Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠

por **072-ExStaff** Sáb 08 Set 2012, 04:54

Relembrando a primeira mensagem :

Cortando boa parte do Acampamento Meio-Sangue, um córrego límpido se esconde. A água, normalmente, é gélida, o que desencoraja muitos à nadar no mesmo. O ponto de maior encontro dos campistas é próximo ao Punho de Zeus - mesmo que todos saibam do perigo que existe dentro da Floresta, muitos gostam da ideia de se arriscarem dentro do mesmo -, embora haja muitos mais; isso só depende de quem o visita.

Uma parte da extensão do Rio é usado para a prática de Canoagem; também é deste local que é retirada a água para os Estábulos e irrigação dos Campos de Morango.

Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠ - Página 42 __________133_

Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠ - Página 42 __________133_

por Convidado Sex 08 Abr 2016, 22:46

josh siege kriskahn kimoy

the thunder

Josh acabará de sair da arena, depois de a última experiência em confrontos diretos, soube que era hora de uma nova técnica de movimentos ser criada, principalmente no manejo de uma espada contra uma criatura igual ao drakon.

O filho de Zeus sobrevoava o acampamento com sua dragoa, Saphira, ambos procuravam algo para se entreter. Felizmente Saphira notou a presença de Diaval, e se ele estava lá, provavelmente Lavínia também estaria.

A dragoa então o guiou até o lugar, um rio para ser específico. Lá uma garota congelava as águas, enquanto duas figuras masculinas ameaçavam adentrar na água.

O mentalista fechou o punho, um trovão ritumbou no céu instantes antes deles pousarem no leito das águas.

— Se eu fosse vocês, não tentaria atrapalhar a garota. — O semideus riu e ajeitou sua espada, que permanecia embainhada nas costas.

Observações:

Arsenal:

Poderes:

por **Lavinia S. Larousse** Sex 08 Abr 2016, 23:03

❝ it's too cold for you here ❞

Lavínia já sentia raiva o suficiente antes de alguém quebrar o gelo que ela havia produzido. Quando isto aconteceu, tudo ficou visivelmente pior. Fechou os olhos por alguns segundos, respirando e inspirando lentamente. Não havia saído da cama para chegar ali e congelar meia dúzia de semideuses — tinha seu objetivo inicial para cumprir.

— Pode, por favor, não quebrar mais meu gelo? Aliás, se permanecer na água vai acabar como aquela ali... — sugeriu, levantando uma sobrancelha para a criatura aquática. — ... o frio vai afetar seu cérebro.

Diaval já não se importava mais com o que acontecia em sua frente. Mantinha os olhos fixos no céu, olhando para o azul como se esperasse por algo acontecer. Já não estava mais sentado, e sim em pé, em uma posição que pareceria suspeita para qualquer um que prestasse atenção (o que, naquele momento, não era o caso).

Antes mesmo de esperar pela resposta do semideus, outro apareceu logo atrás. Aquela havia se tornado uma pool party não planejada e bem desagradável para quem queria finalizar seu pequeno projeto. Planos já passavam pela cabeça de Lavínia, envolvendo congelar todos até que finalmente acabasse. Seria errado e lhe traria problemas, sim, mas resolveria a situação inicial. Antes de colocá-lo em prática, entretanto, um raio cortou as nuvens acima do Acampamento e então um grande dragão desceu para onde estavam.

— Oi, Josh. — disse a filha de Despina com um sorriso, extinguindo a atitude que tinha até dois minutos atrás. Desmontando de Saphira, seu namorado aproximava-se para saber o que acontecia naquele pequeno tumulto.

Enquanto isso, a Náiade continuava raivosa. A água ao seu redor, que não estava congelada ainda, fazia um redemoinho. Enquanto ninguém dava muita atenção, ela continuava ameaçando inundar todos e prendê-los nas profundezas. Lavínia sabia como aquelas criaturas podiam ser desagradáveis, mas livrar-se dela não seria o maior de seus problemas.

Observações:

por **Fley D'lacqua** Sáb 09 Abr 2016, 00:29

colder than december

o ritumbar do trovão em meio ao gelo

De uma hora para outra surgiram mais dois semideuses no local. Um deles provavelmente tinha um ego muito grande e uma boa arrogância, era isso que transparecia. Estava montado em um dragão e já adentrou ao local esbanjando suas habilidades com trovão. O outro parecia tão confuso quanto Fley, observava a tudo sem entender muito bem o que acontecia ali. — A agua está boa ai? — perguntava ele enquanto coçava o queixo.

— Pode, por favor, não quebrar mais meu gelo? Aliás, se permanecer na água vai acabar como aquela ali... — sugeria a garota enquanto levantava a sobrancelha para a náiade em forma de ameaça.

— Eu acho que a moça ficaria brava se você entrasse na agua também — o garoto sai da agua e passa a mão no cabelo, tirando o excesso da agua e arrumando-o para o lado de forma desgrenhada. Ele piscava observando o garoto com a aljava nas costas. — Desculpe pela destruição, está querendo congelar o rio? Eu posso ajudar! — Falava o garoto com um entusiasmo repentino. Ao terminar a frase sobra sem parar em direção ao rio, lançando uma baforada gélida, congelando as aguas dali.

Na sua mente parecia superdivertido o que a garota estava tentando fazer. Agora que ele compreendia que ela queria congelar o rio, tudo fazia sentido. Fley soprava para toda a margem do rio, congelando tudo pela frente, incluindo a agua ao redor da náiade. Ele solta um “desculpa” seco e volta a soprar, congelando inclusive a agua próxima a criatura novamente.

Ativo:

por **Camrie Goldwasser** Sáb 09 Abr 2016, 21:35

How about a swim?

Let the ice be a part of you.

Nathaniel definitivamente não estava acostumado ou preparado para viver em um Acampamento como aquele. Aos dezenove anos, sabia se virar muito bem como mortal, e certamente estava acostumado com a vida de universitário em Londres, mas tudo mudou de um dia pro outro com grande descoberta. Ser um semideus não fazia parte de seus planos, mas a ideia de ter poderes e lutar contra monstros inicialmente parecia agradável para o jovem que odiaria ter uma vida monótona.

Ao final dia em questão, o recém descoberto filho de Despina completaria uma semana desde a sua chegada ao Acampamento, e ainda assim não conhecia praticamente nada do lugar. Durante o dia, foi acompanhado por um de seus irmãos e levado para atividades como canoagem, escalada e um pouco de treino na arena, negando-se apenas a colher morangos nos campos, por mais que o tenham avisado de que era uma atividade lucrativa quando feita diariamente.

Agora que começava a anoitecer, tudo que o garoto queria fazer era relaxar um pouco. Pensando nisso, partiu diretamente da arena para o tão comentado rio do Acampamento. Disseram-lhe que as águas do lugar eram geladas, e por isso poucos campistas se arriscavam a nadar por ali. Frio para ele não era exatamente um problema, então a ideia de nadar um pouco não lhe parecia tão ruim.

Trajando uma simples camiseta cor grafite, calças jeans escuras e tênis e tênis pretos com pequenos detalhes brancos, optou por nem mesmo passar no chalé e deixar seus equipamentos, traçando imediatamente caminho para o local almejado.

Chegando lá, aproximou-se da beirada e abaixou a fim de colocar a mão na água e reconhecer o quão gelada ela estava. Por mais que a lua ficasse cada vez mais alta no céu, e com a noite, a temperatura do ambiente abaixasse aos poucos, a temperatura da água não parecia tão baixa quanto lhe disseram. Assim, dando de ombros, começou a retirar suas armas uma a uma, colocando-as no solo, não muito longe da beirada.

Adendos:

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por **Brooklyn S. Palmer** Sáb 09 Abr 2016, 22:16

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River

O choque térmico causado quando o calor repentinamente se encontra com o frio é uma sensação única, mas ainda assim, mortal.

Não era novidade ver a filha de Apolo caminhando pelo rio naqueles últimos dias. Faltava pouco tempo para ela ir para o Canadá e aquilo a afligia de maneira assustadora, afinal, o que diabos seu tio queria com ela? Já fazia quase quatro meses que Charlie havia adotado o acampamento como seu lar e voltar para sua cidade natal era algo que estava fora de cogitação há alguns anos, mas no momento parecia ser a escolha mais correta. Bran precisava de tempo para pensar e relaxar da vida de semideusa.

Estava começando a anoitecer e a jovem já estava pela área há um bom tempo. A temperatura estava abaixando aos poucos e fazendo a prole do sol ficar um pouco desconfortável, mas ainda assim, relaxada pelo dia já estar terminando. Ela nunca havia sido muito fã do frio, pois este lhe parecia triste, sem vida, coisa que remetia a seu passado.

A lua estava mais bonita que os outros dias, trazia o espírito da deusa Ártemis consigo. Um espírito tão puro quando aquela luz que lhe tocava a pele, um espírito puro que Charlie nunca pode ter de verdade. A garota soltou uma leve risada com seus pensamentos, que merda ela estava fazendo?

Bran trajava sua camiseta do acampamento, calças pretas e um tênis surrado. O vento era forte, e arrastava aqueles que não conseguiam se segurar, mas não arrastava os devaneios de uma mente tão insana e tão racional.

Enquanto caminhava pelas margens do rio, a filha do sol avistou um garoto com as mãos na água. Ele vestia roupas casuais, camiseta cor grafite, calça jeans escura e tênis mais escuros ainda com detalhes brancos. O menino não a notou ali, o jovem deu de ombros e começou a deixar suas armas no solo, uma por uma. Charlie sorriu de canto, o que diabos ele estava fazendo? A canadense se aproximou do local onde ele estava e indagou, sem tirar o sorriso do rosto:

— Seria muito rude se eu perguntasse o que você está fazendo?

por **Camrie Goldwasser** Sáb 09 Abr 2016, 22:39

How about a swim?

Let the ice be a part of you.

Nathaniel estava de fato tão perdido em seus pensamentos que nem notou a aproximação da garota até que a pergunta o atingisse, tirando-o do conforto de sua mente. Encarando a semideusa de cima a baixo com os olhos, rapidamente exibiu um sorriso enquanto colocava a última arma no chão. Certamente ela não parecia uma ameaça, e seu tom de voz havia sido extremamente agradável e amigável.

— De maneira alguma – disse levantando-se com calma. — Depois de mais um dia nesse lugar doido, pensei que talvez não fosse má ideia passar por aqui e nadar um pouco.

Dito isso, a prole dos fenômenos invernais aproximou-se um pouco mais da beirada do rio e observou a água por cerca de três segundos antes de fitar a garota mais uma vez. Ainda com um pequeno sorriso de canto amigável, apresentou-se.

— Nathaniel, filho de Despina – disse enquanto pensava em como proceder. De fato era uma bela garota, e os cabelos azuis eram um diferencial que agradava o semideus. Sim, notar esse tipo de coisa era do feitio de Nathan, e ele não podia se culpar por sentir certa atração por mulheres do tipo, ainda que soubesse que talvez não fosse uma boa ideia dar em cima de todas elas. — Mas e você? O que faz por aqui?

Adendos:

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por **Brooklyn S. Palmer** Sáb 09 Abr 2016, 23:04

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River

O choque térmico causado quando o calor repentinamente se encontra com o frio é uma sensação única, mas ainda assim, mortal.

Assim que o garoto notou sua presença ali, olhou Charlie de cima a baixo rapidamente e estampou um sorriso em seu rosto. O jovem parecia ser mais velho que ela, e também havia sido bem simpático. Ele devia ser novato, já que a jovem nunca havia o visto pelas redondezas do acampamento.

— Bem, eu não recomendaria muito. Algumas vezes aparecem alguns bichos não muito agradáveis por aqui e a correnteza é bem forte. — Respondeu Charllote com um sorriso discreto.

O garoto se aproximou mais um pouco do rio e ficou fitando a água por alguns segundos antes de olhar novamente para a prole do sol. Ele deu um sorriso de canto e se apresentou como Nathaniel, filho de Despina. Charlie nunca entendeu muito bem a necessidade de dizer sua afiliação divina no momento que se apresenta, mas falava mesmo assim para não ser grosseira.

— Charlie, de Apolo. — Se apresentou a garota correspondendo o sorriso de Nath, ela ainda pensava sobre a pergunta do garoto. Poderia parar de cu doce e falar tudo de uma vez, ou simplesmente faria um pequeno mistério, como sempre. — Nada demais. Quanto tempo faz que você está no acampamento? Nunca te vi por aqui.

por **Camrie Goldwasser** Sáb 09 Abr 2016, 23:35

How about a swim?

Let the ice be a part of you.

O fato de a garota ser direta com a resposta e mudar rapidamente o foco da conversa fez com que Nathaniel arqueasse uma sobrancelha. Mistérios apenas esquentavam as coisas, e davam um motivo pra conversa continuar até que a resposta fosse à tona. Ainda assim, não era o momento certo para insistir na pergunta, então decidiu apenas observar a correnteza citada pela semideusa enquanto escutava as perguntas, chegando à conclusão de que não era tão forte quando ela pensava.

— Filha de Apolo, então? – perguntou sabendo a resposta. — Bem que eu senti que as coisas estavam começando a esquentar. – disse em um tom que deixava aberta a interpretação da frase como uma piada ou não.

Após tirar os sapatos com os próprios pés, o garoto se sentou na beirada do rio colocando a perna para dentro da água gelada sem ligar para as suas calças. Então, após um breve suspiro, virou-se mais uma vez para a garota.

— Estou por aqui faz uma semana, mas não tenho chamado muita atenção por aí mesmo – disse em resposta às perguntas. — Já você parece viver aqui há mais tempo. O que fazia antes de vir pra cá? – perguntou, mas antes da ter a resposta, apontou para o espaço vazio ao seu lado e fez um comentário a mais. — Aliás, a água está boa, e prometo que não mordo... A não ser que você goste.

Adendos:

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por **Brooklyn S. Palmer** Dom 10 Abr 2016, 00:22

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River

O choque térmico causado quando o calor repentinamente se encontra com o frio é uma sensação única, mas ainda assim, mortal.

Charlie sentiu um alívio quando o garoto não insistiu em perguntar, ela realmente não gostava de falar sobre sua vida pessoal. A jovem soltou riu quando Nath falou uma piada com seu pai, fingindo que não sentiu o duplo sentido na frase. O filho de Despina tirou seus sapatos e sentou na beira do rio com as pernas na água, após liberar um suspiro, ele vira mais uma vez para a menina.

O jovem estava lá fazia uma semana, o que era bem plausível já que Bran conhecia bastante gente do acampamento mesmo estando ali por um curto período. Ela balançou a cabeça em negação ao flerte de Nathaniel, a canadense sempre achou que tivesse um painel escrito "Sapatão" em sua testa, mas parece que não tinha já que alguns garotos insistiam em dar em cima dela.

— Faz uns quatro meses que estou aqui, mas já conheço muita gente. E eu não fazia nada demais, e você? — respondeu a cria do sol, retirando seus tênis com agilidade. — Na verdade, não gosto. Prefiro morder.

Charlie sentou calmamente do lado do garoto que havia acabado de conhecer e começou a balançar suas pernas dentro da água como uma forma de distração.

por **Camrie Goldwasser** Dom 10 Abr 2016, 01:04

How about a swim?

Let the ice be a part of you.

A garota realmente deixava o garoto em dúvida. Hora parecia que as coisas poderiam dar certo, hora não, mas ele não se deixaria abater por isso. Entretanto, sabia quando era a hora de fazer uma pausa e tentar ser apenas amigável para variar. Ouvindo atentamente a pergunta da garota, fitou o céu por alguns segundos antes de responder, imaginando neste tempo como seria sua vida se tudo continuasse como antes.

— Segundo ano da faculdade – disse olhando para a garota em seguida, mas rapidamente mudando seu foco para a água, onde os pés dela balançavam. — Sente a correnteza? Não parece tão forte agora, não é?

Era claro onde ele queria chegar. Em algum momento ele acabaria entrando na água, mas antes tentaria convencer a garota de fazer o mesmo, e caso não conseguisse, não faria mal continuar sentado ali por mais algum tempo conversando. Então, dando de ombros para o próprio comentário, voltou a falar.

— Sabe, não sei se pretendo ficar muito tempo aqui. Apenas o necessário para aprender um pouco mais sobre combate e sobre os meus poderes antes de sair por aí correndo o risco de ser atacado... Enquanto isso, tentarei aproveitar o máximo do lugar.

Adendos:

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por **Howard W. Orwell** Dom 10 Abr 2016, 09:17

Visivelmente alterada pela pequena aglomeração que se reunia em volta de seu castelo de gelo, a semideusa parecia a ponto de estourar sua raiva, ameaçando também o garoto que saltara para dentro do rio. Este, logo saiu de seu encalço, nadando para margem e avisando que era uma boa ideia não entrar. “É, já tinha desistido da ideia” – Pensou consigo mesmo. A semideusa só pareceu se acalmar quando outro enorme dragão cruzou o céu em direção a margem do rio, pousando logo a frente.
Howard deu dois passos para trás, cauteloso. Ainda nem havia saído do acampamento para uma missão e tinha dois dragões logo a sua frente. Por mais que soubesse que esses não matariam semideuses, eles ainda tinham dentes. E mereciam respeito por isso. O garoto se virou para o cavaleiro do segundo dragão dando de ombros:
- Eu só estava dando uma olhadinha mesmo.

por **Brooklyn S. Palmer** Dom 10 Abr 2016, 21:27

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River

O choque térmico causado quando o calor repentinamente se encontra com o frio é uma sensação única, mas ainda assim, mortal.

O que a garota mais havia gostado em Nath era que ele sabia exatamente a hora de parar. O garoto passou alguns instantes olhando para o céu antes de responder sua pergunta. Segundo ano de faculdade, ele realmente era mais velho que ela, no mínimo dois anos. Charlie inclinou sua cabeça para esquerda e assentiu, cantarolando alguma música qualquer. Na verdade a correnteza estava bem normal, mas quem era mais desatento poderia muito bem ser levado.

A filha de Apolo já havia entendido há algum tempo aonde o filho de Despina queria chegar. Ela sorriu de canto com a ideia de nadar naquele rio, perto do lugar onde havia ficado completamente cega. O rapaz deu de ombros e voltou a falar. Comentou que não queria passar muito tempo ali no acampamento, só o preciso para aprender o que era necessário para poder viver no mundo mortal. A garota suspirou com a ideia, já que era a última coisa que queria fazer.

— No meu caso é o contrário... Se eu pudesse ficaria aqui para sempre, mas terei que voltar para minha terra natal. — Respondeu Charlie com um olhar distante, no entanto logo piscou várias vezes para afastar aqueles pensamentos de sua mente. — Enfim, a gente vai entrar ou não?

por **Camrie Goldwasser** Dom 10 Abr 2016, 22:14

How about a swim?

Let the ice be a part of you.

Nathan ficou um pouco surpreso com o comentário da garota. Por um momento podia jurar que ela também queria sair do Acampamento, mas agora a ideia de ela estar por ali por não gostar do lugar estava descartada, e sua busca por respostas continuava. Após chegar a esta conclusão, sorriu para o comentário da garota que finalmente parecia ter gostado da ideia de entrar no rio.

— É disso que eu estava falando – comentou enquanto tirava a camiseta. Feito isso, o garoto jogou seu corpo para frente caindo nas águas gélidas do rio. Perguntou-se se a garota acharia a água tão boa quanto ele achava, e temia que talvez para uma filha de Apolo aquilo fosse demais. Mesmo assim, algo em sua mente parecia avisar que a garota não daria pra trás agora. Parecia o tipo de pessoa que não gostava de parecer fraca perante os outros.

Nadando um pouco para a frente, deu espaço para que a garota tivesse como entrar tranquilamente na água sem esbarrar nele, e dali, sorriu mais uma vez observando-a quase como se a desafiasse a entrar.

— Sua terra natal? – perguntou. — Tem algo de errado acontecendo por lá?

Adendos:

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por **Brooklyn S. Palmer** Dom 10 Abr 2016, 22:53

▲

River

O choque térmico causado quando o calor repentinamente se encontra com o frio é uma sensação única, mas ainda assim, mortal.

A garota abriu um sorriso quando o garoto entrou na água, que devia estar uma maravilha pra ele. Naquele rio não havia nada que Charlie não tivesse passado antes, afinal, a menina vivia antes em um lugar onde nove graus era como estar no inferno. Aproveitando que Nath havia aberto espaço para ela, Bran entrou na água sem nem sequer se importar em molhar suas roupas.

Assim que Nathaniel perguntou sobre sua terra natal, Charlie jogou uma boa quantia de água em sua direção e exibiu um sorriso como o de uma criança que havia acabado de aprontar. A garota parou um pouco antes de responder e mergulhou, ficando na água por poucos segundos.

O rapaz parecia fazer do tipo aventureiro, aquela pessoa que queria viver cada segundo da vida. Talvez uma amizade com ele teria um resultado ainda mais curioso que Charlie esperava, e algo como o frio e o calor era mais interessante ainda. E além de tudo, o jeito simpático do garoto era o que mais admirava a jovem de cabelos azuis.

— Sim, eu sou canadense. — Disse assim que voltou para a superfície. — E também gostaria de saber o que está acontecendo lá. Você é de onde, Nath?

por **Franz Schmidt** Seg 18 Abr 2016, 00:46

Resting by the River

Do I really love this life?

Chegar a um lugar absolutamente diferente de tudo que eu conhecia como real e receber um machado flamejante como cartão de boas-vindas realmente era algo esquisito, mas minha mãe tinha fé naquele lugar e numa possível cura para minha tetraplegia, então, apenas por ela, decidi ficar.

Tinha dado a ela seis meses. Se naquele período nada me animasse ou me mostrasse qualquer resultado, eu voltaria para casa e de lá partiríamos para a Suíça, onde colocaria um ponto final ao meu sofrimento. Era a segunda semana e até agora o máximo que eu conseguia mexer além das mãos eram os dedos dos pés, o que só aumentava o vinco entre minhas sobrancelhas, que denotava meu constante mau humor.

Ao menos havia uma grande quantidade de lugares bonitos para admirar no Acampamento Meio-Sangue, mas era uma droga não conseguir tirar meus próprios sapatos e sentir a grama sob meus pés, muito menos me inclinar para sentir melhor o cheiro das flores.

Mesmo assim, ali estava eu, dirigindo minha cadeira motorizada até a margem do rio. Ver o movimento das águas era algo que me tranquilizava e Quíron sempre dizia que meu espírito deveria estar em paz para que meu corpo também pudesse estar. Sendo assim, não me custava tentar...

.:: narração :: falas :: pensamentos :: falas de outros ::.

por **Ayla Lennox** Sex 13 maio 2016, 00:20

Under The Moonlight

Everything looks almost... Lovely.

She whispered to the sun
And sang to the darkness
She called to the shadows
Until it was all done.

• • •

Havia se esquecido do quanto as coisas dentro do acampamento eram absurdamente monótonas. Os dias em meio à euforia e deliciosa volatilidade entre os mortais lhe vinham à mente com fortes golpes de saudosismo. Queria estar novamente cercada pelo festim de incertezas, desejos e possibilidades da vida fora das fronteiras.

Entretanto, ainda não era a hora para deixar o lugar.

Era um tanto difícil explicar como se sentia naquela noite. A lua cheia brilhava em seu mais puro júbilo, roubando para si toda a atenção diante do manto de Nyx que adornava o firmamento. O que antes lhe era motivo pra agonia, agora lhe arrancava o esboço de um sorriso no canto dos lábios.

Talvez se sentisse assim por finalmente se dar conta que fugir do jugo que lhe é colocado não faz com que este seja mais leve. Aceitara o presente dos deuses e o abraçava como um velho amigo dentro de si.

Os cabelos longos da morena lhe escorriam pelos ombros e ali jaziam quietos, alheios aos fortes ventos que os fariam irritadiços em questão de segundos. O laranja da blusa do acampamento nunca havia encontrado muito espaço entre suas peças de roupa, o que não parecia ter chances de mudar.

A jaqueta de couro - que de tão usada já era quase como uma segunda pele - dessa vez repousava nas mãos da garota, permitindo que as brisas gélidas se atrevessem a erguer poucos pelos em seu braço e nas partes de seu corpo que não estava cobertas pela camiseta preta e o jeans surrado.

Finalmente encontrou um local próximo às margens e ali sentou. Observava de forma serena e com uma curiosidade quase infantil seu reflexo na água corrente.

Se tornava cada vez mais fácil perceber que, por algum motivo indistinguível aos outros, não era mais a mesma pessoa. As águas que ali passavam também jamais eram as mesmas.

Não estava tentando calar nenhum de seus transtornos e pensamentos desde que havia chegado até o rio, mas diante da própria noite e o som da correnteza, todo resto era...

Silêncio.

Spoiler:

Ayla, roubado de.

por **Alessio B. Constantino** Sex 13 maio 2016, 00:55

Ele queria alguma coisa, alguma coisa que o despertasse, alguma coisa que tornasse viva sua própria visão parcialmente existente. Percorreria distâncias enormes, ficando fisicamente exausto. E guiando-o, impulsionando-o, havia aquele desejo urgente, incessante... De ver...

Seus próprios olhos pareciam cegos enquanto andava. Não via nada ao redor. Esforçava-se em desligar suas emoções, tudo que havia passado ainda estava presente em sua pele. No entanto seria muito mais difícil retirar as cicatrizes da mente, estas causavam um transtorno medíocre e inacabável. Talvez pudesse enxergar alguma luz no fim do túnel, escondida por trás do mundaréu de árvores que ele havia se metido.

Seus passos vagos e monótonos, descuidados ao esmagar os galhos secos, foram revigorados ao enxergar a beira de um rio. Claro, o rio do acampamento. Eu vim parar aqui, pensava, sem querer estar envolto dos sentimentos repressivos da normalidade. Estranhou ao ver uma silhueta humana sentada às margens, porém não cessou os passos que rumavam naquela direção.

Olhares apreensivos em busca de uma identidade. Longos fios percorriam os ombros e se misturavam a uma camisa da mesma cor. Tudo indicava ser uma garota, mas sem perder a cautela, apenas demonstrando surpresa e inquietude, parou a uma distância mediana. Da garota, passou o olhar ao rio que refletiu uma luz intensamente bela. Levantou a cabeça para ver um espetáculo particular e resposta aos seus silenciosos pedidos.

AHN:

por **Ayla Lennox** Sex 13 maio 2016, 13:56

Under The Moonlight

Everything looks almost... Lovely.

She whispered to the moon
And sang to the darkness
She called to the shadows
Until it was all done.

• • •

A ausência de qualquer som vacilava, era ferida uma, duas, três vezes de forma regular. Aos poucos rachava, se esvaia lentamente por entre fendas imaginárias criadas em virtude de algo que a lupina conseguiria distinguir sem dificuldade alguma: Passos.

Eram um pouco incertos, como se não passassem de instintos, não estivessem sendo guiados de forma consciente.

Da mesma forma súbita que surgiram, cessaram. Ou melhor dizendo, foram substituídos por uma série de pensamentos inquietos que a garota achou por bem não investigar a fundo, contentando-se apenas com a respiração do desconhecido chegando a seus ouvidos. Não precisava olhar para trás, sabia que não estava distante.

Ela sorriu de maneira discreta enquanto apoiava uma das mãos ao lado do corpo. A grama úmida e gelada contra sua pele não era exatamente desagradável.

— É difícil dizer o que você estava procurando aqui, — disse de forma serena — mas acho que minha presença não estava na lista, não é mesmo? — brincou.

As íris prateadas finalmente se focavam na figura atrás da garota. Olhando por cima do ombro era possível distinguir a silhueta de um rapaz que realmente não conhecia.

Nada fora do comum, especialmente considerando as idas e vindas constantes ao refúgio semidivino.

— Você parece um pouco perdido. — Seu tom deixava claro que ela não se referia ao possível trajeto até algum ponto específico no acampamento. — A propósito, pode chegar mais perto. Apesar da lua estar cheia, não vou morder. — Riu.

Ao menos daquela vez estava falando a verdade.

Spoiler:

Ayla, roubado de.

por **Alessio B. Constantino** Sex 13 maio 2016, 22:14

Luz que indagava e intimidava. Facilmente apreciada, mas tampouco dividida. No limiar de sua consciência, o “ir e vir” dos pensamentos era um turbilhão em constante atividade. Torturava-o, massacrava-o, com dúvidas sobre o que tudo ali poderia significar. Seria essa a luz que procurava?

— Mas acho que minha presença não estava na lista, não é mesmo?

A ordem não parecia existir naquela mente de pensamentos vadios e avulsos, quando o garoto parava e admirava a lua. A confusão detida e encerrada pelo tom de voz brando, alterava as feições daquele rosto inexpressivo para uma pluralidade de emoções. Medo, surpresa, ou calma e aconchego? Nem ele mesmo sabia, por isso pensou quão grande seria o problema para a garota saber. Garota.

Ela estava sentada, aparentemente relaxada, observando-o. Alessio fingiu não esboçar delírio, desviou os olhos daquela célebre garota. Sua mente não poupava elogios. Mesmo sem nem ter tocado, sabia que os cabelos eram os mais sedosos e cheirosos, sem imperfeições, como o resto do corpo. Rosto de beleza injusta, pois nem a lua roubava tantos suspiros mentais. Essa beleza me intimida.

— Você parece um pouco perdido. — Sua voz era abrasante, como uma lareira para uma vítima de um inverno castigável. — A propósito, pode chegar mais perto. Apesar da lua estar cheia, não vou morder. — Riu.

Desmoronou. Embora fugisse desses pensamentos indevidos, aproximou-se sem pestanejar, sentando na beira do rio. Nenhum incomodo, a não ser ter de olhar naqueles olhos alvos e belos transpassando paz. É mesmo isso que estou sentindo?

— Eu procuro um motivo. Uma luz. — perdeu as palavras, a timidez provocando deslizes em sua dicção. — Uma razão para viver.

Era a sua apresentação. Singeleza em poucas palavras poderia fazê-lo facilmente confundido com um rapaz taciturno. No entanto, os que mais conheciam poderiam livremente chamá-lo de lacônico. Alessio era alegre, necessitava do amor, mesmo que na maioria das vezes tivesse que fingi-lo. Então tristonho não estava em suas características.

— A propósito, eu também não. — Franziu a testa, sorrindo e mostrando-lhe as covas das bochechas. — A não ser que me peçam. — Riu. — Não era o esperado encontrar alguém, mas nada acontece por nada. — não estava mentindo, esta era sua máxima.

AHN:

por **Ayla Lennox** Sáb 14 maio 2016, 01:25

Under The Moonlight.

Everything seems almost... Lovely.

She whispered to the moon
And sang to the darkness
She called to the shadows
Until it was all done.

• • •

Ela se sentia incapaz de lembrar a última vez que havia se deparado com um turbilhão tão intenso e incessante de emoções diferentes. O garoto à sua frente não se esforçava para escondê-las e ela mantinha o mesmo gesto diante da possibilidade de ler cada uma e decifrá-las a fundo. A única coisa que se dava o trabalho de saber era que ele sentia muito.

Sobretudo, sentia coisas boas. Não tinha medo ou algo semelhante naquela ocasião - talvez por ainda não conhecer Lennox - e aquilo foi o bastante para permitir que os olhos da cria de Selene brilhassem com curiosidade.

Assim que o jovem atendeu a seu convite, começou analisar melhor suas feições. Eram traços firmes, mas qua pareciam ter sido feitos com cuidado, não permitindo que maculassem a imagem serena dele com sequer um respingo de brutalidade, mesmo no corpo de musculatura definida. Os cabelos eram curtos, escuros, bem como a discreta barba que surgia em seu rosto.

Era bonito.

— Eu procuro um motivo. Uma luz. — Mesmo tropeçando nas palavras, atraiu de forma súbita os olhos da garota até os seus. — Uma razão para viver.

Os lábios de Ayla adquiriram uma sutil curva, mas esta não denotava humor genuíno ou alegria. Pelo contrário, pequenos fios de angústia poderiam ser facilmente acusados de serem responsáveis por tecer o gesto.

— Eu também costumava procurar por isso. — Finalmente admitiu. — Mas acabei encontrando mais sombras do que essa luz no caminho. Espero que tenha mais sorte do que eu. — Afirmou com sinceridade enquanto arremessava uma pequena pedra na água.

Então algo pareceu se agitar dentro da garota. A ruína se movia como se estivesse atendendo a um chamado. Em agonia, buscava um lugar sob a lua, um caminho para fora do corpo da garota que, em igual determinação fechava todas as saídas.

Desviou o foco do rapaz por alguns instantes e fechou os olhos com força por alguns segundos antes de poder convencer a si mesma que tinha tudo sob controle.

A voz do semideus pareceu trazer novamente a atenção da garota para si sem esforço algum. Um sorriso e quase maldoso mostrava dentes brancos, alinhados e duas graciosas falhas nos cantos.

Torcia para não ter enrubescido naquela hora.

— Bom, devo dizer que concordo com você. — Respondeu. — A propósito, perdoe meus maus modos, as coisas ainda estão um pouco bagunçadas aqui dentro. Me chamo Ayla. Ayla Lennox.

Sendo feita a devida apresentação, ergueu uma das mãos na direção do garoto. O vento passeou pelo espaço entre os dois, levando consigo algumas mechas do cabelo da semideusa, que silenciosamente desejava que ele também carregasse uma pontada de sua ânsia por saber quem ele realmente era.

Spoiler:

Ayla, roubado de.

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