Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠

por **072-ExStaff** Sáb 08 Set 2012, 04:54

Relembrando a primeira mensagem :

Cortando boa parte do Acampamento Meio-Sangue, um córrego límpido se esconde. A água, normalmente, é gélida, o que desencoraja muitos à nadar no mesmo. O ponto de maior encontro dos campistas é próximo ao Punho de Zeus - mesmo que todos saibam do perigo que existe dentro da Floresta, muitos gostam da ideia de se arriscarem dentro do mesmo -, embora haja muitos mais; isso só depende de quem o visita.

Uma parte da extensão do Rio é usado para a prática de Canoagem; também é deste local que é retirada a água para os Estábulos e irrigação dos Campos de Morango.

Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠ - Página 19 __________133_

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por **Nymeria** Sáb 16 Nov 2013, 07:39

A menina nova diz que se chama Bethany e a outra Allyson. Sorrio e pergunto para as duas:
-Então, o que traz vocês aqui?

por **Zoey Montgomery** Sáb 16 Nov 2013, 10:16

Rio do Camp

A garota ia se apresentar, quando uma terceira esbarra nela. Então, as duas acabam se apresentando, a loira como Bethany e a morena como Allyson. Dei um sorriso.
- É um prazer conhecê-las, meninas. Como dito antes, sou Zoey, filha de Apolo e Feit... - parei por aí. Nem sempre as feiticeiras eram bem vistas por outros campistas. Mordi o lábio e dei um sorriso meio forçado, esperando que elas não notassem.
Mas meus esforços de esconder sobre ser uma feiticeira falharam quando Buttercupp apareceu, correndo até mim.
- Buttercupp, garota! - falei, enquanto ela encostava seu focinho na minha bochecha e um arrepio percorreu minha espinha. Estava gelado. Suspirei. - Meninas, essa é Buttercupp. E... Além de filha de Apolo, sou uma feiticeira de lady Circe... - falei timidamente, enquanto olhava a lua acima de nós.
O que eu esperava? Bom, que elas saíssem correndo, claro.

Armas:

Poderes dos Feiticeiros de Circe:

Poderes dos Filhos de Apolo:

Mascote:

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por **Bethany W. Church** Sáb 16 Nov 2013, 10:49

- Meninas, essa é Buttercupp. E... Além de filha de Apolo, sou uma feiticeira de lady Circe...-Aquilo que ela disse fez meus olhos brilharem, segurei suas mãos calorosamente e sorri
-Serio que você é uma filha de Apollo e ainda um feiticeira de lady Circe?Você deve ser bem poderosa, acho as feiticeiras magnificas e lindas, sempre sonhei em conhecer uma e hoje estou aqui conversando com uma - dei um longo suspiro- como você se tornou feiticeira?-perguntei bastante curiosa e pensei: "pelos deuses estou falando de mais ."

por **Nymeria** Sáb 16 Nov 2013, 11:14

Zoh apresenta seu cão infernal que se chama Buttercupp. Ela diz que é uma Feiticeira de Circe e logo fico animada:
-Sério???Deve ser tão legal-Sorrio. Eu bem que queria me tornar uma mas não sei se aceitam dríades...-Dou um triste suspiro.

por **Zoey Montgomery** Sáb 16 Nov 2013, 11:32

Rio do Camp

Meus olhos se arregalaram de surpresa. Elas não saíram correndo! Aliviada, permiti que meus lábios abrissem um sorriso de satisfação. Bethany segurou minhas mãos, e fez muitas perguntas, e eu corei quando ela disse que eu deveria ser poderosa e tudo mais. Então, ela me perguntou como me tornei uma feiticeira.
- É... Desculpe, mas eu... Não quero falar sobre isso. - falei, desviando os olhos, me lembrando daquele dia. Toquei meu esterno com a ponta dos dedos, balançando a cabeça para afastar a lembrança. - Desculpe, mas não foi uma coisa... Boa, mesmo que isso tenha salvado minha vida.

Armas:

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por **Felicity Smoak** Sáb 16 Nov 2013, 15:21

—Desculpa, mas não foi uma coisa... Boa, mesmo que isso tenha salvado minha vida— Disse Zoey com um tom de melancolismo que me fez imaginar sobre o que ela está falando.

—O que é uma dríade? — Perguntei para Ali, tentando mudar de assunto e ao mesmo tempo curiosa, pois não sabia o que era. Na verdade há uma semana atrás eu nem sabia o que era ser uma semi-deusa.

Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠ - Página 19 Z2k

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por **Nymeria** Sáb 16 Nov 2013, 21:00

Zoh não quer dalar sobre como ser feiticeira, e acabo por deixar assim.
—O que é uma dríade? — Allyson me pergunta. Arregalo os meus olhos, surpresa e respondo:
-Sério que você não sabe??-Dou uma pausa e digo-Bem, uma dríade é uma ninfa das árvores. Cada ninfa não pode deixar seu local de nascimento, e sou uma macieira-Pego três maçãs e ofereço-Aliás, querem alguma maçã, meninas?

por **Felicity Smoak** Dom 17 Nov 2013, 15:13

Pego a maçã oferecida por Ali e fico encantada com a sua definição. Um ninfa das árvores. Brinquei com a maçã nas minhas mãos, passando ela de um lado para o outro e depois dei uma pequena mordida.

—Legal! — Falei para Ali—Uma ninfa! — Dei outra mordida na maçã— A propósito obrigada pela maçã— Olhei para as garotas pensando em como elas estavam sendo simpáticas comigo, afinal eu praticamente não sabia de nada— Então, como é viver aqui? — Olhei ao redor, para as árvores— No acampamento meio-sangue— Expliquei.

Rio do Acampamento ♠Local Público Oficial♠ - Página 19 Reo

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por **Violette I. M. de Liz** Qua 27 Nov 2013, 16:54

Estava na hora de começar a treinar. Não queria ser surpreendida por mais mulheres-galinhas novamente e estar despreparada. Ao invés de ir para a arena como a maioria dos semideuses, preferi me contentar em ir para o rio a fim de ficar sozinha. Nunca fui sociável. No reformatório só tinha dois amigos. Ao me lembrar daquele lugar um sorriso travesso se abriu em meu rosto. Finalmente havia saído daquele inferno. Logo o sorriso deu lugar ao meu costumeiro semblante de não-chegue-perto-ou-enfio-uma-faca-na-sua-testa. Lembrar de que simplesmente havia abandonado Chad depois do que aconteceu era doloroso. Bela amiga eu sou... , pensei em meio á vários outros pensamentos tão sombrios quanto esse. Tirei a correntinha que ele me deu e abri o estojinho, olhando fixamente para nossa foto do halloween. ‘’ Lembre-se da sua promessa! ’’ ele havia dito. Ele era um idiota de pensar que ia esquecer-me dos momentos que passamos juntos. Fechei o estojinho e voltei ao treino. Saquei minha espada que hoje tinha uma coloração cinzenta, pois o inverno havia chegado. Era incrível como no acampamento quase não chovia ou nevava. A cada dia que passava, encantava-me mais com aquele lugar. Comecei dando leves golpes na árvore que tinha a beira do cristalino rio, sem nem ao menos deixar alguma marca no tronco robusto. Comecei a acelerar os movimentos e quando me dei conta travava uma furiosa batalha com a pobre árvore.

por **Katherine Thierry** Qua 27 Nov 2013, 17:57

Fierce Rose

Já estava no acampamento há um mês e meio, e já estávamos no meio do inverno. Apesar disso, o céu continuava azul e o Sol forte castigava aqueles que pegavam pesado na parede de escalada e na arena - esta que eu apenas fizera uma visita em um dia aleatório e não fizera mais que disparos contra bonecos e bolas de tênis.
Pensei em ir treinar por lá hoje ou talvez montar num Pégaso ou qualquer coisa assim, no final, decidira que arrumaria minhas malas e mandaria uma carta para meu avô dizendo que desisti de estar nesse lugar estranho. O que me parou foi ver uma pequena garotinha passar por mim enquanto ia a passos largos a casa grande. Com o rosto vermelho e toda suada, ela corria alegremente pelo acampamento enquanto um jovem bem mais velho gritava "devolva minha adaga". A cena cômica me fez repensar sobre aquelas pessoas, eram realmente normais no final das contas certo? Matam monstros o tempo todo, vivem com criatura mitológicas que não deveriam existir e eram filhos de deuses, fora isso, apenas crianças querendo um pouco de diversão no acampamento de férias.
Dei meia volta e caminhei para a floresta tentando colocar meus pensamentos em ordem. Lá encontrei uma garota, com cara de quem quer matar alguém, enfiando uma espada brutalmente numa árvore. Seria aquela uma morada de uma dríade? Eu deveria avisa-la que poderia matar uma ninfa? Na verdade estava com mais medo de que ela me matasse, aquele olhar mortal misturando-se com o cheiro doce forte no ar e a julgar pela espada, era uma filha de Perséfone, deusa das flores e rainha do submundo.
Dei dois passos rígidos em sua direção e falei em alto e bom som:
-Ô garota, acho que não é assim que se tira seiva da árvore não.
Surpreendi-me com minha própria fala e claro que isso era o que eu queria dizer, exatamente o tom sádico que queria o que era extremamente estranho considerando que eu jamais falava assim com alguma criatura a não ser o meu cachorro, sentia-me como se tivesse tirado aquela pesada máscara de sempre, ar sério e distante. Agora era eu.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Violette I. M. de Liz** Qua 27 Nov 2013, 18:53

- Ô garota, acho que não é assim que se tira seiva da árvore.
Parei bruscamente. Lentamente me virei na direção da voz com o olhar furioso por ter sido interrompida por um comentário tão sádico. Encarei a garota de cabelos negros cacheados e pele pálida. Abaixei a espada e estudei seu rosto. Não tinha nenhuma expressão. Era incrível como ela não sentia medo de mim. A maioria das pessoas nem chegariam perto. Mas o mais incrível: Estava sem palavras. Nunca isso havia acontecido. Não, aquela não era eu. Tinha que responder algo.

- O que a faz pensar que era essa minha intenção? – Perguntei inclinando levemente a cabeça. – O que sabe sobre mim? – Avancei um passo. Ela continuava sem expressão. Endireitei a postura e levantei a espada alisando sua lâmina, com um sorriso sarcástico e quase maldoso. – Deve ser muito corajosa. Ou muito burra para falar nesse tom com alguém que estava esfaqueando uma árvore.

por **Katherine Thierry** Qua 27 Nov 2013, 19:41

Un libérateur maniaque

A filha de Perséfone não me pareceu muito feliz com meu comentário, ao encontrar-me em meio às sombras das árvores fuzilou-me com o olhar. Oh cara máscara, você escolhe os melhores momentos pra cair.
- O que a faz pensar que era essa minha intenção? – Ela perguntou inclinando levemente a cabeça. – O que sabe sobre mim? – Ela começou a andar em minha direção e embora minha frase tenha sido entusiasmada e minha voz soasse divertida, não senti um musculo do meu rosto se mover, ainda bem porque eu realmente estava com medo que ela enfiasse aquela espada em mim, principalmente depois de ela levanta-la e me lançar um sorriso maníaco. - Deve ser muito corajosa. Ou muito burra para falar nesse tom com alguém que estava esfaqueando uma árvore.
Não recuei ou mudei a expressão, nem sequer mudei o tom de voz, continuei ali, sentindo-me cada vez mais livre.
- Na verdade moça, eu acho que estou mais pra uma preservadora ambiental.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Violette I. M. de Liz** Qua 27 Nov 2013, 19:58

Ela não estava disposta a recuar. Com a mesma expressão vazia e o mesmo tom de voz ela respondeu:
- Na verdade moça, eu acho que estou mais para uma preservadora ambiental.
Sorri mais uma vez. Era interessante ver alguém reagir assim na minha frente. Ela lembrava-me de Chad e seu sarcasmo. Ao chegar no acampamento prometi deixar o passado de lado, mas meus pensamentos me traíram novamente. Ainda sim, me mantive firme, com o mesmo sorriso e o mesmo olhar.

- Tudo bem Sra. Preservadora, me perdoe se machuquei sua querida árvore. Só estava treinando. Sei que eu deveria fazer isso na arena, mas não sou o tipo de pessoa que gosta de ficar perto de outras formas de vida conscientes. – Disse finalmente guardando a espada na bainha. – A propósito, acho muito interessante ter tido a coragem de falar comigo. A maioria das pessoas nem olham na minha cara.

por **Katherine Thierry** Qua 27 Nov 2013, 20:07

Un libérateur maniaque

Dessa vez ela sorriu:
- Tudo bem Sra. Preservadora, me perdoe se machuquei sua querida árvore. Só estava treinando. Sei que eu deveria fazer isso na arena, mas não sou o tipo de pessoa que gosta de ficar perto de outras formas de vida conscientes. – Disse guardando a bela espada na bainha. – A propósito, acho muito interessante ter tido a coragem de falar comigo. A maioria das pessoas nem olham na minha cara.
- Hum, sei como se sente, eu mesma não estou muito disposta a ficar no chalé onde tenho que conviver com estranhos que são intimamente... Íntimos. Esse tipo de situação me deixa desconfortável. – Estava me abrindo com alguém, uma pessoa que encontrará na floresta e nem ao menos sabia o nome. – E sobre essa de não olharem na sua cara, deve ser esse seu sorriso de quem acabou de sair de um sanatório, não é muito convidativo sabe?
Desci da grossa raiz da árvore onde me apoiava e fiquei a menos de um metro dela.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Violette I. M. de Liz** Qua 27 Nov 2013, 20:24

- Hum, sei como se sente, eu mesma não estou muito disposta a ficar no chalé onde tenho que conviver com estranhos que são intimamente... Íntimos. Esse tipo de situação me deixa desconfortável. E sobre essa de não olharem na sua cara, deve ser esse seu sorriso de quem acabou de sair de um sanatório, não é muito convidativo sabe?

Ela desceu da raiz de árvore onde estava se apoiando e se aproximou, ficando a menos de um metro de mim. Sorri novamente. Eu gostava do seu jeito. Sentia-me a vontade conversando com ela.

- Quase acertou docinho, mas eu não sai de um sanatório. Na verdade, era um reformatório. Se bem que realmente me achavam louca. Acho que quem está no meio de uma floresta cheia de monstros lutando com uma árvore não deve ter seu juízo perfeito. Talvez quem tem um passado tão sombrio quanto o meu não pode simplesmente viver como uma pessoa normal. Mas isso não importa. Afinal, qual seu nome?

por **Katherine Thierry** Qua 27 Nov 2013, 20:38

Un libérateur maniaque

- Quase acertou docinho, mas eu não sai de um sanatório. Na verdade, era um reformatório. Se bem que realmente me achavam louca. Acho que quem está no meio de uma floresta cheia de monstros lutando com uma árvore não deve ter seu juízo perfeito. Talvez quem tem um passado tão sombrio quanto o meu não pode simplesmente viver como uma pessoa normal. Mas isso não importa. Afinal, qual seu nome?
Estudei seu sorriso com meu vazio de sentimentos, tentando decifrar o que havia por trás de seus olhos verdes e lunáticos, acredite, eu era boa nisso. Perguntei-me se deveria continuar falando com ela, não me parecia uma das pessoas normais e felizes pelas quais eu me mantivera nesse acampamento, pelo contrario, ela só me aparentava carregar dor.
Como uma ultima reconsideração, suspirei, seja quem fosse essa garota, eu sentia que ela precisava de mim.
- Katherine Thierry, mas pode me chamar só de Kathe se quiser.
Pela primeira vez disse meu sobrenome a alguém.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Violette I. M. de Liz** Qua 27 Nov 2013, 21:13

Ela suspirou e respondeu:
- Katherine Thierry, mas pode me chamar só de Kathe se quiser.

- Katherine... Nome legal. Eu sou Carrie Williams, mas me chame de Carrie. Acho que não dá para fazer apelido com um nome desses. – Observei-a mais um pouco. – E pare de me olhar com essa cara como se eu fosse uma garotinha desamparada com sérios problemas mentais e precisasse da ajuda de alguém. – Falei dando mais uma vez meu sorriso que ela classificara como ‘’o de alguém que acabou de sair de um sanatório’’. – Eu sou bem grandinha, posso cuidar de mim mesma. Mas até que você é legal. Se eu tivesse sete anos lhe daria um pedaço do meu biscoito e perguntaria com uma voz fofamente irresistível ‘’Quer ser minha amiga?’’. Mas eu não tenho sete anos. – Disse rindo.

por **Katherine Thierry** Qua 27 Nov 2013, 21:55

Un libérateur maniaque

- Katherine... Nome legal. Eu sou Carrie Williams, mas me chame de Carrie. Acho que não dá para fazer apelido com um nome desses. – Observei-a mais um pouco. – E pare de me olhar com essa cara como se eu fosse uma garotinha desamparada com sérios problemas mentais e precisasse da ajuda de alguém. – Falou com seu costumeiro sorriso. – Eu sou bem grandinha, posso cuidar de mim mesma. Mas até que você é legal. Se eu tivesse sete anos lhe daria um pedaço do meu biscoito e perguntaria com uma voz fofamente irresistível ‘’Quer ser minha amiga?’’. Mas eu não tenho sete anos. – Disse rindo.
Estudei novamente seu rosto que por mais que estivesse sorrindo era assustador, balancei negativamente a cabeça.
- Moça, você tem problemas mentais, está falando comigo, mas eu não olho alguém como você como uma garotinha desamparada, com pena. Pena eu tenho de um cachorro faminto, de um passarinho que caiu do ninho e daquela árvore ali que você esfaqueou. – Apontei pra pobre árvore e completei com o rosto sério. – E quanto ao biscoito, eu aceito mesmo que não tenha sete anos, evitei o refeitório na hora de comer e agora estou morrendo de fome.
Fiz a minha melhor cara de paisagem, era incrível como ela conseguiu ler meus olhos mesmo que eu estivesse usando a “máscara”, então com esse sinal de alerta meu corpo voltou ao seu estado normal. É, aquele sem sentimentos e sem respostas, precisava sair dali antes que fosse grossa com ela.

♦ the white swan ♦ @ cg

por **Nate Russel** Sáb 30 Nov 2013, 14:23

They tell me I'm too young to understand

Well, life will pass me by if I don't open up my eyes

Passeio pelo Acampamento;
16:32h;
Tempo nublado. Úmido. Brisa leve soprando;
Vestindo;
Sozinho~~, por enquanto~~.

Nate era, oficialmente, um semideus.

Depois de ter sido feito inconsciente inúmeras vezes até chegar no Acampamento Meio-Sangue, visto que não viria por vontade própria, o jovem estava aprendendo a assimilar a nova realidade que desdobrava-se a sua frente. Fora acomodado no Chalé 19, onde os filhos do deus do vento viviam... e Nate também era um filho de Éolo. O sonho da montanha finalmente fazia sentido. Agora, tantas eram as possibilidades que ele poderia explorar, tantos caminhos para seguir!

Ele observou suas mãos enquanto caminhava por entre as árvores do local. Os membros superiores de seu corpo, antes usados apenas para seus meios de comunicação, agora eram capazes de manipular pequenas correntes de ar, com um mínimo de concentração. Nate estacou, franzindo a testa e flexionando a ponta de seus dedos. Logo, uma brisa mais forte soprou ao seu redor, levantando sua franja para cima. Sorriu em silêncio, animado consigo mesmo, e logo pôs-se a andar novamente.

A prole de Éolo não sabia muito bem para onde dirigia-se, apenas esperava não estar caminhando direto para alguma confusão. Ouvira falar de monstros que habitavam certas áreas do acampamento. Alguns dias antes, o garoto simplesmente teria dado de ombros... Nunca acreditara em nada sobrenatural. O cotidiano que ele enfrentava já era assustador o suficiente, dado suas limitações auditivo-comunicativas.

Mas, desde que Raiden levara-o até ali, ele fazia cada dia mais descobertas sobre o mundo divino que cercava-o. Somente uma coisa fugia da compreensão do alcance da prole de Éolo; como haviam conseguido manter tal refúgio escondido de olhos indesejáveis por tanto tempo. Novamente, Nate deu de ombros. Era algo que estava fora de sua capacidade de entender, no momento.

Inspirou profundamente e deixou que seu olfato apurado indicasse-lhe que, logo à frente, uma fonte de água potável murmurava por entre a floresta. Sem pressa, continuou andando até que o rio entrasse em seu campo de visão. Um dos pontos positivos do local era a diferença entre ele e a cidade natal de Nate, Filadélfia. Para o semideus, estar naquele paraíso natural era como ir ao céu depois de tanto tempo no inferno.

Tudo bem, ele não avançara muito no quesito interação social, mas novamente, já estava acostumado com tal fato. Isolar-se da sociedade era um ato natural para Nate. Por que ali haveria de ser diferente? "É difícil encontrar alguém que já sabia língua de sinais. Isso indica que a pessoa já teve contato com algum deficiente... E isto também é raro, atualmente." E foi com esses pensamentos em mente que o jovem meio sangue sentou-se, de pernas cruzadas, na beira do rio, pondo-se a jogar pequenas pedrinhas para dentro d'água. Ele não tinha nenhuma outra tarefa para desempenhar, e sentia-se como possuidor de todo o tempo do mundo para fazer o que quisesse.

por **Violette I. M. de Liz** Dom 01 Dez 2013, 00:23

- Moça, você tem problemas mentais, está falando comigo, mas eu não olho alguém como você como uma garotinha desamparada, com pena. Pena eu tenho de um cachorro faminto, de um passarinho que caiu do ninho e daquela árvore ali que você esfaqueou. – Apontou pra árvore e completou com o rosto sério. – E quanto ao biscoito, eu aceito mesmo que não tenha sete anos, evitei o refeitório na hora de comer e agora estou morrendo de fome.
Ela era arrogante e prepotente. Mas eu nunca demonstraria que tinha ficado ofendida ou coisa do tipo. Isso era coisa de menininha. Apenas continuei sorrindo. Por quê? Não faço ideia, talvez estivesse tentando intimida-la, pois de alguma forma ela sentia-se desconfortável.

- Não disse que tinha pena de mim. Apenas disse que você me olha como se eu realmente fosse louca, e acabou de confirmar isso. Olhe, eu posso parecer louca, mas não sou. Esse meu sorriso de psicopata e o jeito idiota e sem sentindo de falar é apenas para esconder minha constante batalha com meus demônios interiores e blá blá blá... E eu não tenho biscoito. Na verdade, acho que vou cair fora. Estou vendo que você não é muito simpática. – Disse com um sorriso de canto.

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