família feliz,ficávamos muito tempo juntos e gostávamos de fazer programas em família,como aquelas tradicionais,que vemos nos livros,filmes e etc.Desde mais nova,era extrovertida e amigável com as pessoas,todos que me conheciam se encantavam comigo,tinha talentos artísticos,que as pessoas achavam lindos,e impressionantes,por ser uma menina nova,e ter tanto impulso para as artes,esportes e uma boa dona de casa,mas também uma menina estudiosa,boa aluna,sonhadora e encantadora.Mas,também tinha meus dias em que parecia o capeta dentro de casa,pois chorava,ficava irritada,mas depois de alguns minutos um sorriso estampava meu rosto.Meu pai é um cientista em computação,minha mãe uma artista e tenho um irmão mais velho que faz faculdade de medicina.Pelo fato de morarmos no Canadá,falo Búlgaro,francês e inglês fluentemente,o que me ajudava na comunicação com diversas pessoas,que conhecia no país onde residia,ou da minha família.A vida inteira,estudei na escola publica Sr.J.B.Tyrrel,e a Wexford Collegiate School for the arts.Assim desenvolvi tanto meu intelecto,quanto minhas artes,ao completar 17 anos,os olhos de todos sempre voltavam para mim,por ser uma moça bonita,jovem e de boa forma,o que me deixava constrangida,mas no fundo gostava disso,foi ai que comecei a perceber que era diferente,das outras pessoas,pois me destacava,mas ao mesmo tempo,pensava mais nos outros do que em mim,pois tudo o que fazia,era por quem amava e não por mim.Certo dia,minha mãe resolveu me levar a Nova York,para assistir a uma peça teatral .Que achei linda por sinal,mas quando terminou a peça,uma garota,veio em nossa direção,e apenas disse,que precisava me levar imediatamente para um tal de acampamento meio-sangue,nessa época tinha 22 anos,era formada em sociologia.Mas,voltando ao assunto,ela pediu a mãe para que me levasse,mas esta achou que estava muito cedo,como não entendi nada me mantive em silencio,enquanto elas discutiam.Olhei para o lado,tocando o ombro da garota,e perguntando se ela via o lobo-negro que estava vendo,a alguns quilômetros de distancia,ela disse que sim.E lá fomos eu,minha mãe e a garota,até o hotel,subimos no quarto,ajeitei minha mochila,e pedi algumas explicações,a menina disse que não tínhamos tempo,mas que me explicaria no caminho.Como não tinha alternativa,concordei,minha mãe,nos puxou para fora do quarto,descemos até a garagem do hotel,minha mãe nos colocou no carro,e fomos em direção ao tal acampamento.Enquanto a garota,se apresentava como ninfa e cujo nome era Samira,eu escutava o que ela dizia atentamente,tentando controlar meus pensamentos ao mesmo tempo.Depois disso,ela me explicou o que estava acontecendo,demorou a viagem inteira para me explicar,tudo.Minha mãe parou o carro,despedi dela,e segui a ninfa até a colina meio-sangue,onde deparamos,com um cão,do mesmo porte que aquele.Não sabíamos o que fazer,pois ele estava bloqueando o nosso caminho,tentamos passar pelos lados,mas ele se esquivava bloqueando novamente.Por um súbito impulso,ergui a mão,fechei os olhos,e a apontei em direção ao cachorro negro como a noite e de olhos vermelhos,senti algo ser liberado da minha mão,abri os olhos e vi uma bola de energia clara e brilhosa,indo em direção ao animal e atingindo-o,fazendo com que este ficasse desacordado.Rapidamente Samira e eu entramos,no acampamento meio-sangue,a garota me guiou até a casa grande,relatamos os acontecimentos e fui direcionada ao chalé de Hermes.Com um pressentimento,comecei a achar que era a mais velha dos campistas,que se encontravam por lá.Mas,não liguei apenas entrei no Chalé,arrumei minhas coisas,e com um sorriso,comecei a ler o livro Orgulho e Preconceito,e a pensar se algum dia,minha mãe ou pai me daria algum sinal.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Julieta M. Portmam Qua 04 Jan 2012, 22:03

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Héstia (Gostaria de Trocar de Mãe)

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
As pessoas costumam a me amar, por isso sou um pouco alegre,Corajosa e Quente. Minha atividade favorita é Olhar o Fogo e a minha familia Feliz. Gostaria de ser filha de Héstia Porque gosto muito de fogo e gosto muito da deusa.

▬Porque quero trocar de Mãe.
Bom primeiramente porque gostei mais de Héstia,E outra não gostei muito de Ser filha de Nyx e pensei que seria legal mas não é odiei.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Nasci em 1999, quando completei 5 anos já tinha uma vocação natural para conquistar as pessoas, adorava provocar animo em muitas pessoas. As pessoas sempre tiveram Humor de dialogar e de se aproximar de mim, sempre foi assim, como se eu tivesse um toque natural . Graças a todo esse Mimamento Virei uma menina feliz,alegre e mimada. Minha primeira de muitas expulsões foi aos 7 anos, eu fui o encarregado pela decoração da festa de Halloween da escola e acabei exagerando. Ficou muito rosa diziam os professores. Realmente foi inesquecível. Quando completei 10 anos, minha ficha escolar já era muito suja, eu era razoável quando se tratava das notas, porém acumulava excessivas expulsões por mal comportamento frente aos professores e por Queimar as pessoas (Não sei como) . Meu pai ficava louco com isso, então ele me matriculou em uma escola especial para jovens . Era a verdadeira ditadura, mas realmente aquilo não fazia efeito algum. Vivi naquilo durante dois anos anos. Meu pai vinha me visitar regularmente para acompanhar os fracassos dos métodos ridículos que eles usavam. Quando completei 12 anos fugi daquela maldita escola, parti para Miami. Mas durante meu período de fuga passei a enfrentar alguns obstáculos estranhos. Me apareceram homens estranhos que me atacavam e até mesmo um lobo gigante que queria me assassinar. Consegui escapar por pouco e passei a viver me ocultando pela Cidade. Acabei ficando em uma péssima situação ainda no segundo mês daquela vida. O frio, as chuvas e a fome me deixaram em uma situação deplorável, daquele jeito não conseguia animar nem se quer um rato. Mas fui resgatado por um garoto chamado Tattio, ele me salvou e me explicou a realidade, me contou tudo sobre a verdadeira existência da mitologia grega, dos deuses e que estes tinham filhos com mortais, e que eu era um semideus e as coisas que eu havia enfrentado eram monstros mitológicos. Eu demorei um pouco para compreender e similar aquilo em meu cérebro com clareza, Tattio também era um semideus e nós ficamos vivendo durante um longo período de tempo até que eu finalmente um sátiro veio para nos resgatar. Nós fomos junto aquele sátiro protetor para um lugar chamado Acampamento Meio-Sangue, era um local onde os semideuses podiam viver e treinar para sobreviver. Na viajem Tattio acabou sendo capturado, ou seja voltei ao normal, sem amigos ou amizades. Cheguei ao Acampamento, descobri que era filho da deusa Hestia , fazia todo o sentido. Agora quem sabe agora não posso voltar a animar e queimar as pessoas , e agora ainda tinha minhas vitimas perfeitas, os monstros iram ter pesadelos comigo.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Peter Delacroix Qui 05 Jan 2012, 09:35

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Ares
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Eu sou o tipo de pessoa cabeça dura, qua quando coloca algo na cabeça não tiro até terminar,eu tenho epírito de liderança e por isso as vezes sou meio brigão.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Meu nome é Peter Delacroix, eu tenho 16 anos, devido ao meu sobrenome imagino que minha mãe ou meu pai fosse Francês, eu sempre passei por internatos diferentes, sendo expulso diversas vezes, nunca soube quem pagava minhas mensalidades neles, desde que eu me lembro eu vivo neles.
Com 13 anos eu tentei fugir de um deles, mas um carro escuro me encontrou e me levaram para outro internato, sou o tipo de pessoa que seria conhecida como "garoto problema", os garotos mais velhos sempre arrumavam brigas comigo, eu nao era aquele cara musculoso mas eu sempre conseguia dar conta, quando eu não batia neles, conseguia enganá-los de algum modo.
Com 16 anos eu finalmente consegui fugir de um dos internatos, entrei na cidade de Joliet, um estranho homem com os olhos cor de fogo me encarou e eu segui finjindo que não havia visto entao ele pegou um bilhete de dentro do bolso de sua calça e colocou dentro da minha jaqueta, dei alguns passos e olhei pra trás, ele havia sumido.
Abri o papel com grande curiosidade, devido a minha dislexia demorei aproximadamente cinco minutos para ler aquilo, mas ali estava escrito
Filho, entre no restaurante a esquerda, haverá um garoto dos cabelos azui lá, diga a ele assim
-Me leve pro acampamento Meio-Sangue
Ares

Provavelmente ele devia estar me confundindo mas eu fiz o que ele pediu, algo dentro de mim dizia para eu fazer isso, entrei no restaurante e como o homem disse havia um garoto com os cabelos azuis sentado num banco sozinho eu entreguei o bilhete para ele.
Ele me encarou e disse.
- Garoto vamos logo ou seu pai me tira as pernas.
Saimos andando enquanto ele me contava que os deuses mitológicos era deuses reais e tudo mais, entao ele pediu que eu dormisse para que as ninfas do vento me carregassem para o Acampamento, o cara parecia legal, mas não era o suficiente para eu poder dormir do lado dele, fingi que dormi e esperei as tais ninfas do vento virem me pegar, mas parecia que o garoto sabia que eu iria fazer isso entao ele jogou algum tipo de pó no meu rosto e eu acabei dormindo.
E foi assim que eu cheguei no Acampamento Meio-Sangue
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Reclamação

Mensagem por Aslan Gatxênho Qui 05 Jan 2012, 13:14

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
ARES

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Musica. Lutar ? quando entro numa briga entro pra vencer , e até que o inimigo seja morto ou derrotado eu não descansarei então preparence que se vier pra mim vai ter quer !! Amigos se preparem pois se me ajudares terão minha gratidão e ajuda quando precisarem , mas se me trair fuja, fuja pra muito longe pois vou te caçar até a morte !

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Um garoto não muito amado pelo seus pais, fica sozinho no mundo quando eles morrem, a vida dele já era dificil quando os tinha agora sem está mais ainda, mas com a ajuda do seu professor de esgrima ele consegue sobreviver até os 15 anos quando seu professor morre e ele fica sozinho no mundo.
Saindo de sua cidade natal ele sai em busca de alguma coisa que valha a pena lutar pois sua vida precisa de uma meta e ele não a tem no momento!!
No meio do caminho andando pela estrada alguns motoqueiros param e vem com bastões, correntes ,soco Inglês e até mesmo uma desert eagle. O garoto fica com medo na hora ques os vê mas no seu interior uma força que ele não sentia á muito tempo se sobresai e ele sente que pode se defender dos motoqueiros ! Quando o 1º deles chega perto ele saca sua espada ( a espada erdada por seu pai) e mesmo sem entender direito o que está fazendo ele começa a atacar. O primeiro homem cai sem mesmo acertar um soco no rapaz, assim vem os outros motoqueiros com raiva pra cima dele, mesmo sem entender como fez aquilo ele consegue se defender e atacar a todos os motoqueiros, e quando o penultimo cai o ultimo foje !
O garoto segue seu caminho até que encontra uma garota que está quase q na mesma situação dele, só que ela fugiu de casa pois descobriu que o Rodrgo não era seu pai verdadeiro.
Então os dois conhecendo a história um do outro fazem um acordo de continuarem juntos e ajudarem um ao outro !
Com o passar do tempo chegam a um hotel e os dois concordam q está na hora de descansar.
Quando chegam no quarto ele vai ao banheiro e entra no chuveiro, quando sai tem uma mulher no espelho o olhando. Quando ele pergunta quem ela é ela se intitula como Iris uma antiga Deusa Grega, ele não acreditava nisso achava que estava ficando louco e ela os manda ir a um local , ele chama a Thamy pra ver o que a mulher estava falando e pra ter serteza que não estava louco.
Então eles decidem seguir os conselhos da Deusa! e ao quando chegam ao local eles acham um acampamento, não um acampamento qualquer e sim o acampamento Meio-sangue eles chegam com medo do que as pessoas daquele local podem fazer com eles mas logo se acostumam, mas ainda tinha o problema de não saberem quem eram seus pais Gregos !
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Agnes Kostopoulos Qui 05 Jan 2012, 15:02

Por qual Deus deseja ser reclamado?
Apolo

Cite suas principais caracteristicas e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
- Possuo aptidões artisticas bem desenvolvidas, inclusive o canto;
- Me considero uma garota bem atraente;
- A verdade é uma das minhas principais preocupações e buscas;
- Sou um tanto racional demais;
- Não existe coisa mais bonita do que o dourado que brilha aos olhos quando os raios do Sol batem em uma superfície. Na minha opinião a coisa mais bonita que existe na Terra.

Relate a história da sua personagem.

Como começar as minhas memórias? Eu, uma garota que vivi apenas míseros15 anos? Acho que como sempre, a gente deve começar do começo né...

Não se enganem com meu sobrenome. Meus avós são gregos e a minha mãe, obviamente, me registrou com o seu sobrenome. Eu nasci na ensolarada e sempre viva Los Angeles, no ano de 1997, durante o verão - nada mais justo, convenhamos. Sendo descendente de gregos eu sempre me pergunto como a minha mãe caiu na lábia de um deus , mas, enfim, eu estou desviando. Vamos uma parte de cada vez. Minha mãe se chama Cassandra Kostopoulos (e prefere que a chamem de Cassie) e na maior parte ela está ocupada, na California State University, onde é a assistente de uma professora na prestigiada Escola de Artes e Letras Ela sempre viveu mais para seus estudos e carreira. E eu juro para vocês que eu nunca me importei com isso.

Mamãe conta que desde muito nova, apesar da dislexia e do transtorno do déficit de atenção eu sempre fui muito artística. Na verdade, os professores sempre me pegavam desenhando quando eu não estava prestando atenção na aula, meio que atribuíam a culpa da minha falta de atenção na minha incrível e interminável vontade de desenhar. Aliás, eu podia ir capengando em quase tudo na escola, porém, sempre era a número 1 em Artes. Estava sempre fechada no meu mundinho de lápis de cor, giz de cera ou qualquer coisa que tivesse cores, muitas cores. Acabava fazendo alguma amizade ao emprestar meu material de artes para os outros. Era só quebrar a primeira barreira e eu me mostrava um criança bem amigável. Ah, antes que pareça autista demais, eu gostava de brincar de outras coisas também: pega-pega, esconde-esconde... Mas em toda escola, tinha uma criança que me perseguia. E eu nunca deixava passar em branco, então, eu era levada a presença dos diretores com alguma frequência.

Os professores também viviam pegando no meu pé. Só não usavam a palavra burra para me descrever porque eu sempre pareci ser bem articulada, conforme os padrões da idade. E sempre tinha um professor em particular que parecia me caçar com maior afinco que os outros. Devo confessar que a minha visão de semideusa deve ter sido deficiente por muito tempo, já que eu sempre vejo muitos alegarem que desde cedo podiam perceber a presença dos monstros. Em uma das escolas pelas quais eu passei, descobri que eu era boa de cantar também. Fiz parte do coral da escola, acho que a única escola que eu permaneci por mais de um ano. Bem, eu saí porque uma das meninas do coral começou a dizer mentiras de mim e quando eu fui reclamar com ela, bem, eu levei a pior, mais uma vez. Não larguei de cantar, por causa disso.

Mamãe, quando estava comigo, sempre parecia um pouco preocupada. Eu sempre achei que era por me deixar sozinha e etc. Isso me deu certa independência, apesar da empregada/baba que vivia na minha cola. Bem, por algum motivo, ela sempre escolhia passeios matinais quando estava de folga. Ficava com aquela cara meio boba observando o sol enquanto ele nascia. O sol sempre me fascinou também. O amanhecer é meu período predileto do dia - e agora eu sei porque. Quando eu era mais nova, eu tinha certeza de que, ás vezes, podia ouvir o sol conversando comigo. Mamãe parecia preocupada quando eu falava isso e sempre dizia para eu parar de maluquice. Quando eu perguntava do meu pai, ela dava aquele olhar para o sol, um suspiro e me dizia que ele era um jovem belo, justo, também com veias artisticas. E só. Sempre soando apaixonada, de verdade. Na época em que eles se conheceram, minha mãe era uma descoberta interessante entre as galerias de artes de Los Angeles.

Vamos para parte mais importante dessa história. Como é que eu fui parar aqui? Até agora só trivialidades. Entendam, faz parte. Quando eu fiz 15 anos, a alguns meses atrás, achei que estava pronta para uma audição. Afinal, eu tenho talento, aparência e estilo o suficiente e bem, moro em Los Angeles. Não ia me custar nada. Eu fiquei super ansiosa. Treinava o dia todo, depois da escola. Fazia um tempo que eu estava sentindo aquela sensação estranha de que algo ou alguém me perseguia. E tinha esse garoto estranho da escola que gostava de ficar perto de mim. Ele era uma gracinha, sabe, e nos tornamos amigos até. Ele pediu para ir comigo na audição. Por incrível que pareça, aquele dia eu não conseguia sentir nada além do nervosismo, ao passo que ele parecia todo tempo preocupado com algo. Entrei para o camarim, para me preparar. Observei as outras meninas, tão concentradas quanto eu. Algumas começaram a conversar ou treinar e eu permaneci quieta no meu canto. Até a hora que uma bela mulher se aproximou de mim, com um sorriso afável. - Você é Agnes Kostopoulos? - Balancei a cabeça. - Você trouxe boas cartas de recomendação. Excelentes. - sorri sem graça. Ela olhou uns instante para as outras meninas e depois voltou para mim. - Você pode me acompanhar? - Recolhi minhas coisas e fui com ela, ignorando o calafrio que subiu pela minha espinha.

Entramos em uma pequena sala. Ela se sentou e apontou a cadeira onde eu me sentei também. - Você parece ter bastante talento para alguém tão nova. - Ela sorriu para mim, meio hipnótica e eu sorri de volta. - Ah, obrigada, eu sempre fui muito esforçada. - Ela riu. - Seus professores de canto me relataram a sua facilidade. Não precisa ser tão modesta. - Senti que encolhi na cadeira, sem graça. Ela colocou os olhos e novo em mim e eles tinham uma coloração verde diferente de tudo que eu tinha visto. - Seu pai ficaria orgulhoso de você. - Engoli a seco. - Meu pai? Você conhece meu pai? - Ela deu um sorriso sinistro. - Está estampado em você. E eu o conheço muito bem, minha pequena. - De repente eu comecei a sentir um medo. Era algo mais como um instinto de sobrevivência muito aguçado. Me levantei, agarrada a bolsa de patchwork que eu mesma tinha feito e comecei a andar em direção a porta. No mesmo instante ela se levantou, imponente. - Aonde você vai, Agnes? Nós não começamos a conversar ainda. - E os olhos dela se transformaram em fendas e a língua bipartida surgiu da sua boca. Meus olhos estavam arregalados e o coração batia, frenético. Eu não sabia o que fazer. - Foi ótimo te encontrar por aqui sabia? - Eu fui recoando para a parede enquanto a mulher ia lentamente se transformando em um cobra gigante. - A doce vingança. - Ela se esgueirava até a mim, sinuosa. Eu sempre tive um pavor absurdo de cobras. E aquela parecia ter uns 5 metros!

Comecei a ouvir batidas na parede onde estava encostada. Como se alguém tivesse tentando derruba-la ou algo do tipo. Ela estava prestes a dar o bote quando a parede pareceu rachar e um buraco se abriu nela, bem onde eu estava apoiada, me fazendo cair no comodo ao lado. Ralph, o garoto da escola que tinha ido comigo me ajudou a levantar. - Você está bem, Agnes? - Eu balancei a cabeça. Ele segurou na minha mão. - Precisamos sair daqui. - Olhou o buraco, onde a cobra imensa batia para fazer um buraco no qual ela pudesse passar. - Imediatamente. - Olhei para ele, assustada. - Então você também está vendo-a? - Ele balançou a cabeça e começou a correr comigo. Nem sei dizer o número exato de pessoas nas quais esbarramos, na nossa fuga. Quando parecemos seguros, ele olhou bem para mim. - Comecei a achar que estava enganado. Mas, agora que eu tenho certeza do que você é, Agnes, eu preciso te levar para um lugar seguro. - Eu estava confusa demais para assmilar qualquer coisa. - Calma. O que é que eu sou, Ralph?! Como assim eu tenho que ir para um lugar mais seguro? Que conversa doida é essa?! - Ele suspirou e chamou um taxi para nos levar para minha casa.

Ele me fez ligar para minha mãe e ao ouvir o que eu disse, ela simplesmente largou tudo o que estava fazendo na Universidade e veio como um foguete para casa, como nunca fez na vida. Olhou Ralph. - Ele tinha me dito que isso poderia acontecer...Mas como ela passou esses anos todos sem um arranhão, eu imaginei que nunca fosse acontecer... - Ralph suspirou. - Srta. Kostopoulos, Agnes foi reconhecida por Píton. - Minha mãe colocou a mão na boca. Sentou-se ao sofá e olhou triste para Ralph. - Ela precisa ir com você agora não é? - Ralph fez que sim com a cabeça. - Mas é só durante o verão, eu tenho quase certeza. No momento, temos que ir com urgência. Píton pode chamar reforços e isso nunca é bom. - Eu olhava os dois, sem entender nada. Minha mãe suspirou. - Agnes, meu amor, você precisa ir com seu amigo. Ele vai te esclarecer as coisas no caminho. - Ralph olhou para mim. - Faça suas malas Agnes. Vamos para Long Island. No primeiro vôo disponível, de preferência.

Fui pro quarto atordoada e juntei algumas peças de roupas, meio aleatória, por não saber ao certo meu destino. Peguei alguns dos meus desenhos prediletos também e claro um pouco de material de arte. Não conseguiria viver sem eles. Sai do quarto e me despedi da minha mãe, bem triste. Ralph pareceu pesaroso em nos separar. Não tivemos problemas com as passagens de avião. Quando o avião decolou eu só olhei para ele. - Eu quero a verdade. O máximo que você conseguir me falar. - Ele deu um leve sorriso e começou a me explicar quase tudo. A viagem passou até depressa. Quando descemos do avião eu olhei para ele e sussurrei. - Então, no final das contas eu sou uma semideusa? Achei que ahn...Era tudo história.- Ele riu. - É sempre assim.- Do lado de fora do Aeroporto, um utilitário branco nos esperava. Observei que nosso motorista tinha olhos na mão. Olhos na mão! Entramos no carro. Ralph ao meu lado, como um fiel escudeiro. - E você é meu...Protetor. Um sátiro. - Ele balançou a cabeça. Resolvi ficar quieta até chegarmos no Acampamento Meio- Sangue. Fui bem recepcionada por Quíron e o senhor D. e um campista veio me buscar. Estavamos a caminho do dormitório 11, onde já haviam me indicado que era o chalé onde ficavam os indefinidos. Olhei para o Chalé 7 com um sorriso largo, inconsciente. O menino me olhou sorridente. - Bem - vinda, Agnes. - E se aproximou. - Espero que sua estadia conosco seja longa. - Eu, sinceramente, espero que não.

[off: malz ae pela bio gigantesca :x]
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Lougan Lagass Qui 05 Jan 2012, 16:45

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
bom, para tornar ainda mais real a interpretação, prefiro não escolher meu pai, e sim ser escolhido por ele, afinal os filhos não escolhem os pais que tem.
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
com uma força acima da média, Lougan tem um espirito de guerreiro, o que não lhe deixa fugir de uma batalha ou um bom desafio, porém possui um grande poder estrategista, o que o leva a analisa cuidadosamente os seus adversários antes de aceitar o desafio, além disso possui um grande senso de justiça o que o leva a querer defender os mais fracos e fazer ser cumprida a justiça, mesmo que as vezes contra a sua vontade.
▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.
Acordei em uma pequena vila destruída por um incêndio, sem entender oque estava acontecendo tentei me levantar porém fui bloqueado com vigas de madeira que aparentemente caíram e se acomodaram de tal forma que me protegeram do fogo tentei locomover as vigas sem exito, tentei novamente com mais força de vontade e surpreendentemente arremeçei as colunas para longe, achei aquele fato estranho mas não parei para pensar naquilo, apenas queria sair dali.
Ainda meio camba-liando sentindo uma enorme dor de cabeça sai para fora olhei em volta tudo destruído, exceto uma casa que não houvera sido queimada apenas estava um pouco quebrada, não me lembrava de nada o que houverá ocorrido, nem de quem eu era, passando a mão na cabeça sinto um grande ''galo'' e tenho um flash onde me vejo indo ajudar uma garotinha dentro de uma casa em chamas quando de repente uma viga de madeira cai na minha cabeça, o que provavelmente me fez desmaiar e perder a memória. Continuo caminhando entro na cabana, havia 2 pedaços de pão e uma garrafa de vinho quebrada pela metade em cima de uma mesa, observei e ainda tinha um pouco de vinho tomei o que tinha, comi um pedaço de pão e coloquei o outro em uma mochila que encontrei jogada no chão, andei pela cabana procurando alguma coisa, encontrei 2 moedas de ouro e algumas roupas que serviam em mim, coloquei na mochila e fui saindo do vilarejo, ao longo do caminho encontrei corpos carbonizados outros mutilados, e ao lado de um corpo uma faca de bronze, decidi pegar o objeto.
Após 2 horas de caminhada encontrei outro vilarejo vejo alguns saqueadores vejo 4 homens atacando os moradores, fiquei parado olhando meio de longe em um momento percebi que 1 deles entrou em uma casa, e pegou uma mocinha frágil e tentava beija-la a força, olhando aquilo meu sangue ferveu algo tomou conta do meu corpo e eu sai correndo de onde estava, ainda correndo passei pelos 3 e fui de encontro ao quarto, nisso sua atenção foi chamada e quando ele olhou para mim dei um soco nele o que fez ele voar alguns metros, meio sem entender oque havia acontecido, porque estava agindo daquela forma sem ter controle total sobre minhas ações ou como tinha jogado um cara tão longe com apenas um soco, não tive tempo de pensar pois logo os outros três caras corriam para cima de mim, pensei rapidamente e cheguei a conclusão de que enfrentar 3 caras não era muito inteligente, rapidamente corri de encontro ao corpo do cara que tinha arremessado e peguei sua espada, e entrei em uma das casas, pois pela abertura da porta só poderia entrar um de cada vez, fiquei bem na porta e fui enfrentando cada um, curiosamente eu sabia manejar bem uma espada, por fim acabei por matar os 3 bandidos e deixar o outro desacordado, levando apenas alguns cortes superficiais nos braços, após o incidente, a moça que eu havia salvo me agradeceu juntamente com o outros moradores, ela tratou das minhas feridas, e fizeram um banquete em minha homenagem, a noite no meio do banquete me afastei de todos para apreciar a lua, quando fui surpreendido por um sátiro, que me falou sobre a possibilidade de eu ser um meio-sangue filho de um deus, fiquei intrigado com aquilo e perguntei alguns detalhes pois queria saber mais sobre o meu passado e quem eu era, ele me explicou alguns coisas e me falou sobre o acampamento, e que poderia me guiar até lá, no outro dia cedinho saímos em direção ao acampamento.
Fiquei excitado com a possibilidade de ser um semi-deus e decidi conhecer a fundo toda a verdade e partir em minha jornada pois ''A verdade está lá fora''.

OBS: já solicitei para ter o sobre nome adicionado, assim meu nome será: Lougan Lagass
Lougan Lagass
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thais W. West Qui 05 Jan 2012, 18:23

Espero que melhorem o jeito de expor a história, as pontuações e tudo mais, porém nenhum foi 'HORRÍVEL' para mim.

Reclamados
Thais W. West
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Rosalina Maggion Qui 05 Jan 2012, 21:14

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Ares

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
1,70, cabelos castanhos, pele clara, possui uma cicatriz em seu punho, olhos negros e penetrantes, astuta, forte, raramente se abala, nunca foi uma garota muito simpática por assim dizer.
Ser filha de Ares para mim significa, não apenas enfrentar batalhas épicas, mas também saber enfrentar as pequenas batalhas que terá de enfrentar na vida.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Nasci e vivi a minha vida toda em Detroit, uma das cidades mais violentas dos Estados Unidos, quando tinha 5 anos minha mãe morreu em um incêncio, na escola onde trabalhava, cresci em um internato sem mãe nem pai, escondia minha insegurança através da violência, eu era a valentona da escola, ninguém mexia comigo, eu só tinha um amigo, Micheal, um garoto legal, mas estranho, quero dizer ele corria mancando, e ria como se fosse um bode, concerteza ele era muito estranho.
Quando fiz 14 anos, minha vida passou a ser pior do que já era, eu estava andando pelas ruas de Detroit, quando vi três cães rosnarem para mim, fixei o olhar neles, aquilo concerteza não eram cães comuns eles eram duas vezes mais altos que um pastor alemão, os três tiraram os olhos dela e olharam para Micheal, pularam em cima dela arranhando-o todo.
-Não-cerrei os punhos-Saiam daí, agora!
Meu grito foi tão intenço que espantou dois de três cães, e agora só faltava um, eu sabia o que fazer, enquanto ele estava distraído com Micheal, dei-lhe um soco na nuca, com a intensidade do soco foi o bastante para que o animal desmaiasse, mas se fosse mais forte o teria matado.
Ajudei Micheal a levantar, ele não estava ferido, até ai tudo bem.
-Vamos para meu carro-disse ele em um tom severo, nunca o tinha visto falar daquele jeito comigo
Micheal era alguns anos mais velho que eu, e ja dirigia, entrei no carro sem hesitar e ele pisou fundo nos levando direto para Long Island,embora a viagem fosse realmente longa, chegamos, eram 5 da manhã e estavamos, na colina que levava em direção a um arco.
-Venha, vou leva-lá a Quíron- eles estendeu sua mão para me ajuda a descer do carro.

Rosalina Maggion
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Observe com atenção a sua volta, se estiver perdido siga o caminho das pedras até chegar a uma falésia, lá se encontra uma garota cantarolando velhas canções espanholas, italianas ou francesas, aquela garota sou eu.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Joannie Qui 05 Jan 2012, 21:39

Ficha de Reclamação!

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?

Gostaria de ser uma Naiáde.

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.

Extremamente bela. Hilary possui um corpo esbelto, cheio de curvas, das quais nunca deixara de exibir. Os cabelos longos e ondulados, sempre soltos. Olhos azuis escuros penetrantes. Pele clara, pouco bronzeada.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Criada nos arredores do Acampamento com as outras Ninfas. Hilary, costumava brincar quando criança com os pequenos Sátiros e com suas colegas, as Dríades. Gostava muito de exibir-se. Nadava junto as outras Naiades, pelos rios do Acampamento. Sempre que podia, metia-se em aventuras, com os rapazes, e mesmo já crescida, continuava a exibir-se para estes, e diverti-se com tais. Considerada uma das mais belas Naiades, pretendentes para esta não era problema. Hoje, já crescida, não deixa de abandonar seus costumes. Quando querem encontra-la basta a apenas ir ao rio do Acampamento, e esta estara lá. Á sua espera...
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thais W. West Sex 06 Jan 2012, 04:58

Atualizadas
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Mark Statham Sex 06 Jan 2012, 11:01

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Hades
▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Eu sou bastante frio, indiferente das atitudes dos outros, quase nao demonstro minhas emoções.
▬ Relate a história da sua personagem
Vivi sempre com minha mãe, nunca fomos ricos mas tinhámos uma vida boa, quando eu tinha 12 anos ela morreu, em seu funeral minha avó me chamou em um canto e disse que eu teria um certo elo com o deus dos mortos, no momento disse que ela falava isso pois ela era meio velha, achava que eu era muito criança para compreender o que estava acontecendo, mas nem me importei com o que ela disse.
Quando fui dormir um garoto negro com asas enormes me deu um pedaço de papel, e disse.
-Siga este caminho e encontrará o seu pai, sou apenas um humilde servo dele
Peguei o papel e vi que era um mapa, quando ia começar a fazer perguntas para o homem ele havia sumido, provavelmente meu pai era um homem muito rico e para me assustar ele deveria ter mandado um criado fantasiado de anjo da morte.
Resolvi seguir o mapa pois logo abaixo dele estava escrito com a caligrafia de minha mãe "
Peguei o papel e dei uma olhada"Dê isso para o Mark só no dia em que eu for te encontrar"
Uma pontada de felicidade nasceu dentro de mim, talvez minha mãe não estivesse morta e para ela poder se encontrar com meu pai ela fingiu sua morte para fugir de minha avó.
Cheguei ao ultimo ponto do mapa olhei para cima estava escrito numa placa Acampamento meio-sangue olhei para a direita vi uma pequena casa, do lado esquerdo um pinheiro com um tipo de cobertor dourado, e parecia que uma cobra estava enrolada no pinheiro, mas afrente havia um vale e conseguia ver o acampamento abaixo, então entrei ali.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Zakk T. Placearc Sex 06 Jan 2012, 12:27

Ficha de Reclamação

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?

Apolo

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.

♦ Características

Calado
Observador
Paciente
e outras características.


♦ Motivos:

Apolo é o deus do Arco e Flecha, meus instrumentos de guerra favoritos.
Além disso, a mira dos filhos de Apolo combina com meu personagem.
e etc.


▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

A primavera já havia chegado a algumas semanas naquele fim de mundo que era a Escola Raio-de-Sol. A estação, muito bem recebida depois de um inverno duro, trazia agitação ao colégio interno. As folhas dos longos e extensos bosques que cercavam a região de todas as direções, exceto ao norte, onde se localizava a entrada principal, já haviam mostravam a beleza da primavera.

Eu observava os bosques ao redor dos muros altos e enfeitados do colégio. Eu definitivamente não gostava daquele lugar. Não que o lugar fosse ruim, mas ele era chato. Nada de novo realmente acontecia, mas afinal é o que se espera de uma escola que mais parece um deposito de crianças no meio do nada. E o mais triste era que eu era um dos poucos que partilhavam essa opinião. Era possível contar nos dedos quem concordava comigo, para os demais, aquele lugar era apenas "uma escola privilegiada por estar distante das distrações do mundo" como dizia o panfleto. Eu ria daquelas pobres almas fadadas a terem as mentes controladas pelo mundo.

Mas eu si a escola não era ruim, as aulas eram exigentes, o que não realmente um problema e o lugar oferecia várias formas de entretenimento, claro que previamente passados pelo olhar rigoroso do conselho interno da escola. Mas sem dúvida alguma minha atividade favorita na escola eram as aulas de arco e flecha. Eu costumava ficar a maior parte do meu tempo livre ali, praticando. O professor, o senhor Hert, era o único professor que não me dava raiva naquela escola. Com seu rabo de cavalo sempre preso ele vinha dar aula, em sua cadeira de rodas. Nunca entendi como ele podia atirar com um arco daquela maneira enquanto ainda estava sentado ali naquela cadeira. A maioria dos alunos usava arcos modernos de metal, plástico e etc. Eu usava um arco longo de madeira que tinha o meu tamanho, às vezes eu me perguntava como ele conseguia, por mais que eu crescesse o arco parecia crescer junto.

Eu era o melhor aluno do Curso de Arco e Flecha, tanto que eu ensinava os mais novos enquanto o senhor Hert cuidava dos mais velhos. Muitas vezes eu tinha de ter aulas separadas, pois minhas aulas não se encaixavam com as de nenhum outro aluno.

Quanto a minha família, bem, como eu posso dizer. Eles eram diferentes de mim. A começar pelo meu padrasto. Eu simplesmente não entendia aquele cara. Ele era esquisito, mas esquisito mesmo. O cara separava a comida no prato, e não comia se elas se encostassem, ficava meia hora pra ver se um quadro estava reto, só usava roupas de certa loja e bem, era complicado. Seu filho era igualmente esquisito.

Minha mãe era diferente. Havia trabalhado como cantora e dançarina por muito tempo, e agora era dona de uma pequena lanchonete. Sempre alegre e brincalhona, era diferente de mim, que costumava ficar horas sentado olhando a chuva cair pela janela do meu quarto. Minha irmã era parecida com minha mãe.

Eu sempre me sentia deslocado quando ia lá. Como eu passava a maior parte do ano na escola, eles sempre me recebiam com uma mini festa de boas vindas, todos empolgados e sorrindo. Eu não gostava muito, pois eu sentia que não tinha nada de parecido com isso. Minha mãe parecia ser a única que percebia isso e ficava ressentida, como se soubesse de algo que me daria às respostas que eu precisava, mas estivesse com medo de me contar.

Tudo mudou naquela tarde ensolarada da Primavera.

Eu estava voltando da aula de... de que mesmo? Bem, não importa, quando o senhor Hert, meu professor de arco e flecha me chamou para falar com ele. Ele estava nervoso e inquieto, olhando para os lados como se estivesse com medo de ser visto.

▬ Temos de sair daqui! – disse o homem na cadeira de rodas

▬ Como?! Não que eu goste muito daqui, mas... Como?!

▬ Eu explico no caminho, agora vamos!

Ele me levou para uma saída de emergência do lado oeste dos muros que delineavam a escola, era um lugar que dava direto nos bosques. Saímos sem muita dificuldade, pois como quase ninguém sabia dessa saída, não era preciso segurança.

Depois de andar por algum tempo ele olhou para trás para garantir que não estava sendo seguido e, em um gesto que eu não esperava, se levantou da cadeira. Eu esperava que ele levasse um tombo, mas não... Ele começou a retirar da cadeira... Um traseiro de cavalo? Era isso mesmo! Meu professor era metade cavalo!

▬ Depois que eu pagar essa aposta pro Quíron, nunca mais entro em uma dessas... Como ele consegue ficar tanto tempo ai? – disse ele se espreguiçando ao sair da cadeira.

▬ Vo... Você é... O que você é? – consegui dizer

▬ Um centauro. Estudou história, certo?

Não tive tempo de responder, pois começamos a ouvir um barulho estranho, um rosnado mais precisamente. O senhor Hert, ou Garon, como ele pediu para ser chamado, olhou em volta preocupado e se virou para mim.

▬ Pegue isso e boa sorte

Ele me entregou meu arco longo e uma alija com 24 flechas, além de uma pequena faca de bronze, eu senti que eu sabia para o que ia precisar dela. Então, os rosnados chegaram cada vez mais perto, e mais perto, e como o bosque era relativamente aberto, apesar das árvores estarem com as copas grandes, muita luz entrava, e pude distinguir vultos negros se aproximando.

Eram as criaturas mais horríveis que eu já vi, até onde eu me lembrava. Tinham o corpo coberto por pelos, que lembrava ligeiramente um corpo humano, apesar das garras serem mais afiadas do que a de um ser humano e serem totalmente negras. A cabeça era a de um cachorro, mas não consegui identificar a raça ou o tipo, pois mais parecia um cachorro deformado. Não eram lobisomens, pois lobisomens só aparecem em noites de lua cheia, além de terem uma cara mais de lobo. Eram 7 ao todo. Vi Garon tirar um arco longo da pequena mochila que carregava além de ter uma pesada espada de duas mãos nas costas. Respirei fundo e peguei uma flecha, seja lá o que eles forem não eram amigos.

Puxei a corda e levantei o arco, daquela distancia o tiro seria certeiro. Esperei até que ele estivesse parado e soltei a corda. O arco estalou e a flecha zuniu no ar, seguida de um grito agudo de desespero vindo da minha frente. A flecha o havia perfurado o peito e ele caiu no chão. Agora eram 6. 5 haviam ido até o centauro e procurei pelo outro.

Por algum tempo não encontrei nada, mas uma voz em minha cabeça gritava: Cuidado! – Então, involuntariamente, me virei para trás, bem a tempo de ver a criatura as minhas costas, pronta para me dar um golpe. Ergui o arco para me proteger. Funcionou, ou quase, me protegi do ataque, mas meu arco foi partido ao meio. Joguei os restos do meu arco no chão e olhei para meu adversário. Ele já havia se recuperado e tentava outra investida. Desviei meio desajeitado dos golpes que vieram a seguir, e quando ele abriu uma brecha na defesa e tentei golpeá-lo com um soco no rosto. Ele tinha um rosto bem mais duro do que imaginei. Ele cambaleou para trás com as mãos na cabeça. Minha mão doía, mas consegui pegar a faca que Garon me dera e saltei sobre o cão-humano. Eu e ele rolamos no chão por alguns momentos, e consegui golpeá-lo no ombro com a faca, mas ela acabou ficando presa ali. Quando ele se recuperou, me tirou de cima dele com um chute com suas poderosas pernas. Cai de costas no chão, e rolei para a direita, bem a tempo de desviar de um golpe.

Sua velocidade caiu muito. Ele veio mais uma vez e usei um golpe que aprendi uns anos atrás. Com as pernas, fiz um arco e golpeei-lhe nos joelhos, os quais fraquejaram e ele caiu. Com essa vantagem me levantei e procurei algo para lutar com ele. Vi uma pedra grande e a peguei. Ergui-a sobre a cabeça e golpeei o vulto negro que ainda estava caído no chão. Com um gemido a criatura morreu.

Olhei para o lado e Garon golpeava o último com a espada. Ele a embainhou novamente e se virou para mim rindo, como se aquilo fosse engraçado.
▬ Que batalha não?

▬ É... Claro... – disse sarcástico – Me diga o que eram aquelas coisas?

▬ Ninguém sabe – disse ele dando de ombros – bem, vamos, no acampamento você vai entender as coisas melhor.

▬ Espera! Você quer acampar?

Ele riu do meu comentário e apontou a direção que eu devia seguir

▬ Eu explico no caminho – disse o centauro rindo



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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Victoria Castellamary Sex 06 Jan 2012, 14:39

- Por qual deus deseja ser reclamado?

Quione, deusa da neve

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.

Eu sou calma, tímida, por ser tímida as outras pessoas pensão que sou reservada, melancólica. Só mostro o meu outro lado, divertido, festivo, carinhosa e super alegre, a quem conheço bem. Se conhecer e eu não gostar nada dessa pessoa e se ela me irritar, ganhou um inimigo, um grande inimigo, posso ser fria, rude, vingativa e horrível com essas pessoas . Se eu gostar da pessoa tudo bem, vai viver em paz e sossego. Não suporto mentiras e traição, mas o que eu mais odeio e te posso considerar inimigo mortal por teres esse acto é a deslealdade.
Sou alta, magra, cabelos louros e olhos azul cinza, a minha pele é clara como a neve.
Eu acho que deveria ser filha de Quione porque amo a neve, o gelo e o frio, e posso agir com essa frieza, mas é só se quiser. Também, porque admiro muito a deusa.
Sou filha de um empresário, chamado Thomas. Vivo com ele e com minha madrasta, Sophie, advogada, e a minha meia irmã, Isabella, 5 anos. O meu pai, tem cabelo preto e olhos verdes, é alto e tem pele clara, Sophie, tem cabelos ruivos e olhos castanhos, é de estatura mediana e tem a pele sempre bronzeada, Isabella tem cabelos ruivos, como chamas e olhos verdes e brilhantes, é alta e magra, tem a pele numa cor entre bronzeado e claro. Nasci em Manhattan e sempre vivi lá, até descobrir ser uma meio-sangue e ir todos os Verões para o acampamento meio-sangue.

▬ Relate a história da sua personagem - não haverá um limite de linhas definidos, deixe a sua criatividade fluir.

Era um típico dia de Inverno, em Manhattan, o céu coberto de nuvens, impossibilitando a visão do sol, uma grande camada de neve, pelos passeios e estradas, fazendo com que fosse impossível andar de carro. Eu observava isso, sentada na beira da janela do meu quarto, era grande e as paredes pintadas de azul gelo, os lençóis da cama de solteiro moderna era um estampado de flocos de neve, na secretária havia um computador portátil branco, na mesinha de cabeceira havia um candeeiro com a forma de um pico de gelo. Eu adorava o meu quarto, todos aqueles elementos transferiam-me confiança, como se eles fossem meus súbditos e ajudavam-me em tudo o que podiam, uma sensação impossível de explicar. O meu pai entra no meu quarto e diz:
- Vamos tomar o café de manhã. Veste-te, que ainda temos de ir para casa da avó, e as estradas estão a ser limpas, daqui a pouco vai haver muito transito.
Como um boa filha fui-me vestir rapidamente, umas calças de ganga pretas, uma camisola de manga comprida azul gelo e um kispo branco e calcei as minhas botas pretas, com pelo branco, quente e fofo dentro. Assim que acabei dirigi-me para a mesa, tinha panquecas no meu prato e um copo com sumo de laranja, o meu café da manhã preferido.
Assim que todos estávamos prontos, seguimos para a casa da minha avó, pois hoje era dia da véspera de Natal.

Chegamos lá e o meu pai disse-me que podia ir dar uma volta, por ali que depois me ligava. Eu fui, não me apetecia ficar a ouvir histórias xatas, contadas pelo meu avô. Cheguei a um parque e sentei-me fiquei a olhar a neve como sempre gostava de fazer. Então uma voz familiar disse:
- Vick, és tu?
- Maya, há quanto tempo, amiga! - Respondi eu, a Maya a minha melhor amiga de infância, ela tinha se mudado para ali.
Então ouvi um barulho horrível, como se algo tivesse explodido e explodiu mesmo, uma benevolente! Eu só podia estar a alucinar porque depois apareceu um centauro! E para não bastar atrás do centauro estava um sátiro.
- Estou vendo coisas não estou?! - Perguntei.
- Não, eu sou mesmo um centauro, aquilo é mesmo uma benevolente e este é mesmo um sátiro. E aquela benevolente quer te matar.
- A ótimo, o que é que vai aparecer a seguir, o exercito de Titãs de Cronos? - Perguntei eu, irónica.
- Os nomes, tem poderes muito forte sabias? - Avisou o sátiro, cheio de medo.
quando resolvir atirar pedras na benevolente uma tempestade de neve formou-se à minha volta.
- Ai meus deuses!- exclamou o sátiro.
Eu voltei ao controle, aquilo era bem real, e eu era uma meio-sangue, eu sentei-me na neve, prestes a chorar, mas não foi isso que aconteceu. O centauro disse me que me tinha de levar para o acampamento meio-sangue, e eu foi porque eu finalmente acreditei. Eu sempre me interessei por mitologia grega, mas não pensei que fosse real. Cheguei ao acampamento e vi que era tudo muito real, pessoas, outros meios-sangue treinavam. O centauro disse:
- Há alguns anos haviam mais de cem campistas este ano, temos sorte se tivermos oitenta.
- Porque, é que são menos? - Perguntei eu.
- Muitos juntaram-se a Cronos. - Disse ele.
Depois de ser guiada pelo acampamento por uma campista e me serem apresentados muitos outros, fui-me instalar no chalé dos indeterminados..
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Vitor S. Magnus Sex 06 Jan 2012, 16:55

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado?
Ares

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.
Quero ser filho de ares por que sou ótimo em batalhas, sou meio explosivos e acima de tudo eu me indemtifico com ares. E ainda por cima admiro guerra e sangue.

▬ Relate a história da sua personagem.
A minha vida nem sempre foi chata, até os 12 anos de idade eu fui criado com a minha mãe num bairro calmo em los angeles, mas eu a deixava triste quando eu provocava brigas na escola, desde pequeno eu era explosivo e batia nos meus colegas de classe. Mas depois da morte da minha mãe eu fiquei com mais raiva, tudo foi muito estanho, ela foi morta a facadas e eu não pude fazer nada pois eu estava dentro de casa pegando algumas coisas, quando eu sai de dentro de casa eu a vi caída no chão com um pano na boca, e cinzas que na época eu não tinha ideia do que eram, seria um choque para uma criança de doze anos, mas eu não fiquei paralisado, simplesmente eu senti ódio e desejei me vingar do assassino. Mas o destino não quis que eu demorasse a me vingar, eu simplesmente vi um monstro de asas de morcego e pernas peludas e eu até hoje não sei descrever o rosto daquela coisa, ela falou como se fosse um guincho:
-Só falta o filhinho da triste mortal!! - ela falou me encarando e me atacando.
Eu senti ódio, não sei como, mas de alguma forma, eu vi uma adaga de bronze na mão da minha mãe, dois segundos antes do monstro me atacar, eu rolei para o lado e peguei a adaga, ela se virou e investiu contra mim, eu estava com tanta raiva que me desviei do braço que ela tentou me pegar e a peguei pelo pescoço.
-Você vai se arrepender de ter feito isso! - falei pra ela olhando bem nos olhos e a esfaqueei no peito.
Ela se dissolveu em cinzas.
Não contei nada a ninguém no enterro da minha mãe, obviamente eu estava muito triste, ela era a única família que eu tinha e amava de verdade.
Quando o funeral acabou um cara foi conversar comigo, era meu sátiro, ele falou sobre o acampamento meio sangue pra mim e eu não tinha escolha alem de aceitar a proposta de ir.
Cheguei no acampamento e não me senti muito bem, fui enviado pro chalé de Hermes já que nenhum deus tinha me reclamado e eu estou aqui esperando e tendo umas brigas com alguns campistas.
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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Thais W. West Sex 06 Jan 2012, 18:40

Mark - O concurso para filho dos três grandes acontece mensalmente, essa ficha não é válida para eles.

Vitor - Tente melhorar sua ortografia.

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Re: Ficha de Reclamação

Mensagem por Gabrielle Harker Sex 06 Jan 2012, 18:57

▬ Por qual Deus você deseja ser reclamado? Phobos

▬ Cite suas principais características, e o porquê de querer ser filho de tal Deus.

Os as ondulações do cabelo de Gabrielle caiem por um pouco mais abaixo de seus ombos como cascatas rubras, que geralmente sempre estão soltos. Usa uma discreta franja que esconde um pouco da pele branca se sua testa. Gosta de usar uma maquiagem mais pesada e obscura, não sendo rara vê-la com sombra nos olhos ou batões chamativos ou escuros, mas não faz isso para chocar ou chamar a atenção de algo ou alguém, esse é apenas o seu estilo, é como se sente bem. Suas roupas seguem seu estilo, geralmente são escuras e justas, mas não vulgares ou escandalosas, pois Gabrielle gosta de conforto e praticidade. Não tem tatuagens, piercings ou outras marcas corporais, mas gosta de desenhar corações em seu corpo e roupas quando não tem nada mais interessante a fazer, faz isso desde que era bem pequenininha.
Psicologicamente Gabrielle é uma típica filha de Phobos, sempre gostou de sentir aquela adrenalina que o medo proporciona, a cautelosidade e a ansiedade. Tudo. Uma das coisas mais obscuras em sua personalidade é justamente sentir esse prazer em sentir medo, não só em sentir, mas em causar medo também. Ela adora descobrir do que as pessoas tem medo e o porquê. Mas sua personalidade não se resume a uma garota problemática e maníaca, ela é educada com as pessoas que lhe tratam com educação, simpática, gosta de amigos verdadeiros e por isso demora a fazer amizades. Comoção é uma das palavras que ela mal conhece. Vê-la comovida por algo ou alguém não é uma coisa natural!
A Gabrielle seria filha de Phobos basicamente por usa personalidade. Ela é cruel, mas sempre luta do lado que julga ser o mais certo. Não se deixa levar por fraquezas e do medo ela só retira prazer. Falando como player, além de fazer uma personagem especialmente criada para ser filha de Phobos, eu gostei dos poderes e habilidades, mesmo não sabendo que ele não é um deus ativo ou não existe. Mas acredito que posso conviver com isso '-'

▬ Relate a história da sua personagem

Abro os olhos, tinha sido acordada por algum solavanco do carro de minha mãe. Olho para fora pela janela e vejo uma linda paisagem, o sol refletido no rio que cruzávamos, mas não demorou para aquela sensação de calmaria e tranquilidade passar e a realidade finalmente voltar. Olho aflita para a minha mãe, que dirigia o carro igualmente aflita, em alta velocidade. Não demorou para que cruzássemos toda a ponte e entrássemos na via expressa . Eu sabia que algo estava incrivelmente muito errado, a nossa casa acabara de ser incendiada acidentalmente por um vazamento do gás de cozinha e nós havíamos perdido tudo, menos aquele carro e as roupas que estavam na lavanderia. Tivemos sorte de sobreviver, mas da noite para o dia nós caímos na estrada, sem muitos recursos, sem uma preparação, sem nada. Eu estava extremamente confusa, por isso finalmente decidi encarar o problema. Me espreguicei e chamei:

- Mãe?

-Bom dia querida. - Ela me respondeu por cima do ombro, lançando apenas uma rápida olhadela pelo espelho retrovisor do carro.

- Mãe, para onde estamos indo? Me diga?

- Para Nova Jersey querida. Já consegui alugar um apartamento provisório para morarmos.

- Mas mãe, e as minhas amigas, e a minha escola? E por que estamos nos mudando? - Me debruço entre os dois bancos da frente e pergunto com o tom mais persistente que consegui achar.

- Bom querida, eu queria te explicar, mas você ainda não tem idade para entender essas coisas!
- Mão, eu..


- Agora cale-se querida, estou dirigindo, se ainda não notou. E sente direito. - Ela não continuo com a mesma expressão de antes, parecia mais sofrida, conhecendo-a como conheço eu diria que ela estava prestes a chorar, mas não chorou. Eu pouco me ligava se quase a tinha feito chorar, eu merecia saber a verdade, o que ela tinha contra os 10 anos de idade? Eu já tinha uma década de existência, conseguia aguentar. A raiva e o medo de não recuperar as coisas que perdi tão rapidamente finalmente começava a me inundar, e eu lutava com meus olhos, obrigando-os a não chorar, entretanto foi inevitável, logo eu estava fazendo bico, com a testa franzida, as sobrancelhas cerradas e as lágrimas escorrendo.

A noite já caí quando finalmente chegamos. Tinha sido uma longa viagem, mas eu ainda tinha energia suficiente para explorar por altos aquele lugar. Paramos na faxada de um prédiozinho de três andares, até bastante mixuruca, com a pintura desbotada e velha. Na entrada não encontramos nem o porteiro, mas um aviso colado com durex avisava que o elevador estava quebrado. Sorte que nosso apartamento era logo o do primeiro andar. E sorte que também já tínhamos as chaves da porta. O interior do apartamento do podia ser definido por palavras desconexas: velho; sujo; empoeirado; desarrumado; fedorento.
Como não tínhamos muita coisa para arrumar, não demoramos a ir para a cama. No dia seguinte fui acordada por barulhos de batidas na porta, então levantei com um salto e fui atender. Não fazia ideia do por quê fazia aquilo, simplesmente fazia. Minha não devia estar dormindo um sono tão pesado que não acordou nem com aquele escândalo todo. Ao abri a porta um homenzinho baixo, só alguns centímetros maior que eu na verdade, me esperava. Ele usava um boné verde, tinha o rosto mal barbeado, e foi logo falando rudemente:

- Você estava dormindo? - Não segurei a onda de raiva que me atingiu, e fui igualmente rude dizendo:

- Claro que não, estava esperando um anão bater na porta sentada ali naquela poltrona horrorosa - e apontei para a poltrona, logo depois me virando para ele um uma cara aterrorizante.

- Mais respeito gigante girl, olha como fala com o porteiro!

- O que está havendo ai? - Era a voz da minha mãe, ela devia ter acordado e só por isso pensei em como devíamos estar gritando alto. O porteiro olhou para a minha mãe e mudou completamente! Disse:

- Olá senhora, eu só queria me certificar de que estavam bem instaladas e depois queria falar sobre aquele problema. Qualquer coisa estarei lá em baixo.Desculpe acorda-las.

Ele saiu tão estranhamente quanto apareceu, andava de um jeito errado, balançando o corpo de um lado para o outro, como se as suas pernas não tivessem joelhos. Enfim, eu levei uma grande bronca por ter mal educada com o porteiro, e por mais que tentasse explicar as terríveis provocações do velho anão, acabei ficando de castigo por três dias, adiando então a exploração da cidade.

***
Cinco Anos Depois
***

Muito tempo se passou desde que cheguei aqui, mas eu não me habituei, pois sempre tem algo estranho acontecendo comigo. Bom, sou bastante popular na escola, todos me conhecem e sabem que não devem se aproximar de mim, ficar comigo sozinho em algum luga e conversar. Nunca conversar. A menos que a pessoa queira arrumar confusões bizarras e sem escrúpulos. Eu juro que tento ficar o mais longe possível de confusões, mas o universo conspira contra mim e/ou manda as confusões me procurarem. Além disso estou com algumas problemas na escola, se eu levar só mais uma advertência serei suspensa pela quinta vez no ano e isso significa expulsão, por isso até eu estou evitando o contato com as pessoas, com coisas, com tudo. Tenho até matado algumas aulas, só para precaver. Mas em uma manhã tudo começou a perdeu seu sentido lógico.
Estava andando pelos corredores da escola, tecnicamente pelos corredor dos funcionários, em meus fones musicas bem altas tocavam, por isso não prestei a miníma atenção por onde andava e uma cena bem praxe aconteceu comigo, acabei esbarrando contra um menino que andava apressada pelos corredores dos funcionários a acabei tombando juntamente com ele. Dei um soco no chão e olhei para ele, espreitando os olhos. Não ere nenhum conhecido, mas era melhor mante-lo bem longe de mim, então apenas sussurro:

- Idiota... - E começo a catar as minhas coisas, pois usava fichário e algumas folhas tinham se soltado na queda. Ele não tentou me ajudar, apenas ficou me olhando como se eu fosse uma coisa nojenta, mas no final ele perguntou:

- É a Gabrielle?

- Se me conhece, cale-se - Então dei um passo a frente, queria sair dali. Se algum monitor me visse pensaria que eu estava espancando o garoto, ou assaltando-o ou coisa parecida. Não era conspiratória, mas não tenho duvidas de que muitos funcionários ficariam extremamente felizes se fosse expulsa e nunca mais causasse confusões por ali,mas quando estava me afastando o garoto segurou o meu pulso e falou:

- Espere, eu tenho que falar com você, é importante!

- Eu também tenho: tchau. - Então corri, muitas pessoas já tiveram algo para falar comigo, coisas que me levaram para a direção. Não ligava, não me importava, mas naquele momento eu não podia nem levar uma advertência, mas como eu disse antes, o universo conspira contra mim e as confusões me perseguem, e por isso acho que estava predestinada a esbarrar em mais alguém. Bato contra um corpo e caio no chão, dessa vez a pancada tinha sido mais forte, mas o funcionário, sim, era um faxineiro, não caiu, apenas olhou para mim e sorrio, dizendo:

- Ora, como são as coisas... Não tem ninguém aqui, mais rápido e fácil do que eu esperava.

Então o rosto sujo e suado do faxineiro começou a ficar ainda mais disforme, ele estava virando um lobisomem! Um focinho nascia em seu rosto, seguido de pelos negros, orelhas caninas. Sua coluna também foi dobrando. Mas o resultado final ficou um pouco deferente de um cachorro, era um cão gigantesco, que mostrava seus dentes brandos e jorrava baba em mim. Arregalei meus olhos e recuei, até me esqueci de levantar, só queria me afastar. A única coisa que desviou a minha atenção da besta fera que estava na minha frente foi uma voz recentemente conhecida, que gritou:

- AFASTE-SE

Era o garoto, e eu não sabia como, mas ele segurava firmemente um arco e mirava uma flecha contra o monstro. Sinceramente, duvidava que a flecha fosse sequer arranhar aquele monstro, nem mesmo tiros de pistola seriam capazes de fazer grandes estragos, mas essa não era uma preocupação minha, me levantei e corri contra o garoto, tínhamos que fugir. O cachorro começou a me perseguir, e eu de longe não conseguiria fugir, mas uma flecha atingiu o focinho do monstro e esse acabou parando e uivando de dor. Quando passei pelo garoto, gritei

- Vaaaamos.

E segurei o pulso dele. Corremos uma boa distancia, escondida pelos corredores mais desertos da escola, por mais que não ligasse para o que fosse acontecer com as pessoas daquela escola, mas dariam um jeito de me culpar pelo ataque, e somente por isso tentei permanecer o mais longe possível das pessoas. Era boa nisso. Mas justamente quando estava começando a me julgar segura o cão reapareceu na minha frente, saindo de uma sombra na parede. Tentei frear a minha corrida o mais bruscamente possível, entretanto já era tarde. O cão saltou sobre mim, me acertando com uma das patas e me jogando para frente. Cai de barriga no chão, todo ar que estavam em meus pulmões se esvaíram, e antes que eu pudesse ver mais alguma coisa, levei outra pancada e desmaiei.

***
Minutos ou horas depois
***

Acordo novamente dentro de um carro. O mesmo despertar que anos atrás virara a minha vida de cabeça para baixo, hoje virava de novo. Uma voz ignorante que eu odiava foi a primeira coisa que ouvi, era o senhor Herbert, mais conhecido como porteiro anão. Eu estava deitada em cima de uma manto de lã em cima do colo dele, mas antes que pudesse fixar minha visão, ele dizia:

- A pirralha acordou, a pirralha acordou. Garota, está bem?

Murmurei alguma coisa, olhando para a cara do homem e arregalei meus olhos, levantando-me na hora. Ele tinha chifres! Aquilo me fizera lembrar de tudo o que tinha acontecido antes, do cão gigante, do menino metido a índio, das dolorosas pancadas... Era tanta coisa para falar que acabei me engasgando. Minha mão dirigia em alta velocidade. Para onde estávamos mesmo indo? E além disso as minhas vistas baixaram e eu descobri que estava deitada em pernas de carneiro, e as pernas de carneiro eram do Herbert! Nada fazia sentido, eu queria desmaiar de novo, e até acordar de frente para o cachorrão preto, mas simplesmente não consegui. Demorou quase a viagem inteira para me acalmarem. Eles explicaram tudo depois, no momento não entendi nada muito bem, mas agora já posso narrar os acontecimentos com maior clareza: Primeiro eu era uma meio sangue. Sim, filha de um deus com uma mortal. Segundo o garoto, que se chamava Joshua, infelizmente faleceu tentando afastar o cão infernal de mim. Terceiro: Estávamos indo para o acampamento meio sangue, onde eu ficaria segura, quase em uma prisão/fábrica de guerreiros meio sangues. Mas era só isso. Enfim, aquele dia foi o último dia que eu realmente me comovi comigo mesma, depois desse dia eu quis me isolar em uma camada de gelo confortável e segura. Não queria ter a minha vida virada de cabeça para baixo de novo...
Gabrielle Harker
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